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SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA Novembro de 2008

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Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 1/13

SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA

SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA

SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA

SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA –

––

– Novembro de

Novembro de

Novembro de

Novembro de 2008

2008

2008

2008

Na Área Euro (AE), os indicadores de sentimento Na Área Euro (AE), os indicadores de sentimento Na Área Euro (AE), os indicadores de sentimento Na Área Euro (AE), os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores económico e de confiança dos consumidores económico e de confiança dos consumidores económico e de confiança dos consumidores prolongaram em Novembro o acentuado movimento prolongaram em Novembro o acentuado movimento prolongaram em Novembro o acentuado movimento prolongaram em Novembro o acentuado movimento descendente observado desde Agosto de 2007. A descendente observado desde Agosto de 2007. A descendente observado desde Agosto de 2007. A descendente observado desde Agosto de 2007. A última

última última

última informação disponível sobre os índices de informação disponível sobre os índices de informação disponível sobre os índices de informação disponível sobre os índices de produção industrial dos principais países clientes, produção industrial dos principais países clientes, produção industrial dos principais países clientes, produção industrial dos principais países clientes, referente a Outubro, apontou para uma redução referente a Outubro, apontou para uma redução referente a Outubro, apontou para uma redução referente a Outubro, apontou para uma redução significativa desta actividade. Em Novembro, as significativa desta actividade. Em Novembro, as significativa desta actividade. Em Novembro, as significativa desta actividade. Em Novembro, as variações homólogas do preço do petróleo (Brent) e do variações homólogas do preço do petróleo (Brent) e do variações homólogas do preço do petróleo (Brent) e do variações homólogas do preço do petróleo (Brent) e do índice de preç

índice de preçíndice de preç

índice de preços de matériasos de matériasos de matériasos de matérias----primas voltaram a primas voltaram a primas voltaram a primas voltaram a apresentar fortes reduções.

apresentar fortes reduções.apresentar fortes reduções. apresentar fortes reduções.

No plano interno, a generalidade da informação No plano interno, a generalidade da informação No plano interno, a generalidade da informação No plano interno, a generalidade da informação disponível aponta para um abrandamento significativo disponível aponta para um abrandamento significativo disponível aponta para um abrandamento significativo disponível aponta para um abrandamento significativo da actividade económica. O indicador de clima da actividade económica. O indicador de clima da actividade económica. O indicador de clima da actividade económica. O indicador de clima económico, disponível até Novembro, atingiu o mín económico, disponível até Novembro, atingiu o míneconómico, disponível até Novembro, atingiu o mín económico, disponível até Novembro, atingiu o mínimo imo imo imo da série iniciada em 1989 e o indicador de actividade da série iniciada em 1989 e o indicador de actividade da série iniciada em 1989 e o indicador de actividade da série iniciada em 1989 e o indicador de actividade económica, embora recuperando ligeiramente em económica, embora recuperando ligeiramente em económica, embora recuperando ligeiramente em económica, embora recuperando ligeiramente em Outubro, manteve

Outubro, manteveOutubro, manteve

Outubro, manteve----se a um nível relativamente baixo. O se a um nível relativamente baixo. O se a um nível relativamente baixo. O se a um nível relativamente baixo. O indicador de consumo privado desacelerou em indicador de consumo privado desacelerou em indicador de consumo privado desacelerou em indicador de consumo privado desacelerou em Outubro, em resultado da evolução negativa observada Outubro, em resultado da evolução negativa observada Outubro, em resultado da evolução negativa observada Outubro, em resultado da evolução negativa observada e

ee

em ambas as componentes, consumo corrente e m ambas as componentes, consumo corrente e m ambas as componentes, consumo corrente e m ambas as componentes, consumo corrente e duradouro. No mesmo mês, o indicador de FBCF terá duradouro. No mesmo mês, o indicador de FBCF terá duradouro. No mesmo mês, o indicador de FBCF terá duradouro. No mesmo mês, o indicador de FBCF terá acentuado a sua variação negativa, reflectindo o acentuado a sua variação negativa, reflectindo o acentuado a sua variação negativa, reflectindo o acentuado a sua variação negativa, reflectindo o agravamento registado nas componentes de agravamento agravamento registado registado nas nas componentes componentes de de agravamento registado nas componentes de construção e de máquinas e equipamentos. No construção e de máquinas e equipamentos. No construção e de máquinas e equipamentos. No construção e de máquinas e equipamentos. No entanto, note

entanto, noteentanto, note

entanto, note----se que a evoluçse que a evoluçse que a evolução recente do indicador se que a evolução recente do indicador ão recente do indicador ão recente do indicador de consumo privado e da componente de material de de consumo privado e da componente de material de de consumo privado e da componente de material de de consumo privado e da componente de material de transporte do indicador de FBCF estará em parte transporte do indicador de FBCF estará em parte transporte do indicador de FBCF estará em parte transporte do indicador de FBCF estará em parte relacionada com ajustamentos a anteriores alterações relacionada com ajustamentos a anteriores alterações relacionada com ajustamentos a anteriores alterações relacionada com ajustamentos a anteriores alterações tributárias. Do lado da oferta, a informação dos tributárias. Do lado da oferta, a informação dos tributárias. Do lado da oferta, a informação dos tributárias. Do lado da oferta, a informação dos Indicadores de Curto Prazo (ICP)

Indicadores de Curto Prazo (ICP)Indicadores de Curto Prazo (ICP)

Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até , disponível até , disponível até , disponível até Outubro, revelou um menor dinamismo da actividade Outubro, revelou um menor dinamismo da actividade Outubro, revelou um menor dinamismo da actividade Outubro, revelou um menor dinamismo da actividade económica nos sectores dos serviços e da indústria. económica nos sectores dos serviços e da indústria. económica nos sectores dos serviços e da indústria. económica nos sectores dos serviços e da indústria. Relativamente ao comércio internacional de bens, em Relativamente ao comércio internacional de bens, em Relativamente ao comércio internacional de bens, em Relativamente ao comércio internacional de bens, em Outubro as importações e as exportações terão Outubro as importações e as exportações terão Outubro as importações e as exportações terão Outubro as importações e as exportações terão

apresentado variações homólogas nominai

apresentado apresentado variações variações homólogas homólogas nominainominai apresentado variações homólogas nominais s s s significativamente inferiores às do mês anterior, significativamente inferiores às do mês anterior, significativamente inferiores às do mês anterior, significativamente inferiores às do mês anterior, passando de 9,6% para 3,3%, no primeiro caso passando de 9,6% para 3,3%, no primeiro caso passando de 9,6% para 3,3%, no primeiro caso passando de 9,6% para 3,3%, no primeiro caso (reflectindo em parte a diminuição do preço do (reflectindo em parte a diminuição do preço do (reflectindo em parte a diminuição do preço do (reflectindo em parte a diminuição do preço do petróleo), e de 4,7% para

petróleo), e de 4,7% para petróleo), e de 4,7% para

petróleo), e de 4,7% para ----1,6%, no segundo caso.1,6%, no segundo caso.1,6%, no segundo caso.1,6%, no segundo caso. Em Novembro, a inflação homóloga foi de 1,4%, Em Novembro, a inflação homóloga foi de 1,4%, Em Novembro, a inflação homóloga foi de 1,4%, Em Novembro, a inflação homóloga foi de 1,4%, menos 0,9 p.p. q

menos 0,9 p.p. qmenos 0,9 p.p. q

menos 0,9 p.p. que no mês anterior (ver caixa). O ue no mês anterior (ver caixa). O ue no mês anterior (ver caixa). O ue no mês anterior (ver caixa). O diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e de Portugal

Consumidor (IHPC) da AE e de PortugalConsumidor (IHPC) da AE e de Portugal

Consumidor (IHPC) da AE e de Portugal mantevemantevemantevemanteve----se em se em se em se em 0,7 p.p. em Novembro.

