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UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

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Academic year: 2019

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(1)

U N I V E R SI D A D E N O V A D E L I SB O A

F a c u l d a d e d e C i ê n c i a s S o c i a i s e H u m a n a s

Paulo Amaral Soares

Do controlo de autoridades da União Europeia:

contributo para a normalização e implementação

de registos de autoridade na BNIE

Relat ório de Est ágio de

Mestrado em Ciências da Informação e da Documentação

(2)

Relat ório de est ágio apresent ado para cumpriment o dos requisit os necessários à obt enção do grau de Mest re em Bibliot economia, realizado sob a orient ação

(3)
(4)

Declaro que est e relat ório de est ágio é o result ado da minha invest igação pessoal e independent e. O seu cont eúdo é original e t odas as f ont es

consult adas est ão devidament e mencionadas no t ext o, nas not as e na bibliograf ia.

Lisboa, de de 2009

O candidat o,

____________________

(Paulo Amaral Soares)

Declaro que est e relat ório de est ágio se encont ra em condições de ser apresent ado a provas públicas.

Lisboa, de de 2009

O orient ador CID,

____________________

(Prof . Dout or Luís Nuno Espinha da Silveira)

A orient adora CID,

____________________

(5)

Agradeciment os

Agradecimentos

A elaboração dest e relat ório não f oi um act o isolado, do nosso f oro int elect ual e f ísico, para o seu bom desenvolviment o muit as pessoas cont ribuíram de

f orma decisiva com a sua orient ação, com os seus conselhos, com a sua amizade e carinho, ou apenas com palavras de apoio. Por isso, de f orma direct a ou indirect a, t ambém a essas pessoas se deve uma part e subst ancial

do mérit o dest e t rabalho. Nest e âmbit o gost aríamos de agradecer, porque é j ust o e merecido, em part icular, a colaboração das seguint es pessoas:

ƒ

ao Prof . Dout or Luís Nuno Espinha da Silveira pela disponibilidade com

que aceit ou ser orient ador dest e relat ório;

ƒ

à Dra. Rosa Galvão pela preciosa orient ação, disponibilidade, conselho

e experiência prof issional com que nos f avoreceu no decorrer das sessões de acompanhament o e supervisão;

ƒ

ao Dr. Helder da Rocha Machado, Direct or do CDEULL, que se

disponibilizou para nos receber e f ornecer t odo o apoio, colaboração e orient ação necessários para a recolha das inf ormações e mat eriais para a elaboração do est ágio e dest e relat ório.

ƒ

à Beat riz, apenas por exist ir;

ƒ

à Ana, por t odo o amor;

ƒ

ao Helder, por t udo, pelo carinho, pelas const ant es palavras de

incent ivo e, sobret udo, pela amizade;

ƒ

à Ana, à Rit a, à Daniela, à Susana e ao Pedro, pelas várias conversas de

apoio e de solidariedade, pelo companheirismo e pela amizade.

(6)

Resumo e palavras-chave

Resumo

O relat ório aqui apresent ado f oi desenvolvido em cinco capít ulos. No primeiro

capít ulo f ez-se a int rodução ao t ema, bem como a sua j ust if icação, a problemát ica abordada e as met odologias adopt adas. No segundo capít ulo f oi

f eit o o enquadrament o inst it ucional da inst it uição hospedeira, a t ipologia do seu f undo document al, e que serviço prest a aos seus ut ilizadores. No t erceiro capít ulo desenvolvemos a revisão da lit erat ura normat iva e específ ica,

t ent ando, por um lado, enquadrar a t emát ica com os principais document os nacionais e int ernacionais que est ipulam normas e recomendações a seguir, por out ro lado, t ent ou-se, at ravés de leit uras de document os elaborados por

especialist as da área, perceber qual a import ância para as bibliot ecas e para os seus ut ilizadores do cont rolo de aut oridades e dos regist os de aut oridades. No quart o capít ulo f oi enumerado um conj unt o de especif icações para a

const rução dos regist os de aut oridade: qual o alcance e o nível de exaust ividade; quais as f ont es de ref erência e de consult a a ut ilizar; recomendações para a escolha do pont o de acesso aut orizado; como preencher

as et iquet as Unimarc nos regist os de aut oridade; quais as ent radas de aut oridade de aut or-colect ividade da União Europeia. Por f im, no capít ulo cinco demonst rámos a import ância da gest ão do cont rolo dos regist os de

aut oridade, at ravés da def inição de um gest or de aut oridades, a met odologia a desenvolver para essa gest ão e, consequent ement e, especif icámos as operações de gest ão e as operações de manut enção do cat álogo de

aut oridades.

Palavras-chave

Cont rolo de aut oridades Cat álogos colect ivos

(7)

Sumário

Agradecimentos ... I  Resumo ... II  Palavras-chave ... II 

Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos ... V 

1. Introdução ... 6 

1.1. Just if icação e problemát ica ... 6 

1.2. Met odologia ... 8 

2. Enquadramento institucional ... 10 

2.1. Apresent ação do CDEULL ... 10 

2.1.1. Fundo document al ... 10 

2.1.2. Processament o e t rat ament o document al da inf ormação ... 11 

2.1.3. Serviços prest ados ... 11 

2.2. A Rede Port uguesa de Cent ros de Document ação Europeia ... 12 

2.3. A Base Nacional de Inf ormação Europeia ... 13 

2.4. Realização e duração do est ágio ... 14 

3. Revisão da literatura ... 15 

3.1. Lit erat ura normat iva ... 15 

3.2. Lit erat ura específ ica ... 19 

4. Especificações para a construção de registos de autoridade no âmbito da BNIE ... 21 

4.1. Alcance e exaust ividade do cont rolo de aut oridades ... 21 

4.1.1. Alcance do cont rolo de aut oridades ... 21 

4.1.2. Nível de exaust ividade do cont rolo de aut oridades ... 21 

4.2. Font es de ref erência e de consult a ... 23 

4.3. Codif icação dos regist os de aut oridade ... 24 

4.3.1. Recomendações para a codif icação de regist os de aut oridade ... 24 

4.3.1.1. Escolha do pont o de acesso aut orizado ... 24 

4.3.1.2. Preenchiment o das et iquet as Unimarc ... 25 

4.3.1.3. Visualização no módulo de pesquisa dos regist os de aut oridade ... 29 

4.4. Ent radas de aut oridade da União Europeia ... 31 

(8)

 

4.4.2. Met odologia de elaboração da list a alf abét ica com as ent radas de

aut oridade e as ent radas de ref erência ... 36 

5. Gestão dos registos de autoridade ... 38 

5.1. O gest or de aut oridades ... 38 

5.2. Met odologia da gest ão do cat álogo de aut oridades ... 40 

5.2.1. Operações de gest ão do cat álogo de aut oridades ... 41 

5.2.2. Operações de manut enção do cat álogo de aut oridades ... 43 

Conclusões e recomendações ... 46 

Bibliografia ... 52 

Lista de figuras ... 57 

Lista de tabelas ... 58 

Apêndices ... i 

Apêndice 1. Esquema geral das instituições, órgãos e agências subordinadas à União Europeia ... ii 

Apêndice 2. Esquema geral das entidades (agências, direcções-gerais e serviços) subordinadas ao Parlamento Europeu ... iv 

Apêndice 3. Esquema geral das entidades (direcções-gerais, serviços e representações) subordinadas à Comissão Europeia ... vi 

Apêndice 4. Forma das entradas das colectividades-autor utilizadas pelos CDE nacionais ... viii 

Apêndice 5. Lista alfabética com as entradas de autoridade e as entradas de referência ... xii  Apêndice 6. Formulário de proposta de alteração do registo de autoridade ... xliv 

Apêndice 7. Processo de criação e controlo de registos de autoridades .. xlvi 

Apêndice 8. Organograma do Portal do Conhecimento com a página da

Intranet relativa às autoridades ... xlviii 

Apêndice 9. Exemplo de registo de entrada de autoridade completo ... l 

Apêndice 10. Relatório de ocorrências de problemas detectadas na

(9)

Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos

BNIE Base Nacional de Inf ormação Europeia

BNP Bibliot eca Nacional de Port ugal

CDE Cent ro de Document ação Europeia

CDEULL Cent ro de Document ação Europeia da Universidade Lusíada de Lisboa

CE Comissão Europeia

DRM Digit al Right s Management

FRAD Funct ional Requirement s f or Aut horit y Dat a

GARR Guidelines f or Aut horit y Records and Ref erences

IFLA Int ernat ional Federat ion of Library Associat ions

OPAC Online public acess cat alog

PE Parlament o Europeu

RPC Regras Port uguesa de Cat alogação

RPCDE Rede Port uguesa de Cent ros de Document ação Europeia

RPCE Represent ação em Port ugal da Comissão Europeia

SPOCE Serviço de Publicações Of iciais das Comunidades Europeias

(10)

1. Introdução

O est ágio ef ect uado no Cent ro de Document ação Europeia da Universidade Lusíada de Lisboa (CDEUL) t eve como assunt o o cont rolo de

aut oridades da União Europeia (UE) e o obj ect ivo de cont ribuir para a normalização e para a implement ação de regist os de aut oridade de obras de

colect ividade-aut or da responsabilidade da UE na Base Naci onal de Inf or mação Eur opei a (BNIE).

