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Portuguese/English Rev enferm UFPE on line Nov;6(11): ISSN: DOI: /reuol LE.

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CHARACTERIZATION OF DIABETICS AND HYPERTENSIVE PEOPLE MONITORED

BY THE COMPUTERIZED SYSTEM OF REGISTRATION AND MONITORING OF

HYPERTENSIVE AND DIABETICS

CARACTERIZAÇÃO DOS DIABÉTICOS E HIPERTENSOS ACOMPANHADOS PELO SISTEMA

INFORMATIZADO DE CADASTRAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS E

DIABÉTICOS

CARACTERIZACIÓN DE LOS DIABÉTICOS E HIPERTENSOS SEGUIDOS POR EL SISTEMA INFORMATIZADO DE CATASTRO Y SEGUIMIENTO DE HIPERTENSOS Y DIABÉTICOS

Isabelle Katherinne Fernandes Costa1, Manuela Pinto Tibúrcio2, Gabriela de Sousa Martins Melo3, Jussara de

Paiva Nunes4, Maria Eliane Mendes de Freitas Néo5, Gilson de Vasconcelos Torres6

ABSTRACT

Objective: to characterize the sociodemographic and health profiles of users monitored by the Sis-HIPERDIA

Program. Method: it is a descriptive study, of cross-sectional cohort, with quantitative approach that focused users monitored by the Sis-HIPERDIA Program, System of Registration and Monitoring of Hypertensive and Diabetics in a Family Health Unit - Unidade de Saúde da Família (USF) in the city of Natal-RN, Brazil, through secondary data. Results: of 326 patients, 82.8% were hypertensive, 33.7% were diabetics, and 18.7% had hypertension and diabetes at the same time. Among the users with hypertension and/or diabetes, the majority were female, aged greater than or equal to 60 years old, with incomplete high school, they were living with a partner and children. Conclusion: it is important to highlight the importance of knowing the characteristics of users who attend the health services, since this is the first step to track strategies that improve the care and reduce morbidity and mortality. Descriptors: Hypertension; Diabetes Mellitus; Primary Health Care; Health Profile.

RESUMO

Objetivo: caracterizar os perfis sociodemográfico e de saúde dos usuários acompanhados pelo Programa

Sis-HIPERDIA. Método: estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado com a população de 326 pacientes acompanhados e cadastrados no Sistema Informatizado de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos/Sis-HIPERDIA de uma Unidade de Saúde da Família de Natal/RN/Brasil, por meio de dados secundários. Resultados: dos 326 pacientes, 82,8% eram hipertensos, 33,7% eram diabéticos, e 18,7% apresentavam hipertensão e diabetes ao mesmo tempo. Dentre os usuários com hipertensão e/ou diabetes, a maioria era do sexo feminino, com idade maior ou igual a 60 anos, ensino fundamental incompleto e viviam com o companheiro e filhos. Conclusão: é relevante destacar a importância de se conhecer as características dos usuários que frequentam os serviços de saúde, pois este é o primeiro passo para se traçar estratégias que melhorem o atendimento e reduza a morbimortalidade. Descritores: Hipertensão; Diabetes Mellitus; Atenção Primária à Saúde; Perfil de Saúde.

RESUMEN

Objetivo: caracterizar el perfil socio-demográfico y sanitario de los usuarios seguidos por el Programa

Sis-HIPERDIA. Método: estudio descriptivo, transversal, cuantitativo, realizado en un universo de 326 pacientes acompañantes y registrados en el Sistema Informatizado de Catastro y Seguimiento de Hipertensos y Diabéticos/Sis-HIPERDIA de una Unidad de Sanidad de la Familia de Natal/RN/Brasil por medio de datos secundarios. Resultados: de los 326 pacientes, el 82,8% eran hipertensos, 33,7% eran diabéticos, y el 18,7% presentaban hipertensión y diabetes. Entre los usuarios con hipertensión o diabetes la mayoría era del sexo femenino, con edad mayor o igual a 60 años, enseñanza primaria incompleta y vivían con compañero e hijos.

