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TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

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Nº1490/2014 Data da disponibilização: Segunda-feira, 09 de Junho de 2014. DEJT Nacional

ATA DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 16ª REGIÃO, NO PERÍODO DE 2 A 5 DE JUNHO DE

2014

CorOrd- 6403-72.2014.5.00.0000

A Correição Ordinária realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região pelo Ex.mo Sr. Ministro João Batista Brito Pereira, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, sendo Presidente do Tribunal correicionado o Desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior, deu-se no período de 2 e 5 de junho de 2014, contando com a seguinte equipe da Corregedoria-Geral: Coelis Maria Araújo Martins, Diretora da Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, e os assessores Deoclides Antunes Madureira Neto, José Roberto Terra de Barros, Juliana Ramos Magalhães Patú, Laís Carvalho Castro Souza, Luciana Belém Lima Borba e Murilo Queiroz Bastos. Durante a Correição, o Sr. Ministro Corregedor- Geral reuniu-se com os Desembargadores, visitou as instalações do Tribunal e da Escola Judicial e recebeu em audiência Desembargadores, Juízes, o Presidente da AMATRA XVI, juízes de 1º grau, advogados, servidores e representantes do SINTRAJUFE (Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU do Maranhão).

1. INTRODUÇÃO

O Ministro Corregedor-Geral esclareceu que a atividade correicional da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, como órgão do Tribunal Superior do Trabalho, se restringe à atuação administrativa, à fiscalização e à orientação dos Tribunais Regionais relativamente a serviços judiciários e procedimentos, visando, essencialmente, contribuir com a celeridade na prestação jurisdicional sem, entretanto, imiscuir-se na atividade jurisdicional do Tribunal. Salientou que a correição tem por finalidade essencial

contribuir com o Tribunal Regional, seus membros e seus órgãos,

ajudar na solução de problemas, identificar suas dificuldades e recomendar soluções, para viabilizar uma prestação jurisdicional célere. A par de reafirmar a necessidade de as corregedorias regionais oferecerem informações atualizadas de sua atuação, consignou sua disposição de contribuir com os Corregedores Regionais, a quem está afeta a orientação e a fiscalização no âmbito do 1º grau.

2. PARTE DESCRITIVA

Consoante os dados apurados na Correição, a situação do Tribunal Regional está assim retratada:

2.1. ESTRUTURA DA JUSTIÇA DO TRABALHO NA 16ª REGIÃO 2.1.1. ESTRUTURA JUDICIAL

O Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região é composto por 8 desembargadores. Atualmente não há cargo vago no 2º grau.

São órgãos do Tribunal (art. 5º do RITRT): o Tribunal Pleno; 2 Turmas (compostas por 4 desembargadores cada, com quórum mínimo de 3 membros); a Presidência; a Corregedoria Regional.

Nos termos do art. 7º do RITRT, são cargos de direção do Tribunal o de Presidente e o de Vice-Presidente, que concorre à distribuição de processos, salvo quando estiver no exercício da Presidência ou quando, no desempenho das funções de Corregedor, se afastar da sede do Tribunal por período superior a 3 dias (art. 24 do RITRT).

A 16ª Região da Justiça do Trabalho abrange o Estado do Maranhão, compreendendo 217 municípios (todos abrangidos pela jurisdição trabalhista) contando com 23 varas do trabalho (7 em São Luís e 16 no interior do Estado), todas instaladas.

Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

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No 1º grau, há 50 juízes (23 titulares e 27 substitutos), havendo atualmente 1 cargo vago de juiz titular.

A Resolução Administrativa 91/2012, que disciplina os critérios de designação e atuação de juízes substitutos nas varas do trabalho da Região, dividiu territorialmente a jurisdição de 1º grau em 11 (onze) Sub-Regiões: 1ª Sub-Região: Varas do Trabalho de São Luís (14 Juízes Substitutos, sendo 2 em cada Vara do Trabalho de São Luís); 2ª Sub-Região: Varas do Trabalho de Imperatriz (4 Juízes Substitutos, sendo 2 em cada Vara do Trabalho de Imperatriz); 3ª Sub-Região: Vara do Trabalho de Açailândia; 4ª Sub-Região: Varas do Trabalho de Bacabal e de Pedreiras; 5ª Sub-Região: Varas do Trabalho de Balsas e de Estreito; 6ª Sub-Região: Vara do Trabalho de Barra do Corda; 7ª Sub-Região: Varas do Trabalho de Barreirinhas e de Chapadinha; 8ª Sub-Região: Varas do Trabalho de Caxias e de Timon; 9ª Sub-Região: Vara do Trabalho de Pinheiro; 10ª Sub-Região: Varas do Trabalho de Presidente Dutra e de São João dos Patos; 11ª Sub-Região: Vara do Trabalho de Santa Inês, todas com 1 juiz substituto em cada Sub-Região, lotado preferencialmente na vara do trabalho de maior movimentação processual da Sub-Região, quando esta abranger mais de uma vara, sendo que o juiz substituto lotado na 3ª Sub-Região (Açailândia) exerce, provisoriamente, a titularidade da Vara do Trabalho de Estreito nos impedimentos e afastamentos do titular. O juiz substituto lotado na vara do trabalho é fixo, somente sendo deslocado para outras unidades em caso de ausências do titular e por designação da Corregedoria. Não há juiz volante.

Causou estranheza a Resolução 50/2013, que alterou os arts. 56 e 56-B do RITRT, criando processo unificado de remoção interna, em que, declarada a vacância de cargo de juiz titular, os juízes titulares interessados, de toda a Região, manifestam sua pretensão na remoção para a vaga e para as que porventura surjam em decorrência da remoção, em efeito cascata, para somente após iniciar-se processo de promoção de juiz substituto a titular.

A atividade itinerante é regulamentada pela Resolução Administrativa 69/2003 e pelos arts. 192 a 196 do Provimento Geral Consolidado, que dispõem não haver vinculação a determinada vara para realização de atividade itinerante, ficando a cargo do juiz titular da vara o exame da conveniência e da oportunidade para a realização da itinerância. A Vara Itinerante funciona a partir do deslocamento do juiz e da equipe de servidores da sede da vara do trabalho para outros municípios abrangidos pela sua jurisdição (art.

1º da RA 69/2003). O § 3º do art. 3º da Resolução Administrativa 69/2003 dispõe que “a itinerância da Vara do Trabalho ficará condicionada à conciliação, instrução e julgamento de, no mínimo, 30 (trinta) processos, por deslocamento, e sempre a critério da Presidência desta Corte”. O deslocamento é sempre precedido de

celebração de acordo de cooperação entre o Tribunal Regional do Trabalho e o Tribunal de Justiça do Estado ou o município que sediará a atividade (art. 5º da RA 69/2003). Em 2013 foram realizadas 4.649 audiências, tendo sido atingido o valor total de R$

3.227.340,74.

Dispõe o art. 249 do RITRT que “o Posto de Atendimento Avançado (PAAD) da Justiça do Trabalho da 16ª Região é parte integrante da estrutura da Diretoria do Fórum Astolfo Serra e tem por finalidade: I – descentralizar os serviços de protocolo no âmbito de toda a Região; II - facilitar o acesso dos jurisdicionados, evitando deslocamentos desnecessários; III – imprimir maior celeridade na tramitação dos processos junto a esta Justiça Trabalhista”. A 16ª Região conta com Posto de Atendimento Avançado no Shopping do Cidadão, no bairro Jaracati, onde é possível ajuizar ações, peticionar, receber informações sobre o andamento processual e dirigir manifestações para a Ouvidoria.

