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Resultados de um levantamento realizado durante 1982 e 1983 :: Brapci ::

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CDU: 027.4(469)

BIBLIOTECAS PÚBLICAS EM PORTUGAL; RESULTADOS DE UM LEVAN-TAMENTO REALIZADO DURANTE 1982 e 1983*

STEPHEN PARKER

LDC - Library Development Consultants 10 Circus Mews

Bath BA1 2PW England

Apresenta resultados de um levantamento que objetivou identificar a si-tuação das bibliotecas públicas, mantidas por concelhos municipais, no Portugal continental.

Analisa questões sobre organização e administração, acervos,mão-de-obra, acomodações e equipamento, finanças, processos técnicos, acesso ao conteúdo e seus instrumentos, classificação, catalogação e serviços das bibliotecas.

Conclui que a situação atual das bibliotecas em alguns municípios está longe do ideal, não permitindo, ainda, a formação de um serviço nacional de bi-bliotecas públicas.

As recomendações incluem, entre outras, a identificação de bibliotecas públicas com bom potencial de desenvolvimento, que possam vir a ser projetos-piloto que, com o suporte do governo central e das autoridades locais, poderiam prover a basa para o desenvolvimento de uma moderna rede de bibliotecas públi-cas para o pa ís.

1.INTRODUÇÃO

O levantamento descrito neste relatório foi realizado durante os anos de 1982 e 1983, pela Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Docu-mentalistas (BAD), com a assessoria da Library Development Consultants

Interna-Tradução de Mary Lynn K. Teixeira da Motta (aluna do Curso de Mestrado em Biblioteco-nomia e Documentação da Universidade de Brasrlia) :revisão de Rodolfo Tsupal (Professor do Departamento de Bibtioteconorma da Universidade de Brasllial.

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B ibliotecas Públicas em Portugal ...

tio na I e sob o patrocínio do Instituto Português de Patrim ônio C ultural (I PPC). Foi o prim eiro de um a série de levantam entos realizados dentro de um esquem a am plo, planejado para fins de um inventário nacional com pleto sobre os recursos de inform ação em Portugal. R epresenta um estudo prelim inar que servirá para o

planejam ento de serviços de biblioteca e de inform ação. O bjetivou este levanta-m ento, entre outras coisas, fornecer um a base para a identificação de um pequeno núm ero de bibliotecas públicas para posterior pesquisa e identificação das várias situações, para elaboração de projetos-piloto para desenvolvim ento de bibliotecas.

1.1 - Esfera de ação e alcance do levantam ento

O levantam ento lim itou-se a bibliotecas públicas m antidas pelos concelhos m unicipais no Portugal continental. B ibliotecas públicas nos A çores, M adeira e M acau e bibliotecas no Portugal continental m antidas pelas autoridades locais abaixo do nível de concelho, i.e., as freguesias e as paróquias, não foram inclu í· das. C oncelhos distritais, a nível de governo local, logo acim a do nível dos conce-lhos, não são autoridades bibliotecárias. A lgum as aldeias que são sedes distritais abrigam bibliotecas e arquivos distritais que são m antidos pelo IPPC . Estas foram tam bém excluídas do levantam ento, porque os seus objetivos, a sua adm

inistra-ção e os seus fundos são com pletam ente separados dos das bibliotecas públ icas m unicipais.

A Fundação G ulbenkian, que é um a fundação filantrópica privada, estabele-cida em

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1956 pelo m ilionário do petróleo C alouste G ulbenkian, dedicase ao bem -estar social e ao apoio às artes, educação e ciência. A Fundação m antém um a rede extensa de bibliotecas fixas e itinerantes que servem ao público em geral em

m uitas partes de Portugal. D e um a m aneira geral, a Fundação fornece livros e m aterial de consum o para as bibliotecas e estabelece as regras para a sua operação, enquanto que a prefeitura local fornece as acom odações para a bibl ioteca e pes-soal. Em m uitos concelhos, a biblioteca da G ulbenkian é a única biblioteca públi· ca; em outros, existe tam bém um a biblioteca m unicipal. Em alguns casos, am bas as bibliotecas alojam -se no m esm o prédio, às vezes até na m esm a sala, m as são adm inistradas separadam ente; em outros casos, seus acervos e serviços estão tão com pletam ente integrados que é im possível diferenciá-Ios num levantam ento ge· ral com o este. Em bora dados relacionados a um bom núm ero de bibliotecas da G ulbenkian nas três categorias tenham sido coletados no decurso deste levanta' m ento, não foi possível levantar todos os dados, nem pesquisar o serviço das bi-bliotecas da G ulbenkian com o um todo. Tanto quanto possível, esses dados têm aqui sido excluídos de consideração. Fica claro que levantam entos cornplem en tares, tanto dos sistem as de bibliotecas da G ulbenkian quanto do IPPC , serão ne· cessários para se obter um panoram a m ais com pleto da provisão de bibliotecas públicas em Portugal.

