PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
E GESTÃO DE CAIXA
Aula 3: Projeção dos Demonstrativos
Contábeis: Etapa Final do
Processo Orçamentário
SUMÁRIO
A apresentação está dividida em:
OBJETIVO DA DISCIPLINA E DAS AULAS
Esta disciplina tem o intuito de transferir ao aluno conhecimento suficiente para o entendimento do planejamento orçamentário de uma organização.
Entender a importância de cada etapa da construção do Planejamento Orçamentário, bem como interpretar os resultados obtidos.
RESUMO DO CONTEÚDO
Demonstração do Resultado do Exercício Projetado;
Demonstração do Fluxo de Caixa Projetado;
AULA 3: PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS
CONTÁBEIS: ETAPA FINAL DO
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Seção 1
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Introdução;
O que é um Plano de Negócios?
Por que fazer um Plano de Negócios? Plano de Negócios Revela Oportunidade;
Passos para Elaborar um Plano de Negócios;
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Planejamento Financeiro; Capital de Giro; Caixa mínimo; Contas á Receber; Indicadores de Viabilidade; Lucratividade; Rentabilidade;PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Os
demonstrativos
contábeis
nas
organizações
são
regulamentados pela legislação fiscal pertinente.
PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Porém, ao se trabalhar com planejamento orçamentário, é necessário partir de uma base objetiva e seguir em direção às projeções.
PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Estas projeções, por sua vez, não obedecem a nenhuma legislação, mas caminham de acordo com as metas propostas no planejamento estratégico.
PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Os relatórios ou demonstrativos projetados existem para atender necessidades internas da Companhia.
Estas necessidades podem ser setoriais ou para todo o grupo; tais informações podem ser customizadas, dependendo das solicitações.
ETAPA FINAL DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Ao chegar nas projeções dos demonstrativos contábeis, chega-se à etapa final do planejamento orçamentário. É hora de avaliar todo o processo e colher os resultados.
ETAPA FINAL DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Os itens já determinados no planejamento estratégico devem
ser revistos e comparados com o resultado encontrado, só
CICLO DO CONTROLE
Fonte: Adaptado de FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: Teoria e Prática. 2º edição, São Paulo: Atlas, 1997.
Compara as metas atingidas Com as metas desejadas e Com os objetivos
organizacionais
Determinação de objetivos e metas
Planejamento de longo prazo
Planejamento anual
Determinação dos recursos Necessários e dos padrões De desempenho
Compara os resultados Com o planejamento Anual de PL
Compara a performance atual com o planejamento anual e com os padrões de desempenho requeridos Início de operações Principais Feedbacks 8 1 2 3 4 5 6 7
CICLO DO CONTROLE
De acordo com o ciclo do controle de FIGUEIREDO E CAGGIANO (1997), é preciso rever:
1) Determinação de objetivos e metas;
2) Regras de planejamento de longo prazo;
3) Planejamento anual;
4) Recursos necessários e padrões de desempenho;
CICLO DO CONTROLE
De acordo com o ciclo do controle de FIGUEIREDO E CAGGIANO (1997), é preciso rever:
6) Performance atual, com o planejamento anual e os padrões de desempenho requeridos;
7) Resultados com o planejamento anual de longo prazo;
8) Metas atingidas com metas desejadas e desempenho organizacional.
CICLO DO CONTROLE
9) feedback do cliente:
Este item tem grande importância nas
questões estratégicas, pois o cliente é o
maior aliado de uma empresa e seu
ponto de vista pode mudar cenários
desconhecidos.
ANÁLISE DO DRE
Através do relatório da Demonstração do Resultado do
Exercício, é possível verificar os itens de custo de vendas, da
DRE PROJETADA
Esta projeção tem a ver com a proposta do objetivo da empresa;
sendo assim, o que foi estipulado no planejamento estratégico;
agora é hora de criar um cenário para alcançar os objetivos,
ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA
• Este relatório possibilita a
verificação do saldo de dinheiro em
caixa e também da forma como
este dinheiro será investido na
DÚVIDAS NA TOMADA DE DECISÃO
Diante de análise dos relatórios, é necessário tomar decisões. Esta é uma das partes mais difíceis de todo o processo, pois, muitas vezes, os resultados oferecem vários caminhos e só um deles pode ser seguido pela empresa.