O plantão judicial é disciplinado pela Resolução Administrativa 167/2010 e destinado à apreciação das medidas judiciais urgentes (exame de pedidos de habeas corpus; de liminares em mandados de segurança de natureza urgente; de liminares em dissídios coletivos de greve, desde que a paralisação seja em atividade considerada essencial; de medidas de caráter urgente, com o fito exclusivo de evitar perecimento de direitos, assegurar liberdade de locomoção ou impedir risco à vida de pessoas). Nos dias de expediente forense normal, os plantões judiciais são fixados das 17h30min às 18h, e cumpridos pelos magistrados seguindo normalmente a regulamentação interna de distribuição. Nos dias em que não houver expediente forense, os plantões se realizam das 13h às 18h e os magistrados designados, conforme escala de plantão, permanecem de sobreaviso sem necessidade de permanência na sede do TRT ou do Fórum “Astolfo Serra”, salvo nas situações em que a urgência o requeira. No TRT, a equipe é formada por um desembargador e dois servidores e a escala de plantão é feita na forma de rodízio, obedecida a ordem de antiguidade e com alternância entre os desembargadores nos finais de semana e feriados. Nas Varas do Trabalho, o plantão é cumprido por um juiz e dois servidores, sendo elaborada escala de plantão judicial mensal, com alternância entre as varas do trabalho sediadas em São Luís, compreendendo os finais de semana e feriados.

Semanalmente, os plantões judiciais são disponibilizados previamente no site do TRT, na aba “serviços”, onde podem ser obtidas informações necessárias ao contato com as equipes de plantão.

O Tribunal Regional, no âmbito da conciliação, conta com o Juízo Conciliatório do Núcleo de Recurso de Revista, criado pelo Ato GP 54/2011, que atua efetivamente na tentativa de conciliação dos

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processos submetidos a despacho de recurso de revista e de agravo de instrumento para o TST. A atividade conciliatória tem início com a triagem prévia dos processos, efetuada pelo Chefe do Núcleo, antes do exame de admissibilidade prévia, ocasião em que são considerados os processos com real possibilidade de acordo e aqueles em que houve requerimento das partes (feito verbalmente, no próprio setor; por telefone; por escrito ou por meio eletrônico).

Definidos os processos para a conciliação, estes são remetidos ao Setor de Apoio aos Cálculos, para atualização dos valores, e, após, é formalizada pauta de audiência, com designação de dia, local e hora. A Secretaria do Núcleo e a Coordenadoria de Jurisprudência são responsáveis pela intimação das partes, o que se realiza por publicação – meio oficial - e também por e-mail e telefone, como meios de incentivar a participação e a colaboração das partes e dos advogados. Celebrado o acordo, é lavrado o respectivo termo, no qual constam as condições da avença, a natureza jurídica dos títulos e a indicação de desistência expressa dos recursos interpostos. O termo de acordo tem valor de alvará judicial perante as instituições financeiras credenciadas. Não havendo acordo, o processo retorna à sua tramitação normal, para que seja analisado o recurso interposto. São excluídos da conciliação os processos em que atua pessoa jurídica de direito público. Em 2012, foram designadas 61 audiências; realizadas 61; homologados 23 acordos e pagos R$ 1.012.902,69. E, no ano de 2013, foram alcançados os seguintes resultados: 114 audiências designadas; 105 audiências realizadas; 49 acordos homologados e R$ 1.675.276,24 em valores pagos.

A Semana Nacional de Conciliação ocorreu no período de 2 a 7/12/2013, com os seguintes resultados: 989 audiências de conciliação de conhecimento agendadas; 976 audiências de conciliação de conhecimento realizadas; 347 acordos efetuados na fase de conhecimento; R$ 1.214.736,24 em valores pagos nos acordos de processos na fase de conhecimento; R$ 78.645,96 relativamente a recolhimento previdenciário de processos na fase de conhecimento: R$ 1.800,96 relativamente a recolhimento de IR de processos na fase de conhecimento; 880 audiências de conciliação de execução agendadas; 832 audiências de conciliação de execução realizadas; 341 acordos efetuados na execução; R$

3.395.025,12 em valores dos acordos de processos na fase de execução; R$ 259.724,46 relativamente a recolhimento previdenciário de processos na fase de execução; R$ 2.884,91 relativamente a recolhimento de IR de processos na fase de execução.

A Semana Nacional de Execução Trabalhista ocorreu no período de 26 a 30/8/2013, apresentando os seguintes resultados: 1.199 audiências de conciliação de execução agendadas; 1.148

audiências de conciliação de execução realizadas; R$ 6.202.140,78 em valores pagos nos acordos; R$ 7.656,32 relativamente à valores de recolhimento de IR; R$ 192.300,40 relativamente à valores de recolhimento de INSS; 4 leilões realizados; 32 bens oferecidos nos leilões; R$ 524.058,25 em valor total arrecadado com os leilões.

O uso de toga é obrigatório no 2º grau, a teor do art. 7º do RITRT.

Quanto à estimativa de população, consoante dados do IBGE, há 1 magistrado para cada 117.143 habitantes (média nacional de 1:62.650), situando-se o Tribunal Regional em 23º lugar. A estimativa da população jurisdicionada equivale a 6.794.301 habitantes (1º/7/2013), o que representa a fatia de 3,38% da população brasileira e a 11ª jurisdição trabalhista do país . 2.1.2. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

O Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região conta, atualmente, com 617 servidores, sendo 538 do quadro de pessoal permanente, 9 comissionados sem vínculo, 34 requisitados, 34 removidos de outros órgãos, 2 em exercício provisório, 11 licenciados (dos quais 5 em licença gestante, 3 para tratamento de saúde, 1 para realização de curso de doutorado, 1 para tratar de interesse particular, 1 para mandato eletivo de prefeita do município de Urbano Santos) e 67 lotados fora do Tribunal (sendo 8 cedidos para outros órgãos, 54 removidos para outros órgãos e 5 em exercício provisório em outro órgão). Possui ainda 148 estagiários e 187 empregados de empresas prestadoras de serviço (serviços terceirizados), o que corresponde a 30,30% do total de servidores do Tribunal Regional (dos quais 103 vigilantes, 2 encarregados, 62 colaboradores, 2 garçons, 2 atendentes odontológicos, 3 auxiliares de eletricista, 1 técnico em eletrônica, 1 auxiliar de mecânica, 3 técnicos em construção civil, 3 artífices, 1 bombeiro hidráulico, 8 condutores de veículos, 1 supervisor, 4 copeiros, 1 lavador de veículos, 27 recepcionistas, 3 mensageiros, 2 técnicos de som, 3 carregadores).

Estão em atividade nos Gabinetes dos Desembargadores 69 servidores (excluídos os Gabinete da Presidência e da Vice- Presidência), 221 servidores nas Varas do Trabalho e, nos Postos de Atendimento Avançado, 1 servidor.

Considerada a força de trabalho existente, são 385 servidores na área-fim (judiciária) e 142 na área-meio (administrativa), o que representa 73,05% de servidores na atividade-fim e 26,95% na atividade-meio. Estão em atividade 266 servidores no 1º grau (261 na área-fim e 5 na área-meio) e 261 servidores no 2º grau (124 na área-fim e 137 na área-meio). Considerando-se apenas os servidores em exercício na área-fim, tem-se 67,79% no 1º grau e 32,21% no 2º grau.