0,7 p.p. em Novembro.0,7 p.p. em Novembro. 0,7 p.p. em Novembro. Enquadramento Externo Enquadramento ExternoEnquadramento Externo Enquadramento Externo

Em Novembro, os indicadores baseados na informação qualitativa relativa à evolução económica da União Europeia (UE) e da AE apresentaram agravamentos significativos, prolongando ou mesmo intensificando o movimento descendente dos meses anteriores. O indicador de sentimento económico tem vindo a diminuir continuamente, desde Agosto de 2007 na AE e desde Julho de 2007 na UE27, atingindo em Novembro os valores mínimos desde Dezembro e Setembro de 1993, respectivamente. Note-se que as reduções observadas de Outubro para Novembro foram as mais intensas das respectivas séries iniciadas em Março de 1985. O indicador de confiança dos consumidores prolongou em Novembro o forte agravamento observado desde Agosto de 2007 na AE e na UE27, registando os valores mais baixos desde Março e Fevereiro de 1994, respectivamente. No mesmo mês, as opiniões dos empresários da indústria transformadora dos principais países clientes sobre a sua carteira de encomendas reforçaram a acentuada trajectória descendente iniciada em Maio de 2007, atingindo o valor mais baixo desde Março de 1994. Refira-se que em Novembro se registou a diminuição face ao mês anterior mais intensa da série iniciada em Março de 1993. O índice de produção industrial dos principais países clientes reforçou a forte trajectória descendente observada desde Novembro de 2007, passando de uma variação homóloga de -2,9% em Setembro para -4,7% em Outubro (mínimo desde Junho de 1993). Em Novembro, o índice cambial efectivo da AE registou uma taxa de variação homóloga

PIB - TVH -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 Mar-98 Mar-99 Mar-00 Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08

PIB Portugal PIB AE DESEMPREGO E CONFIANÇA NA UE -25 -20 -15 -10 -5 0 5 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 (1) 6 7 8 9 10 11 (2)

Ind.confiança dos consum. UE(27) (1) Tx.desemprego UE(27) -mm3m (2) ENQUADRAMENTO EXTERNO -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 (1) -6 -4 -2 0 2 4 6 8 (2)

(2)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 2/13 mensal de -2,8% (menos 2,5 p.p. que no mês anterior)

e uma taxa de variação em cadeia de -0,9% (mais 3,4 p.p. que em Outubro). O índice de preços, denominados em dólares, de matérias-primas do The

Economist prolongou em Novembro o acentuado perfil

descendente iniciado em Maio. Este índice passou de uma variação homóloga de 2,5% em Outubro para -11,4% em Novembro (mínimo desde Junho de 1999), registando, nos últimos dois meses, as diminuições face ao mês anterior mais intensas da série iniciada em Março de 1994. A taxa de variação homóloga do preço do petróleo (Brent), medido em euros e considerando médias móveis de três meses, apresentou um movimento descendente nos últimos quatro meses, embora mais intenso nos últimos três, passando de 19,1% em Outubro para -7,8% em Novembro. A taxa de variação homóloga mensal apresentou uma forte descida nos últimos cinco meses, passando de -7,2% em Outubro para -34,5% em Novembro (mínimo dos últimos sete anos). Por sua vez, o índice de preços na produção industrial dos principais países fornecedores abrandou nos últimos dois meses, após ter atingido em Agosto a variação homóloga máxima da série iniciada em Março de 1989. Este índice apresentou um crescimento homólogo de 6,6% em Outubro, menos 1,2 p.p. que em Setembro, registando a desaceleração mais intensa da série. Em Novembro, a inflação na AE abrandou 1,1 p.p. para 2,1%, reforçando o movimento dos três meses anteriores e apresentando o abrandamento mais expressivo da série iniciada em 1997. Note-se que em Junho e Julho se atingira o máximo histórico da série (4,0%). O índice de preços no consumidor apresentou uma variação homóloga de 1,0% em Novembro nos EUA (menos 2,7 p.p. que no mês anterior, atingindo o mínimo desde Agosto de 1964), prolongando o movimento iniciado em Agosto, e de 1,7% em Outubro no Japão (menos 0,4 p.p. que em Setembro). A taxa de desemprego corrigida de efeitos sazonais, disponível até Outubro, aumentou 0,1 p.p. na AE e na UE27, situando-se em 7,7% e 7,1%, respectivamente. Paralelamente, esta taxa situou-se em 6,7% em Novembro nos EUA (mais 0,2 p.p. que no mês anterior), atingindo o máximo desde Outubro de 1993, e em 3,7% em Outubro no Japão (menos 0,3 p.p. que em Setembro). Segundo o Eurostat, o PIB da AE no 3º trimestre de 2008 registou um crescimento homólogo de 0,6% (revisão de -0,1 p.p. relativamente à estimativa rápida), menos 0,8 p.p. que no trimestre anterior, atingindo o crescimento homólogo mínimo desde o 3º trimestre de 2003, na sequência da tendência descendente iniciada no 1º trimestre de 2007. O abrandamento observado no PIB da AE no 3º trimestre resultou da desaceleração do consumo privado, do investimento e das exportações. No mesmo período, o consumo público acelerou e as importações abrandaram. O PIB dos principais países clientes apresentou um crescimento homólogo de 0,7% no 3º trimestre, menos 1,0 p.p. que no trimestre anterior, reforçando a trajectória descendente iniciada no 1º trimestre de 2007 e atingindo o mínimo da série iniciada em 1996. No 3º trimestre registaram-se diminuições significativas nas taxas de variação homóloga do PIB em todos os principais países clientes, com destaque para os EUA, com uma desaceleração de 1,4 p.p., Reino Unido e Países Baixos, com 1,2 p.p., e Alemanha, com 1,1 p.p.. Note-se que se observaram reduções na taxa de variação homóloga das importações do 2º para o 3º trimestre nos principais países clientes, com excepção da Alemanha, França e Japão, sendo de destacar, pela sua intensidade, os casos do Reino Unido (redução de 4,3 p.p., para -1,2%) e da Espanha (redução de 3,5 p.p., para -1,1%). Nos EUA, o PIB desacelerou, registando um crescimento homólogo de para 0,7% no 3º trimestre, devido à redução dos contributos do consumo privado, do investimento e das exportações. O PIB do Japão passou de uma variação homóloga de 0,7% para 0,0% do 2º para o 3º trimestre, em resultado do contributo negativo de todas as componentes, à excepção do consumo privado.

