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TRATORAÇO CONTRA AUMENTO DO ICMS MARCA A HISTÓRIA DO AGRONEGÓCIO PAULISTA. Faculdade. Certificação Fitossanitários. Produtos

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Janeiro de 2021

Ano 6 • Nº 61 • Janeiro de 2021

Páginas 4, 5 e 6 Página 7 Página 12

Produtos

Fitossanitários

Faculdade

da Cana

Certificação

BRC

TRATORAÇO CONTRA AUMENTO

DO ICMS MARCA A HISTÓRIA

DO AGRONEGÓCIO PAULISTA

Uma iniciativa histórica! Assim pode ser descrito o “tratoraço” contra a decisão do governo estadual de aumentar a carga tributária sobre produtos essenciais, como alimentos, medicamentos, combustíveis, insumos agrícolas e energia elétrica no campo. Produtores rurais de cerca de 200 cidades do Estado manifestaram-se, no dia 7 de janeiro, contra a medida. O movimento surpreendeu a sociedade em geral, o Governo e o próprio setor, pela força, agilidade de organização e maneira pacífica e ordeira com que a ação foi conduzida.

Fo

tos: Ana P

aula M

iani, Ewert

on Alves, J

immy Nalles e Ivan T

revis

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - Bruno Rangel G. Martins, vice-pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior e secretário - Sergio de

Souza Nakagi, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Francisco Antonio de Laurentiis Filho, José Antonio de Souza Rossato Junior e Bruno Rangel Geraldo Martins, superintendente - Rafael Bordonal Kalaki • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Elaine Maduro, Eduardo Maniezo Rodriguez, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação), Ana Paula Miani (coordenação de produção). • Contatos: cemucci@socicana.com.br, pasgarbosa@coplana.com, regiane@neomarc.com.br

Em outubro de 2020, o Governo de São Pau-lo sancionou a Lei 17.293 e editou quatro De-cretos (do 65.252 ao 65.255) que alteraram o Regulamento de ICMS (Imposto sobre Circula-ção de Mercadorias e Serviços) do Estado. Na prática, a partir deste mês de janeiro, produtos essenciais ficariam mais caros. Por exemplo: 4,14% a mais de ICMS em insumos agropecu-ários; 4,14% em hortifrutigranjeiros; média de 4% em medicamentos genéricos; 1,3% no eta-nol e no diesel; até 8,9% nas carnes; até 8,4% no leite; e mais 12% na energia elétrica do campo. Para o setor, pesava ainda o fato de que os in-sumos já adquiridos nas cooperativas teriam um custo adicional na retirada.

Prejuízos à produção rural, pressão sobre os custos da cesta básica e inflação seriam as consequências. Os efeitos de uma nova alíquota no campo chegariam rapidamente às gôndolas dos supermercados, afetando, prin-cipalmente, o consumidor de baixa renda.

Com esta situação de caos e sem um aceno do governo estadual, que demonstrasse sensi-bilidade para o agravamento da crise, os agri-cultores paulistas uniram forças por meio de suas entidades. No dia 21 de dezembro, houve uma reunião presencial e on-line, transmitida a partir de Guariba/SP. Participaram

produto-res rurais e lideranças de entidades de diver-sas regiões do Estado, incluindo a Coplana e a Socicana. Naquele momento, os produtores decidiram que seria necessário ir às ruas. A causa ultrapassava o setor e atingia em cheio a população.

Para Sérgio de Souza Nakagi, presidente do Sindicato Rural de Jaboticabal, entidade que liderou o “tratoraço” em Jaboticabal (a cidade contou com a participação também de Gua-riba, Dumont, Pradópolis) o momento agora é de agradecer. “Tivemos um evento de mui-to sucesso, muimui-to organizado, prezamos por isso. Os produtores se uniram por uma causa que integrou mais o setor produtivo. Vamos criar forças para trabalhar quem serão nossos representantes daqui a dois anos. Já começou a surtir efeito, mas o trabalho continua. Nos-so sentimento é de gratidão a todos que nos apoiaram”, afirmou Sérgio.

Em Jaboticabal, a manifestação foi organi-zada pela Coplana; Socicana; Sicoob Coope-credi; Sindicato Rural de Jaboticabal; Associa-ção Comercial, Industrial e Agronegócios de Jaboticabal; e Câmara de Dirigentes Lojistas. A iniciativa foi tomando uma dimensão maior, chegando a outras cidades e entidades repre-sentativas, como sindicatos rurais e

coopera-Pátio da Coplana, onde ocorreu a concentração do "tratoraço" em Jaboticabal. Organização e cuidado com a segurança foram marcas da iniciativa

Imagem: Ewert

onAlves

/Neomar

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tivas, estas por meio da Orga-nização das Cooperativas do Estado de São Paulo, Ocesp. A Coplana também esteve entre os realizadores na mani-festação de Taquaritinga.

