• Nenhum resultado encontrado

A VISÃO DO GESTOR ESCOLAR NUMA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "A VISÃO DO GESTOR ESCOLAR NUMA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

ERIKA KOURA

A VISÃO DO GESTOR ESCOLAR NUMA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA

(2)

ERIKA KOURA

A VISÃO DO GESTOR ESCOLAR NUMA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA

(3)

COMISSÃO EXAMINADORA

AUTORA: ERIKA KOURA

(4)

Agradeço a Deus pela vida e por me conceder uma família maravilhosa, pois graças à dedicação e ao esforço de meus pais, Natsumi e Nobuyuki, pude estudar nesta Universidade. Meus pais que são a base da minha vida, que me apóiam e me passam princípios e valores para tornar-me uma pessoa melhor.

Durante quatro anos de estudos conheci e compartilhei diversas situações com amigas que estiveram ao meu lado no percurso do Curso de Pedagogia. Agradeço as grandes amigas de faculdade pelo enorme apoio.

Agradeço ao meu companheiro Rodrigo.

(5)

Se for para esquentar, que seja o sol; Se for para enganar, que seja o estômago; Se for para chorar, que seja de alegria; Se for para mentir, que seja a idade; Se for para roubar,que se roube um beijo; Se for para perder,que seja o medo; Se for para cair,que seja na gandaia; Se existir guerra, que seja de travesseiros; Se existir fome,que seja de amor; Se for para ser feliz, que seja o tempo todo!!

(6)

RESUMO

Este trabalho consiste em analisar os conceitos que o gestor escolar possui a respeito da gestão democrática, investigando sua compreensão quanto à prática gestionária baseada na democracia. O trabalho explora toda a bibliografia utilizada durante o curso como subsidio para aprofundar o estudo relacionado à gestão.

Apresenta um levantamento de dados baseados na pesquisa de campo, através da aplicação de questionário para três diretores de escolas públicas municipais de São Paulo.

Dentro dessa pesquisa, foi possível levantar dados que apresentam características próprias de uma gestão democrática, mas que mostra que ainda existem barreiras a serem superadas. A partir disso, é que o trabalho procura apresentar uma proposta de intervenção que requer a presença de sujeitos interessados em fazer com que a participação torne-se possível como condição de partir para uma nova realidade escolar.

(7)

SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE

Introdução 8

Problema de pesquisa 8

Objetivos 9

Metodologia 10

SEGUNDA PARTE

Capítulo 1 11

Concepção de Homem, Sociedade e Educação

Capítulo 2 13

Concepção de Gestão

Capítulo 3 16

Novas Necessidades

3.1 Mudança de Paradigma 19

3.2 Papel da Educação 20

Capítulo 4 23

A importância de uma gestão democrática

TERCEIRA PARTE

Capítulo 5 26

Pesquisa de campo: apresentação e análise de dados

QUARTA PARTE

Capítulo 6 31

Intervenção educacional

Conclusão 33

Bibliografia 34

(8)

PRIMEIRA PARTE

INTRODUÇÃO

O espaço escolar deve oferecer oportunidade para que os alunos se desenvolvam como cidadãos conscientes de sua prática dentro de um ambiente democrático. Uma gestão democrática conta com a colaboração de todos envolvidos nas tomadas de decisões, pois se busca uma sociedade mais justa e humana. Sendo a escola um ambiente em que exerce uma grande influência na sociedade, esta deveria apresentar uma concepção que fortaleça os saberes e a visão crítica dos alunos para que compreendam o mundo no sentido da socialização.

A escola como um sistema organizacional que exerce influência na sociedade, deve estar pronto a formar cidadãos capazes de agir com competência e responsabilidade para que possa participar do meio social.

Sendo assim, é de suma importância que todos entendam a gestão democrática como um bem para a educação, na medida em que o aluno possui o papel central no processo de ensino-aprendizagem. E o diretor como líder da escola, deve ter a clareza do aluno que pretende formar.

(9)

da escola. A prática gestionária reflete na cultura da escola, mostrando sua preocupação com o processo de formação de seus alunos.

Baseado em princípios democráticos, é que pretendo verificar como o diretor escolar das escolas públicas da zona sul do município de São Paulo compreende a gestão democrática?

Considerando a relevância social, a pesquisa girará em torno de um contexto globalizado em que se vê a necessidade de uma transformação que pense em princípios democráticos de participação dentro da sociedade.

A relevância científica irá considerar a análise da visão do gestor escolar dentro de uma concepção democrática participativa e que poderá contribuir para a gestão educacional ao tratar das propostas educativas.

