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RESUMO - (Chave e Catálogo Ilustrado de Campo para a Identificação da Flora

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RESUMO - (Chave e Catálogo Ilustrado de Campo para a Identificação da Flora Arbórea de um Trecho de Cerradão da Estação Ecológica de Assis, Município de Assis, SP) - O presente estudo tem por objetivo contribuir para a execução do projeto temático - "Diversidade, Dinâmica e Conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes" (processo 99/09635-0) - vinculado ao Biota/FAPESP, através da elaboração de uma Chave de Identificação e de um Catálogo Ilustrado de Identificação, baseados preferencialmente em caracteres vegetativos, para a comunidade arbórea de um trecho de Cerradão da Estação Ecológica de Assis, um dos maiores remanescentes de Cerrado do Estado de São Paulo. O levantamento será realizado em 50 sub-parcelas de 400m2, totalizando uma área de 2ha, situadas no interior de uma parcela

permanente de 10,24ha alocada pelo projeto maior, onde serão coletados todos os indivíduos arbóreos com DAP≥4,8cm. Adicionalmente, serão realizadas caminhadas aleatórias nos 8,24ha restantes, a fim de se coletar espécies eventualmente não encontradas nas sub-parcelas. O material botânico coletado será tratado segundo técnicas usuais de herborização e incorporados num acervo específico do projeto temático no herbário ESA (ESALQ/USP). A identificação das espécies será realizada através da bibliografia disponível, por comparação com material de herbário e, quando necessário, através do auxílio de especialistas previamente dispostos a colaborar com o projeto. Concomitantemente à identificação do material botânico será elaborada uma Chave de Identificação, baseada preferencialmente em caracteres vegetativos, com o intuito de auxiliar na identificação rápida e segura dessas espécies, tanto para os profissionais da área quanto para os não taxonomistas. Com o mesmo propósito, será elaborado um Catálogo Ilustrado de Identificação, contendo uma diagnose acompanhada de registros fotográficos do tronco, ramos e folhas de cada espécie coletada, destacando-se as porções vegetativas de fundamental importância para a sua identificação, além das estruturas reprodutivas, quando presentes.

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1. INTRODUÇÃO

No Brasil pode-se considerar a ocorrência de seis grandes biomas: o Cerrado, os Campos e Florestas Meridionais, a Floresta Atlântica, Caatinga, Floresta Amazônica e o Pantanal. A localização geográfica dos diferentes domínios vegetacionais é condicionada predominantemente por fatores climáticos, tais como temperatura, pluviosidade e umidade relativa do ar e, em menor escala, pelo tipo de substrato (Ribeiro & Walter, 1998).

As formações vegetais de Cerrado, correspondentes as "Oréades" no sistema de Martius (Ribeiro & Walter, 1998), ocupam mais de dois milhões de Km2 de área, o que corresponde a 23% do território nacional, constituindo-se no segundo maior bioma brasileiro, perdendo apenas para a Floresta Amazônica (Ratter et al, 1997).

A principal área de distribuição desse bioma concentra-se na região do Planalto Central Brasileiro, abrangendo os Estados de Goiás, Tocantins e o Distrito Federal, a região oeste de Minas Gerais e da Bahia e o leste do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Eiten, 1972). Entretanto, o Cerrado também pode ser encontrado em áreas marginais, como nos estados nordestinos e Amazonas ou até em áreas disjuntas localizadas nos limites meridionais do bioma, nos Estados de São Paulo e Paraná (Ratter et al, 1997). Portanto, em território brasileiro, as disjunções ocorrem na Floresta Amazônica, Floresta Atlântica, na Caatinga (Eiten, 1994) e no Pantanal (Adámoli, 1982).

O Cerrado originou-se em algum momento do Período Quaternário, quando intensas variações climáticas intercalaram longos períodos glaciais, caracterizados por condições ambientais mais secas, e curtos períodos interglaciais, quando predominam condições mais quentes e úmidas (Salgado-Laboriau, 1994). Portanto, nas fases glaciais, as formações florestais mais secas e abertas, como os Campos, o Cerrado e a Caatinga, dominaram

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grande parte das paisagens, expandindo-se por grandes extensões de terra, favorecidas pelas condições do ambiente. Já nos períodos interglaciais, as condições mais quentes e úmidas, propiciaram a expansão das florestas pluviais em detrimento das formações florestais mais secas (Ab'Saber, 1977; Salgado-Laboriau, 1994). Segundo Ab'Saber (1977), a vegetação típica de Cerrado constitui-se num dos quadros de vegetação mais arcaicos do Brasil.

