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As aves, os aracnídeos e os carabídeos como indicadores de biodiversidade em povoamentos florestais

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Academic year: 2021

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(1)

As aves, os aracnídeos e os

carabídeos como indicadores de

biodiversidade em povoamentos

florestais

S. Dias

1

, R. Morgado

1

, J.P. Sousa

2

, S. Mendes

2

, R.

Silva

1

& A. Serrano

3

1. Centro de Ecologia Aplicada “Prof. Baeta Neves”, Instituto Superior de Agronomia, Lisbon, Portugal

2 Instituto do Ambiente e Vida, Univ. Coimbra, Portugal

(2)

Tópicos a abordar

-

Introdução e objectivos

Porquê aves, aranhas e escaravelhos?

-

Métodos

Area de estudo

Trabalho de campo e de laboratório

Tratamento dos dados

- Resultados

Parâmetros de diversidade

Indicadores de estado dos povoamentos

Indicadores de diversidade

-

Considerações finais

Aplicabilidade

(3)

Tópicos a abordar

-

Introdução e objectivos

Porquê aves, aranhas e escaravelhos?

-

Métodos

Area de estudo

Trabalho de campo e de laboratório

Tratamento dos dados

-Resultados

Parâmetros de diversidade

Indicadores de estado dos povoamentos

Indicadores de diversidade

-

Considerações finais

Aplicabilidade

(4)

Introdução

Diversidade biológica na florestas

Processo Pan-Europeu - Critério C4 – Manutenção, conservação e

promoção da diversidade biológica nos ecossistemas florestais

Porquê usar aves, aranhas e escaravelhos ?

Objectivos

Com o projecto FORSEE

- Investigar as relações entre estimadores de biodiversidade

(verificadores ) e indicadores da qualidade dos habitats (composição dos povoamentos, estrutura e gestão)

(5)

Tópicos a abordar

-

Introdução e objectivos

Porquê aves, aranhas e escaravelhos?

-

Métodos

Area de estudo

Trabalho de campo e de laboratório

Tratamento dos dados

-Resultados

Parâmetros de diversidade

Indicadores de estado dos povoamentos

Indicadores de diversidade

-

Considerações finais

Aplicabilidade

(6)

Área de estudo

Zona Piloto –

Concelho da

Lousã

Métodos

Matos Coníferas Outras folhosas Povoamentos mistos Agricultura Eucaliptais Social # Y # Y # Y Pontos de amostragem # Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y

(7)

Métodos

Áreas de estudo

Classes Código EUNIS Locais de amostragem Descrição do povoamento

Sbs F4.24 7 Incultos, matos e matagais, com < 2m altura Bdl G1 17 Folhosas caducifólias, povoam.

semi-naturais

Eg G2.81 9 Plantações de eucaliptos

Pp G3 8 Principalmente pinheiro-bravo, semi-natural e plantações

(8)

Métodos

(9)

Método relativo - Pontos de escuta com 10 minutos (limite de distância - povoamento)

Duas visitas durante a Primavera 2005: finais de Abril e meados de Junho

Contagens feitas nas primeiras 4 horas após o nascer do sol ultimas duas 2 horas antes do pôr do sol

Utilizou-se para análise os valores máximos encontrados nas duas visitas ( para espécies e abundância)

Métodos

(10)

Artrópodes do solo

Em cada povoamento - 4 armadilhas pitfall (copos de

plástico, 75 mm diâmetro, com glicol-propileno e protegidos com tampa plástica sobrelevada a alguns cm do solo)

colocados em cruz

4 períodos de recolha (finais de Abril – meados de Julho e finais de Setembro), 12 semanas em 2005

Armadilhas visitadas com 3 semanas de intervalo Material conservado em álcool glicerinado; triagem e

identificação no laboratório: até à espécie ou morfo-espécie para aranhas e carabídeos

(11)

Abundância de aves, definida como o numero de casais; rapinas, grandes

corvídeos e aves coloniais foram excluídas das análises devido à inadequação do método de amostragem

Análise dos dados

Relações entre os grupos de espécies exploradas com regressões e correlações A determinação de espécies ou agrupamentos de espécies indicadoras foi

efectuado com o programa Indval 2.0, (relaciona a fidelidade e especificidade a uma determinada situação do tipos florestais)

Valores de Riqueza (S), Abundância (N) e α diversidade (índice de Shannon) comparados entre tipos de uso do solo

Tipologia dos povoamentos: I nível – essência (árvore) dominante; II nível – complexidade do sob-coberto (de acordo com a riqueza de estratos e % de cobertura dos estratos superiores a 2m de altura);

Carabídeos e aranhas – Nº de indivíduos/armadilha; dados de cada local

(12)

Tópicos a abordar

-

Introdução e objectivos

Porquê aves, aranhas e escaravelhos?

