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PERCEPÇÃO GERAL E DE SAÚDE DE QUATRO COMUNIDADES NO ENTORNO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM, CEARÁ

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Academic year: 2021

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PERCEPÇÃO GERAL E DE SAÚDE DE QUATRO COMUNIDADES NO ENTORNO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM, CEARÁ

Sharmenia de Araújo Soares Nuto a; Edenilo Baltazar Barreira Filhob; Beatriz de

Oliveira c; André RS Périssé d; Sandra Hacon c

a Fundação Oswaldo Cruz, Ceará; Universidade de Fortaleza (UNIFOR). b Secretaria da Saúde do Estado do Ceará.

c Departamento de Endemias Samuel Pessoa, Escola Nacional de Saúde Pública

Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.

d Departamento de Ciências Biológicas, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio

Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.

Endereço e e-mail para contato:

Sharmenia de Araújo Soares Nuto Rua Olegário Memória 4275 – casa 26 CEP: 60.833-045

Bairro: Sapiranga - Fortaleza-CE e-mail: shanuto@gmail.com

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PERCEPÇÃO GERAL E DE SAÚDE DE QUATRO COMUNIDADES NO ENTORNO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM, CEARÁ

RESUMO

Grandes empreendimentos são vetores de transformações sócio, econômico e ambiental nos territórios. São anunciados como eventos que possibilitam uma maior geração de emprego e renda para as populações. Entretanto, os benefícios são geralmente distribuídos de forma heterogênea entre os habitantes. O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) teve sua construção iniciada em 1996 e se localiza nos municípios São Gonçalo do Amarante (SGA) e Caucaia (C), Ceará. Assim, esta pesquisa busca analisar as percepções sobre o CIPP e saúde das comunidades que vivem em seu entorno. Entre 10/2017 e 03/2018, oito entrevistadores coletaram dados sociodemográficos, de percepção, de saúde e ambiente, de qualidade de vida e de acesso aos serviços de saúde de indivíduos que habitavam 4 comunidades no entorno do CIPP. As comunidades de Parada (Pa/SGA) e Matões (M/C) estão localizadas próximas a parte industrial do CIPP. A comunidade do Pecém (Pe/SGA) se localiza mais próxima ao porto. Ascende Candeia (AC/SGA) é a comunidade mais distante do CIPP. O inquerito domiciliar considerou o tamanho das comunidades de acordo com os dados das estratégias de saúde da família locais. 503 adultos foram entrevistados, a maior parte nas comunidades do Pe (40%) e de Pa (25%). Predominou o sexo feminino (69%) e a média geral da idade foi de 44 anos. Cerca de 92% relataram alguma religião (predomínio da Católica em 3 das 4 comunidades). M (24% de Bolsa Família) e AC (25% de aposentadoria) foram as comunidades onde mais se relatou um benefício social como fonte de renda. Pa foi a área que relatou o maior percentual de problemas relacionados às partículas aéreas (48%). Pe apresentou maior percentual relacionado à violência (34%). Os municípios (AC 55%; M 52%) e o CIPP (Pa 50%; Pe 21%) foram relatados como os maiores responsáveis pelos problemas locais. Pa foi a comunidade com pior conceito em relação ao CIPP (40% ruim), que relatou o maior percentual de piora da qualidade de vida com a obra (29%) e maior desejo de mudar (31%). Álcool, drogas e prostituição foram relatados como problemas em M (67, 83 e 43%) e no Pe (62, 85 e 61%). Já a depressão foi mais prevalente em Pa (31%) e Pe (27%). Hipertensão referida foi altamente prevalente nas comunidades, principalmente no Pe (34%). Embora próximas, as características das quatro comunidades diferem bastante e parecem estar relacionadas a localização dos territórios em relação ao CIPP.

PALAVRAS-CHAVE: Grandes empreendimentos; Avaliação de Impacto à Saúde;

Percepção.