Ao todo, estima-se que 200 cidades participaram, muito além do previsto inicialmente, como afirmou Bruno Rangel Geraldo Martins, presidente da Coplana. “Nossa manifes-tação ocorreu de forma estru-turada, com toda a segurança em relação à prevenção da covid-19, e de forma pacífi-ca. Nosso intuito era mostrar também para a sociedade a forma como trabalhamos, com clareza, organização, tranquilidade. O alcance su-perou as expectativas, e este movimento não termina aqui. Colhemos alguns frutos: o go-vernador reviu alguns pontos do decreto, o que é importan-te. Vamos nos dedicar para avançar nas negociações. Queremos continuar produ-zindo para fornecer alimento de qualidade e a preço aces-sível para a população em ge-ral” concluiu Bruno.

Para o vice-presidente da Coplana, José Antonio de Souza Rossato Junior, a mani-festação aproximou o campo e a cidade. “O movimento nos surpreendeu pela magnitude atingida. Acabou ultrapassan-do o campo e sensibilizanultrapassan-do a sociedade urbana, alertada de que os consumidores

esta-Jaboticabal, Guariba,

Dumont, Pradópolis:

205 veículos no total.

Cerca de

250 pessoas.

Taquaritinga

100 veículos no total.

140 pessoas.

riam expostos a este aumen-to de cusaumen-to ao longo da ca-deia de valor. Este movimento trouxe também a oportunida-de oportunida-de nos aproximarmos do consumidor, que tem nos de-mandado a produção de um alimento seguro e sustentável, numa agenda acelerada pela pandemia. Desta incoerência e insensibilidade do Governo de São Paulo, em aumentar o preço dos alimentos, surge uma agricultura mais próxima da cidade. Momento histórico para os agricultores paulis-tas”, afirmou Rossato.

O governador de São Pau-lo, João Doria, manifestou-se já na noite anterior ao “trato-raço” (dia 06/01), falando do cancelamento da alteração na alíquota sobre alimentos, medicamentos e insumos agrícolas. “Após reunião com a equipe econômica do Go-verno de SP, determinei o cancelamento de qualquer alteração de alíquota de ICMS

de alimentos, medicamentos e insumos agrícolas. Na nos-sa gestão nada será feito em prejuízo da população mais vulnerável”, afirmou Doria, em sua rede social. Entretanto, o setor decidiu por manter-se firme na manifestação e, de-pois, manter o monitoramen-to quanmonitoramen-to à revogação da me-dida. Até o fechamento desta edição, o setor permanecia em estado de atenção, quan-to às decisões do Governo, avaliando resultados para os produtores e população.

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Imagem: Ewert onAlves /Neomar c Imagem: Ana P aula M iani/Neomar c

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Misturas de Produtos Fitossanitários

Ana Beatriz Dilea Spadoni

Marcelo da Costa Ferreira

A mistura em tanque é definida como a associação de pro-dutos fitossanitários no tanque de pulverização, imediatamente antes da pulverização, com o intuito de expandir o espectro de ação da pulverização. Assim, diminuindo o número de aplica-ções em campo, quando há a presença conjunta de diferentes pragas (insetos, doenças e plantas daninhas) em uma mesma cultura, geralmente muito utilizada por necessidade de redução de custos na produção, diminuindo o número de entradas na área, o consumo de combustível e de água.

Desde 11 de outubro de 2018, é atribuído ao engenheiro agrô-nomo a recomendação de misturas em receituário, podendo definir a mistura em tanque, com base em técnicas conhecidas e vigentes, embasadas em referências científicas.

As misturas podem apresentar vantagens em comparação à aplicação de um único produto, devido ao aumento da efi-ciência contra os organismos alvo (plantas daninhas, insetos ou patógenos) e à otimização no uso dos recursos financeiros.

A grande diversidade existente nos procedimentos de pre-paro das diferentes caldas de pulverização faz com que algu-mas delas possam apresentar problealgu-mas no tanque, resultando em separações de fase e formação de precipitados que, como consequência, levam à formação de incrustações no tanque, nos filtros, barras, ou nas pontas do pulverizador. Isto requer a limpeza do equipamento, podendo interferir no seu funciona-mento e na eficácia dos produtos aplicados.

ARTIGO

Misturas de Produtos Fitossanitários

A mistura em tanque é definida como a associação de produtos fitossanitários no tanque de pulverização, imediatamente antes da pulverização, com o intuito de expandir o espectro de ação da pulverização. Assim, diminuindo o número de aplicações em campo, quando há a presença conjunta de diferentes pragas (insetos, doenças e plantas daninhas) em uma mesma cultura, geralmente muito utilizada por necessidade de redução de custos na produção, diminuindo o número de entradas na área, o consumo de combustível e de água.

Fonte: Ana B. D. Spadoni Desde 11 de outubro de 2018, é atribuído ao engenheiro agrônomo a recomendação de misturas em receituário, podendo definir a mistura em tanque, com base em técnicas conhecidas e vigentes, embasadas em referências científicas.

As misturas podem apresentar vantagens em comparação à aplicação de um único produto, devido ao aumento da eficiência contra os organismos alvo (plantas daninhas, insetos ou patógenos) e à otimização no uso dos recursos financeiros.

