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ENFERMAGEM MÉDICO-CIRúRGICA

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ReBEn, 33 : 404-417. 1980

ENFERMAGEM MÉDICO-CIRúRGICA

R E LATO D E UMA EXP E R I �NC IA NO ENS INO D E V E R I F I CAÇÃO DA D IURESE E D ENS I DA D E U R INÁR I A

Magali Roseira Boemer *

Branca Maria de Oliveira Santos *

ReBEn/02

BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma experiência no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enf.; DF, 33 : 404-417, 1980.

o ensino da técnica de verificação e avaliação da diurese e densidade uri­

nária é previsto dentro do conteúdo programático da disciplina de Funda­

mentos de Enfermagem, ministrada aos alunos do 2.° ano de Graduação em Enfermagem, no ciclo profissional do Currículo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP.

No decorrer dos anos em que te­

mos sido responsáveis pelo ensino dessa técnica, temos sentido certa dificuldade na assimilação, pelos alunos, do con­

teúdo ensinado. Assim, uma aula expo­

sitiva era ministrada, seguida de de­

monstração prática da técnica no La­

boratório de Enfermagem, sem que obti­

véssemos resultados efetivos, quando era requerida do aluno a execução do pro­

cedimento durante o estágio, numa si­

tuação real. Essa dificuldade não era relacionada essencialmente à técnica propriamente dita, mas aos conheci­

mentos requeridos para a avaliação de

uma diurese em todos os aspectos e a correlação de outros dados importantes nesta avaliação que refletissem uma ação de um profissional de enferma­

gem, além de uma simples execução técnica.

Havíamos observado, também, que o aluno eventualmente era capaz de executar este procedimento, desde que não fugisse da demonstração efetuada, sem capacidade de discernimento dian­

te das diferentes situações práticas en­

contradas.

Assim, pensamos numa maneira de tornar esse ensino mais dinâmico, de modo a obter resultados mais efetivos.

Nosso obj etivo foi, portanto, propor­

cionar condições de aprendizagem que capacitassem o aluno a :

- adquirir conhecimentos sobre a

importância da varificação da diurese e densidade urinária ;

- avaliar as características da diu­

rese;

Professor-Assistente junto ao Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto -USP.

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BOEME

, M.R. e Colaboradora - Relato de uma experiência no ensino de verificação da dlUrese e densidade urinária. Rev. Bras. Enf.; DF, 3 3 : 404-417, 1980.

executar a técnica da verifica­

ção da diurese e densidade urinária;

- correlacionar a diurese e densi­

dade urinária com outros parâmetros biológicos;

- vivenciar situações práticas espe­

cíficas relacionadas ao problema da diu­

tese e densidade urinária.

Segundo SHEAHAN 1, o fator mais importante que afeta a aprendizagem é o nível de interesse do aprendiz. Para esse autor, quanto mais se motivar o estudante, maior oportunidade ele terá de aprender e, quanto mais ativa for a aprendizagem, maior será a possibi­

lidade de êxito.

Esse mesmo autor, em outro arti­

go 2, discorre sobre métodos de ensino onde os alunos aprendem em investi­

gações conduzidas por eles mesmos e opina que, quando aprendem fazendo, são encorajados a agir e a pensar.

As atividades aprendidas em gru­

pos têm-se mostrado, também, em di­

versos campos, como as que apresen­

tam melhores resultados no que se re­

fere à aprendizagem.

Em uma experiência por nós reali­

zada em 1976�, nos fundamentos no princíp:o de que o aluno se iniciaria no estudo da enfermagem, partindo do Simples para o complexo, do sadio para o doente. Embasados nessa filosofia, en­

fatizamos aspectos de normalidade re­

ferentes a parâmetros biológicos abor­

dados. Essa experiência de ensino tem sido recomendada por autores interes­

sados no assunto. 4 5 G

Do exposto, podemos dizer que, na seleção de um método para o ensino da verificação da diurese e densidade uri­

nária, tínhamos alguns fatores a con­

siderar, quais sejam:

- o método deveria motivar a aprendizagem;

- o método deveria ser dinâmico fazendo o aluno participar do ensino;'

- as atividades deveriam ser de­

senvolvidas em pequenos grupos, per-

mitindo a participação ativa de cada membro do grupo;

- o conteúdo a ser ensinado de­

veria partir do simples para o comple­

xo, do sadio para o doente;

- a provisão de recursos materiais e humanos seria necessária, a fim de permitir ao estudante a transferência da teoria para a prática;

- a previsão de um docente perma­

nente, responsável pelo ensino da ati­

vidade.