ABSTRACT

Vectors of socioeconomic and environmental transformation, large enterprises are often touted as generators of jobs and income, though the benefits tend to be distributed rather unequally. Built in 1996, the Port and Industrial Compound of Pecém (CIPP) lies between the municipalities São Gonçalo do Amarante (SGA) and Caucaia (C), in Northeastern Brazil. In this study, we surveyed the perceptions of residents from four communities adjacent to the compound regarding health and the CIPP between October 2017 and March 2018. To do so, eight interviewers collected sociodemographic data and perceptions about health, environment, quality of life and

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access to public health services. The communities Parada (Pa/SGA) and Matões (M/C) are close to the industrial zone, Pecém (Pe/SGA) is near the harbor, while Ascende

Candeia (AC/SGA) is somewhat farther away from the CIPP. The sampling was

household-based and took into account community size as defined by the local family health program. A total of 503 adults were interviewed, most of whom from Pe/SGA (40%) and Pa/SGA (25%). The female sex was predominant (69%), the average age was 44 years, and 92% reported having a religion (Catholicism being predominant in 3 of the 4 communities). Social security was most important as a source of income in M/C (24% Bolsa Família, a conditional cash transfer program) and AC/SGA (25% pensions). Pa/SGA had the highest reported percentage of problems related to particulate matter (48%) while Pe/SGA reported the highest levels of violence (34%). Local problems were attributed to the municipalities (AC/SGA 55%; M/C 52%) and the CIPP (Pa/SGA 50%; Pe/SGA 21%). Pa/SGA had the most unfavorable perception of the CIPP (40% negative), including the highest percentage of loss of quality of life (29%) and highest percentage of desire to move (31%). Alcohol, drugs and prostitution were reported to be problems in M/C (67, 83 and 43%) and Pe/SGA (62, 85 and 61%). Depression was most prevalent in Pa/SGA (31%) and Pe/SGA (27%). The prevalence of hypertension was high overall, especially in Pe/SGA (34%). Thus, despite their geographical proximity, the four communities differed substantially. Some of these differences may be related to how each community is impacted by the presence of the CIPP.

KEYWORDS: Large enterprises. Health Impact Assessment. Perception.

INTRODUÇÃO E REFERENCIAL TEÓRICO

Grandes empreendimentos são vetores de transformações sócio, econômico e ambiental nos territórios onde são construídos. São anunciados como eventos que possibilitam uma maior geração de renda para as populações que habitam as áreas afetadas por conta da criação de empregos. Entretanto, os benefícios são geralmente distribuídos de forma heterogênea entre os habitantes, gerando percepções distintas em relação aos empreendimentos.

Nesse contexto, são reforçados para a população apenas os impactos econômicos positivos advindos da instalação dessas indústrias (RIGOTTO, 2008).

Seguindo esta lógica, a implantação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) no estado do Ceará tem início em 1996, estando sob a responsabilidade do governo do Estado e em consonância com o Plano Brasil em Ação do Governo Federal. A implantação do CIPP segue a política estadual desenvolvimentista, em seguimento a uma política nacional dos anos 1960, resultando, a partir da década de 90, na atração para o Ceará de mais de 600 novas indústrias (BEZERRA, 2010; RIGOTTO, 2004).

O CIPP situa-se no município de São Gonçalo do Amarante, no distrito de Pecém, antiga vila de pescadores, no litoral oeste do estado, a 60 quilômetros de Fortaleza. A localidade do Pecém foi escolhida para a implantação do empreendimento em função de sua posição privilegiada em relação aos principais mercados mundiais (Comunidade Europeia e Estados Unidos da América), e de suas características geográficas. Do ponto de vista econômico, o CIPP tem como objetivo o escoamento da produção com a ampliação do mercado e a diversificação da pauta de exportações. Atualmente, fazem parte do CIPP o terminal portuário e uma zona de

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processamento de exportação (ZPE), usinas termelétricas, indústrias de siderurgia e metalurgia, cerâmica, cimento e outros empreendimentos (CEARÁ, 2013).