As formações vegetais de Cerrado encontram-se associadas, na maioria das vezes, a solos distróficos, como os latossolos e as areias quartzosas, com fertilidade extremamente baixa, devido aos milhões de anos de lixiviação sob regime de chuvas abundantes, e alta toxidez e acidez, relacionadas ao acúmulo de óxidos de ferro e alumínio (laterita) (Goodland, 1971). A maior parte desses solos são profundos, bem drenados e assentados sobre sedimentos do Terciário, que funcionam como gigantescas esponjas que retêm temporariamente as águas das chuvas que infiltram nos solos, liberando-as lentamente, durante os meses mais secos, para as nascentes dos riachos e veredas (Dias, 1992).

Durante muitos anos, o estresse hídrico dos solos foi considerado como o fator determinante do aspecto aparentemente xeromórfico da vegetação, evidenciado tanto pelo porte reduzido do estrato arbóreo e seu baixo índice de desenvolvimento, quanto pelo aspecto tortuoso das árvores, cascas espessas e folhas coriáceas, brilhantes e revestidas por numerosos tricomas. Entretanto, a maior parte das espécies lenhosas transpiram livremente, mantendo seus estômatos abertos durante todo o dia, inclusive na estação seca, além de apresentar raízes profundas capazes de alcançar o lençol freático, descartando, então, a possibilidade de ser a água o fator limitante nos Cerrados (Goodland & Ferri, 1979).

A teoria do escleromorfismo oligotrófico, proposto por Arens (1958 a, b), atribui às condições oligotróficas do solo o aspecto escleromórfico da vegetação, relacionando-o a dificuldade encontrada pelas plantas em produzir proteínas (Goodland & Ferri, 1979).

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Outro fator que pode condicionar a aparência escleromórfica da vegetação lenhosa é o fogo, usado como forma de manejo durante a época seca. Esta antiga tradição traz conseqüências drásticas para a flora arbórea, tais como a danificação parcial da copa, a redução do porte das árvores, devido a destruição dos ramos novos, os quais determinam incremento em altura, além do aumento da tortuosidade e do engalhamento dos troncos, causados pelo desenvolvimento de gemas laterais que escaparam a queima (Ramos, 1990 apud Ramos & Rosa, 1992).

Várias denominações tem sido atribuídas tanto à vegetação de Cerrado como um todo, quanto para suas diferentes fitofisionomias (Coutinho, 1978; Ribeiro & Walter, 1998). A palavra Cerrado, designada com a inicial maiúscula, é mais abrangente e refere-se ao bioma Cerrado ou à suas áreas geográficas de abrangência. Ainda, com o objetivo de evitar generalizações dos diferentes tipos fitofisionômicos componentes do Cerrado, outras duas designações tem sido atualmente atribuídas ao termo: cerrado lato sensu e cerrado stricto sensu. Baseado na composição florística e formas de vida da vegetação, o cerrado latu sensu reúne as formações florestal, savânica e campestre do bioma, incluindo-se desde o cerradão até o campo limpo (Coutinho, 1978). Já cerrado stricto sensu, designa apenas um dos tipos fitofisionômicos que ocorre nas formações savânicas, considerando-se tanto a composição florística quanto a fisionomia, sendo esta condicionada pela estrutura e pelas formas de vida (Ribeiro & Walter, 1998).

Portanto, segundo os mesmos autores, levando-se em conta hierarquicamente os critérios fisionomia (estrutura e formas de vida), aspectos do ambiente e por fim a composição florística, pode-se distinguir onze tipos fitofisionômicos no cerrado lato sensu, enquadrados em três tipos de formações: 1) campestre (campo sujo, campo rupestre e

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campo limpo); 2) savânica (cerrado stricto sensu, parque cerrado, palmeiral e vereda) e 3) florestal (mata ciliar, mata de galeria, mata seca e cerradão).

Dentro das formações florestais encontra-se o cerradão, que apresenta-se fisionomicamente como um tipo peculiar de formação florestal com aspectos escleromórficos, cuja composição florística apresenta predominância de espécies do cerrado stricto sensu (Rizzini, 1963). Nestes ambientes, nota-se uma nítida estratificação formada por espécies de porte arbóreo de 8 a 15 metros de altura, podendo raramente alcançar 18 metros (Rizzini, 1963), com dossel praticamente contínuo, variando de 50 a 90% de cobertura vegetal. Logo abaixo, encontra-se um denso estrato arbustivo, cuja altura raramente ultrapassa 3 metros e um ralo estrato herbáceo. A presença de espécies epífitas é reduzida (Rizzini, 1963; Ribeiro & Walter, 1998).

