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Radiol Bras vol.39 número3

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2006;39(3):226 Síndrome de Mirizzi. Contribuição ao

diag-nóstico e à terapêutica. Autora: Lívia Maria Cunha Leite. Orientador: José Flávio Coelho. Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2005.

A síndrome de Mirizzi corresponde à impac-ção de um cálculo no infundíbulo da vesícula ou no ducto cístico, causando inflamação e com-pressão da via biliar principal, levando a icterícia obstrutiva; é considerada rara nos países desen-volvidos. Em nosso meio, a sua freqüência não é conhecida, contudo, tem sido diagnosticada por meio da colangiopancreatografia endoscó-pica retrógrada (CPER). Os objetivos deste es-tudo foram: avaliar a prevalência, aspectos diag-nósticos e terapêuticos da síndrome de Mirizzi no Estado do Rio de Janeiro.

No período de agosto de 1996 a agosto de 2002, foram encontrados 56 (3,95%) ca-sos de síndrome de Mirizzi dentre 1.416 pa-cientes com litíase biliar sem outras doenças associadas, submetidos a CPER. Todos viviam

Resumo de Tese

em situação socioeconômica desfavorável e foram atendidos em hospitais da rede pública ou em pequenas clínicas do subúrbio do Rio de Janeiro. Pertenciam ao sexo feminino 45 pacientes (80,4%) e 11 ao sexo masculino (19,6%). A idade variou de 23 a 91 anos, com média de 48,5 anos. Estes 56 casos foram distribuídos de acordo com a classificação pro-posta por Csendes et al. (1989): tipo I – com-pressão do ducto hepático comum por cálculo impactado no ducto cístico ou infundíbulo da vesícula; tipo II – presença de fístula colecisto-biliar, com erosão de menos de um terço da circunferência do ducto biliar; tipo III – a fístula envolve mais de dois terços da circunferência do ducto; tipo IV – há completa destruição da parede do ducto biliar.

A presença de fístula bilio-biliar ocorreu em 32 pacientes, dos quais 25 (44,6%) apresen-tavam a fístula do tipo II, cinco (8,9%) a do tipo III e dois (3,6%) a do tipo IV. Os 24 (42,8%) pacientes restantes tinham fístula do tipo I. Todos os pacientes apresentaram icterícia no

curso da doença. O tratamento endoscópico foi feito em 54 pacientes como coadjuvante no pré-operatório, através da papilotomia, co-locação de próteses biliares plásticas e de dre-nos nasobiliares. Em dois casos, o tratamento endoscópico foi definitivo. O tratamento de escolha, de acordo com a gravidade dos ca-sos, foi a colecistectomia com coledocostomia a Kehr e a anastomose bilidigestiva, preferen-cialmente, a hepaticojejunostomia. Nenhum paciente foi operado por videolaparoscopia.

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