Com a instalação dos empreendimentos no CIPP, diferentes comunidades tradicionais foram removidas de seus territórios. As desapropriações e reassentamentos trazem sérias consequências para as comunidades, uma vez que os novos espaços e paisagens ocupados obrigam essas pessoas a mudarem suas práticas, hábitos diários e a cultura, o que pode repercutir de forma negativa em sua saúde, bem-estar e qualidade de vida. Outras consequências desse processo podem ser observadas na saúde em decorrência das modificações da qualidade do ar, da água e do solo por contaminantes provenientes da indústria, seja pelas atividades de obtenção de matéria prima (extrativismo), seja pela queima de combustíveis na produção e transporte, o que acaba resultando, também, em alterações no perfil sociodemográfico, cultural e econômico da região (BEZERRA, 2010; BEZERRA et al., 2014).

O estudo dos impactos na saúde humana decorrente de grandes empreendimentos auxilia na compreensão da carga de doenças associadas às atividades econômicas instaladas e em fase de instalação nos territórios (FASE-ETTERN, 2011). Igualmente, apontam a necessidade da ampliação e da qualificação das redes de atenção em saúde para lidar com os agravos da população decorrentes do ambiente e do trabalho (BEZERRA et al., 2014).

Diante do exposto, fazem-se os seguintes questionamentos: Como está a saúde da população do entorno? Como percebem a vinda dos empreendimentos? Que mudanças ocorrem?

Na busca de preencher a lacuna do conhecimento existente, assim como, na tentativa de responder a tais questionamentos, é que este estudo busca analisar as percepções sobre o CIPP e saúde das comunidades que vivem no entorno dos empreendimentos.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base domiciliar, com a perspectiva de subsidiar a realização de Avaliação de Impacto à Saúde (AIS) no entorno do CIPP (BHATIA, 2011). A população do estudo foi a residente na área de entorno do CIPP, que envolve quatro áreas da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Município de São Gonçalo (Praia, Planalto, Parada, Acende-Candeia) e uma área da ESF de Caucaia (Matões).

O inquérito domiciliar levou em conta o tamanho das comunidades de acordo com os dados das estratégias de saúde da família locais.

Entre outubro de 2017 e março de 2018, oito entrevistadores aplicaram formulários junto aos moradores em seus domicílios, buscando dados sociodemográficos, de percepção, de saúde e ambiente, de qualidade de vida e de acesso aos serviços de saúde de indivíduos.

Como critérios de inclusão foram os domicílios sorteados e que durante a visita dos pesquisadores tenham um morador acima de 18 anos em condições de responder ao formulário. Como critérios de exclusão foram os domicílios que após três visitas encontrem fechados, o domicilio esteja aberto, mas somente com a presença de menores de 18 anos ou com a presença de maiores de 18 anos, mas que possuam alguma deficiência física ou mental que impeçam a comunicação.

As áreas da ESF foram subdivididas em áreas mais organizadas. Ao iniciar uma nova subárea os 14 primeiros domicílios foram utilizados para fazer um sorteio e selecionado um para iniciar a seleção e seguir o pulo de 14 domicílios. Iniciou-se pelo

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número mais baixo da rua e seguiu –se pela rua pelo lado direito até o fim e depois pelo outro lado, de modo a fazer os dois lados da rua. Realizou-se a coleta percorrendo todas as ruas paralelas e em seguida as perpendiculares, percorrendo todas as áreas em estudo.

Os formulários foram aplicados em tablets, em seguida organizados os bancos de dados em excel e analisados no programa STATA 12.0.

