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Centrais rejeitam fim do Ministério do Trabalho

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BOLETIM 682

Brasília, 8 de novembro de 2018

Centrais rejeitam fim do Ministério do Trabalho

As reações contra uma eventual fusão do Ministério do Trabalho com o da Indústria e Comércio continuam no sindicalismo. O presidente da CUT, Vagner Freitas, criticou terça (6) a ideia defendida por dirigentes empresariais. Na segunda (5), a Força Sindical também condenou a proposta da classe patronal.

Em nota, o sindicalista afirmou que a proposta é mais uma ofensiva do empresariado para retirar direitos e precarizar ainda mais as relações de trabalho. “A proposta revela a intenção dos empresários de submeter a agenda do trabalho a seus próprios interesses, o que levará a uma nova ofensiva de retirada de direitos e de precarização das relações de trabalho”, diz.

Vagner atribui a ideia empresarial a mais uma consequência da reforma trabalhista, patrocinada pelo governo Temer, com apoio da classe patronal.

Para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, a informação de que a equipe de transição de Jair Bolsonaro estuda acabar com o Ministério do Trabalho, veiculada na terça pela Folha de S.Paulo, representa a “continuidade da agenda regressiva iniciada com Michel Temer e amplia enormemente a precarização do trabalho no País”.

O dirigente destaca que a função do ministério tem valor histórico na regulação das relações entre capital e trabalho, dando protagonismo ao diálogo para dirimir conflitos.

Fonte: Agência Sindical

Bolsonaro: Ministério será incorporado a outra área

Após reunião com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (7) que pretende extinguir o Ministério do Trabalho e fundi-lo a outra pasta.

Ele não informou detalhes. “O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério, disse”.

Criado há 88 anos, o Ministério do Trabalho divulgou nota na terça (6), por meio da assessoria, informando sobre a importância de ser mantido como uma pasta autônoma.

A nota diz que: “O futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua compatibilização produtiva, e o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela nação brasileira, na efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”.

Fonte: Agência Brasil

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Previdência na pauta com os parlamentares

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai dedicar a manhã desta quinta-feira (8) para negociar eventuais avanços na proposta de reforma da Previdência. Ele pretende ficar no apartamento que ocupou como parlamentar, na região central de Brasília, e fazer reuniões com deputados e senadores. O objetivo é tentar aprovar ainda este ano algumas mudanças.

"Só podemos avançar na área econômica se fizermos essa reforma. Devemos acompanhar a evolução e a longevidade que temos ganhado ao longo do tempo”, disse Bolsonaro.

O presidente eleito disse que ficará em Brasília até amanhã para conversar e ouvir propostas. Também informou que deverá retornar à capital na próxima semana.

Terça (6) o economista Paulo Guedes, que deverá assumir o superministério da Economia, ressaltou a necessidade de aprovação da reforma da Previdência.

- O presidente eleito Idade mínima

defendeu a fixação de idade mínima para aposentadoria. Nos últimos dias, ele defendeu, no caso do serviço público, 61 anos para homens e 56 para mulheres. Segundo ele, o esforço é para articular um projeto consensual capaz de ser aprovado pelo Congresso Nacional.

Nas reuniões que manteve ao longo do dia, Bolsonaro reiterou sua preocupação com a reforma da Previdência. No encontro com o presidente do STF, Dias Toffoli, ele disse que está entre suas prioridades.

Fonte: Agência Brasil

Nova lei reduziu ações trabalhistas em 36%

Em seu primeiro ano de vigência, a chamada reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) teve como efeito prático reduzir o número de ações ajuizadas em 36%, segundo dados divulgados pelo TST.

Entre janeiro e setembro de 2017, as varas do Trabalho receberam 2.013.241 de reclamações trabalhistas. No mesmo período de 2018, o número caiu para 1.287.208, aponta a Coordenadoria de Estatística da corte.

Em novembro de 2017, mês de início da vigência das mudanças, houve um pico de casos novos recebidos no primeiro grau (varas do Trabalho): foram 26.215 processos (9,9%) a mais em relação a março de 2017, segundo mês com maior recebimento no período. No entanto, em dezembro de 2017 e janeiro deste ano, o quadro se inverteu.

Desde então, o número de casos novos por mês nas varas do Trabalho é inferior ao mesmo período de janeiro a novembro de 2017.

Segundo o TST, a redução momentânea no número de reclamações trabalhistas ajuizadas deu à Justiça do Trabalho uma oportunidade para reduzir o acervo de processos antigos pendentes de julgamento. Em dezembro de 2017, havia 2,4 milhões de processos aguardando julgamento nas varas e nos tribunais regionais. Em agosto deste ano, esse número caiu para 1,9 milhão de processos.

Em 12 meses de vigência das alterações introduzidas na CLT, ainda não houve mudança significativa da jurisprudência do TST. Isso porque a aprovação, a alteração ou a revogação de súmulas, precedentes normativos e orientações jurisprudenciais seguem um rito próprio, definido no Regimento Interno do TST.

