Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º trimestre de 2016 Tema geral: O papel da igreja na comunidade
Lição 5: 23 a 30 de julho
Como o evangelho transforma a comunidade
Autor: Eraldo Guedes e Wagner Kuhn (respectivamente, doutorando e professor de teologia na Andrews University)
Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br Revisora: Josiéli Nóbrega
Sábado à tarde, 23 de julho
Não podemos negar que o Antigo Testamento enfatiza a responsabilidade do povo de Deus em ajudar os necessitados. De fato, a Bíblia hebraica apresenta dezenas de vocábulos ou leis que garantem e salvaguardam as viúvas, os órfãos, os estrangeiros, os pobres, etc. (ver Kuhn [2016], Transformação Radical, p.
3754).
No Novo Testamento, especialmente na vida de Cristo, encontramos instruções de como cumprir eficientemente nossa responsabilidade de ser a “luz do mundo” (Mt 5:14).
A escuridão não é agradável, pois impede que vejamos com clareza as coisas. Por exemplo, se você entrar em um lugar escuro sem uma lanterna ou luz, correrá sério risco de se machucar. Foi isso que Cristo desejou comunicar:
os moradores da Terra estão em perigo, pois há escuridão e injustiça por toda parte! O mundo corre o risco de perder não apenas a vida presente, mas também a eternidade. Portanto, é extremamente importante que você seja luz para o mundo.
“Não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6:12, ARC).
Comentando esse assunto, Richard Stearns disse: “Se você não acredita que Satanás seja real, venha comigo à África, ou à Ásia, ou, no que diz respeito ao assunto, a qualquer lugar em que os pobres são marginalizados e explorados.
Então você vai ver o rosto do mal vivo e ativo em nosso mundo” (Stearns,
Richard, 2014; The Hole in Our Gospel Special Edition: What Does God Expect of Us? The Answer That Changed My Life and Might Just Change the World [A
lacuna em nosso evangelho edição especial: O que Deus espera de nós? A resposta que mudou minha vida e poderia mudar o mundo]. Thomas Nelson, p.
167).
Uma sujeira na lâmpada ou um curtocircuito diminui ou anula seu brilho, prejudicando assim sua luminosidade! Da mesma forma, a sujeira ou o
curtocircuito do pecado prejudicam a manifestação da luz que o mundo precisa ver em nossa vida.
Domingo, 24 de julho
O Evangelho de Lucas apresenta Jesus entrando numa sinagoga em
Nazaré e lendo o texto de Isaías (Lc 4:16). Quando Ele terminou a leitura, todos na sinagoga estavam olhando para Ele (Lc 4:20). Então, Jesus fez um breve comentário sobre Isaías 61 e disse: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4:21, ARC). Nos termos do ano do Jubileu, Jesus Cristo
proclamou Sua missão. Em Lucas 4:42, Ele aplicou a Si a proclamação do Jubileu.
A tabela a seguir ilustra a leitura de Jesus na sinagoga, conforme o registro de Lucas e a profecia de Isaías. Perceba a descrição da missão de Jesus. Para que Ele veio?
Isaías 61 Lucas 4
Em primeiro lugar, o Ungido viria para trazer a boanova aos pobres (ou aflitos)
Em primeiro lugar, Jesus veio para trazer a boanova aos pobres
Em segundo lugar, para curar os quebrantados de coração
Em segundo lugar, para proclamar liberdade aos cativos e dar vista aos cegos
Em terceiro lugar, para proclamar liberdade aos cativos e dar liberdade aos presos
Em terceiro lugar, para colocar os oprimidos em liberdade
Em quarto lugar, para proclamar o ano da graça do Senhor e o dia da vingança
Em quarto lugar, para proclamar o ano da graça do Senhor
Em quinto lugar, para consolar os que choram
Em Lucas 4, Jesus afirmou que foi ungido a fim de “proclamar liberdade aos presos, e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e
proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4:18, 19, NVI). Perceba que há dois níveis nessa declaração: em primeiro lugar, Jesus falou como se estivesse pessoalmente proclamando um ano de Jubileu (veja Lv 25). Em segundo lugar, a “leitura” de Jesus não foi necessariamente uma leitura. Ele deixou cair uma frase de Isaías 61:1, 2 e adicionou uma de Sua própria autoria, uma frase sobre a renovação da vista aos cegos.
De fato, em Isaías 61 a frase “para proclamar a libertação aos cativos e vista aos cegos” não existe, embora apareça em Lucas 4. Chilton dá uma explicação sobre isso:
“Jesus, com efeito, tornaSe a trombeta que, de acordo com a Torá, anunciava o início do ano do Jubileu” [Na verdade, yobel, da qual obtemos a palavra “jubileu”, referese a essa trombeta em hebraico] (B. D. Chilton, "The Jubilee of Jesus" [O Jubileu de Jesus], Living Pulpit [Púlpito Vivo] 7, no 2, 1998: 43).
