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EJA: a participação dos alunos no ensino de Língua Portuguesa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

JOELMA DE SOUZA CRUZ

EJA: a participação dos alunos no ensino de Língua Portuguesa

Mari, Novembro de 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

JOELMA DE SOUZA CRUZ

EJA: a participação dos alunos no ensino de Língua Portuguesa

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do título de graduada em Letras, sob orientação da Profa.

Márcia Bicalho

Mari, Novembro de 2013

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JOELMA DE SOUZA CRUZ

EJA: a participação dos alunos no ensino de Língua Portuguesa

Artigo científico apresentado ao Programa de Graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do título de graduada em Letras, sob orientação da Profa. Márcia Bicalho.

Comissão Examinadora

________________________________

Profa. Márcia Bicalho (Orientadora)

______________________________________________

Profª. Me. Angélica Torres Vilar de Farias – Examinadora

______________________________________________

Profª. Carol Serrano Andrade Maia – Examinadora

Artigo científico aprovado em:_____/_____/____

Nota:______

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 06

METODOLOGIA ... 07

BREVE RESGATE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL ... 08

RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 10

CONCLUSÃO ... 14

REFERÊNCIAS ... 15

APÊNDICE ... 17

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RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo sobre a participação dos alunos nas aulas de língua portuguesa na modalidade de ensino EJA. Dessa forma objetivamos, observar como ocorre a participação dos alunos em sala de aula; Caracterizar a participação dos alunos em sala de aula, considerando o conteúdo tratado; Analisar a participação dos alunos na sala de aula. Os procedimentos metodológicos da pesquisa consistiram em pesquisa e análise bibliográfica, a partir das leituras e fichamentos dos textos. A Pesquisa empírica foi realizada na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental “Maria das Dores da Silva”, localizada na cidade de Mari. O referencial teórico tem por base os estudos realizados por Santos (2002), Charlot (2000) e outros. Como sabemos a maioria dos alunos, quando não conhecem o conteúdo debatido em sala de aula, tem receio de falar, de participar, por medo de errar. No entanto a participação é uma necessidade no ato da aprendizagem. Constatamos que a participação dos alunos corre de forma diferenciada. Ao serem questionados sobre as suas leituras preferidas, a grande maioria dos alunos respondeu preferir ler jornais, mas é importante frisar que eles destacaram que sentem dificuldades de leitura e de compreensão. O professor ao ser questionado sobre a participação dos alunos alegou que a maior dificuldade deles ainda é o medo, a falta de confiança em si próprio, uma marca que eles trazem consigo.

Palavras – chave: EJA, participação, língua portuguesa.

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INTRODUÇÃO

O presente artigo intitulado por “EJA: A participação dos alunos no ensino de Língua Portuguesa” aborda uma importante temática dentro do contexto escolar, também tratado como um desafio em sala de aula. Assim abordamos nessa perspectiva de análise, a participação dos alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) na disciplina de língua portuguesa, em uma turma do ensino desta modalidade na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental “Maria das Dores da Silva”, localizada na cidade de Mari.

Neste trabalho abordamos essa temática na modalidade de ensino EJA procurando desvendar como ocorre a participação dos alunos na disciplina, procurando obviamente não comparar essa modalidade com os demais níveis de ensino, mas sim identificar as características próprias da participação destes na disciplina de língua portuguesa.

Considerando as dificuldades enfrentadas na qualidade da educação Brasileira, este trabalho traz uma abordagem atual e de grande importância que possivelmente trará importantes reflexões sobre o ensino no país. Dessa forma objetivamos, observar como se dar a participação dos alunos em sala de aula; Caracterizar a participação dos alunos em sala de aula, considerando o conteúdo tratado; Analisar a participação dos alunos na sala de aula

O referencial teórico tem por base os estudos realizados por Santos (2002) o qual traz um estudo sobre a participação ativa e efetiva do aluno no processo de aprendizagem; Charlot (2000) que aborda de forma original a relação com o saber, isto é, como o saber pode ser produzido quais elementos são necessários para promover a aprendizagem; Faundes (1993) que traz uma abordagem a cerca do poder da participação em sala de aula e outros, os quais forma de fundamental importância para a análise reflexiva acerca do tema de estudo.

A escola tem uma função primordial que é promover a aprendizagem, o conhecimento dos alunos. Esta tarefa da escola, para com os alunados, se justifica pelo fato dos mesmos conviverem no ambiente escolar cercados por diversos tipos de conhecimento. Assim a participação do aluno em sala de aula pode contribuir muito na construção do conhecimento.

