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o anglo resolve a prova da 2ª- fase da FUVEST 2007

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É trabalho pioneiro.

Prestação de serviços com tradição de confiabilidade.

Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadoras em sua

tarefa de não cometer injustiças.

Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o estudante no

processo de aprendizagem, graças a seu formato: reprodução de cada

questão, seguida da resolução elaborada pelos professores do Anglo.

No final, um comentário sobre as disciplinas.

A 2ª- fase da Fuvest consegue, de forma prática, propor para cada

car-reira um conjunto distinto de provas. Assim, por exemplo, o candidato

a Engenharia da Escola Politécnica faz, na 2ª

fase, provas de Língua

Portuguesa (40 pontos), Matemática (40 pontos), Física (40 pontos) e

Química (40 pontos). Já aquele que pretende ingressar na Faculdade

de Direito faz somente três provas: Língua Portuguesa (80 pontos),

História (40 pontos) e Geografia (40 pontos). Por sua vez, o candidato

a Medicina tem provas de Língua Portuguesa (40 pontos), Biologia

(40 pontos), Física (40 pontos) e Química (40 pontos).

Vale lembrar que a prova de Língua Portuguesa é obrigatória para

todas as carreiras.

Para efeito de classificação final, somam-se os pontos obtidos pelo

candidato na 1ª- e na 2ª- fase.

A tabela seguinte apresenta todas as carreiras, com o número de vagas,

as provas da 2ª- fase, acompanhadas da respectiva pontuação.

o

anglo

resolve

a prova

da 2ª- fase

da FUVEST

2007

Código: 83542107

(2)

ÁREA DE EXATAS

PROVAS DA 2ªFASE E

CÓD. CARREIRAS VAGAS RESPECTIVOS NÚMEROS

DE PONTOS

600 Ciências Biomoleculares 40 P(40), M(40), B(40), F(40) 602 Ciências da Natureza – USP – LESTE-SP 120 P(40), B(40), Q(40), F(40) 603 Computação – São Carlos 100 P(40), M(40), F(40) 604 Engenharia Aeronáutica – São Carlos 40 P(40), M(40), F(40) 605 Engenharia Ambiental – São Carlos 40 P(40), M(40), F(40), Q(40) 606 Engenharia Bioquímica – Lorena 40 P(40), M(40), F(40), Q(40) 607 Engenharia Civil – São Carlos 60 P(40), M(40), F(40) 608 Engenharia de Alimentos – Pirassununga 100 P(40), M(40), F(40), Q(40) 609 Engenharia de Materiais — Lorena 40 P(40), M(40), F(40), Q(40) 620 Engenharia Industrial Química — Lorena 80 P(40), M(40), F(40), Q(40) 622 Engenharia (POLI), Computação e Matemática Aplicada 870 P(40), M(40), F(40), Q(40) 623 Engenharia Química – Lorena 80 P(40), M(40), F(40), Q(40) 624 Engenharia – São Carlos 280 P(40), M(40), F(40) 625 Física Médica — Ribeirão Preto 40 P(40), M(40), F(40)

Física – São Paulo e São Carlos (Bacharelado), Meteorologia e

626 Geofísica, Matemática – (Bacharelado), Estatística – São Paulo, 370 P(40), M(40), F(40) Física Computacional – São Carlos

627 Geologia 50 P(40), M(40), F(40), Q(40) 628 Informática Biomédica – Ribeirão Preto 40 P(40), M(40), F(40), B(40) 629 Informática – São Carlos 40 P(40), M(40), F(40) 630 Ciências Exatas – São Carlos (Licenciatura) 50 P(40), M(40) 632 Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental 40 P(40), F(40), Q(40), G(40) 633 Matemática e Física – São Paulo (Licenciatura) 260 P(40), M(40), F(40) 634 Matemática Aplicada – Ribeirão Preto 45 P(40), M(80), G(40) 635 Matemática – São Carlos 55 P(40), M(40), F(40) 636 Oceanografia – São Paulo 40 P(40), M(40), B(40), Q(40) 637 Química Ambiental – São Paulo 30 P(40), M(40), F(40), Q(40) 638 Química (Bacharelado) – Ribeirão Preto 60 P(80), Q(40) 639 Química (Bacharelado e Licenciatura) – São Paulo 60 P(40), M(40), F(40), Q(40) 640 Licenciatura em Química – São Paulo 30 P(40), M(40), F(40), Q(40) 642 Química (Licenciatura) – Ribeirão Preto 40 P(80), Q(40) 643 Química – São Carlos 60 P(40), Q(40)

