• Nenhum resultado encontrado

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA POLÍTICA DE INVESTIMENTO PLANO CD-02

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA POLÍTICA DE INVESTIMENTO PLANO CD-02"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

1/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

TÍTULO Política de Investimentos - Plano CD-02

CLASSIFICAÇÃO: Documento Executivo

REFERENCIAL

NORMATIVO Resolução CMN nº 3792/2009

ASSUNTO Estabelece normas e orientações para a gestão dos recursos garantidores das

reservas técnicas do Plano CD-02 - CNPB: 2012.0017-18.

ELABORADOR Área de Investimentos

APROVAÇÃO

Revisão 00

Aprovada na 451ª reunião do Conselho Deliberativo, de 18/12/2012.

Revisão 01

Aprovada na 466ª reunião do Conselho Deliberativo, de 18/12/2013.

Revisão 02

Aprovada na 481ª reunião do Conselho Deliberativo, de 26/11/2014.

Revisão 03

(2)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

2/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

1. INTRODUÇÃO ... 3

2. ESTRUTURA DECISÓRIA ... 3

3. PRINCÍPIOS, REGRAS E PRÁTICA DE GOVERNANÇA ... 4

4. MACROALOCAÇÃO DE RECURSOS... 4

4.1. ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA ... 4

4.2. ALOCAÇÃO TÁTICA ... 4

5. SEGMENTOS DE APLICAÇÃO ... 5

5.1. RENDA FIXA: ... 5

6. FORMA DE ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS ... 5

7. ALOCAÇÃO DE RECURSOS E OS LIMITES POR MODALIDADE E SEGMENTO DE APLICAÇÃO: ... 5

8. RENTABILIDADE ESPERADA POR SEGMENTO... 6

9. A TAXA DE REFERÊNCIA E OS BENCHMARKS POR SEGMENTO ... 7

10. CONTRATAÇÃO DE FORNECEDORES/PRESTADORES DE SERVIÇOS ... 7

10.1.O PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE GESTORES ... 7

10.2. O PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE CORRETORAS ... 7

10.3. O PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE CUSTODIANTE ... 7

11. METODOLOGIA PARA APREÇAMENTO DOS ATIVOS ... 7

12. POLITICA DE GESTÃO DE RISCO ... 8

12.1. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ... 8

12.2. CONTROLE DE RISCOS ... 8 12.3. RISCO DE GESTÃO ... 8 12.4. RISCO DE MERCADO ... 9 12.5. ANÁLISE DE STRESS ... 9 12.6.RISCO DE CRÉDITO ... 9 12.7.RISCO DE LIQUIDEZ ... 10 12.8. RISCO LEGAL ... 10 12.9.RISCO OPERACIONAL ... 11 12.10. RISCO SISTÊMICO ... 11 13. VEDAÇÕES ... 11

14. OBSERVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS SOCIOAMBIENTAIS... 12

15. DISPOSIÇÕES GERAIS... 12

(3)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

3/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

1. INTRODUÇÃO

A REGIUS - Sociedade Civil de Previdência Privada tem por Missão administrar planos de previdência complementar e assegurar o pagamento dos benefícios, visando a proteção social dos participantes e seus beneficiários, é regida por seu Estatuto, respectivos regulamentos e pelas normas legais vigentes.

O Plano CD-02 tem por objetivo garantir a complementação da aposentadoria de seus participantes no momento em que se aposentarem pelo Plano BD-01.

Os limites e critérios aqui estabelecidos estão respaldados na Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, e em suas alterações subsequentes. Essa legislação estabelece as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Entende-se, dessa forma, que as diretrizes ora estabelecidas são complementares àquelas definidas pela Resolução CMN nº 3.792, não estando os administradores ou gestores, em nenhuma hipótese, dispensados de observar outras regras de elegibilidade, restrições, limites e demais condições estabelecidas pela legislação aplicável, ainda que estas não estejam transcritas neste documento.

Caso haja mudanças na legislação, os investimentos devem ser adequados à nova regulamentação. Se houver necessidade de negociação de ativos, a entidade estabelecerá um plano com critérios e prazos para a realização dessas operações, de forma a garantir a preservação dos recursos, sem prejuízos à rentabilidade dos investimentos.