Conclusión: es relevante destacar la importancia de conocer las características de los usuarios que frecuentan

los servicios sanitarios, puesto que este sería el primer paso para diseñar estrategias que mejoren la atención y reduzca la morbi-mortalidad. Descriptores: Hipertensión; Diabetes Mellitus; Atención Primaria a la Salud; Perfil de Salud.

1Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Membro do

Grupo de Pesquisa Incubadora de Procedimentos de Enfermagem. Natal (RN), Brasil. E-mail: isabellekfc@yahoo.com.br; 2Enfermeira. Mestranda do

Programa de Pós-Graduação em enfermagem/UFRN. Membro do Grupo de Pesquisa Incubadora de Procedimentos de Enfermagem. Natal (RN), Brasil. E-mail: manuelapintoo@yahoo.com.br; 3Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em enfermagem/UFRN. Membro do Grupo

de Pesquisa Incubadora de Procedimentos de Enfermagem. Natal (RN), Brasil. E-mail: gabrielasmm@hotmail.com; 4Enfermeira. Mestre em

Enfermagem/UFRN. Natal (RN), Brasil. E-mail: jussarapaiva1@hotmail.com; 5Enfermeira da Estratégia Saúde da Família/SMS. Natal (RN), Brasil.

E-mail: eliane.neo@hotmail.com; 6Enfermeiro. Pós-doutor em Enfermagem. Professor Titular do Departamento de Enfermagem e do Programa de

Pós-Graduação em Enfermagem/UFRN. Pesquisador CNPq PQ2. Coordenador do Grupo de Pesquisa Incubadora de Procedimentos de Enfermagem. Natal (RN), Brasil. E-mail: gilsonvtorres@hotmail.com

(2)

As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil. Dos 1.115.695 óbitos relatados em 2009 por todas as causas, 72,4% foram por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). As causas mais frequentes de óbito em 2009 foram as doenças cardiovasculares (31,3%), o câncer (16,2%), as doenças respiratórias (5,8%) e o diabetes (5,2%). No conjunto, essas quatro doenças representam

80,5% do total de óbitos por DCNT.1

Mesmo quando não letais, as doenças cardiovasculares podem levar à incapacidade física, com permanência hospitalar prolongada e, consequentemente, gerando altos custos hospitalares e sociais, bem como prejuízos na

qualidade de vida.2-3 Essas doenças têm como

principal característica a multicausalidade, ou seja, vários fatores de risco aumentam a probabilidade de sua ocorrência. De acordo com as atuais diretrizes, a hipertensão arterial e o diabetes mellitus representam dois dos principais fatores de risco,

contribuindo decisivamente para o

agravamento deste cenário em nível

nacional.4

Nesse sentido, algumas prioridades foram traçadas pelo plano de reorganização da atenção aos portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), implantado pelo Ministério da Saúde em 2001, com ênfase na rede de Atenção Primária à Saúde (APS). O plano visava a reorganização dos serviços de saúde, de forma a oferecer atenção continuada e qualificada aos portadores de DM e/ou HAS, pela elaboração de protocolos clínicos e treinamentos dos profissionais da saúde; a garantia da distribuição gratuita de medicamentos

anti-hipertensivos, hipoglicemiantes orais e

insulina de ação intermediária; e a criação de um Sistema Informatizado de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos denominado Sis-HIPERDIA, mais conhecido

como HIPERDIA.5

O sistema HIPERDIA foi desenvolvido com o objetivo de permitir o monitoramento dos pacientes atendidos e cadastrados na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS), gerar informações para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos prescritos em médio prazo, de forma regular e

sistemática, além de fornecer dados

epidemiológicos imprescindíveis para a

definição de ações e políticas de prevenção da HAS e do DM na população em geral. Esse fluxo de informações ocorre a partir do preenchimento da Ficha de Cadastro do