Jesus introduziu uma era de Jubileu em Lucas 4, e Sua missão era integral em pelo menos quatro aspectos: foi proclamada e promulgada, era espiritual e física, era para judeus e gentios, e envolvia o presente e o futuro escatológico (Paul Hertig, "The Jubilee Mission of Jesus in the Gospel of Luke: Reversals of Fortunes" [A missão de Jubileu de Jesus: Reversão de destinos], Missiology: An International Review 26, no 2, 1998: 167). Nolland coloca desta forma: “Ela engloba a restauração espiritual, transformação moral, resgate da opressão demoníaca e liberação de doença e incapacidade” (John Nolland, Luke, Word Biblical Commentary, 35A; Dallas, TX: Word Books, 1989, 202).
Segunda, 25 de julho
O doutor da lei perguntou a Jesus: “Quem é o meu próximo?” (Lc 10:29).
O que ele realmente estava procurando saber? Sua pergunta certamente requeria uma resposta do tipo: O meu próximo é […] este, aquele e aquele outro. E, uma vez definido quem era seu próximo, estaria então estabelecido o círculo de influência com o qual ele estaria comprometido. Em outras palavras, fora dessa linha demarcatória, ele estaria livre da obrigação, poderia agir com indiferença e ficar tranquilo em seu egoísmo. Quando se deparasse com algum sofredor que não pertencesse ao seu círculo de influência, poderia alegar: “Não posso ajudar
essa pessoa, porque não faz parte do meu grupo. Só posso me envolver com este e aquele. [...]”
Entretanto, Jesus conduziu o intérprete da lei para outro nível. Por meio de uma narrativa, Cristo reformulou a pergunta: “Qual dos três parece ter sido o próximo daquele homem?” (v. 36). Logo após a resposta do doutor da lei, Jesus deu uma ordem: “Vai e procede tu de igual modo” (v. 36). Nesse momento, Cristo tirou o “próximo” das categorias sociais ou religiosas delimitadas e
expandiu as fronteiras. Para Jesus, o próximo não está limitado a uma definição.
Você quer saber quem realmente é seu próximo? Aproximese das pessoas! Não viva somente de boas intenções, porque, como disse São Bernardo de Clairvaux, teólogo e santo francês (10901153), “De boas intenções o inferno está cheio”.
“Qualquer ser humano que necessite de nossa simpatia e de nossos bons préstimos é nosso próximo. Os sofredores e carentes de todas as classes são nosso próximo, e quando suas necessidades chegam ao nosso conhecimento, é nosso dever auxiliálos tanto quanto possível. Aquele que ama a Deus não apenas amará seus companheiros, mas também manifestará terna compaixão pelas criaturas que Deus criou. Quando o Espírito de Deus está no homem, levao a diminuir o sofrimento, em vez de provocálo” (E. G. White, Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 221).
Terça, 26 de julho
O que o Senhor pretende de nós, como “o sal da Terra”, é que impactemos positivamente o mundo, com o sabor da nossa influência, que emana dEle. “Brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5:16). Ao verem nossas boas obras e sentirem o sabor das nossas atitudes em harmonia com a vontade do Senhor, os homens darão glória a Deus. O mundo é muito mais impactado pelo que vê e sente do que apenas pelo que ouve!
O que nos torna o “sal com sabor” é nossa maneira de viver. A verdadeira eficiência do nosso "sabor" como o "sal da Terra" não acontece só porque temos um razoável conhecimento do evangelho, mas pelo que mostramos desse
conteúdo em nossa conduta. O que faz o cristão perder o sabor é a contradição entre o falar e o viver, o que, sem dúvida, anula a eficácia do nosso testemunho.
Será que estou ignorando alguma verdade bíblica? Lembrese de que, em Mateus 25, os professos cristãos foram condenados não pelo que fizeram, mas pelo que deixaram de fazer. Minha vida é coerente com minha pregação? Reflita sobre isso!
Quarta, 27 de julho
No mundo agrícola, usado por Jesus como fonte de Sua parábola, o semeador e o ceifeiro provavelmente fossem a mesma pessoa. Porém, Cristo indicou que isso geralmente não acontece no âmbito espiritual. Embora o ceifeiro tenha o prazer e, às vezes, receba os méritos da colheita, isso não seria possível sem o trabalho prévio do semeador.
Semeador e ceifeiro são agentes humanos com uma missão divina.
Perceba que, em João 4:3538, a missão divina é realizada em uma alegre e harmoniosa parceria entre semeador e ceifeiros.