Assim, planej amos roteiros que guiassem o ensino, divididos em parte A e parte B (Anexos 1 e 2, respectiva­

mente) .

A parte A, a ser realizada em La­

boratório de Enfermagem, destinava-se a grupos de dez alunos e era repetida oito vezes, perfazendo o total de alunos matriculados na disciplina de Funda­

mentos de Enfermagem. Cada aluno recebia um roteiro e havia sempre o mesmo professor que orientava as dis­

cussões, sendo utilizado um tempo mé­

dio de 90 minutos por grupo .

Inicialmente, a parte A do roteiro continha alguns itens onde eram re­

lembrados os conhecimentos adquiridos em Fisiologia e Bioquímica. Seguiam­

se, no roteiro, itens referentes às ca­

racterísticas a serem observadas e ava­

liadas na urina.

O professor presente deixava que os alunos buscassem as respostas e, so­

mente após a participação discente, complementava e/ou reforçava as res­

postas corretas. Essa foi a dinâmica adotada, considerando que nosso objeti­

vo era levar o estudante a estimular o pensamento e recuperar o material ar­

mazenado na memória.

Após essas discussões, passávamos para a parte técnica propriamente dita, onde a urina a ser observada e avalia­

da, segundo suas características, proce­

dia dos próprios alunos, portanto, de indivíduos aparentemente normais .

A parte A, aqui sintetizada, pode ser consultada na íntegra no Anexo 1.

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BOEMER, M.R. e Colaboradora. - Relato de uma expenencia no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enr. ; DF, 33 : 404-417, 1980.

Cabe salientar que este roteiro foi previamente testado por um grugo de alunos deste mesmo ano e, após algu­

mas pequenas modificações, foi adota­

do. Por ocasião desse teste j á pudemos evidenciar o entusiasmo e interesse dos alunos.

Após a discussão da parte A, pas­

sávamos para a parte B do roteiro, que era realizada no hospital . Desta forma, o aluno iria proceder à execução da téc­

nica de verificação e avaliação, de diu­

rese e densidade urinária no hospital, após ter tido experiência prévia, no Laboratório de Enfermagem, com urina procedente de indivíduos aparentemen­

te normais .

A parte B do roteiro obj etivava, portanto, a observação e avaliação da diurese e densidade urinária de pacien­

tes internados em um hospital-escola e, principalmente, colocar o aluno em contato com a problemática que envol­

ve a técnica, qual sej a : identificação dos frascos de urina, troca de frascos, correlação dos resultados obtidos da mensuração e avaliação, destino da uri­

na, etc.

A parte B do roteiro pode ser con­

sultada na íntegra no Anexo 2. Para a execução dessa parte, os alunos diri­

giam-se ao hospital divididos em grupos de dez, acompanhados sempre do mes­

mo professor da parte A, e o ensino era realizado dentro do sanitário anexo à enfermaria, por ser este o local habitual de verificação da diurese e densidade urinário neste hospital.

Para esta parte do roteiro, foi uti­

lizado também um tempo médio de 90 minutos por grupo e cada aluno rece­

bia um roteiro .

Procedíamos à avaliação da diurese e densidade, aplicando os conhecimen­

tos adquiridos na parte A do roteiro e, quando a observância de todos os as­

pectos técnicos da avaliação não era -possível, analisávamos criticamente os

impedimentos .

406

A dinâmica de ensino foi a mesma da parte A, ou sej a, o professor deixava os alunos levantarem as dúvidas e res­

postas a elas e só posteriormente com­

plementava .

Após a verificação da diurese e den­

sidade, manuseávamos o prontuário do paciente, tentando correlacionar os da­

dos obtidos com diagnóstico, medicação, peso, dieta, ingestão hídrica de véspera, estado emocional, valor registrado na véspera .

Consideramos essa fase de extrema importância, pois, conforme relatamos antes, nossas dificuldades em relação à técnica se estendiam também à dificul­

dade que o aluno apresentava, freqüen­

temente, em correlacionar os dados ob­

tidos da avaliação da diurese com ou­

tros parâmetros biológicos e/ou situa­

ções próprias do paciente .