Muitas vezes nos deparamos com uma realidade desafiadora, pois, sabemos também que é bem mais cômodo para o aluno apenas ouvir o professor e fazer as anotações da aula, ao invés de questionar, de participar ativamente. A atitude passiva do aluno não permite um aprendizado de igual proporção quando comparamos outros que participam.

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METODOLOGIA

O tipo de pesquisa será qualitativa - quantitativa, assim além de coletar as informações da realidade social estudada, isto é, de como ocorre a participação dos alunos na sala de aula, também utilizaremos recursos e técnicas estatísticas para representar os dados constatados como percentagem para elaborar tabelas e gráficos e etc..

Os procedimentos metodológicos da pesquisa consistiram em pesquisa e análise bibliográfica, a partir das leituras e fichamentos dos textos. A Pesquisa empírica foi realizada entre os dias 04, 05 e 06 de novembro do corrente ano, na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental “Pedro Leite”, localizada na cidade de Mari. Essa modalidade de ensino funciona em apenas uma turma no turno da noite, com um total de 30 alunos.

Foram aplicados questionários correspondentes a 30% dos alunos da turma da EJA e da mesma forma foi aplicado ao professor da turma. É apenas um professor para todas as disciplinas.

A aplicação dos questionários é fundamental para a compreensão e constatação da realidade pesquisada. Os questionários aplicados com os alunos e abordaram questões sobre a participação deles em sala de aula na disciplina de língua portuguesa.

Após a aplicação dos questionários foi feita a tabulação e análise dos dados obtidos e a sistematização dos dados quantitativos (tabelas, gráficos) no software Excel. Após a obtenção dos dados foi realizada a interpretação, correlação e análise crítica dos mesmos.

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BREVE RESGATE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

No Brasil a educação é um direito reconhecido e garantido em lei de caráter nacional.

Garantir a educação sem distinção de raça, cor, sexo, ou condição social possibilita oportunidades igualitárias a todas as pessoas e isso é fundamental para o crescimento de um país e para a diminuição da desigualdade social. Muitas lutas foram conduzidas por uma concepção democrática para que o direito a educação fosse reconhecido, e isso não aconteceu da noite para o dia.

Alguns pontos da Lei de Diretrizes de bases da Educação Nacional (LDB) vigente desde então são muito importantes para o acesso á educação no Brasil constando a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber” (art.3º) considerado assim a liberdade no ensino diferente do período da ditadura militar; “ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria” (art.4º), assim é dever do Estado garantir a educação pública aquelas pessoas que não tiveram acesso a educação quando crianças ou jovens, permitindo que todos tenham a oportunidade de estudar. No Título III da LDB – Do Direito à Educação e do Dever de Educar, observamos a garantia do ensino a todos os cidadãos por meios de programas como EJA, garantindo a educação aquelas pessoas que não tiveram oportunidade de ir à escola na idade adequada.

São modalidades de ensino no país, a educação de jovens e adultos (EJA), educação profissional e educação especial, acerca da modalidade de ensino EJA destacamos o que Sousa & Cunha (2010, p. 01) colocam:

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino, amparada por Lei voltada para pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. Propõe-se a atender a um público ao qual foi negado o direito à educação durante a infância e/ou adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.

Conforme já mencionado essa modalidade de ensino busca dar maiores oportunidades e garantia da educação para todos. Sobre esse aspecto e apontando o ensino de língua portuguesa Innocêncio (2006, p.10) afirma que:

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No plano da linguagem, o ensino dos diversos gêneros textuais não somente amplia sobremaneira a competência lingüística dos alunos, mas também aponta-lhes inúmeras formas de participação social que eles, como cidadãos, podem ter, fazendo uso da linguagem.

Mas devemos estar cientes de que os alunos dessa modalidade de ensino apresentam características particulares, não são mais crianças, são adultos que buscam alcançar o que no passado não foi possível, com trajetórias de vida difíceis em sua maioria. Assim o ambiente escolar deve ser também um espaço de acolhimento, permitindo aos mesmos uma participação ativa nas aulas e dessa forma a permanência do aluno na escola, como apontam Sousa & Cunha, (2010, p. 03):

O ambiente escolar, para ser satisfatório, tem que ser transformado para o acolhimento dos alunos, que é alguém especialmente receptivo à aprendizagem, repleto de curiosidades e que vai para a sala de aula desejoso de novas experiências, como por exemplo, aulas interativas, criativas, reflexivas, fáceis e participativas.

(...). para que produzam conhecimentos e se tornem sujeitos mais ativos, participativos e cresçam cultural, social e economicamente no meio social em que vivem.