Actividade Económica Actividade EconómicaActividade Económica Actividade Económica

Em Novembro, o indicador de clima económico reforçou o movimento descendente dos cinco meses anteriores, apresentando o valor mínimo da série iniciada em 1989. À semelhança do sucedido em

ACTIVIDADE ECONÓMICA -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Indicado r de clima econó mico Indicado r de actividade eco nómica

INDICADORES DE CONFIANÇA -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 (1) -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 (2)

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Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 3/13 Outubro, a confiança dos empresários diminuiu em

todos os sectores, embora de forma mais significativa na indústria transformadora (mínimo desde Setembro de 1993), sendo de notar que no comércio se atingiu o mínimo histórico da série iniciada em 1989. O indicador de actividade, embora recuperando ligeiramente em Outubro, manteve-se a um nível relativamente baixo comparando com a média da série. A informação proveniente dos ICP, disponível até Outubro, revelou sinais de abrandamento ou mesmo de redução mais acentuada da actividade na indústria e nos serviços. Na construção continuou a registar-se uma diminuição da actividade, embora menos intensa que no mês anterior. Note-se que neste período se observaram efeitos de calendário que poderão ter afectado a evolução dos últimos meses (menos dois dias úteis em Agosto, mais dois em Setembro e mais um em Outubro, face aos respectivos meses homólogos). Em Outubro, o índice de volume de negócios nos serviços desacelerou 2,7 p.p., registando uma variação homóloga de 0,2% e interrompendo a trajectória ascendente iniciada em Junho. Nesse mês, apenas a secção de actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas não apresentou um contributo negativo para a evolução do índice total. O índice de volume de negócios na indústria transformadora abrandou significativamente em Outubro (5,4 p.p.), registando um crescimento homólogo de 1,8% e invertendo a trajectória ascendente iniciada em Junho. Em termos da classificação agregada da indústria transformadora, observaram-se em Outubro desacelerações em todos os agrupamentos, embora com maior intensidade no de bens de investimento. O índice de produção da indústria transformadora retomou a tendência descendente iniciada em Maio de 2007, passando de uma taxa de variação homóloga de -1,4% em Setembro para -3,0% em Outubro. O comportamento apresentado em Outubro resultou do movimento no mesmo sentido registado em todos os agrupamentos. No entanto, a variação homóloga mensal do índice total passou de -5,0% em Setembro para -4,1% em Outubro. É de assinalar que o saldo de respostas extremas (SRE) das opiniões dos empresários da indústria transformadora sobre a procura global, disponível até Novembro, apresentou um agravamento significativo nos últimos dois meses, atingindo o mínimo histórico da actual série. Em Novembro, a forte deterioração observada generalizou-se a ambas as componentes, procura interna e externa. Por sua vez, o índice de produção da construção registou uma variação homóloga ligeiramente menos negativa, passando de -1,7% em Setembro para -1,5% em Outubro, prolongando o movimento dos dois meses anteriores. No entanto, note-se que em termos de variação homóloga mensal o índice passou de 2,6% para -0,2% nos mesmos períodos.

O crescimento homólogo do PIB no 3º trimestre de 2008 foi de 0,6% (revisão de -0,1 p.p. em relação à estimativa rápida), menos 0,1 p.p. que no trimestre anterior, atingindo a variação homóloga mínima desde o 1º trimestre de 2005. Esta evolução esteve associada à diminuição do contributo da procura interna para o crescimento homólogo do PIB (que passou de 1,4 p.p. no 2º trimestre para 1,2 p.p. no 3º), reflectindo o comportamento do investimento (que apresentou uma variação homóloga de -1,4% no 3º trimestre, menos 4,6 p.p. que no trimestre anterior, em resultado do andamento das componentes de construção e material de transporte). Pelo contrário, o consumo privado acelerou, passando de um crescimento homólogo de 1,0% no 2º trimestre para 2,3% no 3º, devido ao andamento da componente de bens duradouros. Por sua vez, a procura externa líquida apresentou um contributo ligeiramente menos negativo (passando de -0,7 p.p. no 2º trimestre para -0,6 p.p. no 3º), registando-se uma desaceleração das exportações e das importações de bens e serviços.

Consumo Consumo Consumo Consumo

Em Outubro, o indicador quantitativo do consumo privado desacelerou significativamente, interrompendo o movimento ascendente observado nos três meses anteriores, em resultado do agravamento de ambas as componentes. No entanto, note-se que a evolução do indicador nos últimos meses, e em especial da componente de consumo duradouro, terá sido

INDICADOR DE CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES

-50 -45 -40 -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 INDICADORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA

-12 -8 -4 0 4 8 12

Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08

Volume de negócios total Volume de negócios na indústria Volume de negócios nos serviços

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Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 4/13 influenciada por alterações a nível da tributação. Deste

modo, ter-se-á verificado um efeito de base induzido pela alteração no Imposto Sobre Veículos (ISV) com efeitos a partir de Julho de 2007, que terá levado à antecipação de parte das compras de automóveis ligeiros de passageiros para os meses anteriores a esta modificação. Por outro lado, a diminuição previamente anunciada da taxa normal de IVA em Julho de 2008 terá levado ao adiamento de aquisições de bens duradouros para esse mês. A aceleração no indicador de consumo duradouro registada em Setembro terá reflectido em parte estas alterações devido à utilização de médias móveis de três meses. Em Outubro, o indicador de consumo duradouro apresentou um agravamento expressivo, interrompendo o acentuado movimento ascendente iniciado em Julho. Nesse mês todas as suas componentes evoluíram negativamente, destacando-se o forte contributo negativo do agrupamento de automóveis. É de referir que a expressiva diminuição no indicador de volume relativo às vendas de automóveis ligeiros de passageiros registada em Outubro será parcialmente explicada pelas alterações tributárias já referidas. Por sua vez, o indicador de consumo corrente não prolongou em Outubro a recuperação registada no mês anterior. Esta evolução foi determinada pelo contributo negativo da componente de consumo corrente não alimentar, uma vez que a de consumo alimentar estabilizou. Todos os agrupamentos que integram o indicador de consumo corrente não alimentar apresentaram movimentos descendentes em Outubro. Em Novembro, o indicador qualitativo do consumo, baseado nas opiniões dos empresários do comércio a retalho, retomou a acentuada trajectória descendente iniciada em Março, atingindo o valor mínimo da série iniciada em 1989. No mesmo mês, o indicador de confiança dos consumidores agravou-se, reforçando o movimento observado no mês anterior. Porém, considerando valores efectivos, não aplicando médias móveis de três meses, o indicador estabilizou no mínimo histórico da série iniciada em Junho de 1986 (que já fora registado em Julho).