A 16ª Região dispõe de 300 funções comissionadas (das quais 146 no 1º grau, 89 no 2º grau e 65 na parte administrativa) e 51 cargos em comissão (sendo 23 no 1º grau, 16 no 2º grau e 12 na parte

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administrativa). Sua organização compreende:

a) 1º grau: Foros Trabalhistas de São Luís (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, e 7ª Varas do Trabalho) e de Imperatriz (1ª e 2ª Varas do Trabalho); e Varas do Trabalho de Açailândia, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Barreirinhas, Caxias, Chapadinha, Estreito, Pedreiras, Pinheiro, Presidente Dutra, São João dos Patos, Santa Inês e Timon.

b) 2º grau: Tribunal Pleno; Presidência (à qual estão vinculadas diretamente a Coordenadoria de Controle Interno, a Diretoria do Fórum Astolfo Serra, a Diretoria do Fórum Manuela Alfredo Martins e Rocha, a Diretoria-Geral, a Escola Judicial, a Seção de Ouvidoria, a Seção de Precatórios, a Secretaria de Gestão Estratégica, Estatística e Pesquisa, a Secretaria do Tribunal Pleno, a Secretaria- Geral da Presidência, Varas do Trabalho) e Vice-Presidência.

Examinando a aplicação da Resolução 63/2010 do CSJT ao Tribunal Regional, verifica-se que, no 2º grau, em relação aos gabinetes dos desembargadores com cargo diretivo, há no Gabinete da Presidência 19 servidores (não consta lotação no gabinete do Presidente, Desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior); no gabinete da Vice-Presidência e do Vice-Presidente (Desembargador James Magno Araújo Farias) 2 e 10 servidores, respectivamente.

Ademais, excluído o cargo de Presidente, há 1 gabinete com 9 servidores e 6 gabinetes com 10 servidores, perfazendo uma média de quase 10 servidores por gabinete, o que atende plenamente à referida Resolução, considerada a média de processos recebidos no ano de 2013 (1.516 processos por desembargador, com lotação máxima permitida de 13 a 14 servidores). Saliente-se, aqui, que mesmo que considerada a média dos processos recebidos em 2012/2013 (1.268 processos por desembargador), ainda assim estaria atendida a Resolução 63/2010 do CSJT, pois o quantitativo máximo seria de 11 a 12 servidores por gabinete.

No 1º grau, há 23 varas do trabalho, dentre as quais 1 se destaca por estar aparentemente em desalinho à Resolução 63/2010 do CSJT, com lotação acima do limite, considerada a média trienal de processos recebidos e já descontados do quantitativo de servidores os oficiais de justiça lotados na respectiva vara, qual seja a 3ª Vara do Trabalho de São Luís (1.996 processos e 15 servidores, quando o número máximo seria de 14 servidores).

Destaca-se, ainda, quanto ao 1º grau, o fato de existirem 17 Varas do Trabalho com lotação abaixo do limite mínimo: Vara do Trabalho de Açailândia (1.491 processos e com 8 servidores, quando poderia ter até 12 servidores); Vara do Trabalho de Bacabal (1.569 processos e com 6 servidores, quando poderia ter até 14 servidores); Vara do Trabalho de Balsas (818 processos e com 5 servidores, quando poderia ter até 10 servidores); Vara do Trabalho de Barra do Corda (2.566 processos e com 8 servidores, quando poderia ter até 18 servidores); Vara do Trabalho de Chapadinha

(1.640 processos e com 6 servidores, quando poderia ter até 14 servidores); Vara do Trabalho de Esteio (1.354 processos e com 6 servidores, quando poderia ter até 12 servidores); 1ª Vara do Trabalho de Imperatriz (1.690 processos e com 8 servidores, quando poderia ter até 14 servidores); 2ª Vara do Trabalho de Imperatriz (1.978 processos e com 9 servidores, quando poderia ter até 14 servidores); Vara do Trabalho de Pedreiras (977 processos e com 3 servidores, quando poderia ter até 10 servidores); Vara do Trabalho de Pinheiro (2.590 processos e com 9 servidores, quando poderia ter até 18 servidores); Vara do Trabalho de Presidente Dutra (1.564 processos e com 8 servidores, quando poderia ter até 14 servidores); Vara do Trabalho de Santa Inês (2.340 processos e com 11 servidores, quando poderia ter até 16 servidores); Vara do Trabalho de São João dos Patos (873 processos e com 5 servidores, quando poderia ter até 10 servidores); Vara do Trabalho de Timon (1.094 processos e com 9 servidores, quando poderia ter até 12 servidores); 4ª Vara do Trabalho de São Luís (1.893 processos e com 10 servidores, quando poderia ter até 14 servidores); 6ª Vara do Trabalho de São Luís (1.912 processos e com 12 servidores, quando poderia ter até 14 servidores); e 7ª Vara do Trabalho de São Luís (1.904 processos e com 7 servidores, quando poderia ter até 14 servidores).

2.2. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

No que tange aos recursos tecnológicos existentes, verificou-se que o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região conta com parque de equipamentos centrais, com destaque para os computadores servidores e ativos de rede, juntamente com subsistemas de armazenamento de dados, instalados em sala cofre, localizada em prédio anexo ao do edifício sede do TRT, dispondo de elementos destinados à segurança física dos equipamentos nela instalados, assim como à alta disponibilidade dos serviços automatizados, contando com equipamentos no break e grupo gerador de energia.

Parte dos recursos computacionais encontra-se alocada exclusivamente ao sistema do PJe-JT; evitando, desse modo, eventuais sobrecargas decorrentes da concorrência com os sistemas legados (sistemas tradicionais desenvolvidos pelo próprio TRT). Para tanto, foram fundamentais os aprimoramentos continuamente realizados pelas sucessivas administrações do TRT, juntamente com a cessão de recursos orçamentários geridos pelo CSJT.

Constatou-se que a 16ª Região ainda não conta com dispositivos de armazenamento e equipamentos auxiliares de redundância, em local distinto ao daquele em que se situa o data center principal, capazes de garantir a continuidade dos serviços informatizados, na eventualidade de ocorrência de falhas mais graves no sistema

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principal. Durante a Correição foi apresentado o plano do TRT para a efetivação de ambiente seguro, de alta disponibilidade, para os serviços informatizados da 16ª Região, em especial os inerentes ao sistema do PJe-JT, prevendo a instalação de site secundário no prédio do Foro de São Luís (Astolfo Serra), além de link redundante para a internet.

A comunicação de dados entre a central de dados principal e os dispositivos de comunicação existentes no prédio que sedia as varas do trabalho da Capital se dá por meio de enlace ótico redundante de 1 Gbps, composto por fibras óticas que utilizam rotas distintas entre as duas localidades (anel ótico). A comunicação de dados com as demais unidades da 16ª Região é feita com o emprego da Rede-JT, provida pela operadora de telecomunicações Oi, que ainda não logrou implementar a comunicação de dados com Vara do Trabalho de São João dos Patos.

A saída para a internet se dá por meio de um único link instalado no edifício sede do Tribunal com taxa de dados de 10 Mbps, também provido pela operadora Oi.

Quanto ao contingente de pessoal da área de TI, o TRT da 16ª Região conta com um quadro de 18 servidores efetivos, além de 14 empregados de empresas prestadoras de serviços e 6 estagiários, distribuídos pelas áreas de Desenvolvimento, Governança de TI, Tecnologia e Suporte ao Usuário. Em 21/5/2014, foi aprovado na CCJ do Senado Federal o PLC 78/2013, que cria 17 cargos de provimento efetivo na área de Tecnologia da Informação do Tribunal. Na mesma oportunidade, foi aprovado também o

“requerimento de urgência” da CCJ para a votação em plenário do referido projeto, cuja tramitação já havia sido concluída na Câmara dos Deputados.

O Tribunal Regional utiliza, dentre outros, os seguintes programas:

McAfee VirusScan Enterprise (antivírus); IBM Tivoli Storage Manager (backup); Nagios (monitoramento de comunicação de dados e de serviços de TI); Active Directory (gerenciamento de computadores e utilização de recursos computacionais pelos usuários) e Zimbra (gerenciamento de e-mail).