Desse modo ressaltamos a importância desse artigo, buscando analisar a participação dos alunos da EJA no ensino de língua Portuguesa, como uma ferramenta importante para entender a educação nessa modalidade.

Nessa perspectiva da participação em sala de aula, ressaltamos também as palavras de Charlot (2000, p. 54) “eu só posso educar-me numa troca com os outros e com o mundo...”.

Assim o autor enfatiza a importância da participação no processo da educação, onde deve haver um a troca de conhecimento com o outro. Santos (2002, p. 42) também apresenta essa perspectivas em seus trabalhos, para ele, “só é possível pela participação do outro e com o outro”.

Dessa maneira o aluno é capaz de construir conhecimento e, por conseguinte de torna- se mais seguro em participar das atividades em sala de aula e tornar-se um cidadão participativo.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Realizamos entrevista com 10 alunos da referida turma da EJA o que corresponde á 30% do total de alunos. E também com 1 professor que leciona nessa modalidade de ensino na escola, ele é o único professor da EJA na escola citada. De acordo com as entrevistas constatamos que 50% dos alunos entrevistados afirmaram que são participativos, pois é uma forma de obter maior conhecimento, maior aprendizagem. Enquanto que 40% afirmaram não participar, sentem receio de errar ou perguntar algo. Os demais (10%) afirmaram participar algumas vezes. O professor ao ser questionado sobre a participação dos alunos alegou que a maior dificuldade deles ainda é o medo, a falta de confiança em si próprio, uma marca que eles trazem consigo.

Geralmente os alunos sentem receio quando não conhecem o assunto/conteúdo tratado, eles têm medo de errar, ainda temos que levar em consideração que dessa forma o docente representa a imagem de “sabe tudo”, inibindo assim a participação dos discentes, tendo em vista que o aluno estar diante de alguém que tem um conhecimento superior ao seu.

Concordamos com Silva (2001, p.07), sobre a importância da participação como forma de intervenção, isto é, participar é também interferir na formulação do conhecimento

“participação-intervenção: participar não é apenas responder “sim” ou “não” ou escolher uma opção dada, significa interferir na mensagem de modo sensório corporal e semântico;” e concordamos com Sousa & Cunha, (2010, p. 03) acerca da participação dos alunos da EJA e a respeito do papel do professor:

Na sala de aula de Educação de Jovens e Adultos evidencia-se a timidez dos alunos, atitudes de irreverência e transgressão. Esses alunos e alunas demonstram vergonha em perguntar ou em responder perguntas, nervosismo exagerado nas situações de avaliação, ou então, mostram-se agitados e indisciplinados. O papel do professor é determinante para evitar situações de novo fracasso escolar. Um caminho seguro para diminuir esse sentimento de insegurança é valorizar os saberes que os alunos trazem para a sala de aula, bagagem cultural, de suas habilidades profissionais, pois isso, trará o resgate da auto-imagem positiva, ampliando sua auto-estima e fortalecendo sua confiança.

Apesar das inúmeras possibilidades de trabalho com as diferentes disciplinas de ensino não podemos fugir da realidade nas salas de aulas dessa modalidade, uma vez que a maioria

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dos alunos não se sente motivado a ir à escola ou até mesmo a participar das aulas.

Consideramos o que está colocado no Caderno EJA (2006, p.16):

Uma característica freqüente do (a) aluno (a) é sua baixa auto-estima, muitas vezes reforçada pelas situações de fracasso escolar. A sua eventual passagem pela escola, muitas vezes, foi marcada pela exclusão e/ou pelo insucesso escolar. Com um desempenho pedagógico anterior comprometido, esse aluno volta à sala de aula revelando uma auto-imagem fragilizada, expressando sentimentos de insegurança e de desvalorização pessoal frente aos novos desafios que se impõem.

Quanto às dificuldades dos alunos em ler e compreender textos observamos que a maioria tem dificuldades, como mostra a figura 1 abaixo.

Figura 1. Representação gráfica das dificuldades para ler e/ou compreender textos.

Fonte: Resultado da pesquisa realizado pela concluinte.

Como 50% dos alunos afirmaram sentir dificuldade de ler ou compreender textos, é na disciplina de português que o índice de participação é muito baixo. Conforme os dados (figura 2) verificamos que 70% dos alunos não participam das aulas de língua portuguesa. Esse dado é preocupante, e também revelador. O professor também afirmou que os alunos têm dificuldades para ler e/ou compreender textos.

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Figura 2. Representação gráfica da participação das aulas em língua portuguesa.

