Zélia Maria Pimentel Nunes, Campus de Bragança/UFPA
Copyright 2007, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica
This paper was prepared for presentation at the 10th International Congress of The Brazilian Geophysical Society held in Rio de Janeiro, Brazil, 19-22 November 2007.
Contents of this paper were reviewed by the Technical Committee of the 10th International Congress of the Brazilian Geophysical Society and do not necessarily represent any position of the SBGf, its officers or members. Electronic reproduction, or storage of any part of this paper for commercial purposes without the written consent of the Brazilian Geophysical Society is prohibited.
____________________________________________________________________
Abstract
An study including conductivity measurements and groundwater flux determination was carried out in a Village located close to the northeast coast of Pará.
The objective of the study was to provide orientation for the location of tubular wells in places where the saline intrusion of the ocean is deeper. The measurements involved ground apparent conductivi- ty using EM inductive techniques and water conductivity of samples obtained in the shallow excavated wells that are actually used for water supply in the village. The results indicate the central portion of the village as the best place for the location of the tubular wells.
Introdução
A Vila do Bonifácio, uma vila de pescadores localizada no nordeste do Estado do Pará, tem abastecimento doméstico precário, pois a água consumida provém de poços escavados rasos (profundidade inferior a 3 m).
Devido à pequena profundidade de captação, a água consumida encontra-se poluída por dejetos provenientes principalmente de fossas. Por outro lado, a simples realização de poços profundos para captar água pode não resolver o problema por causa da localização geográfica da área, próxima à costa e a uma extensa zona de manguezal. Essa localização propicia a presença de uma interface entre a água doce e salgada que precisa ser conhecida a fim de que os poços profundos não a alcancem. È necessário, portanto, a realização de um estudo da subsuperfície a fim de se definirem os locais e a profundidade mais adequada para os poços.
O problema do mapeamento da interface que separa a água salinizada da água doce (não salinizada) tem sido resolvido através de medidas com o método eletromag- nético indutivo. No presente trabalho essa metodologia foi aplicada empregando medidas obtidas dentro da faixa denominada de baixo número de indução.
O trabalho foi desenvolvido visando delimitar a interface que separa água doce de água salinizada e indicar os melhores locais para a perfuração de poços para a
explotação das águas subterrâneas. Pretende-se, desta forma, contribuir com informações relevantes para o planejamento de abastecimento de água através de poços tubulares, assim como, para o saneamento básico adequado à população da Vila do Bonifácio.
Localização da Área e Contexto Geológico
A área objeto deste trabalho é a Vila do Bonifácio, localizada na zona costeira do Município de Bragança- PA, no Km 36 da PA-458, estrada que liga a sede do município de Bragança à Praia de Ajuruteua. O quadrante geográfico no qual a área se encontra corresponde às coordenadas 46º38’0’’ W – 46º36’0’’W e 0º 50’ 0’’ S – 0º 52’ 0’’ S (Figura 1).
Esta área faz parte da bacia costeira Bragança-Viseu (cretácea), que representa uma fossa tectônica delimita- da por falhas normais de direção NW-SE (Aranha et al., 1990). A sua geometria e paleotopografia estão associa- das às movimentações tectônicas, que têm controlado as espessuras dos depósitos terciários e quaternários (Igreja, 1991; Costa et al., 1993, Costa e Hasui, 1997).
O Terciário na área é representado pela Formação Pirabas (Maury apud Ferreira, 1982; Góes et al., 1990) e pelo Grupo Barreiras (Arai et al., 1988,1994; Rosseti et al., 1989), enquanto que o Quaternário é representado por sedimentos areno-argilosos pleistocênicos do Pós- Barreiras (Sá, 1969) e depósitos holocênicos (recentes) da planície aluvial, estuarina e costeira (Franzinelli, 1982;
Souza Filho, 1995).
Uma sondagem de 20 m (Souza Filho et al., 2005) realizada na área evidenciou que entre 0 e 1 m existe cordão arenoso (Chênier); de 1 a 2 m ocorre mangue; de 2 a 13 m verifica-se a ocorrência de baixio arenoso, de 13 a 15 m ocorre barra de areia de intermaré, de 15 a 17 m ocorre lama transgressiva e de 17 a 20 m ocorre a presença dos depósitos terciários.
