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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS ACADEMIA REAL MILITAR (1811) CURSO DE CIÊNCIAS MILITARES

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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS ACADEMIA REAL MILITAR (1811)

CURSO DE CIÊNCIAS MILITARES

Diego Rohr

ANÁLISE DO DESEMPENHO FÍSICO DOS CADETES EM TESTES DE CORRIDA E O APORTE DE CARBOIDRATOS NO PRÉ-TREINO

Resende

2019

(2)

Diego Rohr

ANÁLISE DO DESEMPENHO FÍSICO DOS CADETES EM TESTES DE CORRIDA E O APORTE DE CARBOIDRATOS NO PRÉ-TREINO

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Ciências Militares, da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN, RJ), como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Militares.

Orientadora: Profa. Dra. Sabrina Sauthier Monteiro

Resende

2019

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2

Diego Rohr

ANÁLISE DO DESEMPENHO FÍSICO DOS CADETES EM TESTES DE CORRIDA E O APORTE DE CARBOIDRATOS NO PRÉ-TREINO

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Ciências Militares, da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN, RJ), como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Militares.

Aprovado em _____ de ____________________ de 2019:

Banca examinadora:

Sabrina Sauthier Monteiro, Profa. Dra.

(Presidente/Orientadora)

Jesse Batista da Silva Júnior, Cap Eng

Gutemberg Pires de Almeida, Ten Inf

Resende

2019

(4)

Dedico este trabalho aos meus pais por sempre me apoiarem e me motivarem a continuar

esse grande sonho de ser oficial do exército brasileiro.

(5)

4

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à Deus, que me deu saúde e forças para realizar essa conquista e por ter iluminado meu caminho durante esses cinco anos de formação onde possibilitou a conclusão de mais uma etapa importante em minha vida.

Agradeço também aos meus pais Ivo José Rohr e Nelia Terezinha Grassel Rohr, que nunca deixaram faltar nada, sempre me incentivaram, sempre estiveram ao meu lado durante essa trajetória proporcionando o apoio nos momentos mais difíceis e que me ajudaram na realização do meu sonho.

Agradeço aos meus companheiros de turma, que direta ou indiretamente participaram dessa longa jornada na caserna.

À minha orientadora, Profa. Dra. Sabrina, por todo o esforço, dedicação, paciência e

pelas orientações incansáveis, onde me auxiliou no desenvolvimento deste trabalho. Sem seu

auxílio, nada disso seria possível.

(6)

RESUMO

ANÁLISE DO DESEMPENHO FÍSICO DOS CADETES EM TESTES DE CORRIDA E O APORTE DE CARBOIDRATOS NO PRÉ-TREINO

AUTOR: Diego Rohr

ORIENTADORA: Profa. Dra. Sabrina Sauthier Monteiro

A busca por melhores índices e de melhores resultados em provas de corrida é um dos grandes desafios encarados pelos atletas amadores e pelos profissionais, não diferentemente, pelos Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Dessa forma, este trabalho tem por objetivo analisar o desempenho físico dos Cadetes em testes de corrida e o aporte de carboidratos no pré-treino. Para realizar essa pesquisa foi utilizado o campo de abordagem quantitativa, de delineamento descritivo-observacional, onde aplicou-se questionário para os Cadetes que realizaram a Avaliação de Controle (AC) de Treinamento Físico Militar (TFM) contento variáveis sobre a alimentação realizada pré-prova, ademais, de seus resultados nos dois testes de corrida, no ano de 2018 e no ano de 2019. No que se refere aos resultados, 109 cadetes responderam o questionário, onde 66,1% dos corredores possuem entre 18 e 23 anos; e 33,9% estão acima dos 23 anos. O primeiro teste executado foi uma prova de corrida de 5 km com o 14 º uniforme onde foi observado que 87,1% dos cadetes ficaram com nota acima de 6.

Já na segunda prova de corrida, foi realizado uma rústica de 5 km, porém utilizando o uniforme 10º C2 (Busto Nú). Após o segundo TAF, somente 75,2% obtiveram grau superior a 6. O consumo de carboidrato foi maior no pré-treino da segunda corrida, onde consumiram maior quantidade de macarrão e pizza na noite anterior. De acordo com resultados e dados obtidos, foi identificado que, mesmo aumentando o consumo de carboidratos, não houve uma melhora no desempenho físico dos Cadetes, porém os militares devem seguir as orientações de profissionais da nutrição afim de buscar o melhor resultado de forma saudável.

Palavras-chave: Corrida. Aporte de Carboidratos. TFM. Desempenho Físico.