Fonte: Resultado da pesquisa realizado pela concluinte.

Conforme Cavalcante & Alcântara (2009, p. 141) “O que percebemos é que não é importante apenas o acesso a variados tipos de gêneros textuais, esses indivíduos precisam ter treinada a sua capacidade de observação, de concentração e, conseqüentemente, a sua percepção crítica”. Isto é, os alunos precisam estar acostumados a participar, serem críticos, só dessa forma a participação será unânime em sala independe da disciplina.

Quando questionados sobre o medo de participar quando não conhecem o assunto 70%

responderam que tem medo de participar, pois eles têm medo de errar, ainda temos que levar em consideração que dessa forma o docente representa a imagem de “sabe tudo”, inibindo assim a participação dos discentes, tendo em vista que o aluno está diante de alguém que tem um conhecimento superior ao seu. Assim, a maioria também afirmou já ter ido para casa com alguma dúvida do conteúdo de língua portuguesa. Ao ser questionado sobre as dúvidas em sala de aula, o professor afirmou que boa parte dos alunos questiona em sala de aula.

Diante do que foi apresentado, devemos estar cientes de que promover a participação é está formando cidadão críticos e capazes de decidir, de escolher, de formular suas próprias conclusões e principalmente capazes de questionar o que está posto, “estar vigilante para que este processo se faça através de uma participação crítica criativa, livre e ativa” (FAUNDES, 1993, p.34).

É importante salientar o papel do professor na elaboração do conhecimento do aluno e na participação ativa e efetiva em sala de aula, uma vez que o aluno não mais copia e concorda com tudo aquilo apresentado, ele também é capaz de produzir o seu próprio

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conhecimento a partir do que foi abordado em sala de aula. Sobre esse aspecto Silva (2001, p.

09) coloca:

A participação do aluno se inscreve nos estados potenciais do conhecimentoarquitetados pelo professor de modo que evoluam em torno do núcleo preconcebido comcoerência e continuidade. O aluno não está mais reduzido a olhar, ouvir, copiar e prestarcontas. Ele cria, modifica, constrói, aumenta e, assim, torna-se co-autor.

Questionamos ao professor a metodologia adotada para incentivar a participação dos alunos. Ele afirmou que sempre procura inovar, mesmo acompanhado o conteúdo do livro, procura levar para a sala de aula uma nova abordagem do assunto. O professor ainda relatou que nas aulas de língua portuguesa leva para a sala de aula alguns recursos como, rádio para que os alunos possam ouvir as músicas a serem trabalhadas em sala de aula, jogos com palavras e frases, e outras formas para tornara a aula mais dinâmica

Ao serem questionados sobre as suas leituras preferidas (figura 3), a grande maioria respondeu preferir ler jornais, 30% prefere ler revistas, 20% afirmaram preferir literatura e apenas 10% respondeu que prefere ler outros tipos de leituras. Mas é importante frisar que eles destacaram que sentem dificuldades de leitura e de compreensão.

*outros: religiosos e etc..

Figura 3. Representação gráfica das leituras preferidas dos alunos.

Fonte: Resultado da pesquisa realizado pela concluinte.

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CONCLUSÃO

De um modo geral podemos perceber que a participação dos alunos ocorre de forma diferenciada, uns são mais espontâneo que os outros, existem aqueles que têm medo de perguntar, que são tímidos, mas também há aqueles que gostam mesmo de perguntar. A participação ativa e efetiva dos alunos, sem dúvidas, garante aos mesmos maiores possibilidades de aprendizagem, e lhes permite errar algumas, na tentativa de acertar. Essa é uma forma de garantir que o processo e ensino-aprendizagem ocorram de maneira participativa. No entanto, é importante frisar que a participação passiva também deve ser colocada e entendida como uma participação, apesar de passiva, ou seja, ocorre com o aluno em silêncio, observando a aula, pois dessa forma ele também adquire conhecimento.

A participação dos alunos da modalidade de ensino EJA já apresenta dados que surpreendem, uma vez que, os alunos não se mostram muitos participativos, e isso está ligado a história de vida desses alunos, na sua maioria, tiveram uma infância difícil e não tiveram a oportunidade de está na sala de aula. Assim, percebemos que para que o quadro de participação dos alunos mude nesta modalidade de ensino, é necessário adotar práticas de ensino que possibilitem a participação em sala de aula, principalmente, na disciplina de língua portuguesa, onde o índice de participação conforme constatamos foi menor.

