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CURSO ONLINE EM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

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Paula Leal

Academic year: 2022

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CONHECENDO O TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA...4

FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DO TRANSTORNO...6

BREVE HISTÓRICO DO AUTISMO...7

INCIDÊNCIAS DO TRANSTORNO...9

CAUSAS...9

CONJUNTO DE SINTOMAS...10

O DIAGNÓSTICO...12

O TRATAMENTO...14

REFERÊNCIAS...16

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MÓDULO 1

CONHECENDO O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

“Autismo: apenas uma palavra. Não uma sentença.”

- Zazzle

Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, é um distúrbio do desenvolvimento cerebral, considerado uma síndrome, sendo assim é uma condição permanente. O transtorno leva a comprometimentos na comunicação e interação social, englobando comportamentos restritivos e repetitivos.

A conscientização sobre o tema é fundamental para informar as pessoas sobre o que é o autismo, reduzindo mitos e preconceitos em torno deste diagnóstico. O acesso à informação ajuda pais, professores e familiares de crianças com TEA a conhecer melhor as características do transtorno e como lidar com ele.

O QUE É O AUTISMO?

O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança. Que fique claro: os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.

Anteriormente o problema era dividido em cinco categorias, entre elas a síndrome de Asperger. Hoje, ele uma única classificação, com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de transtorno do espectro do autismo. O jeito de lidar com cada um varia.

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas:

dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Todas, porém, em menor ou maior grau estão relacionadas, com as dificuldades de comunicação e relacionamento social.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, todas relacionadas com dificuldade no relacionamento social.

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FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DO TRANSTORNO

De acordo com o quadro clinico, o TEA pode ser classificado em:

• Autismo clássico:

Ø Grau de comprometimento pode variar de muito. De maneira geral, os indivíduos são voltados para si mesmos.

Ø Não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente;

Ø conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação.

Ø Embora possam entender enunciados simples, têm dificuldade de compreensão e apreendem apenas o sentido literal das palavras.

Ø Não compreendem metáforas nem o duplo sentido;

Ø Nas formas mais graves, demonstram ausência completa de qualquer contato interpessoal.

Ø São crianças isoladas, que não aprendem a falar, não olham para as outras pessoas nos olhos, não retribuem sorrisos, repetem movimentos estereotipados, sem muito significado ou ficam girando ao redor de si mesmas e apresentam deficiência mental importante;

• Autismo de alto desempenho:

Ø Os portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas numa medida bem reduzida.

Ø São verbais e inteligentes (tão inteligentes que chegam a ser confundidos com gênios, porque são imbatíveis nas áreas do conhecimento em que se especializam)

Ø Quanto menor a dificuldade de interação social, mais eles conseguem levar vida próxima à normal.

Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE):

Ø Os indivíduos são considerados dentro do espectro do autismo (dificuldade de comunicação e de interação social), mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.

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BREVE HISTÓRICO DO AUTISMO

A palavra “autismo” deriva do grego “autos”, que significa “voltar-se para sí mesmo”. A primeira pessoa a utilizá-la foi o psiquiatra austríaco Eugen Bleuler para se referir a um dos critérios adotados em sua época para a realização de um diagnóstico de Esquizofrenia. Estes critérios, os quais ficaram conhecidos como “os quatro ‘A’s de Bleuler, são: alucinações, afeto desorganizado, incongruência e autismo. A palavra referia-se a tendência do esquizofrênico de “ensimesmar-se”, tornando-se alheio ao mundo social, fechando-se em seu mundo, como até hoje se acredita sobre o comportamento autista.

Em 1943 o psicólogo norte americano Leo Kanner estudou com mais atenção 11 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia. Observou neles, o autismo como característica mais marcante; neste momento, teve-me origem a expressão “Distúrbio Autístico do Contato Afetivo” para se referir a estas crianças. O psicólogo chegou a dizer que as crianças autistas já nasciam assim, dado o fato de que o aparecimento da síndrome era muito precoce. A medida em que foi tendo contato com os pais destas crianças ele foi mudando de opinião. Começou a observar que os pais destas crianças estabeleciam um contato afetivo muito frio com elas, desenvolvendo então o termo “mãe geladeira” para referir-se as mães de autistas, que com seu jeito frio e distante de se relacionar com os filhos promoveu neles uma hostilidade inconsciente a qual seria direcionada para situações de demanda social.

As hipóteses de Kanner tiveram forte influência no referencial psicanalítico da síndrome que pressupunha uma causa emocional ou psicológica para o fenômeno, a qual teve como seus principais precursores os psicanalistas Bruno Bettelheim e Francis Tustin.

