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BREVES HM K Ä S

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(1)

BREVES HM K Ä S

\

t ^

7

J

SOWIE

A F 01C

KJ

Ä HERVOSA THESE

APRESENTADA A FACULDADEDE MEDICINADO RIODEJANEIROE SUSTENTADA EM 3DEDEZEMBRO DE 1846

PELO

'

/

ï.'J

^ tanc/

NATURALdcae

/

eDO RIO

CMCjCJ

DEJANEIRO/f(tJ/

/

e f

,

/ / •

.

FILHO LEGITIMO DE

POI1CAKFO DIA

.

S DA CDIK FORMADO EMMEDICI \.lPELAMESMAFACULDADE.

i

Serpitliuniilulusnimiùm liiuidusqucprocelLe

.

(Hon.ART.POET

.

)

R I O D E J A N E I R O

TYPOGRAPHJAIMPARCIAL DE FRANCISCO DE PAULA BRITO PRAçA DA CONSTITUIçã ON

.

04

.

(2)

FACULDADE DE MEDICINA DORIO DEJANEIRO

.

DIRECTOR

OSNR

.

DR

.

JOSE MARTINSDACRI;ZJODIM

.

LENTES PROPRIETÁRIOS.

Srs.Drs

.

I

A N N O

.

FrauciscodcPaula Cândido,PretidtnU Francisco Freire Allcmão,Examinador

....

,

II

A N N O

.

Joaquim VicenteTorresHomem,Suplente.

JcséMauricioNuucsGarcia III

A N N O

.

Jose MauricioNunesGarcia Lourenço ilo Assis PereiradaCunha

IV

A N N O

.

Physic*Medica

.

Ilotauica Medica,cprincípios elementares deZoo

-

logia

.

5Chiroica Medica,cprincipio*elementares de Mine tAnatomiaralogia

.

geral e dcscriptira.

i

Anatomiageralc dcscriptira.

Physiologia

.

Luiz Fraucisco Ferrcira Joaquim Joséda Silra,Examinador João José dcCarvalho

Pathologia externa.

Pathologia interna

.

SPharmacia,MateriaMedica,cspecialmcnteaHra

-

\ sileira,Therap

.

,cArtedcformular.

V

A N N O

.

Operações,Anatomiatopogr

.

cApparclhos

.

Partos,Moléstiasdas mulheres pejadaseparidas,e do»meninos rcccm-nascidos

.

Cândido BorgesMonteiro FranciscoJulio Xavier

....

VI

A N N O

.

Thomaz Gomes dos Santos J oséMartins da Cruz Jobim

ao4.°ManoelFelicianoPereira dcCarv

.

5

.

°ao G

.

° Manoelde ValladúoPimentel

5

•••••••

Hygiene,chistoria da Medicina

.

Medicina legal

.

Clinica externa,cAnat.pathol

.

respectiva

.

Clinica interna,c Anat

.

pathol

.

respectiva

.

LENTESSUBSTITUTOS.

FranciscoGabriel«laRocha Freire,Suppléait. Antonio Maria de Miranda Castro JoséBento da Rosa,Examinador Antonio Felix Martins,Examinador Domingos Marinho dc Azevedo Americano

. . ..

Luiz da Cunha Feij6

^

Secção dc scicncias accessorial

íSecção medica

.

I

Secçãocirúrgica

.

SECRETARIO Dr

.

LuizCarlos daFouccca

.

AFaculdade nSoapproranemdesaprovaasopiniõeseiuittida* nas Theses,quelhesão apresentaslis

.

(3)

A

M E U R E S P E I TÁVEL P A I

,

E M E U M E L H O R A M I G O

O SNR . POLYCARPO DIAS DA CRUZ

A MINHA EXTREMOSA MÃ I

A SR

.

*D

.

POLECENA MARIA DA CONCEIÇÃODA CRUZ

.

Si

-

nlioirs

. —

Nomomentosolemne,em quoa sociedademeconfereotitulo que cordavossosesforçose fadigas, o primeiropensamentoquemeassaltaé a dividaenormedequesois credores, edequejamais euserei quite! A Sim,sios Paissão osymbolo da Divindade sobreaterra,quequalificação merecemaquellcs,que comovós, Senhores,desprezando incommodose cuidados,emnada estimamosproprios males,quandose tractadeasse

-

gurar aosfilhos uma posição honrosa,um futuro lisongeiro ?

. . . .

Quizera possuir para depóravossos pês ogeniodeumllyppocratcs,a gloria deumBoerhaave ;porempoisqueaumjoven, quebaldo detalentoslarga apenas os bancos escholares,oé dado equiparar

-

seaessasiutelligenciasgigantescas,que tem enchido o mundocomo estrondo de seunome,acceitaiao menos,ómeusqueridos Pais,a gratidão peronnc,eos pro

-

testos deamorfilial devossofilho

FRANCISCO

.

(4)

ÀMEMORIA

DE MEU NUNCA ASSÁSCHORADOIRMÃO

SEVERIANNO MARIA DIAS DA CRUZ .

Mui novelnacarreira davida,quando amortevosarrebatouaosbraçosdenossadesolada família,eu já entretantotinha assás razãopara reconheceragrandeza daperdaqueem vós experimentava:mas hoje que adquiroosdireitos deum membroutil da sociedade,é quandomeémaissensívelafaltade quem devia«'elles guiar

-

me com oluminoso exemplo desuasvirtudesraras; cquandoconheço qualoseria omeu jubilo si commigoopartilhasse o melhor dos irmãos!Porémjáque o destiuo a esse prazer substituiua dóreoluto da vossaperda,permilti,Sombraillustre,que sobrevossotumulo caiaumalagrima filtradapelocoração d'aquellc cujoprimeirovotoó seguirnomundoavereda que lhe estradaste

.

A MEUS IRMÃOS

.

IRMÃAS, E CUNHADO

Provade amizade fraternal

.

A MINHA MADRINHA

ASSR

.

