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RITMOS BIOLÓGICOS CICLO VIGÍLIA- SONO

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Academic year: 2021

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RITMOS

BIOLÓGICOS

CICLO

VIGÍLIA-SONO

(2)

QUESTIONÁRIO DE CRONOBIOLOGIA

Proposto por HORNE & OSTBERG (1976), adaptado por CARDINALI et al. (1992).

Observações:.

Não existe uma resposta considerada mais correta do que a outra, por isso você deve responder às questões com toda a honestidade.

Responda a todas as questões com toda liberdade sem nenhuma restrição.

01- Se você pudesse eleger com toda a liberdade e sem nenhuma restrição

relacionada ao trabalho ou outro tipo de restrição, a que horas gostaria de se levantar?

R- A ( ) 05:00 às 06:00; B ( ) 06:00 às 07:30; C ( ) 07:30 às 10:00; D ( ) 10:00 às 11:00; E ( ) 11:00 às 12:00.

02- Suponhamos que tenha se apresentado a um novo trabalho e que tenha que

realizar uma prova psicofísica que dura algumas horas e que é mentalmente desgastante. A que horas gostaria de fazê-la?

R- A ( ) 08:00 às 10:00; B ( ) 11:00 às 13:00; C ( ) 15:00 às 17:00; D ( ) 19:00 às 21:00.

03- Se você pudesse planejar sua noite com toda liberdade e sem nenhuma

restrição relacionada com trabalho ou outro tipo de restrição, a que horas gostaria de dormir?

R- A ( ) 20:00 às 21:00; B ( ) 21:00 às 22:15; C ( ) 22:15 às 00:30; D ( ) 00:30 às 1:45; E ( ) 01:45 às 03:00.

(3)

04- Suponhamos que você tenha decidido fazer exercícios físicos (ou uma atividade

física como caminhada, por exemplo) e um amigo lhe sugira fazê-lo entre as 07:00 e as 08:00 da manhã. Com base na sua predisposição natural, com que disposição você aceitaria o convite?

R- A ( ) Estaria em muito boa forma; B ( ) Estaria em forma; C ( ) Seria difícil;

D ( ) Seria muito difícil.

05- Se tivesse que realizar duas horas de exercício físico pesado, quais destes

horários escolheria?

R- A ( ) 08:00 às 10:00; B ( ) 11:00 às 13:00; C ( ) 15:00 às 17:00; D ( ) 19:00 às 21:00.

06- Se você fosse dormir às 23:00 horas, com que nível de cansaço se sentiria?

R- A ( ) Nada cansado; B ( ) Um pouco cansado; C ( ) Bastante cansado; D ( ) Muito cansado.

(4)

07- Você se sente cansado durante a primeira meia hora logo após levantar-se?

R- A ( ) Muito cansado; B ( ) Mais ou menos Cansado:

C ( ) Sem cansaço porém não em plena forma; D ( ) Em plena forma.

08- A que horas do dia se sente melhor?

R- A ( ) 08:00 às 10:00; B ( ) 11:00 às 13:00; C ( ) 15:00 às 17:00; D ( ) 19:00 às 21:00.

09- Suponhamos que um amigo lhe sugira fazer uma caminhada entre as 22:00 e

23:00 horas, três vezes por semana. Se não tivesse outro compromisso e com base em sua predisposição natural, como você se sentiria caso aceitasse a sugestão? R- A ( ) Estaria em boa forma; B ( ) Estaria bastante em forma; C ( ) Seria difícil; D ( ) Seria muito difícil.

(5)

RESULTADOS

Pontuação:

Some os pontos obtidos de acordo com a seguinte pontuação

Número da questão Alternativas A B C D E 1 1 2 3 4 5 2 1 2 3 4 3 1 2 3 4 5 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 6 4 3 2 1 7 4 3 2 1 8 1 2 3 4 9 4 3 2 1 Classificação 09 – 15: Definidamente matutino; 16 – 20: Moderadamente matutino; 21 – 26: Intermediário; 27 – 31: Moderadamente vespertino; 32 – 38: Definidamente vespertino.

(6)

Figure 14.11 Oh, How I Hate to Get Out of Bed in the Morning

(7)

Cronobiologia é a

ciência

que

estuda os ritmos e os fenômenos

físicos e

bioquímicos

periódicos

que ocorrem nos

seres vivos

.

