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Número 24 (18 de julho de 2008) Publicação periódica do Clube Brasileiro-Catalão de Negócios. Com o apoio de:

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Vila Olímpia – São Paulo – SP – Brasil CEP: 04543-000

www.cb-cn.com E-mail: info@cb-cn.com

Número 24 (18 de julho de 2008)

Publicação periódica do Clube Brasileiro-Catalão de Negócios

Com o apoio de:

Caso não desejem receber de novo este boletim, por favor enviar um e-mail para

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CARTA DO

PRESIDENTE

DO CB-CN

Prezados sócios, colaboradores e amigos:

A notícia econômica da semana na Espanha foi a publicação das balanças fiscais. Há muito tempo, esta é uma reivindicação do governo catalão, que finalmente tem sido atendida pelo ministério de economia.

As balanças fiscais demonstram quais são as comunidades autônomas que pagam mais impostos do que recebem do estado em forma de despesas e investimentos públicos (deficitárias) e quais as que recebem mais dinheiro público do que impostos são pagos pelos seus habitantes (superavitárias). Por muitos anos, como assinalou um jornalista de Barcelona, as balanças fiscais foram o segredo mais bem guardado da Espanha. Com certeza, o uso demagógico desta informação poderia conduzir a graves problemas políticos. No entanto, fazer público quais são as nacionalidades e regiões mais “solidárias” é uma medida de transparência e de justiça.

Embora os dados divulgados pelo governo espanhol diferem dos publicados pela Generalitat da Catalunha (não existe consenso entre os especialistas sobre a metodologia a seguir nesta questão), resulta muito chamativo o déficit fiscal da Catalunha, Baleares, Valência e Madri. Aproximadamente 30% dos impostos arrecadados nestas regiões não voltam mais aos seus contribuintes. Ainda que a solidariedade interterritorial seja um princípio consagrado na constituição espanhola de 1978 (e uma base da coesão do país e dos níveis de bem-estar alcançados nas últimas décadas), cumpre perguntar-se se esta redistribuição de recursos conta com o suficiente respaldo político e social, sobretudo em um momento em que são chamativas as insuficiências de infra-estruturas de algumas das regiões mais “solidárias”.

A equação “comunidades ricas = comunidades deficitárias” não é verdadeira por completo na Espanha. Territórios com alto nível de renda, como o País Basco e Navarra, desfrutam de privilégios fiscais que, na prática, quase os exoneram da “solidariedade”. Ao contrário do resto do estado, no País Basco e em Navarra são as deputações forais as que arrecadam todos os tributos. Somente uma parte

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dos mesmos (o cupo) é paga ao estado, de acordo com convênios bilaterais que são negociados periodicamente.

A “desaceleração” atual da economia espanhola expõe a necessidade de adotar medidas de reforma estrutural que evitem que o país entre em uma crise mais profunda. Provavelmente também seja um bom momento para rever o financiamento das comunidades autônomas e das administrações locais e de achar mecanismos que, sem prejudicar a necessária coesão interterritorial, não asfixiem as economias das regiões mais prósperas.

Atenciosamente, Josep M Buades Presidente

NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES

Economia

forte aquece

setor

imobiliário

no Brasil

De acordo com uma pesquisa citada pelo jornal, o volume de negócios nos países industrializados caiu 54% no primeiro trimestre de 2008 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Em contrapartida, diz o estudo feito pela Real Capital Analytics e reproduzido pelo FT, o número de transações nos mercados emergentes subiu 43% nos primeiros três meses do ano.

“Um dos mercados emergentes que mais atrai fluxo de investimento de capital é o Brasil”, afirma o jornal. “Com mais de US$ 1 bilhão de negócios fechados a cada trimestre em transações imobiliárias, o país sai à frente de outros rivais da região, como Argentina, México e Chile”.

Salários em alta, inflação em baixa e moeda estável estimularam o setor da construção no país, dizem analistas ouvidos pelo FT.