A existência de um gradiente de vegetação lenhosa de campo sujo a cerradão, onde ocorrem as árvores de maior porte, pode estar relacionada a um gradiente estrutural do solo, envolvendo tanto a declividade e a profundidade do solo quanto a profundidade do lençol freático (Eiten, 1972, 1984). Por outro lado, alguns autores relacionam a existência de árvores de maior porte na fisionomia de cerradão com o grau de fertilidade dos solos, classificando-os como Distróficos (solos pobres em matéria orgânica) ou Mesotróficos (solos relativamente mais ricos) (Ratter et al, 1978; Oliveira-Filho & Ratter, 1995).

Devido à ampla área de distribuição da vegetação de Cerrado, proporcionando diferentes condições ambientais, nota-se um gradiente latitudinal no que diz respeito à composição florística da área core (Eiten, 1972) para as áreas disjuntas e marginais.

Na região central, encontram-se espécies mais "características" de Cerrado, o que torna a flora muito peculiar (Rizzini, 1963). Segundo Castro et al (1999) é nesta região que ocorre a máxima expressão fisionômica e florística do Cerrado e, ainda, segundo Rizzini

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(1963), essa região é considerada o foco de irradiação tanto da flora campestre quanto da flora silvestre. Nas regiões disjuntas e marginais, a flora também é constituída por espécies típicas de Cerrado, entretanto, em menores proporções. Nestes locais, ocorre uma mistura de espécies "acessórias" provenientes de formações vegetais adjacentes com espécies "características" de Cerrado. Particularmente no estado de São Paulo, mais da metade da flora componente do Cerrado provêm da Mata Estacional Semidecidual ou da Floresta Atlântica, dependendo da localização da área em questão (Rizzini, 1963). Por outro lado, segundo Leitão-Filho (1992), praticamente nenhuma espécie peculiar aos cerrados ocorre fora de seus domínios, ou seja, a vegetação arbórea típica dos cerrados jamais penetra em outras fitocenoses. Nessas áreas, a diversidade de espécies características de Cerrado torna-se relativamente menor. No entanto, o incremento de espécies provenientes de outros tipos vegetacionais, contribui para uma diversificação razoável da composição florística nos limites marginais e meridionais do bioma (Castro et al, 1999).

Nos últimos tempos, o crescente processo de urbanização, associado a um sistema extremamente capitalista, vem ameaçando de forma brutal a vegetação de Cerrado, principalmente devido à instalação de lavouras agrícolas e pastagens, facilitada pelo relevo aplainado e pelas inovações da tecnologia, e também à exploração da vegetação para produção de carvão mineral (Ratter et al, 1997).

A vegetação de Cerrado ocupava originalmente 15,4% da área do Estado de São Paulo (Borgonovi & Chiarini, 1965). Em 1962, a partir de levantamentos feitos por fotografias aéreas, considerando-se apenas as áreas intactas da vegetação, esta área já havia sido reduzida para 10,8% (Borgonovi & Chiarini, 1965) e em 1976, segundo Cesar et al (1988), para 4,18%. Estimativas mais recentes demonstram a existência de apenas 1,17%

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da área originalmente ocupada pelos Cerrados no Estado de São Paulo (São Paulo, 1997), levando a crer que os valores atuais certamente são menores.

A própria condição natural fragmentada da vegetação em áreas disjuntas como o Estado de São Paulo, torna a situação mais alarmante, sendo a preservação de pequenas manchas remanescentes extremamente relevante, prioritária e urgente.

Entretanto, apesar da grande extensão da região que ocupa, da riqueza de sua biota e de sua importância em termos de biodiversidade, a proteção legal desse ecossistema é bastante frágil, com apenas uma pequena porcentagem do bioma (1,5%) sob proteção, tornando-o o segundo mais ameaçado do país, depois da Mata Atlântica (São Paulo, 1997 a).

Os estudos sobre a florística da vegetação de Cerrado no Estado de São Paulo permaneceram por muitos anos estagnados, uma vez que a maioria dos trabalhos concentravam-se na região central do Brasil (Leitão-Filho, 1992). Foi a partir do trabalho de Eiten (1963) que, embora relacionando espécies de cerrado e de ambientes úmidos, realçou peculiaridades da flora no Estado, evidenciando uma diversidade considerável nos Cerrados marginais do sudeste brasileiro (Goodland & Ferri, 1979), juntamente com o crescente processo de devastação, que fizeram com que os pesquisadores concentrassem seus esforços na porção meridional de ocorrência da vegetação.