O est ágio visou, port ant o, a normalização dos regist os de aut oridade e a

implement ação do f icheiro de aut oridades na BNIE. O campo de análise f oi delimit ado pelo cont rolo de aut oridades das inst it uições, órgãos e agências da UE enquant o colect ividades-aut or. De acordo com isso, est ão est ipulados os

seguint es obj ect ivos específ icos: 1) est abeleciment o dos procediment os normat ivos para a elaboração dos regist os de aut oridade, com um exemplo prát ico de um regist o de aut oridade complet o; 2) organização de uma list a

alf abét ica cont rolada com os principais pont os de acesso aut orizados e pont os de acesso variant es correspondent es; 3) caract erização da met odologia e def inição das caract eríst icas que o gest or de aut oridades deve t er no âmbit o

da sua f unção.

1. 1. Justificação e problemática

A criação da Base Naci onal de Inf or mação Eur opei a (BNIE), pela act ual

coordenação da Rede Port uguesa de Cent ros de Document ação Europeia

(RPCDE)1, t eve como principal obj ect ivo a disponibilização de cont eúdos

port ugueses e em port uguês em f ormat o digit al2. No ent ant o, o processo de

int egração dos vários cat álogos veio evidenciar a f alt a de consist ência dos procediment os de cat alogação e dos pont os de acesso a cont rolar. Para

combat er essa f alt a de consist ência3 e para que o sucesso da base sej a uma

1 Exercida em conj unt o pelos CDE da Universidade Lusíada de Lisboa e do Inst it ut o Nacional de

Administ ração.

2 Os cont eúdos ref eridos são, essencialment e, dissert ações e t eses sobre a UE, legislação e

j urisprudência ainda não disponível em f ormat o digit al.

3 A f alt a de consist ência ref erida pode ser comprovada at ravés do result ado das pesquisas

(11)

realidade é necessário est abelecer princípios e crit érios unívocos no t rat ament o da inf ormação, para que, por um lado, a recuperação da inf ormação se processe da f orma mais t ransparent e possível e sem ruído, e,

por out ro lado, para que os cust os relacionados com o t empo dispendido pelos vários CDE no t rat ament o da inf ormação possam ser ef ect ivament e reduzidos.

Part e do problema deve-se ao f act o de não est arem est abelecidas as f ormas aut orizadas4 para as ent radas das inst it uições da UE, a única t ent at iva de normalizar est as ent radas f oi f eit a por GALVÃO (1991), como é óbvio,

depois disso j á a União Europeia sof reu prof undas alt erações na sua est rut ura, est abelecidas pela ent rada em vigor dos t rat ados de Maast richt (1992), de Amest erdão (1997), e de Nice (2001). A out ra part e do problema remet e para

a não ut ilização, ou para a ut ilização de f orma muit o simplif icada, dos regist os de aut oridade e, consequent ement e, para a não exist ência de um ef ect ivo cont rolo de aut oridades.

A escolha do obj ect o de est udo dest e relat ório de est ágio j ust if ica-se, t ambém, pelo pouco desenvolviment o dest a área em Port ugal, ou porque o processo de const rução dos regist os de aut oridades é moroso e complexo, o

que o t orna muit o caro para os serviços ou, pelo f act o de ser um t rabalho muit o t écnico, não at rair os prof issionais de inf ormação e document ação.

A criação da BNIE implica um longo t rabalho de normalização, uma vez

que se est a não exist ir a recuperação da inf ormação pode ser inexact a ou impossível. Sobre a normalização e o cont rolo de aut oridades, JIMÉNEZ PELAYO (2002) sublinha:

«La normalización, la unif ormidad de crit erios es, por t ant o, un requisit o imprescindible, si queremos que el result ado de la recuperación responda realment e a los crit erios de búsqueda aplicados, que son en def init iva la plasmación de las necesidades de inf ormación de los usuarios.

El mej or garant e de est a normalización document al es el llamado cat ál ogo o f i cher o

de aut or i dades...»

4

(12)

1. 2. Metodologia

O present e relat ório f oi elaborado com base nos mét odos crít ico e demonst rat ivo de invest igação cient íf ica. De acordo com isso e part indo do

pressupost o de que o mét odo crít ico se baseia na observação crít ica dos

acont eciment os (SARMENTO, 2008, p. 4), f oram analisados os web OPAC5 dos

CDE nacionais com o obj ect ivo de se averiguar a f orma e a consist ência das ent radas de aut oridade relat ivas às agências, órgãos e inst it uições da UE. Nessa análise const at ou-se muit a inconsist ência e uma grande divergência de

t rat ament o na cat alogação e no est abeleciment o das f ormas aut orizadas das aut oridades da UE pelos CDE nacionais. Est a const at ação condicionou as seguint es pergunt as de part ida:

1. Qual a f orma aut orizada dos pont os de acesso de aut or-colect ividade da UE?

2. Como f azer a gest ão do cont rolo de aut oridades na BNIE?

A part ir dest as quest ões pret endeu-se f azer: 1) o levant ament o das

f ormas ut ilizadas pelos CDE nacionais para os pont os de acesso das aut oridades

da UE, demonst rando a sua incorrect a ou conf usa aplicação6; 2) a elaboração

de uma list a7 com as f ormas aut orizadas para as aut oridades da UE; 3)

est ipular a met odologia que o gest or de aut oridades deve adopt ar na sua acção de cont rolo8.

Para responder às pergunt as de part ida f oi desenvolvido um conj unt o de

leit uras que pret endeu cont ext ualizar a t emát ica do pont o de vist a normat ivo e dout rinário. As leit uras realizadas t iveram por base, conf orme o est abelecido em Quivy (1992), as ligações com a pergunt a de part ida; uma

dimensão razoável do programa de leit ura; ext racção de element os de análise e de int erpret ação; abordagens diversif icadas ao problema.

At ravés do mét odo demonst rat ivo, que se apoia na execução de uma

dada operação, dest acando-se as t écnicas, as f errament as e os mat eriais mais adequados (SARMENTO, 2008, p. 4), especif icaram-se os element os necessários

5Vi de Apêndice 4.

6Vi de Apêndice 4.

7

Vi de Apêndice 5.

8

(13)
(14)

2. Enquadramento institucional

Os CDE f oram criados por iniciat iva da UE nos Est ados-membros para aj udar as inst it uições de ensino superior e de invest igação a promover e

desenvolver o ensino e a invest igação sobre a int egração europeia. A UE encoraj a est as inst it uições a part icipar no debat e sobre a Europa e a

cont ribuir para a divulgação das polít icas da UE. Est es Cent ros começaram a ser criados nos Est ados-membros e nos países t erceiros a part ir de 1963, at ravés da assinat ura de uma Convenção com a Comissão Europeia (CE).

2. 1. Apresentação do CDEULL

O CDEULL surgiu em 1989, no âmbit o da polít ica de inf ormação e comunicação da CE. Desde ent ão o CDEULL t em-se dedicado ao t rat ament o,

conservação e dif usão das espécies bibliográf icas sobre t emát icas relat ivas à UE. O seu principal obj ect ivo é levar a document ação e inf ormação sobre a UE mais pert o do cidadão. Tem, t ambém, um papel dinamizador no debat e sobre

as quest ões europeias, t ent ando responder sempre às necessidades do seu público-alvo.

O CDEULL t em um papel crucial no apoio ao ensino e à invest igação

sobre a int egração europeia, pois não só f az o t rat ament o e dif usão das publicações of iciais de que é deposit ário, como t ambém é um agent e pró-act ivo na pesquisa da inf ormação comunit ária.

2. 1. 1. Fundo documental

O f undo document al do CDEULL é const it uído, na sua maioria, pelas publicações of iciais emit idas pelo Serviço de Publicações Of iciais das

Comunidades Europeias (SPOCE). Enquant o serviço deposit ário dest as publicações, o CDEULL recebe um exemplar da maior part e dos document os publicados pelo SPOCE.

Para além dessas publicações, o f undo document al do CDEULL é t ambém const it uído por out ras obras sobre as t emát icas comunit árias,

(15)

2. 1. 2. Processamento e tratamento documental da informação

O processament o e t rat ament o document al da inf ormação est á a cargo do Ser vi ço de Nor mal i zação e Pr ocessament o Técni co.