72 R . B ibliotecon. B rasília, 14(1), jan./jun. 1986

STEPH EN PA RK ER

Por isto, um a base de dados foi projetada, a fim de abrigar os resultados, oferecendo assim elem entos para as futuras pesquisas.

2. METODOLOGIA

U m a carta prelim inar, com plem entada, quando necessário, por outra, pe-dindo esclarecim entos, foi enviada a todos os 275 concelhos no Portugal conti-nental. A carta perguntava se os concelhos m antinham ou não um a biblioteca pública. Se a resposta era positiva, indagava-se quanto a seu funcionam ento. O s concelhos que possuíam bibliotecas que não estavam operando por ocasião da

pesquisa foram questinados se pretendiam reabri-Ias ou não em futuro próxim o. O s concelhos que não possuíam bibliotecas foram questionados sobre as inten-ções de abrir um a biblioteca.

U m questionário em duas partes foi preparado para o levantam ento de dados sobre as bibliotecas em funcionam ento. A Parte A foi com pletada durante visita pessoal, a cada biblioteca, por um pesquisador escolhido pela BA D . A Parte

B foi m andada pelo correio, para ser com pletada antes da entrevista, durante a qual seria verificada e, se fosse necessário, corrigida pelo pesquisador. Pedidos de esclarecim entos foram feitos, quando necessários, para dirim ir dúvidas.

Inicialm ente pretendeu-se processar os dados em Portugal, m as problem as locais levaram à decisão de fazê-to na Ing laterra, no Centro de Processam ento de

D ados da U niversidade de Sheffield, utilizando o Pacote EstaH stico para as Ciên-cias Sociais (SPSS). U m relatório prelim inar, no qual este artigo se baseia, foi sub-m etido ao IPPC esub-m setesub-m bro de 1983.

3. A EXTENSÃO DA PROVISÃO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS

Respostas à pesquisa prelim inar foram recebidas de 265 concelhos - um a taxa de resposta superior a 96%. A s respostas indicaram que 81 concelhos pos-sufarn bibliotecas em funcionam ento, e todas foram visitadas por entrevistadores selecionados pela BA D . D evido a razões diversas não foi possível obter dados com -pletos em todos os casos. A m bas as partes do questionário foram com pletadas quanto a 65 bibliotecas, ou 80% do total levantado; apenas a Parte A por 13 ou-tras bibliotecas (16%), e a Parte B por um a biblioteca. Pesquisas subseqüentes es-clareceram que som ente dois dos dez concelhos que não responderam ao pedido prelim inar m antinham , de fato, bibliotecas em funcionam ento, o que indica que havia um total de 83 bibliotecas ativas, das quais 81, ou 98%, foram abrangidas com pleta ou parcialm ente pelo levantam ento.

Pesquisas subseqüentes tam bém possibi litaram estabelecer quais dos 10 con-celhos que não responderam tinham bibliotecas fechadas ou que não tinham bi-bliotecas, e quais eram as intenções relativam ente à abertura ou reabertura de bi-bliotecas no futuro. D esta form a, foi possível obter um a im agem com pleta da

si-R.Bibliotecon. Brasília, 14(1), jan./jun. 1986

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Sem Biblioteca Biblioteca

Totais

f

Intenções Futuras Intenções Biblioteca Fechada Operando Futuras

N.o % N.o % N.o % N.o %

-Abrir ou

Abrir ou reabrir 26 16 22 71 slr

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- 48 17 reabrir

-Não abrir ou reabrir 135 84 9 29 slr - 144 52 Não abrir ou reabrir Continuar operando sln - sln - 83 100 83 30

Continuar

TOTAIS 161 100 31 100 83 100 275 100 operando

---% 59 11 30 100 TOTAIS

B ibliotecas Públicas em Portugal ...

tuação das bibliotecas m unicipais no Portugal continental, situação que está resu-m ida na tabela 1.

TABELA 1 - Bibliotecas municipais no Portugal continental, em 1983.