Dessa forma, percebemos que a educação brasileira vem atingindo e promovendo maiores possibilidades a todos, crianças, jovens e adultos. Nas ultimas décadas importantes iniciativas tornaram a educação um espaço para todos. É preciso que os investimentos na educação sejam prioridades dos governantes e que os professores possam ser capacitados permanentemente para que assim possamos ter uma educação mais participativa e de qualidade para todos os brasileiros.

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REFERÊNCIAS

CAVALCANTE, Ilane Ferreira. & ALCÂNTARA, Dhierclay de Souza. Formação de leitores: o ensino de língua portuguesa em turmas de EJA. Revista Holos, Ano 25, Vol. 2

p.132-144. Disponível em:

http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/204/197. Acesso em 03 de outubro de 2013.

CHARLOT. Bernar. Da relação com o saber – Elementos para uma teoria. Porto Alegre.

Artes Médicas, Sul, 2000.

FAUNDES. Antonio. O poder da participação. São Paulo: Cortez, 1993, (Coleção Questões da nossa época: v. 18).

INNOCÊNCIO, Mariângela Tostes. Ensino de língua portuguesa na EJA: os gêneros argumentativos. IN: 29ª reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em

Educação - ANPED, 2006. Disponível em:

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0 CDIQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.anped.org.br%2Freunioes%2F29ra%2Ftrabalhos%

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SANTOS. Josivaldo Constantino dos. A Participação ativa e efetiva do aluno no processo ensino – aprendizagem com condição fundamental para a construção do conhecimento.

(Pós - graduação em Educação). Porto Alegre: UFRGS, 2002.

SILVA, Marco. Sala de aula interativa a educação presencial e à distância em sintonia com a era digital e com a cidadania. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. IN: XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação – Campo Grande /MS – setembro 2001.

SOUSA, Kezia Costa de. & CUNHA, Nathan da Silva. Perfil dos alunos de educação de

jovens e adultos de Teresina. Disponível

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em:http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ve d=0CC0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.ufpi.br%2FsubsiteFiles%2Fppged%2Farquivos

%2Ffiles%2FVI.encontro.2010%2FGT.19%2FGT_19_03_2010.pdf&ei=ydlFUrgGYG89gT7 yoHwDA&usg=AFQjCNG_c8I1TSotel4XpZDm4czCsPmuNw&bvm=bv.53217764,d.dmg.

Acesso em 27 de setembro de 2013.

Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. Caderno EJA. Brasília – 2006.

Disponível

em:http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ve d=0CC8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fportal.mec.gov.br%2Fsecad%2Farquivos%2Fpdf%2 Feja_caderno1.pdf&ei=AdpFUs73LoTe9ASw14DICA&usg=AFQjCNEAALGe8DE4aG6W LOByJNvOtAaaZQ&bvm=bv.53217764,d.eWU.Acesso em 27 de setembro de 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei

n.9.394/96. Disponível em:

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0 CC8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fportal.mec.gov.br%2Farquivos%2Fpdf%2Fldb.pdf&ei=q 95FUu7JFYia8wSxooDQBA&usg=AFQjCNFO9omdAV4RA4D1pDoTQIcpOtxNg&bvm=b v.53217764,d.eWU. Acesso em 27 de setembro de 2013.

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APÊNDICE APÊNDICE A

Roteiro da entrevista com 10% dos alunos

1 Você é participativo em sala de aula?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

2 Você tem dificuldades para ler e/ou compreender textos?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

3Quando você não conhece o assunto você tem medo de perguntar?

( ) Sim ( ) Não

4 Você participa das aulas de língua portuguesa?Sim ou não, Por quê?

_____________________________________________________________

5 Você sente medo de errar a resposta quando o professor faz alguma pergunta?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

6 Em relação a língua portuguesa, quando têm dúvidas do conteúdo você pergunta/questiona?

( ) Sim ( ) Não

7 Você já foi para casa com alguma dúvida do conteúdo de língua portuguesa?Sim ou não, por quê?

________________________________________________________________

8 Quais as suas leituras preferidas?

( ) Jornais ( ) Revistas ( ) Literatura ( ) Outros APÊNDICE B

Roteiro da entrevista com o (s) professor (s) de língua portuguesa 1 Os alunos são participativos em sala de aula?

( ) Sim ( ) Não

2 Os alunos têm dificuldades para ler e/ou compreender textos?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

3 Os alunos sempre questionam, tiram dúvidas em sala de aula?

( ) Sim ( ) Não

4 Qual a metodologia adotada para incentivar a participação dos alunos?

_________________________________________________________

5 Como você avalia a participação dos alunos em sala de aula?

( ) Boa ( ) Regular ( ) Ótima

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Referências

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