2. ESTRUTURA DECISÓRIA

As responsabilidades referentes ao processo decisório de investimento são descritas na legislação pertinente, no Estatuto da REGIUS e nos Regimentos de cada Órgão. A estrutura administrativa e deliberativa da REGIUS tem a seguinte configuração:

(4)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

4/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

No processo de investimento, as estratégias e operações são propostas, pela DIFIN, às instâncias competentes para análise e deliberação.

Quando se tratar de operações com valor superior a 5% (cinco por cento) dos Recursos do Plano a competência é exclusiva do Conselho Deliberativo.

A estrutura de controle é segregada da linha decisória da gestão dos investimentos, estando, assim, alinhada às melhores práticas e aos preceitos legais exigidos pelo órgão regulador.

3. PRINCÍPIOS, REGRAS E PRÁTICA DE GOVERNANÇA

Quanto ao regramento trazido pela resolução CGPC 13/2004, a REGIUS, em linha com as práticas estabelecidas, possui código de ética, normatização de procedimentos, mecanismo de informação e transparência, manuais internos, mapeamento dos processos e identificação e controle de riscos. E, no âmbito externo, aderiu ao código de ética do mercado (ANBIMA) e adotou os Guias PREVIC – Melhores Práticas. Visando a transparência no processo de investimento da Entidade, os prestadores de serviços são selecionados de acordo com os critérios estabelecidos nos processos de seleção e contratação de prestadores e fornecedores de serviços.

4. MACROALOCAÇÃO DE RECURSOS

A REGIUS, para cumprir o seu objetivo, buscará eficiência na alocação dos recursos, visando produzir a rentabilidade dos ativos com a solidez e liquidez adequadas ao cumprimento das obrigações traduzidas pelo fluxo líquido previdenciário do Plano e adotará estratégia de investimentos para cada segmento em que atua. A além do controle de risco e retorno, deverá observar, em suas análises de investimento, os princípios de responsabilidade socioeconômico e ambiental, investindo em projetos e empresas que primem pelo respeito e adoção das melhores práticas relacionadas à responsabilidade socioambiental. Ou seja, empresas/projetos que tenham o compromisso de adotar comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento sustentável do País.

4.1. ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA

A alocação tem objetivo estratégico e corresponde à decisão de investimento de longo prazo, visando proporcionar rentabilidade compatível com as condições de mercado, sem, contundo, incorrer em risco excessivo.

As políticas e diretrizes de alocação de recursos do plano CD baseiam-se nas determinações e limites estabelecidos pela legislação em vigor e pelas particularidades do plano.

Nesta política de investimentos fica estabelecido que o objetivo de longo prazo para fins da alocação estratégica, considerar-se-á os prazos de duração iguais ou superiores a 5 (cinco) anos.

A alocação estratégica é definida considerando-se a avaliação de cenários de longo prazo, conjuntura econômica vigente, desempenho dos ativos mantidos em carteira e os limites da Resolução CMN 3792/2009. Os títulos e valores mobiliários destinados à alocação estratégica devem ser marcados, preferencialmente, na curva, apropriação de rentabilidade por fluência do prazo, devido ao fato de as estratégias de investimento serem de longo prazo.

4.2. ALOCAÇÃO TÁTICA

A alocação tática tem objetivos pautados no horizonte de curto e médio e prazo, ou seja, as estratégias de investimento buscam atingir o seu objetivo de rentabilidade em menor prazo de duração, aproveitando as oportunidades de mercado como, por exemplo, operações com “prêmio” em relação aos benchmarks de mercado. A alocação é complementar à alocação estratégica.

A gestão é ativa, onde a meta é obter retornos necessários aos objetivos definidos, levando em consideração o nível de tolerância ao risco do plano.

(5)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

5/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

As diretrizes e os limites de alocação tática baseiam-se nas definições estabelecidas no item 7 desta Política de Investimento.

Os títulos e valores mobiliários destinados à alocação tática devem, preferencialmente, ter marcação a mercado, devido ao fato de as estratégias de investimento serem de curto e médio prazo e terem objetivos definidos.

Os fundos de liquidez (caixa do plano) embora não tenham estratégias com objetivos definidos, estão inseridos na alocação tática por representarem o fluxo de caixa do plano e, estão sujeitos a demonstração de desempenho de acordo com o referencial de rentabilidade do segmento que se inserem. Os recursos, enquanto não alocados em estratégias de investimento, tanto à espera da alocação otimizada como para liquidez do plano, ficarão aplicados em fundos de investimentos ou ativos de renda fixa com alta liquidez.