(7)

6

ABSTRACT

ANALYSIS OF PHYSICAL PERFORMANCE OF CADETES IN RACE TESTING AND CARBOHYDRATE SUPPORT IN PRE-TRAINING

AUTHOR: Diego Rohr

ADVISOR: Profa. Dra. Sabrina Sauthier Monteiro

The search for better indexes and better results in race competitions is one of the great challenges faced by amateur athletes and professionals, not unlike the Cadets of the Military Academy of Agulhas Negras (AMAN). Thus, this work aims to analyze the physical performance of the Cadets in race tests and the carbohydrate intake in the pre-workout. In order to carry out this research, the field of quantitative approach was used, with a descriptive- observational design, where a questionnaire was applied to the Cadets who performed the Control Evaluation (AC) of Military Physical Training (TFM) in addition to their results in the two race tests, in 2018 and 2019. Regarding the results, 109 cadets answered the questionnaire, where 66.1% of runners are between 18 and 23 years old; and 33.9% are over the age of 23.

The first test was a race test of 5 km with the 14th uniform where it was observed that 87.1%

of the cadets had a grade above 6. In the second race, a rustic of 5 km was realized, but using the uniform 10º C2 (bust naked). After the second TAF, only 75.2% obtained a grade higher than 6. The carbohydrate intake was higher in the pre-workout of the second race, where they consumed more pasta and pizza in the last night. According to results and data obtained, it was identified that, even increasing the consumption of carbohydrates, there was no improvement in the physical performance of the Cadets, but the military should follow the guidelines of nutrition professionals in order to seek the best result in a healthy way.

Keywords: Running. Carbohydrate intake. TFM. Physical Performance.

(8)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Menção do Teste de Avaliação Física (TAF) ...16

Quadro 2 – Índice glicêmico de alguns alimentos ricos em carboidratos...19

Quadro 3 – Questionário...22

(9)

8

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – 14º uniforme...21

Figura 2 – Uniforme 10º C2 (Busto Nú) ...21

Figura 3 – Desenho experimental da pesquisa...23

(10)

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Faixa Etária...24 Gráfico 2 – Frequência de treinamento do cadete voltado para a corrida referente à corrida de 5

km realizado no ano de 2018...24 Gráfico 3 – Frequência de treinamento do cadete voltado para a corrida referente à corrida de 5

km realizado no ano de 2019...25

Gráfico 4 – Horário de treinamento dos cadetes no ano de 2018 e 2019...26

Gráfico 5 – Alimentos consumidos pelos cadetes antes da realização do TAF no ano de 2018..26

Gráfico 6 – Alimentos consumidos pelos cadetes antes da realização do TAF no ano de 2019..27

Gráfico 7 – Grau obtido na prova de corrida no Teste de Aptidão Física no ano de 2018...28

Gráfico 8 – Grau obtido na prova de corrida no Teste de Aptidão Física no ano de 2019...28

(11)

10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AC AMAN Cad IG Km TCLE

Avaliação de Controle

Academia Militar das Agulhas Negras Cadete

Índice Glicêmico Quilômetro

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TAF Teste de Aptidão Física

TFM RUE

%

Treino Físico Militar

Regulamento de Uniformes do Exército

Porcentagem

(12)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...12

1.1 OBJETIVOS...13

1.1.1 Objetivo geral...13

1.1.2 Objetivos específicos...13

2 REFERENCIAL TEÓRICO...14

2.1 CORRIDA...14

2.1.1 Benefícios da corrida...14

2.1.2 A corrida no meio militar...15

2.1.3 Fatores que interferem no rendimento da corrida...16

2.2 ALIMENTAÇÃO E DESEMPENHO...17

2.3 APORTE ADEQUADO DE CARBOIDRATOS...18

3 REFERENCIAL METODOLÓGICO...20

3.1 TIPO DE PESQUISA.………...20

3.2 POPULAÇÃO E LOCAL DA PESQUISA…...………...20

3.3 ÉTICA...23

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO…...24

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...29

REFERÊNCIAS...30

APÊNDICE...33

ANEXO...34

(13)

1 INTRODUÇÃO

A corrida é uma das atividades físicas mais populares do mundo. Ao longo dos últimos anos, o número de praticantes desse esporte vem crescendo, devido ao fácil acesso e o baixo custo (SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006; HESPANHOL JUNIOR et al., 2012). A prática regular de exercícios físicos é muito importante para a saúde, porém muitas pessoas acostumadas ao sedentarismo e aos confortos da vida moderna, ou que tiveram experiências negativas em relação à prática de esportes, possuem dificuldades de encontrar uma modalidade que possa ser praticada em qualquer lugar e horário, e que se adapte em suas agendas.

Com as atividades da vida acadêmica, os Cadetes passam por intensos exercícios físicos.

Dessa forma, a prática de qualquer modalidade esportiva exige uma demanda maior de energia para o músculo esquelético, que pode ser suprida pelo sistema anaeróbio e o aeróbio. Quando o exercício físico for de alta intensidade, rapidamente ocorre a fadiga muscular. Exercícios intensos causam um aumento constante na produção de lactato no músculo, seguido por seu aumento no sangue, fator importante como causa da fadiga muscular (CAPUTO et al., 2009).

Desta forma, a nutrição desportiva possui papel importante para a manutenção do estado nutricional, estando relacionada diretamente com a melhora da sua saúde e desempenho (AVELAR et al., 2008).

