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Academic year: 2021

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RESUMO

O adolescente passa por grandes transformações físicas, emocionais e sociais, sendo, nessa fase da vida, que diversas carac-terísticas como desenvolvimento da identidade sexual, crenças e desejos manifestam-se mais intensamente. Além disso, a elaboração da imagem corporal e a satisfação com o corpo também sofrem infl uências variadas da família, dos grupos de pares, da mídia e da sociedade em geral, predispondo a distorções da percepção corporal. O conhecimento da dinâmica da adolescência em relação ao seu corpo, as infl uências externas e as características associadas são fundamentais para o reconhecimento precoce e adoção de medidas preventivas de distúrbios da imagem corporal.

PALAVRAS-CHAVE

Adolescente, imagem corporal, autoimagem, tamanho corporal.

ABSTRACT

The teenager is undergoing signifi cant physical, emotional and social changes at that stage of life that many characteristics as the development of sexual identity, beliefs and desires manifest themselves more intensely. Furthermore, the development of body image and satisfaction with the body also suffer from various infl uences of family, peer groups, media and general society, predisposing to a distortion of body image. The knowledge of the dynamics of adolescence in relation to body composition, external infl uences and characteristics associa-ted are essential for early recognition and adoption of preventive measures of body image disorders.

KEY WORDS

Adolescent, body image, self concept, body size.

Adolescência e imagem corporal

Adolescence and body image

Luiz Antonio Del Ciampo1

Ieda Regina Lopes Del Ciampo2

1Professor Doutor do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo 2Médica Assistente do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

A adolescência é caracterizada por grandes transformações biológicas, emocionais e sociais verifi cadas na segunda década da vida, quando o indivíduo passa a adotar comportamentos e práticas diferenciados, caracterizados principal-mente pela autonomia e maior exposição às situações do cotidiano1. Representa a fase de maior velocidade de crescimento na vida ex-trauterina, implicando alterações no tamanho, na aparência e na satisfação corporal2.

Embora a identidade de um indivíduo seja estruturada ao longo da vida, é durante a ado-lescência que diversas características, como se-xualidade, crenças, desejos e objetivos de vida, se exteriorizam mais intensamente. A maneira como o adolescente percebe seu corpo é

condi-ção fundamental na formacondi-ção de sua identida-de. Portanto, para se compreender o adolescen-te é necessário recordar dois conceitos básicos implicados no seu desenvolvimento: imagem corporal e autoestima. Imagem corporal é um fenômeno polimorfo, modifi cável, que refl ete desejos, atitudes emocionais e interação do in-divíduo com outras pessoas. É a fi guração do próprio corpo formada e estruturada na men-te do indivíduo, ou seja, a maneira pela qual o corpo se apresenta3. Autoestima é um indicador de bem-estar mental, podendo ser entendida como o conjunto de atitudes e ideias que cada pessoa tem sobre si. É dinâmica, apresenta os-cilações e revela-se nos acontecimentos sociais, emocionais e psíquico-fi siológicos4,5.

Luiz Antonio Del Ciampo (delciamp@fmrp.usp.br) - Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Avenida Bandeirantes, 3900 - CEP: 14049-900 - Ribeirão Preto - SP

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fação com sua aparência e com o peso corpo-ral10,11,12,13. Na Europa e na América do Norte, a insatisfação com o peso corporal é altamente pre-valente e mais comum no gênero feminino, entre aqueles com sobrepeso e entre os adolescentes mais velhos. Autores têm revelado recorrência de distorções e percepções negativas sobre o corpo, mesmo em adolescentes normais. Como as nor-mas sociais valorizam a associação entre magreza e atributos positivos, as mulheres estão sendo es-timuladas a mudar o tamanho e a forma corporal, com a fi nalidade de melhorar a aparência física e diminuir o descontentamento com o corpo14.

Em decorrência dessa percepção corporal negativa observam-se alterações comportamen-tais entre os adolescentes, como restrição ao uso de alguns tipos de roupas e frequência a locais onde possam exibir o corpo, indução à prática exagerada de exercícios físicos, modifi cações no consumo de alimentos e dietas restritivas, indu-ção de vômitos e consumo de álcool e cigarros.