paciente hipertenso e/ou diabético pelos

profissionais de saúde.6-7

O interesse em pesquisar a temática surgiu durante o Estágio Supervisionado I: o processo de trabalho do enfermeiro na Atenção Básica de Saúde, o qual é obrigatório para os discentes do 8º período da graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e oferece a oportunidade dos alunos assumirem o papel que o enfermeiro exerce na prática dos serviços de saúde. No curso do estágio, alunos e preceptores constataram que as Unidades Básicas de Saúde desconhecem o perfil de seus usuários e não acompanham as transformações da demanda

atendida, o que acaba interferindo

negativamente no planejamento efetivo de medidas de educação em saúde, prevenção e controle das complicações. Nesse sentido, o estudo irá contribuir no fornecimento de dados epidemiológicos que se constituem em

importantes parâmetros para o

desenvolvimento de ações e políticas de prevenção da hipertensão e diabetes na população.

Nesse contexto, o objetivo do presente

estudo é caracterizar o perfil

sociodemográfico e de saúde dos usuários acompanhados pelo Programa Sis-HIPERDIA.

Estudo descritivo, de coorte transversal, com abordagem quantitativa que focalizou os usuários acompanhados no programa Sis-HIPERDIA, pelo Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e

Diabéticos, em uma Unidade de Saúde da Família (USF) em Natal/RN.

A Unidade de Saúde da Família em questão está situada na Região Administrativa Leste, no município de Natal/RN, composta por duas áreas, cada uma subdividida em cinco microáreas. O trabalho da equipe busca promover a saúde, prevenir doenças, evitar internações desnecessárias e melhorar a qualidade de vida da população. O programa Sis-HIPERDIA existe na Unidade desde o ano de 2004.

A população do estudo foi composta pelos 326 pacientes acompanhados no programa Sis-HIPERDIA da USF, sendo 159 pacientes de uma área e 167 da outra. Por ser uma pesquisa de demanda, foram analisadas todas as fichas dos usuários diabéticos e hipertensos cadastrados no Sis-HIPERDIA da USF no período de coleta de dados (de janeiro a maio de 2009). Desta forma, não foram adotados critérios de exclusão.

MÉTODO

INTRODUÇÃO

(3)

Para coleta de dados, foram utilizados dados secundários coletados a partir das fichas de cadastro do Sis-HIPERDIA do

Ministério da Saúde8, para caracterização da

população pesquisada. Os dados foram coletados na USF incluindo todas as fichas de cadastro dos hipertensos e diabéticos acompanhados pela unidade no período de coleta de dados.

As variáveis estudadas foram: sexo, idade, raça, escolaridade, situação conjugal/familiar, índice de massa corporal (IMC), fatores de

risco, complicações e medicamentos

utilizados.

Para categorização das variáveis utilizou-se aquela já existente na ficha de cadastro do

Sis-HIPERDIA.8 O índice de massa corporal

(IMC) foi classificado em normal (IMC ≥

18,5Kg/m2 e < 24,9Kg/m2), sobrepeso (IMC ≥

25,0Kg/m2 e < 29,9Kg/m2), obeso classe I (IMC

≥ 30,0Kg/m2 e < 34,9Kg/m2), obeso classe II

(IMC ≥ 35,0Kg/m2 e < 39,9Kg/m2) e obeso

classe III (IMC ≥ 40,0Kg/m2). Os fatores de

risco foram: antecedentes familiares

cardiovasculares, tabagismo (consumo ≥ 1 cigarro por dia), sedentarismo (menos que 30 min de exercício, três vezes por semana e não faz esforço físico peso em casa ou no

trabalho) e sobrepeso/obesidade. As

complicações pesquisadas foram: infarto agudo do miocárdio, outras coronariopatias, acidente vascular encefálico, pé diabético, amputação por diabetes e doença renal.

