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Maria Célia Escobar Araújo: Bibliotecária e Diretora Financeira do GIDJ/RJ - Grupo de Profissionais em Informação e Documentação Jurídica do Rio de Janeiro :: Brapci ::

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Academic year: 2018

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Maria Célia Escobar Araújo

Qual é a sua formação acadêmica?

Graduada em Biblioteconomia e Documentação pela FEFIERJ - Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro - Centro de Ciências Humanas - Escola de Biblioteconomia e Documentação, no período de 1976 a 1978.

Conte um pouco sobre sua experiência profissional.

Tendo ingressado na Faculdade em março de 1976, em maio do mesmo ano comecei a estagiar na Biblioteca da MONASA Consultoria e Projetos Ltda, chefiada pela bibliotecária Heloisa Sales com quem muito aprendi em três meses, pois como empresa desenvolvia projetos de engenharia para a Eletrobras (período áureo da eletrificação no Brasil).

Em fevereiro de 1977 recebi o convite de um colega de faculdade para estagiar na Companhia Souza Cruz Indústria e Comércio. Chefiada por Vera Dodebei, tive oportunidade de conhecer e atuar num Centro de Informação e Documentação durante um ano.

Aprovada no concurso para o BANERJ - Banco do Estado do Rio de Janeiro, recrutada como Escriturária do Quadro Suplementar quando já estava cursando a graduação. Solicitei prorrogação de admissão até concluir o estágio na Souza Cruz, em março de 1978.

Bibliotecária e Diretora Financeira do GIDJ/RJ - Grupo de Profissionais em Informação e Documentação Jurídica do

Rio de Janeiro.

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Para não me afastar da Biblioteconomia, durante o período que trabalhava como escriturária, comecei a organizar bibliotecas particulares aos sábados. Organizei as bibliotecas do Professor Marcos Mattos Dodebei (na Lagoa Rodrigo de Freitas/RJ), e do Dr. Daniel da Silva Rocha (em Copacabana/RJ) utilizando a indexação coordenada. Colaborei neste período também com a organização da Biblioteca Infanto Juvenil Vera Lucia no bairro de Oswaldo Cruz. Colaborei com o levantamento das fontes de informação e tabulação de dados para a dissertação Construção de Thesauri: experimento empírico para a coleta de termos em formação profissional apresentada ao IBICT/UFRJ, por Vera Lucia Doyle Louzada.

Consegui neste período também um estágio na Biblioteca Central do CCMN\UFRJ - Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza.

Em dezembro de 1978, após me formar surgiu uma chance de transferência para a Biblioteca do Setor Jurídico do BANERJ, por intermédio da amiga Leda Machado, mas infelizmente o gerente da Agência não autorizou, então tomei a decisão de solicitar exoneração e mergulhei na Biblioteconomia, sendo contratada como bibliotecária celetista na Biblioteca Central do CCMN\UFRJ, chefiada por Dolores Rodrigues Perez e Neli Paes Leme, e onde permaneci até abril de 1980, final do contrato com a FINEP.

Após alguns meses fora do mercado, aceitei trabalhar como terceirizada da empresa PRONCONSUL - Programação e Consultoria de Bens e Serviços, no período de 1980 a 1982, no Setor de Documentação do Departamento de Produção da PETROBRÁS, preparando documentos para microfilmagem.

Quando soube que a Biblioteca Nacional estava contratando profissionais fiquei eufórica e me inscrevi para trabalhar como autônoma no Projeto Bibliodata Calco, início da automação da Biblioteca Nacional, atuando na área de classificação de monografias, de 1982 a 1984.

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treinar profissionais de diversos estados brasileiros sob a chefia da bibliotecária Ana Virgínia de Nazaré Teixeira, até junho de 1988.

Ingressei no serviço público municipal no dia 26 de julho de 1988, por meio de concurso público para o cargo de Assistente de Documentação da Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro. Primeiramente lotada na Documentação da Procuradoria da Dívida Ativa sob a chefia de Sonia Maria Grandão Martins com quem tive o privilégio de aprender os primeiros passos na Documentação Jurídica.

