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Ligações coladas entre compósitos de FRP e outros materiais estruturais

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Academic year: 2022

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(1)

Fluid and Structures Engineering, UNIDEMI

NOVA University of Lisbon, Portugal. E-mail: hb@fct.unl.pt

outros materiais estruturais

Estudo experimental vs. teórico

Hugo C. Biscaia

Tertúlias sobre experimentação

8 Maio 2019 | Escola Superior de Tecnologia de Setúbal

(2)

» Introdução

(i) Objectivos da apresentação; (ii) Breve contexto da investigação; (iii) Técnicas convencionais de colagem;

(iv) Tipos de ligações; (v) Algumas soluções de amarração; e (vi) Exemplo prático na indústria automóvel.

» Compósitos de FRP, Adesivos e Outros Materiais Estruturais

(i) Compósitos de FRP (CFRP, GFRP, AFRP); (ii) Adesivos; e (iii) Exemplos de materiais estruturais.

» Avaliação experimental da aderência

(i) Ligação rígida vs. Ligação não rígida; (ii) Modos de fractura; (iii) Idealização da ligação não rígida; (iv) Esquemas de ensaio para avaliar a aderência; (v) Diferentes factores que influenciam a ligação FRP/substrato; (vi) Determinação da Curva Extensão vs. Deslizamento; (vii) Determinação da relação Tensão de Aderência vs.

Deslizamento; (viii) Distribuição das extensões no FRP ao longo do comprimento de colagem; (ix) Outras formas de determinação da lei local de aderência; (x) O comprimento efectivo; e (xi) Influência da temperatura.

» Modelação

(i) Tipos de modelação; (ii) Exemplo (Modelos orientados para o dimensionamento); (iii) Simulação do descolamento duma ligação colada FRP/substrato; (iv) Melhorando a performance da ligação CFRP/madeira através da instalação de ancoragem mecânica.

» (Breves) Conclusões gerais & trabalhos futuros

ÍNDICE

(3)

Objectivos da apresentação

1. Mostrar os diferentes tipos de ligações coladas bem como as suas vantagens e desvantagens;

2. Sugerir formas para colmatar algumas das desvantagens das ligações coladas;

3. Mostrar formas de avaliar, pela via experimental, a aderência entre dois materiais colados, mais concretamente entre um compósito de FRP e um outro material estrutural;

4. Identificar o comprimento efectivo de uma ligação colada;

5. Perceber a influência da temperatura na ligação colada;

6. Apresentar alguns desafios futuros.

(4)

Da literatura verifica-se que os compósitos de FRP (Fiber Reinforced Polymers) têm sido utilizados na construção ou reparação de diversos elementos estruturais em diversas áreas da indústria, e.g. automóvel, eólicas, naval, construção civil ou aeronáutica.

Do sítio da internet do Scopus:

“FRP+bond+concrete” – 1788 documentos;

“FRP+bond+steel” – 770 documentos;

“FRP+bond+timber/wood” – 117 documentos;

“FRP+bond+masonry” – 263 documentos;

“FRP+bond+aluminium” – 30 documentos.

Principais vantagens de recorrer aos compósitos de FRP (quando comparados com outros materiais tradicionais como o aço):

(i) relação resistência/peso ou relação rigidez/peso;

(ii) a sua inerente resistência à corrosão;

(iii) excelente performance quando sujeitos a efeitos de fadiga ou de durabilidade;

(iv) elimina a concentração de tensões.

Breve contexto da investigação

(5)

Breve contexto da investigação

In http://www.eurekamagazine.co.uk/design-engineering-features/technology/instant-fix-with-hidden-costs/88085/

Concentração de tensões: Colagem vs. Fixação mecânica (e.g. parafuso).

(6)

Breve contexto da investigação

In https://www.carbon-composites.eu/media/2997/ccev-avk-market-report-2017.pdf

(7)

Desvantagens importantes:

(i) a utilização da capacidade mecânica dos compósitos de FRP é fortemente limitada pelo seu descolamento prematuro do substrato, isto é, o descolamento do FRP ocorre quando a extensão máxima nele instalada está ainda muito longe do seu valor de ruptura;

(ii) susceptibilidade às variações (positivas) de temperatura;

(iii) falta de ductilidade do FRP.