-

Métodos

Area de estudo

Trabalho de campo e de laboratório

Tratamento dos dados

-

Resultados

Parâmetros de diversidade

Indicadores de estado dos povoamentos

Indicadores de diversidade

-

Considerações finais

Aplicabilidade

(13)

Abundância

, Riqueza e

Diversidade

Resultados

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 A b C a r CARABÍDEOS – 1072 indivíduos, de 34 espécies

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 A b S p id e rs

ARANHAS – 3180 indivíduos de 122 espécies, 34 famílias

31020 invertebrados; 10% aranhas; 30% formigas 5% escaravelhos;

(14)

Box Plot (Livro3 35v*36c) Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 A b C a r

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 A b S p id e rs EUNIS class G4 G3 G2.81 G1 F4.24 A b u n d a n ce ( N r p a ir s) 20 10 0

Abundância

, Riqueza e

Diversidade

Resultados

(15)

Box Plot (Livro3 35v*36c) Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 S c a r

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 S _ S p id e rs

Abundância,

Riqueza

e

Diversidade

Resultados

(16)

Box Plot (Livro3 35v*36c) Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 S ca r

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 S _ S p id e rs EUNIS class G4 G3 G2.81 G1 F4.24 N r sp e ci e s (S ) 16 14 12 10 8 6 4 2 0

Abundância,

Riqueza

e

Diversidade

Resultados

(17)

Abundância, Riqueza e

Diversidade

Resultados

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 H c a r

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 H _ S p id e rs

Matos Folh. Eucal. Conif. Mist.

(18)

Resultados

Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 H ca r EUNIS Class G4 G3 G2.81 G1 F4.24 D ive rsi ty in d e x (S h a n n o n ) 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 ,5 0,0 Box Plot (Livro3 35v*36c)

Mean ±SE ±SD F4.24 G1 G2.81 G3 G4 INDVAL_1 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 H _ S p id e rs

Abundância, Riqueza e

Diversidade

(19)

Resultados

EUNIS class G4 G3 G2.81 G1 F4.24 N r b ir d s p e c ie s ( S ) 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Understorey strata Low complexity High complexity EUNIS class G4 G3 G2.81 G1 F4.24 N S p id e rs s p e c ie s ( S ) 40 30 20 10 0 Understorey Low complexity High complexity

Abundância, Riqueza e

Diversidade

Matos Folh. Eucal. Conif. Mist.

(20)

Indicadores potenciais

Resultados

Chlaeniellus nitidulus

Petrophylus brevipennis Trechus quadristriatus

Classe dominante Complexidade do sob-coberto (<2m) Tipologia F4.24 -Matos G1- Folhosas G3 -Coníferas F2.81 - Eucaliptos G4 – Mistos Alta Baixa Oreocarabus amblipennis, Petrophylus brevipennis, Poecilus sp., Rhabdocarabus melancolicus Carabidae # Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y#Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y#Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y

(21)

Drassodes villosus, Xerolycosa nemoralis, Aelurillus V-insignitus, Euophrys semiglabrata Gnaphosidae sp6

Indicadores

potenciais

Resultados

Classe dominante Complexidade do sob-coberto (<2m) Tipologia F4.24 -Matos G1- Folhosas G3 -Coníferas F2.81 - Eucaliptos G4 – Mistos Alta Baixa Harpactea sp1 Lycosidae sp2. Xysticus erraticus Alta Baixa Xysticus erraticus, Malthonica lusitanica Atypus affinis # Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y#Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y#Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y

(22)

Indicadores potenciais

Resultados

Classe dominante Complexidade do sob-coberto (<2m) Tipologia F4.24 -Matos G1- Folhosas G3 -Coníferas F2.81 - Eucaliptos G4 – Mistos Alta Baixa Tentilhão Trepadeira- comum Alta Baixa Carriça, Trepadeira- comum, Chapim-de-poupa e Chapim-preto Toutinegra- de