(8)

Ritmo Biológico

Duração

Exemplo

Circanual

Anual

Ciclos

migratórios das

aves

Infradiano

Superior a um dia

(+24h)

Ciclo menstrual

humano

Circadiano

Diário (~24h)

Ciclo do sono

Ultradiano

Inferior a um dia

(- 24h)

Ciclo da

alimentação

humana

(9)

Alguns processos que possuem ritmos circadianos nos

animais e outros eucariotos

• Atividade locomotora de muitos vertebrados e invertebrados

• Ciclo vigília-sono em distintos animais

• Atividade metabólica de muitos animais

• Alterações de temperatura (inclusive torpor) em aves e

mamíferos

• Excreção urinária e ingestão hídrica nos mamíferos

• Secreção de hormônios adrenocorticais e mitose na epiderme

de mamíferos

• Variações da coloração do tegumento de peixes e caranguejos

• Oviposição, acasalamento e emergência de adultos a partir das

pupas nos insetos

• Liberação de ferormônio pelas fêmeas e sensibilidade dos

machos aos ferormônios nos insetos

• Acasalamento no Paramecium

• Bioluminescência e capacidade fotossintética nas algas

dinoflageladas

(10)

Fig. 14.13 – Ritmo circadiano da atividade metabólica (consumo de O2) e atividade motora de um tentilhão.

(11)
(12)

Fig. 12.2 – As alterações claro-escuro diárias são produzidas pela rotação da terra sobre seu eixo, na qual cada parte da terra se volta para o sol em uma parte do ciclo de rotação (período diurno) e se volta para o oposto do sol na outra parte (período noturno). As alterações sazonais na quantidade de luz do dia estão relacionadas ao movimento anual da terra ao redor do sol. Como o eixo da terra é inclinado, um pólo aponta na direção do sol durante uma parte do ano (verão) e para longe dele na outra parte do ano (inverno).

(13)

O movimento

das folhas da

azedinha é

endógeno ou

exógeno?

(14)

Experimento

idealizado por de

Marian em 1729

(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)
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(22)

QUAL A

VANTAGEM DA

EXISTÊNCIA

DOS

RELÓGIOS

BIOLÓGICOS?

(23)

A principal vantagem adaptativa dos

relógios biológicos é que eles permitem

PREVISÕES

:

eles possibilitam aos

animais a antecipação e o preparo para

as alterações regulares do ambiente. Os

relógios biológicos exercem um controle

de

ajuste

por

pré-alimentação

ou

antecipação

(feedfoward)

sobre

os

(24)

Figura 17.5 – Pombos-correio usam bússola solar nos dias ensolarados.

Direção na qual pombos isolados desaparecem no horizonte após serem soltos em um ponto ao norte de sua morada. (a) Pombos-controle orientaram-se na direção correta do lar (sul) quando soltos em qualquer horário do dia. Eles utilizaram a posição do sol e seus relógios circadianos internos para determinar em que direção estava o sul. (b) Pombos cujos relógios circadianos tinham sido adiantados em 6 horas interpretaram erroneamente a posição do sol e partiram em um ângulo de aproximadamente 90o à esquerda da direção correta de casa.

Se fossem soltos às 9h da manhã, eles imaginariam ser 15h e seguiriam em um ângulo de 45o à esquerda da posição solar (apropriado para as 15h).

(25)

Onde se localiza esse tal

(26)

The Retinohypothalamic Pathway in Mammals. (A) This pathway carries

information about the light-dark cycle in the environment to the SCN. For clarity of synaptic connections, the SCNs are shown proportionally larger than other features. (B) In this image, axons (seen at the bottom) are labeled green from the left eye and red from the right. Both eyes project so diffusely to the two overlying SCNs that they are outlined in yellow (Photograph courtesy of Andrew D. Huberman).

(27)
(28)

Lesão no Núcleo Supra-Quiasmático

: abole o ciclo vigília-sono

e vários outros ritmos que apresentam um padrão circadiano

(29)

FIGURE 41.3 The mammalian circadian timing system consists of a hierarchy of

oscillators. Oscillatory neurons in the SCN interact with each other to produce a set of coherent outputs. These outputs, which include behavioral and physiological rhythms, synchronize cell autonomous oscillations in other brain regions and in peripheral tissues. (From Reppert and Weaver, 2002).