Produto 1

Produto 3 Produto 2

A grande diversidade existente nos procedimentos de preparo das diferentes caldas de pulverização faz com que algumas delas possam apresentar problemas no tanque, resultando em separações de fase e formação de precipitados que, como consequência, levam à formação de incrustações no tanque, nos filtros, barras, ou nas pontas do pulverizador. Isto requer a limpeza do equipamento, podendo interferir no seu funcionamento e na eficácia dos produtos

aplicados. Fonte: Ana B. D. Spadoni

Fonte: Marcelo C. Ferreira As misturas de produtos fitossanitários também podem alterar características químicas da calda e influenciar a eficiência das aplicações. As interações podem ser de três tipos. 1) Aditivo: quando o efeito da mistura aplicada é semelhante ao da aplicação dos produtos individualmente, ou seja, um produto não interfere na eficácia do outro. 2) Sinérgico: quando o efeito da mistura aplicada é superior ao da aplicação dos produtos individualmente, ou seja,

A grande diversidade existente nos procedimentos de preparo das diferentes caldas de

pulverização faz com que algumas delas possam apresentar problemas no tanque, resultando

em separações de fase e formação de precipitados que, como consequência, levam à formação

de incrustações no tanque, nos filtros, barras, ou nas pontas do pulverizador. Isto requer a

limpeza do equipamento, podendo interferir no seu funcionamento e na eficácia dos produtos

aplicados.

Fonte: Ana B. D. Spadoni

Fonte: Marcelo C. Ferreira

As misturas de produtos fitossanitários também podem alterar características químicas

da calda e influenciar a eficiência das aplicações. As interações podem ser de três tipos. 1)

Aditivo: quando o efeito da mistura aplicada é semelhante ao da aplicação dos produtos

individualmente, ou seja, um produto não interfere na eficácia do outro. 2) Sinérgico: quando

o efeito da mistura aplicada é superior ao da aplicação dos produtos individualmente, ou seja,

As misturas de produtos fitossanitários também podem al-terar características químicas da calda e influenciar a eficiên-cia das aplicações. As interações podem ser de três tipos. 1) Aditivo: quando o efeito da mistura aplicada é semelhante ao da aplicação dos produtos individualmente, ou seja, um produto não interfere na eficácia do outro. 2) Sinérgico: quando o efeito da mistura aplicada é superior ao da aplicação dos produtos in-dividualmente, ou seja, um produto melhora a eficácia do outro. 3) Antagônico: quando o efeito da mistura aplicada é inferior ao da aplicação dos produtos individualmente, ou seja, um produto piora a eficácia do outro.

Dosagem

Essas interações podem ocorrer devido à mistura dos pro-dutos fitossanitários no tanque de pulverização, com a forma-ção de aglomerados que podem precipitar-se, tanto modifi-cando a concentração dos produtos durante a aplicação, como causando problemas operacionais devido às paradas para as desobstruções dos componentes do pulverizador, principal-mente dos filtros e nas pontas de pulverização. Devido à inte-ração dos produtos, a formação de precipitados, aglomerados, flocos e grumos pode causar diversos transtornos e perdas du-rante a pulverização, além dos riscos de contaminação humana e ambiental.

Importante lembrar que o que fica retido é o produto que se quer aplicar. Assim, a aplicação se dá com uma quantidade diferente à recomendada, com efeitos desde perdas de tempo para as desobstruções, danos ao pulverizador, ineficiência do produto aplicado para o controle do alvo, riscos ambientais e intoxicação dos próprios cultivos.

Fonte: Ana B. D. Spadoni

Fonte: Ana B. D. Spadoni

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Após verificar a compatibilidade entre os produtos a serem utilizados, considera-se uma sequência recomendada para adição ao tanque: 1) coloca-se água em 20 a 40% do volume do tanque de pulverizador, dependendo das quantidades e formulações dos produtos a serem utilizados, sendo que para produtos menos concentrados ou de diluição mais favorável, pode-se utilizar 20% de água, no mínimo; 2) adicionam-se os produtos fitossanitários, de maneira geral sem cessar o abaste-cimento de água, até completar o tanque. O agitador do tanque

Antes de se realizar qualquer mistura é importante também saber se existe algum tipo de incompatibilidade entre os produtos fitossanitários utilizados. Para isso, antes de realizar a mistura no tanque de pulverização, pode-se utilizar uma garrafa PET, em que o operador pode conferir se os produtos são compatíveis ou não e se a ordem dos produtos a serem adicionados está adequada, pois esta ordem pode interferir na estabilidade da calda.

Fonte: Ana B. D. Spadoni Após verificar a compatibilidade entre os produtos a serem utilizados, considera-se uma sequência recomendada para adição ao tanque: 1) coloca-se água em 20 a 40% do volume do tanque de pulverizador, dependendo das quantidades e formulações dos produtos a serem utilizados, sendo que para produtos menos concentrados ou de diluição mais favorável, pode-se utilizar 20% de água, no mínimo; 2) adicionam-pode-se os produtos fitossanitários, de maneira geral sem cessar o abastecimento de água, até completar o tanque. O agitador do tanque já deve estar ligado e permanecer assim até o esvaziamento total do tanque, decorrente da aplicação. Havendo misturador no equipamento, água e produtos podem ser adicionados simultaneamente. Para a sequência de produto que deve ser adicionado à calda, há as recomendações que serão expostas a seguir. Essas recomendações podem ser um pouco alteradas, dependendo da cultura e da região, em função da especificidade de produtos fitossanitários e de adjuvantes disponibilizados, além da qualidade de água e da temperatura. Por isto, embora seja um ponto de partida, a confirmação da compatibilidade e da estabilidade das caldas deve ser realizada na própria fazenda.