O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), tendo sido aprovado com o parecer numero 1.865.441. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o Termo de Assentimento (TA), tratando-se de menores.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Entrevistou-se 503 adultos, a maior parte nas comunidades do Pecém (205/40%) e de Parada (127/25%). Predominou o sexo feminino (351/69%) e a média geral da idade foi de 44 anos (desvio-padrão= 17,1).

Cerca de 92% relataram alguma religião (predomínio da Católica em 3 das 4 comunidades). Matões (24% de Bolsa Família) e Acende Candeia (25% de aposentadoria) foram as comunidades onde mais se relatou um benefício social como fonte de renda.

Parada foi a área que relatou o maior percentual de problemas de poluição do ar relacionados ao material particulado (61/127; 48%). Pecém apresentou maior percentual relacionado à violência (69/204; 34%). Em Acende Candeia a ocorrência de poeira foi identificado como o maior problema (43/83; 52%). Por fim, em Matões os maiores problemas identificados pelos moradores foram a presença de poeira (19/87; 22%) e a violência (17/87; 20%).

Em estudo realizado com estudantes de Enfermagem, que realizaram visita ao município de Itaboraí e áreas do entorno do Comperj, identificaram como impactos psicossociais: desemprego; violência física e sexual; o aumento da criminalidade; e a elevação do consumo e tráfico de drogas. Esses relatos foram ponderados pela existência de outros fatores que relacionam com a vinda de grandes empreendimentos, tais como, desordem urbana, favelização, deslocamento de mão de obra, aumento do contato de pessoas de fora da região com moradores locais, ausência de aplicação dos recursos em infraestrutura local (MONIZ; PEREIRA; DIAS, 2017).

Na população estudada, os órgãos públicos (municipal, estadual ou federal) foram relatados como os maiores responsáveis pelos problemas locais em Acende Candeia (42/77; 55%) e Matões (42/80; 52%). Já o CIPP e suas empresas foram relatados como os maiores responsáveis pelos problemas locais em Parada (59/118; 50%, sendo 36% isolado e 14% juntamente com os órgãos públicos). Os órgãos públicos e o CIPP e suas empresas foram responsabilizados pelos problemas no Pecém (74/38% e 41/21% em 197, respectivamente).

Parada foi a comunidade com pior conceito em relação ao CIPP (40% ruim), que relatou o maior percentual de piora da qualidade de vida com a construção do CIPP (29%) e maior desejo de mudar o local de residencia (31%).

A percepção de risco varia de acordo com as alterações climáticas e a proximidade dos eventos. Brody et al. (2008 apud GIULIO et al., 2015) relata que a população identifica maiores riscos se no seu entorno apresenta mudanças de temperatua ao longo do tempo, ou são áreas propensas à desastres naturais, ou tem altas emissões de dióxido de carbono. A comunidade de Parada é a área que mais

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sofre os efeitos diretos da poluição atmosférica no CIPP, por isso constatamos uma visão mais crítica em relação aos empreendimentos.

Álcool, drogas e prostituição foram relatados como problemas em Matões (67, 83 e 43%, respectivamente) e no Pecém (62, 85 e 61%, respectivamente). Já a depressão foi mais prevalente em Parada (31%) e Pecém (27%). Hipertensão referida foi altamente prevalente nas comunidades, principalmente no Pecém (34%).

Quando se estuda os impactos ambientais na saúde humana é importante à inclusão da percepção da população e trabalhadores que vivem no entorno dos empreendimentos, como nos estudos de Candeias, Abujamra e Oliveira (1998) e Moniz (2010). Di Giulio et al. (2015) reforça essa importancia exemplificando que em poucos estudos brasileiros sobre a saúde e condições de trabalho de cortadores de cana de açucar, nenhum considerou a peercepção de risco dos indivíduos.

Assim reforçamos a importância de estudos prospectivos que avaliem as percepções, condições de vida e saúde de moradores do entorno do CIPP. É importante essa população está sendo monitorada, pois serão os primeiros a sentir os impactos na saúde.