A tabela 1 m ostra que havia quase o dobro de concelhos sem bibliotecas em

relação aos concelhos com bibliotecas em funcionam ento, e que havia um a alta proporção de concelhos sem biblioteca que não pretendem abrir um a em futuro próxim o. Isto contrasta nitidam ente com os concelhos com bibliotecas que não funcionavam , dos quais m ais de dois terços pretendem reabrir no futuro. U m a com -paração desses núm eros com os registros do serviço bibliotecário da Fundação G ulbenkian m ostra que dos 161 concelhos sem bibliotecas m unicipais, 87, ou seja,

54%, tam bém não possuíam bibliotecas. D estes, 22% pretendiam abrir bibliotecas no futuro, e som ente 9% dos concelhos tinham um a biblioteca da Fundação G ul-benkian. Isto pode indicar que m uitos destes últim os concelhos consideram com o adequados os serviços das bibliotecas da G u Ibenkian, e enfatizam a necessidade de um estudo rigoroso sobre o papel e as funções da Fundação. Em bora os 83 conce· lhos que possuíam bibliotecas em funcionam ento constituam som ente 30% do to-tal dos concelhos no Portugal continental, eles representam 59% da população to· tal, com o se vê pela tabela 2. U m a com paração com os registros da G ulbenkian m ostra que m ais de 1.5 m ilhões de pessoas m oram em áreas que tam bém não têm bibliotecas da G ulbenkian - e destas, m ais de 1 m ilhão m oram sob a jurisdição de concelhos que não pretendem abrir ou reabrir bibliotecas em futuro próxim o.

U m a com paração entre os dados das tabelas 1 e 2 sugere que concelhos sem bibliotecas em operação são, de m odo geral, inferiores em núm ero, com parados aos concelhos que as têm . A tabela 3 confirm a isto, m ostrando que a população m édia dos 83 concelhos com bibliotecas operacionais é de 67.000 habitantes, enquanto a dos concelhos sem biblioteca é de apenas 18.000. Em bora estes da' dos sugiram que sejam as localidades m enores que têm a m aior dificuldade em es' tabelecer e m anter um serviço de biblioteca pública, há tam bém um a quantidade

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,r

STEPH EN PA R K ER

TABELA 2 - Distribuição da população e provisões de bibliotecas municipais no Portugal continental, em 1983. /OOO's)

POSIÇÃO PRESENTE

Sem Biblioteca

População % Biblioteca fechadaPopulação % Biblioteca operando

População % PopulaçãoTotal %

368

1.057

13 689 80 slr

2.550 87 167 20 sln 2.717

s/n slr 5.532

100 5.532

2.918 100 856 100 5.532 100 9.306 100

o

censo de 1980 dá como total populacional do Portugal continental 9.294.200 pessoas. A discrepãn-cia nos totais édevida a arredondamentos.

TABELA 3 -População média e posição de bibliotecas municipais no Portugal continental. em 1983. /OOO's)

Futura intenção População Média em OOO's de Concelhos Todos os concelhos

. . Populacão média Sem biblioteca Biblioteca 1000's) biblioteca fechada operanco

Abrir ou

reabrir 14

31 slr 22

Não abrir ou

reabrir 19

19 slr

19 Continuar

operando

67

slr slr

67

de cidades e localidades m aiores que estão sem bibliotecas; por outro lado, 70%

dos C oncelhos com bibliotecas têm um a população abaixo da m édia do seu grupo. M uitas bibliotecas já existiam há m uito tem po. A biblioteca m ais antiga en-C ontrada no levantam ento foi estabelecida em 1722; 33% foram estabelecidas an-tes de 1930, e m ais de 50%antes de 1950. Todavia, parece que recentem ente hou-ve um increm ento no ritm o de estabelecim ento de novas bibliotecas. Enquanto apenas7 bibliotecas novas se abriram nos anos 50 e apenas cinco nos anos 60, 11

bibliotecas foram inauguradas nos anos 70, e 10 nos anos 80. Se esta taxa reflete um a percepção crescente, por parte das autoridades m unicipais, da im portância das bibliotecas públicas, com o parece posslvel, então o período atual parece

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11

29

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B ibliotecas Públicas em Portugal ...

tuno para delinear m eios e recursos para estim ular esse interesse e para prom over

o desenvolvim ento de bibliotecas públicas.

Por enquanto, o levantam ento m ostrou que m enos de

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42% dos 65 cones. lhos que responderam sobre este tópico já tinham projetos de desenvolvim ento

de bibliotecas, e que apenas m etade dos concelhos restantes pretende preparar

tais projetos em futuro próxim o.