Isto permitirá corrigir procedimentos, ou mesmo ajustar a qualidade da água, caso seja necessário, colaborando para resguardar o resultado da aplicação.

Fonte: Ana B. D. Spadoni

Adjuvantes

Os adjuvantes são substâncias ou compostos que podem modificar as propriedades físicas e químicas de caldas, poden-do diminuir ou corrigir possíveis incompatibilidades em mistu-ras de diferentes produtos fitossanitários, resguardando a efi-cácia de controle do alvo. Pode haver ganhos no desempenho da operação, podendo ter finalidades diversas como: redução no volume de aplicação, diminuição de deriva, maior cobertura dos alvos, maior tempo de molhamento das superfícies, melhor espalhamento sobre as folhas, maior eficiência e velocidade de absorção do ingrediente ativo sobre o alvo. Ressalta-se que a funcionalidade dos adjuvantes é bastante específica. Ou seja, dificilmente um único produto será capaz de desempenhar bem todas as correções necessárias para uma aplicação efi-ciente e segura. Sendo assim, é importante determinar qual a necessidade que se deseja atender para selecionar adequada-mente o adjuvante a ser utilizado.

A redução da tensão superficial das caldas é uma das prin-Ordem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tipo de formulação Água (de 20 a 40%) Pó molhável

Grânulos dispersáveis em água Dry flowable

Soluções e suspenções concentradas Emulsão em água Espalhamento adesivo Óleo emulsionável Concentrado emulsionável Líquido solúvel Sigla Água PM WG DF SC EW EA OE CE LS Preparo de Calda

A forma correta de preparo das caldas com misturas de produtos fitossanitários diminui a chance de interações inde-sejadas, prevenindo perdas e resguardando a eficiência dos produtos utilizados.

Quando se pensa na mistura de produtos fitossanitários em tanque, o diluente destes produtos quase sempre é a água. Sendo assim, a água pode interferir no resultado da aplicação, devendo-se atentar à sua qualidade.

Sobre a qualidade física da água, considera-se a quantidade de partículas em suspensão. Argilas e matéria orgânica podem obstruir filtros e pontas, exigindo paradas para desobstrução, reduzindo o desempenho da operação.

Sobre a qualidade química, pode-se considerar o potencial hidrogeniônico (pH) que acima de 7,0 pode resultar em hidrólise alcalina de alguns produtos fitossanitários. Outros itens como condutividade elétrica e dureza da água podem interferir nas características das caldas. Águas de poços artesianos, embora possuam uma boa qualidade mineral e de pureza, podem pos-suir quantidades elevadas de carbonato de cálcio (água dura), interferindo na reatividade dos produtos fitossanitários dentro do tanque.

Antes de se realizar qualquer mistura é importante também saber se existe algum tipo de incompatibilidade entre os produ-tos fiprodu-tossanitários utilizados. Para isso, antes de realizar a mis-tura no tanque de pulverização, pode-se utilizar uma garrafa PET, em que o operador pode conferir se os produtos são com-patíveis ou não e se a ordem dos produtos a serem adicionados está adequada, pois esta ordem pode interferir na estabilidade da calda.

já deve estar ligado e permanecer assim até o esvaziamento total do tanque, decorrente da aplicação. Havendo misturador no equipamento, água e produtos podem ser adicionados si-multaneamente.

Para a sequência de produto que deve ser adicionado à cal-da, há as recomendações que serão expostas a seguir. Essas recomendações podem ser um pouco alteradas, dependendo da cultura e da região, em função da especificidade de pro-dutos fitossanitários e de adjuvantes disponibilizados, além da qualidade de água e da temperatura. Por isto, embora seja um ponto de partida, a confirmação da compatibilidade e da esta-bilidade das caldas deve ser realizada na própria fazenda.

Isto permitirá corrigir procedimentos, ou mesmo ajustar a qualidade da água, caso seja necessário, colaborando para res-guardar o resultado da aplicação.

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Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira

Professor Titular, Unesp Jaboticabal

Eng. Agr. Ana Beatriz Dilena Spadoni

Doutoranda, Unesp, Jaboticabal

Gotas sobre superfícies: esquerda, menos espalhada sem adjuvante; direita, mais es-palhada com adjuvante.

Fonte: NEDTA/UNESP Jaboticabal.

Gotas sobre superfícies: esquerda, menos espalhada sem adjuvante; direita, mais espalhada com adjuvante.

Fonte: NEDTA/UNESP Jaboticabal.

Ana Beatriz Dilea Spadoni e Marcelo da Costa Ferreira NEDTA/FCAV/UNESP - Jaboticabal

cipais funções buscadas nos adjuvantes, visando melhorar à cobertura dos alvos. Isso porque se reduz o ângulo formado entre as gotas e a superfície aplicada, resultando em maior espalhamento da gota sobre o alvo desejado (insetos, doenças e plantas daninhas).