D. MARIA ROSA DA SILVA MENEZES Penhordegratidão ede respeito.

ATODOS OS MEUS AMIGOS

PRINCIPALMENTE AOS MEUS COMPANHEIROS DE ESTUDO OS SNRS

.

Dit

.

MANOEL MARIA DE MORAES E VALLE

.

DR

.

JACINTHO PEREIRA MACHADO

.

DR. LUIZ DE ALMEIDA BRANDÃO

.

DR

.

HENRIQUE JOSÉDE MATTOS

.

Lembrançado seu collega

E COM MUITA PARTICULARIDADEAOMEU ESPECIAL AMIGO

OSNR

.

DR

.

VICENTE DEANDRADAARAUJO

.

Recebei,meuquerido amigo,ossinceros protestos de constante amizade de

/'.de il.D

.

da Crut

.

(5)

AO

ILUSTRíSSIMO EEXCELLENTISSIMO SENHOR

J O S É A N T O N I O D A S I L V A M A I A

MF.MURn IMtSUPREMO TRIBUNALOF

.

JUSTIÇA,SENADORDOIMPERK* CONDECORADO KMVARIAS ORDENS,etc

.

CtC.

Publicotestemunho de gratidãopelos importantes favoresqucáininhafamília tem prestado

.

DOCONCELHO DE S

.

M.

AO ILLM

.

SNR

.

JOSÉ DOS SANTOS E OLIVEIRA

CORONF

.

LDOESTADOMAIOR,COMMENDADOR DA ORDEM DF,S.BENTO DE AVIZ,DIRECTORDO IIOSPII VI MILITAR DA CÔRTE,etc ele

.

A MEU RESPEITÁVEL MESTRE EAMIGO

0 S R . JOAO DE CASTRO E SILVA

PROFESSOR PUBLICO DE GRAMMATICA LATINA NESTA CORTE

.

Provadeamizade,respeito,e gratidão de

F'letf./>.</

, ,

Crui

(6)

BREVES CONSIDERAÇÕ ES

SOBRE

à F £ > B

$

JX mmWBB Æ »

0M0todosossorosorganizados,oliomonitendocomamateria bruta muitos pontos de contacto,apresentaaomesmo tempofuncçòesespeciaesquoo caractcrisamedistinguem

.

Asvariadasphases porquepassamnointerior da economiasubstanciasestranhasparafornecerdepoisaoseudesenvolverou renovar osmateriacsprecisos,oreceberemestesinfluxode terceiro corpo para constituiroliquido reparador, acessãoque fazoultimo de vários prin-

cípiosparaserem eliminadosouserviremaocirculo da vida,ascontinuascomposiçõesede

-

composiçõesqueseestant fazendonointimodosorgàos

.

orepousoemovimentoespontâneo que parece isentar da lei da inércia aosque delies gozam,são factos que attrahemlogoa attenção dequem estudaanaturezahumana

.

Maso sãounicamenteadigestão, arespiração, assecreções,os movimentosvoluntários,e nemainda a sensibilidade animalqueconstituem a essenciado homem;si assim fosse,que distincçàohaveriapoisentreoanimal racional eoir

-

racional?Outraéaserie»le funcçòes

.

quecaractérisant oenteque ostenta aobra primada creaçào;queremosfallar dasfaculdades intellectuaeseaflcctivas,asquaessão tão superiores ásqueacimamencionamos,quantoestas o são aosfactosque observamosnoreino inorgânico.

Compulsem

-

seaspaginasdahistoria,eentão ogenio transcendentede umNewton,adesas

-

tradacrueldadede umNero,deumCarlosIX

.

apardaimmensa piedadede umTito,de VicentedePaula,opatriotismo dedicadode umNunoAlvares Pereira comparadoaotorpe geniotraiçoeirodeseusirmãos;avariedadede acçõesdomesmogeneroqueem cada notam,arnplamcntemostrarão oporque algunsphilosophosconsideraram a alma naçãodaDivindade,oporquenoGenesistransmiltio

-

nosolegislador prophcta queohomem foi feito áimagemesinailhançadeDeos

.

Actosdetalnobreza, quetioelevada eathcgoriaoccupant nahistoria do mundo

,

não sepodem

.

sem grave injuria do bomsenso,considerarefleitos»le qualquermovimento da matéria;nem cremosque alguémque pense,nutrarealiuentesimilhante um um se umaerna

-

1

(7)

2

ideia

.

Masoespirito,tendoderegera umcorpo odepor

-

scemrelaçãocomcorpos,uma parte

destedeve haveriniincdiatamento apropriadaasuas fmicçòes, « piesirva deintcnnedioentre elle eomundo

.

Naverdade apliysiologia mostraseruma parle«losystemanervoso

-

ociieeph

.

il

. . —

a s«*de «lasfaculdadesintcllecluaes emoraes;porem,como nãoseja oagente «lestespiooo

-

meuososimmeroinstrumento, o modocomoscdenuncia nolle a força pensante<um gredoimpenetrável, êomysteriodocommcrcio entroa almaeocorpo,rujo v«;oaimlaa

philosophianào conseguio,nemtalveznunca conseguirá levantar

.

Ilcinandotal obscuridade sobre este objecto,apontoque nenhuma«lashypotheses havidas merece a palma davero>imi

-

Ihança,omesmonào succédéacerca «lomodocomoinflue o systemanervos«»sobreasdemais funcçòes da economia

.

oqueremos comistodizerquetemosachadoodesideratum ital respeito,esóquemais bemfundadas theoriasofíerecemosautoresque«le talse occuparam

.

Com effeito«lcs«leamaisremota antiguidade tem os sábiosinvidadoesforços para explicarest»*

factode alta physiologia;«comesse timapresentaram«luas hypotheses

.

Aprimeira,queconsi

-

deraos phenomenosnervososcomoconsequência «levibrações,querdas fibrasqueconstituem os nervos, quer«lasmoléculas umassobreoutras,muipoucos partidários temachado

.