3.1 - O rganização e A dm inistração

A tualm ente não há legislação nacional específica sobre bibliotecas públicas

em Portugal. O levantam ento m ostrou que m ais de 70% das bibliotecas m unicipais funcionam sem o apoio de estatutos locais e sem regulam entos. A penas cinco bi-bliotecas eram controladas por com issões m unicipais de bibliotecas; m ais de 90%

estavam sob a responsabilidade de um vereador, na m aior parte dos casos o V ereador da C ultura, que norm alm ente já tem outras responsabilidades além da biblioteca pública. A penas sete bibliotecas eram dirigidas por bibliotecários diplom ados e apenas cinco afirm avam ser bibliotecas centrais, contando com bibliotecas setoriais. D estas, três tinham bibliotecas setoriais, um a tinha duas, e outra, a B iblioteca

Pú-blica de Lisboa, tinha dezesseis. D os concelhos que responderam a este tópico, aproxim adam ente a quarta parte respondeu que a biblioteca pública era respon-sável pela m anutenção dos arquivos m unicipais. Em alguns m unicípios esses ar· quivos contêm docum entação histórica, pouco conhecida e com alto valor

cul-tural e de im portância nacional.

O levantam ento colocou um a série de perguntas que pretendiam estabelecer o grau de cooperação das bibliotecas m unicipais com outras bibliotecas, especial· m ente num m esm o local. A s respostas indicaram que apenas 11 bibliotecas (15%

das responder.tes) forneciam serviços ou prestavam assistência a outras, na região, U m a recebia assistência de outras da área, e apenas 13 (17% das respondentes) m antinham contato de qualquer natureza com outras bibliotecas da sua região, N enhum a das 73 bibliotecas que responderam ao tópico participava de catálogo

coletivo de qualquer espécie. Em bora sabendo-se que a Fundação G ulbenkian possui bibliotecas em 35 concelhos que contam com bibliotecas m unicipais em funcionam ento, apenas 25 desses concelhos com unicaram a existência de um a bi-blioteca da G ulbenkian na área. Em 16 casos, duas bibliotecas partilhavam o m es· m o prédio, enquanto que 9 haviam estabelecido acordos práticos de trabalho.

Me'

nos de 23% dos respondentes sobre esse assunto com unicaram que a sua biblioteC a estava afiliada a qualquer associação bibliotecária, nacional ou internacional, OUa

qualquer serviço de inform ação; destas, todas estavam afiliadas à B A D .

A m aior parte das bibliotecas m unicipais em Portugal parece funcionar

isoladam ente, fornecendo serviços de um único ponto central e fazendo pouco ou nada para apoiar, ou m esm o contactar outras bibliotecas da m esm a área m uni,

cipal.

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-,

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3.2 - A cervos de bibliotecas

O levantam ento pediu detalhes dos acervos para vários tipos de m ateriais. Enquanto que todas as bibliotecas que responderam sobre este tópico possuíam acervos de livros, m uitas não tinham outros tipos de m ateriais. Q uase 42% dos res-pondentes não possuíam periódicos encadernados, 68% não possuíam relatórios,

51%não possuíam m anuscritos, 95% não possuíam gravações, 99% não possuíam film es, e 91% não possu íam nenhum a outra espécie de m aterial que não livros. D as 66 bibliotecas que forneceram inform ações sobre os acervos com pletos, três

ti-nham m enos de 1.000 itens em estoque, e um a tinha m enos de 200 itens. M ais do que a quarta parte tinham m enos de 5.000 itens em estoque, m etade tinha m enos de 10.000 itens e quase três-quartos tinham m enos de 20.000 itens. O acer-vo total, em todas as bibliotecas respondentes, foi de 1.726.380 itens, e O acer-vO m édio de 26.157 itens. Pode-se concluir, então, que a som a dos acervos com -pletos de todas as 83 bibliotecas m unicipais no Portugal continental é de cerca de 2.171.000 itens. Q uase 94% das bibliotecas respondentes circularam m enos do que dois itens por indivíduo da população, norm a geral satisfatória de acordo com a I F LA (Standards for Public Libraries: N orm as para B ibliotecas Públicas, publicado em 1977). C alcula-se que o nível geral de provisão em todas as 83

bi-bliotecas m unicipais é ligeiram ente inferior a 0,4 itens por indivíduo da popula-ção, cerca de 20% da norm a indicada pela I F LA .

Em relação à provisão de periódicos correntes e jornais, a situação está igualm ente insatisfatória. O uatorze por cento das bibliotecas respondentes não recebiam nenhum periódico corrente, e 11% não recebiam nenhum jornal. A penas

12%recebiam m ais de 100 periódicos correntes, e apenas 2% recebiam m ais de

100jornais.

Se os acervos existentes são inadequados, os dados em relação às aquisições m ostram que pouco está sendo feito para m elhorá-Ios. Seis porcento das bibliote-cas respondentes não adquirem nenhum m aterial novo por ano, 30%adquirem m e-nos de 100 itens por ano, e 78% m enos de 1.000 itens. A penas 22% adquirem , em m édia, m ais de 1.000 itens por ano. Sessenta e dois porcento das bibliotecas res-pondentes adquirem , em m édia, m enos de 10 itens por 1.000 pessoas da popula-ção, por ano; 90% adquirem m enos de 100 itens por 1.000 pessoas, e apenas 10%

adquirem m ais do que isto.