Atualmente, muitos estudos estão sugerindo a utilização de suplementos, a fim de retardar o aparecimento da fadiga em exercícios intensos, o que aumentaria a resistência e consequentemente melhoraria o desempenho de atletas amadores. Ademais, a busca por melhores resultados passa por aspectos ligados à nutrição dos atletas. Assim, diversas formas nutricionais são capazes de interferir na performance dos corredores, logo, a inadequação da dieta pode prejudicar o rendimento durante as provas (GOMES; TIRAPEGUI, 2000).

O que determina o direcionamento do tipo de dieta e/ou suplementação nutricional dos atletas é a demanda fisiológica decorrente do esporte praticado, devendo ser observadas as valências físicas predominantes nos diferentes tipos de substrato energético utilizado em cada atividade (BRAGGION, 2008).

Assim, a pesquisa a ser realizada tratará do assunto corrida, dando enfoque a alimentação realizada antes dos testes de corrida dos Cadetes do 3º em 2018 e 4º ano em 2019.

Esta pesquisa justifica-se para otimizar a alimentação desportiva, haja vista, que a

suplementação pelos Cadetes é vedado, como podemos observar:

(14)

Art. 123. É terminantemente vedado ao Cad, sob quaisquer condições ou forma, o uso, porte, produção, guarda, ou transporte de substâncias entorpecentes/tóxicas,

suplementos alimentares (estes exceto se houver prescrição de médico ou nutricionista da AMAN) ou que causem doping, dentro e fora da AMAN. (AMAN, 2016, p. 36)

Logo, é oportuno problematizar a questão: antes da realização da Avaliação do Controle do Treinamento Físico Militar (AC de TFM), a alimentação dos Cadetes pode variar, dessa forma, será que o resultado final e o desempenho na corrida pode melhorar com um aporte adequado de carboidratos?

Com base nesse questionamento, o escopo do trabalho ficará restrito à verificação da análise de dados após a realização do teste de corrida da 2 a AC do TFM realizada pelos Cadetes do 3º ano durante o mês de outubro de 2018 e a 1 a AC do TFM realizada pelos Cadetes do 4º ano durante o mês de abril de 2019.

A identificação dos resultados será de enorme valia para a qualidade de vida dos Cadetes, futuros oficiais, e dessa forma, o militar poderá realizar uma correta alimentação durante a pré-corrida visando o melhor desempenho possível. O aprofundamento na área da nutrição desportiva significa um melhoramento e um preparo na qualidade de vida dos seus subordinados e dos militares do Exército Brasileiro e a possibilidade de garantir uma boa saúde e o melhoramento do desempenho físico já que o militar, durante sua vida profissional, é submetido a diversos Testes de Aptidão Física (TAF) e é a avaliado em relação do seu desempenho.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Analisar o desempenho físico dos Cadetes em testes de corrida e o aporte de carboidratos no pré-treino

1.1.2 Objetivos específicos

Identificar possíveis diferenças no desempenho dos Cadetes nas provas de corrida no teste de avaliação física.

Verificar se existe relação na melhora no desempenho da corrida com o aporte adequado

de carboidratos.

(15)

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CORRIDA

Correr é um ato natural, inerente ao ser humano, pois o homem foi feito para correr. Os traços do nosso corpo favorecem muito mais a corrida que a caminhada (SILVA, 2009). Desde os tempos mais antigos, pessoas já corriam. A prova mais antiga desse fato está na representação de dois corredores em um vaso da civilização micênica do século 16 a.C (YALOURIS, 2004).

Hoje, cada vez mais espectadores se transformam em atletas. Não só porque se trata de um esporte simples – todo mundo sabe correr, é possível fazê-lo em qualquer lugar, a qualquer hora, mas também graças ao incentivo cada vez maior à prática deste esporte, à crescente divulgação de informações sobre os benefícios que ele traz e, finalmente, à busca incessante por uma melhor qualidade de vida. No entanto, apesar de grande parte da população ter consciência desse benefício, ainda é pequena em nosso país a parcela dos praticantes regulares de exercícios (OLIVEIRA et al., 2015).

Ao encontro, a procura pela corrida vem aumentando cada vez mais. Segundo algumas pesquisas mais de 4 milhões de brasileiros correm regularmente, com um aumento de 30% a cada ano. Justificando, assim, esse crescimento impressionante, vários são os motivos para quem quer iniciar e para quem já corre e pretende permanecer correndo. Alguns deles são as facilidades, as vantagens e os benefícios que a corrida trás para os mesmos (CASTRO, 2015).

2.1.1 Benefícios da corrida

A busca pela prática da corrida de rua ocorre por diversos interesses, que envolvem desde a promoção de saúde, a estética, a integração social, a fuga do estresse da vida moderna, a busca de atividades prazerosas ou competitivas. (SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006).

Além do aumento no número de praticantes, a corrida tem sido amplamente estudada como um modelo de exercício aeróbio, devido aos benefícios cardiovasculares, metabólicos e psicossociais promovidos pela prática regular, sendo fortemente recomendada pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva (GARBER et al.; 2011).