A gunda

.

queumfluido circulando nosnervos,temtido maisvoga,sobsuasbandeirasse alis

-

taramosmedicosniaisnotáveis dos tempos antigos emodernos

.

Massi elles concordamem admittirofluido,desapparece a coneordia«piando se trata de determinar a natureza,e< »modo

«

'.omoexecuta asfuneções

.

Assim Zimmerman affirmasera influenciacentrífuga transmittida pm vibrações, eacentrípeta pelo fluido,aopasso queLeCat professa adoutrinainversa.Se

-

guindoasideias desteultimo,avança comtudo Herophilo adistineçãodenervossensitivose motores,os primeirosmaciços,ossegundos«'»cos:Galeno admittindoasduas especies«lá mais umaterceira,

os niixtos

.

WilliseBoerhaave fizeramsegregar espíritos animacs no cerebroparaomovimento,e vilãesnocercbelloparaainnervação: Lieutaudconcediadons fluidos,ummais subtilparaassensações,outro maisgrosseiro para osmovimentos

.

Ilypocra

-

tes,que desconheciaosnervös,admittia comtudoestesespíritos animacsdcnatureza aerea

.

e

que com oardarespiraçãoentravampelonariz paraocerebro;Sylviusdiziaserumespirito devinhosubtil, Vieussens um arimpregnado denitro,Descartes um ether, umamatéria ignea:Flemmingchegou aassignor,comoseuselementos,agua,umoleo

.

umsal animal,euma

terra;outros um sal volatil, um espirito reitoruniversal,etc

.

Destabreve exposiçãojá se pódever quedehypothesesgratuitas e insustentáveistem aesterespeitoapparecido;m«*«ler

-

namente poremfaz

-

sca devida justiçaatacs chimeras,esemnosdemorarmos em relutal

-

as

.

passemosaexaminar oque,noestado actual da sciencia,temmaisaceurada observaçãodos factosestabelecido sobreoponto cmquestão

.

A hypothèse«lofluidonervosoéhojeumcasojulgado;todo omundo concordaem admitlil

-

o .

Em verdadetodasasfuncçòes da economiasãosubordinadasá influenciadoscentrosnervosos; se

-

sabido que aellessãoconduzidasas impressõesdo mundo exterior sobre osorgãos senso

-

queestatransmissãoeaqucllainfluencia tem lugarpormeiodosnervos,pois,interrom

-

nos,c

pidos ostí*s

.

deixam ellas dc existir

.

Ora a nãoseracommunicaçãofeitaporumagente «pi

.

percorra

osystema, nãoopoderá sersenãopor ummovimento molecular «los nervos

.

IV

.

i

fecunda porem queseja aintelligeneiahumana,nào chegacomtudoa conceber o mndocomr

(8)

3

serátal movimento postoem acçflo, e daráemrraultado asfuue

^

õosmúltiplas quenni ostpparelhos

cte

que falíamos:oporisso ospliysiobigistasadmitteu» quasi,queiin

.

nim*m<

aexistência,masainda discordamsobreanaturezado fluido

.

Sobre esteobjecto«'*que *

maisextensanossadissertação

.

Os pbenomenosmaisimportantes danatureza,ouque maisadmiráveis eIVeilosproduzem devidos em geral aturaroceooa terrafluidos,ameaçamimponderomundo de imminenteáveis

.

Essas tempestadesruina,essas exploshorríveis, queões da,parecendopolvora

.

misqu

-

>

reduzem a póea nadacidades inteiras, emilbaresde homens,essatrocacontínua«le elemento;«

piemuda de aspecto e natureza asuperficiedoglobo,aque poissãodevidas?Pareceque •<« antigos,cujasagacidadenão sepódeporemduvida,adivinharama influencia« pieemt"«!o nosso globoexercemosimponderáveis,quandoexageradamentesuppozcramoetherespalhrtd"

polo universo inteiro;enãotalhou decertooespirito philosophico,que cm todaa mythology seencontra,na attribuiçãoque fez esta do raio a« «Pai dosDeeses,comosidevesse a materia queoproduz,dominara natureza

.

Nãoseráistoumapresumpçãodequeno reino animal igualmente umimponderável o agente dos maispasmososefleitos,nemsóda vida,masde toda aereação visível ? A natureza parece guiar

-

seporleis immutaveis egeracsem todosos cas

.

is

«|uernaordempbysica,quernaphysiologica cintellectual:e nistoéquesefundam osargu

-

mentosde analogiaquese applicam deumaclasse depbenomenos a outra

.

Mas,siestas con>i

-

derações,dando

-

nos apenas merasprobabilidades,nãonos autorisam a concluir comsegurança sero fluidonervosoum imponderável,invoquemosoutras que demovendo todasas duvidas ponham evidenteestaproposição

.

Apezardeque Poli,pretendendo descobrir vasos lácteosnos moluscosinjectouosnervos, e P

.

ogrosjulgouconseguir omesmono homem, a anatomia tinanãonosdemonstra canaesalgunsapreciáveisemsimilbantesorgãos;não devendo consule

-

rar

-

sc conductosaptos paratal fimos tenuíssimosquenasfibrasprimitivasdescobriram micrograpbos;suppòe

-

sc antesquea injccçãodestesautorespenetrouporentre asfibra«

-

nervosasseparando

-

as

.

Oúnico meiopoisde trajoctoque oflerecem os nervossãoos espaços intennolecularesnos quaesnãopóde percorrer corpoalgumponderável

.

Si lançarmos agoranossas vistasparao modo de execução das funeçõesnervosas, não serão necessários profundosconhecimentosphysiologicos para demonstrara veracidade da proposição queemiltimos

.

A analogiamostraasvezescomparações tãofrisantes eexpressivas,

«piegeralmenteacceitas erepetidas,nemporissoperdemo brilho e força comquepela primeira vez foramenunciadas: taléo similisquotodoomundo estabelece entre a velocidadedo pensamentoeadoraio

.