O levantam ento divulgou variações consideráveis nos encargos de trabalho en-tre as bibliotecas respondentes, variando de m enos de 20 itens por funcionário, por ano, em um a biblioteca, e entre 4 e 5.000 itens por funcionário, por ano, em outra. D ois terços das 44 bibliotecas inform aram que não houve descarte ou perda de livros no ano anterior, enquanto que dois terços das bibliotecas restantes infor-m arainfor-m que houve, entre descarte e extravio, m enos de 100 itens.

Estes dados m ostram um a im agem geral de acervos principalm ente estáticos, raram ente enriquecidos pelo acréscim o de m aterial novo, e de acervos que

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B ibliotecas Públicas em Portugal ...

tem sobretudo em livros e que fazem um esforço m uito lim itado para fornecer

inform ação corrente em form a de periódicos e jornais.

Q ue um a situação com o esta prevaleça num país com o Portugal, com suas

ricas tradições históricas, agora iniciando um a polrtica de entrada na C om unidade

Econôm ica Européia, e já tendo passado por um a transição para governo dem ocrá.

tico, é claram ente incom patível. O s fatores básicos para a m udança social, pol(tica

e ~conôm ica necessitam de um eleitorado alfabetizado e inform ado; e um a provisão

rica de bibliotecas públicas é geralm ente considerada, nas outras dem ocracias do

O cidente, com o um a base essencial para o desenvolvim ento.

3.3 - Potencial Humano

U m total de 374 funcionários de todas as categorias estava em pregado nas

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70 bibliotecas do levantam ento, com um a m édia de 5,3 pessoas por biblioteca. Se

se exclui de consideração a B iblioteca Pública de Lisboa, que em prega um total de

100 pessoas, a m édia para as 69 bibliotecas restantes fica reduzida a um a equipe

de quatro pessoas para cada biblioteca. O total para todas as 83 bibliotecas rnuní cipais no Portugal continental (incluindo a B iblioteca Pública de Lisboa) podia ser

calculado em cerca de 428 pessoas lotadas em todas as categorias.

D ezenove das bibliotecas respondentes em pregavam apenas um a pessoa; 65

bibliotecas, abrangendo 93% das respondentes, em pregavam m enos de dez pessoas por biblioteca. O pessoal de horário integral representou 93% do total, e o pessoal de m eio-expediente os sete por cento restantes. C inco bibliotecas não tinham

ne-nhum funcionário de horário integral, e cerca de 21% dos funcionários arrolados eram trabalhadores m anuais.

C om base nestes dados, o núm ero total de funcionários, excetuando os de

trabalho m anual, em pregados em todas as 83 bibliotecas m unicipais, pode ser cal-culado em cerca de 338, o que equivaleria a um m em bro da equipe bibliotecária

por 16.366 m em bros da população servida. I sto é oito vezes abaixo do padrão da I F LA , quanto ao núm ero de pessoal técnico servindo a um a população de 2.000 bibliotecas. A penas oito bibliotecas em pregavam bibliotecários diplom ados, e em

apenas cinco casos havia um bibliotecário diplom ado encarregado da biblioteca.

Seis bibliotecas em pregavam um bibliotecário diplom ado, um a biblioteca em prega·

va dois, e a B iblioteca Pública de Lisboa em pregava nove. U m total de 17 bibliote-cários diplom ados estava em pregado nas 70 bibliotecas respondentes - m enos de 6% do total do pessoal técnico. Parece, portanto, im provável que haja m ais do

que 20 bibliotecários diplom ados em pregados em todas as 83 bibliotecas m uni· cipais em operação. Pessoal diplom ado sem qualificações de bibliotecários estava

em pregado em 14 bibliotecas e contava m enos do que cinco por cento de todo o pessoal qualificado. Pessoal não-diplom ado, m as com certificados de técnico bi·

bliotecário concedidos pela B A D , estava em pregado em 16 bibliotecas e contava 17%do pessoal responsável por serviços técnicos. O restante do pessoal responsé:

STEPH EN PA R K ER

\lei por serviços técnicos consistia em assistentes bibliotecários, sem certificados

re-conhecidos, e em pessoal adm inistrativo. M etade do total dos bibliotecários

diplo-rnados e técnicos com certificados da B A D , i.e., m etade de todo o pessoal com

algum treinam ento form al em biblioteconom ia - estava em pregada na B iblioteca pública de Lisboa.