CONCLUSÃO

Durante o projeto houve uma tentativa de entrevistar a totalidade dos moradores nos domicílios, mas isso não foi possível. Nossa amostra é composta, na sua maioria, de mulheres com idades mais avançadas e, talvez, nosso resultado não possa ser generalizado para o todo dos territórios estudados. Entretanto, é uma amostra representativa das pessoas qua mais ficam em casa, provavelmente, mais afetadas pelos problemas locais. A poluição por material particulado e violência foram os problemas mais comumente relatados, sendo estas características relacionadas tanto aos órgãos públicos como ao empreendimetos do CIPP. Talvez tal fato possa estar relacionado ao nosso achado de que grande parte dos habitantes entrevistados ter identificado estes dois “entes” como responsáveis pelos problemas citados. Aparentemente, a proximidade com os empreendimentos está relacionada a uma visão mais negativa relacionada aos mesmos.

Embora próximas, as características das quatro comunidades diferem bastante e parecem estar relacionadas à localização, ou seja, a distância dos territórios em relação ao CIPP.

AGRADECIMENTOS

Para o desenvolvimento desta pesquisa agradecemos ao financiamento do Ministério da Saúde e a parceria da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará e Secretarias Municipais de Saúde de São Gonçalo do Amarante e de Caucaia.

REFERÊNCIAS

BHATIA, R. Health Impact Assessment: A Guide for Practice. Oakland, CA: Human Impact Partners, 2011.

BEZERRA, M. G. V. Do canto das nambus ao barulho do trem: transformações no modo de vida e na saúde na comunidade de Bolso no Complexo Industrial e Portuário do Pecém-CE. 2010. 218f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010.

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BEZERRA, M. G. V; RIGOTTO, R. M.; PESSOA, V. M.; SILVA, F. V. E. Implicações do desenvolvimento econômico no trabalho, ambiente e saúde em comunidades portuárias no Ceará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 10, p. 4023-30, out. 2014.

CANDEIAS, N. M. F.; ABUJAMRA, A. M. D.; OLIVEIRA, J. T. Percepção de trabalhadores metalúrgicos sobre problemas de saúde e riscos ambientais.Revista da Escola de Enfermagem USP, São Paulo, v.32, n. 3, p. 231-46, out. 1998.

CEARÁ. Assembleia legislativa. Conselho de altos estudos e assuntos estratégicos.

Cenário atual do complexo industrial e portuário do Pecém. Fortaleza: INESP,

2013. 328p.

DI GIULIO, G. M. et al. Percepção de risco: um campo de interesse para a interface ambiente, saúde e sustentabilidade. Saúde Sociedade, São Paulo, v.24, n.4, p.1217-1231, out./dez. 2015.

FASE- ETTERN. Relatório síntese: Projeto de avaliação de equidade ambiental

como instrumento de democratização dos procedimentos de avaliação de impacto de projetos de desenvolvimento. Rio de Janeiro: FASE- ETTERN, 2011.

MONIZ, M. A.; PEREIRA, J. M.; DIAS, R. M. Impactos psicossociais do contexto de construção do complexo petroquímico do Rio de Janeiro. Trabalho Educação Saúde, Rio de Janeiro, v. 15 n. 2, p. 439-451, maio/ago. 2017.

MONIZ, M. A. Amianto, perigo e invisibilidade: percepção de riscos ambientais e à saúde de moradores de município de Bom Jesus da Serra/Bahia. 2010. 188f. Dissertação (Mestrado em Ciências na área de Saúde Pública e Meio Ambiente) – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Rio de Janeiro, 2010.

RIGOTTO, R. M. O “progresso” chegou. E agora? As tramas da (in)sustentabilidade e a sustentação simbólica do desenvolvimento. 2004. Tese (Doutorado em Sociologia) – Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004.

RIGOTTO, R. M. Desenvolvimento, ambiente e saúde: implicações da (des) localização industrial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. 426 p.

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