Est e serviço t em as seguint es f unções9: 1) elaboração de polít icas de t rat ament o document al, principalment e no que diz respeit o à cat alogação, à

classif icação e à indexação; 2) selecção de t hesauri com vist a à criação de um índice de descrit ores com t ermos cont rolados; 3) regist o, cat alogação, classif icação e indexação de t odas as espécies bibliográf icas e document ais

que const it uem o seu acervo, qualquer que sej a o seu suport e, aplicando as normas int ernacionais; 4) normalização e manut enção dos cat álogos; 5) incorporação e homologação de regist os bibliográf icos de out ros cent ros de

document ação e inf ormação.

Nest e cont ext o f oram aplicadas as seguint es polít icas:

a. Cat alogação: é f eit a de acordo com as Regras Port uguesas de Cat alogação

(RPC), at ravés do t erceiro nível de det alhe da descrição10.

b. Classif icação: os document os são classif icados com t rês t abelas, sendo a

principal a ECLAS e as secundárias, a t abela de classif icação do Eur ovoc e a

Li br ar y of Congr ess Cl assi f i cat i on.

c. Indexação: a at ribuição de descrit ores aos document os é f eit a at ravés da ut ilização do t hesaur us mult ilingue da UE, o Eur ovoc.

d. Ref erências e cit ações bibliográf icas: são elaboradas de acordo com as NP 405-1 (document os impressos), NP405-2 (mat erial não livro), NP405-3 (document os não publicados), NP405-4 (document os elect rónicos).

2. 1. 3. Serviços prestados

O CDEULL, no âmbit o das suas f unções, prest a os seguint es serviços: at endiment o personalizado; elaboração, a pedido, de bibliograf ias t emát icas;

9 Conforme o Regul ament o Int er no da Divisão de Document ação e Invest igação da ULL.

10 Pelo f act o das RPC (1999) serem omissas na est ipulação dos níveis de det alhe da descrição, o

Serviço seguiu o modelo est ipulado pelas regras de cat alogação espanholas, Regl as de

(16)

acesso a bases de dados especializadas; acesso a cat álogos aut omat izados; consult a e reprodução de microf ichas; emprést imo int erbibliot ecas; hemerot eca; leit ura domiciliária; leit ura presencial; novidades edit oriais;

pesquisas assist idas; serviço de f ot ocópias (sel f -ser vi ce); serviço de inf ormação e ref erência; visionament o individual e em grupo de vídeos;

visualização de diaposit ivos.

A prest ação dest es serviços t em como principais dest inat ários as comunidades académicas e cient íf ica da Inst it uição hospedeira mas, no âmbit o

da Convenção assinada com a CE, est á abert a aos cidadãos em geral. Dest aca-se o apoio às escolas aca-secundárias, at ravés do envio de document ação sobre a UE e at ravés da recepção de visit as de est udo, proporcionando, dest a f orma,

j unt o das camadas mais j ovens um maior conheciment o sobres as mat érias comunit árias, aj udando assim a promover o espírit o e a int egração europeia.

2. 2. A Rede Portuguesa de Centros de Documentação Europeia

A Represent ação em Port ugal da Comissão Europeia (RPCE) t em como principais obj ect ivos dif undir inf ormação sobre a CE e out ras Inst it uições e Órgãos da UE, bem como dar a conhecer aos organismos cent rais da CE os

principais acont eciment os e moviment os da opinião pública em Port ugal sobre a União Europeia. Nest e âmbit o, a RPCE coordena as várias redes de inf ormação europeia a nível nacional. Para além da RPCDE exist em t ambém os

Eur ope Di r ect e os Team Eur opa11, que f azem de pont e de ligação ent re os cidadãos e a CE. Os CDE est ão inseridos na est rut ura orgânica da Direcção-Geral da Comunicação da Comissão Europeia.

Em Port ugal, os CDE são os Cent ros mais ant igos de t oda a rede de Organismos de Inf ormação Europeia. A sua criação remont a a 1974 e, act ualment e, exist em no país dezanove CDE, dezasset e no Cont inent e e os

rest ant es nas ilhas da Madeira e dos Açores.

Os CDE em Port ugal est ão sit uados nas seguint es Inst it uições

hospedeiras: Inst it ut o Nacional de Administ ração; Inst it ut o Polit écnico de

11 Para mais informações sobre est as redes

vi de na Int ernet em:

(17)

Bej a; Inst it ut o Polit écnico de Leiria; Universidade Cat ólica Port uguesa (Port o); Universidade Cat ólica Port uguesa (Lisboa); Universidade dos Açores; Universidade do Algarve; Universidade de Aveiro; Universidade da Beira

Int erior; Universidade de Coimbra; Universidade de Évora; Universidade de Lisboa; Universidade Lusíada de Lisboa; Universidade Lusíada do Port o;

Universidade da Madeira; Universidade do Minho; Universidade Nova de Lisboa; Universidade do Port o; Universidade Técnica de Lisboa.

2. 3. A Base Nacional de Informação Europeia

A coordenação da Rede Port uguesa de Cent ros de Document ação Europeia (RPCDE) est ipulou como principal obj ect ivo no seu plano de act ividades, em 2001, a criação de uma Base Nacional de Inf ormação Europeia

(BNIE).

Est e proj ect o f oi cont emplado pelo POS_Conheci ment o12 at ravés da

Medi da 2. 2. – Cont eúdos, que f inancia proj ect os de criação e disponibilização

de cont eúdos port ugueses e em port uguês em f ormat o digit al.

A BNIE t em como principal obj ect ivo a reunião, num cat álogo colect ivo, de t oda a inf ormação europeia exist ent e em Port ugal e disponibilizada pelos

CDE. Para isso f oram adquiridos os sof t war es document ais Di gi Tool e Met aLi b, desenvolvidos pela empresa israelit a Ex-Li br i s13, especializada em sist emas e serviços de inf ormação.

De f orma geral, podemos dizer que o Di gi Tool é uma solução para a

gest ão de acessos, t rat ament o e dif usão de document os digit ais, cont ent o uma

component e muit o f ort e de Di gi t al Ri ght s Management (DRM). Est a

component e relat iva aos DRM, no act ual cont ext o int ernacional onde se debat em as quest ões relat ivas à propriedade int elect ual e aos direit os de aut or, f oi f ulcral para a sua inclusão no proj ect o da BNIE, uma vez que est e

proj ect o pret ende f azer a digit alização de t oda a legislação e j urisprudência comunit árias que ainda não est ão disponíveis em linha, bem como de out ras

publicações de int eresse, como t eses, relat órios e out ros document os, que

12 Programa Operacional Sociedade do Conheciment o.

13 Para uma descrição mais complet a sobre est es produt os, consult ar a página na Int ernet :

(18)

dent ro da legislação nacional possam ser disponibilizados em livre acesso ou em acesso parcial.

O Met aLi b providencia um sist ema de met a-pesquisa, ist o é, possibilit a

a pesquisa simult ânea em vários recursos, que podem ser paramet rizados e aj ust ados conf orme as pret ensões da Inst it uição hospedeira.

O proj ect o visa, t ambém, a criação de vários grupos de t rabalho que t êm por obj ect ivo a normalização e a cooperação dos procediment os t écnicos. A BNIE para se af irmar como f ont e f idedigna de inf ormação europeia deve

possibilit ar a recuperação da inf ormação de f orma inequívoca.

2. 4. Realização e duração do estágio

O est ágio realizou-se nas inst alações do CDEULL, de 3 de Dezembro de

2008 a 16 de Janeiro de 2009, num t ot al de 120 horas.

(19)

3. Revisão da literatura

As leit uras ef ect uadas t iveram por base, num primeiro moment o, a bibliograf ia normat iva exist ent e, quer a nível nacional, como as RPC (1999),

quer a nível int ernacional, como as publicações da IFLA, mais precisament e, o UNIMARC aut oridades (IFLA, 2008), os FRAD (IFLA, 2007), as GARR (IFLA,

2001a), e os Mandat or y dat a el ement s f or i nt er nat i onal l y shar ed r esour ce aut hor i t y r ecor ds (IFLA, 1998). Num segundo moment o procurou-se analisar a bibliograf ia específ ica, nacional e est rangeira, produzida por alguns aut ores de

ref erência da área.

O obj ect ivo das leit uras f oi o de, por um lado, f azer um levant ament o do conj unt o de document os normat ivos que est ipulem a int egridade e a

consist ência dos regist os de aut oridade e, por out ro lado, o de t ent ar demonst rar a import ância dos regist os de aut oridade e do seu subsequent e cont rolo.