Estes fatos salientam a necessidade urgente de um a expansão da educação

profissional. A criação recente de um curso novo na U niversidade de Lisboa, que

tem um roteiro em com um com a U niversidade de C oim bra, é um passo im

portan-te para a frente. C ontudo, se os serviços de bibliotecas públicas se am pliarem , a

de-m anda do m ercado de trabalho pode esgotar rapidam ente a provisão corrente dos institutos educacionais.

3.4 - A com odação e equipam ento

A penas 15 das 60 bibliotecas respondentes ocupam prédios especialm ente destinados a biblioteca; as outras partilham seus editrcios com outros serviços. O

item de equipam ento m ais citado foi a m áquina de escrever, m as m esm o para esse

item , 19% das bibliotecas responderam negativam ente. A penas 32% possurarn m

á-quinas de tirar fotocópias, e apenas 27% possuram um a m áquina copiadora por es-têncil. N enhum a biblioteca respondeu positivam ente sobre ter um a m áquina de

leitura ou im pressão de m icroform as, ou de ter um com putador. A quantidade

de bibliotecas que possurarn outros tipos de equipam entos, inclusive carros e m á-quinas fotográficas, foi m uito pequena.

3.5 - Finanças

M uitas das bibliotecas respondentes não conseguiram fornecer inform ações

precisas sobre as finanças, talvez devido ao fato de apenas 34% das respondentes terem as suas próprias verbas, m antendo os seus registros de gastos. N a m aior parte

dos casos, adm ite-se que o orçam ento da biblioteca faça parte integral do

orça-m ento do concelho com o um todo. O itenta e quatro por cento das respondentes

ctivulgaram que o concelho era a única fonte financeira. Tendo em m ente que

algum as das respostas não poderiam ser precisas, pode-se inferir que o gasto total

das bibliotecas públicas m unicipais no Portugal continental, em 1982, foi de cerca de 171 m ilhões de escudos (cerca de .E100.000, ou cerca de U S$ 155.000), e cerca de20% do total foram utilizados pela B iblioteca Pública de Lisboa. O gasto m édio Por indiv íduo foi de cerca de 31 escudos (cerca de .E0,18 ou U S$ 0,28). M ais de 98%das bibliotecas respondentes estavam abaixo da m édia calculada. O s gastos

Com pessoal som aram 66% do total, e os gastos com m ateriais inform acionais

atingem a 10%. O s 24% restantes foram destinados a despesas de equipam ento e gastos correntes. N ão foi posstvel distinguir entre gastos de capital e despesas

cor-rentes, porém , pressupõe-se que a m aior parte dos gastos registrados eram de na-tureza corrente.

(6)

B ibliotecas Públicas em Portugal ...

3.6 - Processos técnicos

O levantam ento se preocupou m ais com um aspecto dos processos técnicos (aquisição) do que com os processos de catalogação e classificação, que são descri. tos no item A cesso. D as

srqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

77 bibliotecas que responderam sobre o processo de aqui.

slção, 71 m antinham registros de aquisição para livros, enquanto apenas 35, ou

45% dos respondentes, m antinham tais registros para periódicos correntes. En. quanto 51 bibliotecas inform aram que recebiam periódicos correntes, 16 deSsas

bibliotecas não m antinham nenhum registro do m aterial recebido. D as 35 bibliots. cas que m antinham , de fato, registros dos periódicos, 12 utilizam fichários verti. cais, 11 utilizam um registro em form a de livro, 11 usavam um índice e 1 usava m ais de um tipo de registro. A s três form as principais de registro são igualm ente

populares.

3.7 - A cesso

O s aspectos do acesso às bibliotecas e seus conteúdos, tratados neste le· vantam ento, foram : classificação por assunto, catálogos de biblioteca e outras es-pécies de guias de acesso ao conteúdo dos acervos. A spectos tais com o horários de funcionam ento, restrições ao uso da biblioteca e m ultas ou taxas im postas aos usuários não foram pesquisados.

3.8 - C lassificação

D as 56 bibliotecas que forneceram inform ação sobre este item , 53, ou 95%,

usavam algum tipo de classificação por assunto ou outro arranjo ordenado. A C lassificação D ecim al U niversal (C D U ), que é o sistem a de classificação m ais usa-do entre as bibliotecas de Portugal, era utilizado por 38% das respondentes, en· quanto que 34% usavam sistem as de classificação e de assunto desenvolvidos localm ente, e 13% em pregavam m étodos baseados na utilização de núm eros de

acesso.