Bettelheim, em sua terapêutica, incitava as crianças a baterem, xingarem e morderem em uma estátua que, pelo menos para ele, simbolizava a mãe delas. Tustin, por outro lado, acreditava em uma fase autística do desenvolvimento normal, na qual a criança ainda não tinha aprendido comportamentos sociais e era chamada por ela de fase do afeto materno, funcionando como uma ponte entre este estado e a vida social. Se a mãe fosse fria e suprimisse este afeto, a criança não conseguiria atravessar esta ponte e entrar na vida social normal, ficando presa na fase autística do desenvolvimento. Em 1960, no entanto, a psicanalista publica um artigo no qual desfaz a idéia da fase autística do desenvolvimento.

Naquela época a busca pelo tratamento psicanalítico era muito intensa. Muitas vezes as crianças passavam por sessões diárias, inclusive no domingo. O preço pago era muito alto. Muitas famílias vendiam seus bens na esperança de que aquele método as ajudasse a corrigir o erro que haviam cometido na criação de seus filhos.

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Com o advento da década do cérebro, no entanto, estas idéias começaram a ser deixadas de lado – além de não estarem satisfazendo as expectativas dos pais. A partir de 1980 foram surgindo novas tecnologias de estudo, as quais permitiam investigação mais minuciosa do funcionamento do cérebro da pessoa com exames como tomografia por emissão de pósitrons ou ressonância magnética. Doenças que anteriormente eram estudadas apenas a partir de uma perspectiva psicodinâmica passaram a ser estudadas de maneiras mais cuidadosas, deixando de lado o cogito cartesiano.

Já na década de 60 o psicólogo Ivar Lovaas e seus métodos analítico comportamentais começaram a ganhar espaço no tratamento da síndrome. Seus resultados apresentavam-se de maneira mais efetiva do que as tradicionais terapias psicodinâmicas. E já naquela época as psicologias comportamentais sofriam forte preconceito por parte dos psicólogos de outras abordagens. Durante as décadas de 60 e 70 os psicólogos comportamentais eram consultados quase que apenas depois que todas as outras possibilidades haviam se esgotado e o comportamento do autista tornava-se insuportável para os pais e muito danoso para a criança.

Eugen Bleuler Leo Kanner Bruno Bettelheim

Francis Tustin Ivar Lovaas

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INCIDÊNCIAS DO AUTISMO

Não faz muito tempo, o autismo era considerado uma condição rara, que atingia uma em cada 2 mil crianças. Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada cem crianças (algumas pesquisas indicam que o transtorno é ainda mais frequente) pode ser diagnosticada com algum grau do espectro, que afeta mais os meninos do que as meninas. Em geral, o transtorno se instala nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias.

As manifestações na adolescência e na vida adulta estão correlacionadas com o grau de comprometimento e com a capacidade de superar as dificuldades seguindo as condutas terapêuticas adequadas para cada caso desde cedo.

POSSÍVEIS CAUSAS

Qualquer criança pode desenvolver o autismo, e suas causas ainda são desconhecidas, apesar de cada vez mais pesquisas estarem sendo desenvolvidas para se descobrir.

Alguns estudos já conseguem apontar para prováveis fatores genéticos, que podem ser hereditários, mas também é possível que fatores do ambiente, como a infecção por certos vírus, consumo de tipos de alimentos ou contato com substâncias intoxicantes, como o chumbo e mercúrio, por exemplo, possam ter grande efeito no desenvolvimento da doença.

Algumas das principais possíveis causas incluem:

Ø Deficiência e anormalidade cognitiva de causa genética e hereditária, pois observou-se que alguns autistas apresentam cérebros maiores e mais pesados e que a conexão nervosa entre suas células era deficiente;

Ø Fatores ambientais, como o ambiente familiar, complicações durante a gravidez ou parto;

Ø Alterações bioquímicas do organismo caracterizadas pelo excesso de serotonina no sangue;

Ø Anormalidade cromossômica evidenciada pelo desaparecimento ou duplicação do cromossomo 16.

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CONJUNTO DE SINTOMAS

1. Dificuldade na interação social

Não olhar nos olhos ou evitar olhar nos olhos, mesmo quando alguém fala com a criança, estando bem próximo;

Risos e gargalhadas inadequadas ou fora de hora, como durante um velório ou uma cerimônia de casamento ou batizado, por exemplo;

Não gostar de carinho ou afeto e por isso não se deixar abraçar ou beijar;

Dificuldade em relacionar-se com outras crianças, preferindo ficar sozinho em vez de brincar com elas;

Repetir sempre as mesmas coisas, brincar sempre com os mesmos brinquedos.