OBJETIVOS

GERAL

- Conhecer a visão que o gestor escolar possui a respeito da gestão democrática

ESPECÍFICO

- Levantar as dificuldades do gestor na implementação da gestão democrática na escola que administra

(10)

METODOLOGIA

Para responder ao problema deste estudo, selecionei três escolas públicas da zona sul de São Paulo, e apliquei um questionário para levantar as concepções dos diretores sobre a gestão escolar democrática. Um questionário com questões abertas foi elaborado para analisar os resultados obtidos.

(11)

SEGUNDA PARTE

CAPÍTULO 1

CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO

O homem como um ser social se constitui a partir da interação com o meio, que se desenvolve no decorrer da vida, assimilando o patrimônio cultural. A relação que o indivíduo estabelece com o meio, ou seja, as experiências pelo qual o sujeito passa são fundamentais, na medida em que o aprendizado torna-se mais significativo, pois assim, o homem busca o conhecimento que precisa para sua sobrevivência.

O meio social cria atitudes mentais e emocionais no processo dos indivíduos, e o exercício da cidadania é importante para que sua formação cultive a dignidade, o respeito, a responsabilidade, a participação e o pensamento crítico para atuar na sociedade.

Num contexto capitalista, onde se acredita que a classe dominada deve estar sempre inferior à camada dominante, o conhecimento que o sujeito adquire deve se desenvolver de modo crítico, pois o homem como um ser político, deve ir a busca da transformação por uma sociedade mais justa, democrática e que veja a importância do respeito ao outro.

Deiró escreve “mediante a imposição da visão de mundo da classe dominante à classe dominada, impede-se que esta última tenha a possibilidade de elaborar sua própria visão de mundo, a partir das suas condições de existência e de seus interesses: construir, enfim, uma ideologia própria, antiética à da classe dominante” (DEIRÓ, 1979, p. 27).

(12)

A Constituição Federal reconhece em seu art. 205 que:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais deixa claro que “cada criança ou jovem brasileiro, mesmo de locais com pouca infraestrutura e condições socioeconômicas desfavoráveis, deve ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania para deles poder usufruir” (PCN, 2005, p.35).

Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9.9394/96 e que admite a Lei Federal, deixa claro em seu art. 3º: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

A educação entra como o direito e o dever de todo cidadão. Não coloca restrições para o tipo de sujeito, de cor ou de classe social, pois é a diversidade que a escola traz que faz com que as pessoas cresçam e se conscientizem da importância de uma educação baseada na democracia.

(13)

CAPÍTULO 2

CONCEPÇÃO DE GESTÃO

Partindo da importância que é a educação na vida de todo ser humano, e que este tem o direito e o dever pelo acesso e a permanência a escola, é que vemos a importância de uma gestão educacional baseada em princípios democráticos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.9394/96 baseado na Constituição Federal de 1988, estabelece no inciso VIII, no art 3º: VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino

Os princípios da gestão democrática foram postos no art. 14:

Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público

na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes

princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Segundo Cury:

(14)

É importante que a gestão democrática esteja de acordo com as mudanças pela qual a sociedade passa, a fim de que possa oferecer oportunidades para os sujeitos se desenvolverem como um ser integral, capaz de pensar por si próprio, tornando o sujeito consciente de suas ações.

A gestão democrática implica na transformação, participação e na autonomia. A palavra gestão veio para superar a definição que se tem sobre a administração meramente mecânica. A gestão está alem das burocracias e do previsível. Está na busca da transformação com autonomia dentro de um trabalho coletivo, em que conta com a cooperação e a troca de saberes de todos os envolvidos.

O modo como a escola é dirigida reflete no seu dia-a-dia. As práticas pedagógicas sofrem influências do ato gestionário. Por isso, é fundamental que se tenha clareza do sujeito que a escola pretende formar. O diretor escolar como líder influencia seus liderados. Hunter define liderança da seguinte maneira, “é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum” (HUNTER, 2004, p. 25).

Sendo assim, tendo em vista a gestão democrática, o processo para alcançar os objetivos propostos pela escola requer um trabalho coletivo, em que o diretor incentiva e influencia toda a equipe, para que, na medida em que suas atividades vão se expandindo, possibilitar uma gestão mais moderna e democrática.

Gestão democrática implica na participação e que implica na autonomia, e como afirma Libâneo:

(15)
(16)

CAPÍTULO 3

NOVAS NECESSIDADES

A escola como uma instituição em que exige a prática administrativa apresenta funções que toda e qualquer organização necessita. E que segundo Chiavenato “a administração é imprescindível para existência, sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a administração, as organizações jamais teriam condições de existir e crescer” (CHIAVENATO, 1983, p.1).