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combinação de crescimento econômico forte e condições financeiras favoráveis fazem do país um lugar sedutor”, afirma ao jornal Sam Lieber, presidente de um fundo de investimentos imobiliários nos Estados Unidos.

O jornal americano Christian Science Monitor destacou em reportagem nesta terça-feira o bom momento da economia brasileira, que está "captando um leque de investimentos estrangeiros em setores variados como o da construção imobiliária e de máquinas para agricultura".

“É uma reviravolta fora do comum para um país acostumado ao avanço e ao fracasso, e reforça o lugar do Brasil como o centro de poder da América Latina”, afirma o jornal.

“Apesar de muitos países estarem se saindo bem na região – a América Latina está desfrutando de um dos melhores períodos de crescimento econômico em 40 anos, as Nações Unidas lançaram um relatório no mês passado que confirma: o Brasil está ultrapassando seus vizinhos", afirma o Christian Science.

Ainda segundo o jornal, os bons ventos parecem ter chegado para ficar.

"Enquanto o resto do mundo aperta o cinto com medo de recessão, os brasileiros estão colocando as mãos no bolso e tirando dinheiro."

Fonte: BBC Brasil Data: 15 de julho de 2008

Meta de

exportações

de 2008 é

elevada

para US$ 190

bilhões

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) elevou a meta das exportações brasileiras de 2008 para US$ 190 bilhões, após analisar o desempenho das vendas do País no primeiro semestre e as perspectivas para o segundo. De janeiro a junho deste ano, as exportações brasileiras somaram US$ 90,645 bilhões, valor que pela média diária foi 24,8% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 73,214 bilhões).

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A revisão da meta foi feita pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC. Em janeiro deste ano, a meta de exportações anunciada foi de US$ 180 bilhões. O MDIC não faz previsões quanto a valores importados pelo Brasil e, conseqüentemente, para o saldo comercial.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Data: 11 de julho de 2008

FMI projeta

uma inflação

mais alta

para 2008

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima as previsões de inflação e de crescimento da economia mundial em 2008. Segundo relatório da instituição divulgado nesta quinta-feira, a inflação deve subir principalmente em função das altas nos preços do petróleo e das matérias-primas. A projeção de abril do Fundo era de que a elevação dos preços seria de 2,6% em países industrializados. Agora, o percentual subiu para 3,4%. Para economias emergentes, a perspectiva era de alta de 7,4% e passou para 9,1%.

Quanto ao crescimento econômico, a revisão foi feita pois o desaquecimento do primeiro trimestre foi menor que o previsto. A projeção atualizada é que o crescimento mundial neste ano seja de 4,1% - 0,4 ponto percentual a mais que em abril. Entre os países industrializados, o crescimento dos Estados Unidos foi o que sofreu maior correção. A projeção é que a economia americana cresça 1,3% - 0,8 ponto percentual a mais que a estimativa anterior.

Para a zona do euro, a revisão foi mais moderada: 1,7% em vez de 1,4% previsto em abril. As projeções para a economia brasileira também foram atualizadas, mas com pequena elevação. O crescimento anual previsto em abril era de 4,8% e passou para 4,9%. Para 2009, as projeções são de que o Brasil cresça 4% – 0,3 ponto percentual a mais que a estimativa de abril.

Apesar das previsões otimistas de crescimento, o FMI ainda projeta um desaquecimento da economia mundial no segundo semestre de 2008 e alerta que ainda há risco de recessão mundial, principalmente por causa da inflação. O Fundo destacou também que a situação continua difícil nos mercados financeiros, e que mesmo se as medidas adotadas e as recapitalizações bancárias atenuaram os temores de

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uma implosão do sistema financeiro, os mercados continuam frágeis.

Fonte: Veja Online Data: 17 de julho de 2008

Brasil é a

'menina

bonita' da

América

Latina

“Seu crescimento econômico superou inclusive os objetivos estabelecidos pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC): 5,4% (crescimento registrado em 2007), quase dois pontos acima da média dos últimos anos”, afirma o diário espanhol.