PARA NÃO ERRAR NA HORA DE DECIDIR
É preciso ter olho clínico, conhecer os relatórios, bem como interpretar os resultados e direcioná-los às melhores decisões; acredita-se que o feeling é o responsável na maioria das vezes pelo bom resultado.
DECISÃO
No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como “processo decisório”, que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta direção da empresa para chegar à decisão que o funcionário não consegue entender. Tudo começa com a própria origem da palavra „decisão‟, que se formou a partir do verbo latino
caedere (cortar), dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente. „Incisão‟ é cortar para dentro, „rescisão‟ é cortar de novo, „concisão‟ é o que já foi cortado e assim por diante. E discaedere de onde veio „decisão‟, significa cortar para fora. Decidir é portanto extirpar de uma situação tudo que está atrapalhando e ficar só com o que interessa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONFIM, Eunir de Amorim, PASSARELLI, João. Orçamento Empresarial. Como Elaborar e Analisar. IOB. São Paulo. 2004.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1989.
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: Teoria e
Prática. 2º edição, São Paulo: Atlas, 1997.
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo. Atlas, 1999.
FERNANDES, Rogério Mário. Orçamento Empresarial. UFMG. Belo
Horizonte. 2005.
FISCHMANN, Adalberto A; ALMEIDA, Matinho Isnard R. Planejamento Estratégico na Prática. São Paulo. Atlas. 1995.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GEHRINGER, M. 2002. Revista Você S/A. Janeiro 2002. p.106
OLIVEIRA, Djalma P. R. As Principais Causas do Fracasso do Planejamento
Estratégico nas Empresas. Revista IMES, v.3, n º17, p.32-38, 1985.
PADOVEZE, Clóvis Luís. TARANTO, Fernando. Novos Conceitos e Técnicas. São Paulo. Thomson., 2009.
AULA 3: PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS
CONTÁBEIS: ETAPA FINAL DO
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Seção 2
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Demonstração do Resultado Projetada; Relatório I – Leitura Fundamental, aula 2; Relatório IX – Leitura Fundamental,aula 2; Relatório X – Leitura Fundamental, aula 2; Fluxo de Caixa Projetado;
Informações Integradas; Investimentos Futuros; Controle.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PROJETADA
Fazendo um recorte da leitura fundamental, é possível verificar os itens constantes na DRE projetada e assim entender melhor o seu funcionamento.
E, para entender a demonstração de Resultado projetada, é importante voltar à leitura fundamental da aula 2 para entender a dinâmica dos relatórios.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PROJETADA
O custo dos produtos vendidos pode ser encontrado no relatório IX também da leitura fundamental da aula 2.
No relatório X, se encontram as despesas operacionais.
As despesas de juros no valor de 1.650,00 referem-se a um empréstimo cuja necessidade foi descoberta na realização da projeção do fluxo de caixa, que foi desenvolvido simultaneamente à DRE projetada (encontra-se na leitura da aula 3).