Fonte: Consultor Jurídico

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DIEESE: Bolsonaro

desconhece como se faz pesquisa sobre desemprego

Em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, na Rádio Brasil Atual, o diretor técnico do DIEESE, Clemente Ganz Lúcio (foto), apontou os erros cometidos pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em sua fala sobre a metodologia utilizada pelo IBGE na produção de dados sobre o desemprego no Brasil.

Para Clemente, a preocupação deveria estar na garantia de investimentos para o desenvolvimento das pesquisas.

Nesta segunda-feira (5), durante entrevista concedida ao apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, Bolsonaro, classificou a metodologia adotada para medir o desemprego como uma "farsa". Ele afirmou que a pesquisa indicaria os beneficiários do Bolsa Família e do seguro-desemprego, além dos cidadãos que não procuram ocupação há mais de um ano como empregados.

"Tudo que ele falou não é verdade", aponta Clemente. "A metodologia não considera uma pessoa que recebe o seguro-desemprego como empregada, pelo contrário. Uma pessoa que recebe Bolsa-Família pode inclusive receber o

benefício e estar em outra ocupação, vendendo bolo na rua, por exemplo. Se ela recebe Bolsa- Família e não está trabalhando, procura emprego, então está desempregada. A metodologia pesquisa e classifica situações ocupacionais e de desemprego com uma precisão bastante sofisticada para a complexidade do mercado de trabalho brasileiro. Essas situações que o presidente eleito indicou, nenhuma delas é verdade na metodologia."

"O IBGE sofre, inclusive, com a falta de recursos para poder fazer suas pesquisas de forma contínua e integrada às metodologias internacionais, para que possam ser internacionalmente comparadas. E as nossas metodologias são relativamente modernas, dada a carência de recursos que o IBGE sofre", defende o diretor técnico.

O órgão respondeu às críticas do mandatário com uma nota na qual diz que, além de adotarem critérios "mais avançados do mundo", estão alinhados às recomendações dos organismos de cooperação internacional como a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (AssIBGE) também ressaltou a qualidade do seu quadro técnico e declarou estar a serviço da sociedade brasileira e não ser dependente da

"vontade de qualquer governo".

"Nossa missão é ‘retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania.’

Continuaremos a fazê-lo com a dedicação de sempre, mesmo que isso não agrade aos governantes. Os políticos passam, a credibilidade do IBGE fica", diz o texto da entidade.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Cesta básica sobe em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo DIEESE

O preço da cesta básica no mês de outubro apresentou alta em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira (7), as cidades que apresentaram aumento mais expressivo foram Fortaleza (7,15%), Porto Alegre (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio de Janeiro (6,02%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis, ficando em R$ 450,35, seguida pela de Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e Rio de Janeiro (R$ 443,69). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 329,90) e Recife (R$ 330,20).

Em 12 meses, os preços médios do conjunto de alimentos subiram em 15 cidades, com destaque para Florianópolis (8,15%), Campo Grande (7,58%) e Fortaleza (7,02%). Os menores valores médios foram Belém (-1,45%), Goiânia (- 1,34%) e São Luís (-1,19%).

No acumulado de meses de 2018, 14 capitais tiveram alta, entre elas Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo Grande (8,34%). Entre as que registraram queda estão Goiânia (-0,83%, Recife (-0,59%), Natal (-0,39%) e São Luís (-0,23%).

O DIEESE calculou o salário mínimo ideal em outubro, baseado na cesta mais cara, de Florianópolis. O valor mínimo mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.783,39, equivalente a 3,97 vezes o salário mínimo atual, de R$ 954. Em

setembro, o valor tinha sido estimado em R$

3.658,39, ou 3,83 vezes o piso mínimo do país.

São Paulo - Na capital paulista, o custo do conjunto de alimentos da cesta básica aumento 3,05% em relação a setembro, e se posicionou como o terceiro maior valor entre as 18 capitais pesquisadas. Nos últimos 12 meses, o conjunto de produtos variou 4,18%; nos dez meses de 2018, o acumulado foi de 5,10%.

Fonte: Agência Brasil

Inflação para famílias com renda mais baixa é de

0,4% em outubro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que calcula a variação de preços da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,4% em outubro. O indicador anotou a maior alta para o mês desde 2015 (0,77%) e ficou acima da taxa de 0,3% de setembro.

Segundo dados divulgados nesta quarta- feira (7) pelo IBGE, o INPC acumula 3,55% no ano e 4% em 12 meses.

As taxas do INPC ficaram abaixo das registradas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, e que registrou variações de 0,45%

em outubro, de 3,81% no ano e de 4,56% em 12 meses.

Segundo o INPC, em outubro os produtos alimentícios acusaram inflação de 0,61%. Já os não alimentícios variaram 0,31%.