(30)

Possuem um fotopigmento

especial chamado de MELANOPSINA

(31)
(32)

FIGURE 41.12 Schematic representation of neuroanatomical outputs from the rodent

SCN. Location of target structures is not accurate to scale. Abbreviations: DMH, dorsomedial hypothalamic nucleus; dSPZ, dorsal subparaventricular zone; LHA, lateral hypothalamic area; MPO, medial preoptic area; PVN, paraventricular nucleus of the hypothalamus; VLPO, ventrolateral preoptic area; vSPZ, ventral subparaventricular zone. (Adapted from Saper et al., 2005.)

(33)

AFERÊNCIAS

Retina (Trato retino-hipotalâmico)

EFERÊNCIAS

Outros núcleos do hipotálamo Tálamo

Mecanismos neurais da ritmicidade

Núcleo supraquiasmático (NSQ) : Relógio biológico

O NSQ cicla mesmo quando as conexões neurais são eliminadas ou quando os seus

neurônios são mantidos em cultura,

apresentando um ritmo próprio.

Porém, pode se sincronizar aos ritmos ambientais externos como as oscilações fotoperiódicas.

(34)

Glândula pineal:

sintetiza e libera a melatonina

GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR

(neurônio pós-ganglionar)

MEDULA TORACICA

Coluna intermédio lateral (neurônio pre-ganglionar) HIPOTÁLAMO NSQ N. paraventricular RETINA Trato retinohipotlamico

(35)

ocitocina

acetilcolina noradrenalina

(36)

FIGURE 41.13 (A) Schematic illustration of the neuroanatomical circuit regulating pineal melatonin secretion. Photic input detected in

the retina is relayed to the suprachiasmatic nucleus (SCN), and from there to the paraventricular nucleus of the hypothalamus (PVN). A subset of PVN neurons projects to the intermediolateral cell column (IML) of the spinal cord. Preganglionic sympathetic cell bodies at thoracic levels 1 and 2 (T1 and T2) project to the superior cervical ganglion (SCG), which innervates the pineal gland. Norepinephrine released from the terminals of SCG neurons is the primary input to the pineal responsible for stimulating melatonin production at night. Light entrains the SCN clock controlling melatonin, but light at night also has an acute inhibitory effect on melatonin synthesis, by disrupting the sympathetic input to the gland. Blood melatonin levels drop within minutes after exposure to light at night. (B) Biosynthesis of melatonin from serotonin (5- hydroxytryptamine, 5-HT). The rate-limiting and highly rhythmic step is the regulation of arylalkylamine N-acetyltransferase (AANAT) activity, which modestly depletes the pineal gland of 5-HT at night as it converts 5HT to N-acetyl-serotonin (NAS). Hydroxy-indole-O-methyltransferase (HIOMT) converts NAS to melatonin (N-acetyl, 5-methoxytryptamine). There is no storage mechanism for melatonin; melatonin diffuses from the pineal into the cerebrospinal fluid and bloodstream as it is produced, making blood melatonin levels a good reflection of the sympathetic input to the gland.

(37)

Melatonina pré-ganglionar N. paraventricular Gl. pineal SNA simpático NSQ RETINA HIPOTÁLAMO pós-ganglionar EPITÁLAMO - - + + Indução do sono Diminuição do efeito inibitório do NSQ

Diminuição da luz Liberação do SNA simpático

+ +

Durante o dia, a retina estimula o NSQ, cujos neurônios são inibitórios. Como consequência, os neurônios do núcleo paraventricular deixam de estimular os neurônios pré-ganglionares simpáticos da medula e a produção de melatonina é baixa durante o dia (ou quando o fotoperíodo é longo).

À noite, acontece o contrário e a concentração de melatonina aumenta. O seu aumento induz o sono.

(38)

parada de postura

Primavera/Verão Outono/Inverno

Regressão Gonadal

(39)

CONCENTRAÇÃO DE MELATONINA NO SANGUE

EM ng/ml

Idade

Diurno

Noturno

PRÉ-PUBERDADE

21,8

97,2

ADULTA

18,2

77,2

SENIL

16,2

36,2

Concentração de melatonina no sangue nas diferentes

fases da vida, em homens chineses. Observa-se

importante diferença entre a produção noturna e diurna

e as variações de produção noturna entre o grupo da

Pré-puberdade, da fase Adulta e da Senil.