Investimento Investimento Investimento Investimento

O indicador de formação bruta de capital fixo, ainda sujeito a revisão, apresentou um movimento descendente em Outubro, contrariando a recuperação apresentada no mês anterior. A evolução observada no mês de referência foi determinada pela deterioração registada nas componentes de construção e de máquinas e equipamentos, mais intensa no primeiro caso. O indicador relativo ao investimento em construção reforçou o movimento descendente dos três meses anteriores, registando em Outubro o valor mais baixo desde Fevereiro de 2004. A generalidade da informação mais recente para este sector também forneceu sinais desfavoráveis. As vendas de cimento produzido internamente prolongaram em Novembro o movimento descendente dos quatro meses anteriores, apresentando a variação homóloga mais baixa da série iniciada em Março de 2006. Os SRE das opiniões dos empresários do sector da construção e obras públicas sobre a actividade corrente e sobre a carteira de encomendas diminuíram significativamente em Novembro, prolongando as respectivas trajectórias descendentes anteriores. Por sua vez, os licenciamentos de novos fogos e de novas habitações apresentaram em Outubro as variações homólogas mínimas das respectivas séries (-39,3% e -29,0%, respectivamente). O indicador de investimento em máquinas e equipamentos, disponível até Novembro, prolongou a trajectória descendente observada desde o final de 2007. A deterioração apresentada no mês referido resultou do andamento no mesmo sentido de todas as componentes, com excepção do SRE das perspectivas dos empresários do comércio por grosso de bens de investimento relativas à actividade, que estabilizou. Pelo contrário, o indicador referente ao investimento em material de transporte recuperou significativamente nos últimos dois meses, interrompendo a acentuada trajectória descendente iniciada em Janeiro. Note-se, contudo, a existência de importantes efeitos de base ao nível do outro material de transporte (não incluído no indicador), em virtude das elevadas importações de aeronaves ocorridas no final de 2007. O comportamento deste indicador em Outubro foi

INVESTIMENTO -18 -13 -8 -3 2 7 12 17 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Indicador de FBCF INDICADORES DE CONSUMO -3 -2 -1 0 1 2 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 (1) -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 (2)

(5)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 5/13 determinado pela forte recuperação apresentada nas

vendas de veículos ligeiros de passageiros para empresas de rent-a-car e táxis. Estas vendas passaram de uma taxa de variação homóloga de -42,2% em Setembro para 15,1% em Outubro, invertendo o movimento descendente anterior. No entanto, recorde-se que a evolução recente destas vendas estará influenciada pelo efeito de base relativo ao adiamento das compras deste tipo de veículos para Julho de 2007, mês em que entraram em vigor as alterações no ISV (que se reflectiu em especial na forte subida registada em Outubro, uma vez que foi apenas neste mês que se dissipou o efeito na variação homóloga da forte subida registada em Julho de 2007 devido à utilização de médias móveis de três meses). Pelo contrário, as vendas de veículos comerciais ligeiros deterioraram-se em Outubro e Novembro, interrompendo o acentuado movimento ascendente anterior e registando variações homólogas de 5,9%, -5,4% e -10,2% entre Setembro e Novembro, respectivamente. Note-se que, nos últimos meses, o andamento das vendas deste tipo de veículos terá sido influenciado pelo efeito de base relativo à antecipação das compras ocorrida antes da entrada em vigor das já referidas alterações no ISV e que se reflectira em particular na forte subida registada em Setembro. Como já foi referido, o indicador de volume relativo às vendas de automóveis ligeiros de passageiros deteriorou-se significativamente em Outubro, contribuindo negativamente para a evolução do indicador relativo ao investimento em material de transporte. Por sua vez, as vendas de veículos comerciais pesados reforçaram o acentuado perfil descendente observado desde o início do ano, registando variações homólogas de -3,2%, -4,7% e -18,2% em Setembro, Outubro e Novembro, respectivamente.

Procura Externa Procura Externa Procura Externa Procura Externa

As opiniões dos empresários da indústria transformadora sobre a carteira de encomendas externa voltaram a apresentar um forte agravamento em Novembro, reforçando a trajectória descendente iniciada em Agosto de 2007 e atingindo o valor mínimo da série iniciada em Junho de 1994. De acordo com a informação reportada para o SDDS do Fundo Monetário Internacional sobre o comércio internacional de bens, em Outubro ter-se-ão registado taxas de variação homóloga das importações e das exportações significativamente inferiores às do mês anterior, em termos nominais. Considerando médias móveis de três meses, as importações de bens desaceleraram 6,3 p.p., apresentando um crescimento homólogo de 3,3% (mínimo desde Fevereiro de 2004), após terem permanecido no mesmo patamar de crescimento nos cinco meses anteriores. As exportações de bens passaram de uma taxa de variação homóloga de 4,7% em Setembro para -1,6% em Outubro (mínimo desde Maio de 2005), retomando a tendência descendente anterior. Note-se que as importações (4,5% para 1,9%) e as exportações (de -1,1% para -8,4%) com origem na AE também registaram taxas de variação homóloga bastante inferiores às observadas em Setembro, retomando os respectivos movimentos descendentes anteriores. No caso dos fluxos comerciais com os países Extra-UE27 registou-se uma desaceleração em ambos os casos, mas mais acentuada no caso das importações (reflectindo sobretudo a descida dos preços dos combustíveis), enquanto que, ao nível dos países da UE27 excepto AE, se registou uma aceleração das importações e uma redução no crescimento homólogo das exportações.

Do 2º para o 3º trimestre, observou-se um abrandamento das importações de bens e uma aceleração das exportações, em termos nominais (de 9,9% para 9,6% no primeiro caso e de 3,9% para 4,7% no segundo caso). Tendo em conta a evolução trimestral do tipo de importações efectuadas, a ligeira desaceleração observada entre o 2º e o 3º trimestre de 2008 (0,3 p.p.) esteve associada sobretudo ao contributo negativo do grupo de material de transporte (-1,8 p.p.). Em relação ao tipo de exportações, a aceleração de 0,8 p.p. apresentada entre os dois trimestres referidos deveu-se, principalmente, ao andamento dos grupos de bens de investimento e de material de transporte (com contributos para a aceleração total de 2,0 p.p. e 1,0 p.p., INVESTIMENTO - COMPONENTES -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 (1) -30 -20 -10 0 10 20 30 (2)

Máquinas e equipamentos (1) Construção (1)

Material de transporte (2) COMÉRCIO EXTERNO -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Exportações de bens (vh) - nova Importações de bens (vh) - nova Exportações de bens (vh) - antiga Importações de bens (vh) - antiga

PROCURA EXTERNA -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Carteira de encomendas externa Ind.procura externa valor (vh)

(6)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 6/13 respectivamente). Considerando os mercados de

origem das importações, verifica-se que a desaceleração trimestral resultou do comportamento do fluxo do espaço intracomunitário. Tendo em conta os principais mercados de origem, note-se que as importações provenientes da Alemanha, Espanha e França registaram contributos para a evolução face ao trimestre anterior de 0,6 p.p., -0,1 p.p. e -1,1 p.p., apresentando variações homólogas nominais de 3,9%, 7,3% e -0,2%, respectivamente. Relativamente aos países extracomunitários de origem das importações, note-se que as provenientes dos países da OPEP aceleraram significativamente (56,5 p.p.) face ao trimestre anterior, registando um crescimento homólogo nominal de 90,0% no 3º trimestre. Considerando os mercados de destino das exportações, verifica-se que a aceleração observada resultou apenas