Outras categorizações foram elaboradas com o intuito de atender melhor o objetivo e facilitar o entendimento. A idade foi categorizada em faixa etária, sendo até 59 anos e igual ou maior que 60 anos, o IMC foi agrupado em sobrepeso/obesidade (IMC ≥

25kg/m2).

O estudo foi condicionado ao cumprimento dos princípios éticos e está de acordo com a Resolução 196/96 que trata de pesquisas

envolvendo seres humanos.9 O estudo obteve

parecer favorável da direção da instituição pesquisada. Destaca-se que as informações utilizadas são provenientes de dados públicos contidos no banco de dados do programa SIS-HIPERDIA, sendo resguardado o anonimato dos usuários.

Os dados foram organizados no programa Microsoft Office Excel 2007 e foram analisados após serem codificados utilizando-se o programa estatístico Statistical Package For The Social Sciences (SPSS) 20.0, sendo codificados, tabulados e apresentados na forma de tabelas e figuras com suas respectivas distribuições percentuais. Para

analise estatística foi utilizado o teste Qui-Quadrado adotando-se como nível de significância estatística ρ-valor menor ou igual a 0,05.

Foram pesquisados 326 pacientes, dos quais 68,7% são do sexo feminino, mais da metade (58,6%) tinha 60 anos ou mais, com o mínimo de 14 anos e máximo 88, média de 60,1 ± 13,5. Dos pacientes cadastrados no SIS-HIPERDIA, 61 (18,7%) eram tanto hipertensos quanto diabéticos, assim, 270 (82,8%) eram hipertensos e 110 (33,7%) eram diabéticos, dos quais 37 (33,6%) apresentavam diabetes tipo 1 e 73 (66,4%) diabetes tipo 2.

Inquéritos populacionais em cidades

brasileiras nos últimos 20 anos apontaram uma prevalência de HAS acima de 30,0%. Considerando-se para o diagnóstico desta condição valores de PA ≥ 140/90 mmHg, estudos encontraram prevalências entre 22,3% e 43,9%, (média de 32,5%), com mais de 50,0% entre 60 e 69 anos e 75,0% acima de 70 anos, o que nos mostra a relação direta e linear da

pressão arterial com a idade.10-11

Em relação ao diabetes mellitus, pesquisa realizada no Estado de São Paulo com dados coletados através de visitas domiciliares mostraram a prevalência da doença em 16,6% dos usuários; e quanto à idade, a prevalência de DM foi de 4,7% na faixa etária de 30 a 39

anos e 29,0% de 70 a 79 anos.12

No que diz respeito à elevação crescente da prevalência da HAS e do DM com o aumento da idade, o presente estudo corrobora os supracitados, no qual dos 191 usuários com idade maior ou igual a 60 anos 82,2% tinham HAS e 37,7% DM. Soma-se a isso o considerável crescimento da população idosa no país. Desse modo, o incremento da atenção básica se faz fundamental, com vistas a suprir as demandas da comunidade em

acordo com os princípios do SUS.13

Na tabela 1 observa-se a distribuição das características sociodemográficas dos usuários acompanhados pelo programa SIS-HIPERDIA da USF de acordo com a patologia de base. Entre os usuários com HAS, a maioria é do sexo feminino (69,6%); 58,1% estão na faixa etária maior ou igual a 60 anos; 42,2% referiram ser brancos; 36,3% tinham o ensino fundamental incompleto e 45,9% afirmaram viver com o companheiro e filhos.

Considerando os dados dos usuários com diabetes, houve maior número de mulheres com 63,6%, sendo a faixa etária predominante a de idosos (65,5%) e viviam com companheiro

(4)

e filhos (40,9%). Quanto à cor da pele, 36,4% afirmaram ser brancos e 33,6% pardos. Houve uma distribuição entre as categorizações da

escolaridade, com destaque para os que cursaram o ensino fundamental incompleto com 28,2%.

Tabela 1. Caracterização sociodemográfica dos usuários acompanhados pelo programa Sis-HIPERDIA da USF de acordo com a patologia de base. Natal/RN, 2009.