Características que também podem ser associadas aos adjuvantes são o pH e a condutividade elétrica, podendo alterar a degradação do produto fitossanitário e ab-sorção pelos tecidos vegetais. Os produtos fitossanitários podem possuir afinidades diferentes com os adjuvantes, dificultando assim a generalização nas recomenda-ções.

Portanto, a seleção correta dos adjuvantes é fundamental para resguardar o de-sempenho dos produtos fitossanitários.

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Ângela Sanchez Castilho Bruno Rocca de Oliveira

Socicana inova e cria a Faculdade da Cana

A primeira turma da Faculdade da Cana concluiu seu progra-ma de capacitação para a produção de cana-de-açúcar, no dia 15 de dezembro. Pela primeira vez, a Socicana reuniu produto-res rurais associados, filhos e profissionais das propriedades, em um curso no formato EAD (Ensino à Distância), contendo os principais temas técnicos e gerenciais das lavouras cana-vieiras, como manejo integrado de pragas e de doenças, plan-tio, pulverização, gestão financeira e de riscos, Consecana, ne-gociação, legislação e sustentabilidade. A iniciativa é uma rea-lização da Socicana com a parceria da Fundação Solidaridad.

Os 105 alunos assistiram a 16 aulas ministradas por espe-cialistas reconhecidos, integrantes do Pecege, instituto vincula-do à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universi-dade de São Paulo, Esalq/USP, de Piracicaba. A aula inaugural, sobre “Perspectivas para a produção”, foi proferida pelo Prof. Dr. Marcos Fava Neves, da USP de Ribeirão Preto.

Bruno Rocca de Oliveira, que tem mestrado em Máquinas e Mecanização, avaliou o conteúdo como muito pertinente e prático. “Gostei dos palestrantes e dos temas. Esta troca de in-formação deve ter continuidade. O conteúdo foi bastante inte-ressante; abordou os principais temas necessários: do cultivo à comercialização e gestão das unidades produtoras. As aulas fi-cavam salvas no site, e quando eu não conseguia assistir, já no dia seguinte tinha acesso ao que foi abordado”, afirmou Bruno. Para a produtora Ângela Sanchez Castilho, o curso aconte-ceu no momento em que a família precisava. “Veio na hora cer-ta. Na parte de meio ambiente, por exemplo, nos atualizamos bastante. Tivemos informações sobre contratos de cana-de--açúcar, como negociar. E, naquele momento, estávamos ne-gociando uma área de cana. A linguagem foi de acordo com

o produtor rural. A Socicana é uma

Alunos têm acesso aos melhores especialistas do setor, com a praticidade do formato on-line

associação que está ao lado do produtor. Independente-mente do tamanho da pro-priedade, somos muito bem atendidos”, afirmou Ângela.

Rafael Bordonal Kalaki, su-perintendente da Socicana, afirmou que a ideia foi conti-nuar levando informação ao produtor. "Em vez de pales-tras isoladas, o curso EAD via-bilizou uma mini faculdade de agronegócio. Claro que, por questões de tempo, não con-seguimos aprofundar muito cada tema. A ideia era des-pertar o interesse dos produ-tores, mostrar o caminho. Os professores são de alto nível, e no formato on-line, conse-guimos também nos aproxi-mar dos filhos de produtores e dos colaboradores das pro-priedades. Agora, fica a lição de casa: pensarmos em uma segunda etapa e como apri-morar para que mais produto-res e produtoras, filhos e fun-cionários sejam atendidos”, concluiu Rafael. Composição : K arlinhusMo zz ambani

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Mais R$ 101 mil para o Hospital de Amor

No mês de dezembro, pela 15ª vez consecutiva, a Copla-na realizou sua doação anual ao Hospital de Amor de Bar- retos. A iniciativa é fruto da solidariedade dos coopera-dos da área de grãos, que, a cada nova safra, destinam parte de sua produção para cumprir um importante papel de solidariedade. Os coope-rados definem, logo no início da colheita, o volume que vão destinar à instituição.

Para marcar a entrega deste ano, Danielle Bellodi Baratela e Thais Nucci, respectivamente, coordenadora e 1ª vogal do Núcleo da Mulher da Copla-na, representaram os coope-rados com uma mensagem durante a transmissão do Lei-lão Nacional de Gado, promo-vido pela equipe de Captação de Recursos do Hospital. Em 2020, a Coplana doou a quan-tia de R$ 101.903,11. E, desde 2006, o montante já chega, sem correções monetárias, a R$ 1,109 milhão.

Para Danielle Baratela e Thais Nucci, a contribuição desde 2006 é uma forma de grande impacto que os pro-dutores encontraram para contribuir com as pessoas que precisam de tratamento especializado contra o câncer. “É uma satisfação anunciar a

doção deste ano. Trata-se de um trabalho da maior relevân-cia, pois o Hospital atende, com excelência, pacientes de todo o Brasil”, afirmaram.

Antonio Zardini, gerente de Captação de Recursos do Hospital, revela que somente 27% dos custos com cada procedimento são cobertos com os recursos destinados pelo Governo Federal via Sis-tema Único de Saúde, SUS. Desta forma, sem o apoio da sociedade seria impossível continuar. Ele agradeceu os produtores, a quem chamou carinhosamente de amigos. “Amigos cooperados da Co-plana, o Hospital de Barretos é profundamente agradecido pela doação que há tantos anos vocês fazem em favor da vida. Se não fosse a pre-sença de vocês na nossa ca-minhada, o Hospital já teria fechado suas portas há muito tempo”, ressaltou.