RELATÓRIO I – LEITURA FUNDAMENTAL AULA 2
Preço 20X01 20X1 20X1 20X1 20X1
Unitário 1º.Trimestre 2º.Trimestre 3º.Trimestre 4º.Trimestre Ano
Unidades de produtos Travesseiro Baixo 4.500 8.500 12.500 4.000 29.500 Tavesseiro Alto 3.000 3.500 6.500 1.500 14.500 Em reais R$ Travesseiro Baixo R$ 7,00 R$ 31.500,00 R$ 59.500,00 R$ 87.500,00 R$ 28.000,00 R$ 206.500,00 Travesseiro Alto R$ 12,00 R$ 36.000,00 R$ 42.000,00 R$ 78.000,00 R$ 18.000,00 R$ 174.000,00 Vendas Totais R$ 67.500,00 R$ 101.500,00 R$ 165.500,00 R$ 46.000,00 R$ 380.500,00
RELATÓRIO IX LEITURA FUNDAMENTAL AULA 2
Estoque Inicial de Matéria Prima (1-1-20X1) R$ 4.300,00 + Compras de Matéria Prima (Relatório IV) R$ 187.070,00
= Matéria Prima Disponível para Produção R$ 191.370,00 (-) Estoque Final de Matéria Prima (31-12-20X1)(Rel VII) R$ 4.520,00
= Custo da Matéria Prima Consumida R$ 186.850,00 + Custo da Mão de Obra Direta (Rel V) R$ 66.870,00
+ Custos Indiretos de Fabricação (Rel VI) R$ 59.500,00
= Total dos Custos Incorridos na Fabricação R$ 313.220,00 + Estoque Inicial Prod. Em Elaboração R$ 6.180,00
= Custo dos Produtos Em Elaboração R$ 319.400,00 (-) Estoque Final dos Produtos em Fabricação R$ 6.180,00
= Custo dos Produtos Fabricados R$ 313.220,00
(+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 27.000,00
= Custo dos Produtos Disponíveis para Venda R$ 340.220,00 (-) Estoque Final de Produtos Acabados R$ 32.690,00
RELATÓRIO X LEITURA FUNDAMENTAL AULA 2
Despesas de Vendas:
Salário pessoal de vendas R$ 9.000,00
Marketing R$ 2.000,00
Fretes R$ 3.500,00
Total R$ 14.500,00
Despesas
Administrativas:
Salário pessoal adm R$ 18.500,00
Telefone R$ 1.500,00
Material de escritório R$ 500,00
Total R$ 20.500,00
Total das Despesas Operacionais R$ 35.000,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PROJETADO
Relatório XII Companhia Elite Demonstração de Resultados Projetada 20X1
Vendas Líquidas 380.500,00
(-) Custo dos produtos Vendidos 307.530,00
Lucro Bruto 72.970,00
(-) Despesas Operacionais 35.000,00
Lucro Líquido antes de Juros IR (LAJIR) 37.970,00
(-) Despesas de Juros 1.650,00
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda (LAIR) 36.320,00
(-) Imposto de Renda Previsto 10.896,00
A DRE projetada também deve ser acompanhada, de forma
que o lucro apurado seja o mais real possível,
considerando-se também a importância da acurácia das projeções dos
impostos federais.
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
As projeções do fluxo de caixa são bem vindas para suprir qualquer
necessidade de caixa e, com antecedência, para verificar qual a
melhor opção de captação de recurso para a empresa. É no fluxo de
caixa que se verifica a destinação do recurso ou o que fazer com a
falta dele.