ÁREA DE BIOLÓGICAS

PROVAS DA 2ªFASE E

CÓD. CARREIRAS VAGAS RESPECTIVOS NÚMEROS

DE PONTOS

400 Ciências Biológicas – São Paulo 120 P(40), Q(40), B(40) 402 Ciências Biológicas – Piracicaba 30 P(80), Q(40), B(40) 403 Ciências Biológicas – Ribeirão Preto 40 P(40), Q(40), B(40) 404 Ciências da Atividade Física – USP – LESTE-SP 60 P(40), F(40), B(40), H(40) 405 Ciências dos Alimentos – Piracicaba 40 P(80), B(40), Q(40) 406 Educação Física 50 P(40), F(40), B(40), H(40) 407 Enfermagem – São Paulo 80 P(40), B(40), Q(40) 408 Enfermagem – Ribeirão Preto 80 P(80), B(40), Q(40) 409 Engenharia Agronômica – Piracicaba 200 P(40), M(40), Q(40), B(40) 420 Engenharia Florestal – Piracicaba 40 P(40), M(40), Q(40), B(40) 422 Esporte 50 P(40), HE(40),B(40), Q(40) 423 Farmácia – Bioquímica – São Paulo 150 P(40), F(40), Q(40), B(40) 424 Farmácia – Bioquímica – Ribeirão Preto 80 P(40), Q(40), B(40), F(40) 425 Fisioterapia – São Paulo e Ribeirão Preto 65 P(40), F(40), Q(40), B(40) 426 Fonoaudiologia – São Paulo 25 P(80), F(40), B(40) 427 Fonoaudiologia – Bauru 40 P(40), F(40), Q(40), B(40) 428 Fonoaudiologia – Ribeirão Preto 30 P(80), F(40), B(40) 429 Gerontologia – USP – LESTE-SP 60 P(40), M(40), B(40), H(40) 430 Licenciatura em Enfermagem – Ribeirão Preto 50 P(80), B(40), H(40)

Medicina (São Paulo), Ciências Médicas 432

(Ribeirão Preto) e Santa Casa 375 P(40), F(40), Q(40), B(40) 433 Medicina Veterinária 80 P(40), F(40), Q(40), B(40) 434 Nutrição 80 P(40), F(40), Q(40), B(40) 435 Nutrição e Metabolismo – Ribeirão Preto 30 P(40), F(40), B(40), Q(40) 436 Obstetrícia – USP – LESTE-SP 60 P(40), M(40), B(40), H(40) 437 Odontologia – São Paulo 133 P(40), F(40), Q(40), B(40) 438 Odontologia – Bauru 50 P(40), F(40), Q(40), B(40) 439 Odontologia – Ribeirão Preto 80 P(40), F(40), Q(40), B(40) 440 Psicologia – São Paulo 70 P(40), M(40), B(40), H(40) 442 Psicologia – Ribeirão Preto 40 P(80), B(40), H(40) 443 Terapia Ocupacional – São Paulo e Ribeirão Preto 45 P(80), B(40), H(40) 444 Zootecnia – Pirassununga 40 P(40), M(40), Q(40), B(40)

(3)

LEGENDA P — Português M — Matemática F — Física Q — Química B — Biologia H — História G — Geografia A — Aptidão HE — Habilidade Específica ÁREA DE HUMANAS PROVAS DA 2ªFASE E

CÓD. CARREIRAS VAGAS RESPECTIVOS NÚMEROS

DE PONTOS

200 Administração – São Paulo 210 P(40), M(40), H(40), G(40) 202 Administração – Ribeirão Preto 105 P(40), M(40, H(40), G(40) 203 Arquitetura – São Paulo 150 P(40), F(20), H(20), HE(80) 204 Arquitetura – São Carlos 30 P(80), H(40), HE(40) 205 Artes Cênicas (Bacharelado) 15 P(40), H(40), HE(80) 206 Artes Cênicas (Licenciatura) 10 P(40), H(40), HE(80) 208 Arte e Tecnologia – USP – LESTE-SP 60 P(40), H(40), F(40) 209 Atuária 50 P(40), H(40), G(40), M(40) 220 Biblioteconomia 35 P(40), H(40) 222 Ciências Contábeis – São Paulo 150 P(40), M(40), H(40), G(40) 223 Ciencias Contábeis – Ribeirão Preto 45 P(40), M(40), H(40), G(40)