Caracterização sociodemográfica HAS Diabetes HAS e diabetes

n % n % n % Sexo Feminino 188 69,6 70 63,6 39 63,9 Masculino 82 30,4 40 36,4 22 36,1 Faixa etária Até 59 anos 113 41,9 38 34,5 20 32,8 ≥ a 60 anos 157 58,1 72 65,5 41 67,2 Raça Branca 114 42,2 40 36,4 25 41,0 Parda 73 27,0 37 33,6 20 32,8 Negra 46 17,0 15 13,6 8 13,1 Amarela 10 3,7 3 2,7 1 1,6 Indígena 17 6,3 6 5,5 4 6,6 Não informou 10 3,7 9 8,2 3 4,9 Escolaridade

Não sabe ler/escrever 54 20,0 26 23,6 17 27,9

Alfabetizado 39 14,4 20 18,2 9 14,8 Fundamental incompleto 98 36,3 31 28,2 18 29,5 Fundamental completo 17 6,3 5 4,5 4 6,6 Médio incompleto 15 5,6 7 6,4 2 3,3 Médio completo 37 13,7 14 12,7 9 14,8 Superior completo 2 0,7 5 4,5 1 1,6 Não informou 8 3,0 2 1,8 1 1,6 Situação conjugal Companheiro e filhos 124 45,9 45 40,9 26 42,6 Pessoas c/ e s/ laços consanguíneos 73 27,0 36 32,7 21 34,4

Vive só 20 7,4 5 4,5 1 1,6

Companheiro, filhos e outros familiares 15 5,6 7 6,4 6 9,8 Companheiro e familiares 11 4,1 4 3,6 2 3,3

Companheiro 10 3,7 6 5,5 2 3,3

Não informou 17 6,3 7 6,4 3 4,9

Total 270 100,0 110 100,0 61 100,0

Na amostra estudada houve predomínio do sexo feminino, corroborando outros estudos sobre o perfil de usuários acompanhados pelo sistema SIS-HIPERDIA, o que se justifica pela superioridade feminina dos cadastros, uma vez que as mulheres são diagnosticadas, em maior proporção, por procurarem mais frequentemente os serviços de saúde e por

apresentarem maior tendência ao

autocuidado.14-17 Isso demonstra a importância

de incentivar a maior participação e acompanhamento dos homens nos sistemas de saúde, realizando busca ativa desse público alvo e estimulando-o a aderir a medidas de

promoção e proteção da saúde.18

Outras importantes características

sociodemográficas que merecem destaque são a situação conjugal e a escolaridade. Esta influencia diretamente o autocuidado e a adesão ao tratamento, enquanto aquela demonstra íntima relação do sucesso do regime terapêutico com o apoio familiar, uma vez que a família como cuidadora do paciente acometido pela HAS e/ou DM auxilia no controle da pressão arterial e glicêmico, respectivamente.

No estudo em questão, a maioria apresentou baixo grau de escolaridade, variando entre não sabe ler/escrever até o nível fundamental incompleto, resultado

também predominante em outras

pesquisas.6,12 Em contrapartida, houve

predominância de usuários que conviviam com companheiros e filhos.

O grupo dos indivíduos acometidos pela HAS e DM concomitantemente, foi composto por usuárias do sexo feminino (63,9%); houve predomínio da faixa etária maior ou igual a 60 anos (67,2%); citaram a raça como negra (41,0%); considerando a escolaridade, houve uma equivalência entre o grupo que cursou o ensino fundamental incompleto com 29,5% e os que não sabiam ler/escrever com 27,9% dos usuários cadastrados e 42,6% deles referiram viver com companheiro e filhos.

Estudo realizado no Rio de Janeiro (Brasil) evidenciou que 65,8% dos pesquisados apresentavam HAS e apenas 11,0% diabetes,

porém 23,3% apresentavam as duas

patologias, o que demonstra o potencial de associação delas e a importância do manejo

(5)

A figura 1 mostra os fatores de risco, sendo o mais frequente o sobrepeso/obesidade (74,8%), seguido de sedentarismo (62,6%).

