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Lei de Gestão de Florestas Públicas como Instrumento para a Conservação

Mauricio Sacramento Unidade Regional Purus Madeira Serviço Florestal Brasileiro Ministério do Meio Ambiente

(2)

Roteiro

1. Lei de Gestão de Florestas Públicas

(LGFP 11.284, de 2 de março de 2006)

2. Concessões Florestais

3. Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal 4. Sistema Nacional de Informações Florestais

(3)

Lei de Gestão de Florestas Públicas

(Lei nº. 11.284/ 2006): Contextualização

Marco legal quanto as diretrizes e modelos de gestão de florestas - Florestas permanecerão públicas

- Florestas permanecerão florestas

Amplo processo de debate para a construção e aprovação do Projeto de Lei

- Consultas públicas

- Apresentação e discussão no CONAFLOR -Apresentação e debate em diversos fóruns - Processo de votação no Congresso Nacional

(4)

Princípios da Gestão de Florestas Públicas (Art. 2º)

I - a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da biodiversidade e valores culturais associados, bem como do patrimônio público;

II - o estabelecimento de atividades que promovam o uso eficiente e racional das florestas e que contribuam para o cumprimento das metas do desenvolvimento sustentável local, regional e de todo o País;

III - o respeito ao direito da população, em especial das comunidades locais, de acesso às florestas públicas e aos benefícios decorrentes de seu uso e conservação;

IV - a promoção do processamento local e o incentivo ao incremento da agregação de valor aos produtos e serviços da floresta, bem como à diversificação industrial, ao desenvolvimento tecnológico, à utilização e à capacitação de empreendedores locais e da mão-de-obra regional;

(5)

Princípios da Gestão de Florestas Públicas (Art. 2º)

V - o acesso livre de qualquer indivíduo às informações referentes à gestão de florestas públicas, nos termos da Lei no 10.650, de 16 de abril de 2003;

VI - a promoção e difusão da pesquisa florestal, faunística e edáfica, relacionada à conservação, à recuperação e ao uso sustentável das florestas;

VII - o fomento ao conhecimento e a promoção da conscientização da população sobre a importância da conservação, da recuperação e do manejo sustentável dos recursos florestais;

VIII - a garantia de condições estáveis e seguras que estimulem investimentos de longo prazo no manejo, na conservação e na recuperação das florestas.

(6)

Componentes da Lei de Gestão de Florestas Públicas

• Estabelece a forma de gestão de florestas públicas para o uso sustentável (art. 4º):

I - criação de unidades de conservação;

II - destinação – não onerosa - para uso sustentável pelas comunidades locais (PDS, quilombolas, RESEX, entre outras) e III - contratos de concessão florestal com empresas brasileiras por meio de processo de licitação (critérios de técnica e preço).

(7)

Conceitos da Lei de Gestão de Florestas Públicas

I - Florestas Públicas: florestas, naturais ou plantadas, localizadas nos diversos biomas brasileiros, em bens sob o domínio da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal ou das entidades da administração indireta.

II - Produtos Florestais: produtos madeireiros e não madeireiros gerados pelo manejo florestal sustentável.

III - Serviços Florestais: turismo e outras ações ou benefícios decorrentes do manejo e conservação da floresta, não caracterizados como produtos florestais.

IV - Concessão Florestal: delegação onerosa, feita pelo poder concedente, do

direito

de praticar manejo florestal sustentável para exploração de produtos e serviços numa unidade de manejo, mediante licitação, à pessoa jurídica, em consórcio ou não, que atenda às exigências do respectivo edital de licitação e demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

(8)

Âmbito da Lei de Gestão de Florestas Públicas

(9)

Competência do Serviço Florestal Brasileiro

Exercer a função de Órgão Gestor do Sistema de Florestas Públicas;

Estimular e fomentar a prática de atividades florestais sustentáveis;

Fomentar o Manejo Florestal Comunitário e Familiar;

Apoiar a criação e gestão de programas de treinamento, capacitação, pesquisa e assistência técnica na área florestal;

Gerir o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal ( FNDF);

Promover estudos de mercado para produtos e serviços florestais;

Propor planos de produção florestal sustentável compatível com as demandas da sociedade;

Criar e manter o Sistema Nacional de Informações Florestais;

Criar e atualizar o Inventário Florestal Brasileiro;

Gerir o Cadastro Nacional de Florestas Públicas;

Gerir Concessões Florestais e de Serviços (turismo): processo inicial, monitoramento e avaliação.