Levantamentos florísticos foram realizados em alguns pontos do estado de São Paulo tais como, Águas de Santa Bárbara (Meira Neto, 1991), Angatuba (Ratter et al, 1988), Assis (Durigan et al, 1999), Bauru (Ferracini, Frelini & Cavassan, 1983; Cavassan, 1990), Botucatu (Silberbauer-Gottesberger et al, 1977; Silberbauer-Gottesberger & Eiten, 1983, 1987), Brotas (Souza, 1977), Corumbataí (Cesar et al, 1988; Pagano et al, 1989), Itirapina (Souza, 1977, Giannotti, 1988; Mantovani, 1990, Giannotti & Leitão Filho, 1992),

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Luís Antônio (Toledo Filho, 1984), Moji Guaçu (Batista, 1982; Mantovani, 1983; Gibbs et al, 1983, Mantovani et al, 1985), Moji Mirim (Toledo Filho et al, 1984), Pirassununga (Batalha, Aragaki & Mantovani, 1997), Santa Rita do Passa Quatro (Castro, 1987) e São José do Rio Preto (Camargo e Marinis, 1966).

No entanto, apesar da intensificação dos estudos, ainda existem lacunas a serem preenchidas por dados mais precisos sobre a composição da flora arbórea das regiões de Cerrado, uma vez que poucos trabalhos tiveram como enfoque a produção de chaves e outros tratamentos taxonômicos voltados à identificação dessas espécies.

Segundo Mantovani et al. (1985), a identificação rápida e segura dos espécimes amostrados em levantamentos de campo é uma preocupação constante, datando dos primeiros estudos quantitativos de Fitossociologia realizados em florestas brasileiras. Portanto, a necessidade de levantamentos florísticos sólidos que tenham como meta a elaboração de chaves de identificação, torna-se imprescindível para a facilitação da identificação dessas espécies, tanto aos profissionais da área quanto para os não taxonomistas.

Visto que muitas das espécies amostradas em levantamentos de campo não são observadas em floração numa mesma época do ano, a elaboração de chaves de identificação baseadas preferencialmente em caracteres vegetativos torna-se extremamente necessária para qualquer tipo de estudo que envolva a vegetação (Mantovani et al. 1985). E ainda, levando-se em conta que diferentes áreas geográficas estão sujeitas a diferentes pressões seletivas, essas chaves devem ser elaboradas para cada uma das diferentes áreas, mesmo tratando-se de um mesmo domínio vegetacional.

No entanto, apesar de sua extrema relevância, trabalhos com este enfoque são ainda escassos para a vegetação de Cerrado. Dentre eles pode-se citar os trabalhos de Ratter

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(1980), que elaborou uma chave baseada tanto em caracteres vegetativos como reprodutivos para a identificação de espécies arbustivo-arbóreas do Cerrado da Fazenda Água Limpa, em Brasília e o de Mantovani et al. (1985), que restringiram-se aos caracteres vegetativos para a elaboração de uma chave de identificação para as espécies lenhosas do Cerrado da Reserva Biológica de Moji Guaçu, Estado de São Paulo.

Por fim, a produção de Catálogos Ilustrados de Identificação, trazendo detalhes de caracteres vegetativos fundamentais para a identificação das espécies, com suas respectivas informações morfológicas e ecológicas, é de suma importância para a melhoria e facilitação de futuras pesquisas, além de proporcionar a sensibilização da comunidade através da beleza das cores e formas das espécies existentes na região, fato importante frente a fragilidade e susceptibilidade dos ambientes de Cerrado às perturbações antrópicas.

O presente trabalho será realizado em um cerradão situado na Estação Ecológica de Assis, um dos maiores fragmentos de cerrado lato sensu da região oeste do estado de São Paulo, integralmente protegido nos últimos 30 anos (São Paulo, 1997a).

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2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVOS GERAIS:

1. Contribuir para o conhecimento taxonômico da flora dos Cerrados

2. Auxiliar na identificação rápida e segura das espécies dos Cerrados, tanto aos profissionais da área quanto para os não taxonomistas, e

3. Contribuir para a execução do projeto vinculado ao Biota/FAPESP "Diversidade Dinâmica e conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes" (processo 99/09635-0) (ANEXO 1).

