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Aula 00. SISTEMA DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Analista Administrativo Área 1

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Academic year: 2021

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Aula 00

Sistema de Controle na Administração Pública (Item 7) Analista Administrativo – Área 1

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Prezado (a) Amigo(a),

Bem-vindo a Aula 00 do curso de Sistema de Controle na Administração Pública para o concurso da ANAC – Analista Administrativo – Área 1.

O Edital foi publicado no último dia 07 de dezembro, exatamente no mesmo dia em que se comemora o Dia Internacional da Aviação Civil. São 65 vagas de Especialistas em Regulação divididos em diversas áreas, 45 Técnicos em Regulação, 25 Analistas Administrativos e 15 Técnicos Administrativos. As provas estão previstas para 20 de março de 2016 e será realizado pela ESAF.

No Edital ESAF nº 76 de 04 de dezembro de 2015 traz os seguintes conteúdos:

7. Sistemas de Controle na Administração Pública Brasileira (art. 70 a 74 da Constituição Federal).

7.1. Tribunal de Contas da União: natureza, competência e jurisdição.

Vamos trabalhar o item 7 da parte de controle na administração pública. A nossa metodologia será o desenvolvimento da teoria intercalado com questões comentadas à medida que os temas forem sendo apresentados, de modo a unir a teoria e a prática de prova, fazendo com que você tenha uma visão completa do assunto.

Isso ajuda muito na preparação, eis que o estudo somente da teoria pode se tornar cansativo, com muitos detalhes que acabam por confundir você.

No intuito de facilitar o aprendizado, as questões serão selecionadas de modo que a teoria seja bem entendida após a sua resolução.

Durante a exposição da teoria, todas as questões apresentadas serão comentadas.

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Nosso desejo é deixa-lo bem preparado para as provas. Vejamos a distribuição das aulas:

Aula Conteúdo Programático Data

provável

00 Tipos de controle 15/12

01 Sistemas de Controle na Administração Pública Brasileira (art. 70 a 74 da Constituição Federal) 04/01 02 Tribunal de Contas da União: natureza, competência e jurisdição 1 11/01

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Antes de iniciarmos o nosso curso, gostaria de fazer uma breve apresentação pessoal.

Meu nome é Melzac Amaro, sou servidor da Agência Nacional de

Transportes Aquaviários – ANTAQ, ocupando o cargo de Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários. Até julho desse ano,

trabalhei na Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC na área de Planejamento e Orçamento; e participei de diversas operações na ANAC relacionadas a atividade fim, em destaque a Operação Copa do Mundo Fifa 2014. Obtive em 2013 o 1º lugar no Concurso do Ministério Público do Estado do Piauí – MPE/PI no cargo de Técnico Ministerial e 2º lugar para Técnico Administrativo da Agência Nacional de Saúde - ANS, ambas realizadas pelo Cespe/Unb. Além disso, comecei minha carreira no serviço público federal no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, quando obtive o 4º lugar para Assistente em Administração. Obtive também aprovações em outros órgãos: ANTT ( 10º lugar para Analista Administrativo – Administração), Anvisa ( Técnico Administrativo) , Serpro ( Analista de Gestão de Pessoas), MTE ( Agente Administrativo) , MPE/MA ( Analista Ministerial – Administrador) , dentre outros.

Sou formado em Administração Pública pela Universidade Federal do Ceará e cursando atualmente MBA em Gestão Estratégica de Negócios.

Dedicar-me-ei na busca incansável para disponibilizar o melhor material para sua preparação, tanto na qualidade do curso como no suporte aos alunos.

Essa é o diferencial que quero trazer para a sua preparação.

Espero, assim, dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha preparação. Desde os tempos da universidade já realizava concursos públicos a nível nacional. Bom, feitas as apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso.

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Bons estudos, e boa sorte.

Prof. Melzac Amaro

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Tópicos da Aula

1. Tipos de controle...6 2. Questões comentadas...12 3. Lista de questões...18 4. Gabarito...

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1. Tipos de controle

CONTROLE ADMINISTRATIVO, JUDICIÁRIO E LEGISLATIVO

Controle Administrativo é “ o poder de fiscalização e correção que a

Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por inciativa própria ou provocação ( DI PIETRO, 2010, p. 730).

