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Direito Administrativo

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Academic year: 2021

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Direito Administrativo

01. A Administração Pública deve anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

a) Correta a assertiva.

b) Incorreta a assertiva, porque tais atos só podem ser anulados mediante decisão judicial.

c) Incorreta a assertiva, porque a anulação e a revogação não precisam respeitar direitos adquiridos.

d) Incorreta a assertiva, porque a anulação depende dos motivos de conveniência e oportunidade. e) Incorreta a assertiva, porque o vício de legalidade é que justifica a revogação do ato.

02. O regime jurídico administrativo consiste em um conjunto de princípios e regras que balizam o exercício das atividades da Administração Pública, tendo por objetivo a realização do interesse público.

Vários institutos jurídicos integram este regime. Assinale, entre as situações abaixo, aquela que não decorre da aplicação de tal regime.

a) Cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos. b) Auto-executoriedade do ato de polícia administrativa. c) Veto presidencial a proposição de lei.

d) Natureza estatutária do regime jurídico prevalente do serviço público. e) Concessão de imissão provisória na posse em processo expropriatório.

03. A Constituição Federal estabeleceu a possibilidade de se firmar um contrato de gestão entre organismos da Administração Pública para concessão de autonomia gerencial, orçamentária e financeira a órgãos e entidades. A norma constitucional prevê uma lei para reger o assunto.

Não está prevista para esta lei dispor sobre o seguinte: a) prazo de duração do contrato.

b) critérios de avaliação de desempenho. c) remuneração de pessoal.

d) formas de contratação de obras, compras e serviços. e) responsabilidade dos dirigentes.

04. O serviço público concedido deve ser remunerado mediante: a) tarifa

b) taxa c) tributo d) contribuição e) imposto

05. Enquanto não for decretada a invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em razão:

a) da necessidade de assegurar direitos de terceiro; b) da presunção de veracidade;

c) da presunção de legitimidade; d) da autorização legislativa; e) do atributo da imperatividade.

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06. Considera-se serviço público de competência da União, passível de ter a sua exploração transferida a particulares, mediante delegação, concessão ou permissão, aquele cuja atividade fim seja relacionada intimamente com:

a) a previdência b) a saúde

c) as telecomunicações d) o desporto

e) o jornalismo

07. Sociedade de economia mista e empresa pública diferem quanto ao seguinte elemento: a) composição de seu capital

b) patrimônio

c) natureza de sua atividade d) regime jurídico de seu pessoal e) forma de sujeição ao controle estatal

08. Na área federal, o Tribunal de Contas da União (TCU) exerce o monopólio do controle contábil, financeiro e orçamentário, da Administração Pública Federal Direta e Indireta, quanto aos aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade.

a) Correta essa assertiva.

b) Incorreta a assertiva, porque esse controle é exercido com exclusividade pelo Congresso Nacional (CN).

c) Incorreta a assertiva, porque tal função cabe ao sistema de controle interno, com exclusividade. d) Incorreta a assertiva, porque tal fiscalização é compartilhada entre CN, TCU e sistema de controle interno.

e) Incorreta a assertiva, porque esse controle exercido pelo TCU se restringe à Administração Direta.

09. A convalidação de ato administrativo decorre de certos pressupostos. Não se inclui entre estes pressupostos:

a) não acarretar lesão ao interesse público. b) não causar prejuízo a terceiros.

c) o defeito ter natureza sanável.

d) juízo de conveniência e oportunidade da autoridade competente. e) autorização judicial quando se tratar de matéria patrimonial.

10. Tratando-se de concessão de serviços públicos, assinale a afirmativa verdadeira quanto à caducidade da concessão.

a) A caducidade pode ser declarada pelo poder concedente ou por ato judicial.

b) Declarada a caducidade, o poder concedente responde por obrigações com os empregados da concessionária.

c) A declaração de caducidade depende de prévia indenização, apurada em processo administrativo.

d) A caducidade pode ser declarada caso a concessionária seja condenada por sonegação de tributos, em sentença transitada em julgado.

e) Constatada a inexecução parcial do contrato impõe-se, como ato vinculado, a declaração de caducidade.