Resultados semelhantes a estes foram

encontrados em outros estudos.6,14,19

Figura 1. Fatores de risco dos pacientes acompanhados pelo programa SIS-HIPERDIA

da USF. Natal/RN, 2009.

A HAS e o DM, juntamente com o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo, constituem os fatores de risco de maior prevalência conhecidos e controláveis das doenças cerebrovasculares e das doenças

cardíacas isquêmicas.17 Associado a isso, a

predisposição genética para doenças cárdio e cerebrovasculares tende a agravar a situação destas pessoas que possuem estilo de vida

pouco saudável.10

A educação da população é o melhor caminho para as modificações no estilo de vida, sendo considerada uma intervenção de custo moderado, quando comparada aos

elevados orçamentos dos tratamentos

medicamentosos e dependentes de alta tecnologia. Dessa forma, o manejo adequado de medidas educativas e preventivas é fundamental para reduzir as prevalências observadas, a fim de proporcionar maior

qualidade de vida e redução de eventos

cardiovasculares futuros.14,20

Entre as complicações decorrentes da hipertensão e do diabetes, de acordo com o cadastro do SIS-HIPERDIA, verificou-se na população estudada que 8,9% tiveram outras coronariopatias, 8,3% infarto agudo do miocárdio (IAM), 7,4% doença renal e 5,2% acidente vascular encefálico (AVE), o que vai ao encontro de dados obtidos em uma pesquisa com três unidades de saúde no sul do Brasil. Isto reforça o fato das complicações vasculares decorrentes da HAS originarem lesões em órgãos como o coração, cérebro e

rins.14 As demais complicações apresentaram

percentuais diminutos, conforme exposto na figura 2.

Figura 2. Doenças concomitantes dos pacientes acompanhados pelo programa SIS-HIPERDIA

da USF. Natal/RN, 2009.

A tabela 2 mostra a distribuição dos fatores de risco e doenças concomitantes dos

cadastrados no SIS-HIPERDIA por patologia de base. Dos 270 hipertensos, 77,8% estavam com

(6)

sobrepeso/obesidade, a associação entre HAS e massa corpórea foi significante (ρ-valor 0,018); 56,3% apresentavam antecedentes

familiares cardiovasculares; 65,9% afirmaram ser sedentários (ρ-valor 0,006), apenas 15,9% eram tabagistas.

Tabela 2. Fatores de risco e doenças concomitantes dos usuários

acompanhados pelo programa Sis-HIPERDIA da USF de acordo com a patologia de base. Natal/RN, 2009.

Fatores de risco e doenças HAS Diabetes HAS e Diabetes

n % n % n %

Massa corpórea

Abaixo do peso 7 2,6 6 5,4 2 3,3 Peso ideal 53 19,6 31 28,2 15 24,6 Acima do peso 210 77,8 73 66,4 44 72,1

Antecedentes familiares cardiovasculares

Não 118 43,7 50 45,5 22 36,1 Sim 152 56,3 60 54,5 39 63,9 Sedentarismo Não 92 34,1 46 41,8 19 31,1 Sim 178 65,9 64 58,2 42 68,9 Tabagismo Não 227 84,1 90 81,8 48 78,7 Sim 43 15,9 20 18,2 13 21,3 Outras coronariopatias Não 245 90,7 99 90,0 52 85,2 Sim 25 9,3 11 10,0 9 14,8

Infarto Agudo do Miocárdio

Não 246 91,1 101 91,8 54 88,5

Sim 24 8,9 9 8,2 7 11,5

Acidente Vascular Cerebral

Não 255 94,4 101 91,8 54 88,5 Sim 15 5,6 9 8,2 7 11,5 Doença renal Não 252 93,3 102 92,7 59 96,7 Sim 18 6,7 8 7,3 2 3,3 Pé diabético Não 270 100,0 108 98,2 61 100,0 Sim 0 0,0 2 1,8 0 0,0 Amputação Não 270 100,0 109 99,1 61 100,0 Sim 0 0,0 1 0,9 0 0,0 Total 270 100,0 110 100,0 61 100,0