Metodologia
O estudo envolveu (a) análise físico-química da água retirada de poços escavados tipo amazonas; (b) determinação da superfície potenciométrica do primeiro aqüífero; e (c) medidas da condutividade elétrica aparente obtidas na superfície do terreno.
A análise físico-química consistiu das seguintes determi- nações realizadas em amostras de água retiradas de 20 poços: temperatura, condutividade, salinidade e sólidos totais dissolvidos (STD). A coleta deu-se no período menos chuvoso (novembro de 2006), tanto na época da
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2
0 30’o
1 30’o
46o 47o
Ilha do Marajó
Belém
Bragança Oceano Atlântico
Baía do Marajó
Figura 1 – Mapa de localização da área de estudo.
maré alta quanto na da maré baixa.
A superfície potenciométrica do primeiro aqüífero foi determinada a partir do estabelecimento da cota do nível freático em 58 poços do tipo amazonas.
As medidas da condutividade elétrica na superfície do terreno foram obtidas com o sistema eletromagnético EM34-3. Este é um sistema slingram projetado para operar em baixo número de indução (menor que 1), em que apenas a componente em quadratura do campo secundário é amostrada.
Durante as medidas com o EM34-3 foram empregadas as separações de 10, 20 e 40 m entre as bobinas transmissora e receptora e os arranjos coplanar horizontal (dipolo vertical-DV) e coplanar vertical (dipolo horizontal-DH). A profundidade de investigação deste sistema, de acordo com McNeill (1980), depende do espaçamento e da orientação das bobinas, conforme descrito na Tabela 1.
As medidas foram realizadas a intervalos de 10 m ao longo de 6 perfis aproximadamente paralelos e espaça- dos de 80 a 100 m (Figura 2).
Resultados
Condutividade Elétrica das Águas de Poços:
Os valores da condutividade elétrica medidos nas amostras de água coletadas com a maré alta variaram entre 70,19 µS/cm e 611,94 µS/cm, com a média de 230,60 µS/cm, enquanto que na maré baixa a faixa de variação ficou entre 65,49 µS/cm e 587,45 µS/cm, com a média de 224,77 µS/cm. De acordo com Hütter (1994),
Tabela 1 – Profundidade de investigação para o EM34-3 como função da separação e orientação das bobinas.
Profundidade teórica de investigação (m) Distância entre
as bobinas (m) Dipolo Horizontal (DH)
Dipolo Vertical (DV)
10 7.5 15
20 15 30
40 30 60
12
3 4
56 7
89 1011 12
13
14 1516
171819 202122
23 242526
2728
2930 31
3233 34
35 36
3738 4039 42 41 44 43 4645 47 48 49 5150 52 5354 55 56
57 58 59
320300 320400 320500320600 320700320800 320900 321000321100 321200 320300 320400 320500320600 320700320800 320900 321000321100 321200
9905800 9905900 9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500 9906600
9905800 9905900 9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500 9906600
0 100 200 300
Perfil Eletromagnético (EM-34) Poço
Campo de Futebol Ponte Rio Maguari Igreja Hospital Fábrica de Filetagem Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza
ESCALA m
Ponte de Madeira EM1-Inicial
EM2-Inicial
EM3-Inicial
EM4-Inicial
EM5-Inicial EM6-Inicial EM1-Final
EM2-Final EM3-Final
EM4-Final
EM5-Final EM6-Final
Legenda
Figura 2 – Mapa de localização dos perfis eletromagnéticos.
provocada pela variação da maré, não afeta a água alcançada pelos poços amazonas analisados. A cunha salina deve, pois, encontrar-se a uma profundidade maior do que a alcançada pelos poços. As Figuras 3 e 4 mostram os mapas de distribuição da condutividade elétrica medida em amostras de água coletadas com as maré alta e baixa respectivamente.
320400 320500 320600 320700 320800 320900
320400 320500 320600 320700 320800 320900
9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500
9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500 1
2 3
4 5
678
9 10
11 1213
14 15
16
17 18
19
20
60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450 480 510 540 570 600
Perfil Eletromagnético (EM-34) Campo de Futebol Igreja Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira
Legenda
Poço
0 100 200
ESCALA m
Figura 3 – Valores de condutividade elétrica da água de poços na área do Bonifácio na maré alta.