Além do bem-estar físico, tornou-se também um meio de inclusão social, onde as

pessoas buscam qualidade de vida e prazer. Ademais, nota-se que muitas pessoas estão trocando

(16)

as tradicionais pistas de corrida pelos parques das cidades, visando espairecer, distrair a mente e desfrutar da natureza e das belas paisagens.

2.1.2 A corrida no meio militar

Todos os anos, milhares de jovens em todo país alistam-se junto a alguma Unidade Militar. A estrutura e os objetivos do serviço militar exigem que seus integrantes tenham uma satisfatória aptidão física. Por esse motivo, são aplicadas baterias de testes físicos e análises corporais, com o objetivo de verificar o nível físico dos militares, bem como incentivá-los à melhoria e à manutenção de seu desempenho (PEREIRA; TEIXEIRA, 2006).

Além disso, a avaliação da aptidão física deve ser realizada através de testes específicos que é feita periodicamente no meio militar, onde são realizadas avaliações periódicas da resistência cardiorrespiratória, flexibilidade e resistência muscular localizada (ARAÚJO, 2000).

Após os Cadetes e os Alunos se formarem na Academia Militar das Agulhas Negras e na Escola de Sargento das Armas respectivamente, esses passam a receber menção referente ao teste de corrida, diferente do que ocorria em suas formações, onde obtinham graus de 0 a 10.

Dessa forma, a menção pode ser as seguintes: I (Insuficiente), R (Regular), B (Bom), MB

(Muito Bom) e E (Excelente). Ademais, esses índices variam de acordo com a idade e com a

distância percorrida em 12 minutos (Quadro 1). Nota-se que as numerações logo abaixo das

menções, referem-se as distâncias em metros que os militares precisam percorrer para atingir o

índice desejado.

(17)

Quadro 1- Menção do Teste de Avaliação Física (TAF)

Fonte: BRASIL (2008)

2.1.3 Fatores que interferem no rendimento da corrida

Na sociedade hodierna, há muitos fatores que influenciam no desempenho da corrida, não somente dos corredores profissionais, mas também, dos iniciantes e dos que praticam buscando qualidade de vida. Dentre os fatores que interferem nos militares em geral e nos cadetes estão o estresse, a falta de sono, a má alimentação, além disso, fatores externos como o calor.

O estresse se relaciona diretamente com a tensão. Dessa forma, pode gerar um

desequilíbrio no organismo e pode causar dificuldades respiratórias. Além do mais, pode sofrer

de sudorese excessiva, gerando assim uma desidratação. Ademais, pode haver aumento na

(18)

frequência cardíaca, tensão muscular e dores no estômago. Segundo Gisele Battistelli, educadora física, o estresse provoca uma baixa no sistema imunológico, o que deixa mais suscetível a doenças e torna mais lento o processo de recuperação muscular. Acrescenta também, em seu artigo na revista Runner`s World, que a capacidade do atleta em se concentrar e processar informações diminui, tendendo gerar pensamento e sentimentos negativos, reduzindo seu rendimento final.

A falta de sono é outro fator que diminui o rendimento na corrida. Isso se dá pois enquanto há o descanso, o organismo gera hormônios importantes para a construção e recuperação muscular, gerando assim, disposição e pique para o atleta realizar os treinos no dia seguinte. Para Martins, Mello e Tufik, que publicaram um artigo na revista Brasileira de Medicina do Esporte, é fundamental ter de seis a nove horas de sono, pois a falta do mesmo, diminui o tempo de reação dos atletas, o que eleva o risco de lesão.

Outro fator é a má alimentação realizada pelas pessoas. Muitas delas acham que mesmo realizando treinamento regular, podem abrir mão de uma boa alimentação. Dessa forma, comendo fast-food, sorvetes, frituras e alimentos industrializados em excesso, acabam provocando alterações metabólicas. Segundo Thaís Barca, nutricionista esportiva, a deficiência de alguns nutrientes deixa o atleta mais propenso a sofrer fadiga muscular e câimbras durante o exercício. Ademais, um bom aporte de nutrientes que dão energia ajuda na recuperação, como adicionar em seu cardápio alimentos naturais, como verduras, legumes, frutas, carnes e peixes frescos.

Ressalta-se, como fator externo, o calor. Este acelera a desidratação, eleva a frequência cardíaca e reduz o fluxo sanguíneo nos músculos. Porém, é um fator impossível de controlar, mas há maneiras de minimizar os prejuízos trazidos por ele, como correr nos horários em que a temperatura está mais amena (bem cedo pela manhã ou à noite), utilizar roupas claras, de tecido que facilite a evaporação do suor e correr em parques ou ruas bem arborizadas (NUNES;

AVELAR; MACIAS, 2008).

2.2 ALIMENTAÇÃO E O DESEMPENHO

O exercício dependendo da intensidade e duração, é capaz de utilizar rapidamente os

estoques de glicogênio muscular, podendo levar à depleção e consequente fadiga (RANKIN,

2001). Dessa forma, para manter estoques elevados de glicogênio muscular e de substrato

energético durante a atividade física, a alimentação rica em carboidratos deve ocorrer nos

(19)

períodos que antecede a competição ou treino (em torno de 65% do total de calorias) (SILVA;

MIRANDA; LIBERALI, 2012).

