Sibele Borsuk
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Matemática Forense
Matemática Forense
Biologia Forense
Índice e Probabilidade de Paternidade
• Minissatélites ou Microssatélites
• se as bandas são idênticas ao da mãe e ao do pai
• se uma banda é diferente de uma das paternas denota uma exclusão que deverá ser confirmada por outro marcador.
Biologia Forense
Índice e Probabilidade de Paternidade
• É cumulativo de paternidade de todos os locos e a probabilidade positiva cumulativa de paternidade dos diversos testes.
• É a razão entre a probabilidade de que um homem com o fenótipo do possível pai (homem analisado), seja o pai biológico da criança, e a probabilidade de que outro homem, ao acaso, possa ser o verdadeiro pai.
Índice e Probabilidade de Paternidade
Biologia Forense
IP= X/Y
X = probabilidade de transmissão do alelo materno (M) x probabilidade de transmissão do alelo obrigatório paterno (P);
MxP
Y = probabilidade de transmissão do alelo materno (M) x freqüência do alelo paterno na população de mesma raça. As probabilidades de transmissão dos alelos M e P são de 1 para homozigotos e 0,5 para heterozigotos.
Índice e Probabilidade de Paternidade
Biologia Forense
IP= X/Y
X = é a freqüência do gameta masculino, sendo 1 para os homozigotos e 0,5 para os heterozigotos;
Y = a probabilidade de que outro homem, ao acaso, possa ter produzido dito espermatozóide. Y é o percentual do alelo paterno na população.
Índice e Probabilidade de Paternidade
Biologia Forense
IP= X/Y
X= a probabilidade de transmissão do alelo paterno (P) Y= a freqüência do alelo paterno no banco de dados.
X=M x P
X=M x Ppopulação
Índice Cumulativo de Paternidade (ICP)
Biologia Forense
•É o calculo do IP para cada loco analisado, sendo que a multiplicação de um índice pelo outro permite o cálculo do índice cumulativo de paternidade (ICP).
•Quanto maior o ICP, maior a probabilidade de o investigado ser o pai biológico.
•“a priori” de paternidade (PP), é a força da convicção de que o homem testado seja o verdadeiro pai, baseada somente em evidências não genéticas
Índice Cumulativo de Paternidade (ICP)
Biologia Forense
Exemplo: Assumindo a ICP de 19,0 e a PP de 0,5 ou 50%
Logo: W= (0,5) x (19)/ [(0,5) x (19) + (1-0,5)]
W= 9,5/10 ou 0,95 ou 95%
A fórmula pode ser simplificada para:
W= ICP ÷ ICP+1
Logo para o exemplo acima: W= 19/19+1= 19/20 ou 0,95 ou 95%
W = (PP) (ICP) / [(PP) (ICP) + (1-PP)].
Os testes de DNA costumam proporcionar ICP acima de 99,9% quando o suposto pai é analisado.
Índice Cumulativo de Paternidade (ICP)
Biologia Forense
W = (PP) (ICP) / [(PP) (ICP) + (1-PP)].
W= 139,53/139,53+1 = 0.992 ou 99,2%
Índice Cumulativo de Paternidade (ICP)
Biologia Forense
Internacionalmente, aceita-se:
•provável paternidade- 90-94,9%;
• forte indício de paternidade - 95-99%;
• paternidade praticamente certa- acima de 99%.
Mutações : A regra das duas exclusões
Biologia Forense
•Uma única inconsistência não é suficiente para uma decisão de não paternidade.
•Essas mutações ocorrem quase sempre em uma repetição para cima ou para baixo; ou seja diferença de um alelo, como exemplo, o pai em determinado loco tem os alelos 10 e 13 e o filho 11 e 16.
•A presença de duas inconsistências tem sido tradicionalmente considerada como evidência de exclusão de paternidade
Mutações : A regra das duas exclusões
Biologia Forense
As mutações costumam ser :
•50% dos casos de um incremento de uma repetição, como por exemplo do alelo 10 para o 11;
•em 50% de uma diminuição de uma repetição (de 10 para 9);
•em 5% de incrementos de duas repetições (de 9 para 11);
•em 5% de diminuição de duas repetições (de 12 para 10);
•em 0,5% de incremento de três repetições (10 para 13);
•em 0,5% de diminuição de três repetições (de 10 para 7).
Mutações : A regra das duas exclusões
Biologia Forense
Exemplo com loco vWA31:
Mãe: 19/18 Filho: 19/16 Suposto pai: 17/15
Fórmulas do IP: μ/Â
Onde μ é a taxa de mutação do loco e  é média do poder de exclusão do loco.
Resultado: IP = 0,00170/0,6196= 0,0027
Mutações : A regra das duas exclusões
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Fórmulas Simplificadas do Índice de Paternidade
Biologia Forense
As letras p,q,r,s encontradas nas colunas do filho, mãe e suposto pai representam alelos.
• p é frequentemente encontrado no filho e sua mãe;
• q é sempre encontrado no filho e usualmente no suposto pai;
• r e s são alelos não encontrados no filho.
Fórmulas Simplificadas do Índice de Paternidade
Biologia Forense
Fórmulas do Grupo de Trabalho em Estatística Forense do Grupo Espanhol
e Português (GEP),
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Paternidade Normal
M =Mãe, F =Filho,
PP =Possível Pai
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Paternidade Normal
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Entendendo os cálculos: IP= X/Y onde X= MxP e Y= MxPpopulação Loco TH01:
Cálculo do X: Contribuição materna vezes contribuição paterna: 0,5 x 1= 0,5
Heterozigoto 0,5 na contribuição ou 50% (um ou outro alelo poderiam ser passados ao filho).
Homozigotos: 1 (somente um alelo pode ter sido oferecido ao filho)
Cálculo do Y: Contribuição materna vezes freqüência do alelo paterno na população No caso: 0,5 x frequencia do alelo 9,3 (0,2620 %)= 0,131
X/Y= 0,5/0,131= 3,8168 ou IP= X/Y = 1/0,2620 = 3.8168
*
Paternidade Normal
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PM =Possível mãe, F =Filho,
PP =Possível pai
Paternidade
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Paternidade na ausência da mãe
F =Filho,
PP = Possível pai)
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Paternidade na ausência da mãe
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Paternidade a partir da mãe, do filho e dos avós paternos
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Paternidade a partir da mãe, do filho e dos avós paternos
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Paternidade a partir da mãe, do filho e dos avós paternos
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Paternidade a partir da mãe, do filho e dos avós paternos
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Paternidade a partir da mãe, do filho e dos avós paternos
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Paternidade a partir da mãe, do filho e dos avós paternos
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Probabilidade de perfil genético
possibilidade da evidencia ser ao acaso é de 1,4 em 10000 ou 1 em 7000.
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Paternidade
Exercícios
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