Possíveis soluções (em alternativa à técnica EBR, Externally Bonded Reinforcement):

EBRIG, EBROG, NSM, CREatE, aumentar a largura do compósito, usar fixações adicionais de FRP, usar buchas, recorrer a ancoragens mecânicas (chapas de aço), melhorar os adesivos existentes, etc.

Desafio: eliminar o descolamento prematuro do compósito de FRP do substrato mediante qualquer acção a que a ligação esteja sujeita.

Breve contexto da investigação

(8)

Técnicas convencionais de colagem

dx σ

σ+ dσ τ

τ

dx σ+ dσ

σ dx σ

σ+ dσ τ

dx σ τ

σ+ dσ

Externally Bonded Reinforcement (EBR):

colagem do FRP pelo exterior do betão.

Near Surface Mounted (NSM) with composite rods: colagem pelo interior do betão de varões de FRP.

Vertical Near Surface Mounted (VNSM): colagem pelo interior do betão de laminados de FRP. A colocação do FRP faz-se pela maior inércia.

Horizontal Near Surface Mounted (HNSM):

colagem pelo interior do betão de laminados de

FRP. A colocação do FRP faz-se pela menor

inércia.

(9)

Tipos de ligações » Da literatura…

In https://www.google.com (search for: bonded joints)

(10)

Tipos de ligações

(11)

Inhttps://www.lord.com/products-and-solutions/adhesives/automotive-assembly-adhesives-joint-design-guidelines

Tipos de ligações » (Ainda) Da literatura…

(12)

Algumas soluções de amarração

1 3 5 5

6 4 1 6

(b)

1 3 2

2 1 4

(a)

1 3

1 4

(e)

7 7

1 3 6 8 8 1 6

(f)

1 3 2

(c)

2 1 4

1 3 2

2 1 4

1 3

1 9

(g) 9

1 6

1 3 6

1 – Compósito de FRP.

2 – Tecido de FRP adicional.

3 – Substrato.

4 – Adesivo.

5 – Chapa de aço.

6 – Parafuso ou bucha (metálica ou química).

7 – Chapa de aço em “L”

(cantoneira).

8 – Cilindro de aço.

9 – Fixação em FRP.

(13)

Exemplo prático na indústria automóvel

O recurso a ligações coladas permite diminuir o peso dos automóveis, diminuindo os consumos de combustível e, por conseguinte, diminuindo as emissões de CO

2

(mais amigo do ambiente).

From the epicenter of the Lotus factory (England): “the top secret production line”.

In Car SOS, S07E03

(14)

Exemplo prático na indústria automóvel

In Car SOS, S07E03

(15)

Compósitos de FRP » CFRP, GFRP, AFRP Um compósito de FRP é constituído pelas fibras (e.g. carbono, vidro, aramida ou outra) e que são impregnadas numa matriz (e.g. resina epoxídica). As fibras têm propriedades mecânicas superiores à matriz e são responsáveis pela rigidez e resistência do compósito. Já a matriz tem como principal função garantir a transmissão de tensões entre as fibras do compósito.

In SE Günaslan, A Karaşin and ME Öncü (2014), Properties of FRP Materials for Strengthening, International Journal of Innovative Science, Engineering & Technology, 1(9), 656-660

(16)

Compósitos de FRP » CFRP, GFRP, AFRP

(17)

Compósitos de FRP » CFRP, GFRP, AFRP

TIPO DE FIBRA

MÓDULO DE ELASTICIDADE

(GPa)

TENSÃO DE ROTURA

(MPa)

EXTENSÃO MÍNIMA NA ROTURA (%) CARBONO

Geral 220 a 235 2050 a 3790 1,2

Alta resistência 220 a 235 3790 a 4825 1,4 Muito alta resistência 220 a 235 4825 a 6200 1,5 Alto módulo de elasticidade 345 a 515 1725 a 3100 0,5 Muito alto módulo de elasticidade 515 a 690 1375 a 2400 0,2

