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Fases ou etapas do desenho infantil

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Academic year: 2022

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Natureza: TD de 000000000 – 0o Bimestre

Aluno(a): Turma:

Professor(a): 000000000000 Ano: 2o EM No Questões: 00 Data:

TD de 000000000 – 2o EM – 0o Bimestre

O desenho infantil: Descoberta criativa da criança

A criança, ainda bem pequena, já tenta, por imitação, utilizar o lápis e esboçar seus primeiros rabiscos. Depois, tanto o lápis, quan- to os outros materiais que servem de instrumentos de registro pas- sam a ter espaço significativo em sua infância. Com o tempo, os desenhos vão evoluindo e passam a apresentar elementos diferen- ciados em suas produções, de acordo com a fase em que se encon- tra cada uma.

Geralmente, as crianças gostam de desenhos desde muito pe- quenas;

por isso, então há necessidade de estimulá-las a exercitar

o desenho livre dentro e fora da escola. Cabe aos pais e aos educadores a organização do espaço e do material adequado a essa tarefa. Colocar à disposição lápis, papéis, giz de cera, tintas, hidrocores em um cantinho especial da casa ou da escola é uma maneira de apoiá-las no processo de desco- berta e criação.

Quando desenha, a criança se expressa e se comunica com o mundo que a cerca, garantindo assim a inter- relação de alguns aspectos importantes para o desenvolvimento infantil, tais como físi- co, intelectual, afetivo, cultural, dentre outros. Na verdade, o desenho é para a criança um conjunto de oportunidades que unem particularidades (escrita, arte, cultura, grafismo) e necessidades (comuni- cação com os demais, expressão de sentimentos, interação social). Por meio deste, ainda se expres- sa todo o universo da criança e o que a invenção criativa proporciona, como as ações de: sonhar, viajar, planejar, comunicar, interagir sobre o meio através dos rabiscos, cores e elementos colocados no papel.

O desenho infantil é de extrema relevância por este falar por si só de sentimentos, situações e vivências nas quais a criança transmite o que sente e o que busca em determinados momentos, quando não consegue externar esses fatos e conflitos por palavras.

Na escola, toda ação proposta às crianças é intencional e planejada; no desenho isso também acontece. As etapas ou fases do desenho infantil permitem-nos acompanhar a evolução do grafismo do desenvolvimento infantil, ou seja, de como mudam os seus desenhos, sua organização, seus elementos, e assim, ocorre o despertar para a arte e para a escrita.

Fases ou etapas do desenho infantil

1. Rabiscação

Já podemos observar diferenças nos desenhos das crianças ainda muito cedo, de acordo com as particularidades de cada uma, de forma que, umas rabiscam com mais força, outras mais delica- damente. E nessa fase, que ocorre geralmente antes dos 3 anos, já podemos ver uma evolução, quando observamos a subdivisão entre descontínua e contínua.

• Rabiscação descontínua: A criança tem prazer em manipular o lápis ou o instrumento de regis- tro. Não tem noção do espaço do papel e não se limita a este. Ainda não revela coordenação de movimentos e intenção de comunicação através destes. Os rabiscos não apresentam uma sequência, ou seja, a criança retira o lápis do papel ao desenhar, sem dar continuidade ao traço.

• Rabiscação contínua: Ainda não há expressão de pensamentos por meio dos desenhos, mas o nível de coordenação está mais aperfeiçoado. Dessa maneira, os traços surgem num "vai e vem" mais ritmado. A criança repete os traços variando para movimentos mais complexos, e estes se complementam quando ela não retira o lápis do papel.

2. Células

Nessa fase, que acontece por volta dos 3 anos e meio, a criança começa a observar que o traço pode ter outras formas, e então descobre a fórmula de fechar os rabiscos anteriores, o que forma a célula. Quando isso ocorre, a criança passa a valorizar ainda mais suas produções, até porque percebe que os adultos começam a se interessar e a elogiar seus desenhos. Nessa etapa também passa a verbalizar o que desenhou mas ainda não demonstra a intenção de expressar algu- ma ideia por meio destes. Os significados dos desenhos mudam; ora um sol, ora o papai. Tudo dependerá da vontade da criança no momento.

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TD de 000000000 – 2o EM – 0o Bimestre

3. Garatujas

É por volta dos 4 anos que as garatujas aparecem, quando também as mãos já ganharam maior destreza de movimentos. Surgem do interior das células, quando destas saem radiais ou traços que representam os braços e as pernas, bem como pontos que indicam o nariz e a boca. Nessa fase, as crianças ficam muito estimuladas com seus progressos, e cabe aos adultos estimularem as produções. Elas gostam também de dar nome a seus desenhos de acordo com sua própria interpretação, o que denota a intencionalidade de se expressar por meio do desenho. Depois da primeira garatuja criada, a criança inicia o desenho intencionalmente feito. Ela pensa, relembra e refaz, ou tenta fazer, e isso prova que os homens têm condições de expressar o seu pensamento através da forma gráfica, como já faziam os homens da caverna. A criatividade deve ser estimula- da, e não ser imposta de forma a oferecer modelos prontos para cópia ou pintura simplesmente. É interessante deixar a criança se comunicar por meio de suas descobertas criativas.

4. Figuras Isoladas

Por volta dos 5 anos, a coordenação dos movimentos já deve estar mais aperfeiçoada, e a percep- ção e memória de detalhes também em processo contínuo de evolução; por isso, a criança come- ça a desenhar figuras que ficam soltas no papel como se estivessem voando, mas essas figuras têm agora bastante relação com os objetos ou pessoas conhecidas. Geralmente, representam a figura humana, casas, animais, sol, flores, brinquedos. A cor e o tamanho ainda não têm muita relação com o real, estando mais ligados ao seu estado emotivo. É uma fase que claramente se encontra entre as garatujas e a próxima fase, cenas simples, por isso, os incentivos são imprescin- díveis.