224 Ciências da Informação e da Documentação 40 P(80), H(40), G(40) (Bacharelado) – Ribeirão Preto

225 Ciências Sociais 210 P(40), H(40), G(40) 226 Ciências Econômicas – Piracicaba 40 P(40), M(40), H(40), G(40) 227 Audiovisual 35 P(40), H(40), HE(80) 228 Design 40 P(40), H(20), F(20), HE(80) 229 Direito 460 P(80), H(40), G(40) 230 Economia – São Paulo 180 P(40), M(40), H(40), G(40) 232 Economia Empresarial e Controladoria – Ribeirão Preto 70 P(40), M(40, H(40), F(40) 233 Economia – Ribeirão Preto 45 P(40), M(40), H(40), G(40) 234 Editoração 15 P(40), H(40) 235 Filosofia 170 P(80), H(40), G(40) 236 Geografia 170 P(80), H(40), G(40) 237 Gestão Ambiental – USP – LESTE-SP 120 P(40), F(40), Q(40), B(40) 238 Gestão Ambiental – Piracicaba 40 P(80), B(40), H(40) 239 Gestão de Políticas Públicas – USP – LESTE-SP 120 P(40), M(40), H(40), G(40) 240 História 270 P(80), H(40), G(40) 242 Jornalismo 60 P(80), H(40), G(40) 243 Lazer e Turismo – USP – LESTE-SP 120 P(40), M(40), H(40), G(40) 244 Letras – Básico 849 P(80), H(40), G(40) 245 Marketing – USP – LESTE-SP 120 P(40), M(40), H(40), G(40)

— Oficial da PM de São Paulo – Feminino — — 248 Oficial da PM de São Paulo – Masculino 180 P(40) 249 Pedagogia – São Paulo 180 P(80), H(40) 250 Pedagogia – Ribeirão Preto 50 P(80), H(40), G(40) 252 Publicidade e Propaganda 50 P(40), H(40) 253 Relações Internacionais 60 P(80), H(40), G(40) 254 Relações Públicas 50 P(40), H(40) 255 Turismo 30 P(80), H(40), G(40)

Artes Plásticas 30 P(40), H(40), HE(80) Música – São Paulo 35 P(40), HE(120) Música – Ribeirão Preto 30 P(40), HE(120)

(4)

Salão repleto de luzes, orquestra ao fundo, brilho de cristais por todo lado. O crupiê* distribui fichas sobre o pano verde, cercado de mulheres em longos vestidos e homens de black-tie**. A roleta em movimento paralisa o tempo, todos retêm a respiração. Em breve estarão definidos a sorte de alguns e o azar de muitos. Foi mais ou menos assim, como um lance de roleta, que a era de ouro dos cassinos — maravilhosa para uns, totalmente re-provável para outros — se encerrou no Brasil. Para surpresa da nação, logo depois de assumir o governo, em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra pôs fim, com uma simples penada, a um dos negócios mais lucrativos da época: a exploração de jogos de azar, tornando-os proibidos em todo o país. (...)

Jane Santucci, “O dia em que as roletas pararam”, Nossa História. * crupiê: empregado de uma casa de jogos

** black-tie: smoking, traje de gala

a) No texto acima, a autora utiliza vários recursos descritivos. Aponte um desses recursos. Justifique sua escolha. b) A que fato relatado no texto se aplica a comparação “como num lance de roleta”?

a) Dentre os recursos descritivos utilizados pela autora no excerto fornecido, destaca-se, por exemplo, a enumeração de frases nominais no primeiro período: “Salão repleto de luzes, orquestra ao fundo, brilho de cristais por todo lado.” A linguagem adotada aproxima-se da técnica cinematográfica. O texto apresenta ao leitor a atmosfera tensa de expectativa por meio de flashes rápidos que valorizam os aspectos visuais da cena: “salão repleto de luzes”, “brilho de cristais”, “pano verde”, “mulheres em longos vestidos e homens de black-tie.”

b) Ao aplicar a comparação “como um lance de roleta” para fazer referência ao encerramento da “era de ouro dos cassinos” a autora deixa clara sua opção por associar a arbitrariedade da decisão do presidente Eurico Gaspar Dutra a uma jogada imprevisível do universo dos jogos de azar. Assim como “num lance de roleta”, “uma simples penada” do general determinou o fim de “um dos negócios mais lucrativos da época.”

Sair a campo atrás de descobridores de espécies é uma expedição arriscada. Se você não é da área, vale treinar um “biologuês” de turista. Mas, mesmo quem não tem nada a ver com o pato-mergulhão ou a morfolo-gia da semente da laurácea, pode voltar fascinado da aproximação com esses especialistas.

De olhos nos livros e pés no mato, eles etiquetam a natureza, num trabalho de formiga. São minoria que dá nome aos bois — e a plantas, aves, mosquitos, vermes e outros bichos.