5. SEGMENTOS DE APLICAÇÃO

Os ativos a serem investidos obedecerão a aderência dos instrumentos estabelecidos nesta Política de Investimentos e, a opção pela escolha de determinado investimento, visa atender o objetivo do plano de benefício e disposto no segmento de renda fixa, conforme descrito abaixo:

5.1. RENDA FIXA:

O objetivo desse segmento é buscar retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa e ou cotas de fundos de investimento em renda fixa, instrumentos nos quais serão também geridos os recursos de liquidez do plano para fazerem frente aos seus compromissos de curto prazo. As estratégias desse segmento implicam em risco de taxas juros, índice de preços ou a combinação dos dois fatores de risco de mercado.

6. FORMA DE ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS

Para alcançar os objetivos do plano e trazer maior eficiência à gestão dos recursos, a REGIUS adotará a administração mista dos recursos do CD, sendo parte administração própria e parte administração de terceiros, notadamente, via fundos de investimento, por considerar que a administração mista traz ganhos para a carteira, ou seja, maximiza o resultado, além de internalizar novas expertises (especialidades). Os recursos sob a administração de terceiros compõem a alocação tática e os gestores estão sujeitos ao processo de seleção de prestadores de serviços.

7. ALOCAÇÃO DE RECURSOS E OS LIMITES POR MODALIDADE E SEGMENTO DE APLICAÇÃO: A tabela a seguir mostra a alocação-objetivo e os limites de aplicação em cada segmento definido pela Resolução CMN nº 3.792, e eventuais subsegmentos em que a Entidade pode manter aplicações. Essa alocação estratégica deve ser perseguida ao longo do exercício dessa Política de Investimentos.

(6)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

6/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

Para efeito desta política, as operações com as patrocinadoras e suas coligadas, não se sujeitam ao limite do crédito privado bem como, os fundos de investimento não se sujeitam ao processo de seleção de gestores estabelecido por Procedimento Operacional específico.

Os limites superiores previstos para os segmentos de Renda Variável e Investimentos Estruturados são exclusivos para enquadramento dos fundos de investimentos, sendo assim, não é permitido alocações na carteira própria nestes ativos.

Para o gerenciamento dos recursos de liquidez do plano poderão ser utilizados fundos de investimentos, títulos públicos federais de alta liquidez, cuja aquisição se sujeita às condições de mercado, podendo assim admitir a compra de títulos com ágio, e títulos privados de baixo risco de crédito e prazo máximo de 360 dias.

A alocação alvo foi definida considerando o cenário macroeconômico e as expectativas de mercado vigentes quando da elaboração desta política de investimento. Os números refletem, portanto, a alocação estratégica dos recursos, sujeita a movimentos táticos de acordo com as condições de mercado.

É importante frisar que mudanças no cenário macroeconômico inevitavelmente alteram as expectativas de retorno dos ativos, bem como suas volatilidades, o que pode obrigar os administradores do plano a buscar um novo ponto de equilíbrio dentro dos limites de alocação de cada segmento

.

Os limites de alocação por emissor, de concentração por emissor e por investimento são aqueles estabelecidos na resolução do CMN 3792/2009

.

8. RENTABILIDADE ESPERADA POR SEGMENTO

A Resolução CMN nº 3.792 exige que as entidades definam a meta de rentabilidade para cada segmento de aplicação. A meta de rentabilidade reflete a expectativa de rentabilidade dos investimentos realizados em cada um dos segmentos, rentabilidade que, normalmente, apresenta menor volatilidade e maior aderência aos objetivos do plano.