VIDRO

Tipo E 69 a 72 1860 a 2685 4,5

Tipo S 86 a 90 3445 a 4135 5,4

Tipo AR 70 a 76 1800 a 3500 2 a 3

ARAMÍDICAS

Geral 69 a 83 3445 a 4135 2,5

Alta performance 110 a 124 3445 a 4135 1,6

(18)

Resinas (dois grandes grupos):

Termoplásticas

Com ligações fracas com pontes de hidrogénio, não possuindo as ligações covalentes;

Muito susceptíveis a variações de temperatura;

Permitem a reciclagem e reutilização (com + temperatura amolecem; com – temperatura solidificam);

Exemplos: o polipropileno, a poliamida, o polietileno, o polibutileno e o PVC (policloreto de vinila).

Adesivos

Termoendurecíveis

Com ligações moleculares covalentes, que lhes garante uma estrutura quimicamente resistente;

Baixa viscosidade, permitindo uma boa capacidade de impregnação nas fibras;

Temperatura de transição vítrea (T

g

) bastante superior à das resinas termoplásticas, i.e.

menos susceptíveis a variações de temperatura do que as resinas termoplásticas.

Exemplos: de poliéster, de viniléster, epoxídicas e fenólicas.

(19)

Exemplos de materiais estruturais Aço

Betão

Alumínio

Madeira

(20)

Ligação rígida vs. Ligação não rígida

No exercício da engenharia, muitas vezes torna-se necessário analisar elementos estruturais constituídos por mais do que um material.

A hipótese de que a interface é rígida é bastante

confortável.

(Do ponto de vista do dimensionamento é uma

solução bastante questionável)

A hipótese de que a interface não é rígida pretende ter em linha de conta o que acontece

na realidade, i.e., considera que existem deslocamentos relativos entre os materiais

envolvidos na ligação.

(21)

Modos de fractura

Modo I (opening ou tension mode): a interface da ligação separa-se perpendicularmente ao plano de ruptura;

Modo II (sliding mode): a interface da ligação desliza no plano de ruptura proporcionando deslocamentos relativos entre os materiais ligados;

Modo III (tearing mode): a interface da ligação separa-se ainda que no plano de ruptura,

perpendicularmente ao desenvolvimento da fendilhação.

(22)

Idealização da ligação não rígida

Como definir os campos de tensões e de deslocamentos na interface?

(23)

Esquemas de ensaio para avaliar a aderência

Ensaios de aderência que se encontram frequentemente na literatura:

Força

Lb

Força Força

Lb Substrato

Força FRP

a)

e) f)

Força Lb

Lb Lb

Força

c) b)

Força

d)

Lb Lb

Forças

g)

h)

Lb Lb

Força Força

i)

Aço

Lb

Força Força

j) Lb Lb

Força

(24)

Determinação da Curva Extensão vs. Deslizamento

f s f

f

dx du dx

du dx

du dx

ds     

Determinação das extensões, e.g.:

(i) Extensómetros eléctricos;

(ii) Correlação de Imagem Digital (DIC – Digital Image Correlation);

(iii) Com base nas leituras das células de pressão (FRP tem comportamento elástico e linear até à rotura).

Deslizamento:

Deslocamento relativo entre dois materiais, i.e.:

s

f

u

u s  

Da primeira derivada de u relativamente a x obtém-se (e se se assumir ainda que as deformações no substrato são desprezáveis):

onde u

f

e u

s

são os deslocamentos do FRP e do substrato, respectivamente.

dx s  

f

logo (resolver numericamente)

(25)

Curva Extensão vs. Deslizamento » Ligação CFRP/betão

(26)

Curva Extensão vs. Deslizamento » Ligação CFRP/madeira

(27)

Curva Extensão vs. Deslizamento » Ligação CFRP/aço

(28)

Determinação da relação Tensão de Aderência vs. Deslizamento

i i

i f i

f f

f

t x x

E

 

1

, 1

,

 

As tensões de aderência podem ser calculadas assumindo que entre duas medições consecutivas das extensões no compósito de FRP estas se desenvolvem de forma uniforme pelo que, é importante assumir medições entre dois pontos próximos um do outro.