Com relação às refeições pré-competição, recomenda-se a ingestão de alimentos com baixo índice glicêmico. O consumo de carboidratos com alto índice glicêmico antes do exercício pode aumentar a concentração de glicose sanguínea entre 5 e 10 minutos após sua ingestão, o que resulta numa maior liberação de insulina pelo pâncreas, causando um declínio na glicose plasmática devido ao rápido transporte desde nutriente para os músculos. Sendo assim, durante o exercício, o carboidrato intramuscular passa a ser catabolizado numa taxa maior que o normal, o que poderia antecipar o aparecimento da fadiga (FERREIRA; RIBEIRO;

SOARES, 2001).

2.3 APORTE ADEQUADO DE CARBOIDRATOS

Carboidratos são importantes substratos energéticos para a concentração muscular durante o exercício prolongado sob intensidade moderada e em exercícios de alta intensidade e curta duração. A ingestão de carboidratos durante o exercício aumenta a disponibilidade de glicose no sangue e mantém a capacidade do organismo em utilizá-la como fonte de energia durante os exercícios (BARBOSA et al.; 2010).

Os carboidratos são utilizados por atletas e praticantes de atividade física com a finalidade de melhorar o desempenho físico. O consumo no pré-exercício pode otimizar as concentrações de glicose no sangue circulante. Quando utilizados durante o exercício, os carboidratos podem melhorar o desempenho. O consumo de soluções contendo carboidratos após o exercício é recomendado pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, visando favorecer uma máxima ressíntese de glicogênio muscular e hepático (SAPATA; FAYH;

OLIVEIRA, 2006).

Os carboidratos são subdivididos em monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos, dos quais se diferenciam pela absorção no intestino delgado (digestibilidade e velocidade). A velocidade de absorção no intestino determinará as respostas glicêmicas e hormonais após as refeições, sendo expressa como índice glicêmico (IG) (Quadro 2) (SILVA; MIRANDA;

LIBERALI, 2012).

(20)

Quadro 2 – Índice glicêmico de alguns alimentos ricos em carboidratos

ALTO IG MÉDIO IG BAIXO IG

Glicose 97 Refrigerantes 68 Chocolate 49

Arroz 88 Biscoitos 66 Feijão 48

Geleia 80 Sorvete 61 Pão Integral 45

Mel 73 Suco de laranja 57 Cereais de fibras 42

Melancia 72 Manga 55 Massa 41

Pão Branco 70 Banana madura 52 Leite 27

Fonte: Adaptado de SILVA, MIRANDA E LIBERALI (2012) Legenda: IG=Índice Glicêmico

Com relação à ingestão de carboidratos pré-exercício, um dos fatores que não pode ser desprezado é o tempo que antecede essa prática. Assim, deve-se tomar bastante cuidado com a administração de alimentos à base de glicose, realizada cerca de 30-60 minutos antes do esforço físico, visto que isso pode levar à hiperinsulinemia. Dessa forma, pode desencadear um aumento da utilização das reservas de glicogênio muscular (glicogenólise) durante os estágios iniciais dos exercícios físicos, comprometendo negativamente o desempenho (SILVA; MIRANDA;

LIBERALI, 2012).

Segundo o American College of Sports Medicine (ACSM) (THOMAS; ERDMAN;

BURKE, 2016) sugere que o consumo de carboidratos para atletas deve ser entre 60% a 70%

do valor calórico diário da dieta. Alguns parâmetros devem ser avaliados no atleta, como biotipo

e grau de treinamento, assim como volume de treino, distância percorrida e velocidade, pois

são fatores que influenciam a ingestão de carboidratos. O estoque de glicogênio pode chegar de

300 a 500 g, dependendo do indivíduo. É fundamental chegar ao dia da competição com

glicogênio estocado, recomenda-se reduzir o consumo de proteína em 30% e aumentar o

consumo de carboidratos 60% a 70%. O estoque de glicogênio muscular hepático garante mais

tempo de resistência e esforço (REIS, 2017).

(21)

3 REFERENCIAL METODOLÓGICO

Os procedimentos metodológicos foram os seguintes: tipo de pesquisa; população e local; amostra a ser investigada; definição e elaboração dos instrumentos de coleta de dados e definição das etapas de análise do material. Ao estabelecer as bases práticas para a pesquisa, foi assegurado a sua execução respeitando o cronograma proposto no projeto de pesquisa, além de permitir a verificação das etapas do estudo.

3.1 TIPO DE PESQUISA

A presente pesquisa trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem quantitativa, de delineamento descritivo-observacional, através de pesquisa com Cadetes que realizaram a AC do TFM. Segundo Gil (2007), esse tipo de pesquisa consiste em determinar um objeto a ser estudado e então selecionar as variáveis que podem influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos efeitos que as variáveis produzem no objeto de estudo.