–barrete-preto, Chapim- real, Estrelinha Ferreirinha, Felosa-do-mato Toutinegra-de-barrete-preto; Chapim-real # Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y #Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y#Y # Y # Y # Y # Y # Y # Y#Y # Y # Y # Y # Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y # Y #Y

(23)

Carabídeos Nº ind S H’ Aranhas Nº ind S H’ Plantas S Aves Nº 0.58 *** 0.64 *** 0.49 ** -0.07 -0.19 -0.19 -0.09 Aves S 0.46 ** 0.58 *** 0.51 ** -0.04 0.00 -0.03 0.08 Aves H’ 0.39 * 0.44 ** 0.36* -0.16 -0.03 -0.03 0.05

Resultados

Correlações entre os grupos biológicos

(24)

Indicadores potenciais

Resultados

Relação entre o número de indivíduos de espécies

indicadoras (IndVal) e riqueza de espécies

Scatterplot (Livro5 10v*13c) Scar = 6,1333+0,1905*x -10 0 10 20 30 40 50 60 70 Pet+Rha 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 S c a r (Car_S) = 6.133 + 0.19*(Pet&Rha_N) F(1,11)=34,2; p<0.001 R2= 0.76 Slope: t(11)=5.84; p<0.001 Intercept: t(11)=7.48; p<0.0001 Pet.brev&Rha.mel_N Ca r_ S 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Parus major 15 12 9 6 3 0 Bi rd R ic hn e s s ( o f s pe c ie s ) R Sq Linear = 0,36 Carabídeos Aves

(25)

Indicadores potenciais

Resultados

Relação entre o número de indivíduos

e riqueza de espécies

20 15 10 5 0

Bird Abundance (nº bird pairs)

15 12 9 6 3 0 Bi rd R ic hn e s s ( s pe c ie s ) R Sq Linear = 0,827 Scatterplot (Livro5 12v*36c) LScar = 0,1657+0,4723*x -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 LCarabidae -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 L S c a r Log(Car_S) = 0.166 + 0.472*Log(Car_N) F(1,34)=138,8; p<0.0001 R2= 0.8 Slope: t(34)=11.8; p<0.0001 Intercept: t(34)=3.32; p<0.01 Log(Car_N) L o g (Car _ S ) Carabídeos Aves

(26)

Indicadores potenciais

Resultados

Scatterplot (Livro12 4v*36c) 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 S_Spid_Fam 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 L S _ S p id e rs Spider_Fam_S L o g (S pi d e r_S p e ci e s_ S ) Log(Spider_Sp_S) = 0.619 + 0.068*Spider_Fam_S F(1,34)=79.02; p<0.0001 R2= 0.7 Slope: t(34)=8.8; p<0.0001 Intercept: t(34)=10.1; p<0.0001

Relação entre a riqueza de espécies e

e riqueza de famílias

Aranhas Nº de famílias Log. nº de es péc ies

(27)

Tópicos a abordar

-

Introdução e objectivos

Porquê aves, aranhas e escaravelhos

?

-

Métodos

Area de estudo

Trabalho de campo e de laboratório

Tratamento dos dados

- Resultados

Parâmetros de diversidade

Indicadores de estado dos povoamentos

Indicadores de diversidade

-

Considerações finais

Aplicabilidade

(28)

Principais conclusões

Aves, aranhas e carabídeos são sensíveis às diferenças ente povoamentos

Identificadas espécies que podem funcionar como indicadores do sistema florestal ( tipo e complexidade do sob-coberto)

Algumas relações entre os parâmetros estimado são significativas ( nº indivíduos  nº espécies  nº famílias)

Limitações e sinergias

Aves e artrópodes são fáceis de amostrar

Necessidade de especialistas para identificação taxonómica

Concentração temporal das amostragens - Primavera ( e Outono/Inverno) Custos – Aves –90€ por parcela (2 visitas por parcela)

Aranhas - 21€ por armadilha  84€ por parcela (4 campanhas/ano) Carabídeos - 21€ por armadilha  84€ por parcela (4 campanhas/ano)

(29)

Agradecimentos

Aos colegas que ajudaram no trabalho de campo; à Sonia Faias e Paulo Morais pela disponibilização dos dados para caracterizar os tipos de

Referências

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