3.9 - C atálogos

D as 76 bibliotecas respondentes, 12, ou 16%, não tinham nenhum catálogo dos seus acervos. O levantam ento revelou que 92% dos catálogos que de fato exis-tiam apresentavam -se em form ato de ficha, e o restante num a variedade de outros form atos. Todas as bibliotecas que tinham catálogos possuíam catálogos de auto-res, e 93% possurarn catálogos de títulos. A penas 72% possuíam catálogos de as· suntos; destes, 66% obedeciam o arranjo alfabético, 22% em seqüência classificada e 13% num a com binação dos dois arranjos. Enquanto que 53 bibliotecas declara-ram utilizar algum sistem a de classificação, apenas 33 inform aram possuir um ca-tálogo de assuntos. Enquanto que 20 bibliotecas inform aram que usavam a C D U , apenas 11 possu íam catálogo classificado. A im agem geral em relação a acesso por assunto ao acervo das bibliotecas está, portanto, longe de ser satisfatória.

80 R . B ibliotecon. B rasília, 14(1), jan./jun. 1986

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3.10 - O utros guias de acesso às coleções

A penas 29 das respostas recebidas foram claras em relação a este tópico. Es-sas respostas m ostraram que listas de novas aquisições e bibliografias foram pu-blicadas por 45% das respondentes; guias gerais da biblioteca, catálogos im pressos e listas de periódicos som aram 10% e o outros gêneros de instrum entos biblio-gráficos de aux íIio ao leitor chegaram a 17%.

Tornou-se claro que m uito poucas bibliotecas fornecem um a variedade ade-quada de guias aos conteúdos dos seus acervos, o que ajudaria a prom over a sua utilização e justificaria a existência da biblioteca. D e qualquer m odo, m uitos acer-vos não estão organizados num a m aneira que facilitaria um acesso fácil,

especial-m ente por usuários em busca de inform ação sobre assuntos específicos. Estes de-feitos talvez resultem , pelo m enos em parte, da falta com um de m ateriai adequa-do para preparar esses instru m entos de aux (Iio aos usuários e da falta de pessoal treinado.

3.11 - Serviços

Todas, as bibliotecas que responderam a este tópico; m enos um a, propicia-ram condições para leitura na biblioteca, m as apenas 62% forneciam serviço de em préstim o de livros e som ente 74% destas m antinham um registro de usuários. A ssim , nem todas podiam dizer quantos usuários tinham . D as que forneceram essa inform ação, 48% tinham m ais de 1.000 usuários. U m a desse grupo, a B iblioteca Pública de Lisboa, registrava m ais de 30.000 usuários nas suas várias filiais, m as nenhum a outra biblioteca registrou m ais de 7.000 usuários.

A penas 37% das bibliotecas respondentes forneciam serviços de referência, e apenas 35% forneciam serviços de busca ou de bibliografia. Inform ações sobre no-vas aquisições foram fornecidas por 44% das respondentes, e dissem inação seletiva de inform ação por 10%. D ez por cento tam bém forneciam outros tipos de serviços.

A im pressão geral, em relação à provisão de serviços, parece estar longe do satisfatório, e isto se confirm a pelas respostas a um a pergunta sobre a provisão de serviços para grupos especiais de usuários. A penas 44% das bibliotecas que respon-deram à pergunta forneciam serviços especiais, quer para escolas, quer para profes-seres. Serviços especiais para o com ércio e a indústria eram fornecidos por apenas

8%das respondentes, e para agricultura e horticultura por apenas 6%.

A últim a pergunta em relação a serviços pediu que as respondentes indicas-sem se m antinham ou não dados sobre usuários (não apenas de em préstim o do-m iciliar), e solicitou-se o fornecim ento de cópias para estudos futuros, além de

cálculo do núm ero da m édia de usuários por dia. C erca de 27% das respondentes não m antinham dados estatrsticos. D as respondentes que forneceram os dados C om a m édia calculada de usuários por dia, 11%tinham m enos de 10 usuários por dia, 87% tinha m enos de 100, e até a B iblioteca Pública de Lisboa, em todas as

16filiais, tinha pouco m ais de 800 - cerca de 0,1% da população. A penas 17

(7)

B ibliotecas Públicas em Portugal ...

bliotecas conseguiram fornecer cópias dos seus dados estatísticos, em bora 49

bi-bliotecas indicassem que os m antinham .

4.CONCLUSÃO

srqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

É

claro que, a nível de provisão de serviços, a m aior parte das bibliotecas m unicipais fica longe do satisfatório, e não restam dúvidas de que esse baixo ní-vel é a causa principal de um nível baixo de uso da biblioteca. O nível baixo da provisão de serviços, em si, provavelm ente resulta em grande parte de recursos inadequados; e, para estabelecer até que ponto esta hipótese é verdadeira, seria necessário proceder a um a tabulação cruzada com os dados pertinentes a esses re-cursos. C ontudo, um a causa im portante dos baixos padrões da provisão de biblio-tecas m unicipais em Portugal não pode ser quantificada facilm ente, ou m esm o ser

possível, da m esm a form a os dados que foram analisados acim a.