3. 1. Literatura normativa

Segundo as indicações da Int er nat i onal Feder at i on of Li br ar y

Associ at i ons (IFLA), o est abeleciment o das f ormas aut orizadas dos aut ores nacionais deve ser f eit o pelas agências bibliográf icas nacionais de acordo com as convenções linguíst icas e as part icularidades cult urais próprias de cada país, e para os aut ores est rangeiros devem ser ut ilizadas as f ormas

est abelecidas pelas agências dos países de onde provêm. No cont ext o da UE, est amos perant e uma organização de âmbit o supra e int ergovernament al, pelo que o est abeleciment o da f orma aut orizada dos pont os de acesso deve ser da

compet ência da agência bibliográf ica de cada país. As RPC (1999, p. 90) def inem a escolha do nome da colect ividade quando est e aparece em duas ou

mais línguas14.

As RPC (1999), principal f ont e normat iva para a det erminação e para a f orma dos pont os de acesso nacionais, est abelecem e det erminam as regras

para a escolha da f orma dos pont os de acesso aut orizados das colect

14 Os órgãos, inst it uições, e agências da UE, t êm designações of iciais nas 26 línguas dos

(20)

aut or. Est es (RPC, 1999, p. 89 e seg.) são classif icados em dois grupos: independent es e dependent es. Est e últ imo, pode ser dependent e por subordinação (i.e. a colect ividade precisa de est ar sempre associada a uma

ent idade subordinant e) ou por coordenação (quando o nome da ent idade subordinant e est á inserido no seu nome, quer no meio, quer no f im, e quando

sem esse nome é impossível a sua ident if icação).

As publicações emanadas da IFLA t êm os seguint es obj ect ivos genéricos: o UNIMARC aut oridades (IFLA, 2008a), enquant o f ormat o de ref erência

nacional, est abelece a linguagem de codif icação dos regist os de aut oridade; os Funct i onal Requi r ement s f or Aut hor i t y Dat a (FRAD) (IFLA, 2007) apresent am o modelo concept ual que deve est ar present e nos dados relat ivos às

aut oridades; as Gui del i ne f or Aut hor i t y Recor ds and Ref er ences (GARR) (IFLA, 2001a) represent am o modelo para a visualização dos regist os; os Mandat or y dat a el ement s (IFLA, 1998) def inem os element os essenciais para a part ilha de

dados ent re agências int ernacionais.

O modelo concept ual propost o pelos FRAD (IFLA, 2007, p. 1) f oi concebido com os seguint es obj ect ivos: (1) providenciar e def inir clarament e

um quadro est rut urado de ref erência para o relacionament o dos dados que f azem part e dos regist os de aut oridade e as necessidades dos ut ilizadores desses regist os; (2) avaliar o pot encial da part ilha int ernacional e o uso dos

dados de aut oridade nas bibliot ecas e nout ros sect ores.

Para o present e t rabalho, int eressam as especif icações est abelecidas sobre o que são as “ ent idades” e a sua def inição. No caso das colect ividades

(IFLA, 2007, p. 8) est as incluem: (1) uma organização ou grupo de pessoas que agem como uma unidade; (2) organizações e grupos de indivíduos e/ ou organizações ident if icadas por um nome part icular; (3) grupos ocasionais e

grupos event uais que t enham sido const it uídos por encont ros, conf erências, expedições, exposições, f est ivais, et c.; (4) grupos musicais, grupos de art ist as

plást icos, e companhias de dança; (5) organizações que agem como aut oridades t errit oriais, que exercem f unções governament ais sobre um det erminado t errit ório, como as f ederações, um Est ado, uma região, ou um

(21)

em 8 cat egorias: (1) lugares associados com a colect ividade; (2) dat as associadas com a colect ividade; (3) out ras designações associadas com a colect ividade; (4) t ipo de colect ividade; (5) língua da colect ividade; (6)

endereço; (7) campo de act ividade; (8) hist ória.

Nest e modelo concept ual est ão previst as t rês grandes cat egorias de

relações est abelecidas pelas colect ividades, simplif icadas, na Tabela 115.

Tabela 1 - Relações estabelecidas entre colectividades

Tipo de entidade Tipo de relação

Pessoa ⇒ Colect ividade Relação de adesão/ associação

Colect ividade ⇒ Colect ividade Relação hierárquica Relação sequencial

As relações de adesão/ associação ent re uma pessoa e uma colect ividade expressam-se na relação de pert ença ent re a pessoa e a colect ividade (i.e. est a pode ser um membro, ou est ar associada à colect ividade). As relações

hierárquicas são aquelas est abelecidas ent re duas colect ividades, sendo que uma est á subordinada à out ra. As relações sequenciais, ent re duas ou mais colect ividades, são aquelas que seguem a primeira na ordem ou no t empo (i.e.

colect ividade predecessora/ sucessora, subsequent es conf erências, encont ros, et c.16).

Os FRAD (IFLA, 2007, p. 43) prevêem, t ambém, out ro t ipo de relações

para as colect ividades, def inidas pela expressão “ Conhecido por”17, i.e.

est abelecem as relações ent re a ent idade colect ividade e os nomes pelos quais

est a pode ser conhecida. O modelo prevê cinco t ipos de relações ent re as colect ividades e o nome: (1) nome expandido; (2) acrónimos/ iniciais/ abreviat uras; (3) pseudónimo; (4) f orma linguíst ica

alt ernat iva; (5) out ra variant e do nome.

15 Adapt ação a part ir de IFLA (2007, p. 31), da Tabl e 1 – Rel at i onshi ps bet ween per sons,

f ami l i es, cor por at e bodi es, and wor ks.

16 Exemplo dest a realidade é o caso dos Congressos, que se repet em no t empo, de ano para

ano, ex.: 8.º Congresso Nacional da Associação Port uguesa de Psicólogos.

17

(22)

As GARR (IFLA, 2001a) f oram criadas pela IFLA em respost a à necessidade de desenvolver uma f orma que est abeleça o cont eúdo e apresent ação da inf ormação dos pont os de acesso cont rolados, def inindo os

element os que devem const ar nas ent radas de aut oridade, de ref erência e nas explicat ivas gerais. As GARR apresent am uma est rut ura assent e em t rês t ipos

de ent radas: a de aut oridade, a de ref erência e a explicat iva geral. A ent rada de aut oridade é o pont o de acesso principal, pode ref erir-se a um regist o de aut oridade complet o ou apenas ao pont o de acesso aut orizado que o ut ilizador

visualiza. A ent rada de ref erência é essencial para direccionar o ut ilizador de uma f orma variant e para o pont o de acesso aut orizado ou para out ros relacionados com ele. Por últ imo, a ent rada explicat iva geral, como a de

ref erência, direcciona o ut ilizador, não para uma ent rada aut orizada específ ica, mas para t odo um grupo ou classe de pont os de acesso. Em resumo, as GARR dividem a inf ormação que se pode dar num regist o de

aut oridade em set e part es ou zonas18, aplicáveis para qualquer t ipo de

aut oridade. Est abelecem t ambém os element os básicos para cert os t ipos de regist os de aut oridade que ident if icam os pont os de acesso, as suas relações e

a inf ormação que cont êm as ent radas de aut oridade e de ref erência. Para isso as GARR def inem um conj unt o de element os que devem ser incluídos nas

ent radas de aut oridade, especif icando, t ambém, um sist ema de pont uação19

para a visualização dessas ent radas.

Tabela 2 - Símbolos utilizados pela GARR

Pontuação Informação Descrição

> Ver (f orma aut orizada) Precede o pont o de acesso aut orizado

< Usado por (forma não aut orizada) Precede o pont o de acesso variant e

>> Ver t ambém (f orma act ual) Precede o pont o de acesso

relacionado

<< Ver t ambém (f ormas ant eriores) Precede o pont o de acesso aut orizado

A IFLA, t endo em cont a a import ância dada à part ilha de regist os de aut oridade, est abeleceu um conj unt o de element os obrigat órios com o propósit o de f acilit ar a t roca de f icheiros a nível int ernacional (IFLA, 1998). A

18 Para uma relação ent re o f ormat o Unimarc aut oridades e as GARR,

vi de IFLA (2008a, p. 41).

19 Para os símbolos ut ilizados pelas GARR, v

(23)

t aref a pret endeu ident if icar os element os básicos, providenciar uma def inição para cada um, e verif icar quais os j á exist ent es nos f ormat os de comunicação e recomendar out ros para melhorar os f ormat os de t roca de regist os20 (IFLA,

1998, p. 2).