Heloisa Helvécia, Revista da Folha.

a) Transcreva do texto as expressões que mais diretamente exemplificam o “biologuês” mencionado pela autora.

b) Tomada em seu sentido figurado, como se deve entender a expressão “dar nome aos bois”, utilizada no texto?

a) A expressão que melhor exemplifica o “biologuês” é: “morfologia da semente da laurácea”, que, de fato, pode ser incompreensível àquele que “não é da área”. Além dessa, poderiam ser citadas ainda: ”sair a campo”, “espécies” e “pato-mergulhão”, que, embora relativamente usuais, adquirem um sentido mais específico no âmbito das ciências biológicas.

Resolução Questão 2

Resolução Questão 1

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(5)

b) A pergunta formulada não é unívoca: tanto se pode entender que solicita a tradução do sentido não-literal que a expressão assume no texto da Revista da Folha, quanto o sentido, igualmente não-literal, com que ela é empregada na língua geral.

De fato, dentro do texto, a expressão admite duas traduções: uma, literal, ou seja, classificar precisamente as espécies de bovinos (na qual a questão não se detém); e outra, não-literal, reconhecer, identificar e classificar cientificamente as espécies dos mais diversos seres vivos.

Se interpretarmos que a intenção da Banca é avaliar a capacidade de parafrasear o sentido não-literal que a expressão assume em seu emprego usual, teremos outra resposta. Nesse caso, ela pode ser traduzida como revelar, com exatidão e sem disfarce, os culpados, identificar nominalmente os responsáveis, fazendo referência à sinceridade corajosa daqueles que não temem represálias e ousam apontar os implicados em crimes, tramóias ou negócios escusos.

Preciso que um barco atravesse o mar Gosto e preciso de ti lá longe Mas quero logo explicar para sair dessa cadeira Não gosto porque preciso para esquecer esse computador Preciso sim, por gostar.

e ter olhos de sal Mário Lago,

boca de peixe <www.encantosepaixoes.com.br>

e o vento frio batendo nas escamas. (...)

Marina Colasanti, Gargantas abertas.

a) Nos poemas acima, as preposições “para” e “por” estabelecem o mesmo tipo de relação de sentido? Justifique sua resposta.

b) Sem alterar o sentido do texto de Mário Lago, transcreva-o em prosa, em um único período, utilizando os sinais de pontuação adequados.

a) O sentido das preposições essenciais “para” e “por” empregadas nos textos de Marina Colasanti e Mário Lago, respectivamente, não é o mesmo. A primeira estabelece relação de finalidade (introduz oração subordi-nada adverbial final reduzida de infinitivo): manifesta o desejo (a intenção) que o poeta sente de fugir da inércia (do imobilismo) e de se libertar da rotina (da escravidão do trabalho). Já a segunda estabelece relação de causa (introduz oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo), evidenciando a razão pela qual o enunciador gosta (o motivo que provoca a necessidade).

b) O texto de Mário Lago, transcrito em um único período, ficaria:

Gosto e preciso de ti, mas quero(,) logo(,) explicar: não gosto porque preciso, preciso sim por gostar.

Outra possibilidade seria:

Gosto e preciso de ti, mas quero(,) logo(,) explicar: não gosto porque preciso; preciso, sim, por gostar.

Muitos políticos olham com desconfiança os que se articulam com a mídia.

Não compreendem que não se faz política sem a mídia. Jacques Ellul, no século passado, afirmava que um fato só se torna político pela mediação da imprensa. Se 20 índios ianomâmis são assassinados e ninguém ouve falar, o crime não se torna um fato político. Caso apareça na televisão, o que era um mistério da floresta torna--se um problema mundial.

Adaptado de Fernando Gabeira, Folha de S.Paulo.

a) Explique a distinção, explorada no texto, entre dois tipos de fatos: um, relacionado a “mistério da floresta”; outro, relacionado a “problema mundial”.

b) Reescreva os dois períodos finais do texto, começando com “Se 20 índios fossem assassinados...” e fazendo as adaptações necessárias. Questão 4

Resolução Questão 3

6

(6)

a) A expressão “mistério da floresta” figurativiza um fato qualquer que, não veiculado pela mídia, é como se simplesmente não tivesse existência (é o não ser para o domínio do conhecimento) e, portanto, não provoca nenhuma repercussão política. Já “problema mundial” sugere um evento que, mediado pela imprensa, ganha existência para o público e, por conseguinte, amplitude política e repercussão mundial. b) Se 20 índios fossem assassinados e ninguém ouvisse falar, o crime não se tornaria um fato político.

Caso aparecesse na televisão, o que teria sido um mistério da floresta se tornaria um problema mundial.