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11. Suponha um contrato de concessão de um serviço público, sujeito ao regime geral da Lei nº 8.987/95, tendo como poder concedente um Estado e como concessionária uma empresa privada. Caso, para a execução desse contrato, seja necessário que se realize uma desapropriação, quem tem competência para expedir a declaração expropriatória é:

a) a concessionária ou o Estado, conforme previsto no contrato, tendo o Estado competência exclusiva para promover a desapropriação.

b) o Estado, exclusivamente, o qual também tem competência exclusiva para promover a desapropriação.

c) o Estado, exclusivamente, tendo a concessionária competência para promover a desapropriação, desde que previsto no contrato.

d) a concessionária ou o Estado, conforme previsto no contrato, devendo o contrato definir quem terá competência para promover a desapropriação.

e) a concessionária, exclusivamente, a qual também tem competência exclusiva para promover a desapropriação.

12. Uma autarquia federal, qualificada como agência executiva, passa a ter como um ponto diferencial de seu regime jurídico:

a) ter reduzida sua autonomia de gestão, passando a vincular-se hierarquicamente ao Ministério supervisor.

b) possuir personalidade jurídica de direito privado.

c) não se submeter à fiscalização financeira e orçamentária do Tribunal de Contas da União, mas apenas a fiscalização direta do Congresso Nacional.

d) poder contratar compras, obras e serviços, com dispensa de licitação, em valores que representem até o dobro do limite de dispensa previsto na Lei nº 8.666/93.

e) estar dispensada da celebração de contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor. 13. Uma sociedade de economia mista, que explore atividade econômica,

a) não se submete ao regime de licitação para contratação de obras, serviços, compras e alienações.

b) não está sujeita à falência.

c) submete-se ao mesmo regime jurídico trabalhista das pessoas jurídicas de direito público. d) pode ser instituída por decisão do poder Executivo, independentemente de lei.

e) submete-se ao mesmo regime jurídico tributário das empresas privadas.

14. Autorização para prestar serviços de telecomunicações diferencia-se de concessão de serviços de telecomunicações porque a primeira:

a) tem natureza precária e a segunda é contratual.

b) nunca exige licitação, enquanto a segunda deve ser sempre precedida de licitação. c) diz respeito a interesse público e a segunda, a interesse privado.

d) pode ser prorrogada e a segunda, não.

15. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público que possuem capacidade exclusivamente administrativa. A respeito das autarquias, pode-se afirmar que:

a) somente a lei tem o condão de criá-las. Todavia, podem estas ser extintas por meio de norma hierarquicamente inferior àquela que as criou, ou até mesmo, por meio de ato administrativo emanado de autoridade competente.

b) sua responsabilidade confunde-se com a responsabilidade do Estado, de forma que quaisquer pleitos administrativos ou judiciais decorrentes de atos que a princípio lhes sejam imputáveis, deverão ser propostos tão somente em face do Estado.

c) os atos delas emanados revestem-se da presunção de legitimidade, exigibilidade, nos mesmos termos dos atos administrativos dotados destes atributos.

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d) não estão sujeitas a controle exercido pelo Estado (Executivo), tão-somente se sujeitando ao controle exercido pelos Tribunais de Contas, órgãos auxiliares competentes para julgar as contas dos administradores autárquicos.

16. Na definição de Seabra Fagundes - “Administrar é aplicar a lei de ofício.” – o princípio subjacente é o da:

a) legalidade. b) oficialidade.

c) autoexecutoriedade. d) formalidade.

17. Configura causa de rescisão do contrato de concessão de serviço público, sem indenização por perdas e danos,

a) a encampação.

b) a reversão dos bens afetados ao serviço público. c) a declaração de caducidade.

d) o resgate.

18. “Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade” é:

a) autorização. b) licença. c) concessão. d) permissão.

19. O ato administrativo que supre vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que foi praticado, denomina-se:

a) invalidação. b) retificação. c) convalidação. d) conversão.

20. Dentre os elementos e/ou requisitos essenciais de validade dos atos administrativos, destaca-se o da finalidade, como o que mais atende ao princípio fundamental da:

a) eficácia; b) eficiência; c) impessoalidade; d) legalidade. GABARITO 01. A

Comentário: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. (súmula n.º 473 do STF).

02. C

Comentário: O regime jurídico administrativo é o conjunto de traços, de conotações, regras e princípios que tipificam o Direito Administrativo, colocando a Administração Pública em uma posição privilegiada na relação jurídico administrativa com os particulares. Entre estas prerrogativas inerentes ao regime jurídico administrativo não encontra-se o veto presidencial e a

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proposição de lei, haja vista que se trata de ato legislativo e não administrativo e, ainda, não temos nesta situação a supremacia do interesse público sobre o particular, como nas outras alternativas.