SEGMENTO ATIVOS LIMITE

LEGAL

ALOCAÇÃO ALVO

POSIÇÃO

10/2015 INFERIOR SUPERIOR

TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS * 100,00% 60,00% 55,9% 0,00% 100,00%

TÍTULOS PRIVADOS 80,00% 20,00% 25,2% 0,00% 50,00%

FUNDOS 100,00% 20,00% 18,9% 0,00% 30,00%

RENDA VARIÁVEL AÇÕES / FIA /ETFs ATÉ 70% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00%

FIP + FICFIP + FIEE 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

FII / MULT 0,00% 0,00% 0,00% 1,00%

LIMITES

RENDA FIXA

De acordo com a política de investimento de 2016, as operações com as patrocinadoras não se sujeitam ao limite do crédito privado. ( CDB BRB - 7,02%)

INVESTIMENTOS

(7)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

7/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

9. A TAXA DE REFERÊNCIA E OS BENCHMARKS POR SEGMENTO

A Resolução CMN nº 3.792 exige que as entidades definam a taxa mínima ou os índices de referência, observando o regulamento do plano. Neste contexto, a taxa de referência do Plano CD é o CDI e, essa é a referência de desempenho para carteira de investimento do plano.

Entende-se como índice de referência ou benchmark, para determinado segmento de aplicação, o índice que melhor reflete a rentabilidade esperada para o curto prazo, isto é, para horizontes mensais ou anuais, conforme as características do investimento. Esse índice está, evidentemente, sujeito às variações momentâneas do mercado.

Cada segmento de alocação pode ter seu próprio referencial de rentabilidade que, pela ponderação de seu risco e retorno, tenha aderência à meta atuarial do Plano.

Segmento

Benchmark

Renda Fixa

CDI

10. CONTRATAÇÃO DE FORNECEDORES/PRESTADORES DE SERVIÇOS

A REGIUS possui critérios estabelecidos em Procedimentos Operacionais para seleção de prestadores de serviços de Gestão, Corretagem e Custódia.

10.1. O PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE GESTORES

O processo de seleção e avaliação de gestores está descrito em procedimento operacional específico, cuja alteração depende de avaliação e aprovação pela Diretoria Executiva. Inclusive, o referido normativo prevê Política de Consequência aos gestores que não entregarem resultado esperado ou descumprir o mandato.

10.2. O PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE CORRETORAS

O processo de seleção e avaliação de corretoras está descrito em procedimento operacional específico, cuja alteração depende de avaliação e aprovação da Diretoria Executiva.

10.3. O PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE CUSTODIANTE

O processo de seleção e avaliação dos serviços de custodiante não possui procedimento específico e ser submete as normas gerais de contratação.

11. METODOLOGIA PARA APREÇAMENTO DOS ATIVOS

A precificação dos ativos da carteira dos Planos geridos pela REGIUS é feita de forma independente pelo custodiante e, segue manual próprio do prestador dos serviços.

META MEMÓRIA

DE RENTABILIDADE DE CÁLCULO

RENDA FIXA 14,00% CDI

TOTAL 14,00% Variação de rentabilidade x

Limites de Alocação SEGMENTOS

(8)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

8/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

A área de investimentos, a partir dos estudos técnicos desenvolvidos indicará a forma de precificação dos ativos, ou seja, se com marcação a mercado ou “mantidos até o vencimento”, levando-se em consideração a alocação, o vencimento do investimento e sua finalidade quando da sua aquisição.

12. POLITICA DE GESTÃO DE RISCO

Em linha com o que estabelece o Capítulo III, “Dos Controles Internos e de Avaliação de Risco”, da Resolução CMN nº 3.792, este tópico estabelece quais serão os critérios, parâmetros e limites de gestão de risco dos investimentos.

Os procedimentos descritos a seguir buscam estabelecer regras que permitam identificar, avaliar, controlar e monitorar os diversos riscos aos quais os recursos do plano estão expostos, entre eles os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional e legal.

Esse tópico disciplina, ainda, o controle de riscos referente ao monitoramento dos limites de alocação estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.792 e por esta política de Investimento.

12.1. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

No processo de gestão do plano, foram identificados os seguintes riscos: . Risco de Gestão · Risco de mercado; · Risco de crédito; · Risco de liquidez; · Risco operacional; · Risco legal; e · Risco sistêmico.

Estes riscos serão avaliados, controlados e monitorados conforme os critérios estabelecidos nos tópicos a seguir. Outros riscos que eventualmente venham a ser identificados serão tratados no próprio processo de controles internos da entidade.