Os conceitos direcionados à Administração geral são resultados de uma trajetória que a sociedade percorreu desde os seus primórdios aos dias de hoje, partindo dos primeiros estudos relacionados à Administração por Frederick Taylor. Seu trabalho caracterizava-se pela padronização de tempo, inclusão de métodos para melhor eficiência da indústria. Taylor considerava que se o trabalho administrativo fosse bem desempenhado, o processo operacional também resultaria num bom desempenho. Cabe ao administrador realizar aquelas tarefas referentes à organização, o planejamento, o controle do trabalho e dirigir todo o processo de produção.

Outro estudo que contribui para a administração foi o trabalho de Henri Fayol, que buscou identificar a atividade administrativa diferenciando-a de outras funções. Fayol “introduz a administração como ciência, propondo a previsão, a organização, o comando, a coordenação e o controle como suas fases fundamentais” (PRADO, 1999, p. 24).

(17)

ambiente, que analisa duas dimensões: o sistema social e o sistema técnico, considerando a sociedade, o mercado, a economia, os interesses e a cultura.

Nota-se que a atividade administrativa é desempenhada pelo ser humano, pois é quem por meio da racionalidade estabelece os processos para a realização de determinados objetivos. Prado sustenta que:

A administração é uma atividade específica do ser humano, pois somente o homem é capaz de estabelecer objetivos livremente e utiliza-se dos recursos de modo racional.

Entretanto, a administração sempre ocorre num contexto em que existem condicionamentos de ordem política, econômica e social que, no caso da sociedade capitalista, verificam-se sob o modo de produção capitalista (PRADO, 1999, p. 24).

A preocupação com o controle e com a racionalização do trabalho tornou o capitalismo mais poderoso, tendo o poder de controlar o trabalho e os trabalhadores. Com o desenvolvimento do capitalismo, os modelos de organização foram sofrendo modificações de acordo com seu momento histórico, influenciando os diversos campos da sociedade. Na busca de explicitar o novo modelo de gestão no âmbito escolar, viu-se a necessidade de discutir sucintamente os modelos organizacionais que fundamentaram este novo paradigma do sistema organizacional.

A administração escolar procurou utilizar as teorias da administração de empresas para organizar a instituição para atender a sociedade. Buscou os princípios da empresa como a eficiência e a racionalização para o alcance dos objetivos, pois ambas seguem origem capitalista. Mas mesmo a escola tendo a contribuição das teorias da administração geral, esta se difere pela sua preocupação pedagógica e por outros aspectos. Segundo Hora:

(18)

Um planejamento da educação baseado em perspectivas econômicas, que vê a formação de um indivíduo produtivo e competitivo, de acordo com as transformações que a sociedade está passando com o uso de novas tecnologias, faz com que pensemos em mudanças no modo de administrar a educação. “As reformas educacionais hoje são norteadas pelas demandas oriundas da globalização e do ideário neoliberal” (PEDROZA, 2001, p.11).

A globalização passa por um processo de exclusão de muitos, pois há uma necessidade de competitividade no mercado. As grandes corporações multinacionais são centros de decisões políticas que busca sempre aumentar seus benefícios. Paulo Freire reconhece que “o discurso ideológico da globalização procura disfarçar que ela vem robustecendo a riqueza de uns poucos e verticalizando a pobreza e a miséria de milhões. O sistema capitalista alcança no neoliberalismo globalizante o máximo de eficácia de sua malvadez intríseca” (FREIRE, 1999, p. 248).

A ideologia neoliberalista nos faz acreditar que o Estado e suas políticas públicas são ineficazes, e que com isso devemos recorrer às instituições particulares. O Estado está se eximindo de suas responsabilidades, colocando as escolas num discurso mecantilista, privativo, competitivo e lucrativo. Desta forma, encontramos em nossa realidade a divisão da educação, que está entre as escolas públicas e as particulares.

Nas escolas particulares concentram-se aqueles alunos que possuem maior poder aquisitivo, podendo usufruir uma qualificação melhor que o colocará numa camada privilegiada. Enquanto que os alunos que freqüentam as escolas públicas não têm a mesma qualificação que uma escola particular oferece, o que o limita de oportunidades dentro do mercado de trabalho. Rech fala:

(19)

A desigualdade social reflete na realidade brasileira em que “uma sociedade onde ricos escolhem as melhores escolas e entram mais tarde no mercado de trabalho, e onde pobres vão para a escola pública e tendem a trabalhar mais cedo para aumentar a renda familiar...” (PEDROZA, 2001, p. 13).