(10)

Estratégia de atuação do Serviço Florestal Brasileiro

Unidades Regionais do Serviço Florestal Brasileiro

• UR DFS BR 163

• UR DFS Purus Madeira

• UR Nordeste

• UR Sul

(11)

Área de Interesse/ atuação da URPM

(12)

Concessões Florestais

(13)

Conselho Consultivo formado, formalizado e funcionando;

Divulgação da LGFP para a sociedade civil;

Reuniões com poder público local, regional e nacional.

ü Levantamento socioeconômico:

Levantamento do preço da madeira e da logística de acesso;

Levantamento de ocupações (histórico das famílias) e estudo antropológico;

Levantamento das características da população da Flona e seu entorno: faixa etária, educação, saúde, ocupação, trabalho e renda ü Apoio ao ICMBio para:etc.

Avaliação ecológica rápida;

Inventário florestal amostral;

Elaboração do Plano de manejo.

ü Processo de concessões florestais:

Audiências públicas e consultas públicas (em reuniões e na internet) para discutir o pré-edital de concessão florestal com comunidades, setor público e privado;

Publicação do pré-edital;

Análises e alterações do pré-edital;

Publicação do edital de concessões;

Lançamento oficial do edital em vários municípios envolvidos;

Processo de Licitação Publicação para contratação de empresas para efetivar o manejo florestal na Flona.

Atividades Preparatórias

(14)

Cadastro das Florestas Públicas

Plano Anual de Outorga Florestal Plano de Manejo da

Unidade de Conservação

Relatório Ambiental Preliminar Publicação do Pré-

Edital Consultas e Audiências Públicas Publicação do Edital

Habilitação Julgamento das

Propostas Assinatura de

Contrato

Elaboração do PMFS Monitoramento,

Fiscalização e Auditorias

Fase Pré-Edital

Inclui todas as etapas até a publicação do edital de licitação

Fase Seleção e Contratação

Inclui todas as etapas até a assinatura do contrato de concessão florestal

Fase Execução

Inclui as atividades relacionadas à implantação do manejo florestal e ao monitoramento, fiscalização e auditorias

Fases do Processo

(15)

ü Proposto pelo órgão gestor (SFB);

- Definido pelo poder concedente (MMA);

- Submetido à manifestação do órgão consultivo (CGFLOP);

- Submetido à apreciação prévia do Conselho de Defesa Nacional, quando incluídas áreas na faixa de fronteira;

ü Consulta prévia para inclusão de áreas de florestas públicas a Secretaria do Patrimônio da União e ao órgão gestor das

unidades de conservação (ICMBio);

ü Concluído até o dia 31 de julho do ano anterior a sua vigência.

Plano Anual do Outorga Florestal (PAOF)

(16)

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Ø51,4%

Øterras indígenas, Ø15,6%

Øuso sustentável e comunitário

Ø15,1%

Øunidades de proteção integral

Ø12,1%

Øterras arrecadadas e não destinadas pela União

Ø5,9%

Øflorestas estaduais nos estado do Acre, Amapá, Amazonas e Pará

Florestas Públicas Nacionais

210.870.585 ha

Plano Anual do Outorga Florestal 2010

(17)

Plano Anual do Outorga Florestal

(18)

Status das Concessões

(19)
(20)

Criação: Decreto 90.224, de 25/09/1984.

• Municípios: Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste e Cujubim.

• Área Total: 220 mil hectares

• Conselho Consultivo: criado em 11/04/2003.