Nomeada chefe do Serviço de Classificação no Departamento de Documentação da Procuradoria Geral do Município sob a chefia de Vera Lucia Tinoco. Transferida para a Biblioteca da Procuradoria sob a chefia de Manoel Izidoro da Fonseca com quem aprofundei os conhecimentos jurídicos, e que tive a honra de substituir na chefia da Biblioteca.

Ao longo de 23 anos na área jurídica, me sinto muito feliz e realizada, pois tive o privilégio de trabalhar com profissionais de alto nível como: Angela Maria Albuquerque Araujo, Sonia Grandão, Goreti Fernandes Moça, Janete Rocha, Manoel Izidoro da Fonseca, Marcia Baracho e Vânia da Costa Blanco que atuavam no GIDJ\RJ e sempre nos incentivaram a participar do Grupo, a trabalhar em cooperação, a nos capacitar por meio de cursos, congressos e seminários. Desenvolvemos diferentes projetos: automação da Biblioteca, criação do Boletim Informativo, acompanhamento do Controle de Constitucionalidade da Legislação Municipal, consolidação da Lei Orgânica do Município, E-Licitações, Projeto de Integração da Legislação Municipal, processo de aquisição e preparo dos acervos das Bibliotecas do Ministro Seabra Fagundes, do Senador Afonso Arinos, do Professor Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello, e outras.

Aposentada no dia 9 de junho de 2011 na classe especial do quadro de pessoal de apoio da Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro, nos termos dos incisos I. II e III do artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005. (D.O. RIO - 10 junho 2011, p. 55)

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Quais foram as maiores dificuldades que encontrou quando começou a trabalhar na área jurídica? Essas dificuldades ainda existem?

As maiores dificuldades eram com os termos jurídicos, a complexidade dos assuntos, as sinonímias; lembrando que o santo Google não existia. Tínhamos que recorrer sempre aos vocabulários, dicionários e enciclopédias especializadas.

Outra dificuldade era o acompanhamento e atualização da legislação municipal.

Acredito que estas sejam ainda hoje dificuldades para os profissionais que ingressam na área jurídica, sendo que podem contar hoje com as facilidades da internet e as fontes seguras de informações oficiais. Os sites institucionais estão cada vez mais completos graças da Lei de Acesso à Informação.

Conte um pouco sobre sua experiência no movimento associativo.

Conheci o GIDJ/RJ - Grupo de Profissionais em Informação e Documentação Jurídica do Rio de Janeiro, em 1989, quando atuava na Documentação da PGM/RJ e fui convidada por Angela Maria Albuquerque Araujo a participar de uma reunião do Grupo coordenado por Maria José Calmon Magalhães de Oliveira, bibliotecária do Ministério da Fazenda. A partir daí me encantei pelo trabalho, participando do 15º CBBD, no Rio de Janeiro, onde foi lançado o Guia de Bibliotecas Jurídicas do Rio. Em 1990 Angela Araujo da PGM/RJ foi eleita Coordenadora e Maria Goreti Fernandes Moça a primeira secretaria. Participei da transformação do grupo em associação em 21 de junho de 1997, e da primeira presidência do grupo no cargo de Conselheira Fiscal (1997-1998). Na segunda presidência ainda no Conselho Fiscal (1998-1999); na quarta e quinta, Diretora de Normas e Legislação (2009-2011), na quinta vice-presidente; na sexta Presidente e atualmente Diretora Financeira.

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As bibliotecas jurídicas estarão muito melhor equipadas e coordenadas por profissionais mais capacitados, com alto padrão de qualidade pessoal e profissional, fruto de um trabalho associativo amadurecido e fortalecido que nos levará ao corporativismo em todo país.

Qual seria o seu conselho para aqueles que estão iniciando na área de informação jurídica?

Profissional iniciante na área de informação jurídica procure seus pares por meio do Grupo de Trabalho mais próximo de sua cidade ou região. Aproveite todas as oportunidades de capacitação que o Grupo puder lhe proporcionar através de reuniões, trabalhos cooperativos, cursos, seminários, congressos, etc. Faça tudo com muito amor e dedicação.

Como citar esta entrevista:

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