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DARWIN X LAMARCK NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA

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DARWIN X LAMARCK NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA

Bianca Ferreira da Silva Universidade Federal Fluminense – UFF

biafersil@gmail.com

Maicon Azevedo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ maiconbio@gmail.com.br

No ensino de Evolução, tradicionalmente, a abordagem do tema é feita de uma maneira muito particular, diferente de outros tópicos, a vida do cientista e os métodos utilizados para conseguir os resultados ganham considerável relevância. Pretende-se que o ensino desse tópico tenha como efeito propiciar a compreensão dos alunos sobre o que é Ciência e o trabalho dos cientistas, junto com os objetivos diretamente relacionados com os conhecimentos das teorias evolutivas e suas implicações biológicas (BIZZO & MOLINA, 2004). Por outro lado, é frequente em vários livros didáticos de Biologia adotados no Brasil a abordagem do tema como concluído, desprovido de contextualização histórica para a compreensão, por parte dos alunos, de como os conceitos foram desenvolvidos ao longo do tempo.

Nesse contexto, a História da Ciência mostra através de episódios históricos que ocorreu um processo lento de desenvolvimento de conceitos até se chegar as concepções aceitas atualmente. O aluno pode perceber que suas dúvidas são perfeitamente cabíveis em relação a conceitos que levaram tanto tempo para serem estabelecidos e que foram difíceis de atingir (MARTINS, 1998). A utilização da História da Ciência no ensino de Biologia pode: mostrar a construção do conhecimento científico como um produto de construção humana, e, como tal, com virtudes e defeitos, erros e acertos; humanizar as Ciências e aproximá-las dos interesses pessoais, éticos, culturais e políticos da comunidade. Mostrar através de episódios históricos a construção do conhecimento permite que se tenha uma visão mais concreta da natureza da Ciência, seus métodos e suas limitações. De acordo com Martins (1998) deve-se evitar que se deifique os cientistas colocando-os como deuses ou “heróis”, omitindo as dificuldades encontradas e os interesses pessoais. É comum, que as obras centralizadas em um determinado

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cientista – como Darwin – apresentem todos os que não aceitavam suas ideias (ou seus antecessores) como tolos, o que é uma visão distorcida da História (MARTINS, 2005).

Uma grande contribuição da História da Ciência é procurar esclarecer concepções históricas equivocadas que vem sendo perpetuadas no decorrer do tempo. Essas possíveis deformações do desenvolvimento do conhecimento científico podem repercutir severamente no contexto do ensino, em especial quando os educadores lançam mão das reconstruções das teorias do passado oferecidas pelos cientistas do presente (BIZZO, 1992). Um exemplo clássico é a dicotomia Lamarck-Darwin.

Sendo o livro didático um dos principais materiais apoio do docente, onde se materializam as questões apontadas acima, podemos inferir que a organização do livro influi na prática docente. Nesse contexto, foi feito este estudo buscando investigar como essa dicotomia se apresenta nos livros didáticos de Biologia do Ensino Médio, tentando compreender como tal dicotomia foi criada e perpetuada e, ainda, quais os prováveis desdobramentos para o ensino de Biologia.

Procedimentos metodológicos

Como orientação para a etapa empírica desta pesquisa, assim como em sua análise, optamos por uma abordagem qualitativa. Ao investigar o livro didático, buscamos compreender como estão apresentadas as teorias da evolução de Lamarck e Darwin, com intuito de identificar a postura antagônica que normalmente constitui a abordagem desse tema e que está presente na literatura. Para tanto nos utilizamos de análise de conteúdo (MORAES, 1999) para organizar, analisar e categorizar os textos dos livros, mediante os objetivos da pesquisa.

O livro didático foi escolhido como objeto de análise pelo fato da literatura apontar esta ferramenta pedagógica como um dos principais instrumentos de ação no processo de ensino-aprendizagem formal, pois o mesmo atua como mediador dos diferentes saberes que circulam no ambiente escolar (SELLES & FERREIRA, 2004 apud AZEVEDO, 2007), embora saibamos que este não é o único meio por onde as informações chegam aos alunos.