A última fase do roteiro referiu-se ao registro das observações realizadas e orientação do paCiente sobre a neces­

sidade ou não de continuar guardando sua urina nos dias subseqüentes .

Como a introdução desta nova ex­

periência implicou numa mudança de método de ensino, estávamos muito preocupados com os resultados, uma vez que essa representava uma inovação e monopolizava um docente aproximada­

mente 24 horas para sua realização.

Elaboramos, portanto, um questio­

nário bastante simples ( Anexo 3) , soli­

citando uma avaliação por parte de ca­

da aluno sobre a validade do método de ensino e conseqüente aprendizagem, de modo a nos fornecer subsídios para o ensino dos anos subseqüentes .

Os resultados obtidos da aplicação do questionário podem ser verificados na Tabela 1, na qual observamos que 82,6 % dos alunos participaram dos dois roteiros propostos, 11,6% participaram apenas da parte A e 5,8 % apenas da parte B.

Gostaríamos aqui de fazer um bre­

ve comentário sobre o índice de faltas

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma experiência no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enf. ; DF, 33 : 404-417, 1980.

TABELA 1

Resultados da avaliação de um método de ensino, segundo a opinião do aluno e

sua participação nos roteiros

Opinião os rotei A e B

dos alunos os NQ % NQ

Ôtimo 1 8 3 1 , 6 %

Bom 37 64 , 9 %

Razoável 2 3 , 5 %

Deficiente O 0 , 07-

TOTAL 5 7 82 , 67-

que atualmente vem ocorrendo em nos­

so meio estudantil. O direito a falta às aulas programadas, apesar do apoio le­

gal, implica no fato de que experiên­

cias que requerem preparo e tempo do docente n ão são vivenciadas por todos os alunos, além de que a aprendizagem não obedec·e a uma seqüência lógica.

Do total de alunos que participaram de ambas as partes do roteiro, podemos observar na Tabela 1 que 31,6 % consi­

deraram o método de ensino ótimo, 64,9 % bom, 3,5 % razoável e 0,0 % defi­

ciente.

Analisando as respostas dos alunos à questão de modificações do método de ensino, foi possível verificar que en­

tre 69 alunos, 25 sugeriram modifica­

ções da parte B, não propriamente quanto ao conteúdo, mas quanto ao nú­

mero de alunos por grupo, no que con­

cordamos, que o sanitário é realmente pequeno para comportar dez alunos e um professor.

Os alunos ainda sugeriram que o ensino de outros procedimentos do pro­

grama de Fundamentos de Enfermagem O

6 2 O 8

A B TOTAL

% NQ % NQ %

0 , 0% O 0 , 0% 1 8 2 6 , 1 %

7 5 % 3 7 5 % 4 6 6 6 , 6 %

2 5 % 1 2 5 % 5 7 , 2 %

0 , 0% O 0 , 0% O 0 , 0%

1 1 , 6% 4 5 , 8% 69 100 i.

fosse ministrado segundo essa metodo­

logia.

Em nossa avaliação do método, ob­

servando o aluno em estágio, pudemos verificar ainda que, de forma subj etiva, houve diminuição da freqüência de in­

cidentes até então comuns, tais como : esqueCimento de medir a urina, despre­

zar a urina, quando não poderIa ser desprezada ; não desprezar, quando de­

veria ser desprezada e outros.

Do exposto, consideramos válida a experiência e sentimo-nos gratIficadas frente aos resultados, que nos fazem concordar com SHEAHAN 1, quando diz que ninguém pode garantir o ensino, mas sim colocar o estudante frente à aprendizagem ; que o professor pode agir como um guia, que revisões aj udam a reter informações na mente do apren­

diz e que o conteúdo a ser ensinado deve ser fragmentado em partes con­

tendo elementos de aprendizagem . Para uma avaliação mais obj etiva, poderíamos, no próximo ano, divIdir a classe em dois grupos e a um ministrar o ensino desse procedimento de forma

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma expenencia no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enr. ; DF, 33 : 404-417, 1980.

tradicional e a outro, na forma de ro­

teiros, para comparação . Entretanto, temos rejeitado essa idéia por sentir­

mos que os alunos que recebessem o ensino da forma tradicional seriam le­

sados em sua aprendizagem e temo­

nos inquirido até quanto é válido essa medida mais objetiva, se temos viven-

ciado o interesse dos alunos pelo novo método e os resultados dos questioná­

rios .