Fallandodopensamento comprehendem

-

seos actos queocomeram

uirematam, comoatransmissão da impressão, e aexecuçãoda vontade,queconstitu a«'tos nervosos;oranenhum espaçoapreciável ha entre aconcepçãodomovimentooaexe

-

cução,entreaimpressão docorpoestranhocapercepçào

.

O fluidonervosopoismarchacom avelocidadedo raio,enãopóde porconseguintepertencersinãoá mesma ordem d«'corpos

[quesecomprchondea clectricidade

.

Liquidadaaimponderabilidadodo fluidonervoso,examinemos siseráelleumaespecialidade rreada pela natureza ad hoc ,ou siserá idênticoaoutro que conheçamos

.

Muitosphysiolo

-

gistasotemklentilicado com< >fluido eiectrico:mas estaopinião,embora modernanãosoja

I

.

-

,M"

em

em

(9)

,tem SOITridogrand»

tendo de lactarcomosvelhosespirito»tmimttcs dosAselrpmriose Galeno

combate, eainda hoje osmedicos se «hamdivididos sobreesteponto S

,

nochoque da« de tào illustres saldosélicit

.

»átenuidadedenossarazãodarpreferencia

aidentidadeentre os dons Unidos

.

Aobservaçãodosphenomenon nas mesmíssimascausasacharemos,muitasvezes,aorigemdeefleitos auma, se

-

opiniôes

guiremosaquella queadinitte naturaes nos mostra,queiM.

variados,eatóna apparencia oppostos

.

Antes dadescobertadeNewton nàoseconliec

.

aque

centroda terra eárotaçãodestacmtorno do amesmaleipresidiaáquedadoscorpos parao

sol;antes deTorricellininguém diziaqueohonordovacuofosse agravidadeem acçào:foi preciso que um demonstrasse que a attracçâo

.

leigeral da matériaponderável,seeffectuana razãodirecta dasmassaseinversa«loquadradodasdistancias,eque outro explicasse se r»>

peso do arque obrigaoliquidoasubir no barometro

.

para queseavaliasse comocom poucos epequenosmeioschegaa Sabedoria Eterna a grandesenumerososlins

.

Paranosconloimar

-

mos poiscomo que aexperienciamostra,devemosprocurar,quantoforpossível,sialguma analogia existe entre osphenomenos naturaes;e nonossocaso com muito maior razão porissoque na questão <laimponderabilidade ja grande paridade mostramos entre osdous fluidos,electricoenervoso

.

Aconlracção musculareasensibilidade animal, primeiros factos ou

.

pelo menos,os mais

notáveis dosystemsnervoso

.

são também os quemaisclaramenteo postos cmacçãopor aquellc fluido. Ninguém ignora quea impressão destesobre os nervos dassensações especiaes, ooplico, o acústico, eoolfactivo produz assensações a que sãoellesdes

-

tinados

.

de luz

.

de som

.

de cheiro

.

Marianni pnr experiences directes reconheceo não sóque a electricidadodáem resultadoosmesmos efleitos do fluidonervoso,decontracçào e sensibilidade, comoquenoproduzir detaesphenomenosseguea mesma marcha que elle

.

Quandoa correntetinha lugar dos troncos nervosos paraasramificações,o cffeito primitivo era a contracçào seguida logopor uma sensação;esta manifestava

-

se

.

primeiro,quandoa corrente seguia adirecção inversa

.

Não nosadmiremos deque,nas experiênciasdo professor deVeneza, acontracçàocasensibilidade sejam postas em aeçãoao mesmotempo;nemqueiramos aqui achar alguma differençadecausas paracom oquesuccédéna economiaviva;nos seus estudos nào podia Marianni calcular,e deixaractuarsómente a quantidadedefluido precisamente necessárioparadar estoou a

.

pielle resultado,e existindoumexcesso do agente motor devia, dadoocffeito primitivo,passarparaoutra ordem denervosenovas acçõesoccasional Porem naorganizaçãoanimal jáa quantidadedofluido destinado aumou outro resultado foimedida peloArtifice Soberano,eaforça dos elementos clectromoloresdetal sorte calculada,que excesso nãorestaparadisseminar

-

se[»oroutraspartes do systemanervoso

.

E*paratodos tào comezinhoocontrahirem-seos musculos

.

querinternos,querexternossob ainfluencia electrica,

que não julgamosnecessárioexplanar

-

nosmaissobro este ponto,e por isso passaremos em silencioosmovimentosque nosmortos effectua a pilha,aquoilesquoquando o ar estácarre

-

gadode electricidade se notamnosparalyticos

.

ascurasdestaenfermidadepelo raio

.

etc etc O achado de Ampère da attracçáodas corrrentes parallelsindo nomesmosentido e i

descobertade PrévostcDumassobre adeterminação dosnervosnasfibrasmusculares põe bempatentea theoriaque paraexplicartacsfactosapresentaram estesautores

.

(10)

íi

ÚCOlill

cliiinii

.

1logariguahm*nli

Observandoquequalqueraeçào mcclianica

muscular,algunslempretendidonãoseraoloctricidadcacausa

excitante daforçanervosa: emapoio destaexplicaçãoteiu

-

seiuvocadoop**rdeieui

faculdade de coulraliir

-

soalgumtempodepois damorte

.

l'orventura,di»mí *

.

ocontinuamos nervos aconduzir correntes electrons como dantes?aattracçãodosM.sIMO

devefazerdomesmo modo?Comopoisuàodizerquo asimplesaeçào«!< tal

.

siibstamia IM

"

basta áconlracçào

.

ejjuccila apenasactúa,emquantoo agente nervoso scnão dissipa?A|»n*

meirara/.ào seria emverdadeconcludente, sipodessoquemaapresenta demonstrar que não aelectricidade, quea acçãomcclianica ouchimica desenvolve,acausadoeflcitoemqucst

.

i"

.

mas comoéisto cousaque ninguém sc atreveráaaflirmar,poucaaltençãomerecetal obje-

ção

.