• Plano de Manejo: aprovado em 2005

Floresta Nacional do Jamari

(21)

• Área de manejo: 105.475,62 ha

• Conservação: 83.641,63 ha

• Mineração atual: 2.388,41 ha

• Mineração futura: 14.058,60 ha

• Recuperação: 10.843,18 ha

• Uso especial: 2.508,24 ha

• Populacional: 1.845,02 ha

• Uso público: 655,77 ha

• Manejo de fauna: 453,98 ha

A área passível de manejo florestal na FLONA é de 105.475,62 ha, porem foram submetidos ao processo de concessão florestal 96 mil hectares.

Zoneamento da FLONA Jamari

(22)

UMF 1 MADEFLONA 17.178 Ha

UMF 2 SAKURA 32.988 Ha

UMF 3 AMATA 48.184 Ha

Lotes de Concessão – FLONA Jamari

(23)

No julgamento da licitação, a melhor proposta será considerada em razão da combinação dos seguintes critérios:

I - o maior preço ofertado como pagamento ao poder concedente pela outorga da concessão florestal;

II - a melhor técnica, considerando:

a) o menor impacto ambiental;

b) os maiores benefícios sociais diretos;

c) a maior eficiência;

d) a maior agregação de valor ao produto ou serviço florestal na região da concessão

<<< Para cada indicador a ser utilizado será especificada sua aplicabilidade como eliminatório, classificador ou bonificador.>>>

Licitação – Dos Critérios de Seleção (Art. 26)

(24)

Monitoramento de Florestas Públicas e Auditoria

(25)

1. Sistema de Cadeia de Custódia

2. Sistema de rastreamento dos veículos de transporte de produtos florestais

3. Sistema de Controle dos Pagamentos (disponível no site do SFB) 4. Monitoramento das Cláusulas Contratuais

5. Monitoramento remoto, por meio de imagens de satélite, antes e após a exploração – DETEX

6. Monitoramento da biodiversidade (Floresta por meio Parcelas Permanentes – Redeflor e Fauna por RAPELD)

7. Monitoramento do impacto das concessões

Monitoramento das Concessões

(26)

(fora do âmbito do Serviço Florestal)

8. Fiscalização do Plano de Manejo Florestal das UMFs pelo IBAMA 9. Monitoramento da integridade física da área pelo ICMBio

10. Realização de Auditorias Florestais Independentes por organismos acreditados pelo INMETRO

11. Monitoramento e fiscalização por outros órgãos públicos como MPE, MPF, MPT, MTE, Polícia Federal, Polícia Ambiental e outros

Monitoramento das Concessões

(27)

Números das Concessões

(28)

Valor dos Contratos firmados:

Jamari – R$ 4 milhões/ano

Saracá -Taquera – R$ 2,5 milhões/ ano

Empregos comprometidos a longo prazo – 500

Área total concedida ou em processo – 1 milhão de ha.

Monitoramento das Concessões

(29)

Fundo Nacional de

Desenvolvimento Florestal

FNDF

(30)

INSTITUCIONAL

Fundo público de natureza contábil.

Criado pela Lei nº 11.284/2006 – Lei de Gestão de Florestas Públicas.

Regulamentado pelo Decreto nº 7.167/2010.

Gerido pelo Serviço Florestal Brasileiro.

Características Missão

Fomentar o desenvolvimento de atividades florestais sustentáveis no Brasil e promover a inovação tecnológica no setor

(31)

ÁREAS PARA APOIO

Trata-se, portanto, de um fundo ambiental setorial cuja atuação é focada no setor florestal, tendo as seguintes áreas para apoio prioritário:

1. pesquisa e desenvolvimento tecnológico em manejo florestal 2. assistência técnica e extensão florestal

3. recuperação de áreas degradadas com espécies nativas

4. aproveitamento econômico racional e sustentável dos recursos florestais 5. controle e monitoramento das atividades florestais e desmatamentos 6. capacitação em manejo florestal

7. educação ambiental e

8. proteção ao meio ambiente e conservação dos recursos naturais.