Parece-nos, portanto, válido que cada professor decida sobre os méto­

dos, recursos, interesses e motivações que favoreçam o processo ensino-apren­

dizagem.

BIBLIOGRAFIA

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Salud, 11 (4) : 362 -374, 1977.

AN EXO

ATIVIDADE PRATICA - VOLUME E DENSIDADE URINARIA RaI'EIRO - PARTE A

Este roteiro foi preparado para vocês trabalharem em grupo . A classe será dividida por nós em grupos de dez alunos .

Vocês terão o auxílio de um professor para desenvolverem esta atividade . A.tentem para a escala que designará os elementos de cada grupo, bem como JS dias, horários e local de atividade .

Vamos relembrar as aulas de Fisiologia e Bioquímica no que se referem ao produto secretado pelo rim, ou sej a, a urina .

t . Qual o volume urinário médio eliminado diariamente por um adulto sadio?

R. :

2 . Quais os fatores não patológicos que podem interferir no intervalo de nor­

malidade ? R. :

3 . Qual o volume médio de urina excretado em cada micção?

R. : . . . .

4 . Quais os componentes normais da urina ?

R . : . . . .

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BOEMER, M.R. e Colaboradora � Relato de' uma experleneia no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Re:V. Bras. Enf.; DF, 33 : 404-417, 1 98Q.

5 . Quais os componentes anormais da urina?

R. :

6 . Com base nos conhecimentos sobre prefixos e sufixos, tentem definir os seguintes termos :

diurese poliúria oligúria

anúria . . . .

nictúria . . . ... . . .. .... .. . . .... .. . . . ... . . . ... . . . ... . ... . . . cilindrúria . . . . glicosúria . . . . proteinúria

piúria . . . . pOlaquiúria . . . . disúria

7 . Qual a diferença entre anúria e retenção urinária ? R. :

8 . O que seria incontinência urinária ? R. :

Até agora, tratamos do que se refere a volume e componentes urinários. Entretanto, além desses, outras características da urina são passíveis de obser­

vações que poderão tornar-se relevantes na assistência de enfermagem . Tentem citar outras características, que independam de instrumentos para avaliação :

Pois bem, j á vimos que a urina é composta de água e componentes orgâ­

massa

nicos, portanto, deve haver uma relação que nos forneça a densidade volume

urinária. Tentem lembrar do intervalo de valores lnínimo e máximo 'd e densi­

dade de urina de um indivíduo norma1.

R. :

Se você sabe o que é densidade, você espera encontrar em uma urina mais concentrada um valor de densidade maior ou menor que em uma urina con­

centrada ? R . :

É possvel medir a densidade da urina através do urodensímetro. Solicitem do professor que lhes forneça agora um urodensímetro . Familiarizem-se com ele. manuseiem-no, observem a graduação de sua escala .

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma experiência no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enf.; DF, 33 : 404-417, 1980.

Acreditamos que vocês estão aptos a procederem agora à medida de vo­

lume e densidade urinária, prática essa que será muito requerida de vocês nos estágios.

Conforme dissemos no início, essa atividade é realizada em grupo . Solicitem do professor frascos e cada aluno fornecerá, na medida do possível, uma amos­

tra de urina.

Tempo para obtenção das amostras : 10 minutos.

Não importa quantas amostras tenham sido obtidas.

Procedam à observação da urina. Descrevam suas características quanto à cor, odor, transparência e presença ou não de sedimentos .

Vamos medir o volume destas amostras . O resultado será apresentado em ml. Inicialmente devemos estar atentos à graduação do frasco ou cálice que contém a urina. Esta graduação poderá variar de acordo com o frasco e este é um detalhe importante para assegurar a exatidão da medida . Solicitem, agora, que o professor lhes forneça frascos com diferentes graduações . Todos observaram?

Pois bem. Sabemos, portanto, que a graduação do frasco que contém a urina foi feita de . . . em . .. .. . ml.

Outro cuidado importante na leitura do volume urinário é o tipo de super­

fície onde o frasco está colocado . Como vocês acham que deve ser essa super­

fície e por quê ? R. :

Ainda existe outro cuidado, ou sej a, o nível de nossos olhos deve ser com­

patível com o nivel do liquido . É claro que, se olharmos de um nível superior ou inferior ao frasco, corremos o risco de proceder à uma leitura não exata . Vocês compreenderam ?