Adolescentes obesos são especialmente vulneráveis à discriminação social, visto que a inadequação do estado nutricional e a adipo-sidade corporal representam fortes indicadores de insatisfação corporal na adolescência11, ten-dendo a apresentar baixa autoestima, alta in-satisfação corporal e distúrbios comportamen-tais15,16. As meninas são mais preocupadas com a gordura e mais propensas a se julgarem gordas que os meninos. Estes, por sua vez, têm menos interesse em perder peso e mais em adquirir massa muscular e exibir sua masculinidade4.

Especialistas em distúrbios alimentares defendem que sejam envidados esforços no sentido de se alterar esse padrão de beleza de extrema magreza, bem como as atitudes sociais frente ao aumento de peso. Ao mesmo tempo, propõem a realização de estudos de intervenção e campanhas educativas com o objetivo de me-lhorar a imagem corporal das garotas17.

A mídia pode ser considerada como um dos mais importantes fatores envolvidos na constru-ção da identidade dos adolescentes, pois produz modelos de vida, de consumo e de comporta-mento, divulga conhecimentos e debate temas que certamente infl uenciam a vida de todos. A A satisfação corporal traduz-se como o

componente afetivo da imagem corporal que permite o adequado desempenho emocional e social do indivíduo perante a sociedade. Satis-fação corporal e autopercepção são fatores pri-mordiais na autoaceitação das pessoas e podem gerar atitudes que interferem no seu convívio social6. Por outro lado, insatisfação com o corpo acarreta sentimentos e pensamentos negativos quanto à aparência, infl uenciando o bem-estar emocional e a qualidade de vida.

O mundo social contemporâneo nitidamen-te discrimina os indivíduos não atraennitidamen-tes. O ado-lescente, sujeito às infl uências de família, amigos, grupos de pares e da mídia, tende a imitar com-portamentos, que certamente infl uenciarão no desenvolvimento de sua imagem corporal7.

A partir da década de 1960, iniciou-se uma busca intensa pelo corpo ideal, tornando-se ob-jeto de consumo, desejado como magro e atlé-tico, de formas bem defi nidas, passando a ser referência, ao passo que os indivíduos com mais peso começaram a apresentar depreciação da imagem física, pois o peso é, reconhecidamente, fator agravante na interação social e agente de discriminação social e afetiva8.

Uma característica marcante da adolescên-cia atual é a insatisfação com o próprio corpo. Não bastasse a infl uência de pais e amigos, a sociedade transformou o corpo em objeto de manipulação e de desejos, valorizando a magre-za entre as mulheres e a força entre os homens. Tal insatisfação leva o adolescente a adotar pos-turas diversas, principalmente as dietas restriti-vas para emagrecimento7 (tornando-o suscetível a graves distúrbios nutricionais, como anorexia nervosa e bulimia nervosa) e práticas exagera-das de atividade física e consumo de anaboli-zantes, que podem predispor aos transtornos dismórfi cos corporais9.

Como nas sociedades ocidentais o padrão é “ser magra”, muitas adolescentes com peso nor-mal, percebendo-se com sobrepeso ou obesas, tendem a perder peso para serem aceitas social-mente. Estudos realizados no Brasil e em diversas partes do mundo mostram crescente desconten-tamento dos adolescentes, manifestando

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insatis-busca da imagem corporal é um dos fenômenos mais impressionantes na sociedade atual, que acarreta custos elevados e riscos à saúde, visto que os modelos de referência, quase inatingíveis, dis-tantes da realidade da maioria das pessoas, geram estresse, ansiedade e insatisfação com o corpo4

. A indústria corporal, utilizando-se dos meios de comunicação, cria desejos e reforça imagens, invadindo e modifi cando a maneira de compre-ender a vida. Atualmente, o corpo é associado à ideia de consumo. Quanto mais o corpo manter a aparência da juventude, da beleza e da boa forma, mais alto é seu valor de troca, tornando as pessoas escravas de um ideal narcísico rígido e severo18.