2. Dificuldade de comunicação

A criança sabe falar, mas prefere não falar nada e mantém-se calada por horas, mesmo quando lhe fazem perguntas;

A criança refere-se a si mesma com a palavra "você";

Repete a pergunta que lhe foi feita várias vezes seguidas sem se importar se está chateando os outros;

Mantém sempre a mesma expressão no rosto e não entende gestos e expressões faciais de outras pessoas;

Não responder quando é chamado pelo nome, como se não estivesse ouvindo nada, apesar de não ser surdo e de não ter nenhum comprometimento auditivo;

Olhar com o canto do olho quando se sente desconfortável;

Quando fala, a comunicação é monótona e com tom pedante

3. Alterações comportamentais

A criança não tem medo de situação perigosas, como atravessar a rua sem olhar para os carros, chegar muito perto de animais aparentemente perigosos, como cães de grande porte;

Ter brincadeiras estranhas, dando funções diferentes aos brinquedos que possui;

Brincar com somente uma parte de um brinquedo, como a roda do carrinho, por exemplo, e ficar constantemente olhando e mexendo nela;

Aparentemente não sentir dor e parecer gostar de se machucar ou de machucar os outros de propósito;

Levar o braço de outra pessoa para pegar o objeto que ela deseja;

Olhar sempre na mesma direção como se estivesse parado no tempo;

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Ficar se balançando para frente e para trás por vários minutos ou horas ou torcer as mãos ou os dedos constantemente;

Dificuldade para se adaptar a uma nova rotina ficando agitado, podendo-se autoagredir ou agredir os outros;

Ficar passando a mão em objetos ou ter fixação por água;

Ficar extremamente agitado quando está em público ou em ambientes barulhentos.

No autismo leve, a criança apresenta poucos sintomas, que podem muitas vezes passar despercebidos. Já no autismo moderado e grave, a quantidade e intensidade dos sintomas são mais visíveis.

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O DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do espectro autista é apenas clínico. Isso significa que, para certificar se uma pessoa é autista, é preciso observar o comportamento do paciente e analisar informações coletadas com as pessoas que convivem com ele, com o auxílio de questionários protocolados. Todo este processo é delicado e, por isso, é necessário ser realizado por profissionais capacitados. outro detalhe importante: o tipo de profissional vai variar de acordo com a idade da pessoa a ser avaliada.

Como muitos dos casos de autismo são identificados na infância, as primeiras suspeitas costumam ser levantadas pelo pediatra nas consultas de rotina. Outro grupo importante neste momento são os professores, pois a convivência diária na escola permite observar de perto o desenvolvimento das crianças e notar se há traços fora do comportamento típico esperado.

Com as mudanças no diagnóstico de autismo do DSM, vieram também os níveis de intensidade no autismo. Os níveis de TEA permitem um diagnóstico mais claro, permitindo identificar o nível de gravidade dos sintomas, que varia de leve a grave.

Existem três níveis de autismo: nível 1, 2 e 3, que descrevem a gravidade dos sintomas que afetam as habilidades sociais e o comportamento das pessoas com TEA.

Ø Nível 1 — Autismo leve

As pessoas que se enquadram no nível 1 do TEA, apresentam sintomas menos graves, por isso é denominado como autismo leve.

As pessoas que se enquadram no nível 1 de TEA podem ter dificuldades em situações sociais, comportamentos restritivos e repetitivos, mas requerem apenas um suporte mínimo para ajudá-las em suas atividades do dia a dia.

As pessoas com nível 1 de autismo podem ser capazes de se comunicar verbalmente e de ter alguns relacionamentos. No entanto, podem ter dificuldade em manter uma conversa, assim como para fazer e manter amigos.

Neurologistas e psiquiatras são os mais capacitados para atender pessoas com TEA

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Pessoas no nível 1 de autismo podem preferir seguir rotinas estabelecidas e se sentirem desconfortáveis com mudanças ou eventos inesperados, assim como querer fazer certas coisas à sua maneira.

Ø Nível 2 — Autismo moderado

As pessoas com nível 2 de autismo precisam de mais suporte do que as com autismo leve. O nível 2 é a faixa intermediária do autismo, no que se refere à gravidade dos sintomas e à necessidade de suporte.

Geralmente, elas têm mais dificuldade com habilidades sociais e em situações sociais, em comparação com as que estão no nível 1. Podem ou não se comunicar verbalmente e, se o fizerem, suas conversas podem ser curtas ou apenas sobre tópicos específicos. Dessa forma, podem precisar de suporte para participar de atividades sociais.

O comportamento não verbal de pessoas com TEA nível 2 pode ser mais atípico, podem não olhar para alguém que está falando com elas, não fazer muito contato visual, não conseguir expressar emoções pela fala ou por expressões faciais.

Pessoas com autismo moderado apresentam comportamentos restritivos e repetitivos, com nível de gravidade maior do que as com autismo leve. Da mesma forma, gostam de manter rotinas ou hábitos que, se forem interrompidos, podem causar desconforto e/ou perturbação.

Ø Nível 3 — Autismo severo

As pessoas com autismo nível 3, precisam de muito apoio, já que é a forma mais grave de TEA.