Observação: Teria sido marca anterioridade em relação a aparecesse, mas em sentido não-literal seria

aceitável também seria, era, tinha sido ou fora. Outra possibilidade válida para a redação do segundo período: Caso aparecesse na televisão, o que teria sido um mistério da floresta tornar-se-ia um problema mundial.

Leia o trecho de uma canção de Cartola, tal como registrado em gravação do autor:

(...) Ouça-me bem, amor,

Preste atenção, o mundo é um moinho, Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, Vai reduzir as ilusões a pó.

Preste atenção, querida,

De cada amor tu herdarás só o cinismo Quando notares, estás à beira do abismo Abismo que cavaste com teus pés.

Cartola, “O mundo é um moinho”.

a) Na primeira estrofe, há uma metáfora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido dessas metáforas. b) Caso o autor viesse a optar pelo uso sistemático da segunda pessoa do singular, precisaria alterar algumas

formas verbais. Indique essas formas e as respectivas alterações.

a) Moinho é um engenho ou dispositivo, acionado por diversos meios (água, ventos, animais, motor), que se destina a moer cereais. Com a metáfora “o mundo é um moinho”, o poeta indica e destaca seu poder de triturar, de desfazer. Mas o quê? Então ele desdobra a metáfora, apontando o objeto da moagem. Na terceira estrofe, o que é triturado são os sonhos. Na quarta, são as ilusões que, trituradas, são reduzidas a pó, ou seja, na clave instituída pela metáfora, a nada. Portanto, do mesmo modo que o moinho tritura cereais, o mundo destrói os sonhos e ilusões, reduzindo-os a nada.

b) As formas verbais que deveriam ser alteradas, caso o autor optasse pelo uso sistemático da segunda pessoa do singular, são:

• “Ouça-me”, do primeiro verso da primeira estrofe, que deveria ser mudado em Ouve-me.

• “Preste atenção”, do segundo verso da primeira estrofe (repetido no primeiro verso da segunda estrofe), que deveria ser mudado em Presta atenção.

Americanos e russos se unem para salvar baleias no Ártico. Eis um episódio de época, mostrado na TV, nos anos 80, com toda a sua marca mitológica. Um dos mais primitivos povos da terra, os esquimós, lança um apelo que mobiliza as potências rivais, com sua técnica, em favor dos animais ameaçados de extinção. O pacifismo e a ecologia encontraram por fim uma narrativa modelar, que curiosamente inverte os termos da cumplicidade original, quando os animais é que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza.

Paulo Neves, Viagem, espera. Questão 6

Resolução Questão 5

Resolução

(7)

a) Destaque do texto os segmentos que concretizam o sentido de pacifismo e o de ecologia. b) “(...) os animais é que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza”.

Reescreva a frase acima, de modo que fique expressa a inversão dos termos da cumplicidade original, a que se refere o autor.

a) Há dois segmentos do texto que concretizam o sentido de pacifismo: “Americanos e russos se unem” e “apelo que mobiliza potências rivais”. E há outros dois que figurativizam o tema da ecologia: “salvar baleias no Ártico” e “em favor dos animais ameaçados de extinção”.

b) (...) os homens é que auxiliam / auxiliavam os animais a enfrentar os perigos da natureza.

E chegando à barca da glória, diz ao Anjo:

Brísida. Barqueiro, mano, meus olhos,

prancha a Brísida Vaz!

Anjo. Eu não sei quem te cá traz...

Brísida. Peço-vo-lo de giolhos!

Cuidais que trago piolhos, anjo de Deus, minha rosa? Eu sou Brísida, a preciosa, que dava as môças aos molhos. A que criava as meninas para os cônegos da Sé... Passai-me, por vossa fé, meu amor, minhas boninas, olhos de perlinhas finas!

(...)

Gil Vicente, Auto da barca do inferno. (Texto fixado por S. Spina)

a) No excerto, a maneira de tratar o Anjo, empregada por Brísida Vaz, relaciona-se à atividade que ela exer-cera em vida? Explique resumidamente.

b) No excerto, o tratamento que Brísida Vaz dispensa ao Anjo é adequado à obtenção do que ela deseja — isto é, levar o Anjo a permitir que ela embarque? Por quê?

a) A linguagem da alcoviteira Brísida Vaz possui vários índices da atividade que exercera em vida. Em O

Auto da Barca do Inferno, a expressão verbal das personagens sempre indicia o lugar social dos falantes. Uma

das sabedorias artísticas de Gil Vicente consiste em imitar os vários registros lingüísticos de seu tempo. No excerto ocorre, em particular, uma paródia da linguagem da sedução, pois Brísida adota com o Anjo o estilo afetado que empregava no processo de desencaminhamento de “meninas”.

b) O tratamento que Brísida dispensa ao Anjo é inadequado para a obtenção do céu, porque, em vez de ocul-tar a essência de sua profissão para merecê-lo, ela evidencia os mecanismos retóricos (encarecimento hipócrita do interlocutor) por meio dos quais mediava encontros entre padres lascivos e moças ingênuas. Ao enfatizar sua relação com o clero relapso, Brísida supõe que o Anjo também seja adepto da luxúria. Como ele representa a moralidade austera proposta pela peça, não lhe dará lugar em sua barca.