3. 2. Literatura específica

Est abelecido o quadro normat ivo propost o pelas RPC e pelas recomendações da IFLA, t ent ámos, at ravés das leit uras de um conj unt o de aut ores nacionais e est rangeiros, compreender o que est á subj acent e ao

cont rolo de aut oridades e à sua import ância.

Segundo vários aut ores21, o cont rolo de aut oridades é o processo que

visa unif icar e assegurar, t ant o a consist ência dos pont os de acesso

aut orizados a um recurso bibliográf ico, mediant e a ut ilização de uma f orma normalizada, como os pont os de acesso dos cat álogos aut omat izados, most rando as relações ent re os dist int os pont os de acesso. Sendo assim o

cont rolo de aut oridades t em por obj ect ivo a normalização dos nomes de pessoas, colect ividades, t ít ulos unif ormes ou assunt os, ent re out ros, que podem const it uir o pont o de acesso principal ou secundário de um cat álogo

aut omat izado.

Para CAMPOS (2003, p. 2) o cont rolo de aut oridades t em os seguint es obj ect ivos gerais: a criação e manut enção de regist os de aut oridade que

validam o t rabalho do cat alogador e a qualidade do cat álogo; a provisão de um acesso à inf ormação f iável e consist ent e. No que diz respeit o às suas f unções, podemos salient ar a ident if icação e recuperação dos document os

armazenados, evit ando conf usões criadas por homónimos, sinónimos, ou t oda a variedade de nomes com que uma pessoa ou colect ividade podem ser ident if icadas (HERRERO PASCUAL, 1999, p. 121).

Já a necessidade do cont rolo de aut oridades baseia-se, para CLACK (1990, p. 6), na possibilidade de exist irem ent radas de aut oridade

inconsist ent es que colocam em causa a int egridade do próprio cat álogo.

20 Para uma informação mais det alhada dos element os obrigat órios e respect ivas

correspondências com as et iquet as Unimarc vi de IFLA, 1998, p. 2 e seg.

21

(24)

Alert a, t ambém, para o f act o dos dados exist ent es nos f icheiros de aut oridade não serem est át icos, pelo cont rário, serem dinâmicos e est arem em const ant e mudança por um conj unt o variado de razões.

Para CLACK (1990, p. 7) a normalização é um pré-requisit o, enquant o principal obj ect ivo do cont rolo de aut oridades, e, para isso, é requerido que

os CDE usem um conj unt o comum de procediment os. O cont rolo de aut oridades vai, port ant o, garant ir que um pont o de acesso é único e que não ent ra em conf lit o com mais nenhum.

O cont rolo de aut oridades pressupõe a exist ência de um conj unt o de

normas provenient es dos órgãos compet ent es22, mas t ambém a normalização

de um conj unt o de procediment os int ernos à rede dos CDE, que dessa f orma

possibilit em a consist ência e a int egridade da BNIE. Tendo em cont a o ant eriorment e expost o, o cont rolo de aut oridade surge, por consequência, como f undament al para a consist ência e qualidade de qualquer base de dados

bibliográf ica e garant e da pert inência e f iabilidade dos result ados da pesquisa.

22

(25)

4. Especificações para a construção de registos de autoridade no âmbito da BNIE

4. 1. Alcance e exaustividade do controlo de autoridades

A implement ação dos regist os de aut oridade e do seu cont rolo implica, por part e do CDEULL, a decisão do alcance e do grau de exaust ividade

pret endidos. Est a t omada de decisão deve def inir o alcance da normalização, i.e. se vai ser est endida a t odos os pont os de acesso ou se vai ser f eit a de f orma select iva e qual o nível de exaust ividade aplicado.

4. 1. 1. Alcance do controlo de autoridades

Relat ivament e ao alcance do cont rolo de aut oridades, e no âmbit o dest e relat ório, f oram cont emplados apenas os pont os de acesso relat ivos às

colect ividades-aut or, i.e. o cont rolo dos pont os de acesso de nomes de colect ividade-aut or, dest a f orma o alcance vai ser select ivo23, uma vez que f oram abrangidos, apenas, os órgãos, as inst it uições e as agências da União

Europeia24.

4. 1. 2. Nível de exaustividade do controlo de autoridades

O cont rolo de aut oridades permit e, segundo CLACK (1990, p. 31), dois

níveis, o complet o ou o parcial, de exaust ividade e vários f act ores que inf luenciam o nível a implement ar. Est e, acrescent a, deve ser est abelecido por cada unidade document al de acordo com as suas necessidades, t endo em

cont a os seguint es f act ores: 1) os recursos humanos e t écnicos disponíveis; 2) a possibilidade de aceder a regist os de aut oridade ext ernos produzidos por out ras ent idades; 3) o nível de normalização e cont rolo desej ado; 4) as

possibilidades que exist em de cumprir o nível de normalização desej ado; 5) a import ância dada pela unidade document al em t er um cat álogo bibliográf ico consist ent e e normalizado.

23 Est á previst o, no ent ant o, numa segunda f ase, que o cont rolo de aut oridade t enha um

alcance mais global, abrangendo t odos os pont os de acesso def inidos.

24

(26)

JIMÉNEZ PELAYO (2002, p. 569), no ent ant o, est abelece os seguint es níveis de exaust ividade:

1) Nível mínimo: a f inalidade é apenas a de f acilit ar a consult a do cat álogo.

Nest e caso o regist o de aut oridade é const it uído unicament e pela f orma aut orizada (bloco 2--) e respect ivas variant es que t enham sido localizadas

(bloco 4--). A f orma aut orizada e as variant es aparecem sem as ligações de ref erência e as f ont es de inf ormação onde f oram localizadas. Não se dão dados do t ipo biográf ico, hist órico, et c., que aj udem a ident if icar melhor a

ent idade.

2) Nível int ermédio: inclui a validação do regist o de aut oridade ou do pont o de acesso das f ormas aut orizadas com f ont es e ligações de ref erência

aut orizadas. As f inalidades são as de f acilit ar a consult a do cat álogo, de const ruir regist os que podem ser int egrados em redes ou cat álogos colect ivos nacionais. O regist o é const it uído pelo pont o de acesso aut orizado (bloco 2--),

variant es não aut orizadas (bloco 4--), f ormas relacionadas (bloco 5--), not as t ext uais de “ ver” e “ ver t ambém” (305, 310), f ont es de inf ormação dos dados (810) e not as diversas (300, 340). O bloco de inf ormação codif icada t ambém

deve ser preenchido (1--).

3. Nível complet o ou de int ercâmbio int ernacional: const it ui o nível máximo que se pode exigir no cont rolo de aut oridades e est á pensado como requisit o

para o int ercâmbio de regist os de aut oridade no âmbit o int ernacional. Est e nível deve englobar t odos os dados necessários para ident if icar com t ot al precisão uma aut oridade num cont ext o de int ercâmbio int ernacional.

Tendo em cont a o ref erido nos parágraf os ant eriores25, opt ou-se, para a primeira f ase de implement ação de regist os de aut oridade na BNIE, pelo nível int ermédio. Est e nível permit e, como f oi especif icado, a elaboração de

regist os que podem ser int egrados em redes ou cat álogos colect ivos nacionais. Para além disso, o nível int ermédio permit e o acesso às f ormas variant es não

aut orizadas e às f ormas relacionadas. Permit indo ao ut ilizador t er acesso a t odo um conj unt o de inf ormações que lhe permit am, não só perceber a hist ória da Inst it uição, mas t ambém percorrer os índices, indo de uma f orma

25

(27)

não aut orizada ou de uma variant e do nome da Inst it uição para a f orma aut orizada.

4. 2. Fontes de referência e de consulta

Est e capít ulo pret ende of erecer uma relação das principais f ont es de ref erência e de consult a que podem servir de aj uda no processo de criação dos

regist os de aut oridade e da f orma pref erencial, que proposemos, para a sua

cit ação26, uma vez que est a ref erência deve ser unif ormizada. Opt ou-se por

mencionar apenas aquelas que j ulgamos mais import ant es no âmbit o do

present e t rabalho e, de acordo com isso, f oram seleccionadas as f ont es of iciais da UE, que est ão disponíveis na Int ernet e em língua port uguesa, o que possibilit a uma consult a mais rápida e ef icaz. Est a t abela não pret ende ser

exaust iva, nem f echada, mas sim est abelecer-se como pont o de part ida para uma análise f idedigna dos órgãos e inst it uições da UE.

Tabela 3 - Lista de fontes de referência e de consulta

Fontes Conteúdo Endereço electrónico

Forma de citação no registo de autoridade

A UE num ápice : como f unciona a UE?