Foi realizado um levantamento dos dados dos resultados finais dos Cadetes após a corrida. Esses dados foram tabulados e analisados, constando as informações sobre a alimentação e o grau do Cadete.

3.2 POPULAÇÃO E LOCAL DA PESQUISA

A coleta de dados foi realizada com Cadetes do 3º em 2018 e 4º ano em 2019, todos integrantes da Companhia Arranca Toco do curso de Infantaria. O estudo contou com a participação de 109 militares, dos quais aceitaram participar voluntariamente desta pesquisa.

Ou seja, para uma margem de erro na faixa de 5%, considerada aceitável, e um grau de confiança de 95%, reconhecido por pesquisadores e estatísticos como satisfatório, a amostra resultou, em 109 de uma população de 150 cadetes. Para realização desse cálculo, tomou-se como base a apostila de Estatística (AMAN, 2018).

Para a pesquisa foram realizadas duas provas de corrida rústica: 1 a corrida constituiu de

um trajeto de 5 Km utilizando o 14 o uniforme (Figura 1) e a 2 a corrida constituiu de um trajeto

de 5 Km utilizando o uniforme 10º C2 (Busto Nú) (Figura 2). Após a realização dos testes de

corrida, foi distribuído um questionário (Quadro 3) referente a alimentação que o Cadete obteve

antes da prova, perguntando-lhe a quantidade que foi ingerida e quanto tempo antes da corrida

(22)

foi consumida. Além de questionar a frequência de seus treinamentos e quais seus últimos graus obtidos nos testes de corrida.

Figura 1 - 14º uniforme

Fonte: REGULAMENTO DE UNIFORMES DO EXÉRCITO (RUE) (2015)

Figura 2 – Uniforme 10º C2 (Busto Nú)

Fonte: REGULAMENTO DE UNIFORMES DO EXÉRCITO (RUE) (2015)

(23)

Quadro 3 – Questionário

ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS - AMAN CURSO DE BACHAREL EM CIÊNCIAS MILITARES

Caro Cadete, este questionário tem como objetivo obter informações para o TCC do Cad Rohr. Responda com sinceridade para que os dados coletados sejam fidedignos.

1. Nome completo:__________________________________________________________

2. Faixa etária: ( ) até 18 anos ( ) entre 18 a 23 anos ( ) acima de 23 anos

3. Com que frequência você realiza treinamento voltado para a corrida da AC do TFM?

( ) até 2 vezes por semana ( ) entre 2 a 5 vezes por semana ( ) acima de 5 vezes por semana 4. Qual o horário do seu treinamento?_________________________________________

_________________________________________________________________________

5. Quais os alimentos foram ingeridos na última refeição antes da realização da corrida da AC do TFM? ___________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

6. Qual a quantidade desses alimentos que foram ingeridos na última refeição antes da realização da corrida AC do TFM?___________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

7. Quanto tempo antes da realização da corrida você se alimentou?

( ) + 3 horas ( ) + 30 minutos ( ) + 2 horas ( ) – 30 minutos ( ) + 1 hora

8. Qual o grau obtido na última prova de corrida no Teste de Aptidão Física (TAF) ( ) 0 a 1 ( ) 4 a 5 ( ) 7 a 8

( ) 1 a 2 ( ) 5 a 6 ( ) 8 a 9 ( ) 3 a 4 ( ) 6 a 7 ( ) 9 a 10

9. Qual a data e horário da realização da corrida da AC do TFM?____________________________________________________________________

10. Outras informações que você considera importante:__________________________

_________________________________________________________________________

Agradecemos sua participação!

(24)

Em resumo, a figura 3 exemplifica o desenho experimental do que foi executado.

Informações relevantes como temperatura e umidade relativa do ar no horário dos dias de aplicação da AC do TFM foram registrados.

Figura 3 – Desenho experimental da pesquisa.

2018 2019

Fonte: AUTOR (2018)

3.3 ÉTICA

Somente participaram da pesquisa, os cadetes que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que esclareceu e informou aos participantes da pesquisa o objetivo da sua participação e colaboração na pesquisa, além de esclarecer os possíveis efeitos do aporte adequado de carboidratos (Apêndice A).

109 corredores

Prova de 5 km (14

o

uniforme )

Prova de 5 km (uniforme 10º C2, busto nu) 150 Cadetes da

Companhia Arranca Toco

150 Cadetes da Companhia Arranca Toco

109 corredores (os mesmos Cadetes

do ano anterior)

“x” Cadetes diminuíram o

desempenho

“x” Cadetes aumentaram o

desempenho

(25)

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste capítulo estão abordados os resultados coletados através das pesquisas realizada com os Cadetes que executaram os testes de corrida que teve como objetivo, observar primeiramente, os graus obtidos. Além do mais, foi questionado a faixa etária, a frequência de treinamento voltado para o teste de corrida e sua alimentação pré-treino.

A primeira questão abordava a faixa etária dos cadetes que realizaram o TAF. Os resultados obtidos encontram-se no gráfico 01, onde demonstra que 66,1% dos 109 cadetes possuem entre 18 e 23 anos.