320400 320500 320600 320700 320800 320900
320400 320500 320600 320700 320800 320900
9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500
9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500 1
2 3
4 5
678
9 10
11 1213
14 15
16
17 18
19
20 60
90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450 480 510 540 570 600
Perfil Eletromagnético (EM-34) Campo de Futebol Igreja Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira
Legenda
Poço
0 100 200
ESCALA m
Figura 4 – Valores de condutividade elétrica da água de poços na área do Bonifácio na maré baixa.
STD nas Águas de Poços:
Os valores de STD obtidos variaram entre 47,03 e 410 mg/L na maré alta, com uma média de 154,50 mg/L. Na maré baixa essa faixa de variação ficou entre 43,88 e 393,59 mg/L, com uma média de 150,59 mg/L. Os valores mais elevados de STD (acima de 250 mg/l), tanto
para o consumo humano dessas águas.
320400 320500 320600 320700 320800 320900
320400 320500 320600 320700 320800 320900
9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500
9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500 1
2 3
4 5
67 98
10
11 1213
14 15
16
17 18
19
20
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420
Perfil Eletromagnético (EM-34) Campo de Futebol Igreja Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira
Legenda
Poço
0 100 200
ESCALA m
Figura 5 – Distribuição dos valores de STD da água de poços na área do Bonifácio na maré alta.
Fluxo Subterrâneo:
O fluxo subterrâneo é mostrado no mapa potenciométrico representado na Figura 6, construído a partir de medidas realizadas na maré baixa. As setas (vetores) indicam no mapa a direção e o sentido do escoamento.
Igreja Hospital
Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Rua Principal
Vetor Linhas de Contorno
0 100 200
ESCALA m Poço
Legenda
320300 320400 320500 320600 320700 320800 320900 321000 9905900
9906000 9906100 9906200 9906300 9906400 9906500 9906600
1 2
3 4
5 6 7
89 1011 12
13
14 15
16
171819 2021
22 23 24
2625 27 28
2930 31
3233 34
35 36
37 38 4039 42 41
43 44 46 45 47
48 49
50 5251 5354 55 56
57 58
Figura 6 – Mapa de fluxo subterrâneo para o aqüífero livre na maré baixa.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4
O mapa sugere dois comportamentos distintos para o fluxo subterrâneo: O primeiro se encontra na porção central, no norte e na extremidade noroeste da área, apresentando um padrão convergente dos vetores de fluxo, caracterizando uma zona de descarga. O segundo comportamento se localiza nas porções central e sudeste da área, mostrando um padrão divergente dos vetores de fluxo, caracterizando uma zona de recarga.
Medidas de Condutividade Elétrica no Terreno
Os valores de condutividade elétrica aparente obtidos na superfície do terreno com o sistema EM34-3 estão representados na forma de mapas de isovalores nas Figuras 7 a 12. Os mapas foram construídos de acordo com as separações das bobinas transmissora e receptora (10, 20 e 40 m) e de acordo com a orientação dessas bobinas (dipolo horizontal e dipolo vertical). Maiores separações entre as bobinas refletem maior profundidade de investigação, enquanto a sua orientação permite que se discrimine entre variações laterais e variações verticais da condutividade. O dipolo horizontal é mais suscetível a variações verticais próximas à superfície, enquanto o dipolo vertical é mais afetado por variações laterais e mais profundas.
Durante as medidas foram obtidos valores negativos de condutividade, que indicam que a condutividade do subsolo é muito alta, fazendo com que as medidas situem-se fora da faixa de operacionalidade do instrumento, a faixa de baixo número de indução. Na construção dos mapas esses valores foram descartados e substituídos pelo valor 1000 mS/m.
Com base nos mapas de condutividade elétrica das Figuras 7 a 12, a região estudada pode ser dividida em duas zonas distintas.
A primeira zona, localizada na porção central dos mapas, está representada por valores de condutividade na faixa de 10 a 650 mS/m, sendo que em alguns locais essa condutividade chega a 270 mS/m. Essa porção está provavelmente relacionada aos sedimentos arenosos classificados morfoestratigraficamente como chenier.
Esses valores de condutividade apontam esta porção da área como a mais favorável para a captação de água subterrânea, pois aparentemente estaria livre de qualquer influência de água salina.