O controle administrativo deriva do poder de autotutela que permite à administração pública rever os próprios atos quando ilegais, importunos ou inconvenientes. São exemplos de controle administrativo:

 Recursos administrativos

 Direito de petição

 Ouvidoria

 Processo administrativo

O processo administrativo, conceituado por José Carvalho Filho como “ o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da administração.

O controle administrativo é exercido pelo Poder Executivo e pelos

órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário com a finalidade de

confirmar, rever ou alterar atos internos, observando os aspectos de legalidade ou de conveniência administrativa.

O controle administrativo deriva do poder-dever de autotutela, conferida aos órgãos da Administração. Havendo irregularidades ou inconveniências na conduta administrativa, essas devem ser invalidadas ou revogadas.

Destarte, o controle dos atos administrativos, mormente os discricionários, onde a Administração dispõe de certa margem de liberdade para praticá-los, e obrigação cujo cumprimento não pode se abster o Judiciário, sob a alegação de respeito ao princípio da Separação dos Poderes, sob pena de denegação da prestação jurisdicional devida ao jurisdicionado.

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Quanto aos recursos hierárquicos a doutrina destaca dois:

Recurso hierárquico próprio: É aquele endereçado a autoridade superior a autoridade superior à que praticou o ato recorrido.

Recurso hierárquico impróprio: Dirigido a autoridade que não ocupa posição de superioridade hierárquica. Só pode ser interposto se houver previsão legal.

No Município, o Prefeito executa as funções de agente político e de gestor da administração pública ao mesmo tempo. Perante a Constituição Federal, que definiu níveis de competência e atribuições distintas entre as Câmaras Legislativas e os Tribunais de Contas, o Prefeito é julgado como político pelo legislativo como gestor administrativo pelo Tribunal de Contas.

Ainda com relação aos Municípios, a Constituição Federal definiu que a falta de prestação de contas pode ensejar em intervenção da União ou do Estado no município.

CONTROLE ADMINISTRATIVO

 É o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública exerce sobre

sua própria atuação

 Aspectos: legalidade e mérito

 Por iniciativa própria (ex officio) ou mediante provocação

 Abrangência = todos os órgãos da Administração Direta e Indireta  Controle interno = poder de autotutela

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 O Controle sobre as entidades da Administração Indireta (tutela):  Só pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei

 Não pode ferir a autonomia da entidade

O controle legislativo ou parlamentar é aquele realizado pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre atos do Poder Executivo, observando-se os limites previstos na Constituição, sendo um controle sobre

outro poder e se tornando um controle externo, além de se configurar como

um controle político.

Dessa forma, podem ser controlados os aspectos relativos à legalidade e

à conveniência pública dos atos do Poder Executivo.

O controle legislativo segundo Hely Lopes Meirelles, é o exercido pelos órgãos legislativo (Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmara de Vereadores) ou por comissões parlamentares sobre determinados atos do Executivo.

Além do controle político, deve-se ressaltar que também realiza um controle financeiro, exercido pelo Poder Legislativo sobre o Executivo, o Judiciário e sobre sua própria administração no que se refere a receita, despesa e a gestão de recursos públicos. (CARVALHO FILHO, 2009, p. 954)

São exemplos de controle legislativo

 Comissões parlamentares de inquérito

 Sustação pelo Congresso Nacional dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regulamentar

 Poder convocatório da Câmara dos Deputados e do Senado Federal A Constituição Federal prevê no seu artigo 70, que a fiscalização

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das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Desse modo existe duas formas de controle financeiro, uma pelo

sistema de controle interno de cada poder e outra exercida pelo Congresso

Nacional, com auxílio do Tribunais de Contas.

A Constituição Federal prevê controle legislativo em vários artigos:

a) Art. 48, X: Cabe ao Congresso Nacional legislar sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;

b) Art 49, V : É competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

c) Art. 50: A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

d) Art. 58, § 3º: o As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

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e) Art. 71, § 1º: No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis

Exercido pelos órgãos do Poder Judiciário, o controle judiciário, ou judicial, é aquele exercido sobre as condutas administrativas praticadas pelos agentes do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, sendo sempre a

posteriori e somente relativo à legalidade dos atos administrativos.