do andamento do fluxo para o espaço

extracomunitário. Tendo em conta os mercados de destino dentro da UE27, os principais responsáveis pelo menor dinamismo das exportações foram a Espanha e a França com contributos para o abrandamento total de -1,2 p.p. e -0,6 p.p., respectivamente. As exportações com destino à Alemanha apresentaram uma variação homóloga mais elevada que a registada no trimestre anterior (passando de -1,2% para 4,0%). A nível extracomunitário, destaque-se a recuperação das exportações para os países da OPEP e para os PALOP. Em volume, no 3º trimestre, as importações e as exportações de bens apresentaram crescimentos homólogos de 1,9% e 1,0%, respectivamente, desacelerando face ao trimestre anterior (0,7 p.p. e 0,3 p.p.), sendo de notar que no segundo caso se atingiu a variação homóloga mínima desde o 2º trimestre de 2005. Do 2º para o 3º trimestre os deflatores das importações e das exportações totais de bens aceleraram de 7,1% para 7,6% e de 2,5% para 3,7%, respectivamente. Considerando os mesmos fluxos mas excluindo o petróleo bruto e os produtos petrolíferos refinados, verifica-se que o deflator das importações passou de 2,3% para 2,9% e o das exportações passou de 1,1% para 2,1%. Em termos nominais, as importações de serviços passaram de uma taxa de variação homóloga de 11,4% no 2º trimestre para 7,2% no trimestre seguinte, enquanto as exportações de serviços passaram de 7,8% para 4,2% (mínimo desde o 2º trimestre de 2005), nos mesmos períodos. Em volume, as importações de serviços passaram de um crescimento homólogo de 6,4% para 1,1% e as exportações de serviços de 3,8% para 0,1%, do 2º para o 3º trimestre. Recorde-se que, no entanto, o comportamento dos fluxos de comércio internacional poderá ter sido influenciado por efeitos de calendário (menos um dia útil no 2º trimestre e mais um dia útil no 3º trimestre de 2008 face aos homólogos).

Mercado Mercado Mercado

Mercado de Trabalho de Trabalho de Trabalho de Trabalho

Em Outubro, o indicador de emprego dos ICP registou uma variação homóloga de -0,3%, menos 0,1 p.p. que em Setembro, prolongando o agravamento iniciado em Junho e que inverteu a tendência ascendente anterior. Nos últimos meses, esta inversão de trajectória foi generalizada a todos os sectores. Os serviços continuaram a ser o único sector a apresentar um crescimento homólogo do emprego (0,4% em Outubro), embora registando desacelerações consecutivas nos últimos seis meses. Na indústria e na construção, este indicador apresentou taxas de variação homóloga negativas mais intensas, de -1,4% e -2,3%, valores que comparam com os de -1,3% e -1,9% observados em Setembro, respectivamente. Segundo o IEFP, as ofertas de emprego registadas ao longo do mês nos centros de emprego desaceleraram, interrompendo o acentuado movimento ascendente dos quatro MESES anteriores e passando de uma variação homóloga de 11,2% em Setembro para 8,7% em Outubro. O desemprego registado ao longo do mês nos centros de emprego voltou a intensificar a trajectória ascendente observada desde o início do ano, passando de um crescimento homólogo de 11,0% em Setembro para 14,6% em Outubro (máximo desde Junho de 2003). Refira-se que o rácio entre as ofertas de emprego e o desemprego registados ao longo do mês estabilizou em Outubro, após ter aumentado nos três meses anteriores. As expectativas dos empresários sobre a evolução do emprego, com informação até

MERCADO DE TRABALHO 14 19 24 29 34 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Rácio o fertas (vcs)/desempregado s(vcs)

DESEMPREGO 250 300 350 400 450 500 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 (1) 150 200 250 300 350 400 450 500 (2) IEFP-Inscritos no fim do mês (1) Inq. ao emprego - met.98-censos2001 (2)

EXPECTATIVAS DE EMPREGO -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08

(7)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 7/13 Novembro, apresentaram um forte movimento

descendente nos últimos cinco meses. Esta evolução deveu-se ao andamento no mesmo sentido de todos os sectores, à excepção dos serviços que recuperaram em Agosto, sendo de notar que na indústria transformadora se atingiu o valor mínimo da actual série. As expectativas dos consumidores relativas à

evolução do desemprego agravaram-se

significativamente em Novembro, prolongando a tendência ascendente iniciada em Março de 2007. Segundo o MTSS, as remunerações médias mensais declaradas apresentaram uma variação homóloga de 3,9% em Outubro, o mesmo valor do mês anterior, permanecendo acima da média de 2007 (3,5%). Preços

Preços Preços Preços

Em Novembro, a inflação mensal foi de 1,4%, menos 0,9 p.p. que em Outubro, reforçando o movimento descendente iniciado em Julho e atingindo o valor mínimo da série iniciada em 1992 (ver caixa). Contribuindo para a forte desaceleração do índice total, destacaram-se as classes de “Transportes” (com um contributo de -0,8 p.p., sobretudo via combustíveis) e de “Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas” (contributo de -0,1 p.p, via grupo de “Produtos alimentares”). Note-se que, em Novembro, apenas as classes de “Bebidas alcoólicas e tabaco” e de “Educação” registaram acelerações. Em termos da desagregação do IPC entre bens e serviços, em Novembro ambas as componentes contribuíram para a desaceleração do índice total. A componente de bens abrandou significativamente pelo segundo mês consecutivo, ao passar de uma variação homóloga mensal de 2,0% em Outubro para 0,5% em Novembro, atingindo o crescimento homólogo mínimo (o mesmo valor de Março de 2000) da série iniciada em Dezembro de 1991. Note-se que o abrandamento apresentado foi o mais intenso desde Abril de 1993. A componente de serviços desacelerou mais ligeiramente, passando de um crescimento homólogo mensal de 3,1% em Outubro para 2,9% em Novembro. Note-se que o indicador de inflação subjacente desacelerou apenas 0,1 p.p. em Novembro, prolongando o movimento do mês anterior e situando-se em 1,9%. No mesmo mês, o IHPC, que inclui também a despesa de não residentes no país, apresentou uma variação homóloga de 1,4%, menos 1,1 p.p. que no mês anterior. Note-se que o IHPC em Portugal tem vindo a registar valores inferiores aos do IHPC na AE desde Setembro de 2007, tendo apresentado um diferencial de 0,7 p.p. em Novembro, o mesmo valor que o observado em Outubro. Os SRE das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada e futura dos preços diminuíram significativamente entre Agosto e Novembro, invertendo as respectivas trajectórias ascendentes anteriores. Por sua vez, o índice de preços na produção na indústria transformadora, com informação disponível até Outubro, desacelerou nos últimos dois meses, após ter apresentado o crescimento homólogo máximo da actual série (iniciada em Março de 2001), na sequência do movimento ascendente observado desde Agosto de 2007. Em Outubro, este índice apresentou uma taxa de variação homóloga de 7,1%, menos 1,4 p.p. que no mês anterior. Excluindo as componentes energética e alimentar, este índice voltou a acelerar em Outubro, prolongando a trajectória ascendente apresentada desde o final de 2007 e registando um crescimento homólogo de 3,4%. Excluindo apenas a componente energética este índice desacelerou 0,4 p.p., observando-se uma taxa de variação homóloga de 4,2%. Face ao dólar, o euro registou uma variação homóloga de -13,3% em Novembro (menos 6,9 p.p. que em Outubro), prolongando o movimento descendente dos quatro meses anteriores e atingindo o mínimo dos últimos oito anos. No mesmo mês, a sua variação em cadeia foi de -4,4%, mais 2,9 p.p. que no mês anterior. Face ao iene, o euro registou em Novembro uma taxa de variação homóloga de -24,3% (menos 5,2 p.p. que em Outubro, atingindo o mínimo desde Maio de 2000) e uma variação em cadeia de -7,7% (mais 5,1 p.p. que no mês anterior).