Estudos epidemiológicos têm mostrado a forte associação que as principais doenças crônicas não transmissíveis mantêm com um grupo consideravelmente pequeno de fatores de risco modificáveis. Dentre eles, destacam-se o tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, alimentação inadequada

e sedentarismo.21 Tendo em vista a epidemia

mundial de excesso de peso e o sedentarismo, a prática regular de exercícios físicos é recomendada para todos os indivíduos,

inclusive aqueles sob tratamento

medicamentoso, sendo capaz de reduzir o risco de doença arterial coronária, AVC e

mortalidade geral.4

Entre os cadastrados com diabetes, predominaram 66,4% com sobrepeso, sendo a associação do peso com o diabetes

significante (ρ-valor 0,033); 54,5% referiram antecedentes familiares cardiovasculares; 58,2% eram sedentários e 18,2% tabagistas.

Dos usuários cadastrados com o diagnostico

de HAS e DM concomitantemente,

destacaram-se 72,1% com sobrepeso; 63,9%

referiram ter antecedentes familiares

cardiovasculares; 68,9% admitiram ser

sedentários e 21,3% fumantes. Das

complicações questionadas na ficha do

Sis-HIPERDIA, 14,8% apresentavam outras

cardiopatias, 11,5% IAM, 11,5% AVE e 3,3% doença renal.

A tabela 3 apresenta as características do regime terapêutico dos pesquisados, em que a maioria (95,7%) fazia uso do tratamento medicamentoso, estando mais da metade usando pelo menos um medicamento (36,8%) e tomava dois comprimidos ao dia (20,9%).

(7)

Tabela 3. Regime terapêutico dos usuários acompanhados pelo programa

SIS-HIPERDIA da USF. Natal/RN, 2009.

Regime terapêutico n %

Tipo de tratamento

Não medicamentoso 14 4,3

Medicamentoso 312 95,7

Quantidade de medicamentos em uso

Nenhum 14 4,3 Um 120 36,8 Dois 107 32,8 Três 53 16,3 Quatro 14 4,3 Cinco 5 1,5 Insulinoterapia isolada 7 2,1

Não informou/não sabia 6 1,8

Quantidade de comprimidos por dia

Nenhum 14 4,3 Um 66 20,2 Dois 68 20,9 Três 53 16,3 Quatro 51 15,6 Cinco 27 8,3 Seis 17 5,2 Sete 6 1,8 Oito 5 1,5 Nove 3 0,9 ≥ Dez 3 0,9 Insulinoterapia isolada 7 2,1

Não informou/não sabia 6 1,8

Total 326 100,0

O maior número de medicamentos prescritos e o esquema terapêutico estão associados a não-adesão mesmo quando o

medicamento é fornecido. Esquemas

terapêuticos que envolvem múltiplos

medicamentos geralmente são complexos e

necessitam de grande atenção,

responsabilidade e empenho por parte do paciente, que deve adaptar sua alimentação, horários e ritmo diário para cumprir o

tratamento.22

Quanto aos medicamentos mais utilizados pelos usuários cadastrados no programa, a hidroclorotiazida (38,3%) e o captopril (32,8%) foram os mais citados, o destaque no uso de anti-hipertensivos está associado ao alto percentual de hipertensos da pesquisa; seguido pela metformina com 19,0% e pela

glibenclamida com 17,2%, sendo os

hipoglicemiantes mais utilizados. Apenas 2,8% dos pesquisados faziam uso de insulina injetável, desses 2,0% faziam uso de insulina combinada com outro medicamento oral.