12.2. CONTROLE DE RISCOS

Como a estrutura de investimentos do plano atribui a discricionariedade da administração dos recursos a terceirizados, neste caso, o controle de parte dos riscos identificados será feito pelos próprios gestores externos, por meio de modelos que devem contemplar, no mínimo, os itens e parâmetros estabelecidos e aplicados à gestão própria e descritos neste documento. Da mesma forma, caberá à entidade o controle dos riscos no que concerne a gestão própria e aos gestores contratados à gestão terceirizada. O gestor que eventualmente extrapolar os limites de risco estabelecidos nesta política de investimentos deve comunicar à Entidade sobre o ocorrido e tomar a medida mais adequada diante do cenário e das condições de mercado da ocasião, e estará sujeita à política de consequência do processo de seleção no qual se submeteu.

Os limites de risco estabelecidos nesta política de investimento serão monitorados pela própria Entidade, que zelará pelo cumprimento dos mesmos e tomará as medidas adequadas caso sejam verificadas extrapolações aos limites estabelecidos.

12.3. RISCO DE GESTÃO

A REGIUS, atenta aos diversos tipos de riscos inerentes ao processo de investimentos, identifica que o risco de gestão responde pela possibilidade de não se cumprir os mandatos previstos para a carteira do Plano e, consequentemente, inviabilizar as definições e as expectativas desta Política de Investimento. Desta forma, o risco de gestão será minimizado pela adoção dos seguintes procedimentos:

(9)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

9/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

I) Montagem de Portfólio Qualificado – Efeito de diversificação dos papéis;

II) Quantidade e Qualidade dos Gestores: limites de alocações/concentrações e critérios de seleção e acompanhamento da gestão, conforme Procedimento Operacional específico.

12.4. RISCO DE MERCADO

É o risco de perdas em decorrência de oscilações de variáveis econômicas e financeiras, como taxa de juros, taxa de câmbio, preço das ações e de commodities. O risco de mercado manifesta-se quando o valor de uma carteira oscila em função de variações ocorridas nos preços dos títulos e valores mobiliários. Segundo o Art. 13 da Resolução CMN nº 3.792, as entidades devem acompanhar e gerenciar o risco e o retorno esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade de perdas máximas toleradas para os investimentos. Em atendimento ao que estabelece a legislação, o acompanhamento do risco de mercado será feito através do Value-at-Risk (VaR), que estima, com base nos dados históricos de volatilidade dos ativos presentes na carteira analisada, a perda esperada. O cálculo do impacto das variações dos valores de mercado sobre a carteira de investimentos é realizado pelo prestador dos serviços de custodia.

a) Risco do Segmento de renda fixa

I - O modelo de monitoramento do risco de mercado tem por base a metodologia de Valor em Risco (V@R). Os parâmetros são:

Nível de confiança: 95%;

Horizonte de tempo: 21 dias úteis;

Periodicidade para cálculo do V@R: mensal. VAR (%) = 2,50

12.5. ANÁLISE DE STRESS

A avaliação dos investimentos em análises de stress passa necessariamente pela definição de cenários de stress, que podem considerar mudanças bruscas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como taxas de juros e preços de determinados ativos.

Embora as projeções considerem as variações históricas dos indicadores, os cenários de stress não precisam apresentar necessariamente relação com o passado, uma vez que buscam simular variações futuras adversas. Para o monitoramento do valor de stress da carteira, serão utilizados os seguintes parâmetros:

· Cenário: SELIC

· Periodicidade: Semestral

As análises de stress são realizadas por meio do cálculo do valor a mercado da carteira, considerado o cenário atípico de mercado, e a estimativa de perda que isso pode gerar à Entidade.

Cabe registrar que essas análises não são parametrizadas por limites, uma vez que a metodologia considerada pode apresentar variações que não implicam, necessariamente, em possibilidade de perda. O acompanhamento terá como finalidade avaliar o comportamento da carteira em cenários adversos para que os administradores possam, dessa forma, balancear melhor as exposições.

12.6. RISCO DE CRÉDITO

É o risco associado à probabilidade de que o emissor de um ativo não cumprir com sua obrigação. Note que não é necessário que o emissor de um ativo fique inadimplente para que uma carteira se exponha a risco de crédito. O aumento da percepção do risco de crédito do emitente pode gerar queda no preço do ativo. A exposição a risco de crédito decorre da alocação em títulos privados ou ativos sujeitos a esse risco.