Muito bem . Uma vez considerados todos esses aspectos, podemos finalmente efetuar a leitura .

O volume urinário que estamos observando é aproximadamente . . . ml . Conhecemos, portanto, que o volume desta amostra de urina é de . . . ml e apresenta as seguintes características :

Resta-nos agora a informação referente à densidade urinária . Vocês j á manusearam o urodensímetro e vamos aprender como utilizá-lo .

Para medir a densidade, vamos transportar parte do volume urinário para uma proveta, deixando um espaço de, aproximadamente, 5 cm do nível superior da mesma. Observem que a escala do urodensímetro tem um valor mínimo e

�ximo, em geral, 1.000 a 1 .060, respectivamente.

Após transportarem a urIna para a proveta, retIrem a eventual camada de espuma que possa ter na superfícIe, utilizando para Isso um pedaço de papel­

toalha, de modo que a espuma não venha prej udIcar a leItura.

Mantenham o urodensímetro seguro pela haste e mergulhem-no delicada­

mente no centro da proveta. Assegurem-se de que ele não fique aderido à pa-

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma experiência no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enf.; DF, 33 : 404-417, 1980.

rede da proveta . Procedam agora à leitura da escala, tendo o cuidado de adap­

tarem o nível de seus olhos ao nível da escala graduada do urodensímetro.

Qual é o valor indicado ? . . . ..... . . ... . . . .

Portanto, a densidade dessa urina é . . . . Entretanto, vocês observem agora que, na haste do urodensímetro, existe um valor numérico em graus centígrados. Isto significa que a escala do uroden­

símetro foi graduada à temperatura indicada por este valor. Geralmente, esta temperatura é 150 C.

No urodensímetro que vocês têm à mão, qual é o valor indicado ? . . . . Parece natural que, se a temperatura da amostra de urina que temos em mãos não for igual à temperatura na qual o urodensímetro foi calibrado, torna­

se necesssário aplicar um fator de corrreção. A regra prática para isto é a seguinte :

- "Uma vez medida a temperatura da urina, e sabendo que o urodensí­

metro foi calibrado a 15° C, para cada 3° C acima de 15° C, adicionamos 1 ao último número da densidade j á obtida."

Por exemplo, se vocês encontrarem uma densidade igual a 1.015 de uma amostra de urina através de um urodensímetro calibrado a 15° C, e a tempe­

ratura da urina for igual a 2 1° C, temos 6° C de diferença entre as duas tempe­

raturas. Se, para cada 3° C de diferença, adicionamos 1 ao último número do valor obtido da densidade, para 6° C, adicionaremos 2.

Isto significa que, a rigor, a densidade dessa urina será 1.017.

Cabe lembrar que, na prática, este cuidado não é tomado, ou sej a, a apli­

cação desse fator de correção, mas em condições laboratoriais, dispondo de re­

cursos técnicos, isto é possível.

Entretanto, é importante que vocês estej am cientes do que seria, a rigor, uma mensuração correta de densidade urinária.

Pode ocorrer, ainda, que a quantidade de urina disponível não sej a sufi­

ciente para possibilitar a flutuação do urodensímetro.

Nesse caso, existe também uma solução a que se pode recorrer, ou sej a : - "Dilui-se a amostra d e urina disponível e m igual volume d e água desti­

lada. Mede-se a densidade e, ao expressar-se o resultado, multiplica-se por 2 o último ou os dois últimos algarismos."

Ex. : densidade da amostra diluída 1 .012 densidade real da amostra 1 .024 Ex. : densidade da amostra diluída 1.008 densidade real da amostra 1.016

Seria conveniente que vocês fizessem agora algum experimento prático, lariando massa e volume da amostra de urina, constatando, assim, á variação .!onseqüente da densidade.

Solicitem do professor uma porção de açúcar (massa) e acrescentem-no à urina. Mensurem agora a densidade. Qual é seu valor ?

R. : . . . . . . . .

Desprezem agora metade dessa urina na qual vocês haviam acrescentado açúcar e completem com água o volume desprezado. Mensurem a densidade . Qual o seu valor?

R. : . . . ... . . ... . ... . . . .

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BOEMER,' M.R. e Colaboradora - Relato de uma expenencia no ensino de verificação' da diurese e densidade urinária. Rev. 'Bt:as. E�f.; DF, 33 : 404-417, 1980.