As transformações na sociedade são evidentes, o que gera novas necessidades de adaptação para acompanhar todos esse progresso. A educação deve buscar defender a ética universal humana, que como põe Paulo Freire que “a aplicação de avanços tecnológicos com o sacrifício de milhares de pessoas é um exemplo a mais de quanto podemos ser transgressores da ética universal do ser humano e o fazemos a favor de uma ética pequena, a do mercado, a do lucro” (FREIRE, 1999, p. 248).

Sob a ótica da globalização, o sistema educacional deve preparar os alunos para que todos possam participar da sociedade. Por trás do desenvolvimento de todo lucro, esquecemos que existem seres humanos que devem ser respeitados por serem sujeitos históricos, que buscam uma qualidade de vida melhor, e que a educação deve ser basear numa formação com princípios democráticos. Tendo em vista todas as mudanças que a sociedade percorre, buscamos ações no interior das escolas que pense no valor de cada sujeito, dando importância à cidadania e a construção de uma democracia participativa.

3.1 MUDANÇA DE PARADIGMA

Com as transformações em torno da sociedade, no que se trata de educação, viu-se a necessidade de ampliar a ótica do que denominamos Administração. Segundo Helena (Albuquerque, 2005, p. 49) Administração, gerência e gestão são sinônimos. A administração abrange questões de controle de recursos, padronização de certas atividades entre outras tarefas, mas que continua a fazer parte do que chamamos de gestão. Mais especificamente, gestão educacional.

A administração faz parte do conjunto da gestão. E como afirma Lück:

(20)

Por conseguinte, a ótica da gestão não prescinde nem elimina a ótica da administração educacional, apenas a supera, dando a esta um novo significado, mais abrangente e de caráter potencialmente transformador. (LÜCK, 1997, p. 14).

A mudança de paradigma de administração para gestão educacional é caracterizada pelas novas ações no ensino, em que visa a democratização, a participação, a autonomia e uma ação transformadora para um ensino de qualidade.

A democratização implica na descentralização de poder, em que todos tenham a oportunidade de participar, havendo uma troca de informações, podendo opinar no trabalho escolar. A participação inclui toda a equipe e comunidade escolar, que parte dos funcionários a pais e alunos. A autonomia é uma expressão de cidadania que deveria penetrar por todo sistema e a sociedade. Implica em abrir a “caixa preta”, no caso da escola, para a comunidade.

Helena enfatiza que:

a autonomia “não significa ausência de regras, de normas, de regulamentos, de espontaneísmo. Significa não-cerceamento da escola em sua liberdade de pensar, de construir e de implementar sua proposta educativa, adequada às necessidades de sua realidade, liberdade para se autogovernar e autoconstruir no campo de sua competência” (ALBUQUERQUE, 2005, p. 54).

(21)

para obter mais lucro. O Estado possui aparelhos que de certa maneira tendem a direcionar o comportamento dos indivíduos. Althusser (Althusser, 1979, p. 43) divide em dois os aparelhos que compõe o Estado: o Aparelho de Estado: seu funcionamento é pela violência, fazendo parte dela o Governo, a Administração, o Exército, a Polícia, etc; e o Aparelho Ideológico de Estado: seu funcionamento é pela inculcação de ideologia. A família, a informação, a cultura, os partidos políticos, a Escola, etc, desempenham esse papel.

A escola refere-se a um Aparelho Ideológico de Estado, que funciona pela ideologia que unifica a diversidade, favorecendo a classe dominante, que também está presente na formulação das leis e parâmetros sociais. Funciona como um sistema que visa manter a ordem presente, ou seja, a classe correspondente aos dominantes e dominados, impondo idéias e práticas que impossibilitam o indivíduo de obter um espírito crítico e transformador. Deiró afirma que:

Para garantir a reprodução das relações de produção, o que significa garantir a existência das classes sociais com sua respectiva relação de dominação e subordinação econômica, política e ideológica, a classe dominante utiliza-se do Estado, que nada mais é que um instrumento de repressão assegurador de seu domínio. (DEIRÓ, 1979, p. 21).