(40)

JET LAG:

Alterações Físicas e Psicológicas

que ocorrem em certas pessoas depois de

longas horas de voos em viagens aéreas

devido a mudança de fuso horário.

(41)

Relógio Biológico Trato retino-hipotalâmico Núcleo-supraquiasmático (HIPOTÁLAMO) Outras áreas do SNC

Órgãos efetuadores circadianos Ritmos Órgão fotossensível Glândula Pineal Ritmos infradianos

(42)

Diagrama ilustrando a alça de retroalimentação molecular que governa relógios circadianos (segundo Okamura et al., 1999).

(43)

Figure 14.11 Oh, How I Hate to Get Out of Bed in the Morning

(44)

CONTABILIZANDO O SONO

O tamanho do corpo parece determinar a quantidade de sono de que as espécies necessitam. Em geral, quanto maior o animal, menos sono é requerido.

(45)

“Os homens compartilham um único mundo, a não ser durante o sono, onde cada um habita o seu próprio”. (Heráclito)

(46)

RITMOS

CEREBRAIS

(47)
(48)
(49)
(50)

50V

Figura 19.5 – Um EEG normal. O sujeito está em repouso e os locais de registro estão

indicados na figura à esquerda. Os primeiros segundos mostram uma atividade alfa normal, a qual tem frequência de 8 a 13 Hz e é maior nas regiões occipitais. Aproximadamente na metade do traçado do registro, o sujeito abriu seus olhos, sinalizado pelos grandes artefatos da piscadela no traçado do topo (setas) e pelos ritmos alfa estarem suprimidos.

(51)
(52)

EEG de uma criança de 12 anos mostrando registro típico de uma crise de ausência.

(53)

SONO:

Estado facilmente reversível de

baixa responsividade e interação

(54)

Questões sobre a biologia do sono:

• Por que passamos tanto tempo de

nossa vida dormindo?

• Quais os mecanismos responsáveis

por isso?

(55)

 O sono como processo passivo;

O sono como adaptação biológica;

O sono como processo restaurador;

O sono na consolidação e organização

da memória.

Quatro teorias sobre porque

dormimos:

(56)

O sono como processo passivo;

O sono como adaptação biológica;

O sono como processo restaurador;

O sono na consolidação e organização

da memória.

Quatro teorias sobre porque

dormimos:

(57)

Durante muito tempo, a explicação de

senso comum para o sono era que ele seria

resultado da redução da atividade

encefálica produzida pela fadiga.

Atualmente, sabe-se que o sono é um

estado encefálico altamente organizado,

induzido ativamente e com fases distintas.

(58)
(59)

 O sono como processo passivo;

O sono como adaptação biológica;

O sono como processo restaurador;

O sono na solidificação e organização

da memória.

Quatro teorias sobre porque

dormimos:

(60)

Fig.12-18:

as

teorias

biológicas do sono sugerem

que ele é uma estratégia de

conservação de energia e

também serve para outras

funções, como permanecer

seguro durante a noite.

(61)

O sono ajuda os animais a se

adaptarem a um nicho ecológico.

Estes morcegos dormem juntos

diariamente em uma grande folha,

esperando até o anoitecer, quando

eles podem usar suas muitas

adaptações

noturnas

para

se

alimentar. Eles mastigam uma linha

ao longo da folha para que esta se

dobre e possa cobri-los enquanto

eles dormem.

(62)
(63)

 O sono como processo passivo;

O sono como adaptação biológica;

O sono como processo restaurador;

O sono na consolidação e organização

da memória.

Quatro teorias sobre porque

dormimos:

(64)
(65)

Tony Wright quebrou o recorde mundial de privação

de sono ficando acordado por mais de 11 dias (266

horas). Tony, de Penzance, uma cidade costeira no

sudeste da Inglaterra, iniciou sua tentativa às 6 da

manhã (horário local) no dia 14 de maio de 2007

conseguindo quebrar o record anterior de 264 horas estabelecido há 43 anos por Randy Gardner.

(66)
(67)

Figura 28.5 – Registro EEG durante a primeira hora de sono.