Asegunda,com quanto pareçamais forte,nãoécom tudo dirticil de refutar;poisse funda nofalsosuppostodequeascircunstanciaspliysicasdosnervos,passadotempodepoisdamorte, são asmesmas quenaoceasião cmqueavidaabandonaocorpo

.

Apenasamorteapodera-v

doindivíduo,não existe maisacausaque segundo Bichai resisteádestruiçãodoorganismo,c elle devecomeçaradissolver

-

se;portantoadecomposição,queseobserva noscadavcres,co

-

meçano momentoemqueavida cessa,e siaoprincipionãooflereceaosnossossentidosmo

-

dificação,tãobem caracterisada,como nos transmittirá depois,influe ao menos no arranjo molecular das partes

.

Assim osnervos modificados em sua textura perdemapropriedade*

queabaixomostraremos ter

.

de melhores conductors da economia, e cabemna ordem dassimplicespartes animaeshúmidas, não conduzindomais as correntes electricas conn* dantes

.

ou

»njU6

-

culosa

A'vista do quetemosexposto, sendo muscularoprincipalagente dacirculação,aqucllea

t queocelebre descobridorda funcçâo aattribuia toda

.

claro fica quantodeveofluido electrico

* influirsobrecila.Muitoantesda descoberta dogalvanismejá sesabia que aelectricidadeacti-

vavaacirculação;por quantoosangue daquellesque eramsangradosdepois debanhos cle-

ctricossaltavacommais força

.

Befere nossoillustre presidentenathesesustentadaemParis em1KÕ2

.

queemumindivíduoatacado décoloranaenfermaria deM

.

Dreschetosmovimentos circulatórios quasiinsensíveistornaram

-

se pela galvanisaçãotãofortes,queestepratico parou

-

osaos de um coraçãohypertrophico

.

Aaeçàoda pilha sobreostecidos animaesde

-

monstra ainfluenciaque nacirculaçãocapillarexerceofluidoemquestão;Porret por meiode correnteselectricasobteveapassagemde umliquidoatravésdeumamembranaaté entãoim

-

permeável:nãoseráestoomeclianismo da endosmose quealgunsinvocam para explicara circulaçãocapillare asabsorpções?Nãojulgamosfacildestruiresta asserção,tantomais que osanguevenoso,e o arterial apresentamestadoselectricosopposlos

.

sendooprimeiro eleetro

-

posilivo emrelaçãoao outro

.

Examinemos agoraasfuneçõesde composição,edecomposiçãoqueigualmenteestãosub- jeitasaoinfluxonervoso,e veremos que ahematose,adigestão,assecreções,nutrições,etc sendo,segundoasmaismodernas opiniões, phenomenosemquo apenascertosprincípiosse reúnem ouseparam sobainfluenciavital,estãoipso factosubordinadasá aeçàoelectrica:e siasprincipaesrazões,pelasquaesnão se temquerido admittirahematose

chimica

.

é afaltadecondições electricasououtras,e anecessidade doinfluxo

cora

-

como urna acçlo nervoso,nossa

(11)

6

tz

cessarIoda a

æ

chiiuiflca

sss

ção

.

umavoz

æææ

queos extremoscortadoso estivessem

xs

npproximados

æ x

na

.

linhadadirécçãodonervo:afunrçãogastricacontinuavanacircunstanciaopposla

.

ouquando

extremos ilonervo cortado porum liomelallico

.

Não eestetambém omodo de seuniamos

olnardo fluido electrieo?Seofluidonervosotosseespeeialá organizaçãoanimal, transmittir

-

corpo inorgânicosemperder suavirtude? Poremistonão se

-

liiapor ventura atravésde um

.

tudo:substituindoáarçãocerebraladeumapilha, a cliimificação continua! Mr

.

Longet efteilodacontracçüo daslibras do estomago

.

eapoia

-

se

(jii

.

*rexplicarestephenomcno

,|u,>mn

.

i irritação qualquer no extremodonervo dáomesmoresultado

.

Porem onão ser a chimifleaçãoumacto mechanico detrituração,esim subordinada immediatamenteaoinfluxo

.

mostraquantotem deinfundadaaopiniãode

.

M

.

Longet,econfirmaaomesmotempo

dacontractilidademuscular dissemos, quando enunciamosqueáelectricidade como

em

nervoso oqueacerca

desenvolvidapelaacçào mechanic»,ouehimica sãodevidososeffeitosquea estaseattribuem.

Explicados assim estes phenomenos da innervação,omesmosefaz da caloriticaçâoanimal

.

ikocalor insilusouimutinsdeHippocrates,Galeno,eAreteo,afcnncnlaçãude \ an

-

Helmonte

de Sylvius,oiittrilode Boerhaave e dos mechanicscedemolugar amaisraeionacs4heorias

.

entreasquaesprimam a de Lavoisier pondo na hematose aorigemdeste plienomeno,eadeChos

-

sat

.

Legallois,eBrodicquea cllocamno syslema nervoso

.

Semnegarmosqueahematose éumaricafonte de caloriticaçâo,concordando mesmo comCoinque todasasfuncçòesproduzem talnu qualquantidade delia,eadmittindo assim atécertopontoaspequenaspilhas deDe

-

lavive, nãopodemos com tudo deixar de attribiiir aoscentros nervososa maior parte desta fitncção

.

Deixandode.mão asexperiências

.

leBrodie sobreesteassumpto,aobservaçãodiaria mostra quenosmembros paralysados a temperatura desce consideravelmente,ainda queneHes anutriçãose effectuetãobemcomo nasoutras partes doorganismo

.

Osindivíduos atacados dehvsteria e hypocnnuria sentem calores errantes nas diversasparlesdocorpo;e nalguns enfermosa peripheriadocorpoesfria,com quantoregular oumesmoapressado estejaomo

-

vimentocirculatório

.

Estasalterações,queasaffecçòesdosystemanervosoarraslram

.

manifes

-

tamainfluencia que nacaloriticaçâotem elle,eapresentamlo

-

odestaartecomonuifoco de

ealorico

.

denunciam maisumcaracterdo fluido clectrico

.

