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Princípios do Observatório para a Liberdade Religiosa (OLR)

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Academic year: 2021

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Exposição concebida pelo Observatório para a

Liberdade Religiosa (OLR) e parceiros, no âmbito

do evento Terra Justa 2015 – grandes Causas e

Valores da Humanidade, para os quais a Religião

assume um papel inquestionável e decisivo.

Com esta exposição pretende-se criar um percurso de

lei-tura pelo fenómeno religioso e seu intransmissível

con-tributo para a sociedade, a partir de sete dimensões

di-nâmicas que atravessam o universo religioso, revelando

desafios para a Religião e os religiosos, de hoje e de

sem-pre: Diálogo, Consciência, Respeito, Cidadania, Valores,

Conhecimento e Liberdade.

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PrincíPios do

observatório Para

a Liberdade reLigiosa

(OLR)

O Observatório para a Liberdade Religiosa (OLR) nasce por iniciativa cívica e académica, tendo como principal missão a observação do Fenó-meno Religioso, no respeito pelo princípio das liberdades associativa, individual e de consciência.

Promovendo iniciativas próprias e/ou estabelecendo parcerias, o OLR tem ainda como missão acompanhar e facilitar processos de diálogo cultural, especificamente o diálogo entre estruturas de crença, na for-ma de religiões e/ou espiritualidades, promovendo o respeito pelas di-ferenças e a responsabilidade social, para uma cidadania plena e ativa. Cruzando conhecimento e informação, o OLR facultará às comunidades religiosas, à academia e à sociedade em geral, mecanismos de identifi-cação, sinalização e análise do Fenómeno Religioso, em defesa da Liber-dade Religiosa e baseado na Carta dos Direitos do Homem.

Como estrutura independente ao serviço do pluralismo cultural, o OLR reunirá e emitirá sínteses de atividade, tornando público um relatório anual.

O OLR reconhece a complexidade do Fenómeno Religioso, o valor das diferentes culturas religiosas e ou espirituais e planos de consciência, o desafio do diálogo, o estímulo às práticas de cidadania a partir da observação dos direitos e deveres inerentes à Liberdade Religiosa, a im-portância do estudo e disseminação da Ciência das Religiões, bem como da produção de conhecimento isento relativo ao Fenómeno Religioso em todos os escalões de ensino reconhecidos oficialmente.

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Nas Salas VALORES RELIGIOSOS, VALORES UNIVERSAIS, o OLR

propõe um olhar pelo sondável universo da internet.

A religião é também o seu contexto, a cultura, o meio e os meios com os quais se diz e faz compreender. O fenómeno religioso é hoje um fenómeno mediático e nada se compreende na contemporaneidade oci-dental sem o fator mediático. Imagem e perceção da religião e dos reli-giosos resultam também de um processo de construção mediática, no qual as redes sociais têm uma decisiva intervenção.

A partir dos mais usados “motores de busca” na rede e usando como referência 28 palavras - valores... - transversais na diversidade religio-sa, esta montra multimédia revela as imagens/fotos que dizem, hoje, a religião. O método seguido foi o de qualquer comum utilizador - uma palavra relacionada com “religião” e o resultado da busca automática. O critério único foi o de fazer uma seleção de fotos que, num primeiro olhar, não tiveram qualquer tratamento de imagem posterior.

Liberdade, Espírito, Diversi-dade, Harmonia, Compaixão, Humanidade, Luz, Trans-cendência, Oração, Símbolo, Alimento, Liderança, Palavra, Corpo, Morte, Sagrado, Infini-to, Mulher, Água, Fogo, Terra, Ar, Trevas, Criação, Memória, Iniciação, Forma, Música…

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A Fundação AIS é uma Fundação Pontifícia, uma organização

inter-nacional sem fins lucrativos que ajuda os cristãos onde quer que eles se encontrem perseguidos, refugiados ou ameaçados. A sua prioridade é a ajuda pastoral assim como a ajuda social e de emergência.

