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Procuradoria Regional do Trabalho 1ª Região

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Academic year: 2021

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O MPT em Revista, novo boletim informativo da PRT 1ª Região, divulgará, bimestralmente, as ativi-dades institucionais realizadas pelos Procuradores que oficiam no Estado do Rio de Janeiro, Sede e Procuradorias do Trabalho nos Municípios de Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Niterói, Nova Fri-burgo, Nova Iguaçu, Petrópolis e Volta Redonda.

Optou-se, por razões econômicas e ambientais, exclusivamente, por sua distribuição eletrônica, abandonando-se a impressão em papel, ainda que reciclado.

As notícias que compõem o primeiro boletim, em seu novo formato, foram veiculadas no sítio eletrô-nico da PRT 1ª Região e, algumas, em veículos de comunicação, retratando atuações exitosas, ativi-dades promocionais e reconhecimento de habiliativi-dades.

É com alegria e imensa satisfação que circulamos o MPT em Revista, esperando contribuir para o fortalecimento institucional no Rio de Janeiro.

Editorial

Informativo Bimestral do Ministério Público do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro

Janeiro — Fevereiro /2013 Ano 1 Número 1 Volume 1

Empresa é obrigada a ter uma CIPA em cada cliente contratado

A Justiça do Trabalho condenou a empresa Dinâmica Ltda., prestadora de serviços especializados em limpeza hospitalar, por não manter Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) funcionando em suas unida-des de atendimento aos clientes, acolhendo pedido formulado na ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ). A Justiça do Trabalho determinou que a Dinâmica constitua, mantenha e conceda representatividade à CIPA, em cada estabelecimen-to onde funcione com mais de 20 funcionários. Caso haja menos de 20 trabalhadores da Dinâmica trabalhando nas respectivas unidades, a em-presa fica obrigada a designar um responsável pelo cumprimento dos ob-jetivos da CIPA.

Procuradora-Chefe:

Teresa Cristina d´Almeida Basteiro Procurador-Chefe Substituto:

Artur de Azambuja Rodrigues Assessora de Comunicação Social: Maria Augusta Carvalho

Jornalista formada.

Registro no MTE sob o nº 14.574 E-mail: prt1.ascom@mpt.gov.br

Expediente

Ministério Público do Trabalho

Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região Av. Churchill, 94, 7º ao 11º andares - Centro Rio de Janeiro—RJ CEP 20.020-050

Tel. (21) 3212-2000 e Fax: (21) 2240-507 www.prt1.mpt.gov.br

A Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região respeita a sua privacidade e é contra o envio de Spams. Caso não queira receber mais o nosso Boletim Eletrônico, informe-nos o email a ser retirado de nossa listagem.

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A Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro expediu em dezembro ordem para que a VRG Linhas Aéreas (Gol Linhas Inteligentes) cumpra liminar e garanta a reintegração de 850 empregados da Webjet, demitidos em novembro, quando foi extinta. A decisão judicial acatou o pedido do Ministério Público do Trabalho no Rio (MPT-RJ), em ação civil pública (ACP), à dispensa em massa que comprovou que a empresa aérea não realizou negociação prévia com os sindica-tos das categorias — aeronautas e aeroviários -, conforme jurisprudência firmada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A liminar foi concedida no dia 6 de dezembro passado e autuado sob o número 0001618-39.2012.5.01.0023.

Como até o final de janeiro de 2013 a VRG não havia cumprido a decisão judicial, proferida em ca-ráter liminar, o MPT-RJ entrou com um requerimento na Justiça do Trabalho, solicitando que a em-presa pague multa, no valor de R$ 28 milhões, pelo não cumprimento da medida. O requerimento de execução dessa multa foi apresentado ao juízo da 23ª vara trabalhista, considerado os 33 dias de descumprimento da liminar, bem como o número de trabalhadores não reintegrados à GOL. O MPT requereu, ainda, que a GOL seja condenada ao pagamento de R$ 5 milhões a título de indeni-zação por danos morais coletivos.

O município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, firmou compromisso judicial com o Mi-nistério Público do Trabalho (MPT-RJ), através da Procuradoria do Trabalho no Município de Nova Iguaçu, em junho último, para que o município se abstenha de celebrar novos contratos de presta-ção de serviços ou de fornecimento de mão de obra com empresas ou cooperativas de serviços, em atividades que devam ser realizadas por servidores concursados. O município comprometeu-se a rescindir, até 30 de julho de 2013, todos estes contratos.

As exceções a este acordo são as empresas que prestam serviços nas atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia e ma-nutenção de prédios, equipamentos e instalações, nos termos da legislação federal. Os contratos relativos à prestação de serviços nos hospitais e escolas municipais serão admitidos até 31 de de-zembro de 2013, a fim de que não haja interrupção dos serviços à população da cidade.