Relatório baseado na informação disponível até 18 de Relatório baseado na informação disponível até 18 de Relatório baseado na informação disponível até 18 de Relatório baseado na informação disponível até 18 de Dezembro de 2008. Dezembro de 2008. Dezembro de 2008. Dezembro de 2008. Próximo relatório s Próximo relatório s Próximo relatório s

Próximo relatório será divulgado a 20 de Janeiro de erá divulgado a 20 de Janeiro de erá divulgado a 20 de Janeiro de erá divulgado a 20 de Janeiro de 2009 2009 2009 2009. INDICADORES DE INFLAÇÃO 0 1 2 3 4 5 6

Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Indicador de inflação subjacente (vh) IPC-total (vh)

INFLAÇÃO DOS BENS E DOS SERVIÇOS

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Jan-98 Jan-99 Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 IPC-bens (vh) IPC-serviços (vh)

(8)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 8/13 Inflação historicamente baixa reflecte sobretudo a forte e rápida redução dos preços dos bens energéticos e dos bens Inflação historicamente baixa reflecte sobretudo a forte e rápida redução dos preços dos bens energéticos e dos bens Inflação historicamente baixa reflecte sobretudo a forte e rápida redução dos preços dos bens energéticos e dos bens Inflação historicamente baixa reflecte sobretudo a forte e rápida redução dos preços dos bens energéticos e dos bens

ali ali ali

alimentares não transformadosmentares não transformadosmentares não transformadosmentares não transformados

Em Novembro, a inflação mensal apresentou uma forte desaceleração, reforçando o movimento descendente iniciado em Julho. Refira-se que a inflação mensal não atingia em Portugal um valor tão baixo desde finais da década de 60 conforme o gráfico seguinte1 sugere.

IPC - t vh IPC - t vh IPC - t vh IPC - t vh -20 -10 0 10 20 30 40 50 Ja n -3 0 Ja n -3 2 Ja n -3 4 Ja n -3 6 Ja n -3 8 Ja n -4 0 Ja n -4 2 Ja n -4 4 Ja n -4 6 Ja n -4 8 Ja n -5 0 Ja n -5 2 Ja n -5 4 Ja n -5 6 Ja n -5 8 Ja n -6 0 Ja n -6 2 Ja n -6 4 Ja n -6 6 Ja n -6 8 Ja n -7 0 Ja n -7 2 Ja n -7 4 Ja n -7 6 Ja n -7 8 Ja n -8 0 Ja n -8 2 Ja n -8 4 Ja n -8 6 Ja n -8 8 Ja n -9 0 Ja n -9 2 Ja n -9 4 Ja n -9 6 Ja n -9 8 Ja n -0 0 Ja n -0 2 Ja n -0 4 Ja n -0 6 Ja n -0 8 1 2 3 4 5

IPC - T axa d e va riação h omó log a IPC - T axa d e va riação h omó log aIPC - T axa d e va riação h omó log a IPC - T axa d e va riação h omó log a

A redução significativa da inflação nos últimos dois meses está em linha com o que se tem assistido nas principais economias mundiais. Na AE, o IHPC registou um forte abrandamento em Novembro, passando de um crescimento homólogo de 3,2% para 2,1%, prolongando o acentuado perfil descendente iniciado em Agosto. Em Novembro, este movimento foi comum a todos os países que a integram, destacando-se as desacelerações observadas na Alemanha (1,1 p.p., para 1,4%), França (1,1 p.p., para 1,9%) e Espanha (1,2 p.p., para 3,6%). Na UE27, a inflação mensal desacelerou 0,9 p.p., registando um crescimento homólogo de 2,8% em Novembro. Por sua vez, nos EUA o índice de preços no consumidor apresentou uma variação homóloga de 1,0%, menos 2,7 p.p. que no mês anterior, atingindo o mínimo desde Agosto de 1964 e prolongando o forte movimento descendente iniciado também em Agosto.

Considerando o índice de preços excluindo os produtos alimentares não transformados e os produtos energéticos, com o objectivo de excluir as componentes mais sujeitas a “choques” temporários, observaram-se abrandamentos significativamente menos intensos nos últimos dois meses em Portugal. Este índice registou um crescimento homólogo de 2,1% em Novembro (0,7 p.p. acima do observado para o índice total), menos 0,3 p.p. que em Outubro. A desaceleração menos intensa deste índice nos últimos dois meses contrasta com o verificado para o IPC total,

1

Este gráfico apresenta várias séries do IPC, as quais, embora não sejam estritamente comparáveis, permitem a leitura qualitativa do comportamento da inflação. As séries representadas são as seguintes.

1

Série Junho 1914=100: Com início em Janeiro de 1929, os índices simples de preços de retalho não ponderados para o Continente integravam apenas cerca de 61 produtos recolhidos em 18 capitais de distrito.

2

Série 1938=100: Variante dos índices de preços de retalho, esta série resulta da antiga, com mudança proporcional da base para 1938.

3 Série 1976=100: Pela primeira vez, a estrutura de consumo teve por base um Inquérito às Despesas das Famílias (IDF), reportando-se este a 1973/74. Esta série, pela metodologia seguida pelo já vasto conjunto de preços observados, inicia o que se pode considerar o conjunto de séries modernas do IPC.

4

Série 1983=100: A estrutura de consumo da série A (Continente geral, urbano e rural) teve por base o Inquérito às Receitas e Despesas das Famílias (IRDF) de 1980/81.

5 Este segmento reúne três séries do IPC, que já apresentam um elevado grau de homogeneidade metodológica e abrangem a totalidade do território nacional. As séries são as seguintes: série 1991=100, cuja dimensão da amostra de referência foi consideravelmente alargada; série 1997=100, que introduz algumas alterações metodológicas nomeadamente ao nível dos preços de saldos e de promoções; e a série 2002=100, que adoptou o método de encadeamento anual de índices, permitindo alguma actualização da estrutura de ponderação e do cabaz de bens e serviços numa base anual.

(9)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 9/13 indicando que o comportamento da inflação está actualmente ligado a um conjunto muito específico de produtos (sobretudo aos combustíveis), não sendo portanto evidente que se trate de um fenómeno generalizado de abrandamento dos preços. Na AE, nos últimos dois meses, o mesmo índice também apresentou um abrandamento bastante menos acentuado que o índice total, passando de um crescimento homólogo de 2,4% em Outubro, para 2,2% em Novembro. Nos EUA, a variação homóloga do índice de preços excluindo os produtos alimentares e energéticos passou de 2,2% em Outubro para 2,0% em Novembro, prolongando o movimento do mês anterior.