Historicamente, os ícones femininos vêm se tornando mais magros. Se até o século XIX a ma-greza era considerada como sinal de saúde ruim, associada à fragilidade e pobreza, em meados do século XX a imagem perfeita do corpo feminino passou a ser de mulheres com formas mais deli-neadas. Hoje se preconiza o modelo de mulher com cintura fi na, seios grandes e quadris largos. Também entre os rapazes a infl uência pode ser observada, haja vista as mudanças por que pas-saram os heróis de fi lmes, revistas e brinquedos, que se tornaram mais altos e musculosos.

Um grande mercado de academias de gi-nástica e clubes desportivos, de medicamentos e produtos de beleza, de dietas e inovações te-rapêuticas, além daquele constituído a partir das intervenções cirúrgicas, tem-se expandido con-tinuamente. A cosmética ganha cada vez mais espaço na vida atual. Dieta e prazer, que eram incompatíveis no passado, fazem parte agora da mesma estratégia. As calorias devem ser con-tadas e reguladas, os produtos supostamente naturais são cultuados, as quantidades de vita-minas e proteínas minuciosamente analisadas e ingeridas na medida ideal19.

COMO RECONHECER O PROBLEMA

As manifestações de insatisfação com a ima-gem corporal nem sempre são evidentes ou fáceis de reconhecer. Ao contrário, muitas vezes existem apenas mensagens subliminares emitidas pelo

adolescente, o que torna mais difícil a identifi cação desse problema. No sentido de tentar estabelecer o mais precocemente possível esse diagnóstico, é importante que os profi ssionais que atendem aos adolescentes estejam preparados para:

a) ouvir atentamente o adolescente sobre sua saúde e todas as questões a ela relaciona-das (dúvirelaciona-das, receios, difi culdades, desco-nhecimento sobre os temas que o afl igem), considerando-se, sob os aspectos éticos, que o adolescente tem assegurados direi-tos à individualidade no atendimento e à confi dencialidade;

b) perguntar diretamente sobre a imagem corporal, se o assunto ainda não tiver sido mencionado;

c) discutir o tema abertamente, esclarecendo, encorajando e orientando o adolescente; d) ouvir atentamente os familiares.

PREVENÇÃO

Desenvolver ações de prevenção e promo-ção de saúde é tanto ou mais importante quanto identifi car e lidar com os casos já estabelecidos de insatisfação corporal. Assim, merece ser des-tacada a importância dos programas ambulato-riais de hebiatria, tão necessários e ainda pouco difundidos e estabelecidos em nosso meio, que devem estar preparados e oferecer adequado acolhimento aos adolescentes, contar com pro-fi ssionais capacitados e desenvolver atividades bem defi nidas de atendimento, priorizando a promoção da saúde e a prevenção de agravos.

Para a execução adequada desses progra-mas alguns objetivos devem ser priorizados, tais como:

a) identifi car os grupos de maior risco (adoles-centes com desenvolvimento precoce, por-tadores de deformidades, com sobrepeso ou obesidade, ou aqueles que são maiores que os seus pares, por exemplo);

b) estimular a participação familiar;

c) esclarecer que cada adolescente é diferente do outro e todos são normais, pois o conceito de normalidade implica grande diversidade;

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d) ensinar sobre a constituição e o funciona-mento do corpo e suas mudanças durante a adolescência;

e) facilitar acesso a conhecimentos básicos so-bre saúde e necessidades nutricionais; f) orientar sobre os riscos de carências

nutricio-nais e de comportamentos potencialmente causadores de danos à saúde, tais como res-trições dietéticas e compulsão alimentar; g) cultuar o corpo saudável de modo natural e

fi siológico (uma atitude que poderia melho-rar a imagem corporal é a mudança social em relação ao sobrepeso e à obesidade, que hoje são vistos como fraqueza de caráter e não como doença);

h) desenvolver habilidades em lidar com situa-ções adversas, com a ajuda dos pais e do gru-po de pares;

i) discutir sobre o poder de infl uência da mí-dia, entre os pares e na família, aprendendo a reconhecer as mensagens subliminares que estimulam o corpo ideal;

j) encorajar mudanças com mensagens positi-vas para aumentar a satisfação corporal e o desejo de cuidar do próprio corpo;

k) promover ações no sentido de mudar o ideal de beleza atual de extrema magreza20.