A segunda zona, localizada na porção sudoeste dos mapas, está representada por valores de condutividade maiores que 660 mS/m, ou seja, o terreno apresenta-se mais condutivo. Essa zona mais condutiva reflete, muito bem, a interação da intrusão da água salina. Os mapas sugerem ainda que a citada zona condutiva tem uma tendência de extensão em profundidade. Portanto, esta zona é a menos recomendada para a captação de água subterrânea.
Na parte sudeste dos mapas das Figuras 7, 10, 11 e 12 e na parte norte do mapa da Figura 10 ocorrem valores elevados de condutividade bem localizados, que provavelmente estão relacionados à interferência cultural (linhas elétricas), não estando relacionados ao subsolo.
Conclusões
Os valores de condutividade elétrica e STD da água de poços rasos (tipo amazonas) mostram que não ocorre uma diferença significativa nos valores medidos com a maré baixa e com a maré alta. Isso sugere que a movimentação da cunha salina em direção à Vila do Bonifácio, provocada pela variação da maré, não afeta a água alcançada pelos poços amazonas analisados.
Verificando-se desta forma que a cunha salina deve, encontrar-se a uma profundidade maior do que a alcançada pelos poços, que é em geral inferior a 5m.
De acordo com os mapas que representam a condutividade aparente da subsuperfície, verifica-se que na porção central do mapa o terreno encontra-se menos condutivo. Portanto, pode-se dizer que esta porção é mais favorável para a captação de água subterrânea, pois aparentemente estaria livre de qualquer influência de água salina até a profundidade teórica de 60 m indicada pelo EM34-3, mas que efetivamente não deve ultrapassar a profundidade de 30 m.
Os mapas de condutividade da subsuperfície indicam ainda que a interface entre água salinizada e não salinizada encontra-se mais próxima da superfície do terreno na porção sudoeste da área investigada, ocorrendo à profundidade (teórica) de no mínimo 7,5m, conforme indicado pelo mapa da Figura 7. Essa zona, caracterizada pelos elevados valores de condutividade, ocorre, em geral, 190 a 200m marcados a partir da via principal da área de estudo. Deste modo, a porção sudoeste da área se torna inviável para a locação de poços.
Agradecimentos
Este trabalho foi desenvolvido como parte do projeto
“Metodologia Científica Integrada e Aplicada ao Abastecimento de Água na Comunidade ‘Vila de Bonifácio’, Bragança-Pará-Brasil”, financiado pelo CNPq (processo 553506/2005-6). O trabalho também recebeu apoio do Laboratório de Prospecção Geofísica da UFPA.
Referências
Arai, M., Truckenbrodt, W., Nogueira, A.C.R., Goés, A.M. e Rossetti, D.F., 1994, Novos dados sobre a estratigrafia e ambiente deposicional dos sedimentos Barreiras, NE do Pará. In: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DA AMAZÔNIA, 4., Belém, 1994. Anais. Belém, SBG - Núcleo Norte. p. 185-187.
Arai, M., Uesugui, N., Rossetti, D. F. e Góes, A.
M.,1998, Considerações sobre a idade do Grupo Barreiras no nordeste do estado do Pará. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 35., Belém, 1988. Anais. Belém, SBG. V.2, p. 738 -752.
Costa, J. B. S. e Hasui, Y., 1997, Evolução geológica da amazônia. In: COSTA, M. L. & ANGÉLICA, R.S. (ed) Contribuições a geologia da amazônia. Belém, FINEP/SBG, p. 15-90.
SIMPÓSIO MAT. BRÁS., 4., Manaus.1982. Atas.
Manaus. p.305 - 322.
Góes, A. M., Rossetti, D. F., Nogueira, A. C. R. e Toledo, P.M.,1990, Modelo deposicional preliminar da Formação Pirabas no nordeste do estado do Pará.
Boletim do Museu paraense Emílio Goeldi, Belém, 2, 3 - 15. Série Ciências da Terra.
Hütter, L.A., 1994, Wasser und wasseruntersuchung.
Frankfurt: Ottosalle, 515p.
Igreja, H. L. S., 1991, Aspectos tectono-sedimentares do Fanerozóico do nordeste do Pará e nordeste do Maranhã, Brasil. Belém, Universidade Federal do Pará.
Centro de Geociências.191p. Tese (Doutorado em Geologia) – Curso de Pós graduação em geologia e geoquímica, Centro de Geociências, UFPA, 1991.