A escola tornou-se um veículo do Estado para manter a estabilidade social, por meio da transmissão de conhecimentos que faz com que a camada inferior a dos dominantes, possam aceitar e se conformar com o estado de exploração que a elite impõe. O que se percebe é que a camada dominante não está interessada numa educação que pense numa transformação. O sistema escolar é um objeto que vem a contribuir para que o sistema capitalista perdure, sem que haja reflexão por parte dos educandos. Segundo Deiró:

(22)

Frente a essa realidade, a escola deveria cumprir sua função de incentivo a criatividade, para que os sujeitos possam interpretar e ampliar seus conhecimentos. Libâneo destaca que:

as novas realidades do mundo do trabalho requerem trabalhadores com mais conhecimento, cultura, preparo técnico. Sendo assim, o usufruto ou a falta da educação básica (incluindo novas habilidades cognitivas e competências sociais) passa a ser determinante como condição de inclusão ou exclusão social, porque o mercado de trabalho não aceita mais mão-de-obra não qualificada. (LIBÂNEO, 2004, p. 47-48).

(23)

CAPÍTULO 4

A IMPORTÂNCIA DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática apresentou-se numa trajetória histórica da sociedade. A democratização foi conquistando seu espaço e as organizações começaram a produzir novas práticas para introduzir esse novo estado na sociedade. Apoiado por Bordenave, Colares cita “[...] para um crescente número de pessoas, democracia não é apenas um método de governo onde existem eleições. Para elas democracia é um estado de espírito e um modo de relacionamento entre as pessoas. Democracia é um estado de participação” (COLARES apud Bordenave, 2003, p. 92).

A partir disso, a educação buscou desenvolver novas práticas direcionadas à democratização, que no final dos anos 80, como Colares diz:

começaram a disseminar-se idéias, formentando e ampliando a participação da comunidade escolar nas discussões dos problemas educacionais e até mesmo em torno de outras questões de interesse mais amplo, oportunizando o aprendizado da democracia e transformando a escola em uma espécie de laboratório da cidadania. (COLARES, 2003: 93)

A escola como um espaço cultural, deve oferecer meios e estimular o homem para que construa seu próprio pensamento, abrindo espaço para a criatividade de modo que este sujeito possa caminhar para um desenvolvimento integral, pensando em si e no coletivo. Deve possibilitar o pensamento crítico nos alunos, a fim de que possam atuar na realidade que os rodeia.

(24)

as responsabilidades, contando com a colaboração e o apoio de todos os envolvidos com a escola. Helena fala:

A educação democrática visa oferecer, para todos, um ensino de qualidade que permita, por meio de conteúdos e de metodologias adequados, uma Educação que liberte o homem, tornando-o capaz de se construir como tal, de satisfazer suas necessidades individuais, de buscar fins coletivos, de se integrar à realidade de seu tempo, apreendendo-a e contribuindo para transformá-la em favor de todos os homens (ALBUQUERQUE, 2005, p. 52-53).

O modo como a escola se organiza reflete na prática pedagógica. Muitas escolas revelam-se com uma educação como mera transmissora de conhecimentos e desigualdade, onde o professor possui o papel central no processo de ensino-aprendizagem. Não agem de acordo com aquilo que foi proposto nos objetivos da escola, em eliminar burocracias, conquistar a autonomia, contando com a participação de toda equipe escolar com objetivos comuns, em que visa o bom desempenho do processo educativo.

O diretor escolar é o responsável por garantir que todo esse processo caminhe para a realização dos objetivos educacionais. Colares segue Viriato ao tratar do papel do diretor, pois, “considera o diretor um membro importante para o encaminhamento e a construção do trabalho coletivo na escola [...] entendendo a escola como uma organização burocrática, aponta também que a atuação do diretor pode legitimar ou romper velhas crenças” (COLARES apud Viriato, 2003, p. 94).

(25)

da cooperação, colaborando no processo de desenvolvimento que a escola espera alcançar. Para isso, é necessário que a escola defina sua concepção de educação e que todos colaborem para que as mudanças sejam realizadas.

Na elaboração do projeto da escola, o saber compartilhado torna-se mais rico, pois se depara com diferentes tipos de visões e idéias. Cada membro da equipe escolar pode contribuir ao preparar o projeto, pois conhecem as necessidades da realidade e visa a melhor maneira de executar as metas. Helena enfatiza que:

O paradigma de gestão democrática, caracterizado pela ação participativa, pelo compartilhar responsabilidade, poder e dever, pela integração da comunicação, pela troca de idéias, de saberes, de experiências, pelo envolvimento da comunidade interna e externa à escola possibilita o diálogo e a união dos sujeitos, transformando-os em uma equipe. (ALBUQUERQUE, 2005, p. 89).