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
Toda e qualquer despesa gerada na parte financeira constará na
demonstração do fluxo de caixa e automaticamente alimentará a
DRE, como foi o caso dos juros sobre empréstimo no exemplo da
Cia Elite, em que foi previsto um caixa negativo no terceiro trimestre,
RELATÓRIO XI COMPANHIA ELITE FLUXO DE CAIXA PROJETADO
20X1 20X1 20X1 20X1 20X1
1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre Ano
Saldo Inicial de Caixa R$ 13.000,00 R$ 10.442,50 R$ 8.236,25 R$ 32.141,25 R$ 13.000,00
(+) Entradas:
Duplicatas a Receber 20X0 R$ 26.500,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 26.500,00
70% das vendas atuais (Rel.I) R$ 47.250,00 R$ 71.050,00 R$ 115.850,00 R$ 32.200,00 R$ 266.250,00
30% das vendas do Trim. Ant. R$ 0,00 R$ 20.250,00 R$ 30.450,00 R$ 49.650,00 R$ 100.350,00
Total das Entradas: R$ 73.750,00 R$ 91.300,00 R$ 146.300,00 R$ 81.850,00 R$ 393.200,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00
Total Disponível de Caixa R$ 86.750,00 R$ 13.000,00 R$ 101.742,50 R$ 113.991,25 R$ 406.200,00
(-) Saídas
Compras (Rel.IV) R$ 33.302,50 R$ 59.623,75 R$ 60.848,75 R$ 33.295,00 R$ 187.070,00
Salários MOD ( Rel. V) R$ 9.620,00 R$ 20.497,50 R$ 23.511,25 R$ 13.241,25 R$ 66.870,00
CIF (Rel. VI) R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 48.500,00
Despesas Operacionais R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 35.000,00
Pagtos. De I. Renda (20X0) R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 2.040,00
Ativos Imobilizados (dado) R$ 12.000,00 R$ 7.000,00 R$ 0,00 R$ 1.000,00 R$ 20.000,00
Total das Saídas R$ 76.307,50 R$ 108.506,25 R$ 105.745,00 R$ 68.921,25 R$ 359.480,00
Saldo Final (antes dos empréstimos) R$ 10.442,50 R$ 6.763,75 R$ 48.791,25 R$ 45.070,00 R$ 46.720,00 (+) Entradas Líquidas de Empréstimos R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 (-) Pagamento do Empréstimo: Principal R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 Juros (22% ao ano) R$ 0,00 R$ 1.650,00 R$ 1.650,00
Saldo Final de Caixa R$ 10.442,50 R$ 8.236,25 R$ 32.141,25 R$ 45.070,00 R$ 45.070,00
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
15.000 x 11% = 1.650 11% devido à
utilização ser por 2 trimestres
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
O fluxo de caixa acaba recebendo todas as informações trabalhadas
nos relatórios anteriores; para tanto, é necessário que elas sejam
objetivas e transparentes; caso contrário, a informação gerada não
INFORMAÇÕES INTEGRADAS
Também é importante que as informações dos relatórios tenham
seqüência lógica; de preferência que haja uma integração entre as
informações para não correr o risco de inserir informações no fluxo de
INVESTIMENTOS FUTUROS
É através da análise dos relatórios
projetados que a empresa conhece o
valor do retorno sobre o investimento
para direcionar seus investimentos com
INVESTIMENTOS FUTUROS
Após a conclusão das projeções, é possível ter idéia dos riscos
que a empresa corre: se seus negócios são lucrativos a longo
ou curto prazo e, assim, poder se estruturar de forma
diferenciada, com maior segurança.
INVESTIMENTOS FUTUROS
Novos investimentos também podem fazer parte dos planos
da empresa e é oportuno que se tenha em mãos os relatórios
projetados
para
atribuir
ao
empreendedorismo
maior
CONTROLE
Nenhuma das idéias que a empresa tenha será levada adiante, se
não houver um rigoroso controle das informações contidas nos
relatórios projetados e um acompanhamento dos resultados obtidos.
CONTROLE
É esse acompanhamento que vai assegurar a consistência das
informações e a continuidade das mesmas.
Caso haja inobservância de algum critério ou princípio, é possível
verificá-la nos controles. Muitas vezes, esse controle é feito por um
check list, ou até mesmo um profissional, que se torna responsável
para checar início e fim das informações, o que resulta num padrão de
Bonfim, eunir de amorim, PASSARELLI, joão. Orçamento empresarial. Como elaborar e analisar. Iob. São paulo. 2004.
Braga, roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São paulo: atlas, 1989.
Figueiredo, sandra; Caggiano, paulo cesar. Controladoria: teoria e
prática. 2º edição, são paulo: atlas, 1997.
Catelli, armando. Controladoria. São paulo. Atlas, 1999.
Fernandes, rogério mário. Orçamento empresarial. Ufmg. Belo horizonte. 2005.
Fischmann, adalberto a; almeida, matinho isnard r. Planejamento estratégico na prática. São paulo. Atlas. 1995.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gehringer, m. 2002. Revista você S/A. Janeiro 2002. P.106
Oliveira, djalma P. R. As principais causas do fracasso do
planejamento estratégico nas empresas. Revista IMES, v.3, n º17,
p.32-38, 1985.