Gráfico 1 – Faixa etária

Fonte: AUTOR (2019)

A segunda questão (Gráfico 2 e 3) perguntava a frequência de treinamento do cadete voltado para o teste de corrida.

Gráfico 2 – Frequência que o Cadete realizou treinamento voltado para a corrida de 5 km realizado no ano de 2018

Fonte: AUTOR (2019)

2,7%

(26)

Gráfico 3 – Frequência que o Cadete realizou treinamento voltado para a corrida de 5 km realizado no ano de 2019

Fonte: AUTOR (2019)

Observa-se que 89% dos 109 Cadetes questionados treinaram entre 2 a 5 vezes por semana para realizar a AC de corrida do ano de 2018. Já, no ano de 2019, diminuiu 2,8%

atingindo 86,2%. Porém, a frequência de Cadetes que treinaram acima de 5 vezes por semana aumentou 2,8% quando comparada ao ano anterior. Dessa forma, houve um aumento na frequência, demonstrando todo o cuidado e a preocupação dos militares em buscar o maior grau possível no teste de corrida, além do mais, em manter o preparo físico excelente.

Em relação aos horários de treinamento (Gráfico 4), verificou-se que no ano de 2018, 101 militares responderam que treinavam durante o tempo destinado ao TFM, na parte da tarde, das 16:15 às 17:45 horas e somente 8 pessoas treinavam na parte noturna após as 20:00 horas.

Porém, no ano de 2019, somente 97 Cadetes relaram que treinavam no período da tarde, ao passo que 12 militares optaram pelo período noturno para realizar os treinamentos voltado para a AC de corrida.

5,5%

(27)

Gráfico 4 – Horário de treinamento dos cadetes no ano de 2018 e 2019

Horário da tarde Horário noturno

Fonte: AUTOR (2019)

Gráfico 5 – Alimentos consumidos pelos cadetes antes da realização da AC de TFM no ano de 2018

Fonte: AUTOR (2019) 0

50 100 150 200 187

107 163

73 69

6 2 2 7 4 2 1

Alimentos consumidos antes da realização da AC de TFM no ano de 2018

Valores de referência respondido pelos cadetes:

- Arroz (colher de sopa) - Feijão (colher de sopa) - Frango (coxa) - Salada (colher de sopa) - Pizza (pedaço) - Ovo (unidade) - Sobremesa (colher de sopa de doce de banana) - Banana (unidade) - Carb up (unidade de 30g)

- Açaí (unidade de 300ml)

(28)

Gráfico 6 – Alimentos consumidos pelos cadetes antes da realização da AC de TFM no ano de 2019

Fonte: AUTOR (2019)

Averiguou-se, com as respostas obtidas (Gráfico 5 e 6), que o último consumo de alimentos realizado pelos Cadetes foi na hora do almoço às 12:40 horas. Dessa forma, ficaram um período de mais de 3 horas sem consumirem nenhum alimento. Porém, sabe-se que o consumo de carboidrato na pré-prova pode otimizar as concentrações de glicose no sangue. Ou seja, a recomendação é que realize um lanche que contenha carboidrato de alto índice glicêmico, onde a absorção seja de forma rápida.

Após questionado sobre a quantidade de alimentos consumidos, perguntou-se sobre o grau obtido pelos corredores após terem realizado a Avaliação de Controle (AC) de corrida (Gráfico 7 e 8). Nos anos de 2018 e 2019, ambas as corridas foram realizadas no período da tarde às 16:15 horas. Além disso, nos dois anos, os Cadetes correram com 28º Celsius de temperatura. Ademais, no primeiro ano, na corrida de 5 km com o 14º uniforme, realizaram com 75% de umidade. Porém, no ano seguinte, na corrida de 5 km com o uniforme 10º C2 (Busto Nú), realizaram com 60% de umidade.

0 20 40 60 80 100 120 140 126

44

100 93

40 27

5 3 3 1

Alimentos consumidos antes da realização da AC de TFM no ano de 2019

Valores de referência respondido pelos cadetes:

- Arroz (colher de sopa)

- Feijão (colher de sopa)

- Carne (pedaço de 200g)

- Salada (colher de sopa)

- Pizza (pedaço)

- Sobremesa (colher de

sopa de doce de banana)

- Banana (unidade)

- Mel (colher de sopa)

- Açaí (unidade de 300ml)

(29)

Gráfico 7 – Grau obtido pelos cadetes na corrida no ano de 2018, onde percorreram um percurso de 5 km utilizando o 14º uniforme

Fonte: AUTOR (2019)

Gráfico 8 – Grau obtido pelos Cadetes na corrida no ano de 2019, onde percorreram um percurso de 5 km utilizando o uniforme 10º C2 (Busto Nú)

Fonte: AUTOR (2019)

Pode-se afirmar que 87,1% dos 109 cadetes ficaram com nota acima de 6 no ano de 2018. Porém, no ano de 2019, somente 75,2% dos cadetes obtiveram nota superior a 6.