(32)

FONTE DE RECURSOS

Origem de recursos para o FNDF

• Recursos arrecadados em decorrência das concessões florestais

Fonte específica

• Recursos do Orçamento do Serviço Florestal Brasileiro

• Emendas parlamentares

Outros recursos do Orçamento

• Recursos disponibilizados por outros órgãos

• Recursos disponibilizados por outros poderes Outras fontes de recursos

• Doações realizadas por entidades nacionais ou internacionais, públicas ou privadas

Doações - Captações

(33)

FONTE DE RECURSOS

Recipiente Concessão em

FLONAS Concessão em outras Florestas Públicas

ICMBio 40% -

ESTADOS 20% 30%

MUNICÍPIOS 20% 30%

FNDF 20% 40%

SFB e IBAMA

(34)

Aplicação/Ano 2011 2013 2015 2017 2019

FNDF 500.000 7.924.824 16.066.494 26.717.708 39.744.587

ESTIMATIVA RECURSOS

Estimativa* de arrecadação –

fonte concessões florestais**

*Planos de Outorga Florestal

**Concessão em Florestas Nacionais

(35)

CONSELHO CONSULTIVO

Função de opinar sobre a distribuição dos recursos do FNDF e a avaliação de sua aplicação.

Composição

I - Serviço Florestal Brasileiro - SFB, que o presidirá;

II - Ministério do Meio Ambiente;

III - Ministério do Desenvolvimento Agrário;

IV - Ministério da Ciência e Tecnologia;

V - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

VI - Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente - ABEMA;

(36)

CONSELHO CONSULTIVO

VII - Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente - ANAMMA;

VIII - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE;

IX - Fórum Brasileiro de Organizações Não-Governamentais e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento - FBOMS:

a) movimentos sociais;

b) organizações ambientalistas; e c) comunidades tradicionais;

X - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria de Madeira e Construção - CONTICOM; e

XI - Confederação Nacional da Indústria - CNI.

(37)

Plano Anual de Aplicação Regionalizada – PAAR, instrumento de planejamento do FNDF, trazendo informações sobre a operação do Fundo para o ano seguinte:

- A informações sobre a carteira de projetos em execução, o volume de recursos já contratado e a estimativa de recursos disponíveis para aplicação;

- As áreas, temas e regiões prioritários para aplicação; e

- As modalidades de seleção, formas de aplicação e volume de recursos.

PLANEJAMENTO

(38)

OPERAÇÃO

Elaboração do PAAR

Elaboração de edital de Chamada Pública para o fornecimento de serviços

Divulgação das Chamadas Públicas.

Recebimento e análise dos projetos

Qualificação da demanda por serviços apresentada

nos projetos pelos proponentes

Elaboração dos editais para a

seleção de prestadores dos

serviços

Realização da licitação pública (modalidade pregão)

e contratação das instituições

Serviços ofertados aos beneficiários selecionados nos projetos por meio das

instituições licitadas (contratadas)

Acompanhamento e avaliação dos

projetos pelo Serviço Florestal O proponente pode

encaminhar a demanda em nome de

uma comunidade beneficiária

(39)

OPERAÇÃO

Resumindo

Elaboração das Chamadas de Projetos

Seleção dos Projetos (identificação da demanda e dos beneficiários)

Realização das Licitações (Pregão Eletrônico)

Contratação dos serviços aos beneficiários selecionados

Acompanhamento dos serviços prestados e dos resultados obtidos

(40)

Chamada FNDF 1/2010 - Fortalecimento da produção de sementes de espécies florestais nativas para a restauração florestal da mata atlântica na região nordeste do Brasil por meio de capacitação e assistência técnica.

APOIO A PROJETOS - 2010

Chamadas de projetos

Chamada FNDF 2/2010 - Fortalecimento da produção de mudas de espécies florestais nativas para a restauração florestal da mata atlântica na região nordeste do Brasil por meio de capacitação e assistência técnica.

Chamada FNDF 3/2010 - Fortalecimento do manejo florestal sustentável da caatinga junto a assentamentos no estado do Piauí por meio de capacitação e assistência técnica.