Assumindo comportamento elástico dos materiais, do equilíbrio de um comprimento dx da ligação obtém-se:

τ

dx σ+ dσ

σ dx σ

σ+ dσ τ

dx t d

E

f f

f

    ou

i i

i f i

f f

f

x x

E

 

1

, 1

,

4

  dx

E

f

f

d

f

   

4 ou

(29)

Curva local de aderência, Tensão de Aderência vs. Deslizamento » Ligação CFRP/betão

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8

0 2 4 6 8 10 12 14

D (0.55; 0.09) C (0.19; 4.40)

B (0.06; 10.19) A (0.02; 6.44)

Bond   stress,      (MPa)

Slip, s (mm)

C (0.19; 4.40) 06; 10.19)

Average bond‐slip curve

 Between strain gauges 1‐2  Between strain gauges 2‐3  Between strain gauges 3‐4  Between strain gauges 4‐5  Between strain gauges 5‐6  Between strain gauges 6‐7

(30)

Curva local de aderência, Tensão de Aderência vs. Deslizamento » Ligação CFRP/madeira

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8

0 2 4 6 8 10 12 14

B (0.11; 8.00)

D (0.55; 0.92) C (0.21; 6.60)

A (0.02; 1.61)

Bond   stress,      (MPa)

Slip, s (mm)

(0.11; 8.72)

D (0.55; 0.92) C (0.21; 6.60)

Average bond‐slip curve

 Between strain gauges 1‐2  Between strain gauges 2‐3  Between strain gauges 3‐4  Between strain gauges 4‐5  Between strain gauges 5‐6  Between strain gauges 6‐7

(31)

Curva local de aderência, Tensão de Aderência vs. Deslizamento » Ligação CFRP/aço

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8

0 2 4 6 8 10 12 14

D (0.55; 0.00) C (0.19; 5.46)

B (0.06; 7.62)

A (0.02; 2.76)

Bond   stress,      (MPa)

Slip, s (mm)

(32)

Distribuição das extensões no FRP ao longo do comprimento de colagem

0 50 100 150 200 250 300 0.0

0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

Bonded length, Lb (mm)

Strains,  (%)

5 F 6

7 4 3 2 1

0 50 100 150 200 250 300 0.0

0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

Bonded length, Lb (mm)

Strains,  (%)

5 6

7 4 3 2 1 F 5 4 3 2 1 F

0 50 100 150 200 250 300 0.0

0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

Bonded length, Lb (mm)

Strains,  (%)

Extensão de rotura média do CFRP, 

fu

(%) = 1.03%.

CFRP/betão CFRP/madeira CFRP/aço

(33)

Outras formas de determinação da lei local de aderência

  se

Bs

f

ε   

max

 1 

dx t E

τ

f

f

 Como (EBR):

  s E

f

t

f

B e

Bs

e

Bs

τ    

max2

 

 1 

a curva local de aderência (Tensão de Aderência vs. Deslizamento) resulta:

onde B é obtido experimentalmente para aproximar a função (teórica) ao resultado experimental.

e desprezando as deformações no substrato, vem:

  s ds

t d dx E

ds ds t E

τ

f

f

f

f

Define-se uma função que se aproxime da curva Extensão vs. Deslizamento. Por exemplo, admita-se a função exponencial:

(i) Com base na curva experimental Extensão vs. Deslizamento

(34)

Outras formas de determinação da lei local de aderência

(ii) Com base na distribuição dos deslizamentos ao longo do comprimento de colagem

 

bL x

e

b

x a

s

  1

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.00

0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.12 0.14

i iii iv

ii

Slip at pulled end, s

Lb (mm) Strain in the reinforcement,  r (%)

0

 DIC

 Proposed model, Eq. (1)

Slip

Bonded length sult

0.0

(; s

ult)

Bond stress

Slip (max; smax)

0 100 200 300 400 500 600 700 800 0.00

0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.12 0.14

Strains, r (%)

Bonded length, Lb (mm)

0 100 200 300 400 500 600 700 800 0

2 4 6 8 10

Bonded length, L

b (mm)

Bond stress,  (MPa)