É importante que o diretor escolar crie um ambiente participativo, pois segundo Lück:

aos responsáveis pela gestão escolar compete, portanto, promover a criação e a sustentação de um ambiente propício à participação plena, no processo social escolar, dos seus profissionais, de alunos e de seus pais, uma vez que se entende que é por essa participação que os mesmos desenvolvem consciência social crítica e sentido de cidadania (LÜCK, 2000, p. 18).

Uma gestão democrática deve reconhecer seus alunos como sujeitos que possuem diferentes experiências, respeitando-os como seres humanos, com o direito de permanência e acesso ao conhecimento. O conhecimento de cada aluno deve ser valorizado, juntamente com os saberes do professor, pois adquirem conhecimentos por meio da troca.

(26)

TERCEIRA PARTE

CAPÍTULO 5

PESQUISA DE CAMPO

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

A pesquisa constituiu em investigar a ótica do gestor escolar numa perspectiva democrática, analisando os conceitos que o diretor escolar possui sobre uma gestão baseada na democracia e a dificuldades que o envolve. Para a análise desses conceitos foi aplicado um questionário com perguntas abertas em 3 diretores de escolas públicas municipais de São Paulo. Os três diretores analisados possuem cerca de dez anos ou mais de experiência como gestor escolar. São anos de conhecimentos adquiridos no âmbito administrativo escolar como exercício de sua função como diretor.

Nomearei os três diretores investigados como: diretor A, diretor B e diretor C para facilitar a análise e interpretação dos dados obtidos segundo as respostas apresentadas por cada diretor escolar.

Ao investigar o conceito que o gestor escolar possui a respeito da gestão democrática na segunda questão do questionário, obtive as seguintes respostas:

Diretor A) “Compartilhar conhecimento, participação e interesse comum a todos, cooperação com solidariedade e autonomia”. Diretor B) “Gestão escolar permite a participação de todos os membros da instituição pais, professores, funcionários e

comunidade. Gestão – abertura, diálogo, negociação”.

(27)

É possível verificar que os três diretores apresentam respostas semelhantes, pois todos acreditam na participação numa gestão democrática. Libâneo destaca:

A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso, proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica, das relações da escola com a comunidade, e favorece uma aproximação maior entre professores, alunos e pais (LIBÂNEO, 2004, P.102).

Todas as respostas apresentam a importância de se abrir espaço para o diálogo, compartilhando as decisões para que todos estejam cientes das propostas discutidas entre toda a equipe escolar.

A terceira questão envolve as ações que devem ser implementadas para promover a gestão democrática na escola. As respostas foram as seguintes:

Diretor A) “As ações que visem o interesse e a autonomia para todos, conversas, reuniões onde todos possam se manifestar

suas opiniões e sugestões visando o melhor para todos”.

Diretor B) “Promover reuniões com representantes dos pais, professores, funcionários e comunidade, requisitar estes

membros de modo com que colaborem com o projeto

pedagógico da Escola, quebrar barreiras de comunicação entre

as pessoas”.

Diretor C) “Conversas constantes com membros da escola,

fazendo ajustes quando necessário, especificar objetivos e

metas deixando-as sempre claras indicando a direção”.

(28)

fora como dentro da escola, pois muitas vezes o diretor não está aberto para um diálogo.

Os diretores relatam a prática de reuniões formais e informais para discutir os problemas e as soluções que são necessários para que a escola caminhe com competência para seu melhor funcionamento, deixando claro o trabalho coletivo nas tomadas de decisões. Segundo Libâneo “a democratização da informação, implica o acesso de todos às informações e canais de comunicação que agilizem a tomada de conhecimento das decisões e de sua execução” (LIBÂNEO, 2004, p. 146).

A quinta questão procura investigar as dificuldades que o gestor escolar encontra na prática da gestão democrática ao trabalhar com professores. Os diretores apresentaram as seguintes respostas:

Diretor A) “Após discussão entramos num consenso e chegamos a interação de idéias e tomamos as decisões”.

Diretor B) “Visões diversificadas, não há consenso entre as partes e sim medição de forças”.

Verificam-se respostas opostas. Na resposta do diretor B ao tratar da medição de força, muitos professores apresentam espírito autoritário, que ainda está muito presente na educação. São sujeitos que não toleram mudanças e se recusam a ser flexível frente às propostas apresentadas. Enquanto que a resposta do diretor A apresenta um trabalho democrático participativo.