IPC nos EUA - Taxa de variação homóloga

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 J a n -0 8 F e v -0 8 M a r-0 8 A b r-0 8 M a i-0 8 J u n -0 8 J u l-0 8 A g o -0 8 S e t-0 8 O u t-0 8 N o v -0 8

Total Índice excluindo energia e bens alimentares

IHPC na área Euro - Taxa de variação homóloga

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 J a n -0 8 F e v -0 8 M a r-0 8 A b r-0 8 M a i-0 8 J u n -0 8 J u l-0 8 A g o -0 8 S e t-0 8 O u t-0 8 N o v -0 8

(10)
(11)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 11/13 SIGLAS

SIGLASSIGLAS SIGLAS

- – não apurado

acum12m – valor acumulado dos últimos 12 meses FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo

ICP – Indicadores de Curto Prazo IPC – Índice de Preços no Consumidor

IHPC – Índice Harmonizado de Preços no Consumidor

IPI – Índice de produção industrial

m. mensal – média mensal de valores diários mm12m – média móvel de 12 meses mm3m – média móvel de 3 meses n.d. – não disponível

p. – ponderada

PIB – Produto Interno Bruto s.r.e. – saldo de respostas extremas stocks – saldos em fim de mês v.a. – variação anualizada

v.c.s. – valores corrigidos de sazonalidade v.e. – valores efectivos

v.h. – variação homóloga

v.h.m. – variação homóloga mensal v.h.t. – variação homóloga trimestral ind – índice

ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras

Públicas

APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas BCE – Banco Central Europeu

BdP – Banco de Portugal

DCN – Departamento de Contas Nacionais (INE) EDP – Electricidade de Portugal

FMI – Fundo Monetário Internacional

IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional INE – Instituto Nacional de Estatística

MEI – Ministério da Economia e da Inovação

MFAP – Ministério das Finanças e da Administração Pública MTSS – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Económico

REN – Rede Eléctrica Nacional

SDDS – Special Data Dissemination Standard (padrão de qualidade da informação estatística a ser divulgada pelos países membros e que foi estabelecida pelo FMI) SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços

SN – Siderurgia Nacional Empresa de Produtos Longos UE – União Europeia (27)

ZE – Zona Euro

NOTAS NOTASNOTAS NOTAS

Com excepção de situações devidamente identificadas, os valores que constam nos quadros e gráficos e ainda outros que também sirvam de referência para a análise são, no caso das séries quantitativas, v.h. sobre mm3m ou, no caso das séries qualitativas, mm3m de v.c.s. ou v.e..

As colunas referentes à informação anual correspondem a mm12m, com excepção das variáveis que se apresentam como v.h. sobre stocks em que o valor anual corresponde à variação do saldo em fim de ano.

Enquadramento Externo Enquadramento Externo Enquadramento Externo Enquadramento Externo

• PIB dos Países Clientes. Agregação dos índices de volume trimestrais do PIB (2000=100), com v.c.s., dos Estados Unidos, Japão, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suíça e Reino Unido. Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Fonte: OCDE e INE.

• PIB UE27: Fonte: Eurostat.

• PIB Área Euro. Fonte: Eurostat.

• Índice de Produção Industrial dos Países Clientes. Agregação dos índices (mensais) de produção industrial (2000=100), com v.c.s., para os mesmos países considerados na agregação do PIB e utilizando idênticos ponderadores. Fonte: OCDE e INE.

• Índice de Sentimento Económico na UE. Fonte: Comissão Europeia.

• Índice de Sentimento Económico na ZE. Fonte: Comissão Europeia.

• Carteira de Encomendas na Indústria dos Países Clientes. Inquéritos Qualitativos de Conjuntura à Indústria Transformadora. Agregação dos saldos de respostas extremas (s.r.e.) da questão qualitativa relativa à carteira de encomendas na indústria transformadora dos Estados Unidos, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suíça e Reino Unido. Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Apresentação: s.r.e./v.c.s., mm3m. Fonte: Comissão Europeia, OECD e INE.

• Indicador de Confiança dos Consumidores na UE27. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores. Apresentação: s.r.e./v.c.s., mm3m. Fonte: Comissão Europeia.

• Taxa de Desemprego na UE27. Apresentação: v.c.s, valor para os dados mensais e mm3m para os dados trimestrais. Fonte: Eurostat.

• Índice Harmonizado de Preços no Consumidor na Área Euro. (2005=100) Apresentação: v.h. para os dados mensais e v.h. sobre mm3m para os dados trimestrais. Fonte: Eurostat.

• Índice de Preços na Produção dos Países Fornecedores. Agregação dos índices (mensais) de preços de produção (2000=100) para os mesmos países considerados na agregação do PIB. Ponderadores: estrutura das importações portuguesas. Fonte: OCDE e INE.

(12)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 12/13 • Índice de Preços de Matérias-Primas. Índice semanal, 2000=100, em dólares. Fonte: “The Economist”.

Actividade Económica Actividade Económica Actividade Económica Actividade Económica

• Produto Interno Bruto (PIB). Apresentação: v.h. sobre dados encadeados em volume (ano de referência = 2000), v.c.s.. Fonte: INE.

• Indicador de Clima Económico. Variável estimada (DCN - INE) com base em séries (s.r.e.) dos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao Comércio, aos Serviços e à Construção e Obras Públicas.

• Indicador de Actividade Económica. Variável estimada (DCN - INE) com base nas seguintes séries quantitativas em volume: índice de produção da indústria transformadora, índice de produção de bens intermédios, consumo de energia eléctrica corrigido da temperatura, vendas de combustíveis (gasóleo e gasolina agregados pelos equivalentes energéticos), vendas de cimento no mercado interno, vendas de veículos comerciais pesados e ligeiros, vendas de veículos ligeiros de passageiros e todo o terreno, pedidos de emprego por parte de desempregados ao longo do mês, ofertas de emprego ao longo do mês, dormidas na hotelaria e índice de volume de vendas do comércio a retalho. Variável sujeita a um alisamento de média móvel de 5 termos não centrada.

• Índices de Volume de Negócios Total, Serviços e Indústria Transformadora (2000=100). O Índice total resulta da agregação do Índice de Serviços e do Índice da Indústria Transformadora, sendo os pesos baseados no Inquérito às Empresas Harmonizado de 2000 (IEH 2000). O Índice de Serviços resulta da agregação do Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho e do Índice de Volume de Negócios dos Serviços (sem Comércio a Retalho), sendo os pesos também baseados no IEH 2000. Fonte: INE.

• Índices de Produção na Indústria Transformadora e na Construção (2000=100). Fonte: INE.

• Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho (deflacionado) (2000=100). Fonte: INE.

• Vendas de Automóveis Ligeiros de Passageiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP.

• Indicadores de Confiança na Indústria, na Construção, no Comércio e nos Serviços. Variáveis calculadas com base na agregação de séries (s.r.e) dos respectivos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura. Fonte: INE.

Consumo Final Consumo Final Consumo Final Consumo Final

• Indicador de Confiança dos Consumidores. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.). Fonte: INE.

• Indicador Quantitativo do Consumo Privado. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries quantitativas: Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho (INE) deflacionado pelo IPC (INE); consumo de energia eléctrica (EDP/REN); consumo de combustíveis (Petrogal e MEI; Indicador de volume para o consumo de automóveis ligeiros de passageiros (ACAP).

• Indicador de Consumo Corrente. Subagregado do indicador quantitativo de consumo.