Danielle Bellodi Baratela, coordenador do Núcleo da Mulher

Thais Nucci

Antonio, 1ª vogal do Núcleo da Mulher

Antonio Zardini, gerente de Captação de Recursos do Hospital de Amor: obrigado aos

amigos da Coplana pela ação em favor da vida

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Reunião anual do Conselho Consultivo

A Coplana realizou, no dia 4 de dezem-bro, sua reunião anual do Conselho Consul-tivo. Composto por ex-diretores, o objetivo do conselho é contribuir com a gestão da Cooperativa, a partir da visão de quem vi-veu experiências de diferentes períodos.

Para Bruno Rangel Geraldo Martins, presidente da Cooperativa, conversar com ex-diretores é sempre relevante. "Nós temos a oportunidade de trocar experiên-cias, identificar como foram vencidos os desafios anteriores aos nossos. O fato de terem longa experiência como líderes do agronegócio também traz uma visão pri-vilegiada das questões que vivemos hoje, o que contribui para pensarmos em solu-ções", afirmou Bruno.

A superintendente Mirela Gradim des-taca o resultado produtivo da reunião, em especial em 2020. “Foi possível apresen-tar o crescimento sólido e constante da Cooperativa nos últimos anos, além dos investimentos realizados, bem como aque-les que estão planejados para o próximo período. Falamos de governança, melhoria

Experiência de ex-diretores contribuindo com a gestão atual

Visões de diferentes períodos enriquecem as atuais estratégias da Cooperativa

dos serviços com base no padrão de excelên-cia, acompanhamento dos indicadores, meio ambiente, entre outros assuntos. Esta reunião é importante para alinharmos juntos o futuro. Apesar de 2020 ter sido muito desafiador, conseguimos manter nossos objetivos e nos preparar para 2021”, afirmou Mirela.

Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricul-tura e Coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas, foi presidente da Coplana de 1975 a 1980. Ele comentou que o Conselho Consultivo combina conhecimento de diferentes gerações. “Mescla a experiência de velhos dirigentes da Coplana e de outras instituições, com a disposição e o compro-misso da geração mais jovem que está no comando da Cooperativa. Esta mistura ga-rante decisões mais equilibradas, porque não se repetem temas que por alguma razão não deram certo no passado. A gestão fica mais tranquila”, afirmou.

Roberto Cestari, presidente da Associação de Orindiuva, liderou o Conselho de Adminis-tração da Coplana de 2002 a 2008 e falou do papel dos ex-diretores. “Nossa maior

contri-buição é a visão ampla do agronegócio. Os ex-diretores estão na ativa em outras instituições, adquirem mais experiência e podem contribuir com o aperfeiçoamento da gestão da Coplana, algo salutar para diretores atuais, conselheiros e executivos. Outra questão para valorizarmos é a suces-são, tanto entre os conselheiros como en-tre os gestores. As pessoas não devem se eternizar na entidade. É a Cooperativa que deve ser eterna”, afirmou Cestari.

Francisco Antonio de Laurentiis Filho esteve na presidência da Cooperativa de 2008 a 2014. Ele lembra o papel do conselho de promover análises com grande utilidade para a administração da Cooperativa, ape-sar de o grupo não definir estratégias, algo sob a responsabilidade dos atuais líderes. “Nós buscamos extrair a experiência de quem já passou por aqui. Sem dúvida, a bagagem agrega valor. Um conhecimento soma-se ao outro, o que acaba tornan-do-se uma vantagem competitiva para a Coplana”, afirmou.

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SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 ABR 1,81 1,36 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 -R$/LITRO MAI 1,64 1,43 JUN 1,62 1,64 JUL 1,67 1,64 AGO 1,73 1,73 SET 1,71 1,80 OUT 1,80 1,99 NOV 1,91 2,06 DEZ 2,00 2,04 JAN 2,07 2,12FEV MAR1,88 MESES DA SAFRA MESES DA SAFRA SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 ABR 0,6423 0,7005 0,800 0,700 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 -R$/K G MAI 0,6313 0,6960 JUN 0,6191 0,6834 JUL 0,6132 0,6761 AGO 0,6141 0,6794 SET 0,6138 0,6877 OUT 0,6153 0,7046 NOV 0,6238 0,7191 DEZ 0,6305 0,7292 JAN 0,6387 0,6487FEV 0,6579MAR 1,36 1,43 1,81 1,64 1,621,64 1,671,64 1,73 1,73 1,711,80 1,80 1,99 1,912,06 2,002,04 2,07 2,12 1,88 0,7005 0,6960 0,7046 0,7191 0,7192 0,6834 0,6761 0,6794 0,6877 0,6423 0,6313 0,6191 0,6132 0,6141 0,6138 0,6153 0,6238 0,6305 0,6387 0,6487 0,6579