O mandado de segurança é o remédio constitucional, garantido no art. 5º, LXIX, da CF, que visa à proteção de direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

O ato de autoridade administrativa, que acarrete lesão a direito individual líquido e certo, é suscetível de impugnação pelo mandado de segurança, que pode ser impetrado individualmente por aquele que venha sofrer lesão ao seu direito líquido e certo, ou coletivamente, por partido político com representação no Congresso Nacional; organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

A ação popular encontra-se anunciada no art. LXXIII da CF/88. É a garantia que visa à proteção do patrimônio público, da moralidade administrativa e do meio ambiente. Qualquer cidadão é parte legítima para propor a ação popular. O objetivo principal é anular atos lesivos ao bem público.

A ação civil pública é o instrumento judicial que visa à repressão ou impedimento de lesão a interesses difusos e coletivos, relativos à proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, do consumidor, podendo ser ajuizada pelo Ministério Público, União, os Estados, o DF e os Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, além de associações que atendam aos requisitos da lei. Admite-se concessão de medida liminar na ação civil pública.

Odete Medauar (2010, p.406) explica que a “ expressão controle jurisdicional da administração pública abrange a apreciação efetuada pelo Poder Judiciário sobre atos, processos e contratos administrativos, atividades ou operações materiais e mesmo a omissão ou inercia da administração. “

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O fundamento constitucional do referido sistema de controle jurisdicional está no artigo 5º. CF 88:

“XXXV–a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; ”

2. Questões comentadas

01. (ESAF - 2014 - MTur - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos) Referente ao controle da administração pública, assinale a opção correta.

a) O Senado Federal não tem o poder de convocar Ministro de Estado para prestar pessoalmente informações sobre assunto previamente determinado. b) Não é possível supervisão ministerial de empresas estatais.

c) O Congresso Nacional não possui a função de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.

d) O Poder Judiciário não tem sistema de controle interno. e) Ação popular não pode ser proposta por pessoa jurídica.

a)Art. 50 da CF, cita que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

B) O conceito de supervisão ministerial advém da vinculação administrativa entre o órgão da administração direta sobre os atos praticados pelas pessoas integrantes da administração indireta. Tem

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ligação com a descentralização administrativa. As empresas estatais

são vinculadas a um ministério supervisor.

C) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo

D) O órgão que realiza o controle interno do Poder Judiciário é o Conselho Nacional de Justiça, é bom deixar claro que ele não possui função jurisdicional, apenas administrativa.

§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem

conferidas pelo Estatuto da Magistratura

E) Ação popular só pode ser iniciada por um Cidadão. Correto

Gabarito E

02. (ESAF - 2013 - MF - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos) Quanto ao controle da administração pública, é correto afirmar:

a) o controle da esfera federal é denominado de tutela, o qual somente pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei.

b) o controle político abrange aspectos ligados somente ao mérito do ato administrativo e não a aspectos de legalidade.

c) o controle financeiro previsto na constituição federal compreende também o controle da legitimidade.

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d) não é possível a apreciação judicial dos atos discricionários praticados pela Administração Pública por se tratar de "mérito", principalmente quanto à "motivação", visto que abrangido pela oportunidade e conveniência do administrador público.

e) o recurso administrativo próprio é dirigido a órgão ou autoridade estranha à hierarquia da que expediu o ato recorrido e por esse órgão ou autoridade julgado.

a) O controle na esfera federal se chama supervisão ministerial ou controle finalístico. Logo, a supervisão ministerial é dividida em Poder de Autotutela (sobre órgãos) e Poder de tutela (sobre entidades da Adm. Indireta).

b) O controle político abrande tanto aspectos de mérito como de legalidade.

c) Correto

d) É possível sim alcançar o aspecto da legalidade desses atos. Quanto ao mérito o judiciário não alcança nos atos discricionários. e) Houve uma troca do conceito. O recurso improprio é dirigido a

órgão ou autoridade estranha à hierarquia da que expediu o ato recorrido e por esse órgão ou autoridade julgado.

Gabarito C

03. ( ESAF – SMF – RJ – Fiscal de Rendas – 2010 ) Em relação ao controle da Administração Pública, assinale a opção correta.

a) Ação popular pode ser proposta por pessoa jurídica.

b) No âmbito do município do Rio de Janeiro, o controle externo será exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do Município.

c) Não é condição para propositura do Habeas Data prévio requerimento administrativo.

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d) As decisões do Tribunal de Contas das quais resulte imputação de débito ou multa não terão efi cácia de título executivo, devendo ser inscritas em Dívida Ativa.

e) As contas do município do Rio de Janeiro fi carão, durante trinta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

a) A ação popular somente pode ser impetrada por um cidadão.

b) A fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal (Câmara Municipal), mediante o Controle externo, e pelo sistema de controle interno do PE Municipal, na forma da lei. § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do TC dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou TC

dos Municípios, onde houver.

$ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Antes da CF de 1988 já existia Tribunal de Contas do Município.

c) Súmula 02 do STJ - Não cabe Habeas Data se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

d) Art. 71, § 3º, CF - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

e) Art. 31, § 3º, da CF - As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. Trate-se de controle popular.

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04. (ESAF - 2006 - SUSEP - Analista Técnico - Controle e Fiscalização - Prova

1) O sistema adotado, no ordenamento jurídico brasileiro, de controle judicial de legalidade, dos atos da Administração Pública, é:

a) o da chamada jurisdição única.

b) o do chamado contencioso administrativo

c) o de que os atos de gestão estão excluídos da apreciação judicial.

d) o do necessário exaurimento das instâncias administrativas, para o exercício do controle jurisdicional.

e) o da justiça administrativa, excludente da judicial

Existe dois sistemas administrativos, também denominados de mecanismos de controle, são eles:

Sistema do contencioso administrativo (sistema francês): o controle dos atos praticados pela Administração Pública deve ser realizado pela própria Administração, admitindo, em exceção, a presença do Poder Judiciário.

Sistema de jurisdição única (sistema inglês): prevalece o controle pelo Poder Judiciário, apesar de também ser possível o controle administrativo.

No Brasil adota-se o sistema de jurisdição única.

Gabarito A

05. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova

3) O controle externo da administração pública federal é exercido: a) pelo Senado Federal.

b) pela Câmara dos Deputados. c) pelo Tribunal de Contas da União.

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e) pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do sistema de controle interno de cada Poder.

A resposta está na própria Constituição. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

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3. Lista de Questões

01. (ESAF - 2014 - MTur - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos) Referente ao controle da administração pública, assinale a opção correta.

a) O Senado Federal não tem o poder de convocar Ministro de Estado para prestar pessoalmente informações sobre assunto previamente determinado. b) Não é possível supervisão ministerial de empresas estatais.

c) O Congresso Nacional não possui a função de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.

d) O Poder Judiciário não tem sistema de controle interno. e) Ação popular não pode ser proposta por pessoa jurídica.

02. (ESAF - 2013 - MF - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos) Quanto ao controle da administração pública, é correto afirmar:

a) o controle da esfera federal é denominado de tutela, o qual somente pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei.

b) o controle político abrange aspectos ligados somente ao mérito do ato administrativo e não a aspectos de legalidade.

c) o controle financeiro previsto na constituição federal compreende também o controle da legitimidade.

d) não é possível a apreciação judicial dos atos discricionários praticados pela Administração Pública por se tratar de "mérito", principalmente quanto à "motivação", visto que abrangido pela oportunidade e conveniência do administrador público.

e) o recurso administrativo próprio é dirigido a órgão ou autoridade estranha à hierarquia da que expediu o ato recorrido e por esse órgão ou autoridade julgado.

03. ( ESAF – SMF – RJ – Fiscal de Rendas – 2010 ) Em relação ao controle da Administração Pública, assinale a opção correta.

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b) No âmbito do município do Rio de Janeiro, o controle externo será exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do Município.

c) Não é condição para propositura do Habeas Data prévio requerimento administrativo.

d) As decisões do Tribunal de Contas das quais resulte imputação de débito ou multa não terão eficácia de título executivo, devendo ser inscritas em Dívida Ativa.

e) As contas do município do Rio de Janeiro ficarão, durante trinta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

04. (ESAF - 2006 - SUSEP - Analista Técnico - Controle e Fiscalização - Prova

1) O sistema adotado, no ordenamento jurídico brasileiro, de controle judicial de legalidade, dos atos da Administração Pública, é:

a) o da chamada jurisdição única.

b) o do chamado contencioso administrativo

c) o de que os atos de gestão estão excluídos da apreciação judicial.

d) o do necessário exaurimento das instâncias administrativas, para o exercício do controle jurisdicional.

e) o da justiça administrativa, excludente da judicial

05. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova

3) O controle externo da administração pública federal é exercido: a) pelo Senado Federal.

b) pela Câmara dos Deputados. c) pelo Tribunal de Contas da União.

d) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

e) pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do sistema de controle interno de cada Poder.

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4. Gabarito 1. E 2. C 3. B 4. A 5. D

Referências

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