• Indicador de Consumo de Bens Duradouros. Subagregado do indicador quantitativo de consumo.

• Indicador Qualitativo do Consumo. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries qualitativas (s.r.e.) provenientes do Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho.

• Indicador de volume para o consumo de automóveis ligeiros de passageiros. Indicador das vendas de veículos ligeiros de passageiros e todo-o-terreno ponderado pelos preços médios de cada segmento. Inclui veículos de todo-o-terreno e monovolumes; inclui veículos importados usados; exclui veículos vendidos para empresas rent-a-car e táxis. Fonte: ACAP (valores definitivos); Cálculos: INE/DCN. Este indicador é obtido pela ponderação das vendas de automóveis ligeiros de passageiros (excluindo vendas para rent-a-car e táxis) pelos preços médios de cada segmento.

• Vendas de Gasolina. Fonte: APETRO.

• Vendas no Comércio a Retalho. Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho (s.r.e.). Fonte: INE. Investimento

Investimento Investimento Investimento

• Indicador de FBCF. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries referentes ao investimento em construção, em máquinas e equipamentos e em material de transporte.

• Vendas de Cimento. Vendas de cimento pelas cimenteiras adicionadas das importações (INE) efectuadas por outras entidades. Fonte: CIMPOR, SECIL, CNE e INE.

• Vendas de Varão para Betão. Vendas adicionadas das importações (INE) efectuadas por outras entidades. Fonte: SN e INE.

• Crédito para Compra de Habitação. Fonte: M.F. (fluxos trimestrais) e BdP (stocks).

• Licenças para Construção de Habitações Novas. Fonte: INE.

• Indicador de máquinas e equipamentos. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries (Volume de Vendas, Previsão de Encomendas a Fornecedores e Actividade Corrente e Prevista no Comércio por Grosso) do Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Comércio por Grosso (Bens de Investimento).

• Vendas de Veículos Comerciais Ligeiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP.

• Vendas de Veículos Comerciais Pesados Novos. Valores provisórios. Fonte: ACAP.

• Vendas de Veículos Comerciais e de veículos ligeiros de passageiros para rent-a-car e táxis. Fonte: ACAP.

• Carteira de Encomendas e Actividade Corrente na Construção. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Construção e Obras Públicas (s.r.e.). Fonte: INE.

(13)

Síntese Económica de Conjuntura – Novembro de 2008 13/13 • Fogos Licenciados. Fonte: INE.

Procura Externa Procura Externa Procura Externa Procura Externa

• Indicador de Procura Externa em Valor. Agregação ponderada (pelas exportações nacionais) do índice mensal (1995=100) do valor (em Euros) das mercadorias importadas pelos principais países clientes de Portugal (os mesmos utilizados para o PIB dos países clientes). Fonte: OCDE e INE.

• Carteira de Encomendas Externa. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora. Apresentação: s.r.e., valor para dados mensais e mm3m para valores trimestrais. Fonte: INE.

• Exportações e Importações de Mercadorias em Valor. Valores provisórios ajustados e valores definitivos para os períodos mais antigos (os valores definitivos do ano t-1 são divulgados normalmente em Setembro do ano t). Desde a divulgação do apuramento de Junho de 2005 que os dados provisórios ajustados são as estimativas apuradas pelo serviço que produz as estatísticas do comércio internacional, deixando de se recorrer à aplicação das variações, obtidas entre apuramentos equivalentes de anos consecutivos, aos valores definitivos do ano t-1. Os dados referentes aos períodos desde Janeiro de 2004 (com exclusão do valor anual que se manteve conforme o anterior método) são obtidos de acordo com a nova metodologia e incluem as estimativas abaixo dos limiares de assimilação. A informação que Portugal divulga no padrão SDDS do FMI é utilizada como primeira estimativa do comércio externo no último mês. Fonte: INE.

• Exportações e Importações de Mercadorias em Volume. Importações e exportações de mercadorias deflacionadas pelos índices de preços correspondentes. Fonte: INE.

• Evolução Prevista das Exportações. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora (s.r.e.). Fonte: INE.

Mercado de Trabalho Mercado de Trabalho Mercado de Trabalho Mercado de Trabalho

• Taxa de desemprego e Emprego. Inquérito ao Emprego 1998 (I.E.) com calibragem para as estimativas da população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos de 2001. Fonte: INE.

• Mercado de Trabalho. Desempregados inscritos e ofertas de emprego ao longo do mês. Apresentação: v.c.s./mm3m. Fonte: IEFP.

• Expectativas de Desemprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.). Fonte: INE.

• Indicador de Emprego – Indicadores de Curto Prazo (ICP). Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria, na Construção e Obras Públicas, no Comércio a Retalho e nos Serviços (2000=100). Agregação para o índice total efectuada através de média ponderada pela estrutura do emprego por conta de outrem das Contas Nacionais Anuais (C.N.) base 2000 de 1999 a 2003. Note-se que o Índice de Serviços (G, H, I e K) exclui as actividades financeiras, a Administração Pública, a educação e a saúde. Fonte: INE.

• Remuneração média mensal declarada. Contempla todos os tipos de remunerações existentes no Sistema de Gestão de Remunerações do IIES relativas a Trabalhadores por Conta de Outrem e Membros de Órgãos Estatutários que estejam identificados no Sistema de Identificação e Qualificação da Segurança Social. Esta base de dados está em permanente actualização, existindo sempre uma percentagem de remunerações por entregar, principalmente nos últimos 4 meses. Apresentação: v.h.-mm3m de v.c.s.. Fonte: Instituto de Informática e Estatística da Solidariedade (IIES) / MTSS.

• Negociação salarial. Variação Média Ponderada Intertabelas, anualizada (ponderada pelo número de trabalhadores abrangidos). Fonte: MTSS.

• Indicador das Expectativas de Emprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao Comércio, aos Serviços e à Construção (média ponderada pela estrutura do emprego por conta de outrem - C.N. base 2000 de 1999 a 2003) (s.r.e.). Fonte: INE.

Preços e Câmbios Preços e Câmbios Preços e Câmbios Preços e Câmbios

• Índices de Preços no Consumidor. Até Dezembro de 1997 Total sem Habitação - Continente (1991=100), compatibilizados com base 1997=100. A partir de Janeiro de 1998 Total - Nacional (1997=100). A partir de Janeiro de 2003 Total - Nacional (2002=100). Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.

• Indicador de Inflação Subjacente. Variável estimada (DCN - INE) com base em índices de preços no consumidor (2002=100) de 65 grupos de produtos. Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados trimestrais.

• Índice de preços no consumidor – bens e serviços. Subagregados do Índice de Preços no Consumidor. Fonte: INE.

• Índice de Preços na Produção da Indústria Transformadora. Total e Total excluindo Alimentares e Energia (industrias alimentares e produtos petrolíferos). Índices de Preços na Produção Industrial (2000=100). Fonte: INE.

• Índice cambial efectivo para Portugal. Apresentação: v.h. de valores médios mensais. Fonte: BdP.

• Taxas de Câmbio (Euro/Dólar e Euro/Iene). Apresentação: médias mensais de valores diários e v.h.. Fonte: BCE.

• Índice Harmonizado de Preços no Consumidor. (2005=100) Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.

Referências

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