Visão sint ét ica sobre as principais inst it uições e órgãos da UE

ht t p:/ / europa.eu/ abc/ p anorama/ howorganised/ i ndex_pt .ht m

A UE num ápice

Código de redacção int erinst it ucional

Cont ém as regras e as convenções de escrit a harmonizada que devem ser ut ilizadas pelo conj unt o das inst it uições, órgãos e agências da UE

ht t p:/ / publicat ions.euro pa.eu/ code/ pt / pt -000100.ht m

CRI

EU Whoiswho List a de cont act os of icial da UE

ht t p:/ / europa.eu/ whois who/ public/ index.cf m?la ng=pt

EU Whoiswho

EUR-Lex

Inclui o Jornal Of icial da União Europeia e os t rat ados, a legislação, a j urisprudência e os act os preparat órios da legislação

ht t p:/ /

eur-lex.europa.eu/ pt / index. ht m

EUR-Lex

Glossário

Inclui 233 t ermos relat ivos à const rução europeia e às inst it uições e act ividades da União Europeia

ht t p:/ / europa.eu/ scadpl us/ glossary/ index_pt .ht m

Glossário UE

(28)

Relat ório Geral sobre a Act ividade da União Europeia

Proporciona uma panorâmica geral das

act ividades comunit árias durant e o ano que precede a sua apresent ação

ht t p:/ / europa.eu/ genera

lreport / pt / welcome.ht m RGA EU

Servidor Europa

Port al da UE, permit e acompanhar a act ualidade da UE e obt er informações sobra a int egração europeia

ht t p:/ / europa.eu/ index_ pt .ht m

Servidor Europa

4. 3. Codificação dos registos de autoridade

A codif icação dos regist os de aut oridade segue o esquema previst o pelo

f ormat o Unimarc Aut oridades, que t em como principal obj ect ivo f acilit ar a t roca int ernacional dos dados de aut oridades em f ormat o legível por comput ador. Est e f ormat o específ ica, t ambém, as et iquet as, indicadores e

ident if icadores de subcampo a at ribuir a regist os de ent rada de aut oridade, de ref erência e de ent rada explicat iva geral, em f ormat o legível por comput ador (IFLA, 2008a, p. 19).

4. 3. 1. Recomendações para a codificação de registos de autoridade

A escolha dos pont os de acesso aut orizados de colect ividade-aut or e subsequent e const rução do respect ivo regist o de aut oridade, de acordo com o

Unimarc aut oridades, deve ser f eit a de acordo com as indicações apresent adas27. Para o ef eit o f oram int roduzidas imagens de regist os ret iradas do f icheiro de aut oridades do CDEULL para ilust rar e cont ribuir para um

melhor esclareciment o sobre a ut ilização do f ormat o e preenchiment o dos campos.

Salient amos, ainda, que nest a primeira f ase, opt ou-se pela criação,

apenas, de regist os de ent rada de aut oridade de colect ividade.

4. 3. 1. 1. Escolha do ponto de acesso autorizado

A escolha do pont o de acesso de colect ividade-aut or deve t er em cont a

as seguint es regras:

27

(29)

ƒ

nome pelo qual a colect ividade é mais vulgarment e conhecida;

ƒ

f orma mais vulgarment e usada por uma colect ividade, que deve ser

apurada em f ont es de ref erência;

ƒ

em caso de haver várias f ormas de nome para uma colect ividade e não

haver uma predominant e, deverá opt ar-se: pelo nome que aparece mais

vezes nos t rabalhos da colect ividade; pelo nome que aparece mais vezes nas f ont es de inf ormação; pelo últ imo nome surgido.

4. 3. 1. 2. Preenchimento das etiquetas Unimarc

No processo de cat alogação podem surgir algumas dúvidas no preenchiment o das et iquet as Unimarc, de acordo com isso, pret endeu-se, por um lado, dar indicações precisas sobre o preenchiment o das et iquet as do

Unimarc aut oridades que consideramos necessárias para a criação de regist os de aut oridade na BNIE e, por out ro lado, responder a possíveis dúvidas que venham a ser colocadas durant e o processo de cat alogação dos regist os de

aut oridade28.

Et iquet a de regist o (LDR): a posição 5 (est ado do regist o) deve ser preenchida pelo cat alogador com o código “ n” , que será alt erada após revisão, pelo

gest or de aut oridades, para o código “ c” ; a posição 17 deve ser preenchida pelo cat alogador com o código 3, que será alt erada após revisão, pelo gest or de aut oridades, com o código “ #” .

Figura 1 - Preenchimento da etiqueta de registo (LDR)

Et iquet a 001: cont ém o número de cont rolo do regist o de aut oridade, genericament e designado por número de regist o de aut oridade, o campo deve ser preenchido aut omat icament e pelo sist ema.

28 Os campos designados como de preenchiment o obrigat ório, no âmbit o da BNIE, est ão

(30)

Et iquet a 005: o sist ema preenche aut omat icament e est e campo.

Et iquet a 100: a posição 8 (código do est ado do cabeçalho de aut oridade) deve ser preenchida pelo cat alogador com o código “ c” , que será alt erada após

revisão, pelo gest or de aut oridades, para o código “ a” .

Figura 2 - Preenchimento da etiqueta 100

Et iquet a 101: como a União Europeia t em como línguas of iciais a de t odos os

Est ados-membros, est e campo será port ant o sempre preenchido com o código de língua “ mul” .

Et iquet a 102: est e campo deve ser preenchido com o código que represent a o

país onde est á sediada a agência, órgão ou inst it uição da UE.

Et iquet a 106: est e campo deve ser preenchido, sempre, com o código “ 0” . Et iquet a 150: est e campo deve ser, sempre, preenchido com o código “ f ” .

Et iquet a 152: est e campo deve ser, sempre, preenchido com a seguint e indicação “ RPC”29.

Figura 3 - Preenchimento das etiquetas 101, 102, 106, 150 e 152

Et iquet a 210: est e campo deve ser preenchido com o indicador 1 com o código

“ 0” e o indicador 2 com o código “ 2” . O $a e o $b devem ser preenchidos em minúsculas, except o a primeira let ra de cada palavra30.

Figura 4 - Preenchimento da etiqueta 210

29 Conf orme o est ipulado no capít ulo 4.1.

30 Para o est abeleciment o e escolha do pont o de acesso

(31)

Et iquet a 300: nest e campo deve ser criada o t ipo de not a que serve para explicar a relação ent re o pont o de acesso e out ras ent idades.

Figura 5 - Preenchimento da etiqueta 300

Et iquet a 305: est e campo deve ser preenchido, sempre que considerarmos que

a ref erência de “ Ver t ambém” , emit ida a part ir do campo 510, não é suf icient ement e adequada ou explicat iva. A f rase de inst rução a inserir em $a

deve ser normalizada de acordo com o exemplo31.

Figura 6 - Preenchimento da etiqueta 305

Et iquet a 340: est e campo deve ser, sempre, preenchido com inf ormação biográf ica ou com not as sobre a act ividade da ent idade.

Figura 7 - Preenchimento da etiqueta 340

Et iquet a 410: o campo deve ser preenchido com a(s) f orma(s) variant e(s) do pont o de acesso, que devem ser t ant as quant as as ident if icadas como possíveis

de gerar ruído no cat álogo. O $a e o $b devem ser preenchidos em minúsculas, except o a primeira let ra de cada palavra. Nest a et iquet a são inseridos t ambém os pont os de acesso com as variant es linguíst icas32.

Figura 8 - Preenchimento da etiqueta 410

31Vi de Apêndice 9.

32 Na const it uição dos dados paralelos, decidimos avançar com a opção 2, previst a em IFLA

(32)

Et iquet a 510: o campo deve ser preenchido com uma pist a de ref erência para um pont o de acesso relacionado com aquele inserido na et iquet a 210. O indicador 1 deve ser preenchido com o código “ 0” e o indicador 2 deve ser

preenchido com o código “ 2” . Devem ser preenchido os seguint es subcampos

de cont rolo: 0 (f rase de inst rução33), 3 (número de regist o de ent rada de

aut oridade) e 5 (cont rolo de pist a de ref erência). O $a e o $b devem ser preenchidos em minúsculas, except o a primeira let ra de cada palavra.

Figura 9 - Preenchimento da etiqueta 510

Et iquet a 801: é preenchida aut omat icament e pelo sist ema. Deve cont er a seguint e inf ormação: $aPT, $bCDEULL, $c[dat a da últ ima t ransacção].

Figura 10 - Preenchimento da etiqueta 801

Et iquet a 810: deve ser preenchida com a cit ação da obra bibliográf ica cuj a cat alogação originou o est abeleciment o do pont o de acesso e com a f ont e de

ref erência em que f oi encont rada inf ormação relat iva ao pont o de acesso34.

Figura 11 - Preenchimento da etiqueta 810

Et iquet a 830: est e campo deve ser preenchido com as regras específ icas aplicadas e/ ou not as j ust if icat ivas da escolha da f orma do pont o de acesso.