Foram analisados os seguintes livros didáticos de Biologia, do Ensino Médio, todos recomendados pelo PNLEM/2007:

Amabis, J. M. & Martho, G. R. Biologia das populações – volume 3 – genética, evolução e ecologia. São Paulo: Moderna, 2005. 443 páginas

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Favaretto, J. A. & Mercadante, C. Biologia – volume único. São Paulo: Moderna, 2005. 362 páginas

Laurence, J. Biologia – volume único. São Paulo: Nova Geração, 2009. 696 páginas Linhares, S. & Gewandsnajder, F. Biologia – volume único. São Paulo: Ática, 2007. 552 páginas

Lopes, S. & Rosso, S. Biologia – volume único. São Paulo: Saraiva, 2005. 608 páginas Paulino, W. R. Biologia – volume 3 – 3ª série – genética, evolução e ecologia. São Paulo: Ática, 2008. 304 páginas

Silva Júnior, César, & Sasson, Sezar. Biologia – volume 3 – 3ª serie – genética, evolução e ecologia. São Paulo: Saraiva, 2005. 480 páginas

Para a melhor compreensão de como está apresentada a dicotomia Lamarck-Darwin nos livros didáticos, foram construídas três categorias de análise, descritas a seguir:

a) Comparação entre as teorias de Lamarck e Darwin:

Nesta categoria usamos como parâmetro para a sua construção a comparação entre os mecanismos evolutivos das duas teorias, que sugerisse uma dicotomia. Ou seja, uma mesma situação com dois pontos de vistas que são mutuamente excludentes.

b) Simplificação do trabalho de Lamarck:

Nesta categoria usamos como parâmetro para a sua construção a simplificação do trabalho de Lamarck a apenas uma de suas obras, Philosophie zoologique, o que leva à redução das leis que baseiam a sua teoria, de quatro para duas leis.

c) Anacronismo:

Nesta categoria, usamos como parâmetro para a sua construção o julgamento das ideias de Lamarck com conhecimentos atuais sobre genética e hereditariedade.

Resultados e Discussão

a) Comparação entre as teorias de Lamarck e Darwin:

Foram encontrados em cinco dos sete livros analisados comparação entre as teorias de Lamarck e Darwin: Favaretto & Mercadante (2005), Laurence (2009), Linhares & Gewandsznajder (2007), Paulino (2008) e Silva Júnior & Sasson (2005).

Essas comparações estão em forma de exemplos da visão de cada um, em relação a uma característica. Entre esses exemplos, o clássico exemplo de evolução do pescoço das girafas está evidenciado em dois livros: Paulino (2008) e Favaretto &

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Mercadante (2005). No caso de Paulino (2008), para fazer uma comparação entre as duas teorias, o livro apresenta a seção “Darwin X Lamarck”; e em Favaretto & Mercadante (2005) encontramos sob o título “Lamarck e Darwin, uma comparação”: “Na visão desses dois estudiosos, como explicar o tamanho atual do pescoço da girafa?”.

O mais curioso desse exemplo é que nem Lamarck nem Darwin deram destaque ao mesmo. Gould (1996 apud Roque, 2003) observa que, em Philosophie zoologique, Lamarck ocupa-se das girafas somente em um parágrafo, dentro de um capítulo em que figuram muitos outros exemplos a que ele possivelmente atribuiu maior importância. Quanto a Darwin, em sua primeira edição da Origem das espécies (1859) ele não faz qualquer referência ao pescoço da girafa, mas sim, em outro contexto, apenas à sua cauda.

Temos também a utilização de outros exemplos, que não o clássico das girafas, para comparar os mecanismos evolutivos das duas teorias. Esses exemplos estão presentes em: Paulino (2008), Linhares & Gewandsznajder (2007) e Laurence (2009). Um fato interessante encontrado em Laurence (2009) é a seção “Vamos criticar o que estudamos?”, onde o livro traz a crítica de Stephen Jay Gould (1996) ao exemplo da evolução do pescoço da girafa, porém, o autor usa o exemplo das aves pernaltas com o mesmo propósito de comparar as duas teorias.

Outra comparação que podemos encontrar nos livros analisados foi em relação ao papel do ambiente no mecanismo de evolução. No livro Silva Júnior & Sasson (2005), temos a seguinte seção: “O ambiente segundo Lamarck e segundo Darwin”, onde os autores afirmam que a principal diferença entre as teorias de Lamarck e Darwin está na influência do ambiente.

