Curso de Graduação em
Administração
Administração da Produção e
Operações I
14º e 15º Encontro – 09 e 13/04/2012 18:50 às 20:30hCOMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE?
- ABERTURA
- ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS (Introdução) ou CRONOANÁLISE
CRONOANÁLISE
Evolução HistóricaHenri Fayol (1841 – 1925) é um dos principais
contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento a abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração.
CRONOANÁLISE
Evolução HistóricaFrederick Taylor (1856 – 1915) - É considerado o "Pai da
Administração Científica" por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.
Sua orientação cartesiana extrema é ao mesmo tempo sua força e fraqueza. Seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que atuou, todavia, igualmente gerou demissões, insatisfação e estresse para seus subordinados e sindicalistas.
Elaborou os primeiros estudos essenciais:
Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.
CRONOANÁLISE
Evolução HistóricaEm relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
Métodos de desenvolvimento dos tempos padrões o Cronometragem. o Tempos Sintéticos. o Amostragem do trabalho.
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoFinalidades do Estudo de Tempos
o Estabelecer padrões de produção.
o Fornecer dados para determinação de custos.
o Fornecer dados para balanceamento de linhas de produção.
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoEquipamentos para o Estudo de Tempos
o Cronômetro de hora centesimal.
o Filmadora, Máquina Fotográfica, Celular 3.0. o Folha de observação.
o Prancheta para observações.
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoEtapas para a determinação do tempo padrão de uma operação
o Divisão da operação em elementos.
o Determinação do número de ciclos a serem cronometrados.
o Avaliação da velocidade do operador. o Determinação das tolerâncias.
• Atendimento às necessidades pessoais • Alívio da fadiga
o Determinação do tempo padrão.
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoDivisão da Operação em Elementos
São as partes em que a operação pode ser dividida. Tem a finalidade de verificar o método de trabalho e deve ser compatível com a obtenção de uma medida precisa. Tomar o cuidado de não dividir a operação em um número excessivo de elementos.
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoVelocidade do Operador
A velocidade V (também denominada de RÍTMO) do operador é determinada subjetivamente por parte do cronometrista, que a referencia à assim denominada velocidade normal de operação, à qual é atribuído um valor 1,00 (ou 100%).
Assim, se: V = 100% Velocidade Normal V > 100% Velocidade Acelerada V < 100% Velocidade Lenta
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoDeterminação das Tolerâncias
Necessidades Pessoais: de 10 a 25 min por turno de 8 horas.
Alívio da Fadiga: depende basicamente das condições do trabalho, geralmente variando de 10% (trabalho leve e um bom ambiente) a 50% (trabalho pesado em condições inadequadas) da jornada de trabalho.
O fator FT (Fator de Tolerância) é geralmente dado por: FT = 1/(1-p)
Onde p é a relação entre o total de tempo parado devido às permissões e a jornada de trabalho.
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoDeterminação do Tempo Padrão
Uma vez obtidas as n cronometragens válidas, deve-se: o Calcular a média das n cronometragens, obtendo-se: Tempo Cronometrado (TC)
o Calcular o Tempo Normal (TN): TN = TC x V
o Calcular o Tempo Padrão (TP) TP = TN x FT
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoTempos Predeterminados ou Sintéticos
Os tempos sintéticos permitem calcular o tempo padrão para um trabalho ainda não iniciado.
CRONOANÁLISE
Análise e Desenvolvimento Exemplo: Micromovimentos. o Alcançar o Movimentar o Girar o Agarrar o Posicionar o Soltar o DesmontarAmostragem do Trabalho
Consiste em fazer observações intermitentes em um período consideravelmente maior que o utilizado pelo método da cronometragem. Faz-se:
o Observações instantâneas. o Espaçadas ao acaso.
CRONOANÁLISE
Análise e DesenvolvimentoVantagens
Desvantagens
- Operações cuja medição por cronômetro é cara;
- Estudos simultâneos de equipes - Custo do cronometrista é alto - Observações longas diminuem influência de variações ocasio- nais
- O operador não se sente obser- vado de perto
- Não é bom para operações de ciclo restrito;
- Não pode ser detalhada como estudo com cronômetro;
- A configuração do trabalho pode mudar no período;
- A administração não entende tão bem;
- Às vezes se esquece de registrar o método de trabalho.
Vantagens e desvantagens da Amostragem em relação aos Tempos Cronometrados
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