Perceberam, então, que a densidade varia conforme a variação da relação massa

? volume

Na prática hospitalar, isto ocorrerá também com a urina do paciente. Em uma amostra de urina mais concentrada, ou seja, com maior quantidade

massa

de --- de densidade será:

volume

maior ( menor (

Em uma urina menos {)oncentrada, ou seja, com maior quantidade de vo­

lume (líquido), a densidade será:

maior ( menor (

Se vocês não estiverem seguros desta prática, solicitem do professor outra folha e repitam a experiência, procurando não incorrer em erros e/ou omissões .:!ometidos quando da primeira experiência.

ANEXO 2

ATIVIDADE PRATICA - VOLUME E DENSIDADE URINARIA ROTEIRO - PARTE B

Na parte A dessa atividade prática, ou seja, medida da diurese e densidade ária, vocês aprenderam sobre as características a serem observadas na urina e como observar algumas dessas características . Relembraram ainda

valores normais referentes às mesmas.

Para a realização da parte B, planej amos uma observação de todas as ca­

racterísticas de uma amostra de urina no hospital, para aplicação dos conhe­

cimentos já adquiridos.

A classe será dividida, por nós, em grupos de dez alunos.

Os grupos receberão, com antecedência, a designação do dia e hora em que da um deverá dirigir-se à Clínica Médica do Hospital das Clínicas para de­

nvolver essa atividade.

O planejamento dos dias e horários em que cada grupo deverá dirigir-se d.O hospital ficará, portanto, sob a responsabilidade do professor. Os grupos se­

informados desses dias e horários, através da escala fixada no quadro da

Uma vez cientes do dia e hora designados a seu grupo, dirijam-se, portanto, Clínica Médica, uniformizados, pontuais e com caderneta de bolso. Vocês en­

trarão um professor esperando por vocês.

- Anotem agora a data e hora de início: ... . Observem vocês que há várias enfermeiras e nos dirigiremos a qualquer delas. Anexo às enfermarias há um banheiro onde ficam guardados os de urina dos pacientes que necessitam, por algum motivo, de uma

de sua diurese.

Os frascos contém, geralmente, urina correspondente a um período de 24 e esse intervalo é computado das 8 horas de um dia às 8 horas do outro

4.12 ca se

frascos rão

observação con

à

uma

horas dia . urin os

disciplina.

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma experiência no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enf.; DF, 33: 404-417, 1980.

Vamos pegar qualquer frasco e observá-lo.

Existe, neste frasco, alguma identificação?

Sim ( Não

Se existe, do que consta essa identificação?

Vocês consideram que a identificação está completa?

Sim ( Não (

Se não está, o que vocês consideram que deveria constar dessa identificação?

Haveria outro(s) frasco(s) do mesmo paciente?

Sim ( Não (

É fácil imaginar que, devido às características sócio-econômicas e culturais -ios pacientes, nem todos são alfabetizados. De que modo a enfermagem proce­

deria nesses casos, no que se refere à identificação dos frascos?

Muito bem. Voltemos agora ao(s) frasco(s) que temos em mãos . Quais são

as características macroscópicas da urina? Estão normais?

Vamos proceder agora à medida do volume da urina . Vamos transporta­

la, com cuidado, para um cálice graduado, não nos esquecendo de:

- verificar previamente a graduação do cálice;

- despejar a urina com cuidado, vagarosamente, escoando a urina pela parede do cálice;

- colocar o cálice em uma superfíCie plana;

- adaptar o nível dos nossos olhos ao nível da urina.

ATENÇAO: SOe não foi possível a observância de todos esses cuidados, va­

mos analisar criticamente os impedimentos.

Qual foi o volume obtido, em mililitros?

R.:

Então, este paciente urinou ... ml em 24 horas.

Este resultado se enquadra nos limites de normalidade?

Sim ( Não (

413

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma experiência no ensino de verificaçãQ da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enr.; DF, 33 : 404-417, 1980.

Se não se enquadra, quais os fatores que poderiam estar intervindo ?

Vamos medir agora a densidade, de acordo com o que foi ensinado na parte A dessa atividade.

Resultado : . . . .

Este valor se enquadra nos limites de normalidade de densidade urinária?

Sim ( Não ( )

Se não se enquadra, quais os fatores que podem estar interferindo ?

Temos várias informações a respeito dessa diurese e vamos agora anotá­

las na nossa caderneta de bolso. O professor os orientará quanto ao modo eor­

reto de anotar. Não se esqueçam de anotar os dados que identificam o paciente . Podemos agora desprezar essa urina?