Deslizamento Comprimento de colagem Comprimento de colagem

Extensão Extensão Tensão de aderência

 DIC Proposed model,

i ii iii iv

Experimental (a partir dos extensómetros) Modelo proposto

F

F

0 Lb

x

Correlação de Imagem Digital (DIC)

i ii

iii iv

Aquando do início do descolamento Função polinomial do 3º grau

FRP

0 0

0 0 0

    a E

f

t

f

s a s a s

s b   

 

  

 

 

 

2 2

2

Deslizament Comprimento de colagem o

Deslizament o Tensão de aderência

b> 0 b= 0

Modelo proposto a/2 =

Modelo proposto

Substrato

(35)

O comprimento efectivo

Definição: é o comprimento a partir do qual a resistência da ligação deixa de aumentar.

Determinação do comprimento efectivo:

Força máxima vs. Comprimento de colagem Tensão de aderência vs. Comp. de colagem Extensão no FRP vs. Comp. de colagem

0 100 200 300 400 500

0 5 10 15 20 25 30

Comprimento colado, Lb (mm)

Máxima carga aplicada ao FRP, F max Leff

Leff

Leff

 

 

1 1

if if

2 2

max

eff b eff

b

f f F f

L

f f F f

L L L

L

t E G b

β

t E G b

F

(36)

O comprimento efectivo

Propostas para definir a força máxima para comprimentos inferiores ao comprimento efectivo Neubauer and Rostásy

1

:

 

 

   

 sin 2 β

L

κ

κ

β

L

  2 

eff b

L

L

2Teng, J.G.; Chen, J.F.; Smith, S.T. and Lam, L.: “FRP strengthened RC structures”, John Wiley and Sons Ltd. Chichester, England, 2001

Teng et al.

2

:

1Neubauer, U. and Rostásy, F.S.: “Design aspects of concrete structures strengthened with externally bonded CFRP-plates”, Proceedings of the 7th International Conference on Structural Faults and Repairs, Vol. 2, 1997, pp. 109-118

 

 

 arctan 2 2 arctan β

L

Biscaia et al.

3

:

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

L

 Neubauer and Rostásy [1]

 Teng et al. [29]

 Proposed 

L

 FDM with  n

P=3.01  FDM with  n

P=2.40

 FDM with  nP=5.00

 FDM with  nP=10.00

3HC Biscaia, C Chastre, MAG Silva, Nonlinear numerical analysis of the debonding failure process of FRP-to-concrete interfaces, Composites Part B: Engineering 50, 210-223

(37)

O comprimento efectivo Neubauer and Rostásy

1

: Processo de minimização:

1Neubauer, U. and Rostásy, F.S.: “Design aspects of concrete structures strengthened with externally bonded CFRP-plates”, Proceedings of the 7th International Conference on Structural Faults and Repairs, Vol. 2, 1997, pp. 109-118

 

 

 

 

 

1 se

1

1 se

2

exp exp

pred pred eff

b eff

b

L

F F F

F L

L L

L β

 

 

 

n

j

L j

pred j L

F

F

F

eff 1

2

, exp,

max,

min 

onde F

exp,j

e F

pred,j

são,

respectivamente, as forças máximas

experimental e estimada obtidas no

provete j; e

(38)

Influência da temperatura

15 20 15

425

5 65

100

5 20 6x25 5 20 10

40 40

10 10

[mm]

1

1 5

2

1

2

3 3

4

4 1 5

1 – Chapa de aço; 2 – laminado de CFRP; 3 - Extensómetros; 4 - Adesivo (SIKADUR-30); 5 - Parafusos; 6 – Garras da máquinda de tracção.

 

2 1

1 1 1

max max

T f f T

e

g

F T F

f

1

= 4,804 e f

2

= 1,258

(valores obtidos com recurso a vários ensaios experimentais) Modelo semi-empirico proposto

1

:

1H Biscaia, P Ribeiro (2019), A temperature-dependent bond-slip model for CFRP-to-steel joints, Composite Structures 217, 186-205

(39)

Influência da temperatura

Determinação dos deslizamentos (expressão genérica

1

):

    T

dx ds

s f

f

    

 1     

onde 

f

e 

s

são os coeficientes de dilatação térmica linear do FRP e do substrato, respectivamente.

s s s

f f f

t b E

t b

E

 com

1H Biscaia (2019), The influence of temperature variations on adhesively bonded structures: A non-linear theoretical perspective, International Journal of Non-Linear Mechanics 113, 67-85.