Si

.

|>orem,por uma circunstanciaqual

-

querofluido animadorforsegregadoemmaior copia do que comportaoestado phvsinlogico

.

atemperaturadocorpo subirá,ea conflagraçãomesmopoder

-

se

-

ha operar porcoinbuslài

pontanea

.

Nos paizes em

.

pioumCeoamenocobrindo uma primavera risonha convidarosho

-

mensaosprazeres inlelleeluaesemornes,undoa imaginação tão vivaepoética qual nospinta ogéniodeMme

.

deSláelseaprazemcriandoumavida ideial nova

.

ofluidonervoso temassás emqueseconsuma,cnãoliaum excedente para reduzira cinza aquellequooencerra

.

Porem

(piandoumaatmospheradochumbo pesando sobreo coração humanosnpilaosvôos«laintelli

-

gencia

.

quando a crapulaea devassidãoembrutecendoohomem reduzem

-

no

de nutrição, quandoaobesidade demonstraa concentração dasforças na vida interior

.

Oblindantefluido,que n, ecausaãosea mina dagastacomtristeasaeçõespsycologicas

.

porqualqueraccidente tnrna

-

sc

victima dadesgraçaou dovicio

.

E'o

>es

-

amoramachina então

supera* quea experiencia

(12)

7

ninsiia

.

ilandoacombustão espontâneanospair

.

espolares

.

no

*

obe»<>$,m

'

>crapiihi

-

<i>

.

ei;i/«»- do

-

a rara uavisinhanra doequador,nosindivíduos sohrios,elc

.

Iintacto poremmais considerável do queestesquetemosapontado,muquepelas«lu\nia

-

econtrovérsiasaquelentdado lugar,cpelaimporlunciu dos resultadosquepddeofferee,r. exigeda scicnciaamaior circunspecção, attrabeasnossasvistas, eforum-nosumpoderoso

argumento einpro)dalheoriaqueadoptamos

.

Queremosfallardomagnetismoanimal

.

Aelle eramtalvezdevidasascurasque,refereCelso,faziamosebarlatàesdoKgvptopelasimplesap

-

posiçàn«las mitos, a arteque tinhaAsclepiades deadormecer,ou mesmolançarem lelliargo ostreneticos por meio de fricções,asinspiraçõesqueemsonhoforneciaaDeusaIris,aspre.

dicçõesdasSybilIas,de que,segundoS.Jusliiio,perdiamalembrançamalastinham proferido eoutroscasossimiibanlesdequefaliam osantigos

.

Estes successes, queumacriticasevera riscara dahistoria por filhos da imaginação dos escriptores,devem hojeserrehabilitados: comoacombustão dosnaviosromanospelos espelhos ustoriosdeArchimedes, éacreditada depois detersidoportanto tempo postaeinduvida

.

O magnetismo (diz Van-llclmont)denun-

cia-seportodaaparte,esódenovo tem o nome;ellenão éconsideradoumparadoxose

-

nãoporquem zombando de tudo,refereaopoderdeSatanásoquenãosabeexplicar

.

Sem

invocaronome dascelebridadesEuropeas,dos commissarios daAcademiade MedicinaPari- sienseJussieu,lliisson,eoutros,dellnstan, Gucrard,Bertrand,etc

.

;limitar

-

nos-hemosalem

-

brar ofacto que lia bem poucotempo tevelugarno ltiode Janeiro, a «pie forampresentes muitosmedicos distindos

.

algunsmembros da Faculdade medica

.

Umfadopoisquetaesabo

-

nosde veracidadeoffcrece,nãosabemoscomo entra ainda emduvida;enãopodemosdeixar delastimarainjustiç acom que temsido tratado,chegandoataipontoaprevenção contra elle,quenumjornalscientilicodestacorte umillustremedico,cujo talentoeerudiçãosince-

ramenterespeitamos,equiparou

-

o aisso que

hoimeopathiasechama!Acçcitoomagnetis-

moparaexplicação dellequer grandenumerodemedicos, que sejaasimples imaginação

.

1

causadosphenomenosqueseobservam, rejeitandoatransmissãodo fluido em que acreditam outros

.

Ahypothèse da imaginaçãodenenhumaforma satisfaz aoespirito:si seapoiamseus fautores em darem-sepelo efleitosó daimaginaçãophenomenos pasmososo mesmosimilhantes aos magnéticos,falta com tudo immensidade deoutros, quenunca asimples imaginaçãopro-

duziu.Para que ella fosse a causado magnetismo animaldeveriaomagnetisadoconhecer pre

-

viamente osefleitos que havia de sentir;porem muito longe distoascicncia consagracasos emque aimaginação ouprevisãodopacientenãopddede modoalgum influir no resultado daexperiencia;assim succédéquandosemagnetisamcrianças,ou outraspessoas que ignoram quaesosefleitosdospassesaque sãosubmettidos

.

Masatransmissão dofluido nervosonão

*emcousaalguma inverosímil,antesmuito provável

.

Pois que a vontade ésuflicienle para pôremmovimentoonossofluido,efazcl

-

ochegaráspartesmaisremotasda economia,por- querazão umavontademaisenergicanão fará ofluido transporoslimitesdo organismo, passara outrocorpocomcapacidadede.recebcl

-

o ouconduzil

-

o? Nãovemosnós noreino

inorgânicopassaremosimponderáveis deumcorpoa outrolevados pelasmesmas leis que<»

inovemnointeriordocontinente? Os indivíduos alVectados deumamoléstianervosa,aepilep

-

sia,aloucura,ele

.

, Iransmittem

-

aáquelloscomquem vivempor longo tempo;contoexplica»

(13)

S

fluidonervoso passa»leum paraoutro indivíduo levandoanu

-

transmissão»lofluido nervoso, l)»*mquemuitos

»lomysterio,concebem

-

se

similhantcfacto,sinàoporque« sigoovicioqueocontamina?Concedida a

phouomenos magnéticosconservoiu

-

s»*encobertos pelo <*spess»

muitosoutrosque pelaimaginação nãoseexplicam

.