Figura 12 - Preenchimento da etiqueta 830

33 Aconselhamos a ut ilização das f rases de inst rução ut ilizadas em IFLA (200a, p. 97).

(33)

Et iquet a 856: preencher sempre com a indicação da página of icial da agência, órgão ou inst it uição da UE.

Figura 13 - Preenchimento da etiqueta 856

4. 3. 1. 3. Visualização no módulo de pesquisa dos registos de

autoridade35

Nas f iguras 14, 15, 16 e 1736 podemos observar a f orma de visualização para o

público, at ravés do módulo de pesquisa37 do Aleph, que os regist os de

aut oridade apresent am. As f iguras 14 e 15 demonst ram os regist os 5 e 6, a

f igura 16 apresent a os pont os de acesso com orient ações ao ut ilizador at ravés das pist as de ref erência “ usado por” e “ ver t ambém” , e a f igura 17 apresent a t odos os pont os de acesso bem como t odas as pist as de ref erências ligados à

aut oridade criada.

35 Os

pr i nt scr eens ef ect uados são merament e ilust rat ivos da f orma como o sist ema est á a t rat ar os regist os e as ligações ent re os regist os. Como a base de aut oridade est á em f ase de implement ação no CDEULL, bem como a versão 18 do Aleph, est a ainda t em alguns problemas de f ormat ação e visualização da informação, para uma análise mais det alhada dos problemas det ect ados vi de Apêndice 10.

36 Os pr i nt scr een das figuras 14, 15, 16 e 17, que represent am a visualização dos regist os de

aut oridade e dos índices de aut oridades no módulo de pesquisa, apresent am ainda alguns erros de visualização, j á ident if icados e inseridos no relat ório apresent ado à empresa responsável pela manut enção do Aleph (Vi de Apêndice 10).

(34)

Figura 14 - Registo de autoridade n. º 5: União Europeia. Comissão

Figura 15 - Registo de autoridade n. º 6: Comunidade Europeia. Comissão

Figura 16 - Índice das autoridades com as pistas de referência "usado por" e "ver também"

(35)

4. 4. Entradas de autoridade da União Europeia

De acordo com os obj ect ivos t raçados para o present e t rabalho,

desenvolvemos nest e capít ulo uma list a alf abét ica38 com as ent radas de

aut oridade e as ent radas de ref erência para os órgãos, inst it uições e agências da UE.

4. 4. 1. Instituições, órgãos e agências da UE

As ent radas de aut oridade da UE est ão organizadas39 da seguint e f orma: 1. Organismos cent ralizados:

ƒ

Inst it uições;

ƒ

Órgãos (consult ivos; f inanceiros; inst erinst it ucionais; especializados);

2. Organismos descent ralizados40:

ƒ

Agências (comunit árias; de polít ica ext erna e de segurança comum; de

cooperação policial e j udiciária em mat éria penal; execut ivas).

A seguir apresent amos t rês t abelas com inf ormação descrit iva relat ivas às

inst it uições (Tabela 4), aos órgãos (Tabela 5), e às agências (Tabela 6). A apresent ação dest es quadros j ust if ica-se pelo f act o da inf ormação relat iva às colect ividades da UE est ar dispersa por várias f ont es de inf ormação,

impossibilit ando ao cat alogador uma recolha organizada da inf ormação, o t ipo e uma descrição sucint a sobre a ent idade. Pensamos que, com a inf ormação apresent ada nas t abelas seguint es, o cat alogador est ará mais bem preparado

para a criação dos regist os de aut oridade das colect ividades da UE.

38Vi de Apêndice 5.

39 Dados ret irados da página do Servidor Europa sobre as inst it uições e out ros órgãos da UE,

disponível em: ht t p:/ / europa. eu/ inst it ut ions/ index_pt .ht m.

40 Uma agência comunit ária é um organismo de direit o público europeu, dist int o das

(36)

Tabela 4 - Instituições da UE

Instituição Breve descrição

Comissão Represent a os int eresses da União no seu conj unt o.

Conselho Represent a os Est ados-Membros.

Parlament o Europeu Represent a os cidadãos da UE e é por est es direct ament e eleit o. Tribunal de Cont as Fiscaliza o f inanciament o das act ividades da UE.

Tribunal de Just iça Tem a últ ima palavra em dif erendos sobre a legislação europeia.

Tabela 5 - Órgãos da UE

Órgão Tipo Breve descrição

Comit é Económico e Social Europeu

Consult ivo

Compost o pelos represent ant es dos empregadores, sindicat os, agricult ores, consumidores e out ros grupos de int eresses que, no seu conj unt o, f ormam a denominada «sociedade civil organizada». O CESE apresent a os seus pont os de vist a e def ende os seus int eresses na discussão das polít icas com a Comissão, o Conselho e o PE.

Comit é das

Regiões Consult ivo

Compost o por represent ant es dos poderes locais e regionais. O CdR t em de ser consult ado ant es da adopção de decisões da UE no domínio da polít ica regional, ambient e, educação e t ransport e - que af ect am direct ament e os poderes regionais e locais.

Banco Europeu

de Invest iment o Financeiro

Tem por missão conceder emprést imos dest inados a proj ect os de int eresse europeu (por exemplo, ligações f erroviárias e rodoviárias, aeroport os ou iniciat ivas em mat éria de ambient e), principalment e nas regiões menos f avorecidas, nos países candidat os e nos países em desenvolviment o. Fornece igualment e crédit o ao invest iment o para pequenas empresas.

Fundo Europeu

de Invest iment o Financeiro

Foi criado com o obj ect ivo de prest ar apoio às pequenas empresas.

Banco Cent ral

Europeu Financeiro

Compet e-lhe gerir o euro – a moeda única da UE. O BCE é igualment e responsável pela def inição e execução da polít ica económica e monet ária da UE. Serviço das

Publicações Oficiais das Comunidades Europeias

Int erinst it ucional

É a edit ora das inst it uições da UE, sendo responsável pela publicação e dist ribuição, em papel ou em suport e digit al, de t odas as publicações of iciais da UE.

Serviço Europeu de Selecção do Pessoal das Comunidades Europeias

Int erinst it ucional

Tem por missão preparar os concursos e exames dest inados a seleccionar e a cont rat ar pessoal para t odas as inst it uições da União Europeia, o que é mais ef icaz do que a organização de concursos de recrut ament o por cada inst it uição.

Escola Europeia de

Administ ração

Int erinst it ucional

(37)

Provedor de

Just iça Europeu Especializado

Act ua como mediador ent re os cidadãos e a administ ração da UE. Tem compet ências para receber e invest igar queixas apresent adas por qualquer cidadão, empresa ou inst it uição da UE ou qualquer pessoa singular ou colect iva que resida ou t enha a sua sede est at ut ária num país da UE.

Aut oridade Europeia para a Prot ecção de Dados

Especializado

Tem por missão garant ir que t odas as inst it uições e órgãos da UE respeit am o direit o à privacidade dos cidadãos quando processam os seus dados pessoais.

Tabela 6 - Agências da UE Agência Tipo Breve descrição

Agência

Comunit ária de Cont rolo das Pescas

Comunit ária

Promove a aplicação homogénea e ef ect iva das regras da Polít ica Comum da Pesca, organizando a cooperação e a coordenação operacionais ent re os Est ados-Membros.

Agência

Europeia para a Segurança da Aviação

Comunit ária

Desempenha um papel f undament al na est rat égia comunit ária em mat éria de segurança da aviação civil na Europa. Agência Europeia da Segurança Marít ima Comunit ária

Tem como obj ect ivo assist ir a Comissão e os Est ados-Membros em mat éria de segurança marít ima, de prot ecção do t ransport e marít imo e de prevenção da poluição causada pelos navios.

Agência Europeia de Gest ão da Cooperação Operacional nas Front eiras Ext ernas

Comunit ária

Coordena a cooperação operacional ent re os Est ados-Membros no domínio da gest ão das f ront eiras ext ernas.

Agência Europeia de Medicament os

Comunit ária

A sua principal at ribuição é a prot ecção e a promoção da saúde pública e animal at ravés da avaliação e supervisão dos medicament os para uso humano e vet erinário.

Agência Europeia de Reconst rução

Comunit ária

É responsável pela gest ão dos principais programas de assist ência da UE à Sérvia e Mont enegro (República da Sérvia, Kosovo e República do Mont enegro) e à ant iga República j ugoslava da Macedónia.

Agência Europeia do Ambient e

Comunit ária

Dedica-se ao f orneciment o de informação correct a e independent e sobre o ambient e.