Chamada FNDF 4/2010 - Fortalecimento do manejo florestal comunitário e familiar nas reservas extrativistas da região norte do Brasil por meio de capacitação e assistência técnica.

Valor total previsto: R$ 2,25 milhões Situação: em fase de contratação.

(41)

Beneficiários da Chamada FNDF 4/2010

06 iniciativas de comunidades localizadas nas Reservas Extrativistas de:

PROJETOS NA AMAZÔNIA

Chamadas de projetos realizadas

Resex

iniciativas Tapajos-Arapius 03

Verde para sempre 02

Baixo Juruá 01

(42)

APOIO A PROJETOS - 2011

Tema prioritário Estratégia de desenvolvimento Manejo florestal nos biomas

Caatinga e Amazônia e

recuperação florestal no bioma Mata Atlântica

Capacitação de extensionistas*

Uso sustentável dos recursos florestais no bioma Cerrado

Disponibilização de informações sobre boas práticas de uso e

gestão dos recursos*

Recursos humanos para o desenvolvimento florestal nos biomas Amazônia e na Caatinga

Oferta de bolsas de

desenvolvimento científico e tecnológico*

Fonte: Plano Anual de Aplicação Regionalizada 2011

* Estratégia em construção com demais atores envolvidos

(43)

APOIO A PROJETOS - 2011

Parceria MMA e CAIXA ECONOMICA FEDERAL Termo de Referência FNMA nº. 01/2011

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E USO SUSTENTÁVEL DA CAATINGA

Envolvidos: FNMA / Fundo Socioambiental da CAIXA /FNDF Recursos: R$ 6 milhões

Ação: apoiar projetos que visem o uso sustentável do bioma Caatinga por meio de três enfoques:

(I) fortalecimento do manejo florestal comunitário e familiar;

(II) eficiência energética para a sustentabilidade na produção de insumos da construção civil; e (III) construção de fogões eficientes.

(44)

Contato

www.florestal.gov.br

fndf@florestal.gov.br -- 61-2028-7263

(45)

45

Inventário Florestal Nacional

IFN-BR

(46)

Objetivo do IFN

46

Produzir informações sobre os recursos florestais do país, para fundamentar a formulação,

implementação e execução de

políticas públicas e projetos de uso e conservação desses recursos.

(47)

Em que consiste o IFN?

47 1 –Grade nacional de pontos amostrais

(~20 x 20 km)

3 - Unidades de amostra são instaladas em cada ponto amostral

Tipologias Florestais, Mapa IBGE (2004)

2 – Grade contempla pontos amostrais sobre todos as tipologias florestais

(48)

Aspectos Metodológicos do IFN – Situação atual

48

Metodologia nacional desenvolvida

Testes realizados em todos os biomas

~90 variáveis coletadas em campo

Manual de Campo elaborado

Treinamento formatado

Sistema de Informações

(49)

Consolidação do processo IFN – Estratégia de trabalho

• Validação da metodologia

– Universidades e instituições de pesquisa

• Parcerias internacionais

– FAO, IFN-US, IFN-Finlândia, entre outros

• IFN x Convenções Internacionais

– Indicadores para: UNFCCC, CDB, Desertificação e Cites

• Divulgação nacional (Estados)

– Aplicações do IFN no contexto estadual

49

(50)

Implementação do IFN - status

• Santa Catarina -

Concluído

• Distrito Federal –

dados coletados

Em licitação :

• Rio de Janeiro

• Sergipe

Em negociação

• Paraná

• Rio Grande do Sul

• Ceará

50

(51)

Resultados esperados do IFN

Inventário

repetido a cada 5 anos

Informações sobre:

§ Composição florística

§ Área com cobertura florestal

§ Estoques de madeira

§ Dinâmica da floresta

§ Estrutura da floresta

§ Biomassa e carbono

§ Manejo florestal

§ Produção florestal

§ Saúde da floresta

§ Biodiversidade (espécies arbóreas)