Neste caso«*stáatransmissão«lospen

-

samentos«lomagnetisador;nãoque«

-

Iles sejamseresmateriaesqueviajempel«»espaço

já seobjectoq;masque produzindo certamodificação(que

desconhecemos

) nofluido nervoso, passando este para outroindivíduodevosuscitar aquellas ideias aque estavaaflectado

.

Ex

-

plicadoomagnetismodestasorte,mais uma fort íssimaanalogia achamosentreosdousfluidos electricoenervoso;este já não serestringe aos limitesdaeconomia epassa como aquclle«!*

Ivco

,c»»iuo

umcorpoa outro

.

Temos pois visto que o fluidonervoso apresentaoscaracteres do electrico,«queasfunc

-

çôesdaquellopódem serpreenchidasporeste;entretanto paraaflirniarmosquesãoidênticos, faltaaindaachar na economia a fonte donde dimana« »fluidoelectricosem nuncaextinguir

-

se.

Na these,dequejá tivemos occasiàodefallar,pretende nossoillustrepresidente«lar aorigem da elcdrichlade animal noexercício das funeçõesorgânicos

.

Segundoelleingeridon alimen

-

to

.

reacçòeschimicasseestabelecem entre esta e os suecos gástricos;d ahi nascem duas cor

-

rentes

.

umamarchando pelo nervovago percorreo systema nervoso da vida animal,epas

-

sandoaoorgânicochega ao ponto donde parti»» , outraseguindoumamarcha inversa chega aoestomagopelopneurao

-

gastrico:a respiraçãoprincipalmente,easoutras funeçõesinternas fornecem também quantidade de fluido ao systema nervoso

.

Entretantoreleva quenesteponto nos afastemos da opiniãodcnosso sabio mestre, dandoanlescom FahrePalaprateoutrosa origem «laclectricidade animalnos centrosnervosos

.

Dadas correntes elcclricas na economia nãopodem cilas sereíTeito,massimcausados diversos phenomenos da vida interior, umavez que queiramos submetterásleis chimicas geracs as reacçòes queahise effectuant

.

Em vão o bolo alimentarchegaria aoestomago, o sanguevenosoaopulmão cheio dear,osangue arterialao ligado;ochyraonão se formaria,ahematosenão teria lugar,osprincípios quecons

-

tituem abile nãoseriamsegregados,si estes elementos chegassemsimplesmenteaosorgàos semajuda«ie algumaoutracircunstancia

do influxo electrico ounervoso

. —

Como poisquerer

dartacsfadossemesteinfluxoprévionomomentoemque começam aeffcctuar

-

sc? Como ad

-

mittirque sãoosproductores do fluido que»Idlesécausa?Forçaéconfessar queoutraéa tonte daelectricidade que anima o organismo

.

Com efleito,«jualquer quesejaa opinião seguida sobre anaturezadaforça nervosa,concordam todosemqueéoeixoccrebro

-

spinhalocentro

donde ella parte,comquanto nãoexpliquemomodo como executa as funeçõesque lhe são

attribuidas

.

Osprogressosda physics baseados nadescobertadoillustre Galvani demonstram quereza noãcontactoofalhamdenosubstancias heterogeneas desenvolvehomem,encontraremos uma perenno fontefluidodeelectricoclectricidade;esiasna reunião dasleis da natu

-

duastalvezsubstancias que compoemoscentros nervosos

.

Ora

.

diz FabréPalaprat

.

seriadifficil

.

e

impossível,suppordilferençaentro as aeçoes csscnciacs deum orgào,eosactospro

-

pres

dasuavida:nãodevemospois julgarqueo fim por queas duas substanciasheterogeneas estãounidasèo queapontamos,tanto mais|<uc ainda ninguémachou outro uso nesta reu

-

nião?0fluidodestemodoformado propaga

-

sc pelosconductorquo encontra,eosnervo«

(14)

9

aiosóofferecem

-

lheumfacil trajecto,masnãoodeixam perder

-

se pelosoutros p<>

melhores conductoresda economia

.

Bcclard,Bayle

.

Longeteamaiorparle<l<

.

sa u-

toresquo sctemoceupadodeste estudo oasseveram,eumaexpcriencia mui simplesocom prova:Steph. Deshaiserasuathesesustentada em1719 affirma que,eleclrisamlo

-

se um

animal,descobertoe cortadoumnervovolumoso,osciatico porexemplo, faíscasoccupant espaço queseparaos dous extremos

.

Assim o fluidopassandopara osnervos

.

qucTtransmittem a influencia

centr

ífuga,voltaaoponto, dondeparlio

.

pelos sensitivos;dabi provem estesosúnicosaptosatransmittir sensações,pois acorrente,que nosoutros continuamente faz

-

sedos centros nervosos para os orgãos,nãoconsentequepercorraosnervosemsentido inverso sinão outra de maior intensidade

.

Sem ndmittir este circulo do fluidonervosode umapara outra ordem de nervos,nãosepodeexplicarareflexão dasimpressõesindependente doconcursodo cercbro,verificadapor Muller,Lallemand de Montpellier

.

Prochaskae outros:

semascorrenteselect ricas nosystems nervoso nãosepóde concebero factoseguinte, que

\emconsignado nosAnn

.

de Pb

.

eCh.t.

-

40

.

Cessadas as contracçõcsquenosmusculos de uma raãproduz a pilha,interrompendoo circuitoelectrico, ellasreapparecem:Mariauni de

-

monstrou queorefluxodo fluido pretextado por Volta nãotemde modoalgum lugar, eque por tanto o unico meio de explicar este phenomeno éadmittircorrentes naturaes, que des

-

locadaspela artificial,continuamviolentamenteseu curso, quando esta acaba

.

Aqui poderíamos pôrtermoaoqueítnhamos a dizer acerca da identidade dos dous fluidos: pois umahypothèse,queexplicatodosos factosequeéfortificada pelas mais poderosas ana

-

logias,está bemperto de ser uma verdade demonstrada,dizTissot

.