Dentre os projetos nacionais em uso no Tribunal Regional podem ser destacados os seguintes: AUD, CPE, e-Doc, Pje-JT, e-Gestão, e -Rec, Malote Digital, e-Remessa, CNDT e DEJT. Além disso, encontram-se disponibilizados os sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD.

Em relação à governança corporativa de tecnologia da informação e comunicação, observou-se que o TRT instituiu o Planejamento Estratégico de TIC (PETI), uma Comissão Permanente de TI e um Comitê Gestor Regional do sistema do PJe-JT.

2.3. SISTEMAS DO PJE-JT E E-GESTÃO

O Sistema de Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho

(PJe-JT) foi inaugurado no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região em 10/12/2012, mediante a Portaria GP 1013/2012 e o Ofício CSJT.GP.SG 107/2012, com a implantação do projeto- piloto, incialmente, no Tribunal, para o recebimento de ações rescisórias, e na Vara do Trabalho de Barreirinhas. Os procedimentos relacionados aos processos que tramitam em meio eletrônico foram regulamentados pela Portaria GP 1090/2012. A implantação do PJe-JT no âmbito do 2º grau para todas as classes processuais ocorreu em 1/10/2013 e foi formalizada mediante a Portaria GP 1226/2013. Até o final do ano judiciário de 2013, o sistema já havia sido implantado, também, em todas as 23 Varas do Trabalho da região. Embora a versão do sistema do PJe-JT em uso no Tribunal (versão 1.4.7.4) até o mês de maio não contemplasse a remessa do feito ao revisor, os processos em que há a previsão legal (art. 551 do CPC) ou regimental (art. 75, parágrafo único, do Regimento Interno do TRT) desse trâmite eram julgados regularmente, não havendo registro de atrasos nem de incidentes decorrentes da ausência de remessa formal do feito ao revisor.

Recentemente, em 02/06/2014, o TRT da 16ª Região iniciou a utilização da versão 1.4.8.1 do sistema do PJe-JT, a qual contempla várias funcionalidades não existentes na versão anteriormente em uso no Tribunal (1.4.7.4). Dentre as novas funcionalidades destacadas pelo Tribunal, tem-se o acionamento da tarefa a partir do hiperlink do processo por meio de simples clique sobre o número do feito; a publicação de processos em lote no DEJT, em lugar da publicação individualizada de cada processo; a consulta processual via login/senha; a compatibilização dos fluxos nas bases dos Tribunais Regionais; o cadastro de processos em liquidação e execução (CLE); a consulta processual na página inicial do Tribunal na internet; o peticionamento em PDF-A; a manutenção do mesmo número ID dos processos em todas as instâncias; cadastro de processos em liquidação e execução; remessa do feito ao revisor;

intimação automática e melhorias nas funcionalidades de segredo de justiça e sigilo de documentos.

Atendendo o disposto no art. 10 da Resolução 136/2014 do CSJT (que revogou a Resolução 94/2012 do CSJT), o Tribunal, desde a implantação do PJe-JT, disponibiliza às partes, aos advogados e aos interessados equipamentos para consulta ao conteúdo dos autos digitais, bem como para digitalização e envio de peças processuais e documentos em meio eletrônico. Os usuários têm à sua disposição, no 1º andar do prédio das Varas (Fórum Astolfo Serra), no bairro Areinha, sete microcomputadores e três escâneres, bem como, para suporte, dois empregados de empresa prestadora de serviços. Informou o Tribunal que a demanda pelo serviço é bastante expressiva, importando numa média de 50 atendimentos por dia. Durante os primeiros seis meses posteriores

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à implantação do PJe-JT, o auxílio era prestado exclusivamente por servidores do Tribunal. Além desse suporte, há uma sala no térreo do Fórum em que servidores do Tribunal atendem demandantes que não possuem certificação digital e recebem reclamações trabalhistas das partes sem advogados, reduzindo-as a termo (jus postulandi). Nas Varas do Trabalho do interior do Estado há, à disposição dos usuários, um microcomputador e um escâner, incumbindo aos servidores da Vara prestar auxílio solicitado pelos usuários. Não há norma interna do Tribunal que regulamente esta atividade. No prédio do Tribunal não há terminais à disposição das partes.

No prédio do Tribunal, no prédio das Varas (Fórum Astolfo Serra) e no Posto Avançado (que funciona na Casa da Cidadania, no Jaracati Shopping), estão instalados terminais de auto-atendimento, por meio dos quais é possível realizar consulta ao andamento processual pelo nome do reclamado, nome do advogado ou número do processo.

Consoante as informações prestadas pela Secretaria da Corregedoria do TRT-16, durante o ano de 2013, as varas do trabalho receberam, na fase de conhecimento, 20.593 processos eletrônicos, tendo resolvido 12.038 feitos. No 2º grau, em 2013, foram recebidos 675 processos eletrônicos não tendo sido solucionado nenhum deles. O PJe-JT encontra-se operacional para todas as classes processuais.

Em relação ao sistema e-Gestão, verificou-se que o TRT da 16ª Região já se adequou às versões 5.2 e 4.2 dos Manuais de Orientações do 1º e 2º graus, respectivamente. Em relação ao 2º grau, as remessas de dados referentes aos meses de janeiro a abril de 2014 apresentaram, em média, 13 regras de validação violadas envolvendo 199 itens. No que se refere aos dados provenientes do 1º grau, a quase totalidade das remessas referentes aos primeiros 4 meses de 2014 apresentam erros detectados nas regras de validação.

Verificou-se que o Tribunal Regional conta com Comissão para implantação, manutenção e aperfeiçoamento do Sistema e-Gestão (Portarias GP 585/2009 e 915/2012), composta por Analistas e Técnicos Judiciários oriundos das áreas de tecnologia da informação, de estatística e de negócios judiciais de 1º e 2º graus.

2.4. SISTEMAS DE CARTA PRECATÓRIA ELETRÔNICA E DE MALOTE DIGITAL

No âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região o trâmite das cartas precatórias, que, de acordo com o texto original do art. 81 do Provimento Geral Consolidado 01/2009 era feito pelo Sistema de Carta Precatória Eletrônica, passou a ser feito, exclusivamente, por meio do malote digital a partir da publicação do Provimento 2/2012, de 18 de dezembro de 2012. Esse Provimento

alterou o aludido art. 81 do Provimento Geral Consolidado 01/2009, conferindo-lhe a seguinte redação: “A expedição de carta precatória de qualquer espécie se fará pelo Sistema Hermes – Malote Digital, devendo a Secretaria da Vara disponibilizar, ao juízo deprecado, todos os dados necessários ao cumprimento da diligência”. Essa alteração foi sugerida pelas unidades jurisdicionais do Tribunal por ocasião das correições ordinárias, em face da dificuldade de operacionalização do Sistema de Carta Precatória Eletrônica.

2.5. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL

2.5.1 MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL NO 2º GRAU

A partir dos dados extraídos do sistema e-Gestão e das Consolidações Estatísticas da Justiça do Trabalho, verifica-se a seguinte movimentação processual no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região:

- Movimentação processual em 2012 (fonte: Consolidação Estatística da Justiça do Trabalho - 2012): Estoque remanescente de 2011: 4.396; Casos novos: 5.624; Processos recebidos: 6.344;

Recursos e ações originárias julgados: 6.880; Processos solucionados: 7.547; Produtividade: 119% (média nacional:

100,5%); Taxa de congestionamento: 29,7% (média nacional:

18,1%).

- Movimentação processual em 2013 (fonte: e-Gestão): Estoque remanescente de 2012: 3.354; Casos novos: 9.721; Processos recebidos: 10.610; Recursos e ações originárias julgados: 5.527;

Processos solucionados: 6.596; Produtividade: 62,2% (média nacional: 96,6%); Taxa de congestionamento: 52,8% (média nacional: 21,7%); Resíduo processual para 2014: 7.036.