(40)

Influência da temperatura

(41)

Influência da temperatura

(42)

Tipos de modelação

(ii) Modelos orientados para a análise numérica

Permitem analisar várias situações que de outra forma seriam impossíveis de virem a ser estudadas.

Baseiam-se em procedimentos numéricos iterativos e incrementais, como são:

a) Método das Diferenças Finitas (MDF);

b) Método da Rigidez com base em elementos não lineares de molas;

c) Método dos Elementos Finitos (MEF);

d) Método dos Elementos Discretos (MED).

(i) Modelos orientados para o dimensionamento

Têm como objectivo obter expressões com grande potencial de serem adoptadas em códigos ou em regras de dimensionamento.

Algumas simplificações são adoptadas, por exemplo:

a) o compósito de FRP não sofre deformações transversais (perpendiculares à direcção da carga);

b) a espessura do FRP não varia durante o processo de descolamento;

c) a ligação FRP/substrato está sujeita apenas a deformações de corte (paralelas à direcção da carga) conduzindo a roturas consistentes com o 2º Modo de Fractura;

d) o adesivo e as respectivas interfaces são modeladas através de uma única lei de aderência;

e) as tensões de aderência são constantes ao longo da largura do compósito de FRP.

(43)

Exemplo » Modelos orientados para o dimensionamento

 

2 12

0

2

  s

dx x s

d

f

f

t

E

s  

max 2 max

1

  onde

Assumindo uma lei de aderência linear com rotura frágil, obtém-se a equação diferencial:

Solução: s   x A cosh

1

x B sinh

1

x

xBx

dx A

ds  

1

 sinh 

1

  

1

 cosh 

1

 A primeira derivada de s(x) relativamente a x é:

Da primeira derivada dos deslizamentos relativamente a x, obtém-se as extensões no compósito de FRP:

dx ds

f

Applying the boundary conditions of the problem @ x = 0:

f f

f

E A

F

 0

f

and @ x = L

b

:

gives B = 0;

gives

b

f

f

A L

E A F

 

1

1

sinh 

F x s0 Lb

sLb

Gf

x

(44)

Exemplo » Modelos orientados para o dimensionamento

Assumindo uma lei de aderência linear com rotura frágil, obtém-se a equação diferencial:

Aplicando as condições de fronteira do problema @ x = 0:

f f

f

E A

F

 e @ x = L

b

:

conduz a B = 0

b

f

f

A L

E A F

 

1

1

sinh 

 0

f

dx ds

conduz a

   

b

f

f

L

x A

E x F

s

 

 

1 1

1

sinh

cosh

 A solução do problema fica então dada por: 

 

2 12

0

2

  s

dx x s

d

f

f

t

E

s  

max 2 max

1

  onde

F x s0 Lb

sLb

Gf

x

(45)

Exemplo » Modelos orientados para o dimensionamento

Assumindo uma lei de aderência linear com rotura frágil, obtém-se a equação diferencial:

As distribuições das extensões no FRP e as tensões de aderência são:

   

b

f

L

x b

x F

 

 

1 1 1

sinh cosh

 

A força máxima transmitida ao compósito de FRP atinge-se quando a tensão de aderência máxima desenvolve-se @x = L

b

e a igualdade L

b

=L

eff

é satisfeita, logo:

 

f f f f

f eff

f

b b G E t

F b L

F     

 

 tanh 2

1 max max

1 1

max

 

 

f f f eff

eff

eff

G

t s E

L L

L 1 4 4 2

tanh

1 1 max

 

 

2 12

0

2

  s

dx x s

d

f

f

t

E

s  

max 2 max

1

  onde

   

b

f f f

f

L

x t

b E x F

 

 

1 1

sinh sinh

 

F x s0 Lb

sLb

Gf

x

(46)

Exemplo » Modelos orientados para o dimensionamento

Assumindo uma lei de aderência linear com rotura frágil, obtém-se a equação diferencial:

 

2 12

0

2

  s

dx x s

d

f

f

t

E

s  

max 2 max

1

  onde

F x s0 Lb

sLb

Gf

x

Assumindo, e.g., 

max

= 4.24 MPa, E

f

= 23.24MPa (GFRP), t

f

=2.54 mm, b

f

= 80 mm e

comprimento de colagem L

b

= 250 mm.