§ Uso da floresta

§ Árvores fora da floresta

§ Fragmentação florestal

§ Características dos solos

§ Mudanças

§ Séries históricas

§ Cenários

§ Políticas públicas

(52)
(53)

Potenciais aplicações do IFN

53

1. Monitoramento das emissões de carbono

2. Produção regular de Indicadores de biodiversidade

3. Estoque de madeira e produtos florestais não madeireiros

4. Identificação de áreas de expansão das florestas plantadas e manejo florestal

5. Identificação de áreas prioritárias para a programas de recuperação florestal

6. Base para o planejamento territorial, ZEE e políticas Estaduais 7. Base para licenciamento de grandes obras (áreas de inundação,

impacto ambiental)

8. Conhecer o uso das florestas pela população rural

9. Ocorrência e condições de espécies ameaçadas ou em perigo de extinção

10. Dados e informações disponíveis para a sociedade brasileira

(54)

Desafios e oportunidades para o Estado de Rondônia

54

1. Conhecer as suas florestas (IFN)

2. Possuir um marco legal que confira competências específicas para gestão de florestas públicas bem como fomentar o setor florestal.

3. Estrutura física (principalmente RH)

4. Habilitação de Unidades de Conservação para concessão - 40 UCs estaduais com 11 FERS e 21 RESEXs

- Rio Madeira A e Rio Machado com 170 mil ha.

5. Oportunidade de propor alternativa para o desmatamento/ uso alternativo do solo.

(55)

Como os princípios norteiam a Gestão de

Florestas Públicas?

(56)

• Concessões

• Na elaboração do PAOF

• Exclusão no edital de produtos de uso de comunidades

• Inclusão do componente técnica para escolha da melhor proposta

• Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal

• Inventário Florestal Nacional, fazendo parte de um Sistema Nacional de Informações Florestais

• Plano Anual de Manejo Florestal Familiar

• Sistema Nacional de Informações Florestais (Portal)

• Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal

• Laboratório de Produtos Florestais

(57)

Indicação ao Future Policy Award 2011

O Brasil foi indicado para concorrer ao prêmio Future Policy Award 2011, que escolherá as políticas florestais mais inspiradoras e inovadoras que contribuem para a gestão, conservação e desenvolvimento

sustentável de todos os tipos de florestas.

Disputam o prêmio 19 políticas de 16 países, entre os quais Butão, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Finlândia, Gâmbia, Guatemala, Nepal, Noruega, Quênia, Índia, Indonésia, Ruanda, Turquia e Vietnã.

O Brasil é o único país a participar com três iniciativas, entre elas, a Lei de Gestão de Florestas

Públicas, que estruturou a gestão das florestas no país e trouxe entre suas inovações o amparo legal para as concessões de floresta.

As outras duas: plano de ação nacional da biodiversidade, de 1998, no que se refere aos aspectos florestais, e o Fundo Amazônia, que capta doações para investimentos não reembolsáveis em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e promoção da conservação e do uso sustentável das florestas na Amazônia.

Os concorrentes foram indicados por entidades como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

O Future Policy Award é promovido pela World Future Council, entidade de estudo de política internacional sediada na Alemanha que este ano escolheu premiar iniciativas de política florestal em comemoração ao Ano Internacional das Florestas. Os vencedores serão anunciados no dia 21 de setembro em uma cerimônia na sede das Nações Unidas, em Nova York, organizada em parceria com o secretariado do Fórum das Nações Unidas para Florestas (UNFF), com o secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (SCBD) e com a organização Wildlife Conservation Society.

(58)

Com a LGPF as florestas públicas deverão continuar

públicas e florestas, gerando benefícios sociais,

econômicos e ambientais para toda a sociedade.

(59)

Contatos

www.florestal.gov.br

Maurício Sacramento

Chefe da Unidade Regional Purus Madeira

Setor Técnico da Unidade Regional Purus Madeira Luis Carlos Maretto

Manejo Florestal Moisés Vieira Fernandes

Planejamento Territorial Eliriane dos Anjos Políticas Públicas

Av. Dom Pedro II, 2195 – São Cristóvão (69) 3223-3685

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