No que se refere à equipe técnica, o segundo item da questão, os diretores responderam:

Diretor A) “O mesmo acontece”

(29)

diferentes opiniões para melhor conduzir a escola. A relação que o diretor cultiva com os demais sujeitos envolve um trabalho mais eficaz. Libâneo afirma:

A equipe da escola precisa investir sistematicamente nas mudanças das relações autoritárias para relações baseadas no diálogo e no consenso. Nas relações mútuas entre direção e professores, entre professores e alunos, entre direção e funcionários técnicos e administrativos, há de combinar exigência e respeito, severidade e tato humano (LIBÂNEO, 2004, p. 146).

No terceiro item, as dificuldades da prática da gestão democrática com os alunos foram apontadas da seguinte forma pelos diretores:

Diretor A)“Suas opiniões se fazem presentes”.

Diretor B) “Ao sugerir que os alunos formassem um grêmio, percebi a enorme dificuldade que tiveram em entender o

sentido e finalidade deste grupo”.

A fala do diretor B aponta uma forma de participação dos alunos na escola por meio de grêmios estudantis, porém, a proposta demonstra não estar esclarecida pelos alunos. O gestor escolar com líder do processo caracteriza-se com uma passagem de Lück em que cita:

... que toda pessoa tem um poder de influência sobre o contexto de que faz parte, exercendo-o independentemente da sua consciência desse fato e da direção e intenção de sua atividade. No entanto, a falha de consciência dessa interferência resulta em uma falta de consciência do poder de participação que tem, de que decorrem resultados negativos para a organização social e para as próprias pessoas que constituem o ambiente escolar (LÜCK, 2000, p.17).

Sendo assim, o diretor escolar deve incentivar e demonstrar uma abordagem participativa para a união de forças para desempenhar funções necessárias que favoreçam o crescimento do grupo escolar.

(30)

Diretor A) “Sempre acontece divergências mas faz parte do

processo”.

Diretor B) “Pouca participação são sempre as mesmas pessoas

que opinam e decidem pelo coletivo”.

A interação da escola com a comunidade (Albuquerque, 2005) é de grande importância para a tomada de decisões, pois com a troca de informação é possível fazer um diagnóstico da escola a partir de reuniões ou entrevistas feitas com a comunidade. A atuação da gestão democrática permitirá tal operação, a fim de que possa incluir todos os focos para a realização das metas.

Por fim, a última questão envolve a opinião do diretor escolar sobre seu ambiente de trabalho, se acredita que sua escola possui um espaço democrático participativo, tendo como respostas:

Diretor A) “Acredito, o porque cito nas outras questões”.

Diretor B) “Fazemos o possível para que a escola seja a mais democrática possível, no entanto, falta muito para que as

pessoas se envolvam e de fato participem”.

(31)

QUARTA PARTE

CAPÍTULO 6

INTERVENÇÃO EDUCACIONAL

1) TÍTULO:

Gestão democrática: um trabalho coletivo

2) RESPONSÁVEIS: Karen Oliveira Sampaio Marly Machado

3) COORDENADORA: Erika Koura

4) UNIDADE DE TRABALHO: Escola Estrela

Rua Ulisses Guimarães, 509 Jardim Porto Seguro – São Paulo Fone: (11) 5667-7158

5) ABRANGÊNCIA:

Toda a comunidade escolar

6) DURAÇÃO: 1 semestre Início: 18/02/2008 Término: 27/06/2008

7) SITUAÇÃO-PROBLEMA:

(32)

8) OBJETIVOS: Objetivo geral:

- Promover a valorização da gestão democrática

Objetivo específico:

- Estimular a comunidade escolar para um trabalho mais participativo - Identificar implicações da prática da gestão democrática

9) METAS:

Capacitar toda a comunidade escolar para participação nas ações nas escolas, incentivando a transformação que identifica a gestão democrática como uma cultura mais justa.

10) PERCURSO METODOLÓGICO

O trabalho será realizado coletivamente auxiliando os sujeitos por meio de discussões e dinâmicas sobre a importância da participação, a troca de saberes, pois a escola envolve pais, alunos, professores, funcionários e a direção.

A escola democrática participativa espera a colaboração de todos, sobretudo da comunidade, para garantir uma melhor qualidade de ensino. Todos os membros da equipe escolar devem se envolver nas tomadas de decisões.

As discussões podem permitir a reflexão por parte de todos os sujeitos, a partir de conversas de ações reais, oferecendo apoio e o esclarecimento de outras situações problemas. Como suporte para as discussões, o projeto utilizará como fundamentação teórica, trabalhos de Heloísa Lück e de José Carlos Libâneo.