Segundo Roque (2003), à luz dos conhecimentos atuais, contrapor a explicação de Lamarck à de Darwin, significa desmoralizar e ridicularizar o também evolucionista Lamarck, sem levar em conta o momento histórico em que viveu. Ou seja, conduz o aluno à adesão imediata ao darwinismo, sem lhe dar chance de reflexão, por falta de maiores subsídios. Esse tipo de abordagem, contrapondo os mecanismos de evolução das duas teorias, sugere que Darwin só admitia evolução por seleção natural e descartava a herança dos caracteres adquiridos por uso e desuso, o que não é verdade, já que o mesmo considerava que os dois processos não eram incompatíveis (OLIVEIRA, 2009).

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Pelos trabalhos de Lamarck e Darwin, a principal diferença entre suas teorias não está nos mecanismos materiais da adaptação (LESSA, 1996). De acordo com esse mesmo autor, Darwin não se ocupou em contradizer os mecanismos propostos por Lamarck, muito pelo contrário. O próprio Darwin, a exemplo de muitos dos seus contemporâneos, admitiu a herança dos caracteres adquiridos, e, ainda com muito mais ardor que Lamarck, a explicou a partir da pangênese, enquanto aquela, para Lamarck, tem um caráter secundário em sua teoria (OLIVEIRA, 2009). Diante disso, levanta-se a seguinte questão: como tal dicotomia se criou e tem se perpetuado ao longo do tempo?

Ferreira (2007) nos conta que no final do século XIX e princípio do século XX, em função de dificuldades da teoria darwinista original houve uma revalorização científica de Lamarck. O conceito de herança de caracteres adquiridos por uso e desuso prometia substituir, ou pelo menos complementar, a seleção natural como mecanismo da mudança evolutiva. As dificuldades do darwinismo original advinham da falta de um mecanismo hereditário consistente. Quando a seleção natural recuperou sua viabilidade explicativa junto à comunidade científica, na esteira dos desenvolvimentos da genética, Darwin, passou a ser visto como um selecionista estrito, uma posição teórica que só veio a existir com Weismann. O autor ainda afirma que casos extremos de neolamarckismo, como o caso Lysenko, ilustram bem os danos à avaliação histórica de Lamarck. Trofim Denisovich Lysenko (1898-1976) dizia ter transformado o processo de germinação do trigo experimentalmente e que a modificação era subseqüentemente herdada (herança dos caracteres adquiridos). Chegando ao poder institucional acadêmico soviético com a promessa de revolucionar a agricultura, Lysenko virtualmente baniu a genética na União Soviética por quase vinte anos.

De acordo com Lessa (1996), na realidade, a contraposição radical entre darwinismo e lamarckismo, a respeito dos caracteres adquiridos, não se deve a Darwin e sim a Weismann, que era um seguidor irrestrito do princípio da seleção natural, considerando-o o principal agente das mudanças que ocorriam no processo evolutivo (MARTINS, 2003). O experimento com ratos de Weismann é freqüentemente citado, inclusive nos livros didáticos, como um ponto final à teoria de Lamarck e a herança dos caracteres adquiridos. Ainda de acordo com esse autor, as interpretações contraditórias sobre a evolução do pescoço das girafas, tão comuns nos livros didáticos, não representam a posição de Darwin ante Lamarck, e sim a posição de Weissmann, um dos mais influentes neodarwinistas do século XIX, ante Lamarck.

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Os dois livros, Amabis & Martho (2005) e Lopes & Rosso (2005), onde não foram encontradas tais comparações, pode nos sugerir que houve um silenciamento da já tradicional dicotomia teórica entre os dois evolucionistas, que pode trazer consequências positivas para o ensino.

b) Simplificação do trabalho de Lamarck:

Foram encontrados em cinco dos sete livros analisados simplificação do trabalho de Lamarck. Os livros foram: Paulino (2008), Linhares & Gewandsznajder (2007), Laurence (2009), Favaretto (2005) e Silva Júnior & Sasson (2005).

Em Linhares & Gewandsznajder (2007), sob o título “Lamarckismo”, os autores não mencionam qualquer obra de Lamarck, apenas anunciam essas duas leis, não mostrando para o aluno leitor onde e quando Lamarck evidenciou essas ideias, parecendo que ele simplesmente pensava assim, sem nenhum argumento. Nos outros livros citados, podemos encontrar o mesmo tipo de afirmação, que reduz as quatro leis de Lamarck a apenas duas, e se baseiam em apenas uma obra desse autor.