No que tange ao 2º grau, a produtividade do Tribunal (relação entre os feitos solucionados e aqueles recebidos) caiu de 119%, em 2012, para 62,2%, em 2013. De igual modo, a taxa de congestionamento passou de 29,7% para 52,8%, em 2013.

- Prazos médios no período de 1º/5/2013 a 30/4/2014 (fonte: e- Gestão): Do recebimento à distribuição do recurso: 6,1 dias (média nacional: 12,6); Da distribuição à restituição pelo relator: 82,8 dias (média nacional: 56); Da conclusão à restituição pelo revisor: 14,2 dias (média nacional: 25,3); Do recebimento para inclusão em pauta ao julgamento: 84,1 dias (média nacional: 43,2); Global do recebimento ao julgamento do recurso: 187,2 dias (média nacional:

137,1).

Observa-se que, no período de 1º/5/2013 a 30/4/2014, o prazo médio entre a distribuição do processo e a restituição pelo relator ficou em 83 dias. Já aquele contado do recebimento para inclusão em pauta ao julgamento do recurso ficou em 84 dias. O prazo médio global entre o recebimento e o julgamento do recurso foi de 187 dias.

- Carga de Trabalho per Capita dos Magistrados do TRT da 16ª

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Região em 2013 (fonte: e-Gestão): Magistrados atuando em Turmas: 7; Média de servidores nos gabinetes: 10 (média nacional:

10,1); Estoque inicial por Magistrado: 479,1 (média nacional: 384,3);

Processos recebidos: 1.515,7 (média nacional: 1.645,8); Carga de trabalho: 1.994,9 (média nacional: 2.030,2); Processos solucionados: 942,3 (média nacional: 1.590,5); Resíduo processual para 2014: 1.005,1 (média nacional: 417,9); Relação processos solucionados/servidor de gabinete: 94,2 (média nacional: 172,5).

No ano judiciário de 2013, os Desembargadores e Juízes Convocados no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região receberam, em média, 1.516 processos cada, ficando sujeitos a uma carga de trabalho individual média de 1.995 processos, tendo solucionado 943 feitos per capita. O resíduo processual para 2014 foi de 1.005 feitos e a relação processo solucionado/servidor ficou em 94 unidades.

- Desempenho dos Desembargadores no período de 1º/5/2013 a 30/4/2014 (fonte: e-Gestão – ordem de antiguidade, exceto ocupantes de cargo de direção, sem concorrer à distribuição):

James Magno Araújo Farias (produção: 1.161; estoque: 531;

licenças ou afastamentos: 61 dias); Américo Bedê Freire (produção:

828; estoque: 710; licenças ou afastamentos: 10 dias); José Evandro de Souza (produção: 1.178; estoque: 732; licenças ou afastamentos: 4 dias); Gerson de Oliveira Costa Filho (produção:

1.144; estoque: 543; licenças ou afastamentos: 62 dias); Márcia Andrea Farias da Silva (produção: 1.035; estoque: 1; licenças ou afastamentos: 99 dias); Solange Cristina Passos de Castro (produção: 218; estoque: 237; licenças ou afastamentos: 23 dias;

atuou como Juíza Convocada no período de 19/9/2013 a 8/3/2014, tendo tomado posse no cargo de Desembargadora em 19/3/2014).

Constatou-se a existência de 1.505 processos cujo prazo regimental para estudo se encontrava vencido em 30/4/2014, sendo 1.503 com o relator (Desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior: 6;

Desembargador James Magno Araújo Farias: 342; Desembargador Américo Bedê Freire: 468; Desembargador José Evandro de Souza:

302; Desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho: 380;

Desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo: 4; e Juiz convocado Francisco José de Carvalho Neto: 1) e 2 com vista regimental (Desembargador James Magno Araújo Farias: 1 e Desembargadora Solange Cristina Passos de Castro: 1).

Além disso, extraiu-se do sistema e-Gestão informação sobre a presença, em 30/4/2014, de 535 processos conclusos há mais de 3 meses, dos quais 466 feitos tramitando tradicionalmente via sistema legado e 69 pelo PJe-JT, além de 3 processos conclusos há mais de 12 meses.

Durante a Correição, o Desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho encaminhou expediente ao Ministro Corregedor-Geral

informando que, segundo apurou em seu gabinete, em 4/6/2014, havia 251 processos em estudo, como relator, com o prazo vencido.

- Resíduo processual – situação em 30/4/2014 (fonte: e-Gestão):

Pendentes de autuação: 10; Pendentes de remessa ao MPT: 0;

Aguardando parecer do MPT: 397; Pendentes de distribuição: 180;

Pendentes de conclusão ao relator: 1.102; Em estudo com o relator, no prazo: 1.811; Em estudo com o relator, com prazo vencido:

1.503; Suspensos ou sobrestados com o relator: 6; Em diligência:

111; Em estudo com o revisor, no prazo: 0; Em estudo com o revisor, com prazo vencido: 0; Aguardando pauta: 3.279; Em vista regimental, no prazo: 1; Em vista regimental, com prazo vencido: 2;

Com julgamento adiado: 10; Outros: 18; Resíduo processual em 30/4/2014: 8.430.

Do exame do estoque de processos no TRT em 30/4/2014, observa -se a existência de 1.102 feitos pendentes de conclusão ao relator, 1.503 casos em estudo com o relator com prazo vencido e 3.279 processos aguardando designação de pauta, correspondendo, respectivamente, a 13,1%, 17,8% e 38,9% de todo o resíduo processual então existente no Tribunal Regional (8.430).

- Recursos para o TST – 2013 (fonte: e-Gestão): Recursos de revista interpostos: 1.724; Conclusos: 1.680; Despachados: 1.690;

RR admitidos: 257; Taxa de admissibilidade: 15,2%; RR denegados:

1.433; Pendentes de exame: 124; AIRR interpostos para o TST:

998; Remetidos ao TST: 708; Pendentes de Remessa: 321; Taxa de interposição de AIRR: 69,6%.

Segundo informações prestadas pela SGP/TRT-16, em 31/12/2012, 5 processos pendiam de recebimento na Secretaria, 9 aguardavam conclusão na Assessoria de Recurso de Revista, 60 esperavam por exame de admissibilidade pela Presidência do TRT e 75 Recurso de Revista e 70 Agravos de Instrumento pendiam de remessa ao TST, aí inclusos os pendentes de digitalização. Em 31/12/2013, esses quantitativos passaram a 3 processos pendentes de recebimento na Secretaria, 54 aguardando conclusão na Assessoria de RR, 72 esperando por exame de admissibilidade e 52 Recursos de Revista e 321 Agravos de Instrumento pendentes de remessa à Corte Superior.

Consoante informado pela SGP/TRT-16, em 2012, o tempo médio despendido entre a interposição do recurso de revista e a remessa dos autos digitalizados ao TST foi de 60 dias, dos quais se gastou 2 dias entre a interposição e o recebimento na Secretaria; 3 dias entre o recebimento na Secretaria e a entrega na Assessoria de Recurso de Revista; 18 dias entre a conclusão e a assinatura do despacho de admissibilidade; 35 dias entre a assinatura do despacho de admissibilidade e a digitalização dos autos; e 2 dias entre a digitalização dos autos e o envio à Corte Superior. Em 2013, o prazo médio global entre a interposição e a remessa do recurso de

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revista ao TST subiu para 69 dias, sendo 2 dias entre a interposição e o recebimento na Secretaria, 3 dias entre o recebimento na Secretaria e a entrega na Assessoria de Recurso de Revista, 25 dias entre a conclusão e a assinatura do despacho de admissibilidade, 37 dias entre a assinatura do despacho de admissibilidade e a digitalização dos autos e 2 dias entre a digitalização dos autos e o envio ao TST.