Sim ( Não

SIi podemos, onde desprezamos ? De que maneira ? O que fazer a seguir ?

Qual o cuidado que devemos ter com o material utilizado ? Onde dar esse cuidado ?

Devemos, ainda, ter algum cuidado em relação ao paciente e voltaremos a Isso no final desse roteiro.

Muito bem. Aproveitemos, agora, para verificar se existem outros frascos nesse banheiro. Se existirem, manuseiem-nos, observem-nos e vamos extrair mais detalhes dessa nossa atividade.

Notaram alguma coisa que queiram esclarecer?

Se alguém notou, todo grupo deve anotar no espaço abaixo a dúvida do cOlega, bem como o esclarecimento do professor em relação à dúvida.

Vamos imaginar agora outras situações.

Quando não desprezariamos a urina 'após a observação de suas caracte­

rlstlcas?

O grupo tentará levantar as situações e o professor complementará, se ne­

cessário. Todos anotem essas situações.

No caso de glicosúria fracionada, como faríamos a medida do volume uri­

nário ? Para responder a esse item, comecemos por analisar o termo "gllcosú­

ria fracionada". O que isto sugere ?

Então, como seria feita a medida do volume urinário ? Alguém pode dar alguma contribuição ?

Anotem as dúvidas, bem como o esclarecimento do professor.

414

(12)

BOEMER, M.R. e OolabOradora - Relato de uma expenencia no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enl.; DF, 33 : 404-417, 1980.

No mesmo caso, ou sej a, da glicosúria fracionada, como procederíamos à medida da densidade urinária?

Finalmente, queremos que vocês estej am atentos para certas circunstâncias práticas que ocorrem freqüentemente :

- frasco sem rótulo - como proceder?

- antes de afirmar que há hematúria, no caso de paciente do sexo femi- nino, certificar-se de que a paciente não está menstruada.

- vidros no banheiro, em quantidade superior ou inferior à necessária, geram confusão.

Podemos agora retirar-nos do banheiro e, como temos anotado a identifi­

cação do paciente cuj a urina foi observada, vamos procurar seu prontuário no carrinho.

Uma vez localizado o prontuário do paciente, vamos manuseá-lo e verificar .:mde vamos anotar o que observamos em relação à sua diurese.

Observem que, na folha de gráfico, há um espaço reservado para "urina" . Procuramos na parte superior do gráfico a anotação referente ao dia de hoj e e anotamos na coluna do dia ; no espaço reservado para urina, o volume que medimos em milímetros.

E onde vamos anotar as outras características observadas ? Elas são ano­

tadas na folha de observação de enfermagem, obedecendo aos princípios de uma anotação correta, quais sej am :

- precedida de horário - conteúdo claro e conciso - sem rasuras

- redação obj etiva e em linguagem correta - assinatura legível de quem fez a anotação.

Vamos então anotar. O professor os aj udará no modo de ridigirem no pron­

tuário do paciente as observações contidas em suas cadernetas de bolso . Considerando que se espera do enfermeiro profissional algo mais do que uma simples execução da técnica de medida da diurese e densidade urinária, vamos então observar, corrrelacionar e inferir informações que poderão estar associadas com a diurese desse paciente.

Vej amos alguns fatores para os quais devemos estar atentos : 1 . Há anotação da diurese do paciente no dia anterior?

Sim ( ) Não ( )

2 . Se houver, o volume anotado é maior, menor ou igual ao de hoj e ?

maior ( menor ( igual

3 . Se houver diferença, quais os fatores que poderiam estar interferindo ? 4 . H á alguma anotação d o dia anterior referente à ingestão hídrica desse

paciente ? Essa anotação seria importante ?

5 . Vocês consideram importante que se relacione o volume urinârlo que obti­

vemos com o peso do paciente ? Por quê ?

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Rela.to de uma expenencia no ensino de verificação da diurese e densidade urinária. Rev. Bras. Enf. ; DF, 33 : 404-417, 1980.

6 . Vocês consideram importante sabermos algo sobre a medicação que o pa­

ciente está recebendo, ou sej a, isso poderia ter alguma relação com as carac­

teristicas da diurese ?

Agora, solicitem do professor complementaç9.o de :!lguns outros fatores que poderiam estar relacionados com as características que observamos.