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os do S

et

or

Fonte: Circular Consecana

Variação do ATR Acumulado

MESES DA SAFRA SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 ABR 60,18 71,98 100 80 60 40 20 -R$/K G MAI 62,22 67,69 JUN 59,21 74,03 JUL 59,46 73,82 AGO 57,02 71,70 SET 57,11 80,77 OUT 56,91 81,55 NOV 62,82 97,18 DEZ 63,35 100,37 JAN 67,40 71,56FEV 78,15MAR 60,18 71,98 71,70 80,77 81,55 97,18 100,37 73,82 74,03 67,69 59,61 59,46 57,02 57,11 56,91 62,22 62,82 63,35 67,40 71,56 78,15 MESES DA SAFRA SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 ABR 49,90 72,44 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 -R$/SC MAI 50,83 71,99 JUN 48,15 61,36 JUL 46,18 57,82 AGO 48,55 62,44 SET 48,42 64,91 OUT 46,82 71,79 NOV 48,53 71,65 DEZ 50,04 71,20 JAN 53,72 60,60FEV 71,34MAR 72,44 71,99 71,79 71,65 71,20 49,90 50,83 48,15 46,18 48,55 48,42 46,82 48,53 50,04 53,72 60,60 61,36 57,82 62,44 64,91 71,34

Fonte: Circular Consecana

Variação do Açúcar VHP CEPEA

Fonte: Circular Consecana

Variação do Etanol Hidratado Carburante CEPEA

Fonte: Circular Consecana

(11)

11

Janeiro de 2021

Númer

os do S

et

or

180 160 140 120 100 80 60 40 20

ATR PROVISÓRIO SAFRA 20/21 = 130,00 Kg. ATR FECHAMENTO SAFRA 20/21 = 141,18 Kg

ATR PROVISÓRIO SAFRA 20/21 = 136,53 Kg. ATR FECHAMENTO SAFRA 20/21 = 143,07 Kg.

ATR PROVISÓRIO SAFRA 20/21 = 136,26 Kg. ATR FECHAMENTO SAFRA 20/21 = 144,53 Kg.

Evolução do ATR e Pureza Quinzenal em Usinas da Região - Safras 19/20 e 20/21

180 160 140 120 100 80 60 40 20 180 160 140 120 100 80 60 40 20

USINA SANTA ADÉLIA USINA BONFIM USINA SÃO MARTINHO

112,32 117,56 119,40 125,73 132,81 136,62 103,10 118,63 120,55 124,42 130,50 132,53 137,65 141,03 145,94 151,25 154,32 160,78 156,63 156,04 151,69 106,68 115,27 117,67 123,08 131,38 111,52 116,93

ATR PROVISÓRIO SAFRA 20/21 = 133,00 Kg. ATR FECHAMENTO SAFRA 20/21 = 145,29 Kg. 180 160 140 120 100 80 60 40 20 USINA PITANGUEIRAS 117,94 129,90 128,18 129,61 128,53 134,60 142,23 150,45 153,41 156,33 152,64 146,45 145,61 110,20 116,15 123,81 125,83 131,34 134,75 142,66 145,31 151,02 151,37 151,67 148,65 144,49 140,28 138,47 145,36 149,18 150,33 153,67 149,02 147,44 141,67 137,78 135,34 135,44 139,40 148,08 149,52 150,03 145,95 139,78 139,87 117,28 121,48 124,02 132,29 128,08 134,19 131,61 137,73 142,38 150,24 152,69 153,80 160,65 161,32 159,68 149,40 155,24 126,11 131,95 137,03 138,91 142,47 148,51 151,00 153,46 157,24 159,06 158,81 152,34 143,26 138,28 112,62 118,90 125,16 129,70 135,46 140,11 144,12 150,47 155,91 160,18 162,69 162,16 160,85 152,47 147,21 SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 PUREZA SAFRA 20/21 SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 PUREZA SAFRA 20/21 SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 PUREZA SAFRA 20/21 SAFRA 19/20 SAFRA 20/21 PUREZA SAFRA 20/21 2ª Q NOV -1ª Q ABR 103,10 118,63 82,98 2ª Q ABR 106,68 120,55 82,65 1ª Q MAI 115,27 124,42 83,74 2ª Q MAI 117,67 130,50 85,26 1ª Q JUN 123,08 132,53 85,28 2ª Q JUN 131,38 137,65 86,79 1ª Q JUL 135,34 141,03 87,14 2ª Q JUL 135,44 145,94 87,21 1ª Q AGO 139,40 151,25 87,43 2ª Q AGO 148,08 154,32 86,91 1ª Q SET 149,52 160,78 86,94 2ª Q SET 150,30 156,63 86,59 1ª Q OUT 145,95 156,04 85,05 2ª Q OUT 139,78 151,69 84,53 1ª Q NOV 139,87 -1ª Q ABR 112,32 117,28 82,76 2ª Q ABR 117,56 121,48 84,15 1ª Q MAI 119,40 126,11 84,84 2ª Q MAI 125,73 131,95 85,68 1ª Q JUN 132,81 137,03 86,83 2ª Q JUN 136,62 138,91 86,89 1ª Q JUL 140,28 142,47 87,33 2ª Q JUL 138,47 148,51 87,79 1ª Q AGO 145,36 151,00 87,47 2ª Q AGO 149,18 153,46 87,68 1ª Q SET 150,33 157,24 86,99 2ª Q SET 153,67 159,06 87,49 1ª Q OUT 149,02 158,81 86,41 2ª Q OUT 147,44 152,34 86,33 1ª Q NOV 141,67 143,26 85,76 2ª Q NOV 137,78 138,28 84,55 1ª Q ABR 111,52 124,02 84,86 2ª Q ABR 116,93 132,29 85,92 1ª Q MAI 117,94 128,08 85,39 2ª Q MAI 129,90 134,19 86,47 1ª Q JUN 128,18 131,61 86,01 2ª Q JUN 129,61 137,73 87,11 1ª Q JUL 128,53 142,38 87,88 2ª Q JUL 134,60 150,24 88,02 1ª Q AGO 142,23 152,69 88,15 2ª Q AGO 150,45 153,80 88,49 1ª Q SET 153,41 160,65 88,44 2ª Q SET 156,33 161,32 88,78 1ª Q OUT 152,64 159,68 86,85 2ª Q OUT 146,45 149,40 85,88 1ª Q NOV 145,61 155,24 88,16 2ª Q NOV -1ª Q ABR 112,62 81,58 2ª Q ABR 110,20 118,90 84,38 1ª Q MAI 116,15 125,15 84,20 2ª Q MAI 123,81 129,70 85,58 1ª Q JUN 125,83 135,46 87,28 2ª Q JUN 131,34 140,11 87,42 1ª Q JUL 134,75 144,12 87,70 2ª Q JUL 142,66 150,47 87,94 1ª Q AGO 145,31 155,91 88,60 2ª Q AGO 151,02 160,18 87,72 1ª Q SET 151,27 162,69 88,50 2ª Q SET 151,67 162,16 88,00 1ª Q OUT 148,65 160,85 86,39 2ª Q OUT 144,49 152,47 87,32 1ª Q NOV -147,21 86,82 2ª Q NOV -81,58 84,86 82,76 82,98 82,65 83,74 85,26 85,28 86,79 87,14 87,21 87,43 86,91 86,94 86,59 85,05 84,53 84,15 84,84 85,68 86,83 86,89 87,33 87,79 87,47 87,68 86,99 87,49 86,41 86,33 85,76 84,55 85,92 85,39 86,47 86,01 87,11 87,88 88,02 88,15 88,49 88,44 88,78 86,85 85,88 88,16 84,38 84,20 85,58 87,28 87,42 87,70 87,94 88,60 87,72 88,50 88,00 86,39 87,32