Porem comoa experiencia Jamaisdeveserdesprezada,ecomellatem

-

se argumentado, allegando

-

seque factos positivos

\

oppoem

-

seánossa asserção, mostremosalgunsque aconfirmem, erefutemosos que seob

-

jectara

.

serem os

serem

Sioestudo dos animaes, que occupam osváriosdegráos da escallazoologica,servem para concluir algumacousa ácerca d'aquellequeoccupa otôpodelia,ospeixeselectricos forne

-

ecráõoprimeiro factoque invoquemos

.

Estesanimaes possuem na economiauma verdadeira pilha,que mais seaproxima ásque o artifice constroe noslaboratorios

.

do queáquenoho.

meinmostramosexistir,eporissooflerecemmais notáveiseffeitosda electricidade

.

A sirai

-

Ihança doorgãoelectricocorn uma pilhamechanica,longe de darumargumento contra anossa opinião,pelo contrario arefocilla,mostrando comoumtal apparelhopóde estarsubmettidoás mesmas leis aque o systema nervoso humano. O exercidofatiga

-

oa ponto, queéneces

-

sáriopara que continue a funccionar tomarreparaçãopelorepouso oupela alimentação: Gal

-

vani

.

Spallansani,eMatteuciobervaram que asdescargascessam,cortados ou ligados queno orgãose distribuem.Não éesteomodo como se comporta o fluidonervoso nomiahumana?Estapropriedadepois dos peixeselectricosnão

comoum

os nervos uaeco

-

parcce dever

-

se desprezar argumento a favor de nossa opinião,epoderia como queacima temos mostrado

mlicar«priori osresultadosque vamosapresentardasexperiences dosautores. Prévost

.

Dumas,cBeraudi implantaram agulhasemnervosde alguns animaes

.

e viram

-

as

tornar

-

semagnéticasedesviar a dogalvonomctro

.

David,emsuathese inaugural sustentada

• m Parisem1830

.

dizque tendofixado agulhasnos nervosde umcoelho,durante nos

osmovi

-

3

(15)

10

mentosdo

.

mimai,aagulha attrahiaado multiplicador

.

Emboranãotenhamestesresultados sidoachados por Muller,Longet

.

Person etc

.

,factosnegativos,pornumerososque sejam,

nunca sàosufficientcs para desaulorisar umpositivo;eesta asserçãodeve1er tantomaior

valor,por issoqueosresultados dasexperienciasdessesautores mostram nalgunsumespi-

ritoprevenidocontra atheoriaem questão:assimPersonnão sódeixoudeacharomesmo que David,comopareceuperceber outras cousasque refutavam detodoaidentidade entre osdonsfluidos:achouellel.°Queosnervossão tãobons conductorsdeelectrieidadecomo qualqueroutraparte animalhúmida

.

2

.

° Queadesorganisaçãomechanic«dapolpanãoaltera apropriedadedeconduzirofluidoelcctrico e simonervoso

.

3

.

uQueonervilemioéoptimo conductor da electrieidade

.

Pastaenunciarlaesproposiçõesparaconhecer-seainexactidãoque lliesassiste:quanto áprimeiranadaacrescentaremosaoque dissemos doobjectoapag

.

9:

ivs|HMtoasduasultimas óinútilaccumulai

-

autoresqueasderrubem,bastao nomedeumsó paralançarporterratodaaobradePerson. M. Longet queapresenta asexperienciasd'aquclle contraaopinião dePrévostedeDavid,confessacom tudoqueas suasinvallidamasconclusões que elletira

.

Como supporemos pois dando resultados verdadeirosexperienciasqueIãomanifes

-

lamentc enganaram soo autor? Não estámais claro quealuz meridiana oespiritopreve- nido que a diaspresidio? Si a observação do mundoeaphilosophianãonos mostrasseo grande poder que tema prevençãosobre os homens,aliasmaisproboseeruditos,para desnaturar os factos,bastaria o estudo das obras dephisiologiados diversosautorespara uos convencerdestaverdade

.

Depois do que até aqui temosexposto podemosafoutamenteconcluir queoraciocínio fundadonaobservação,eosestudosmais bemdeduzidosseconspiramparamostrarnidenti-

dade entre ofluidonervosocoelcctrico.Si ellanão éabsoluta,nada lia que admirar,pois

ofluido,embora sejanofundoomesmo,deveapezar disso differirconformeocorpoquelhe dá producção

.

Não é de outra forma que différéaluz conformecreflectidaourefractada por este ouaquelle corpo, conforme resulta da combustãodeste ou d'aquelle,conforme provem deelectrieidade vitrea ou resinosa;não é,de outra formaqueosaniinacs ou ve

-

getaes

.

embora á mesmaespeeie pertençam,variam de caracteres comamudança declima ou de alimentos.

Esta diflerença do fluido applicada aoque<segregadonasdiversaspartes dos

.

<nln»

nervososserve

-

nospara explicaradiflerençadcfunrçòesde vários nervos,ea razãoporque

oacústico

.

ooptico, oolfactivo

.

ou um táctildc qualquer modo que sejam irritados trnsmitlemsempreestaouaquellasensaçãodeterminada.

Querem uns queistodependadadiversidadena naturezadonervo,outros da textura da>

partes ondeeste temorigem

.

Aprimeiraopinião,comquanto apresenteem soo abonogran

-

de numero de phisiologislas

.

nãoresistiráeomludoaumexameaccurado

.

Primeiro quetudo a dissecção anatómica e aanalysechimica não mostramdemodo algumnos nervos as va- riedades que a phisiologia aponta emsuas funcçòes

.

c portanto faltaabaseondeassentar lai theoria:noestado de somnambulisme provocadopelomagnetismo animal,enacala

-

lepsiaé fama queos pacientes recebemsensações porpartesque noestadonormalnão

o a ellas destinadas, eentretantoosnervosqueastransmittemnãomudamdenatureza

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