Para além da sede na Alemanha existem secretariados em 21 países espalhados pela Europa, América e Austrália. Anualmente chegam à sede central quase 10 mil projetos com pedidos de ajuda vindos de todo o mundo. Missionários, sacerdotes, leigos, religiosas e catequistas de-pendem do apoio da Fundação AIS para subsistirem e poderem levar uma mensagem de esperança aos que mais precisam. Em Portugal, a Fundação AIS começou as suas atividades em 1995, com a abertura de um pequeno secretariado em Lisboa e, mais tarde, uma casa em Fátima. A Sala DIÁLOGO apresenta projetos concretos de diálogo inter-religio-so, nos quais intervêm a AIS. O diálogo é possível e contribui para uma cultura do encontro, de tolerância e colaboração entre todos para o bem comum, independentemente da religião de cada um.

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A Sociedade Bíblica, em Portugal desde 1809, é uma associação cristã

sem fins lucrativos, reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pú-blica. Tem por objetivo promover a mais ampla, eficaz e relevante distri-buição da Bíblia em português ou em qualquer outra língua, e ajuda as pessoas a interagir com a Palavra de Deus. A Sociedade Bíblica procura tornar a Bíblia acessível a todos em diferentes traduções, suportes e formatos, e apresentar a Bíblia como instrumento ativo no âmbito da espiritualidade, do desenvolvimento sociocultural da nação e da auto-compreensão dos indivíduos e dos povos, divulgando-a também como instrumento cultural promotor da unificação da língua portuguesa e da transmissão de valores.

Ao longo de mais de 200 anos de presença em Portugal, a Sociedade Bíblica já distribuiu vários milhões de exemplares do texto bíblico e alcançou centenas de milhares de pessoas nas suas atividades e ini-ciativas. A nível internacional, as Sociedades Bíblicas Unidas estão em cerca de 200 países e territórios, envolvidas em mais de 500 projetos de tradução e chegam a mais de 500 milhões de pessoas todos os anos, com as edições e programas, muitos dos quais humanitários.

A Sala O TESOURO MAIS PRECIOSO apresenta a Bíblia na vida de

um viajante português do século XVII: João Ferreira Annes d’Almeida. É uma exposição biobibliográfica concebida para divulgar a vida e obra de uma figura ímpar da cultura e literatura portuguesas: João Ferreira de Almeida. Desde a editio princeps do Novo Testamento em 1681, o primeiro em língua portuguesa, a “Bíblia de Almeida” teve já cerca de 1500 edições e mais de 150 milhões de Bíblias e Novos Testamentos impressos, juntamente com incontáveis milhares de milhões de peque-nos opúsculos e folhetos. Este é, em resumo, o impacto quantificável de uma vida. O sonho do humilde tradutor português, emigrante na Ásia, começou a cumprir-se: tornar a Bíblia conhecida de todos aqueles que falam português. A tradução da Sagrada Escritura é, incomparavel-mente, a obra mais publicada e divulgada da língua portuguesa, consti-tuindo-se como um dos principais instrumentos de expansão da língua portuguesa no mundo.

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A exposição VOZES DO SILÊNCIO procura apelar à sociedade para

a compreensão do papel dos cristãos perante aqueles que sofrem em silêncio, envolvendo os visitantes num ambiente de símbolos e sim-bologias que salientem a necessidade da escuta e entendimento dos silêncios opressores que nos rodeiam, suscitando nos visitantes a ne-cessidade de redimir os silêncios emprestando a sua voz àqueles que o sofrimento emudeceu, e sensibilizando os visitantes para uma reflexão pessoal, familiar e comunitária do perigo do silêncio da “surdez” e o papel do cristão em identificar e denunciar as várias formas de silêncio opressivo que reina na sociedade contemporânea.

A AIDLR - Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa é uma

Orga-nização Não-governamental criada em 1946, com estatuto de acreditada na ONU e no Con-selho da Europa, que tem como objetivos a de-fesa e a promoção do princípio da liberdade religiosa e a investigação nas suas áreas afins. Tem uma secção em Portugal, que tem como objetivo a dinamização de iniciativas que pro-movam a Liberdade Religiosa, como o prémio anual Consciência e Liberdade, em parceria com a Universidade Lusófona.