Resolução Questão 7

Resolução 8

(8)

A flor e a náusea

Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta.

Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjôo?

Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relógio da torre:

Não, o tempo não chegou de completa justiça.

O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o poeta pobre

fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos. Sob a pele das palavras há cifras e códigos.

(...)

Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo.

a) Em A rosa do povo, o poeta se declara anticapitalista. Nos três primeiros versos do excerto, esse anticapi-talismo se manifesta? Justifique sucintamente sua resposta.

b) De acordo com os dois últimos versos do excerto, como se manifesta, no campo da linguagem, o impasse de que fala o poeta? Explique resumidamente.

a) O “anticapitalismo” a que se refere o enunciado manifesta-se em vários poemas de A rosa do povo (como, por exemplo, em “Nosso tempo”: “O poeta / declina de toda responsabilidade / na marcha do mundo capi-talista”). Os versos iniciais de “A flor e a náusea” traduzem a relação tensa que o poeta mantém com o mundo capitalista. Logo no primeiro verso, ele admite uma inserção social específica (“minha classe”), à qual relaciona a adoção de valores culturais (“algumas roupas”); no entanto, o incômodo que essa inserção lhe causa se mani-festa na imagem da prisão. A “rua cinzenta” do segundo verso funciona como síntese da sociedade capitalista. A oposição do poeta a esse mundo é demarcada ali com o auxílio de uma imagem também própria do campo semântico de “cinzenta” (que conota degradação): “Vou de branco” (que, por sua vez, indica pureza). A socie-dade assim caracterizada evoca a tristeza, confirmada no terceiro verso pela expressão “melancolias”. O subs-tantivo “mercadorias” remete de imediato ao universo consumista próprio do Capitalismo, e a rima interna que o verso apresenta (“Melancolias, mercadorias”) favorece o estabelecimento de uma associação entre os dois termos, de forma a evidenciar a visão negativa que o poeta apresenta daquela sociedade.

b) O impasse referido pelo poeta no final da segunda estrofe se manifesta na dificuldade de comunicação, ponto central dos dois últimos versos do fragmento. As “cifras e códigos” da linguagem perturbam a comu-nicação, tornando “vão” o esforço do poeta em dirigir-se aos “muros”, isto é, às pessoas, surdas aos seus apelos. Embora a expressão “campo da linguagem” seja muito ampla, imagina-se que o enunciado deseje que o can-didato identifique os recursos lingüísticos de que o poeta se utiliza. Nesse caso, podem ser citadas as seguintes metáforas: “os muros são surdos” (imagem que nos remetem ao alheamento, ao cerceamento, à prisão a que se submetem os cidadãos na sociedade capitalista — entre eles o próprio poeta, como se enfatiza no primeiro verso do poema) e “sob a pele das palavras”, que sugere a existência de sentidos secretos e opacos.

O Pajé falou grave e lento:

— Se a virgem abandonou ao guerreiro branco a flor de seu corpo, ela morrerá; mas o hóspede de Tupã é sagrado; ninguém o ofenderá; Araquém o protege.

José de Alencar, Iracema.

a) Tendo em vista, no contexto da obra, a lógica que rege o comportamento do Pajé, explique por que, para ele, “a virgem” (Iracema) deverá morrer e o “guerreiro branco” (Martim) deverá ser poupado, caso estes tenham mantido relações sexuais.

Questão 9

Resolução Questão 8

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b) Considerando, no contexto da obra, a caracterização da personagem Martim, explique por que foi apenas quando estava sob o efeito do “vinho de Tupã” que ele manteve, pela primeira vez, relações sexuais com Iracema.

a) A lógica do pajé Araquém está vinculada ao culto do deus Tupã: assim, Iracema pagaria com a própria vida se tivesse transgredido o tabu da virgindade inerente à sua condição de sacerdotisa tabajara e de guardiã do segredo da jurema. Por sua vez, Martim seria poupado, pois estava protegido por um rígido código de hospita-lidade, já que, segundo Araquém, teria sido trazido até a tribo por Tupã.

b) Martim representa o herói romanticamente idealizado, de caráter nobre e obediente a um código de honra cavalheiresco. Como forasteiro, não poderia trair — ao menos conscientemente — a hospitalidade oferecida por Araquém, possuindo Iracema. Sua postura fica clara no trecho seguinte: “Um guerreiro de minha raça ja-mais deixou a cabana do hóspede viúva de sua alegria. Araquém abraçará sua filha, para não amaldiçoar o es-trangeiro ingrato”.