● O semeador e o ceifeiro sabem que devem fazer a vontade e a obra de quem os enviou (Jo 4:34)
● Eles têm consciência da urgência da obra e de que o tempo para trabalhar é agora, neste exato momento (Jo 4:35)
● Eles têm consciência da recompensa (Jo 4:36)
● Eles conhecem o valor do trabalho em equipe: Um semeia e o outro colhe (Jo 4:37)
● O ceifeiro sabe que colhe o fruto do trabalho de alguém (Jo 4:38)
● O semeador tem consciência de que planta algo para que alguém colha no futuro (Jo 4:38)
Nestes últimos anos, a Igreja tem falado muito sobre discipulado, o que é algo muito importante. O Pr. Erton Köhler definiu de maneira simples e certa o conceito: “Discipulado é gente cuidando de gente.” Porém, se não ensinarmos como isso acontece na prática, essa frase logo, logo poderá se desgastar. Nos últimos anos, também fomos muito eficientes em pôr a igreja na rua. Todavia, precisamos inserir a igreja na comunidade!
Quinta, 28 de julho
Em uma recente visita ao Brasil, tive o prazer de reencontrar a irmã Margarida, ouvir e ver as maravilhas que o Senhor tem operado por meio daquela serva (veja mais informações no comentário da lição 1, ou assista à reportagem feita pela TV Novo Tempo, em
https://www.facebook.com/AdventistasAlagoas/videos). Nessa breve visita, a irmã Margarida me contou a respeito de um novo projeto que Deus colocou no seu coração. Além de ser a pioneira e diretora de um grupo, de uma escola cristã para uma comunidade carente e de um abrigo para idosos, ela planeja abrir uma casa de apoio. Ela me contou que muitas pessoas carentes, que vêm do interior para fazer tratamento nos hospitais da capital, não têm onde ficar. Seu projeto é abrir uma casa de apoio para que essas pessoas tenham onde ficar enquanto fazem seu tratamento nos hospitais públicos da cidade. Ela disse: “Quero que essas pessoas sejam tratadas com dignidade!” Ela sente que, por meio da casa de apoio, a igreja será vista como um lugar em que as pessoas podem ser amadas. As pessoas terão a oportunidade de ouvir do evangelho restaurador enquanto estiverem na casa de apoio. “Quero construir uma capela sem paredes, para que, dos alojamentos ou dos arredores da casa de apoio, as pessoas ouçam a mensagem da redenção em Jesus Cristo.” Com os olhos brilhando, ela disse:
“Pastor, você imagina o impacto que essa casa de apoio pode ter, não só na capital, mas em todo o município?!”
Ao perguntar sobre os recursos, ela me informou que os recursos têm aparecido, por meio da comunidade e empresários locais. “Tenho orado e Deus tem trazido as pessoas certas.” Constatei uma rede de discipulado que aquela singela irmã tem criado sem ao menos falar em discipulado! Verifiquei como Deus tem usado essa irmã para que Seu nome seja glorificado naquela
comunidade.
“Jesus veio para resgatálos de um mundo que não os queria. Ele veio para transformar sua vida e fez isso por meio de relacionamentos, milagres e sinais poderosos. Por meio desses milagres, Jesus testemunhou a Seus filhos sobre o caráter amoroso de Deus e a disposição dEle em curar e perdoar todos os oprimidos pelo diabo. Ele queria que Seus filhos soubessem quanto Ele Se preocupava com eles” (Kuhn, 69).
De que maneira você tem praticado os ensinos de Cristo sobre o ministério em favor dos outros?
Sexta, 29 de julho
Para mais subsídios, leia, de Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 124.
Biografia dos autores:
Wagner Kuhn:
Tem vasta experiência transcultural. Ele trabalhou em três continentes e em várias funções, a serviço da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tendo viajado por muitos países.
No Brasil, começou sua carreira pastoral trabalhando no Departamento de Publicações e, por último, atuou como professor de Missão e Teologia no Seminário Teológico em Engenheiro Coelho, São Paulo.
Depois, passou a atuar fora do Brasil. Seu primeiro posto missionário foi nos Estados Unidos, onde foi pastor e ajudou a estabelecer a Igreja Adventista de fala
Portuguesa em Framingham, Massachusetts. Alguns anos mais tarde, Wagner trabalhou na Ásia Central, primeiro como diretor regional e de programas da ADRA na República
Autônoma de Nakichevan e depois como diretor da ADRA Azerbaijão (19942003). Nessa função, coordenou vários grandes programas de assistência e desenvolvimento, e aprendeu muito ao interagir com dezenas de colegas estrangeiros de várias nacionalidades, bem como centenas de colegas nacionais.