(47)

Exemplo » Modelos orientados para o dimensionamento

Assumindo uma lei de aderência linear com rotura frágil, obtém-se a equação diferencial:

 

2 12

0

2

  s

dx x s

d

f

f

t

E

s  

max 2 max

1

  onde

F x s0 Lb

sLb

Gf

x

(48)

Simulação do descolamento duma ligação colada FRP/substrato

Leff

Fmax

sult

sult Leff

εmax Leff

(49)

Descolado

Descolado Descolado

Simulação do descolamento duma ligação colada FRP/substrato

(50)

sult

sult

Descolado Descolado

Simulação do descolamento duma ligação colada FRP/substrato

(51)

Analisando a performance duma ligação colada sob influência da temperatura

Steel CFRP/steel interface CFRP  laminate

Thermalloading(positive uniformvariation)

(52)

Analisando a performance duma ligação colada sob influência da temperatura

Steel CFRP/steel interface CFRP  laminate

Thermalloading(positive uniformvariation)

 

G T

Fb

f

  

f

 

f

 

s

 

2

2

max

s s s

f f

f

E b t

b t

E   

 1 

2

(53)

Analisando a performance duma ligação colada através da instalação de ancoragem mecânica

x

maxτ

smax s

p F

Lb

  sE

f

t

f

 

max2

Be

Bs

  1  e

Bs

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

0 0

2

0

1

sinh 1 ln

D D

D D B

C x D x B

s

1 arcsinh

2 0

0

 

 

 

 

 

B D C D

 

 

 

s s s

f f f

f f

b t E

t b E

t

D 2 G 1

Gf

(54)

Melhorando a performance da ligação CFRP/madeira através da instalação de ancoragem mecânica

F p Técnica EBR

0.0 0.4 0.8 1.2 1.6 2.0 2.4

0 4 8 12 16 20 24

Max. transmittable load Rupture of the CFRP laminate

E

A

 Lb = 65 mm  Lb = 230 mm  T‐EBR‐CFRP‐65b  T‐EBR‐CFRP‐230

Slip at x = 0, s

0 (mm)

Load, P (kN)

A B

C

D B

C

D

mm

65 Lb

b f f

L A E

mm

230 Lb

b f f

L A E

F p

EBR / Mechanicamente ancorado R

0.0 0.4 0.8 1.2 1.6 2.0 2.4

0 4 8 12 16 20 24

Load, P (kN) Rupture of the CFRP laminate

A

 Lb = 65 mm  Lb = 230 mm

 T‐EBR‐MA‐CFRP‐65a  T‐EBR‐MA‐CFRP‐230b

Slip at x = 0, s

0 (mm)

A BC

D E

B C

D

mm b L

f f

b

L A E

65

mm

230 Lb

b f f

L A E

(55)

Diferentes factores que influenciam a ligação FRP/substrato

• Comprimento de colagem (L

b

) igual ou superior ao comprimento efectivo (L

eff

);

• Temperatura;

• Tensões (fora do plano de colagem) impostas à ligação FRP/substrato, e.g. amarração mecânica;

• Preparação das superfícies a colar;

• Resistência (à tracção) do substrato;

• Tipo e espessura do adesivo;

• Geometria da ligação;

• Exposição a agentes ambientais agressivos;

• Fadiga (acções cíclicas);

• Fluência.

Considerações finais

(56)

LIGAÇÕES COLADAS ENTRE COMPÓSITOS DE FRP E OUTROS MATERIAIS ESTRUTURAIS

ESTUDO EXPERIMENTAL VS. TEÓRICO

Hugo C. Biscaia

Fluid and Structures Engineering, UNIDEMI

NOVA University of Lisbon, Portugal. E-mail: hb@fct.unl.pt

Tertúlias sobre experimentação

8 Maio 2019 | Escola Superior de Tecnologia de Setúbal

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Referências

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