O PAPEL DA FAMÍLIA

Embora sejam naturais o afastamento da família e a procura por grupos de pares durante essa fase da vida, é fundamental a participação dos pais no processo de desenvolvimento da ado-lescência. A família, como instituição social, repre-senta o modelo pelo qual valores, comportamen-tos e atitudes são transmitidos ao longo do tempo, consolidando a incorporação de elementos que irão moldar a personalidade e o caráter, pois a convivência aliada ao diálogo, críticas, elogios e censuras representam os fatores que infl uenciam constantemente a autoestima do adolescente21.

Essa participação, entretanto, muitas ve-zes requer a assistência de profi ssionais que auxiliem os pais, orientando-os a lidar com as diferentes situações que diariamente fazem

parte da vida dos adolescentes. Especifi camen-te quanto à imagem corporal, os pais camen-tendem a ser menos positivos e mais críticos a respeito de seus fi lhos, implicando com a aparência, ali-mentação e atividade física.

OUTRAS AÇÕES QUE AUXILIAM NA

PREVENÇÃO DOS DISTÚRBIOS DA

IMAGEM CORPORAL

Em virtude de que muitas imagens idea-lizadas pela mídia podem contribuir negativa-mente para aumentar a insatisfação corporal e a ansiedade, principalmente entre as mulheres, alguns autores têm estudado os benefícios que a atividade física traz para os indivíduos, como sinônimo de indicadores de saúde, visto que para se desenvolver uma imagem corporal sa-tisfatória é necessário passar por experiências agradáveis e gratifi cantes nas relações com o corpo15. Portanto, uma forma de fortalecer a relação positiva com o próprio corpo é a prá-tica regular de exercícios físicos, que benefi cia a autoconfi ança, autovalorização e, consequen-temente, a autoimagem, pois um dos objetivos dessa prática é fazer com que o adolescente refl ita sobre o modelo de imagem corporal di-fundido pela mídia a partir da própria imagem corporal e de seus signifi cados19,22.

Nessa atividade estão envolvidos fatores como os diferentes participantes, o ambiente, o tipo de atividade e o momento em que ela é rea-lizada, que contribuem com o indivíduo, ajudan-do-o a sobrepujar suas difi culdades e auxiliando-o a melhauxiliando-or avaliar sua imagem cauxiliando-orpauxiliando-oral23,24.

Outro aspecto importante que pode contri-buir com a prevenção da insatisfação com o corpo é a integração do adolescente em atividades de lazer, estabelecendo e estreitando laços sociais, desenvolvendo habilidades e reduzindo o estres-se. Atividades de lazer bem planejadas e execu-tadas, com metas e objetivos bem defi nidos, es-truturadas e que apresentem desafi os, desde que observados os interesses do adolescente, estão relacionadas com melhor performance acadêmi-ca, bem-estar emocional e autoestima25.

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Maior envolvimento na vida acadêmica e sucesso escolar também contribuem para me-lhorar a autoestima entre os adolescentes. A participação, principalmente em grupos, das atividades curriculares diárias e dos projetos educativos e pedagógicos que as escolas podem oferecer proporciona mais oportunidades de co-nhecimento, análise e compreensão dos fatos do

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cotidiano, desenvolvendo maior capacidade crí-tica frente aos elementos que a sociedade valo-riza. Projetos de vida que incluam escola, traba-lho, família, amigos e situações que possibilitem a promoção social nos diferentes ambientes do cotidiano também se caracterizam por auxilia-rem no estabelecimento da autoconfi ança e na autoestima do adolescente.

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