Em 1986, Wagner graduouse em Teologia pelo Seminário Adventista
LatinoAmericano de Teologia (IAE – São Paulo). Sempre se interessou muito pelo estudo das missões, e em 1994 concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia) na Universidade Andrews. Dez anos mais tarde, completou o doutorado em Missiologia e Estudos Interculturais (2004), pela Escola de Estudos Interculturais e Missiológicos, no Seminário Teológico Fuller. Sua dissertação: “Toward a Holistic Approach to Relief, Development, and Christian Witness: with Special Reference to ADRA’s Mission to Naxçivan, 19932003” [Para uma Abordagem Integral da Assistência, Desenvolvimento e Testemunho Cristão: com Referência Especial à Missão da ADRA em Nakichevan], ganhou o Prêmio de Missiologia da Fuller naquele ano.
De seus estudos, foi publicado o livro Christian Relief and Development: Biblical, Historical and Contemporary Perspectives of the Holistic Gospel [Assistência Cristã e Desenvolvimento: Perspectivas bíblica, histórica e contemporânea do Evangelho Integral], lançado em Inglês pela UNASPRESS, em 2005, e em Português pelo CePLiB, em 2008.
Uma segunda edição foi publicada em 2013. Kuhn tem escrito vários artigos acadêmicos e profissionais, publicados em revistas acadêmicas, revistas religiosas e livros. Em 2012, Kuhn contribuiu com um par de artigos e editou o livro The Book and the Student:
Theological Education as Mission [O Livro e o Estudante: Educação Teológica como Missão], publicado pelo Departamento de Missão Mundial da Universidade Andrews. Kuhn também é autor do livro Redemption and Transformation Through Relief and Development
[Redenção e Transformação por meio da Assistência e Desenvolvimento] (2013), publicado pela Universidade Andrews (será publicado pela UNASPRESS em 2016). É coeditor do livro Biblical Principles for Missiological Issues in Africa [Princípios Bíblicos para Questões
Missiológicas] (2015), publicado pela Universidade Andrews.
De 2005 a 2011, Wagner Kuhn trabalhou como Diretor Associado do Instituto de Missão Mundial, da Conferência Geral, e como Professor Associado do Departamento de Missão Mundial, da Universidade Andrews. De 2007 a 2015, foi o diretor de Parcerias Globais, uma iniciativa que oferece treinamento transcultural para Tentmakers (fazedores de tendas: missionários de autossustento) em países de acesso restrito. Em junho de 2011, tornouse parte do corpo docente (Professor de Missão e Estudos Interculturais) no
Departamento de Missão Mundial do Seminário Teológico Adventista da Universidade Andrews. Atua também como diretor do Doutorado em Missiologia e diretor do
PósDoutorado em Teologia na Universidade Andrews.
Suas áreas de interesse são: educação missiológica, ministérios integrais, formação e treinamento de missionários de autossustento e comunicação e missão transcultural.
Como passatempos, gosta de viajar, aprender línguas, culinária, aconselhamento, caminhadas, natação e jardinagem.
Wagner é casado com Gisele Kuhn (professora de Enfermagem na Universidade Andrews). O casal tem duas filhas, Gielle e Gillian, que nasceram no campo missionário. O propósito de sua vida é honrar e servir a Deus, ministrando, ensinando e servindo as pessoas deste mundo, o povo de Deus.
Eraldo Guedes da Costa:
Eraldo Guedes da Costa graduouse em Teologia pelo Seminário Adventista
LatinoAmericano de Teologia (IAENE, Bahia). Trabalhou como pastor distrital por dez anos nos estados de Sergipe, Alagoas, Pará e Goiás. Em Goiás, teve o privilégio de ser
condecorado com o título de cidadão da cidade de Uruaçu, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município.
Em 2013, mudouse para os Estados Unidos para dar continuidade aos seus estudos. Em 2015, concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia) na Universidade Andrews. No mesmo ano, em reconhecimento por seu desempenho acadêmico, foi convidado a ser membro da sociedade de honra Phi Kappa Phi.
Atualmente, cursa o PhD em Religião (estudos em Missiologia e História). Trabalha como aluno no Departamento de Missão, em um projeto de missões para leigos,
desenvolvido em parceria com docentes do Instituto Mundial de Missões da Associação Geral (Curso de missão Voluntária Adventista), no qual é responsável pelos alunos da Divisão SulAmericana.
Suas áreas de interesse são educação missiológica, teologia da missão adventista, formação e treinamento de missionários voluntários e discipulado. Como passatempos, gosta de viajar, aprender línguas, ler e estar com a família.
Eraldo é casado com Lucimairy Guedes. O casal tem um filho, Ezra Ben Guedes, de cinco anos de idade. Sua visão e propósito são descritos nas seguintes palavras: "Deus nos chamou para ser Seu povo – um movimento profético para a restauração da verdade, cuja missão é preparar este mundo para o retorno iminente de Jesus Cristo."