5. Cena simples

As cenas simples revelam um aprimoramento da organização de ideias, um nível maior de coor- denação motora. O desenho tem pouca variedade de elementos, poucos detalhes e cores, e redu- zida orientação espacial. Porém, é possível observar características que indicam progresso, como cabelos na figura humana, céu com sol e nuvem, chão e, algumas vezes, as orelhas. Há um avan- ço na expressão do pensamento relacionado ao desenho feito, ou seja, há expressão por meio de frases curtas, mas coerentes com a produção.

6. Cena completa

Por volta dos 6 anos e meio, a criança utiliza o desenho como forma de expressar a construção aperfeiçoada do pensamento. Há mais elementos que compõe o desenho, significativa relação entre eles e também mais detalhes nas pessoas, nos objetos e nas coisas que registra. Nessa fase, a linguagem da criança sobre o desenho se amplia e ela conta pequenas histórias relaciona- das a ele.

Agora, conhecendo todas as fases do desenho infantil, é interessante observar que a evolução deste ocorre de maneira gradual, geralmente, atendendo a uma faixa etária, mas de uma forma que pode não ser tão previsível.

Como tudo, dependerá das intervenções realizadas, materiais oferecidos e dos estímulos recebidos pela criança. Porém, sabe-se que essa sequência ocorre de forma semelhante mesmo em crianças com realidades culturais e sociais totalmente diferentes, como mencionado anteriormente.

Sugestões de leitura

A criança e seu desenho – o nascimento da arte e da escrita . Philippe Greig (Editora Artmed).

A criança e sua arte. Viktor Lowenfield (Editora Mestre Jou).

Educação Pré-escolar . Gilda Rizzo (Editora Francisco Alves).

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D – Desenvolvido

RM – Realizado com mediação ED – Em desenvolvimento NV – Não vivenciado Nome: Ayla Luiza Dantas De Matos

Nível:Infantil I Turma :M1

Professora :Viviane Nogueira Farias

Auxiliar:Maria da Conceição Silva Mendonça Data: 10/08/2021

Avaliação de Acompanhamento da Aprendizagem e Desenvolvimento A Educação Infantil no contexto da

Educação Básica

Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na instituição escolar significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada.

Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a prá- tica do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de Educação Infantil e a família são essenciais.

Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se , a organização curricular da Educação Infantil na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.

Os campos de experiências em que se organiza a BNCC são: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espa- ços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente organi- zados nos campos de experiências, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças.

www.basenacionalcomum.mec.gov.br/

Esta avaliação de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem registra os dois bimestres de 2021 de acordo com os “Campos de experiências” organizados pela BNCC, e assina- lados com a legenda:

Atenciosamente , Equipe Pedagógica

Educação Infantil

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TD de 000000000 – 2o EM – 0o Bimestre

Campo de experiências: O eu, o outro e o nós

Na Educação Infantil, são criadas oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cui- dados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.

www.basenacionalcomum.mec.gov.br/

Bimestre

2o 3o Percebe que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos. RM ED Percebe as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais

participa.

RM ED

Interage com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.

RM ED

Comunica necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras. RM ED Reconhece seu corpo e expressa suas sensações em momentos de alimentação, higiene,

brincadeira e descanso.

RM ED

Interage com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio social. RM ED

Campo de experiências: Corpo, gestos e movimentos

A instituição escolar promove oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre ani- madas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo.

www.basenacionalcomum.mec.gov.br/

Bimestre

2o 3o Movimenta as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos. RM D

Experimenta as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.

RM D

Imita gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais. RM D Participa do cuidado do seu corpo e da promoção do seu bem-estar. RM ED Utiliza os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de

manuseio de diferentes materiais e objetos.

RM ED Infantil I

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TD de 000000000 – 2 EM – 0 Bimestre

A Educação Infantil promove a participação das crianças em tempos e espaços para a produ- ção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.

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Bimestre

2º 3o Explora sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente. RM D

Traça marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas. RM ED

Explora diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.

RM ED

Campo de experiências: Escuta, fala, pensamento e imaginação

Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita parte do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo edu- cador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo.

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Bimestre

2o 3o Reconhece quando é chamado por seu nome e reconhece os nomes de pessoas com quem convive. ED D

Demonstra interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas. RM D Demonstra interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os movimentos

de leitura do adulto-leitor.

RM D

Reconhece elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor. RM ED

Imita as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar. RM ED

Comunica-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão.

RM ED

Conhece e manipula materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores (livro, revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.).

RM ED

Participa de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais. RM ED Conhece e manipula diferentes instrumentos e suportes de escrita. RM RM

Campo de experiências: Traços, sons, cores e formas

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TD de 000000000 – 2o EM – 0o Bimestre

A Educação Infantil promove experiências nas quais as crianças fazem observações, manipu- lam objetos, investigam e exploram seu entorno, levantam hipóteses e consultam fontes de informa- ção para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar cria opor- tunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e pos- sam utilizá-los em seu cotidiano.

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Bimestre

2o 3o Explora e descobre as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura). RM ED

Explora relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover etc.) na interação com o mundo físico.

RM RM

Explora o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas. RM ED

Manipula, experimenta, arruma e explora o espaço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.

RM ED

Manipula materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre eles. RM RM

Vivencia diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras. RM ED

Fase do desenho infantil:

2o Bimestre:

3o Bimestre:

Campo de experiências: Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Referências

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