Isso confirma a responsabilidade do gestor federal no que concerne à aquisição e

fornecimento aos municípios dos

medicamentos selecionados para HAS

(captopril 25 mg, hidroclorotiazida 25 mg e cloridrato de propanolol 40 mg) e para DM (insulina NPH-100, glibenclamida 5 mg e metformina 850 mg), de forma a contemplar todos os usuários cadastrados.

Acredita-se que a oferta contínua desses medicamentos cadastrados pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Assistência Farmacêutica para Hipertensão

Arterial e Diabetes Mellitus, é um dos componentes para efetivação do direito à

saúde assegurado pelo SUS.23-24

O uso de tratamento medicamentoso é restrito a uma parte dos pacientes, enquanto que as estratégias não farmacológicas são essenciais a todos. Estas medidas são realizadas por meio de mudanças no estilo de vida, as quais podem prevenir ou retardar a instalação das HAS e DM, como outras comorbidades.

As principais mudanças no estilo de vida que podem reduzir tais doenças e suas complicações incluem: atividade física, hábitos nutricionais saudáveis, controle do peso, abandono do tabagismo, redução do consumo de bebidas alcoólicas e medidas

anti-estresse. Entretanto, mudanças

comportamentais não são facilmente

realizadas, pois exigem disciplina e paciência para a obtenção de resultados, dessa forma, a família e profissionais da rede de saúde treinados e qualificados constituem uma rede de apoio imprescindível para que os usuários

possam atingir esses resultados.4,6

É relevante destacar a importância de se conhecer as características dos usuários que frequentam os serviços de saúde, pois este é o primeiro passo para se traçar estratégias de ação que melhorem o atendimento e reduza a morbimortalidade.

É imprescindível considerar a subjetividade de cada indivíduo dentro de um processo educativo, de acordo com suas vivências, conhecimentos, crenças e valores, bem como conhecer a sua origem, o ambiente no qual

(8)

vive, a escolaridade, os hábitos de vida, os fatores de risco e as complicações, a fim de provocar não só mudanças no seu estilo de

vida, mas sim a manutenção destas.25

Como limitação deste estudo, percebeu-se que alguns dados considerados obrigatórios pelo Ministério da Saúde deixaram de ser informados em alguns registros, como raça, escolaridade, estado civil e assinatura do responsável pelo preenchimento do cadastro. A omissão dessas informações pode interferir no processamento final dos cadastros, influenciando negativamente em possíveis

estudos do perfil epidemiológico e

impossibilitando o acompanhamento e

implementação de estratégias que poderiam

transformar a atual condição desses

indivíduos.

Entre os usuários com hipertensão e/ou diabetes, a maioria era do sexo feminino, com idade maior ou igual a 60 anos, ensino fundamental incompleto e viviam com o companheiro e filhos, fazendo uso de tratamento medicamentoso, sendo o principal fator de risco o sobrepeso/obesidade e, dentre as complicações, as mais frequentes foram as coronariopatias.

A diferença na proporção entre os cadastros de homens e mulheres encontrada neste estudo indica a necessidade da unidade de saúde aprimorar suas estratégias de cadastramento no SIS-HIPERDIA, sobretudo quanto aos homens, de modo que maior parcela da população possa ser diagnosticada e ter o acompanhamento adequado.

A redução do tabagismo, da obesidade, a orientação nutricional e o estímulo à prática regular de exercícios físicos são metas que devem pautar ações para o controle da hipertensão e diabetes. O Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial Sistêmica e ao diabetes mellitus no Brasil foi um importante passo, porém necessita de constante avaliação para medir os impactos gerados na população.

Dada a relevância epidemiológica da HAS e DM no Brasil, a identificação ativa e a disponibilização de acompanhamento e tratamento – medicamentoso ou não – devem ser feitas de maneira mais Sistemática pelos serviços de saúde, buscando a realização de ações de promoção à saúde, como também o diagnóstico precoce para a prevenção de complicações, redução da morbimortalidade, melhorando a qualidade de vida da população e diminuindo os gastos no sistema de saúde.

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