No entanto, em dois livros analisados, Amabis & Martho (2004) e Lopes & Rosso (2005), encontramos, embora não anunciados como uma lei, a 1ª de lei de Lamarck, que se refere à tendência para o aumento da complexidade. Esse tipo de abordagem nos sugere uma preocupação maior dos autores em trazer para os alunos uma visão mais completa do que foi a obra desse evolucionista, que teve muita importância na construção do conhecimento que temos atualmente.

A exposição simplista da teoria de Lamarck ou “lamarckismo”, limitada a apenas uma obra deste autor e reduzida a uma hipótese que se baseia em duas leis, geralmente apresentados como tolos pelos livros didáticos, pode retrair os alunos, desencorajando-os a debater suas ideias e testar seus modelos contra novos fatos (BIZZO, 1991 apud ALMEIDA & DA ROCHA FALCÃO, 2005), mesmo porque os estudantes, num primeiro momento, tendem a se identificar com as ideias de Lamarck (ALMEIDA & DA ROCHA FALCÃO, 2005). Segundo Martins (1998) deve-se evitar não considerar ou mesmo desvalorizar a experiência do aluno.

c) Anacronismo:

Foram encontrados em três dos setes livros analisados anacronismos na refutação das ideias de Lamarck: Favaretto (2005), Linhares & Gewandsznajder (2007) e Paulino (2008).

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Em relação à teoria de Lamarck, há um julgamento com conhecimentos atuais de genética sobre hereditariedade, como podemos perceber em Paulino (2008), na seção: “Lamarckismo X Fundamento científico”. Em todos os livros citados acima, a imagem de Lamarck é passada como incapaz de perceber que as características adquiridas não eram transmitidas à descendência. Lamarck, por exemplo, não teria conseguido perceber que uma pessoa ao desenvolver os músculos com exercícios, não passaria essa característica para os seus filhos.

A contextualização histórica pode mostrar aos alunos que os cientistas não são trabalhadores solitários, fechados em laboratórios, e sim, homens de um tempo, inseridos em um contexto social amplo e que recebem influências, assim como influenciam outros pesquisadores e personagens de seu período (CALOR & SANTOS, 2004).

Apesar de a maioria dos livros analisados apontarem uma dicotomia, encontramos em dois livros (Amabis & Martho e Lopes & Rosso) aspectos que sugerem que essa tradicional abordagem dicotômica pode estar começando a ser ultrapassada, onde há uma maior inserção das teorias evolutivas de Lamarck e Darwin em seu contexto histórico.

Conclusão

Apesar da referida dicotomia não ter origem no saber escolar, sem dúvida ganha força e se materializa nos livros didáticos, sobretudo por conta da postura adotada pela maioria autores de livros didáticos. Nos livros didáticos analisados, encontramos um “mau” uso da História da Ciência, que reforça a dicotomia: comparação entre os mecanismos evolutivos propostos pelos dois evolucionistas, simplificação do trabalho de Lamarck e a análise anacrônica. Entretanto, podemos constatar que em alguns livros esta postura já não ocupa mais um lugar central, talvez indícios de que esta postura dicotômica e antagônica pode estar sendo superada.

A utilização descontextualizada da História da Ciência pode gerar uma visão distorcida dos fatos e da própria Ciência. Moreira (2001 apud AZEVEDO, 2003) destaca que é relativamente comum encontrarmos a História da Ciência sendo abordada pelos livros didáticos, quando presentes, de forma anedótica ou ainda de maneira demasiadamente romântica, em que os grandes feitos científicos foram concebidos de forma milagrosa e corajosa, beirando a mágica que adoça os grandes épicos,

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transformando os grandes cientistas, em heróis. Segundo Martins (1998), o uso superficial e falho da História da Ciência pode trazer consigo uma ideia equivocada de que o que conhecemos hoje é correto e foi provado, no passado, por grandes cientistas que não se enganavam e já tinham chegado exatamente as ideias que aceitamos hoje em dia. A ausência da utilização da História da Ciência transmite uma visão distorcida e tendenciosa, na qual se mostra apenas a ideia mais aceita pela Ciência, criando assim “heróis” e “vilões”, distorcendo a própria ideia de Ciência. É preciso estudar não apenas os “heróis”, mas também os “vilões”, verificando quais os argumentos que apresentavam contra as novas ideias.

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