Agência dos Direit os Fundament ais da União Europeia Comunit ária

O obj ect ivo da agência consist e em proporcionar às inst it uições e aut oridades da UE e dos seus Est ados-Membros, no âmbit o da aplicação do direit o comunit ário, assist ência e compet ências no domínio dos direit os f undament ais, e apoiá-los na adopção de medidas e na def inição de acções apropriadas.

Agência Europeia das Subst âncias Químicas

Comunit ária

A sua missão é garant ir a coerência da gest ão das subst âncias químicas em t oda a UE e emit ir pareceres de nat ureza t écnica e cient íf ica, bem como fornecer orient ações e inf ormações sobre subst âncias químicas. Agência

Europeia para a Segurança das Redes e da Inf ormação

Comunit ária

(38)

Agência

Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho

Comunit ária

Tem um papel de cat alisador do desenvolviment o, da análise e da divulgação de inf ormações que visam melhorar a segurança e a saúde no t rabalho na UE.

Agência Ferroviária Europeia

Comunit ária

Tem por missão o reforço da segurança e int eroperabilidade dos caminhos-de-f erro europeus.

Aut oridade Europeia para a Segurança dos Aliment os

Comunit ária

Providencia orient ação cient ífica independent e sobre t odas as quest ões suscept íveis de exercerem impact o direct o ou indirect o na segurança aliment ar, incluindo a saúde e o bem-est ar dos animais, bem como a prot ecção das plant as.

Aut oridade Europeia Supervisora do Sist ema Global de Navegação por Sat élit e

Comunit ária

Tem como função gerir os int eresses públicos e ser a ent idade reguladora dos programas GNSS europeus, est abelecendo simult aneament e as bases para um sist ema plenament e sust ent ável e economicament e viável.

Cent ro de Tradução dos Organismos da União Europeia

Comunit ário

Criado para prest ar os serviços de t radução necessários ao f uncionament o das agências especializadas e descent ralizadas da UE.

Cent ro Europeu de Prevenção e Cont rolo das Doenças

Comunit ário

Tem por missão cont ribuir para o ref orço dos meios de def esa da Europa f ace às doenças inf ecciosas, como a inf luenza, o SRAS e o VIH/ SIDA.

Cent ro Europeu para o

Desenvolviment o da Formação Profissional

Comunit ário

Cont ribui para a promoção e o desenvolviment o do ensino e f ormação profissionais na UE.

Empresa Comum

Europeia para o ITER e o

Desenvolviment o da Energia de Fusão (Fusion f or Energy)

Comunit ária

A sua missão é cooperar com a indúst ria europeia e organismos de invest igação no desenvolviment o e fabrico de component es de pont a para o proj ect o de energia de f usão ITER.

Fundação Europeia para a Formação

Comunit ária

Enquant o cent ro de especialização cont ribui para o desenvolviment o socioeconómico sust ent ável, permit indo a 30 países vizinhos da UE ref ormarem os seus sist emas de educação e f ormação profissionais, sobret udo at ravés dos programas comunit ários europeus Phare, CARDS, Tacis e MEDA.

Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho

Comunit ária

Inst it uído com o obj ect ivo de cont ribuir para a concepção e o est abeleciment o de melhores condições de vida e de t rabalho na Europa.

Inst it ut o

Comunit ário das Variedades Veget ais

Comunit ário

(39)

Inst it ut o de Harmonização no Mercado Int erno (marcas, desenhos e modelos) Comunit ário

É a aut oridade oficial responsável pelos processos relat ivos às marcas comunit árias e pelos desenhos ou modelos comunit ários.

Inst it ut o Europeu para a Igualdade de Género

Comunit ário

Dest ina-se a aj udar as inst it uições europeias e os Est ados-Membros a promover a igualdade ent re homens e mulheres em t odas as polít icas comunit árias e polít icas nacionais delas decorrent es, bem como a lut ar cont ra a discriminação com base no sexo

Observat ório Europeu da Droga e da Toxicodependên cia

Comunit ário

É o núcleo cent ral da inf ormação relat iva ao f enómeno da droga na UE.

Agência Europeia de Def esa

Polít ica ext erna e de segurança comum

A sua principal f unção é desenvolver uma abordagem global e sist emát ica ao def inir e sat isfazer as necessidades da Polít ica Europeia de Segurança e Def esa da UE.

Cent ro de Sat élit es da União Europeia

Polít ica ext erna e de segurança comum

Dedica-se à exploração e t rat ament o de dados result ant es da análise de imagens espaciais de observação da Terra. Tem por obj ect ivo apoiar o processo de t omada de decisão da União Europeia no que diz respeit o à Polít ica Ext erna e de Segurança Comum (PESC).

Inst it ut o de Est udos de Segurança da União Europeia

Polít ica ext erna e de segurança comum

A sua missão visa cont ribuir para a criação de uma cult ura comum europeia da segurança e promover o debat e est rat égico, est abelecendo a melhor int erf ace possível ent re as inst âncias de decisão europeias e os vários círculos de perit os independent es.

Academia Europeia de Polícia

Cooperação policial e j udiciária em mat éria penal

Reúne alt os f uncionários dos serviços de polícia de t oda a Europa para promover a cooperação t ransf ront eiras na lut a cont ra a criminalidade e na manut enção da ordem e da segurança pública.

Serviço Europeu de Polícia (Europol)

Cooperação policial e j udiciária em mat éria penal

O seu obj ect ivo consist e em prest ar apoio aos Est ados-Membros da UE para cooperarem de f orma mais est reit a e ef icaz na prevenção e lut a cont ra o crime int ernacional organizado. Unidade Europeia de Cooperação Judiciária (EUROJUST) Cooperação policial e j udiciária em mat éria penal

Tem por obj ect ivo incent ivar e melhorar a coordenação das invest igações e dos procediment os penais, prest ando igualment e apoio aos Est ados-Membros no sent ido de t ornar as suas invest igações e os procediment os penais mais eficazes.

Agência de Execução da Rede

Transeuropeia de Transport es

Execut iva

Assegura a execução financeira e t écnica e a gest ão do programa da Rede Transeuropeia de Transport es

Agência de Execução para a Compet it ividade e a Inovação

Execut iva

É act ualment e responsável pela execução do programa Energia Int eligent e para a Europa, a rede de apoio às pequenas e médias empresas (PME) e as iniciat ivas de eco-inovação da Comissão Europeia, bem como o programa Marco Polo.

Agência de Execução para a Invest igação

Execut iva

(40)

Agência de Execução para a Saúde e os Consumidores

Execut iva

Foi criada para apoiar a execução do programa de saúde pública da UE.

Agência Execut iva do Conselho Europeu de Invest igação

Execut iva

Gerir as act ividades do Conselho Europeu de Invest igação.

Agência de Execução relat iva à Educação, ao Audiovisual e à Cult ura

Execut iva

Tem como missão assegurar a execução de diversas component es de mais de quinze acções e programas f inanciados pela União Europeia nos domínios da educação e f ormação, cidadania act iva, j uvent ude, audiovisual e cult ura.

4. 4. 2. Metodologia de elaboração da lista alfabética com as entradas

de autoridade e as entradas de referência

Para a elaboração da list a alf abét ica com as ent radas de aut oridade e as ent radas de ref erência41 f oram t idos em cont a os seguint es procediment os42: (a) a língua port uguesa f oi a escolhida para a designação das ent radas de

aut oridade43;

(b) para os organismos cent ralizados44 (inst it uições e órgãos) da UE a escolha da f orma do nome f oi a correspondent e a colect ividades-aut or dependent es

por subordinação45;

(c) para os organismos descent ralizados46 (agências) da UE a escolha da f orma

do nome f oi a correspondent e a colect ividades-aut or independent es47;

(d) na f orma do nome escolhido para o Parlament o Europeu, mant eve-se o adj ect ivo “ europeu” por ser a f orma mais vulgarment e ut ilizada e conhecida

e, ao cont rário da Comissão, não ser um element o repet it ivo;

41

Vi de Apêndice 5.

42 Est es procediment os não invalidam as regras est ipuladas em 4.3.1.1. no capít ulo para a

escolha do pont o de acesso aut orizado. Os procediment os enumerados pret endem apenas explicar as opções f eit as para os casos apresent ados.

43Vi de RPC, F.C. 2.1.1., p. 90.

44Vi de capít ulo 4.4.1.

45Vi de RPC, F.C. 2., p. 89.

46

Vi de capít ulo 4.4.1.

47

Imagem

Tabela 2 - Símbolos utilizados pela GARR
Tabela 3 - Lista de fontes de referência e de consulta
Figura 1 - Preenchimento da etiqueta de registo (LDR)
Figura 3 - Preenchimento das etiquetas 101,  102,  106,  150 e 152
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Referências

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