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Radiol Bras vol.34 número6

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2001;34(6):376 Importância da TC na avaliação da fase da

doença de Addison.

Autora: Suzan Menasce Goldman. Orientador: Sergio Ajzen.

Tese de Doutorado. Unifesp/EPM, 2001.

Objetivos: Avaliar a capacidade da tomo-grafia computadorizada na classificação da fase da doença de Addison (aguda, subaguda e crô-nica), associar os achados tomográficos com o diagnóstico etiológico da insuficiência adreno-cortical primária, relacionar os achados tomo-gráficos com resultados hormonais em pacien-tes com diagnóstico confirmado de doença de Addison e avaliar, pela tomografia, as glându-las adrenais na doença de Addison.

Métodos: Estudo prospectivo de 26 pacien-tes com diagnóstico clínico e laboratorial con-firmado de doença de Addison, no período com-preendido entre setembro de 1993 e ou-tubro de 1998. Todos os pacientes realizaram tomografia e foram avaliados: presença de atro-fia, aumento volumétrico e aumento volumétri-co volumétri-com áreas de atrofia de permeio, e presen-ça de calcificações.

Resultados: Todos os pacientes com insu-ficiência adenocortical primária por doença auto-imune apresentaram glândulas adrenais reduzidas (atrofia) e tempo de doença superior a 24 meses. Os pacientes com insuficiência adenocortical primária por etiologia granuloma-tosa apresentaram aumento volumétrico das glândulas, quando o tempo de doença foi infe-rior a três meses; aumento volumétrico com áreas de atrofia de permeio, quando o tempo de doença foi inferior a 12 meses e superior a seis meses; e atrofia quando o tempo de doen-ça foi superior a 24 meses. A atrofia das glân-dulas e o tempo de doença superior a 24 me-ses caracterizam a fase crônica, o aumento vo-lumétrico glandular e o tempo de doença infe-rior a três meses caracterizam a fase aguda e o aumento volumétrico com áreas de atrofia de permeio e o tempo de doença entre seis e 12 meses caracterizam a fase subaguda. Houve presença de calcificações apenas nas glându-las de pacientes com insuficiência adrenocorti-cal por etiologia granulomatosa. Nenhuma glân-dula, na fase aguda da doença, apresentou cal-cificação.

Conclusões: A tomografia computadoriza-da é método funcomputadoriza-damental para o diagnóstico da fase da doença de Addison. O diagnóstico clínico-laboratorial não estabelece a fase da

Resumos de Teses

doença, e a presença de calcificação na tomo-grafia sugere doença granulomatosa.

Avaliação da função endotelial e da espes-sura do complexo intimal-medial das caró-tidas pela ultra-sonografia com Doppler em diferentes faixas etárias de indivíduos nor-mais.

Autor: Dejaldo Marcos de Jesus Christofalo. Orientador: Sergio Ajzen.

Tese de Doutorado. Unifesp/EPM, 2001.

Objetivo: Definir valores de referência da espessura do complexo intimal-medial das ar-térias carótidas em diferentes faixas etárias da população denominada de normal do nosso meio, assim como propor valores de referência normais para as variações da função endotelial desta população sob a ação de estímulos pre-determinados.

Métodos: Estudaram-se 74 pacientes, com idades variando entre 20 e 69 anos, divididos em cinco grupos, de acordo com a faixa etária, sendo submetidos a avaliações clínica e labo-ratorial e a estudo ultra-sonográfico da função endotelial.

Resultados: Evidenciou-se haver diferen-ça estatística significativa entre a espessura do complexo intimal-medial das carótidas comuns direita e esquerda entre os grupos etários mais jovens (20 a 29 e 30 a 39 anos) com o grupo acima de 60 anos, e entre o grupo de 20 a 29 anos com o grupo de 50 a 59 anos para a ca-rótida comum esquerda, e sugestão de dife-rença estatística significativa entre estes mes-mos dois grupos em relação à carótida comum direita. Em relação à espessura do complexo intimal-medial da artéria braquial direita, evi-denciou-se haver diferença estatística signifi-cativa entre o grupo etário de 20 a 29 anos com os grupos etários de 40 a 49 anos e aci-ma de 60 anos, e sugestão de diferença esta-tística significativa entre o grupo de 20 a 29 anos e o grupo acima de 50 a 59 anos. Tam-bém há diferença estatística significativa entre o grupo etário de 30 a 39 anos e o grupo aci-ma de 60 anos. Evidenciou-se ampla variabili-dade de valores na função endotelial, tanto na mesma faixa etária como entre as diferentes faixas, isto sendo demonstrado pelos amplos desvios-padrão obtidos.

Conclusões: O complexo intimal-medial das artérias carótidas comuns apresenta aumento de espessura em faixas etárias mais altas e há

grande variabilidade de valores na função en-dotelial.

Avaliação quantitativa da esteatose hepá-tica pela tomografia computadorizada. Autor: David Carlos Shigueoka.

Orientador: Jacob Szejnfeld.

Tese de Doutorado. Unifesp/EPM, 2001.

Objetivos: Estudar a eficácia da tomogra-fia computadorizada na avaliação quantitativa da esteatose hepática e estabelecer critérios para a sua classificação, mediante estudo de 24 pacientes com diagnóstico de esteatose hepática confirmado por biópsia.

Métodos: Foram obtidas as medidas dos coeficientes de atenuação do fígado e do baço, sem a utilização de meio de contraste iodado por via venosa. Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo com a avaliação his-tológica semiquantitativa da gordura presente nos hepatócitos.

Resultados: A utilização dos coeficientes de atenuação do fígado em valores absolutos mostrou-se superior na discriminação dos gru-pos quando comparada à diferença dos coefi-cientes de atenuação do fígado e do baço, que na atualidade constitui o critério diagnóstico mais utilizado na prática clínica. Na análise comparativa dos coeficientes de atenuação do fígado, divididos quanto à graduação histológi-ca, observou-se diferença estatisticamente sig-nificante entre os grupos com esteatose leve e moderada e valores muito próximos da diferen-ça mínima significante entre os grupos com esteatose moderada e acentuada. A correla-ção dos percentis 2,5% e 97,5% para cada grau histológico mostrou pequena sobreposição dos valores dos coeficientes de atenuação entre os grupos com esteatose de grau leve e modera-do e nenhuma sobreposição entre os graus moderado e acentuado. São propostos valores de coeficientes de atenuação, definidos em fai-xas, acima de 56 unidades Hounsfield, entre 56 e 32 e abaixo de 32 unidades para a classi-ficação tomográfica em graus leve, moderado e acentuado, respectivamente. Este critério mostra concordância tomográfica e histológica em 87,5% dos casos nesta casuística.

Referências

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