Padoveze, clóvis luís. Taranto, fernando. Novos conceitos e técnicas.
AULA 3: PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS
CONTÁBEIS: ETAPA FINAL DO
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Seção 3
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Demonstração do Resultado Projetada; Relatório I – Leitura Fundamental, aula 2; Relatório IX – Leitura Fundamental, aula 2; Relatório X – Leitura Fundamental, aula 2; Fluxo de Caixa Projetado;
Informações Integradas; Investimentos Futuros; Controle.
BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
Após avaliada a performance do caixa e transferidos seus reflexos para DRE, agora é a vez de reunir as informações e projetar o Balanço Patrimonial.
É importante lembrar que, por mais que se projetem os resultados nas organizações, é necessário projetar também o investimento necessário para se chegar nele.
E, então, aparecerá a função do Balanço Patrimonial Projetado, onde serão realizadas as projeções do patrimônio da empresa para períodos futuros.
EQUILÍBRIO NAS PROJEÇÕES
Uma técnica conhecida para projetar os balanços é realizar as estimativas de algumas contas e utilizar recursos externos para balancear a contrapartida; porém, este método é questionável devido a alguns pontos:
EQUILÍBRIO NAS PROJEÇÕES
Situações financeiras históricas servem como base para projeção do futuro?
É possível forçar estimativas de valores sobre contas como caixa, estoques, clientes?
Na verdade, este é um método bastante utilizado pela simplicidade nas projeções, e o que se deseja verificar através dele são:
Valores de financiamento externo para suportar as operações;
Forma de analisar, com antecedência, a lucratividade e o desempenho financeiro futuro.
VISÃO DAS PROJEÇÕES POR MARTINEZ
Segundo MARTINEZ (1999,3), “Na prática, usualmente, o avaliador utiliza-se de vários métodos e pondera seu resultado para o caso,
chegando a um valor que represente a melhor estimativa possível do
EQUILÍBRIO NAS PROJEÇÕES
Após o Balanço e demais relatórios projetados, é possível calcular os índices de liquidez de endividamento e de rentabilidade do
patrimônio, o que poderá promover um cenário de maior segurança
ELEMENTOS BÁSICOS DE ANÁLISE DOS
RELATÓRIOS PROJETADOS
Em síntese, as análises dos elementos básicos desejados nos relatórios projetados são:
Investimentos fixos;
Investimentos em capital de giro; Integralização do capital;
Depreciação;
RELATÓRIO XI – AULA 3
RELATÓRIO XI COMPANHIA ELITE FLUXO DE CAIXA PROJETADO
20X1 20X1 20X1 20X1 20X1
1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre Ano
Saldo Inicial de Caixa R$ 13.000,00 R$ 10.442,50 R$ 8.236,25 R$ 32.141,25 R$ 13.000,00
(+) Entradas:
Duplicatas a Receber 20X0 R$ 26.500,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 26.500,00
70% das vendas atuais (Rel.I) R$ 47.250,00 R$ 71.050,00 R$ 115.850,00 R$ 32.200,00 R$ 266.250,00
30% das vendas do Trim. Ant. R$ 0,00 R$ 20.250,00 R$ 30.450,00 R$ 49.650,00 R$ 100.350,00
Total das Entradas: R$ 73.750,00 R$ 91.300,00 R$ 146.300,00 R$ 81.850,00 R$ 393.200,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00
Total Disponível de Caixa R$ 86.750,00 R$ 13.000,00 R$ 101.742,50 R$ 113.991,25 R$ 406.200,00
(-) Saídas
Compras (Rel.IV) R$ 33.302,50 R$ 59.623,75 R$ 60.848,75 R$ 33.295,00 R$ 187.070,00
Salários MOD ( Rel. V) R$ 9.620,00 R$ 20.497,50 R$ 23.511,25 R$ 13.241,25 R$ 66.870,00
CIF (Rel. VI) R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 48.500,00
Despesas Operacionais R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 35.000,00
Pagtos. De I. Renda (20X0) R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 2.040,00