Fonte: Portal EBC

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Paulo Guedes fala em fundir o Banco do Brasil com o Bank of America

O futuro ministro da Economia do governo de Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, prepara um ataque mortal ao Banco do Brasil. O economista deverá propor uma fusão do maior banco público do País com o Bank of America.

"Guedes acredita que a fusão abriria a porta para o Bank of America atuar no Brasil e assim aumentar a competição no setor bancário, altamente concentrado. Ao mesmo tempo, o Banco do Brasil iria para os EUA e levaria seu expertise para lidar com o público latino", relata o serviço de newsletter do site Poder 360.

Segundo o veículo, o primeiro item a ser colocado à disposição da iniciativa privada deve ser a área de "asset management".

Fonte: Brasil247

Verbas rescisórias que

vencem no sábado podem ser pagas na segunda-feira

A Quarta Turma do TST excluiu da condenação imposta à Rexnord Brasil Sistemas de Transmissão e Movimentação Ltda., de São Leopoldo, a multa por atraso no pagamento das verbas rescisórias. O prazo de dez dias previsto na CLT vencia no sábado, e a empresa efetuou o pagamento na segunda-feira seguinte.

A reclamação trabalhista foi ajuizada por um soldador demitido em 6/5/2015. Em sua defesa, a empresa argumentou que, como cairia num sábado (16/5), o prazo para a quitação das verbas rescisórias se estenderia até o primeiro dia útil subsequente (18/5, segunda-feira), data da rescisão no sindicato e efetuado o pagamento.

O juízo da 4ª Vara do Trabalho de São Leopoldo aplicou a multa por entender que a empresa havia descumprido o artigo 477, parágrafo 6º, alínea “b”, da CLT. Pela sentença, a empregadora, sabendo que o prazo terminaria num sábado, deveria ter providenciado o pagamento antecipado. O entendimento foi mantido pelo TRT-4.

O relator do recurso de revista da Rexnord, ministro Alexandre Luiz Ramos, destacou que a Orientação Jurisprudencial 162 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST orienta que a multa não é devida quando o último dia do prazo para pagamento das verbas rescisórias recair em sábado, domingo ou feriado. “Não há nesses dias expediente em bancos, tampouco no órgão do Ministério do Trabalho, devendo-se prorrogar o vencimento para o primeiro dia útil subsequente ao vencido”, observou. A decisão foi unânime. Processo: RR-20168-96.2016.5.04.0334

Fonte: TST

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Comissão decide que INSS deverá recorrer a outros órgãos para acelerar perícias

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (7) um projeto que obriga o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a celebrar acordos com outros órgãos, a fim de atender a demanda dos segurados que necessitem de perícia médica. Trata-se do PLS 154/2018, de iniciativa da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e relatado pelo senador Cidinho Santos (PR-MT).

Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica, de incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e de atendimento adequado à clientela da Previdência Social, a proposta prevê que o INSS ficará obrigado a buscar a celebração de convênios, termos de execução descentralizada, termos de fomento ou de colaboração ou ainda acordos de cooperação técnica para a realização do exame, sem ônus para os segurados.

Segundo a senadora Vanessa Grazziotin, no Brasil existem somente 3.721 médicos peritos da Previdência. Desses, o Amazonas conta com somente 37.

— Há muito tempo trabalhamos para melhorar os índices de aposentadoria e de concessão de benefícios no Amazonas, onde nosso índice de aposentadoria, comparado aos outros estados, é irrisório — disse Vanessa.

O projeto seguiu para decisão terminativa da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Fonte: Agência Senado

Segurado SS tem direito à retroação da DIB para obter benefício mais vantajoso

Segurado da Previdência Social tem direito à retroação da Data de Início do Benefício (DIB) em qualquer situação, independentemente da mudança de regras do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Esse entendimento do STF foi adotado pela 1ª Câmara Regional Previdenciária de Juiz de Fora (MG) para determinar a revisão da renda mensal inicial (RMI) do autor para que lhe seja concedido o salário de benefício mais vantajoso.

O relator, juiz federal Marcelo Motta de Oliveira, deu razão ao apelante. Na decisão, o magistrado explicou que o entendimento adotado pelo STF no julgamento do RE 630501/RS, deve ser aplicado ao caso em questão.

Na avaliação do relator, deve “ser acolhido o pedido de retroação hipotética da DIB à data em que preenchidos os requisitos para a aposentadoria especial”. A decisão foi unânime.

Fonte: TRF1

BOLETIM CONTRICOM

Presidente

ALTAMIRO PERDONÁ Secretário Geral

MIRALDO VIEIRA DA SILVA Secretário de Finanças

AROLDO PINTO GARCIA

Secretário para Assuntos de Comunicação WILSON GERALDO SALES DA SILVA Redação e Edição

INSTITUTO DOIS CANDANGOS

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