Caso a prefeitura de Caxias descumpra o acordo, será aplicada multa diária de R$ 10 mil por con-trato não rescindido. Os valores apurados serão revertidos para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

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MPT em Revista

Gol terá de pagar multa de R$ 28 milhões por não reintegrar funcionários demitidos Prefeitura de Duque de Caxias é obrigada a romper contratos ilegais, em decorrência da atuação do MPT-RJ

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FEPETI realizou encontros em 2012 para discutir a violência sexual contra as crianças O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil

(FEPETI-RJ) realizou encontros em escolas públicas, em outubro e em dezembro passado, quando foi discutido o tema da violência contra crianças, durante o II Seminário “Violência Sexual contra Crianças e

Adolescentes: EU COMBATO! Multiplique esta ideia!”. O intuito desses

Seminários é promover uma conscientização da comunidade em rela-ção ao tema da violência sexual, com enfoque na explorarela-ção sexual comercial, propiciando aos alunos, diretores e orientadores educacio-nais o desenvolvimento de estratégias de combate a essa ignominio-sa prática, e transformando-os em multiplicadores de informações, envolvendo, assim, toda a comunidade escolar.

A pedido do Comitê Olímpico, MPT estabelece normas para admissão de tripulantes durante Olimpíadas

A contratação dos tripulantes dos navios que serão utilizados como hotéis durante as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, precisa seguir a legislação trabalhista vigente em nosso país. O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Rio, a pedido do Comitê Organi-zador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, estabele-ceu parâmetros à contratação destes tripulantes. O maior problema do trabalho em navios diz respeito ao excesso de jornada a bordo.

A Notificação Recomendatória, enviada ao Comitê, observa que podem existir duas formas de contrata-ção de pessoal embarcado: a primeira diz respeito aos navios que atracarem no Rio já tripulados por traba-lhadores contratados no exterior, a segunda concerne à contratação de trabalhadores brasileiros, para pres-tação de serviços no Brasil, durante os 27 dias dos eventos esportivos. Nesse último caso, aplica-se a le-gislação brasileira.

Há dois anos vige Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre o MPT do Rio e os cinco maiores armadores, responsáveis por cruzeiros em águas brasileiras. São eles: CVC, Costa Cruzei-ros, Ibero CruzeiCruzei-ros, Royal Caribbean e MSC Cruzeiros. Este documento estabelece, dentre outras determinações, o percentual de brasileiros a serem contratados, formalmente, de acordo com a le-gislação pátria.

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A Audiência Pública realizada na cidade de Campos dos Goytacazes, em outubro último, promovida pelo Ministério Públi-co do Trabalho (MPT-RJ), debateu a in-clusão do deficiente físico no mercado de trabalho. Compareceram represen-tantes de entidades ligadas aos direitos dos deficientes físicos, do empresaria-do e de órgãos públicos, que atuaram. Na oportunidade, o procurador do Tra-balho, Francisco Carlos da Silva Araújo, esclareceu questões jurídico - trabalhis-tas sobre a inclusão de pessoas com

deficiências no mercado de trabalho. O evento também contou com a participação de representan-tes do INSS, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Ministério Público do Estado (MPE), do Sistema S (SENAI, SENAC e SEST) e da Prefeitura de Campos.

Audiência Pública, em Campos dos Goytacazes, preconiza a inserção do deficiente físico no mercado de trabalho

Santander faz acordo judicial para reverter demissões de bancários

A Procuradora Regional do Trabalho, Debo-rah da Silva Felix, diante do impasse ocorri-do com a dispensa de inúmeros trabalhaocorri-do- trabalhado-res do Banco Santander, propôs que fossem adotados, no Rio de Janeiro, os termos do acordo entabulado no dia 18 de dezembro, na Justiça trabalhista em São Paulo, que estabeleceu critérios objetivos para reduzir o impacto social das resilições dos contra-tos de trabalho, observando-se as normas de ordem pública que norteiam as dispen-sas coletivas.

A proposta ficou delineada principalmente com os seguintes tópicos: reintegração dos empregados desligados no gozo de estabilidade legal ou convencional; reintegração dos portadores de Câncer, HIV e Lúpus, mediante comprovação do diagnóstico, sem alta médica; reintegração ou indenização dos trabalhadores que percebem salário até R$ 10 mil, desligados nos seis meses que antecedem o período de estabilidade pré-aposentadoria; pagamento aos trabalhadores desligados no mês de dezembro de 2012, a título de indenização, no valor de um salário nominal do trabalhador, até o limite de R$ 5 mil para os trabalhadores demitidos com menos de 10 anos de serviço; o compro-misso de não realizar novas dispensas em massa até o final de dezembro de 2012.

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MPT em Revista

A procuradora Deborah Felix em audiência no TRT-RJ.