Ondas Beta 15 a 20 Hz ~30V Ondas teta 4 a 8 Hz 50 a 100V Ondas teta 10 a 15 Hz 50 a 150V Ondas delta 2 a 4 Hz 100 a 150V Ondas delta 0,5 a 2 Hz 100 a 200V

(68)

Sono de 8 horas: • 5% estágio 1; • 50% estágio 2;

• 16% estágios 3 e 4; • 25% REM.

(69)
(70)
(71)

SONO NÃO-REM: cérebro ocioso em um corpo móvel

SONO REM: cérebro ativo em um corpo paralisado

Recém-nascido: 8 horas

Jovem: 2 horas

(72)
(73)
(74)

Figure 14.26 Sleep Stage Postures

(75)

Fig. 12-16: Os cavalos geralmente procuram áreas abertas e ensolaradas para dormir durante breves períodos. As fotos ilustram 3 posturas de sono. No alto, à esquerda, a égua exibe o sono NREM, com as pernas travadas e a cabeça baixa. No alto, à direita, ela exibe o sono NREM, deitada com a cabeça levantada. No quadro abaixo, ela está em sono REM, em que toda a postura e tônus muscular se perdem.

(76)
(77)
(78)
(79)
(80)
(81)

POSSÍVEIS

FUNÇÕES DO

SONO REM E

DOS SONHOS

(82)
(83)

 O sono como processo passivo;

O sono como adaptação biológica;

O sono como processo restaurador;

O sono na consolidação e organização

da memória.

Quatro teorias sobre porque

dormimos:

(84)
(85)

Sistema Colinérgico

•Núcleos pontinos látero-dorsais •Tegmento pedúnculo-pontino

•Núcleos colinérgicos do prosencéfalo basal

serotonina

histamina noradrenalina

Sistema Monoaminérgico

SISTEMA ATIVADOR RETICULAR ASCENDENTE -

(86)

CIRCUITOS NEURAIS QUE REGEM O

SONO

SISTEMA

COLINÉRGICO

• Alta

atividade

na

vigília;

• Ausente no não-REM;

• Alta

atividade

no

REM

(neurônios

REM-on).

SISTEMA

MONOAMINÉRGICO

• Alta

atividade

na

vígilia;

• Baixa atividade no

não-REM;

• Ausente

no

REM

(neurônios REM-off).

Hipocretinas

ou orexinas (hipotálamo lateral) e

dopamina

(área

tegmentar ventral do mesencéfalo) ativam sistema monoaminérgico e

sistema colinérgico

estimulam vigília.

(87)

Noradrenalina

Núcleo pré-óptico ventrolateral (VLPO):

libera os neurotransmissores

GABA

e

galanina

que irão inibir tanto o sistema colinérgico como o

monoaminérgico, induzindo assim o sono não-REM.

• Núcleo Supraquiasmático(SCN):

inibe o VLPO, estimula a liberação de

hipocretinas ou orexinas que ativam os sistemas colinérgico e

monoaminérgico, induzindo assim a vígília. Além de inibir a secreção de

melatonina.

histamina

(88)

Núcleo pré-óptico ventrolateral (POVL):

libera os neurotransmissores

GABA

e

galanina

que irão inibir tanto o sistema colinérgico como o

monoaminérgico, induzindo assim o sono não-REM.

• Núcleo Supraquiasmático(NSQ):

inibe o POVL, estimula a liberação de

hipocretinas ou orexinas que ativam os sistemas colinérgico e

monoaminérgico, induzindo assim a vigília. Além de inibir a secreção de

melatonina.

(89)

CONTROLE HOMEOSTÁTICO DO SONO - ADENOSINA

Estudos com microdiálise confirmam

que o prosencéfalo basal é a região

onde ocorre o maior acúmulo local de

adenosina

durante a vigília e privação

de sono. Portanto, o prosencéfalo basal

é considerado como o homeostato do

sono. A ação inibitória local da

adenosina ocorre em receptores para a

adenosina (subtipo A2A) nas células

colinérgicas do prosencéfalo basal.

A redução da atividade colinérgica do

prosencéfalo basal por acúmulo de

adenosina desinibe o VLPO que, em

conjunto com a redução da atividade do

NSQ (escuro), dá início ao sono NREM.

É o gatilho duplo para o início do sono

(90)

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