Leia o último capítulo de Dom Casmurro e responda às questões a ele relacionadas.

CAPÍTULO CXLVIII / E BEM, E O RESTO?

Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada. Mas não é este pro-priamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. 1: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti”. Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca.

E bem, qualquer que seja a solução, uma cousa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve! Vamos à “História dos Subúrbios”.

Machado de Assis, Dom Casmurro.

Costuma-se reconhecer que o discurso do narrador de Dom Casmurro apresenta características que remetem às duas formações escolares pelas quais ele passou: a de seminarista e a de bacharel em Direito. No texto, a) você identifica algum aspecto que se possa atribuir ao ex-seminarista? Explique sucintamente.

b) o modo pelo qual o narrador conduz a argumentação revela o bacharel em Direito? Explique resumidamente.

a) A citação bíblica, transcrita e indicada — livro de Sirach (Eclesiástico), cap. IX, vers. 1 —, pode ser con-siderada índice de familiaridade com repertório religioso, manipulado pelo narrador, seminarista na juven-tude. O Eclesiástico, atribuído a Jesus, filho de Sirach — não confundir com Jesus de Nazaré —, é livro ca-nônico na Bíblia católica, mas não na protestante, o que indica que Bentinho se formou segundo os princípios religiosos do Catolicismo.

b) O último capítulo de Dom Casmurro é, em certo sentido, a peça final de um libelo acusatório do nar-rador contra sua esposa, supostamente culpada por crime de adultério. Um dos recursos retóricos utilizados pelo narrador no capítulo é a apóstrofe ao leitor: “Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer...” O conteúdo da apóstrofe, bem como o da narrativa como um todo, procura induzir o leitor, figurado como júri, a aceitar a interpretação proposta pelo narra-dor. Esse aspecto imita a linguagem dos tribunais.

Resolução Questão 10

Resolução 10

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Em primeiro lugar (...), pode-se realmente “viver a vida” sem conhecer a felicidade de encontrar num amigo os mesmos sentimentos? Que haverá de mais doce que poder falar a alguém como falarias a ti mesmo? De que nos valeria a felicidade se não tivéssemos quem com ela se alegrasse tanto quanto nós próprios? Bem difícil te seria suportar adversidades sem um companheiro que as sofresse mais ainda.

(...)

Os que suprimem a amizade da vida parecem-me privar o mundo do sol: os deuses imortais nada nos deram de melhor, nem de mais agradável.

Cícero, Da amizade.

Aprecio no mais alto grau a resposta daquele jovem soldado, a quem Ciro perguntava quanto queria pelo cavalo com o qual acabara de ganhar uma corrida, e se o trocaria por um reino: “Seguramente não, senhor, e no entanto eu o daria de bom grado se com isso obtivesse a amizade de um homem que eu considerasse digno de ser meu amigo”. E estava certo ao dizer se, pois se encontramos facilmente homens aptos a travar conosco relações superficiais, o mesmo não acontece quando procuramos uma intimidade sem reservas. Nesse caso, é preciso que tudo seja límpido e ofereça completa segurança.

Montaigne, “Da amizade” (adaptado).

Amigo é coisa pra se guardar, (...)

Debaixo de sete chaves, E sei que a poesia está para a prosa Dentro do coração... Assim como o amor está para a amizade. Assim falava a canção E quem há de negar que esta lhe é superior?

Que na América ouvi... (...)

Mas quem cantava chorou, Caetano Veloso, “Língua”.

Ao ver seu amigo partir... Mas quem ficou,

No pensamento voou,

Com seu canto que o outro lembrou. (...)

Fernando Brant / Milton Nascimento, “Canção da América”.

Considere os textos e a instrução abaixo:

INSTRUÇÃO: A amizade tem sido objeto de reflexões e elogios de pensadores e artistas de todas as épocas.

Os trechos sobre esse tema, aqui reproduzidos, pertencem a um pensador da Antigüidade Clássica (Cícero), a um pensador do século XVI (Montaigne) e a compositores da música popular brasileira contemporânea. Você considera adequadas as idéias neles expressas? Elas são atuais, isto é, você julga que elas têm validade no mundo de hoje? O que sua própria experiência lhe diz sobre esse assunto? Tendo em conta tais questões, além de outras que você julgue pertinentes, redija uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, argumentando de modo a expor seu ponto de vista sobre o assunto.