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Identificar e descrever morfologicamente as espécies arbóreas coletadas em um trecho de Cerradão da Estação Ecológica de Assis;

2. Elaborar uma Chave de Identificação para as espécies arbóreas desta mesma área, baseada preferencialmente em caracteres vegetativos;

3. Ilustrar, através de registros fotográficos, detalhes do tronco, ramos e folhas, destacando-se as estruturas vegetativas de fundamental importância na identificação de cada espécie coletada, e das estruturas reprodutivas, quando presentes;

4. Elaborar um Catálogo Ilustrado de Identificação de Campo, contendo uma diagnose de cada morfoespécie coletada, seus respectivos registros fotográficos e a chave de identificação.

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3. METODOLOGIA

3.1. ÁREA DE ESTUDO - ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ASSIS

A Estação Ecológica de Assis consiste numa das manchas remanescentes de Cerrado do sudeste brasileiro, localizada no município de Assis, na porção oeste do Estado de São Paulo, entre as coordenadas geográficas 22˚33'65'' a 22˚36'68'' S e 50˚23' 00'' a 50˚ 22'29'' W e altitudes de 520 e 590m, totalizando 1.312,28 hectares de área.

Em 1992, foi desmembrada da Estação Experimental de Assis, tornando-se uma Unidade de Conservação, com o intuito de se proteger integralmente o ecossistema, tão representativo da vegetação original. Atualmente, tanto a Estação Ecológica quanto a Experimental são administradas pelo Instituto Florestal.

O tipo climático da região é definido como Cwa, segundo a classificação de Köppen, com chuvas concentradas no verão e precipitação média anual em torno de 1400mm. Ocorrem geadas esporádicas, tendo sido a temperatura mínima absoluta registrada de -2˚ C em um período de 20 anos (São Paulo, 1997 b).

O solo da região pode ser dividido em três tipos: 1) Latossolo Vermelho-Escuro álico, A moderado, textura média (LEd), 2) Podzólico Vermelho-Amarelo Eutrófico abrupto, A moderado, textura arenosa média (PV-2) e 3) Areia Quartzosa Hidromórfica (AQ). O relevo é suave-ondulado (São Paulo, 1997 b).

A vegetação da Estação Ecológica de Assis enquadra-se no conceito de cerrado lato sensu, sendo o cerradão a forma fitofisionômica predominante, com árvores de até 15m de altura, formando um dossel contínuo e ausência de gramíneas.

Segundo Kronka et al (1998), quantificando as áreas de domínio do Cerrado no Estado de São Paulo, a região administrativa de Assis possui remanescentes de cerrado

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(7.513,81 ha) e cerradão (2.611,66 ha), não existindo a fisionomia de campo cerrado.

Em alguns trechos da Estação, com histórico de ocorrência repetida de fogo, ocorrem manchas de cerrado "stricto sensu" com estrato arbóreo descontínuo. O mesmo ocorrendo nos trechos de menor altitude, onde as geadas esporádicas danificam parte dos indivíduos arbóreos, impedindo o adensamento do dossel.

Ao longo dos córregos há dois tipos de vegetação: vegetação arbórea densa, com algumas espécies higrófilas preferenciais (Floresta Ciliar) e, em terrenos permanentemente úmidos (brejo), vegetação herbácea e arbustiva exclusivamente higrófila.

As diferentes fitofisionomias formam um mosaico na cobertura vegetal da Estação Ecológica de Assis, provavelmente relacionado com variações ambientais (topografia, tipo e fertilidade do solo, capacidade de armazenamento e disponibilidade de água no solo, entre outras), microclimáticas e também devido ao histórico de perturbações antrópicas, principalmente a ocorrência esporádica de incêndios. Essa diversidade de fisionomias favorece a ocorrência de um grande número de espécies, de diferentes formas de vida e exigências ambientais distintas (Durigan et al, 1999).

3.2. LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES

O levantamento das espécies será realizado em 50 sub-parcelas de 400m2, sorteadas

através de uma tabela de números aleatórios, totalizando uma área de 2ha, contidas na parcela permanente de 10,24ha alocada pelo projeto "Diversidade, dinâmica e conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes" (processo 99/09635-0) num trecho da Estação Ecológica de Assis.

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de verificar se há espécies não amostradas nas sub-parcelas. Desta forma, acredita-se que serão incluídas a quase totalidade das espécies desta área de cerradão, incluindo aquelas relativamente raras ou de pouco destaque.