No ano judiciário de 2013, o prazo médio global entre a interposição do recurso de revista e a remessa dos autos digitalizados ao TST passou de 60 para 69 dias. Em comparação com 2012, em 31/12/2013, o número de processos que aguardavam conclusão na Assessoria de Recurso de Revista subiu de 9 para 54 unidades, assim como o número de processos que pendiam de exame de admissibilidade elevou-se de 60 para 72 casos. Merece ser ressaltado o fato de que, em 2013, foram despachados 1.690 recursos de revista, número 30,8% superior ao verificado em 2012 (1.292 unidades).

- Reforma das decisões pelo TST (fontes: e-Gestão e CESTP/TST): Taxa de recorribilidade para o TST: 31,4% (média nacional: 69,1%); Recursos de revista julgados: 242; Recursos de revista providos (ainda que parcialmente): 118; Taxa de reforma - RR: 48,8% (média nacional: 69,1%); Agravos de instrumento em recursos de revista julgados: 555; Agravos de instrumento em recursos de revista providos: 44; Taxa de reforma - AIRR: 7,9%

(média nacional: 7,7%).

Observa-se que no ano de 2013, em sede de recurso de revista, a taxa de reforma pelo TST das decisões proferidas pelo Tribunal Regional da 16ª Região, ainda que parcialmente, ficou em 48,8%.

No que concerne aos agravos de instrumento, a taxa de provimento foi de 7,9%. A taxa de recorribilidade externa situou-se em 31,4%.

2.5.2. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL NO 1º GRAU – ATINGIMENTO DAS METAS DO CNJ

As Metas do CNJ para o ano de 2013 que dizem respeito ao 1º grau são: Meta 1: julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos em 2013; Meta 2: julgar, até 31/12/2013, pelo menos 80% dos processos distribuídos em 2009; e Meta 13: aumentar em 15% o quantitativo de execuções encerradas em relação a 2011.

Segundo revela a estatística (Consolidação Estatística da Justiça do Trabalho – 2012, sistema e-Gestão e informações prestadas pela SGP/TRT-16), podem ser ressaltados os seguintes aspectos quanto à movimentação processual no 1º grau:

- Fase de conhecimento – 2012 (fonte: Consolidação Estatística - 2012): Estoque remanescente de 2011: 11.114; Processos recebidos: 29.861; Processos solucionados: 31.070; Taxa de produtividade: 104% (média nacional: 95,9%).

- Fase de conhecimento – 2013 (fonte: e-Gestão): Estoque remanescente de 2012: 9.849; Casos novos: 26.655; Processos recebidos: 26.833; Processos solucionados: 37.031; Taxa de produtividade: 138% (média nacional: 94,3%); Resíduo para 2014:

5.287.

Conforme se infere das informações extraídas do sistema e-Gestão, no ano judiciário de 2013, a taxa de produtividade do 1º grau, na fase de conhecimento, elevou-se de 104% para 138%.

- Fase de execução – 2012 (fonte: Consolidação Estatística - 2012): Execuções remanescentes de 2011: 40.822; Execuções iniciadas e desarquivadas: 18.932; Casos a executar: 59.754;

Execuções encerradas: 12.117; Taxa de produtividade: 64% (média nacional: 88,3%).

- Fase de execução – 2013 (fonte: e-Gestão): Execuções remanescentes de 2012: 44.590; Execuções iniciadas e desarquivadas: 10.508; Casos a executar: 55.098; Execuções encerradas: 13.040; Taxa de produtividade: 124,1% (média nacional: 89,7%).

Consoante se extrai das informações extraídas do sistema e- Gestão, em 2013, a taxa de produtividade da 16ª Região, em sede de execução, passou de 64% para 124%.

Registre-se que, em sua resposta ao questionário formulado pela Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, o TRT da 16ª Região apresentou dados pertinentes à movimentação processual, relativos ao ano judiciário de 2013, distintos daqueles com os quais alimentou o sistema e-Gestão, que teria ficado sem os dados referentes ao PJe-JT. Assim, segundo informou a SGP/TRT-16, os números do 1º grau seriam: a) Fase de conhecimento: Processos recebidos: 47.427; Processos solucionados: 49.069 e b) Fase de execução: Execuções iniciadas e desarquivadas: 11.198;

Execuções encerradas: 12.985.

- Volume de Trabalho per Capita dos Magistrados de 1º Grau da 16ª Região de 1º/1 a 30/4/2014 (fonte: e-Gestão): Juízes na atividade jurisdicional: 44; Juízes atuando na atividade jurisdicional na capital: 18; Juízes ma atividade jurisdicional no interior: 26;

Média de servidores nas varas do trabalho: 8,9; Média de servidores nas varas do trabalho da capital: 11,9; Média de servidores nas varas do trabalho do interior: 7,6; Processos recebidos por juiz (conhecimento e execução): 329,9 (média nacional: 450,8);

Processos recebidos por juiz atuando na capital: 321,4; Processos recebidos por juiz atuando no interior: 335,8; Processos solucionados por juiz (conhecimento e execução): 318,8 (média nacional: 301); Processos solucionados por juiz atuando na capital:

293,3; Processos recebidos por juiz atuando no interior: 336,5;

Relação de processos solucionados/servidor lotado em vara do trabalho: 68,4; Relação de processos solucionados/servidor lotado

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em vara do trabalho na capital: 63,6; Relação de processos solucionados/servidor lotado em vara do trabalho no interior: 71,7.

No que tange à composição das lides mediante conciliação, verificou-se que, no ano judiciário de 2013, a 16ª Região conciliou 8.733 feitos dos 37.031 que foram solucionados, resultando numa taxa de conciliação de 23,6%, contra 40% da média nacional. No primeiro quadrimestre de 2014, foram conciliados 2.734 casos dentre os 10.153 solucionados, numa taxa de conciliação de 26,9%, com a média no país situada em 37,7%.

2.6. ARRECADAÇÃO, DESPESAS E CUSTO DO PROCESSO EM 2013

Segundo informações prestadas pela Secretaria-Geral da Presidência do TRT da 16ª Região, além daquelas extraídas do sistema e-Gestão, os valores arrecadados e as despesas havidas no âmbito da Região referentes ao ano de 2013 foram os seguintes:

2.6.1. ARRECADAÇÃO

Recolhimentos previdenciários: R$ 12.806.716,00; Recolhimentos fiscais: R$ 1.998.276,97; Multas aplicadas pela Fiscalização do Trabalho: R$ 85.970,70; Custas processuais: R$ 2.025.866,72;

Emolumentos: R$ 573,26; Total arrecadado: R$ 16.897.886,56.

2.6.2. DESPESAS E CUSTO PROCESSUAL

Despesas da 16ª Região: R$ 152.319.033,23; Processos solucionados em 1º e 2º graus: 43.627; Custo médio do processo:

R$ 3.491,39 (média nacional: R$ 4.276,71).

2.7. PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR No âmbito do TRT da 16ª Região, a questão referente aos precatórios e às requisições de pequeno valor está disciplinada pelos arts. 21, inc. XIV, e 132 a 141 do Regimento Interno e pelo Ato Regulamentar GP-XVI 5/2004. Informou o Tribunal que cumpre a Recomendação 39/2012 do Conselho Nacional de Justiça, na medida em que há Juiz Auxiliar de Precatórios e a servidora Coordenadora de Precatórios é do quadro de pessoal do Tribunal.

