Caminho das asas
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Autor
Jorge Luiz de Moraes
Introdução
Para amigos da boa amizade, para quem nem mesmo conheço, para os amantes da liberdade deste mundo, para as boas novas da vida, para os jardins cobertos de flores, para o canto lindo dos passarinhos.
Para todos que gostam de ler, para quem sempre en- contra o que fazer, para o mundo da literatura e da arte em geral, para os pensadores, para quem aprecia a medi- tação, para quem ora por um mundo melhor.
Para os bons caminhos de andar, para todas as cidades que amanhecem com sol de alegrias no ar, para as boas festas, para a simplicidade de viver, para a felicidade, pa- ra a natureza e seus encantos.
Para o mundo criar asas e voar e para ela em especial, a dona da vida que nada mais é do que a razão de nosso destino traçado no mundo.
Contente
Ser poeta não é apenas escrever
É balançar com a mão o mar, o mundo nas nuvens, o ca- rinho no peito, é trazer as estrelas para perto do olhar, é enxergar de frente a realidade da vida.
É cantar sem se exibir, é chorar nas madrugadas a falta de ti junto ao sereno e no dia seguinte, sorrir de alegrias ao ver o sol nascer trazendo junto você.
É descobrir mundos inimagináveis, é acreditar no im- possível, é dormir com anjos apaixonados por sonhos, é abrir as portas fechadas, é calar o silêncio da tristeza e sorrir.
É desabrochar aos poucos a alegria de viver, é saber um pouco mais sem mesmo nada ter ou ser preciso de algo mais conhecer.
É explorar o desconhecido, é ir além do que se pode i- maginar, é trazer para dentro de si a lucidez perdida da embriaguez.
É encontrar com amores perdidos e deles rir pelos de- sencontros do coração, é caminhar sobre as linhas de pa- pel e achar graça quando alguém com uma borracha nos apagam no caminho levando junto nossos sonhos de construir.
É dizer a verdade mesmo que doa aos tolos e mentiro- sos criadores de ilusões, é pedir perdão sem mesmo ter pecado, é acreditar em Deus até o fim do mundo.
É dar glória a letra ao pé da letra, é ouvir o que não se ouve mais, é deixar de ouvir o que todos ouvem, é viver um pouco fora da realidade, talvez, digamos, no mundo da lua, ou quem sabe, em algum canto da nobre lem- brança.
É vestir, se despir, amar, depois ir e ali deixar um pouco de tudo, de tudo o que ali pode ficar; menos a poesia que companheira é e eterna de todo o poeta e com ela andar pelo mundo até que o mundo aprenda de uma vez, “a andar como poesia”.
Paralela
Se por acaso me encontrares por ali, por lá, ou em ou- tro lugar atrás de ti, acredite, foi você quem se perdeu de mim por não seguir ao meu lado, os passos que deve- ria seguir.
Flor sem semente
Uma rosa para o sol, outra para a lua, um perfume bom e refrescante para o mundo, uma esperança como certe- za de luz, de amor, fé e paz na terra , “O filho de Deus”.
Pré-história
Depois que inventaram o homem moderno, tudo pas- sou a ser feito na máquina, agora eu gostaria de saber o que vem depois.
O poeta e a imagem do mundo
Ela é quase igual a um alfabeto, pois tudo que olha o poeta; transforma ele ou (a) em letras, em versos, em contos, poesias, em simpatia e se pudesse o poeta, ele transformaria o mundo usando apenas três letras do a- becedário, em “paz” para todos viverem suas vidas.
É notável
Pensando em frases, elas nada mais são do que o que nos invade a fábrica de pensamentos, nós as criamos na- turalmente com o que lidamos ou com observações so- bre análises sociais e se acham tão importante certas que viraram até idiomas populares em vários países do mun- do, o que achar daquelas que se perderam nos ouvidos da humanidade?
"Eu bem queria dizer, mas não digo nada, pois nada pensei e se pensei em algo para dizer, ainda não formulei e a fórmula é a equação certa do que se quer dizer."
Caminho das asas
A liberdade é o caminho do trabalho e da realização da vida.
Visão espinhosa
Existem coisas neste mundo que são mesmo de arrepi- ar, o porco espinho é uma delas.
Propriedade
Mudança de gosto
Gosto da doçura do mar.