A Sala LIBERDADE RELIGIOSA: PRINCÍ-PIO, DIREITO E CAMINHO conduz a uma

Largo de São Domingos, Lisboa. Memória dos judeus vítimas

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VIEIRA, O VERBO E A LUZ, Carlos Dugos

Carlos Dugos nasceu em Lisboa, em 1942. Tinha 15 anos quando fez os primeiros trabalhos de pintura. Na década de 60 frequentou em Mo-çambique a escola de arte Núcleo de Arte, e montou ateliê em Lisboa dedicando-se à técnica do óleo. Depois de viajar pela Europa e de se cruzar com muitos artistas e galerias, estudou simbolismo, tradição esotérica e cursou teologia. Em 1992 estabeleceu-se em carcavelos, onde ainda tem o ateliê.

Desde 1959, fez dezenas de exposições, individuais e coletivas. Assinou painéis e fez estudos cromáticos em edifícios públicos. Participou em conferências, aprofundando a simbologia esotérica. Da sua bibliografia faz parte um álbum gráfico sobre os mitos e o “eterno feminino”, ele-mentos pelos quais não enjeita um particular fascínio.

A coleção Vieira, o Verbo e a Luz é composta por dez obras, nas quais Carlos Dugos prolonga a sua abordagem metafísica a partir da perso-nagem história e igualmente mítica do padre António Vieira, defensor dos judeus e dos índios do Brasil, precursor dos direitos humanos, per-seguido no século XVI pela inquisição portuguesa, voz incómoda para a coroa, considerado um dos mais distintos escritores e oradores da nossa cultura e da nossa língua.

Muitos dos sermões e discursos do padre Vieira mantém-se atuais, como retratos que atravessam três séculos param ecoarem na contem-poraneidade. A visão profética do Quinto Império - estudiosos enten-dem tratar-se, embora no contexto português e global do século XVII, da antecipação de uma estrutura semelhante à ONU – inspira Carlos Dugos, que, diz Manuel Pimentel, presidente da Comissão

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dora do 2008 Ano Vieirino, “alia uma rigorosa técnica no tratamento plástico dos materiais a um notável sentido clássico de equilíbrio da luz, da sombra e da cor na conceção figurativa e de motivos das telas”, distinguindo-se na imagética da nacionalidade portuguesa, “intérprete da memória nacional, da portugalidade e da linguagem simbólica em que estas matricialmente incarnam”.

O professor Arnaldo do Espírito Santo realça o quadro de Carlos Dugos à Senhora do Ó, onde vê todo o pensamento do padre Vieira, “tecido em luz, formas e cor”, e a a sua espiritualidade mariana, de sublimação do feminino, “de um advento que está próximo, de uma expectação que é um eco de um anseio que se ergue do fundo do tempo”, como “bola de luz, que é plenitude do tempo e da eternidade, do humano e do divino”, no qual “ressoam as evocações das sete antífonas maiores, todas elas começadas por Ó: Ó Sapiência; Ó Adonai; Ó raiz de Jessé; Ó Clavis de David; Ó Oriente, esplendor da luz eterna; Ó Rei dos gentios; Ó Deus connosco”. Sete “Ós” que resumem todo o indizível.

Os Reis Magos do Oriente e do Ocidente

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Na Sala DEBATE, o Observatório para a Liberdade Religiosa aborda

uma das exigências da dinâmica religiosa. Ser “religioso” implica adotar uma relação. Na verdade, não há religião sem o jogo das relações hu-manas, capazes de (re)construir a dúvida e a procura. A religião pode e deve ser debatida. Internamente, nas instituições religiosas, sobretudo nas estruturas de “base”. Externamente, cruzando disciplinas do saber, porque a sociedade não se compreende sem o pensamento filosófico e religioso, garantia de ética e promotor do “bem comum”. É nesta dispo-nibilidade que se conjuga a Fé e a Razão.

Os membros do OLR debatem simbolicamente a religião, sem precon-ceitos, e convidam os visitantes a fazer o mesmo a partir do percurso da exposição Religião e Humanismo, Observar para a Liberdade.

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Referências

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