Análise da proposta

A proposta de redação baseou-se numa coletânea de quatro textos breves, cuja leitura vem direcionada pela própria Banca nas “instruções”. Caberia ao candidato redigir uma dissertação em prosa, num espaço máxi-mo de 34 linhas, considerando as três perguntas elaboradas pela Banca e somando às informações oferecidas seus conhecimentos sobre o tema amizade.

O texto 1, do pensador da Antigüidade Clássica Cícero, trata a amizade como um bem imprescindível para uma vida feliz. Sem a amizade, entendida como identificação plena, seria muito difícil suportar as adversidades.

Já o texto 2, adaptado de Montaigne, aponta a raridade de se estabelecerem relações verdadeiras e profun-das (“intimidade sem reservas”). O mais comum seria encontrar pessoas dispostas a travar “relações superficiais”.

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O texto 3, trecho de uma conhecida canção de Fernando Brant e Milton Nascimento, destaca a importância de se preservar a amizade, apesar de possíveis separações. Nesse sentido, as lembranças teriam papel fundamental.

Por fim, o texto 4 contrasta amor/poesia e amizade/prosa, sugerindo a superioridade da amizade sobre o amor. Para desenvolver sua dissertação, o candidato poderia se valer, entre outras, das seguintes idéias:

• Se comparadas às relações familiares, as relações entre amigos proporcionam maior liberdade, uma vez que não há a mesma censura que geralmente se tem entre parentes. Isso permitiria ao indivíduo um de-senvolvimento mais pleno de suas capacidades pessoais.

• Em geral, as amizades se pautam na identidade, ou seja, na possibilidade de compartilhar o máximo de idéias e experiências. Isso é importante não só porque vai ao encontro da necessidade humana de ser aceito e se reconhecer no outro, mas também porque permite que as pessoas unam forças em favor de objetivos comuns.

• Na sociedade capitalista, freqüentemente vincula-se a amizade a valores materiais. Nesse caso, a espon-taneidade das relações daria lugar ao oportunismo.

• Deve-se questionar a idealização da amizade como delineada nos dois primeiros excertos da coletânea. Relações humanas, em geral, implicam conflitos, que não necessariamente devem ser vistos como algo negativo, mas sim como ponto de partida para o aprendizado.

• No mundo atual, extremamente dinâmico, mudanças constantes (geográficas ou ideológicas) impõem desafios à preservação da amizade. Ao mesmo tempo, novas formas de se manter contato foram criadas (por exemplo, a Internet).

• Amizades norteadas exclusivamente pela identificação restringem a possibilidade de contato com o diferente, resultando, muitas vezes, em atitudes preconceituosas.

• Na sociedade de massas, a ampliação de contatos pessoais, inclusive virtuais (sites de relacionamento, salas de bate-papo, etc.), instaura uma ética de convívio baseada na superficialidade e na efemeridade.

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Esta prova é uma demonstração eloqüente de como a mescla de capricho, talento e criatividade produz uma avaliação exemplar em Língua Portuguesa.

O que se coloca em questão são conhecimentos e aptidões inequivocamente reveladores de bom desem-penho lingüístico.

Fazendo uso de uma coletânea de textos de gêneros variados — divulgação científica, comentário jorna-lístico, fragmentos de poemas e letras de música —, a Banca desafia o candidato a demonstrar competências significativas, tais como:

• reconhecimento de recursos discursivos na armação do texto; • avaliação do efeito produzido pela exploração de recursos retóricos; • percepção da expressividade e significância de escolhas lexicais;

• percepção de diferenças sutis decorrentes da exploração do semantismo da preposição;

• domínio do código escrito com suas leis próprias e da variante lingüística típica desse gênero.

As questões de Literatura, todas elas apoiadas em excertos de obras indicadas na lista de leitura, pressu-põem uma concepção crítica segundo a qual a linguagem, com seus mecanismos ou recursos de geração de significados e efeitos de sentido, é a instância primeira e última da poesia e da prosa de ficção. Assim, o discur-so artístico torna-se o suporte da argüição, que valoriza os elementos de estrutura em detrimento da concep-ção antiga, mas ainda em prática, centrada sobretudo na História da Literatura.

É preciso louvar o modelo abraçado pela FUVEST, não só pela pertinência, mas pela influência benéfica que pode exercer no âmbito do Ensino Médio.

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III

Referências

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