Pessoas com autismo severo apresentam dificuldade significativa na comunicação e nas habilidades sociais, assim como têm comportamentos restritivos e repetitivos que atrapalham seu funcionamento independente nas atividades cotidianas.

Embora alguns indivíduos com nível 3 de TEA possam se comunicar verbalmente, muitos não falam ou não usam muitas palavras para se comunicar. Geralmente, não lidam bem com eventos inesperados, podem ser excessivamente ou pouco sensíveis a determinados estímulos sensoriais e apresentam comportamentos restritivos e repetitivos, como balanço e ecolalia. As pessoas com autismo severo precisam de muito suporte para aprender habilidades importantes para a vida cotidiana.

• A partir do momento que se constata características do TEA, é hora de consultar um especialista para confirmar o diagnóstico. No caso de crianças e adolescentes (neuropediatra/neurologista infantil) e um psiquiatra infantil. Já os adultos podem se consultar com um psicólogo. O diagnóstico final, no entanto, precisa ser validado por um psiquiatra ou um neurologista.

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O TRATAMENTO

O tratamento do autismo, apesar de não curar esta síndrome, é capaz de melhorar a comunicação, a concentração e diminuir os movimentos repetitivos, melhorando assim a qualidade de vida do próprio autista e também da sua família.

Para um tratamento eficaz, é indicado que seja feito com uma equipe composta por médico, fisioterapeuta, psicoterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, que indicam terapias específicas para cada paciente, e muitas vezes devem ser feitas por toda vida. Além disso, existem novidades sobre cuidados com a alimentação e atividades como musicoterapia, que podem contribuir muito para a melhora dos sintomas.

Assim, algumas estratégias importantes para o tratamento do autismo, seja em casos leves ou graves, incluem:

1. Remédios

Apesar de não existirem remédios específicos para tratar e curar o autismo, o médico poderá indicar medicamentos que podem combater sintomas relacionados ao autismo como agressão, hiperatividade, compulsividade e dificuldade para lidar com a frustração, como por exemplo clozapina, risperidona e aripiprazol.

2. Alimentação

Alguns alimentos tendem a melhorar ou a agravar os sintomas do autismo, por isso é importante estar atento ao que a criança come.

2. Fonoaudiologia

O acompanhamento com o fonoaudiólogo é importante para melhorar a comunicação verbal do autista com o mundo. Durante as sessões são realizados diversos exercícios que podem ajudar a criança a aumentar o seu vocabulário e melhorar a entoação da voz, podendo ser realizados jogos e brincadeiras para atrair a atenção da criança.

4. Musicoterapia

A música ajuda o autista a entender as emoções, aumentando sua interação com o mundo à sua volta. O objetivo não é aprender a cantar ou tocar nenhum instrumento, sendo somente importante saber ouvir e se expressar através dos sons que os instrumentos podem produzir e também através de movimentos de dança, por exemplo, num ambiente leve e descontraído.

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5. Psicoterapia

A psicoterapia deve ser guiada pelo psicólogo e pode ser realizada sozinho ou em grupo, com encontros semanais. Nela pode ser utilizada a terapia comportamental, por exemplo, que pode ajudar a se vestir sozinho.

6. Psicomotricidade

Pode ser orientada por um fisioterapeuta especialista e durante as sessões podem ser realizados diversos jogos e brincadeiras que podem ajudar a criança a focar sua atenção em apenas uma coisa de cada vez, a amarrar os sapatos, contribuindo para um melhor controle dos movimentos, combatendo os movimentos repetitivos, que são comuns em caso de autismo.

7. Equoterapia

A terapia com cavalos é muito útil para melhorar a reação de endireitamento do corpo, quando a criança está em cima do animal, a coordenação motora, o controle da respiração e desenvolver a autoconfiança do autista.

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REFERÊNCIAS

MIRANDA, Arlete Aparecida Bertoldo. Educação Especial no Brasil: desenvolvimento histórico. Cadernos de História da Educação – n. 7. 2008.

SCHMIDT, Carlo. Autismo, educação e transdisciplinaridade. In: SCHMIDT, C (org) Autismo, educação e transdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 2013.

SEMENSATO, Márcia Rejane. BOSA, Cleonice Alves. A família das crianças com autismo: contribuições empíricas e clinicas. In: SCHMIDT,C (org) Autismo, educação e transdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 2013.

SILVA, Ana Beatriz Barbosa; GAIATO, Mayra Bonifácio; REVELES, Leandro Thadeu.

Mundo singular: entenda o autismo. Fontanar, 2012. Disponível em:<http://cursoposneuro.com.br/wpcontent/uploads/2015/08/MundoSingularEnte nda-o- Autismo.pdf>. Acesso em 12 de fev. de 2017.

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