McNeill, J.D., 1980, Electromagnetic terrain conductivity at low induction numbers. Geonics Ltd., Technical Note TN-6.
Rossetti, D. F., Truckenbrodt, W. e Góes, A. M., 1989, Estudo paleoambiental e estratigráfico dos sedimentos Barreiras e Pós-Barreiras na região Bragantina, Nordeste do Pará. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 1, 25-74. Série Ciências da Terra.
Ribeiro, R. P., 1998, Estudo sedimentológico dos depósitos holocênicos da Planície Costeira Bragantina (NE do Pará), ao longo da rodovia Bragança - Ajuruteu.1998.85 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geologia) – Universidade Federal do Pará, Belém.
Sá, J. H. S., 1969, Contribuição a geologia e os sedimentos Terciário e Quaternário da Região Bragantina. Boletim do instituto de geologia do Rio de Janeiro, 3, 21-26
Souza Filho, P. W. M., 1995, Influência das Variações do Nível do Mar na Morfoestratigrafia da Palnície Costeira Bragantina (NE do Pará) durante o Holoceno. Belém, Universidade Federal do Pará, 123 p. Tese de Mestrado.
Souza Filho, P. W. M., Cohen, M. C. L., Lara, R. J., Lessa, G. C., Koch, B. and Behling, H., 2005, Holocene coastal evolution and facies modelo f the Bragança macrotidal flat on the Amazon Mangrove Coast, Northern Brazil. Journal of Coastal Research, 39.
Perfil Eletromagnético (EM-34)
Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira
Legenda
Rua Igreja Hospital 10 30 50 70 90 110 130 150 170 190 210 230 250 270 290 310 330 350 370 390 410 430 450 470 490 510
ESCALA ( m )
320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800 9906150
9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450
9906500 P1
P2
P3
P4
P5
P6
0 100 200
Figura 7 – Mapa da variação da condutividade aparente obtida com o dipolo horizontal de separação 10m.
10 30 50 70 90 110 130 150 170 190 210 230 250 270 290 310 330 350 370 390 410 430
320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800 320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800
9906150 9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
9906150 9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
Legenda
0 100 200
ESCALA ( m ) P1
P2
P3
P4
P5
P6
Perfil Eletromagnético (EM-34) Igreja
Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira Rua
Figura 8 – Mapa da variação da condutividade aparente obtida com o dipolo horizontal de separação 20m.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6
10 60 110 160 210 260 310 360 410 460 510 560 610 660 710 760 810 860 910 960
320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800 320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800
9906150 9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
9906150 9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
Legenda
0 100 200
ESCALA ( m ) P1
P2
P3
P4
P5
P6
Perfil Eletromagnético (EM-34) Igreja
Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira Rua
Figura 9 – Mapa da variação da condutividade aparente obtida com o dipolo horizontal de separação 40m.
320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800 9906150
9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
10 60 110 160 210 260 310 360 410 460 510 560 610 660 710 760 810 860 910 960
Perfil Eletromagnético (EM-34) Igreja
Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira
Legenda
Rua
0 100 200
ESCALA ( m ) P1
P2
P3
P4
P5
P6
Figura 11 – Mapa da variação da condutividade aparente obtida com o dipolo vertical de separação 20m.
320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800 9906150
9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
10 60 110 160 210 260 310 360 410 460 510 560 610 660 710 760 810 860 910 960
Perfil Eletromagnético (EM-34) Igreja
Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira
Legenda
Rua
0 100 200
ESCALA ( m ) P1
P2
P3
P4
P5
P6
Figura 10 – Mapa da variação da condutividade aparente obtida com o dipolo vertical de separação 10m.
320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800 320450 320500 320550 320600 320650 320700 320750 320800
9906150 9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
9906150 9906200 9906250 9906300 9906350 9906400 9906450 9906500
10 60 110 160 210 260 310 360 410 460 510 560 610 660 710 760 810 860 910 960
Legenda
0 100 200
ESCALA ( m ) P1
P2
P3
P4
P5
P6
Perfil Eletromagnético (EM-34) Igreja
Hospital Escola Pequena Infância Escola Domingos de Souza Ponte de Madeira Rua
Figura 12 – Mapa da variação da condutividade aparente obtida com o dipolo vertical de separação 40m.