Verificou-se que as listagens de credores de precatórios, por ordem cronológica de pagamento, são divulgadas no sítio do Tribunal na internet. Foi informado, ainda, que as duas Varas do Trabalho de Imperatriz adotam critérios diversos para definir o teto das requisições de pequeno valor, sendo que, enquanto a Primeira Vara considera 30 salários-mínimos, a Segunda Vara fixa em 10 salários- mínimos. Por ocasião da Correição Ordinária, foram examinados, por amostragem, alguns precatórios. Especificamente em relação ao processo 9000/37-2005.5.16.0015, que, em 28/4/2014, encontrava-se com movimentação processual “conclusos para despacho”, constatou-se que esse feito gerou o Precatório 90265/1994, que tramitou em autos apartados e esses não foram encontrados no arquivo para onde aparentemente foram remetidos.

Constataram-se, ainda, as seguintes situações:

2.7.1. JUÍZO AUXILIAR DE CONCILIAÇÃO

O Tribunal mantém o Juízo Auxiliar de Precatório, criado em 19/6/2006, por meio da Resolução Administrativa 89/2006, a fim de auxiliar, conciliar e agilizar a prestação jurisdicional. Segundo informação prestada pelo Tribunal, a partir da instituição desse juízo as ações que já vinham sendo adotadas pela Coordenadoria de Precatórios, para reduzir o número de precatórios pendentes de pagamento, se tornaram mais efetivas. Nesse sentido, há o encaminhamento de propostas aos Municípios de disponibilização de pagamento, em que é fixado um percentual sobre as cotas mensais do Fundo de Participação dos Municípios. Havendo recusa, há designação de audiência. Além do bloqueio por percentual, também são encaminhadas propostas com parcelas fixas a serem bloqueadas do FPM, considerando que há Municípios que têm pequeno número de precatórios e com valores reduzidos, passíveis de pagamento no ano orçamentário. Atualmente, 95,75%

dos Municípios com débitos para o ano orçamentário de 2014 já aderiram às propostas do Tribunal.

2.7.2. PRECATÓRIOS PENDENTES

Segundo informações prestadas pelo TRT, em maio de 2014, a situação dos precatórios vencidos e a vencer aguardando pagamento é a seguinte: 1.503 com prazo vencido e 824 com prazo a vencer, totalizando 2.327 precatórios pendentes de pagamento.

Os precatórios vencidos, em atraso, estão distribuídos da seguinte forma: a) União (Administração direta e indireta): 3 precatórios, o primeiro (Prec. 90102/2009) no valor de R$ 8.063.656,47 (oito milhões, sessenta e três mil, seiscentos e cinqüenta e seis reais e quarenta e sete centavos), o segundo (Prec. 90265/1994, relativo ao processo 9000/37-2005.5.16.0015) e o terceiro (Prec.

90300/1994) com valores não informados. O terceiro está em tramitação no TST e, quanto ao segundo, os autos do Precatório (90265/1994) não foram localizados, encontrando-se os autos principais (reclamação trabalhista) na 5ª Vara do Trabalho de São Luís; b) Estado do Maranhão: 2 precatórios, no valor total de R$

222.037,98 (duzentos e vinte e dois mil, trinta e sete reais e noventa e oito centavos); c) Municípios: 1.498 precatórios, no valor total de R$ 43.058.900,79 (quarenta e três milhões, cinquenta e oito mil, novecentos reais e setenta e nove centavos). Os precatórios a vencer totalizam o valor de R$ 65.544.272,65 (sessenta e cinco milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil, duzentos e setenta e dois reais e sessenta e cinco centavos) e estão assim distribuídos:

a) União (Administração direta e indireta): 13 precatórios, no valor total de R$ 12.642.704,34 (doze milhões, seiscentos e quarenta e dois mil, setecentos e quatro reais e trinta e quatro centavos); b) Estado do Maranhão: 75 precatórios, no valor total de R$

10.976,058,10 (dez milhões, novecentos e setenta e seis mil,

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cinqüenta e oito reais e dez centavos); c) Municípios: 736 precatórios, no valor total de R$ 41.925.510,21 (quarenta e um milhões, novecentos e vinte e cinco mil, quinhentos e dez reais e vinte e um centavos).

2.7.3. PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR (RPV) EXPEDIDOS E CUMPRIDOS

Segundo informações prestadas pelo Tribunal, nos anos de 2012 e 2013, foram expedidos 1.010 precatórios e 52 requisições de pequeno valor e quitados 1.255 precatórios e 29 requisições de pequeno valor. Os precatórios quitados alcançaram o valor total de R$ 48.820.635,32 (quarenta e oito milhões, oitocentos e vinte mil, seiscentos e trinta e cinco reais e trinta e dois centavos), assim distribuídos: a) União (Administração direta e indireta): valor total de R$ 6.203.966,56 (seis milhões, duzentos e três mil, novecentos e sessenta e seis reais e cinquenta e seis centavos); b) Estado do Maranhão (Administração direta e indireta): valor total de R$

8.040.207,45 (oito milhões, quarenta mil, duzentos e sete reais e quarenta e cinco centavos) e c) pelos Municípios (Administração direta e indireta): valor total de R$ 34.576.461,31 (trinta e quatro milhões, quinhentos e setenta e seis mil, quatrocentos e sessenta e um reais e trinta e um centavos), totalizando o valor de R$

48.820.665,32 (quarenta e oito milhões, oitocentos e vinte mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e trinta e dois centavos).

2.7.4. MAIORES DEVEDORES

Constatou-se que os maiores devedores são os seguintes Municípios: Santa Luzia, com 11 precatórios em atraso, cujo valor total é de R$ 5.487.901,21 (cinco milhões, quatrocentos e oitenta e sete mil, novecentos e um reais e vinte e um centavos); São Bento, com 210 precatórios em atraso, com valor total de R$ 4.712.317,33 (quatro milhões, setecentos e doze mil, trezentos e dezessete reais e trinta e três centavos); São Luís, com 26 precatórios em atraso, com valor total de R$ 3.527.913,60 (três milhões, quinhentos e vinte e sete mil, novecentos e treze reais e sessenta centavos); Pinheiro, com 134 precatórios em atraso, cujo valor total é de R$

2.660.426,03 (dois milhões, seiscentos e sessenta mil quatrocentos e vinte e seis reais e três centavos); Poção de Pedras, com 138 precatórios em atraso, com valor total de R$ 2.473.043,25 (dois milhões, quatrocentos e setenta e três mil, quarenta e três reais e vinte e cinco centavos); Araguanã, com 125 precatórios em atraso, com valor total de R$ 2.433.950,25 (dois milhões, quatrocentos e trinta e três mil, novecentos e cinquenta reais e vinte e cinco centavos) e Santa Helena, com 149 precatórios em atraso, com valor total de R$ 2.246.975,00 (dois milhões, duzentos e quarenta e seis mil e novecentos e setenta e cinco reais).

2.7.5. REPASSE DE RECURSOS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Diante das alterações promovidas nos procedimentos pertinentes

aos pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, em face da Emenda Constitucional 62/2009, bem como da Resolução 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça, foi instituído o Comitê Gestor das Contas Especiais de Pagamento de Precatórios no Estado do Maranhão. Esse comitê delibera sobre questões relativas à lista cronológica de pagamento e às preferências previstas nos parágrafos 1º e 2º do art. 100 da Constituição da República, bem como sobre questões pertinentes ao disposto no art. 97 do ADCT. No âmbito da jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, apenas o Município de São Luís está sujeito ao regime especial estabelecido pelo referido art.

97, havendo optado pelo regime previsto no parágrafo 1º, inciso II.