7 . Alguns pacientes têm necessidade de controle hídrico rigoroso, portanto , todo líquido que recebem ou eliminam deve ser anotado também numa folha especial, denominada folha de controle hídrico ; esse cuidado é pres­

crito pelo médico . Vamos verificar se esse paciente não se enquadra nesse caso, e para tanto devemos consultar a prescrição médica .

Caso haj a essa necessidade de controle hídrico, o professor os orientará em como anotar .

Se não houver necessidade, solicitem que o professor lhes mostre uma folha de controle hídrico para que vocês a conheçam .

Finalmente, havíamos dito anteriormente que teríamos algum cuidado em relação a esse paciente no que se refere à diurese, como :

Certificarmo-nos se o paciente continua necessitando de guardar sua urina.

Caso isso sej a necessário, devemos agora :

- Reorientar o paciente em linguagem clara e adequada a seu nível, ex­

plicando os motivos e solicitando sua cooperação.

- Verificar de quantos frascos, aproximadamente, ele necessitará. Lembre­

se de que frascos, em número superior ou inferior ao necessário, geram confusão.

- Identificar seu ( s ) frasco ( s ) por símbolos, caso não sej a alfabetizado . Manter o mesmo símbolo .

- Avisar o médico, quando j ulgarmos necesssário, anotando este fato, tam­

bém, na folha de observação de enfermagem .

Caso não sej a mais necessário o controle da diurese, devemos agora : - Informar o paciente de que não haverá mais necessidade de guardar

sua urina, em linguagem clara e adequada a seu nível, explicando os motivos da não necessidade .

- Retirar o (s) seu (s) fraco (s) para evitar confusão .

Administrativamente, é de extrema importância que atentemos para os casos de pacientes que continuam guardando urina, quando não há mais razão de fazê-lo. Isto implica em tempo gasto pelo pessoal de enfermagem para executar a técnica e em material ( frascos ) utilizados sem motivo . Em síntese, serIa a utilização de recursos materiais e humanos em algo desnecessário, talvez em detrimento de algum tipo de assistência necessária, até mesmo de um controle de diurese de algum outro paciente com real necessidade .

Terminamos aqui a parte B da atividade.

Anotem agora o horário de término : . . . .

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BOEMER, M.R. e Colaboradora - Relato de uma expenencia no ensino de verificação da diurese e densidade urinãria. Rev. Bras. Enf.; DF, 33 : 404-417, 1980.

ANEXO

3 QUESTIONÁRIO

o ensino da técnica de verificação da diurese e densidade unnana foi mi­

nistrado a vocês em roteiros, dividIdos em parte A e parte B, no Laboratório e no Hospital respectivamente .

Estamos solicitando, por parte dos alunos, uma avaliação do modo como foi ensinada essa unidade do programa de Fundamentos de Enfermagem .

Por favor, responda com a máxima sinceridade possível o breve questio··

nário abaixo . Não há necessidade de sua identificação . - Você participou do ensino :

( ) somente da parte A ( da parte A e B ( ) somente da parte B ( nenhuma

- Você considera que o método de ensino dirigido utilizado foi : ( ) ótimo ( ) razoável

( ) bom ( ) deficiente

- Você considera que aprendeu o que foi ensinado na parte A do roteiro :

( ) sim ( ) não ( ) razoavelmente

- Você considera que aprendeu o que foi ensinado na parte B do roteiro :

( ) sim ( ) não ( ) razoa velmen te

- Você considera que o número de alunos por grupo para o ensino da parte A (Laboratório ) foi :

( ) ideal ( ) maior que o desej ado

( ) actequado ( ) menor que o desej ado

- Você considera que o número de parte B ( Hospital) foi :

alunos por grupo para o ensino da

( ) ideal ( ) maior

( ) adequado

- Para os próximos anos, você sugere que : ( ) o ensino sej a feito da mesma forma ( ) o ensino da parte A sej a modificado ( ) o ensino da parte B sej a modificado

( )

( ) o ensino de ambas as partes sej a modificado.

No caso de modificação, quais são suas sugestões :

menor

que o desej ado que o desej ado

- Você considera que outras unidades do programa possam ser desenvol­

vidas do mesmo modo ?

) sim não

No caso de resposta positiva, mencione as que você gostaria de aprender deste modo :

(Espaço reservado para eventuais comentários sobre esse assunto ) .

OBRIGADA.

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