(30)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No meio militar, a área da nutrição desportiva é de grande valia visando o preparo e a qualidade de vida dos militares, haja vista que, durante sua vida profissional, é submetido a diversos Testes de Aptidão Física (TAF) e é a avaliado em relação ao seu desempenho.

A partir do questionário aplicado aos Cadetes, pôde-se observar que houve um maior consumo de carboidratos no ano de 2019. Além disso, os corredores optaram por aumentar o consumo de macarrão durante a refeição e muitos relataram que foram na pizzaria na noite anterior ao teste. Logo, visando o teste de corrida do último ano, aumentou-se a quantidade ingerida no pré-treino.

Da mesma forma, pôde-se observar que os graus de corrida no teste de avaliação física dos Cadetes diminuíram comparando o ano de 2018 com 2019. Além do mais, muitos relataram que se sentiram desconfortáveis, com muita dificuldade de correr com calça e coturno e que o horário e a temperatura influenciaram no resultado.

Portanto, não se pode concluir que houve uma melhora no desempenho físico dos

Cadetes com o aporte de carboidratos, ainda precisa de mais estudos que confirmem a sua

eficácia. Sendo assim, os militares devem sempre seguir as orientações de profissionais

referente a corrida e a nutrição visando o sucesso nos testes de corrida e que possa ser atingido

de forma saudável.

(31)

REFERÊNCIAS

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(33)

YALOURIS, N. Os Jogos olímpicos na Grécia antiga. São Paulo: Odysseus 5, 2004.

(34)

APÊNDICE

APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido

ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS - AMAN CURSO DE BACHAREL EM CIÊNCIAS MILITARES TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado a participar de um estudo intitulado “ANÁLISE DO DESEMPENHO FÍSICO DOS CADETES EM TESTES DE CORRIDA E O APORTE DE CARBOIDRATOS NO PRÉ-TREINO”, que tem como objetivo analisar o desempenho físico dos cadetes em testes de corrida e o aporte de carboidratos no pré-treino.

Procedimentos a serem realizados

Serão distribuídos questionários a fim de obter melhores informações sobre o assunto estudado, para verificar quais alimentos foram ingeridos antes da realização da Avaliação do Conhecimento do Treinamento Físico Militar. A partir dos resultados poderá ser traçado um diagnóstico e soluções poderão ser tomadas visando melhorar o desempenho físico do cadete, a fim de obter um grau final no teste de corrida mais satisfatório e visando resultados melhores no futuro.

Riscos possíveis e benéficos esperados

Fica claro que você não é obrigado a participar do projeto. No caso de recusa você não terá nenhum tipo de prejuízo.

A qualquer momento da pesquisa você é livre para retirar-se da mesma. No caso de aceite, fica claro que os questionários distribuídos têm a finalidade de obtenção de dados, não havendo prejuízos ou riscos à saúde, mas poderão ocorrer alguns desconfortos em relação a veracidade de algumas perguntas. Como desconforto, podemos citar o sentimento de culpa, vergonha ou até mesmo certo constrangimento por estar fazendo algo que não é certo. Não haverá benefício financeiro pela sua participação e nenhum custo para você. Você não terá benefícios diretos, entretanto, ajudará na pesquisa com o desempenho da corrida e relação com o aporte adequado de carboidratos, mas contribuirá com resultados mais satisfatórios obtidos pelos cadetes dentro da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

Confidencialidade

Os dados obtidos com esta pesquisa serão publicados em revistas científicas reconhecidas. Os seus dados serão analisados em conjunto com os demais participantes, assim não aparecerão informações que possam lhe identificar, sendo mantido o sigilo de sua identidade.

Utilização dos dados obtidos

O material coletado e os seus dados serão utilizados somente para esta pesquisa e ficarão guardados com o pesquisador por cinco anos, após o qual serão destruídos. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo são a Profª. Drª. Sabrina Sauthier Monteiro e o Cadete Diego Rohr, da AMAN. Em qualquer etapa do estudo você terá acesso aos pesquisadores responsáveis pelo estudo para esclarecimento de eventuais dúvidas. Este estudo obteve aprovação junto a Academia Militar das Agulhas Negras e Comitê de Ética em pesquisa, Plataforma Brasil, com o protocolo nº 99397218.8.0000.8887

Telefones para contato com os pesquisadores - Sabrina Sauthier Monteiro (24) 98124-3243;

- Diego Rohr (24) 98130-5353.

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que li ou que foram lidas para mim. Ficaram claros para mim quais são os objetivos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que minha participação é isenta de despesas.

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades e prejuízos.

Ainda, declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido deste sujeito da pesquisa ou representante legal para a participação neste estudo.

Assinatura do participante Assinatura do responsável pelo estudo

Resende,_______ de_________________________ de 2018.

Academia Militar das Agulhas Negras, Rodovia Presidente Dutra Km 306, S/N – Centro,

Resende – RJ, 27534-970

(35)

ANEXO

ANEXO A – Parecer consubstanciado do CEP

(36)

ANEXO A – Continuação

Referências

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