É

o caso das auto-ridades nacionais e m unicipais, dos adm inistradores de bibliotecas e seus funcioná-rios, e do público em geral em relação aos serviços das bibliotecas públicás. Em bo-ra o levantam ento não inclua detalhadas pesquisas de cam po sobre esta questão, há indícios de que o serviço das bibliotecas públicas seja pouco considerado. R e-flete um baixo nível de expectativa quanto às possíveis ofertas de serviço da bi-blioteca pública que, por seu lado, derivam do desem penho deficitário das biblio-tecas públicas existentes. O desem penho de bibliotecas públicas provavelm ente

não pode ser m elhorado sem a provisão de recursos m ais adequados, m as as au-toridades - e o público em geral - provavelm ente não se sentem m otivadas em

fornecer m ais recursos enquanto o serviço das bibliotecas públicas estiver em tão

baixa estim a.

A situação parece, então, o clássico círculo vicioso, do qual só existe saída

através de um esforço consciente e deliberado. Esse esforço poderia consistir na provisão de recursos e apoio extras para um núm ero lim itado de bibliotecas com bom potencial de desenvolvim ento, para se tornarem projetos-piloto e dem

ons-trarem o que um bom serviço de biblioteca pública pode oferecer. C onsiderando a generalizada falta de bibliotecas públicas em Portugal e o baixo nível de provisão de recursos nas bibliotecas existentes, seria utópico pensar, agora, em um a inter-venção do governo central num a escala am pla, com o seria preciso, para estabelecer um serviço nacional de biblioteca pública, que obedeceria a norm as m ínim as acei-táveis em todas as partes do país. Por outro lado, parece igualm ente fora da reali-dade, considerando-se os recursos lim itados da m aior parte das autoridades locais, esperar delas a capacidade de desenvolver serviços adequados de biblioteca públi-ca sim plesm ente com recursos próprios. Parece necessário, então, explorar m éto-dos diferentes de colaboração entre o governo central e as autoridades locais para m elhoria de bibliotecas públicas, e isto poderia ser um a característica im portante do gênero de projeto-piloto m encionado acim a, com projetos diferentes,

financia-dos, adm inistrados e assessorados de m aneiras diferentes.

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R . B ibliotecon. B rasília, 14( 1), jan.!jun. 1986

STEPH EN PA R K ER

A ntes de pensar em qualquer progresso efetivo na preparação de propos-tas de projetos, seria necessário identificar localidades apropriadas para tais pro-jetos. Isto exigirá pesquisa de cam po, que deve ser baseada num a análise adicional dos dados levantados por esta pesquisa e agora disponíveis em um a base de dados.

A base de dados deveria ter acréscim o dos dados relativos às bibliotecas da Funda-ção G ulbenkian e às bibliotecas sob a coordenação do IPPC , de m odo que um a

im agem com pleta da situação das bibliotecas públicas, a nrvel dos concelhos, possa ser obtida.

Este relatório apresenta um a tentativa prelim inar e forçosam ente superficial de análise da situação com o refletida nos dados colhidos e subm etidos a um núm

e-ro lim itado de pe-rocessam entos.

É

de se esperar, contudo, que possa fornecer um a base útil para discussão posterior pela B A D e IPPC e para a preparação de

pesqui-sas adicionais visando a criação de um a rede m oderna de bibliotecas públicas em Portugal.

Comunicação recebida em 20.11.84

Abstract:

Public libraries in Portugal; results of a survey carried out during 1982 and 1983

Presentsthe results of a preliminary survey which aimed to identify the situation of public libraries, maintained by the municipal councils in continental Portugal.

Analyses questions referring to the extent of public library provision: organization and administration, library collections, manpower, accomodation and equipment, finance, tech-nical operations, access,classification, catalogues and services.

Concludesthat the levei of service provision in most municipallibraries is far from satisfactory. Recommendations include the identification of a limited number of libraries, with good deve-lopment potention, to become demonstration projects, which with the support of the central government and the local authorities, could provide the basis for the development of a mo-dem network of public libraries for the country.

REFER~NCIA

1. lIBRARY DEVE LOPMENT CONSUL TANTS. National inventory and survey ofinforma-tion resources in Portugal: report of phase 1. Bath, Library Development Consultants, 1980. Não publicado.

Referências

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