(12)

12

Nota Máxima na BRC

A Coplana recebeu, no mês

de dezembro, pelo 11o

conse-cutivo, a chancela da British

Retail Consortium, BRC,

nor-ma de referência global para a segurança do alimento. A certificação, considerada uma das mais rigorosas do mundo, avalia os processos da Cooperativa desde 2010, sempre classificando-a com o Grau AA, mais elevada nota da norma. Diretoria, produtores rurais e colaboradores come-moram mais esta conquista, fruto de esforços diários para a garantia de um produto de excelência para o consumidor do Brasil e do exterior, em um cuidadoso trabalho que tem início no campo.

O que é BRC?

A norma British Retail

Con-sortium é uma certificação

global que atesta as princi-pais empresas do mundo, em relação à sua capacidade de produzir alimentos sem ris-cos à saúde do consumidor e com qualidade comprovada. A norma é exigida, por exem-plo, pela União Europeia, mer-cado altamente seletivo e de difícil entrada, mesmo para fornecedores com sólida atu-ação. Quando uma empresa recebe o selo BRC, implica

que suas operações seguem rigorosamente as legislações nacionais e internacionais da área de alimentos e que seus processos estão de acordo com as melhores práticas de fabricação.

José Luiz Bariani, responsá-vel pelo departamento de Ges-tão da Qualidade e Segurança de Alimentos da Coplana, re-vela que a BRC promove audi-toria em nove grandes áreas e possui 302 requisitos. “Trata--se de uma norma descritiva, e a empresa deve atender às exigências em detalhes. A Co-plana optou por uma certifi-cação mais rigorosa. Além de sermos certificados, também temos uma nota, o que é um significativo diferencial para os clientes”, comenta. O fato de a Cooperativa manter-se na máxima avaliação desde o início das auditorias, em 2010,

Certificação confirma qualidade que começa no campo

revela o cuidado com todos os processos. Com isto, o consumidor de um supermer-cado na Europa ou no interior do Estado de São Paulo pode-rá degustar em seu produto, o amendoim altamente selecio-nado, produzido com excelên-cia e responsabilidade socio-ambiental.

Josiane Roberta Ulian, Ana-lista da Qualidade, lembra que a cada ano crescem as exi-gências. “A responsabilidade aumenta em virtude da cons-tante atualização da BRC, dos requisitos de clientes, requisi-tos legais e competitividade de mercado. As exigências crescem, e isso torna neces-sária uma maior dedicação dos colaboradores para ga-rantirmos a nota máxima na certificação, Grau AA, o que é um motivo de grande satisfa-ção para todos”, conclui.

Rigor nos processos e qualidade desde o campo são requisitos para manter a maior nota da certificação: Grau AA

Imagem: Ewert

onAlves

/Neomar

Referências

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