Ativos Imobilizados (dado) R$ 12.000,00 R$ 7.000,00 R$ 0,00 R$ 1.000,00 R$ 20.000,00
Total das Saídas R$ 76.307,50 R$ 108.506,25 R$ 105.745,00 R$ 68.921,25 R$ 359.480,00
Saldo Final (antes dos empréstimos) R$ 10.442,50 R$ 6.763,75 R$ 48.791,25 R$ 45.070,00 R$ 46.720,00 (+) Entradas Líquidas de Empréstimos R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 (-) Pagamento do Empréstimo: Principal R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 Juros (22% ao ano) R$ 0,00 R$ 1.650,00 R$ 1.650,00
RELATÓRIO I – AULA 2
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/20X0
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Caixa 13.000,00 Duplicatas a pagar 25.500,00
Duplicatas a Receber 26.500,00 Contas a Pagar 9.700,00
Estoques: Impostos a Pagar 2.040,00
Matéria prima 4.300,00
Produtos em elaboração 6.180,00
Produtos acabados 27.000,00
Impostos a recuperar 3.000,00 Não-Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Máquinas e equipamentos 110.000,00 Capital social 100.000,00
(-) Depreciação acumulada 24.500,00 Lucros Acumulados 28.240,00
BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
Para compor o Balanço Patrimonial Projetado, é preciso utilizar o
balanço inicial apresentado pela empresa que, neste exemplo, é o
relatório I da aula 2, e realizar as modificações ocorridas durante
EXEMPLO DESTA COMPOSIÇÃO
O Balanço inicial apresentava um saldo de imobilizado no valor de
$110.000,00; somando-se esse valor com mais $20.000 de
imobilizado, que foi adquirido (conforme aula 2), o saldo atual do
imobilizado é de $130.000,00 e, assim deve ser feito com todas as
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/20X0
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa 45.070,00 Duplicatas a pagar 25.500,00
Duplicatas a Receber 13.800,00 Contas a Pagar 9.700,00
Estoques: Impostos a Pagar 10.896,00
Matéria prima 4.520,00
Produtos em elaboração 6.180,00 Produtos acabados 32.690,00 Impostos a recuperar 3.000,00 Não-Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Máquinas e equipamentos 130.000,00 Capital social 100.000,00 (-) Depreciação acumulada -35.500,00 Reservas de Lucro 28.240,00 Lucro do Exercício 25.424,00 Total do Ativo 199.760,00 Total do Passivo 199.760,00
Balanço Patrimonial Projetado
110.000 de saldo do ativo imobilizado +
20.000 de novos equipamentos
FLEXIBILIDADE PARA TOMADA DE DECISÃO
De acordo com Welsch (1996,p.24),
“o planejamento e
controle de resultados justificam-se na medida em que
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES COMO ROTINA
ADMINISTRATIVA.
A tomada de decisões, proveniente das análises do Balanço
Projetado e de outros demonstrativos, vão ganhando força e se
estabilizando à medida que o processo se torna simples e, para isso,
os critérios precisam estar previamente definidos para que esta rotina
CENÁRIO DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Adaptado. Fonte: Welsch, 1996, p.24
MANIPULAÇÃO DE
Entradas planejadas Saídas planejadas
Recursos Capital Matéria-prima Produção Serviços Contribuição a sociedade Custos Rendas LUCROS COODENAÇÃO Operação da Empresa Planejamento de decisões Execução Controle de atividades Acompanhamento
AVALIAÇÃO DO RETORNO DO INVESTIMENTO
O cenário de retorno sobre o investimento traduz desde o
planejamento estratégico até a rentabilidade do processo. Este
cenário mantém no centro o item fundamental para o sucesso de
todo este circuito: a gestão das atividades e o acompanhamento das
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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