“A gestão de Lula, contra todos os prognósticos, soube conjugar a solução para os problemas sociais com uma estabilidade macroeconômica que é exemplo que tem sido seguido por muitos outros países da região”, disse ao jornal o economista José Manuel Martínez.

A reportagem, intitulada A América Latina está vacinada contra a crise?, destaca que a região vem enfrentando o “tsunami econômico” em ótimas condições, graças ao crescimento dos últimos cinco anos.

“Saber fazer os deveres de casa foi o primeiro obstáculo superado”, diz o diário espanhol.

“Ou seja, a América Latina aprendeu com os erros do passado: antes a dependência do capital estrangeiro era crucial para o sustento dos países, qualquer susto afastava os investidores. Hoje, com uma crise sujo epicentro é o mundo desenvolvido, a situação é outra.”

Liderança brasileira

O jornal ainda cita que a postura firme dos bancos centrais da região também foi essencial para encarar esta época de incertezas.

“Eles não esperaram para ver o que estava acontecendo nos mercados europeus. Brasil, Chile e México são claros exemplos de países em que, apesar dos altos e baixos, prevalece uma estabilidade macroeconômica”.

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O texto ainda destaca que as eleições ocorridas em oito países da região em 2006 também influenciaram para o atual situação econômica privilegiada.

“Se em termos políticos podemos falar em uma guinada para a esquerda na América Latina, o que na verdade deu frutos foi uma política econômica mais própria de uma esquerda pragmática, que tem sua principal liderança no governo brasileiro de Lula”. O jornal alerta, no entanto, que a região “agüenta as investidas do tsunami econômico enquanto fica de olho inflação, perigo que já desponta no horizonte e representa o maior risco para os países”.

“Nem o Brasil deve conseguir fugir da raia”, afirma o El País.

“A economia que melhor tem se comportado nos últimos anos, com a moeda mais forte, viu como a inflação de converteu em um problema central: em março bateu 4,7%, levando ao aumento dos juros e rompendo um ciclo e três anos de baixas contínuas.”

Fonte: BBC Brasil Data: 18 de julho de 2008

Exportações

incentivadas

pela

Apex-Brasil

crescem

27,5%

As exportações das empresas integrantes dos projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) com mais de 60 entidades setoriais cresceram 27,5% de janeiro a maio de 2008, em relação ao mesmo período do ano passado. Esta taxa de crescimento é maior que a apresentada pelas exportações totais brasileiras no período, que aumentaram 19,14% e também superior ao crescimento das vendas quando considerada a média diária de vendas, que foi de 22,2%.

Os resultados do trabalho de promoção comercial em parceria com entidades do setor privado foram apresentados pelo presidente da Agência, Alessandro

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Teixeira, hoje (17/7), durante o III Workshop de Alinhamento Estratégico da Apex-Brasil. O encontro - que contou com a presença do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e do Secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral - reúne representantes das 64 entidades representativas do setor produtivo que têm projetos de exportação com a Apex-Brasil.

Para o ministro Miguel Jorge, a coordenação constante entre governo e setor privado faz parte do processo de fortalecer o posicionamento do Brasil no mercado externo. "A Apex, as entidades e as empresas têm sabido executar bem esta tarefa, com muito trabalho, inovação e qualidade no âmbito das empresas, ampliando as exportações brasileiras com a inserção de vários produtos e serviços em novos mercados, e abrindo novos canais de exportação", afirmou o ministro.

Alessandro Teixeira, da Apex-Brasil, também reforçou a importância da parceria. "Nossa interação com o setor privado é cada vez maior, tanto que este é o terceiro encontro da Agência com as entidades setoriais em um ano. As principais metas da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) estão diretamente ligadas ao que a Apex-Brasil faz em parceria com as entidades setoriais: agregar valor aos produtos brasileiros, ampliar a participação das exportações brasileiras no mercado internacional e inserir novas empresas na pauta exportada, principalmente micro, pequenas e médias", explicou

Fonte: Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Data: 17 de julho de 2008

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Ative suas vendas, faça seu anúncio

no Boletim do CB-CN

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