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Em ACP proposta pelo MPT-RJ, Petrobras é condenada a pagar indenização de R$ 10 milhões

A Petrobras foi condenada, pela 3ª Vara do Trabalho de Duque de Caxias, a pagar R$ 10 milhões por danos mo-rais coletivos, evertidos ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. Nesta ação civil pública, o Ministério Pú blico do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) requereu a condena-ção da petrolífera por ferir o direito de greve, uma vez que, durante o movimento paredista de 2009, a Petro-bras reteve os funcionários nas dependências da REDUC (Refinaria Duque de Caxias) com o intuito de manter a produção na sua totalidade.

Foi determinado, ainda, que a Petrobras se abstenha da prática de atos que impeçam e/ou dificultem o exercício do direito de greve e que elabore, junto com o MPT e o sindicato da classe, um plano de trabalho permanente, a ser executado em períodos de greve, com o objetivo de não interromper atividades essenciais e inadiáveis da Reduc, que poderiam pôr em risco a segurança dos trabalhadores, da sociedade e da empresa. Além da indenização, foi estipula-do o pagamento de multa de R$ 100 mil para cada uma das obrigações descumpridas.

O Ministério Público do Trabalho no Rio de Ja-neiro poderá destinar recursos, obtidos a partir de sentenças condenatórias em ações civis pú-blicas (ACPs) ou através dos Termos de Ajusta-mento de Conduta (TACs), ao Programa UPP (Unidades de Polícia Pacificadora) Social, admi-nistrado pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP).

Protocolo de intenções foi assinado pela procu-radora-chefe do MPT/RJ, Teresa Cristina d'Al-meida Basteiro, e pela presidente do IPP, Edu-arda La Rocque (sentada à esquerda), formali-zando a cooperação entre os dois órgãos. Atual-mente, os recursos são preferencialmente des-tinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador

(FAT), ou, ainda, empregados em campanhas ou na produção de material didático em projetos do MPT. Com essa parceria, o procurador terá a opção de destinar os recursos obtidos, através de multas ou indenizações, aos programas relacionados à UPP Social.

UPP Social e o Ministério Público do Trabalho no Rio se unem em prol dos projetos sociais nas favelas

Eduarda La Rocque (sentada à esquerda) e Teresa Basteiro, com procuradores e membros do IPP.

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A indústria Mahle Hirschvogel Forjas S. A., localizada em Queimados, na Baixada Fluminense, foi condenada a empregar 31 aprendizes, bem como matriculá-los em cursos do SENAI. Além disso, de-verá pagar uma indenização por lesão a direitos difusos, no valor de R$ 500 mil. Caso a empresa descumpra tais obrigações, arcará com o pagamento de R$ 50 mil por dia, que serão revertidos pa-ra o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. A empresa inobservava a cota de aprendizes, correspon-dente a 5% do número de empregados registrados no CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Indústria em Queimados é condenada a empregar 31 aprendizes, após atuação do MPT - RJ

José Antonio Vieira de Freitas Filho e Gianfilippo Pianezzolla, na cerimonia de entrega da premiação no MPE– RJ. As procuradoras Regina Butrus e

Teresa Basteiro na solenidade do TRT-RJ.

A Procuradora-Chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Rio de Janeiro, Teresa Cristina d’Almeida Basteiro, foi homenage-ada com a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Primeira Região e recebeu a Or-dem no grau Grã-Cruz, na sede do TRT, no dia 30 de novembro. Na ocasião, também foi homenageada a procuradora Regional do Trabalho Regina Fátima Bello Butrus, ex-procuradora-chefe do MPT no Rio de Janeiro, ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e ex-vice-presidente da As-sociação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). Procuradora-Chefe do MPT - RJ foi homenageada pelo TRT em dezembro

Homenagem também no MPE — RJ

Pelo segundo ano consecutivo, a Ouvidoria do Ministério Públi-co do Rio de Janeiro (MP/RJ) homenageou membros, servido-res e parceiros com a entrega da Medalha Ouvidoria-Geral do Ministério Público, concedida em reconhecimento aos relevan-tes serviços prestados para o aperfeiçoamento do órgão. O Procurador do Trabalho José Antonio Vieira de Freitas Filho foi agraciado com a Medalha Ouvidoria-Geral do Ministério Pú-blico e a entrega de um certificado, pois, durante o período em que chefiou a Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, firmou convênios com a Ouvidoria-Geral do MP/RJ, para fins de recebimento de registros indicativos de violações no âmbi-to das relações de trabalho.

O encontro foi aberto pelo Ouvidor do MP/RJ, Promotor de Jus-tiça Gianfilippo Pianezzola, que destacou a relevante parceria firmada com o Ministério Público do Trabalho (MPT-RJ), para onde foram encaminhados 560 registros, em pouco mais de um ano.

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Referências

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