11) AVALIAÇÃO:

(33)

CONCLUSÃO

Nesta pesquisa, percebi que os gestores, sujeitos do estudo, sentem dificuldade de integrar a comunidade nas ações da escola. Enquanto educadora em pleno contexto neoliberalista, espera-se uma escola formadora de sujeitos conscientes e capazes de refletir sobre suas ações para que pense em uma transformação que garanta as mesmas oportunidades para todos.

A escola como uma instituição que busca a formação plena dos indivíduos, deve se preocupar em trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento para que seus alunos possam se inserir no mercado de trabalho, mas com um pensamento mais humanista. Visto que, a cultura da escola se espelha em sua gestão, a participação se torna tão necessária para que aquela escola preocupada com a formação de cidadãos críticos e transformadores trabalhe com uma nova realidade. É preciso também integrar a comunidade nos planos e ações da escola.

(34)

BIBLIOGRAFIA

ALBUQUERQUE, Helena Machado de Paula e MARTINS, Maria Anita Viviani. Fazendo Educação Continuada. São Paulo: Editora Avercamp, 2005.

ALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. Lisboa: Editorial Presença, 1970.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3ª ed. São Paulo: McGraw – Hill, 1983.

COLARES, Anselmo Alencar. Do autoritarismo repressivo à construção da democracia participativa. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

DEIRÓ, Maria de Lourdes Chagas. As belas mentiras: a ideologia subjacente dos textos didáticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

DOWBOR, Ladislau. IANNI, Octavio e RESENDE, Paulo. Desafios da globalização. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

HESSEL, Ana M. Di Grado. Gestão escolar e tecnologia: administrativo e pedagógico, uma relação complexa. Dissertação de Mestrado, PUC/SP,2004.

HORA, Dinar Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva. Campinas, SP: Papirus, 1994.

HUNTER, James C. O monge e o executivo. 25ª ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

(35)

LÜCK, Heloísa. “Gestão educacional: estratégia para a ação global e coletiva no ensino”. Gestão em Rede, Novembro/1997, p. 13-19.

MARTINS, José do Prado. Administração escolar: uma abordagem crítica do processo administrativo em educação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MEC, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

PEDROZA, Márcia Flaire. “Políticas educacionais e desigualdades sociais”. PUCViva Revista, nº13, julho/ 2001, p. 11-14.

(36)
(37)

Este questionário foi elaborado pela aluna do 4º ano de Pedagogia da PUC-SP como instrumento de pesquisa para o trabalho de conclusão de curso, com a intenção de analisar o envolvimento do gestor escolar com a gestão democrática.

1. Quantos anos de trabalho efetivo como gestor escolar?

_________________________________________________________________ _________________________________________________________________

2. Qual o conceito que possui a respeito da gestão democrática? Cite 3 aspectos que exemplifique esse conceito.

_________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________

3. Que ações devem ser implementadas para promover a gestão democrática na escola? _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________

4. Relate 3 vivências de sua prática que explique a questão anterior.

_________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________

5. Que dificuldades você já encontrou na prática da gestão democrática? a)com professores

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ b) com a equipe técnica

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ c) com alunos

(38)

d) com a comunidade

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

6. Acredita que sua escola possui um ambiente democrático participativo? Por que?

(39)

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Educação

Curso de Pedagogia Cronograma

Atividades Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

Tema x

Delimitação do problema

x

Levantamento bibliográfico

x x

Fundamentação Teórica

x x

Preparo do questionário

x

Aplicação do questionário

x

Análise dos dados

x

Apresentação/ entrega

Referências

Documentos relacionados

In the dehydration by microwave, the power of 850 W resulted in a lower drying time and a better color preservation, but in a high hardness of the samples.. Among the three

titular ou seu suplente Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e. Educação

Fonte: elaborado pelo autor, 2018. Cultura de acumulação de recursos “, o especialista E3 enfatizou que “no Brasil, não é cultural guardar dinheiro”. Ainda segundo E3,..

Considerando a amplitude da rede mundial de computadores (internet) e a dificuldade em controlar as informações prestadas e transmitidas pelos usuários, surge o grande desafio da

Como visto no capítulo III, a opção pelo regime jurídico tributário especial SIMPLES Nacional pode representar uma redução da carga tributária em alguns setores, como o setor

The DCF model using the Free Cash Flow to the Firm (FCFF) method, estimates in the first place the Enterprise Value of the company, that represents the value of all future cash

O presente estudo se deu através de um questionário autoaplicado respondido por graduandos do curso de Odontologia da Unicastelo, no campus de Fernandópolis – SP,

98 Figura 46 - Experimento "Enigmas da Escolha Pública" no grupo de referência da Universidade Presbiteriana Mackenzie: percentual de acertos dos grupos