A coleta do material botânico será realizada mensalmente, durante o período de um ano, incluindo-se todos os indivíduos com DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 4,8 cm, o que corresponde a um PAP (perímetro à altura do peito) maior ou superior a 15,0 cm, contidos nas 50 sub-parcelas. Tais medidas foram definidas pelo projeto temático, a fim de possibilitar comparações com os dados provenientes da maioria dos trabalhos realizados em florestas do Estado de São Paulo.

Serão amostrados vários ramos vegetativos de vários indivíduos das espécies coletadas, uma vez que os caracteres vegetativos estão constantemente sujeitos às pressões seletivas do meio e, portanto, variam mais que os reprodutivos. Para tanto, serão desprezados os ramos de brotamento e os acometidos por galhas e doenças, pois estes apresentam grandes variações de forma e textura, sendo impossível determinar sua forma típica (Mantovani, Leitão Filho & Martins, 1985).

Dados referentes a numeração e localização do indivíduo, além de outras características tais como porte, altura, coloração e odor das flores e frutos, serão anotados em campo para auxiliar na identificação das espécies.

Os materiais serão prensados entre folhas de jornal e papelão e secos em estufa de campo previamente colocada na sede administrativa da Estação Ecológica de Assis.

Toda a triagem e organização do material botânico coletado será feita no Laboratório de Sistemática do Departamento de Ciências Biológicas, ESALQ/USP, incluindo-se a elaboração das etiquetas, a montagem dos espécimes em cartolina e sua incorporação a um acervo específico do projeto.

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No final do projeto, toda a coleção botânica será incorporada ao acervo do Herbário ESA (ESALQ/USP), inclusive os materiais vegetativos de espécies não encontradas em estado fértil durante o período do projeto.

Todos os dados obtidos a partir do levantamento florístico serão incorporados ao banco de dados geral do projeto.

3.3.IDENTIFICAÇÃO E PRODUÇÃO DA CHAVE E DO CATÁLOGO ILUSTRADO DE CAMPO A Identificação das espécies será realizada no Laboratório de Sistemática do Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/USP, através da bibliografia disponível, por comparação com as demais plantas disponíveis no acervo ou em outros herbários, tanto do Estado de São Paulo quanto de outros estados brasileiros e, quando necessário, através do envio das duplicatas a especialistas nas famílias botânicas, previamente dispostos a colaborar com o projeto.

Concomitantemente à identificação do material botânico será elaborada uma chave de identificação indentada, baseada preferencialmente em caracteres vegetativos, para as espécies arbóreas coletadas nos 2ha, sendo sua eficiência testada nos 8,24ha restantes da parcela permanente.

Serão feitos registros fotográficos do tronco, ramos e folhas, destacando-se as porções vegetativas de fundamental importância na identificação de cada espécie coletada, além das estruturas reprodutivas, quando presentes.

Então, as imagens de cada morfotipo serão digitalizadas, a partir do programa computacional Corel Photo-Paint 10, a fim de se produzir um Catálogo Ilustrado de Identificação de Campo, baseado na “Flora da Reserva Ducke” (Ribeiro et al. 1999), que constará de uma diagnose de cada morfoespécie coletada nos 2ha, associada aos respectivos

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registros fotográficos, além da própria chave de identificação. Espécies novas, eventualmente encontradas nos 8,24ha restantes, também serão incluídas na Chave e no Catálogo, com a ressalva de que não foram encontradas na amostra de 2ha.

Este catálogo terá aplicação imediata no projeto "Diversidade, dinâmica e conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes", (processo processo 99/09635-0) contribuindo para a elaboração de um Guia Ilustrado de Identificação, contendo as espécies arbóreas amostradas nas quatro formações florestais do Estado de São Paulo (Restinga, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual e Cerradão), que auxiliará os diversos sub-projetos que envolvam as formações florestais em questão, a partir da identificação segura e rápida dessas espécies.

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4.CRONOGRAMA

1˚ semestre/2002 2˚ semestre/ 2002 1˚ semestre/ 2003 2˚ semestre/ 2003

Coleta do material botânico X X X Preparação do material botânico X X X Registro fotográfico das espécies X X X Digitalização das imagens X X X Identificação das espécies X X X Elaboração da Chave de Identificação X X X Elaboração do Catálogo Ilustrado de Identificação X X X Teste da chave X X Levantamento bibliográfico X X X Disciplinas X X Redação final X X

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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