03. D

Comentário: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

· o prazo de duração do contrato;

· os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, e obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

· a remuneração do pessoal. 04. A

Comentário: A concessão de serviços públicos deve ser remunerada por tarifa que tem a natureza e preço público e é fixada no contrato.

05. C

Comentário: Os atos administrativos presumem-se legítimos e conforme o direito até que se prove em contrário, acarretando esta presunção a possibilidade de imediata execução, além da inversão do ônus da prova no caso de sua ilegalidade ser argüida.

06. C

Comentário: Compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que dispõe sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador (ANATEL) e outros aspectos institucionais (CF, art. 21, XI).

07. A

Comentário: Nas empresas públicas 100%(cem por cento) do capital pertence ao Poder Público, enquanto nas Sociedades de Economia Mista temos a participação de capital público e privado, desde que a maioria do capital votante pertença ao Poder Público.

08. D

Comentário: A Administração Pública Federal tem seu controle compartilhado entre seu sistema de controle interno e o Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

“CF, Art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

...

Art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

...” 09. E

Comentário: A Lei Federal n.º 9784/99 admite a convalidação do ato administrativo, dispondo que: “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. Observamos, então que os requisitos para a convalidação são: a discricionariedade do ato, a não ocorrência de lesão ao interesse público ou a terceiros e a

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ocorrência de defeitos sanáveis. 10. D

Comentário: A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: · a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.

· o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

· a concessionária descumprir cláusulas contratuais, ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

· a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

· a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

· a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

· a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço;

11. C

Comentário: A desapropriação pode ser declarada por qualquer pessoa política (União, Estados, Distrito Federal, Territórios ou Municípios) ou administrativa como concessionárias de serviço público, sociedades de economia mista, autarquias, fundações públicas e empresas públicas, devendo as pessoas administrativas, segundo o art. 3o, do Decreto-Lei federal n.º 3.365/41, estarem autorizadas em lei ou contrato.

12. D

Comentário: Segundo o art. 24, da Lei n.º 8.666/93, é dispensável a licitação para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a” do inciso I do artigo 23, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente e para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a” do inciso II do artigo 23 e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez, sendo estes percentuais serão de 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por sociedade de economia mista e empresa pública, bem assim por autarquia e fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. 13. E

Comentário: A sociedade de economia mista que explore atividade econômica deve estar sujeita ao mesmo regime jurídico tributário das demais empresas, caso contrário estaria o Estado fazendo concorrência desleal e infringindo o fundamento da livre iniciativa previsto no art. 1o da CF.

14. A

Comentário: A autorização tem como característica ser dada por prazo indeterminado e a título precário, podendo, assim, ser revogada a qualquer tempo, enquanto a concessão ocorre sempre mediante contrato por prazo certo.

15. C

Comentário: As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, ou seja, a elas nós aplicamos o mesmo ordenamento jurídico a que se submetem as pessoas políticas (União, Estados, Distrito

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Federal e Municípios), assim seus atos gozam da presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, imperatividade e exigibilidade.

16. A

Comentário: A Administração Pública, em toda sua atividade funcional, prende-se aos mandamentos da lei, deles não podendo se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.

17. C

Comentário: A caducidade é a rescisão unilateral do contrato administrativo por motivo de inadimplência contratual, sendo que neste caso não é cabível indenização, senão com relação à parcela não amortizada do capital, representada pelos equipamentos necessários à prestação do serviço e que reverterão ao concedente.

18. B

Comentário: A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, pelo qual a Administração Pública outorga a alguém, verificando que este atendeu a todas as exigências legais, o direito de realizar certa atividade material que antes lhe era proibida, não podendo ser negada, quando o requerente satisfaz todas as exigências legais.

19. C

Comentário: Convalidação é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício (ilegalidade) existente em um ato, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado.

20. C

Comentário: O ato administrativo deve ter em vista apenas os interesses da coletividade e jamais interesses particulares ou de terceiros. Tudo que se afastar do interesse público, aproximando-se do interesse particular está sujeito à invalidação motivada por desrespeito ao princípio da impessoalidade, previsto no caput do art. 37 da CF.

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