2.8. RESIDÊNCIA DOS MAGISTRADOS

Em atendimento ao disposto na Resolução 37/2007 do Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região editou a Resolução Administrativa 158/2007, que regulamenta a concessão de autorização para os juízes residirem fora da jurisdição das respectivas Varas do Trabalho. Consta expressamente da Resolução Administrativa 158/2007 que será concedida a autorização, em caráter precário, desde que observado os seguintes requisitos: I - pontualidade e assiduidade no exercício das atividades judicantes; II - cumprimento dos prazos legais para prolação de decisões; III - ausência de reclamações e/ou incidentes correicionais julgados procedentes decorrentes da ausência do Juiz na sede da Vara do Trabalho; IV – não adiamento de pauta de audiências em face da ausência do magistrado; e V - observância do prazo médio das Varas da 16ª Região para realização de audiências.

O art. 4º da referida Resolução Administrativa destaca que, nos casos em que for concedida a autorização, deverá o Juiz Titular permanecer na jurisdição durante tempo suficiente a não prejudicar as atividades regulares da vara, inclusive quanto à continuidade da prestação jurisdicional, sem prejuízo das demais atividades realizadas além do horário de expediente forense, informando à secretaria da vara do trabalho, à Secretaria-Geral da Presidência e à Secretaria da Corregedoria o endereço onde possa ser encontrado, os números de telefones residencial e celular e o endereço eletrônico para contato.

De acordo com as informações prestadas pelo Tribunal Regional, apenas o Dr. Francisco José de Carvalho Neto, Juiz Titular da Vara do Trabalho de Timon, reside fora da jurisdição, estando regularmente autorizado para tanto, pela Resolução Administrativa 18/2008.

2.9. VITALICIAMENTO DOS JUÍZES DO TRABALHO SUBSTITUTOS

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O procedimento de vitaliciamento dos Juízes do Trabalho substitutos da 16ª Região é regulamentado pela Resolução Administrativa nº 217, de 9 de setembro de 2013, publicada no Diário da Justiça de 16/9/2013. Mediante a Resolução 100, de 9 de maio de 2013, o Tribunal Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região criou a Comissão Permanente de Vitaliciamento, constituída pelo Desembargador Presidente, pelo Desembargador Corregedor Regional e pelo Desembargador Diretor da Escola Judicial. Nos termos do art. 2º da Resolução Administrativa 217/2013, “o procedimento de vitaliciamento sob a condução e responsabilidade do Desembargador Corregedor Regional será iniciado a partir do exercício na magistratura ”, competindo ao Desembargador Corregedor Regional “avaliar permanentemente o juiz vitaliciando no que tange ao desempenho, à idoneidade moral e à adaptação para o exercício do cargo” (art. 4º). O Desembargador Corregedor Regional e o Desembargador Diretor da Escola Judicial, no momento em que o juiz substituto completar 18 meses de exercício da magistratura, emitirão e submeterão ao Tribunal Pleno pareceres (ou parecer conjunto) a respeito do vitaliciamento (art. 1º, parágrafo único). Antes de o juiz do trabalho substituto completar 2 anos de exercício da magistratura, o Tribunal deliberará sobre o vitaliciamento. Tramitam atualmente no Tribunal os procedimentos de vitaliciamento dos Juízes do Trabalho substitutos Francisco José Monteiro Junior (PA-475/2013), Paulo Fernando da Silva Santos Junior (PA-6.277/2013), Cláudio Victor de Castro Freitas (PA- 485/2014), Érika Cristina Ferreira Gomes (PA-2.213/2014), Wiviane Maria Oliveira de Souza (PA-2.429/2014), Ádria Lena Furtado Braga (PA-2.430/2014) e Luis Fontes do Rêgo Júnior (PA-2.667/2014).

Quanto ao Juiz do Trabalho substituto Francisco José Monteiro Junior, consta nos autos do Processo de Vitaliciamento que ele tomou posse e entrou em exercício no cargo de Juiz do Trabalho substituto da 16ª Região em 19/10/2012. Em 25/01/2013, o Desembargador Vice-Presidente e Corregedor Regional proferiu despacho determinando: a expedição de portaria noticiando a abertura de processo administrativo para avaliação do desempenho funcional do magistrado, com sua publicação no DEJT e ciência, por ofício, ao vitaliciando; a expedição de memorandos à Presidência do TRT e ao Diretor da Escola Judicial; a observância, pela Secretaria da Corregedoria, dos prazos fixados pela Resolução Administrativa 74/2009; a remessa dos autos à Diretoria de Pessoal, à Secretaria do Tribunal Pleno e à Escola Judicial, após transcorrido o prazo de 18 meses do exercício da magistratura, para prestarem informações. No momento, aguardam-se as informações a serem prestadas pelos órgãos acima referidos. Quanto ao Juiz do Trabalho substituto Paulo Fernando da Silva Santos Junior, consta nos autos que ele foi ele tomou posse e entrou em exercício no cargo de

Juiz do Trabalho substituto da 18ª Região, em 26/7/2013, havendo sido empossado no cargo de Juiz do Trabalho substituto da 16ª Região, mediante permuta, em 23/9/2013. Em 6/11/2013, o Desembargador Vice-Presidente e Corregedor Regional proferiu despacho determinando: a expedição de portaria noticiando a abertura de processo administrativo para avaliação do desempenho funcional do magistrado e sua publicação no DEJT, com ciência, por ofício, ao vitaliciando; a expedição de memorandos à Presidência do TRT e ao Diretor da Escola Judicial; a observância, pela Secretaria da Corregedoria, dos arts. 4º e 5º da Resolução Administrativa 217/2013, bem como das informações enviadas pelo vitaliciando; a remessa dos autos à Diretoria de Pessoal, à Secretaria do Tribunal Pleno e à Escola Judicial, após transcorrido o prazo de 18 meses do exercício da magistratura, para prestarem informações. No momento, aguardam-se as informações a serem prestadas pelos órgãos acima referidos. Quanto ao Juiz do Trabalho substituto Cláudio Victor de Castro Freitas, consta nos autos que ele tomou posse no cargo de Juiz do Trabalho substituto da 16ª Região, em 27/9/2013. Em 27/1/2014, o Desembargador Vice- Presidente e Corregedor Regional proferiu despacho determinando:

a expedição de portaria noticiando a abertura de processo administrativo para avaliação do desempenho funcional do magistrado e sua publicação no DEJT, com ciência, por ofício, ao vitaliciando; a expedição de memorandos à Presidência do TRT e à Escola Judicial; a observância, pela Secretaria da Corregedoria, da Resolução Administrativa 217/2013, bem como das informações enviadas pelo vitaliciando; a remessa dos autos à Vara do Trabalho de Imperatriz, onde o vitaliciando está lotado, para a instrução do processo com informações; ao final do prazo de 18 meses, a devolução dos autos à Corregedoria Regional, para que colha, na Coordenadoria de Gestão de Pessoas, na Secretaria do Tribunal Pleno e na Escola Judicial, as informações necessárias à instrução do feito. Quanto à Juíza do Trabalho substituta Érika Cristina Ferreira Gomes, consta nos autos que foi investida no cargo de Juiz do Trabalho substituto da 16ª Região, em 4/4/2014. Em 6/5/2014, o Desembargador Vice-Presidente e Corregedor Regional proferiu despacho determinando: a expedição de portaria noticiando a abertura de processo administrativo para avaliação do desempenho funcional da magistrada e sua publicação no DEJT, com ciência, por ofício, à vitalicianda; a expedição de memorandos à Presidência do TRT e ao Diretor da Escola Judicial; a observância, pela Secretaria da Corregedoria, do disposto nos arts.

4º e 5º da Resolução Administrativa 217/2013, bem como das informações enviadas pela vitalicianda; ao final do prazo de 18 meses no exercício da magistratura, a remessa dos autos à Diretoria de Pessoal, à Secretaria do Tribunal Pleno e à Escola

Referências

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