O risco pode ser gerido da seguinte forma:

O controle do risco de crédito deve ser feito com base na alocação em cada emissor, pela exposição máxima da carteira em títulos privados e pelo monitoramento da percepção de risco dos emissores dos ativos, pelo

(10)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

10/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

acompanhamento dos relatórios e análise de mercado. A metodologia utilizada para a seleção do investimento considerará os seguintes critérios:

I. Somente serão considerados ativos classificados como grau de investimento, em escala nacional, por agência avaliadora de risco internacional cadastrada junto à CVM;

II. Percentual de alocação máxima, descrito no item 7.

III. Avaliação Técnica das contrapartes e análises das garantias, quando houver, conforme parâmetros estabelecidos no Procedimento Operacional específico.

IV. No caso de duas ou mais agências classificarem o mesmo ativo, será adotada a nota apresentada pela posição mais conservadora.

De acordo com a Resolução 3.692 de 26 de março de 2009, os Depósitos a Prazo com Garantia Especial - DPGE tem garantia do FGC - Fundo Garantidor de Crédito. O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituições financeiras, em caso de falência ou de sua liquidação. São as instituições financeiras que contribuem com uma percentagem dos depósitos para sua manutenção. No caso das aplicações em DPGE (RDB com garantia especial), por apresentar características e risco próximo do soberano assegurada pela cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) não será exigida a utilização de rating.

12.7. RISCO DE LIQUIDEZ

É o risco associado à falta de recursos para cumprir obrigações, à perda de rentabilidade para obter liquidez e à possibilidade de redução da demanda de mercado.

O risco pode incorrer pela indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações - depende do planejamento estratégico dos investimentos do plano. A aquisição de títulos ou valores mobiliários com prazo ou fluxos incompatíveis com as necessidades do plano pode gerar um descasamento. Como o controle é feito por meio da elaboração do estudo de macro alocação de ativos que projeta, com base nas características do passivo e em dados específicos, o fluxo de caixa do plano para os próximos anos e recomenda uma carteira de ativos adequada para atender a essas demandas futuras, o estudo de ALM, e este plano é recém-nascido, o controle deverá ser pela manutenção maiores volumes em ativos líquidos na proporção de 50% dos recursos. A redução de demanda de mercado - é a possibilidade de redução ou inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira. A gestão deste risco será feita com base nos seguintes indicadores:

I. Percentual da carteira que pode ser negociada em condições adversas; II. Participação no patrimônio líquido de fundos condominiais.

O controle do risco de liquidez de demanda de mercado será feito mensalmente, por meio do controle do percentual mínimo da carteira que, em condições adversas (20% do volume médio de negócios), pode ser negociada em um determinado horizonte de tempo. Esses valores deverão obedecer aos seguintes limites: Um dia útil – 15%

Vinte um dias úteis – 35%

É importante registrar que os instrumentos de controle apresentados são baseados em modelos estatísticos, que por definição estão sujeitos a desvios decorrentes de aproximações, ruídos de informações ou de condições anormais de mercado. Ressalta-se, ainda, que ativos dos fundos de investimentos de renda fixa e são marcados a mercado, o que por definição, possibilita que posições sejam desfeitas sem impactos relevantes no patrimônio e, por consequência, na rentabilidade.

12.8. RISCO LEGAL

O risco legal está relacionado a autuações, processos ou mesmo a eventuais perdas financeiras decorrentes de questionamentos jurídicos, da não execução de contratos e do não cumprimento das normas.

(11)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

11/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e investimentos que envolvam a elaboração de contratos específicos, será feito por meio:

I. Da realização periódica de relatórios de compliance que permitam verificar a aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à política de investimento;

II. Da revisão periódica dos contratos e regulamentos dos veículos de investimentos,

III. Da utilização de pareceres jurídicos para contratos com terceiros e operações financeiras. 12.9. RISCO OPERACIONAL

Entende-se como risco operacional o risco de perda advinda de processos internos falhos ou inadequados de sistemas e de pessoas. A gestão do risco operacional será feita de forma preventiva, por meio da adoção de normas e procedimentos de controles internos, em linha com o que estabelece a legislação aplicável. Entre os procedimentos de controle podem ser destacados:

I. A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos riscos descritos nos tópicos anteriores; e

II. O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos.

Caberá a área de controle verificar se os procedimentos realizados pela gestão de investimentos estão de acordo com os preceitos recomendáveis e atendem ao padrão necessário a segurança da REGIUS, em especial no que se refere às operações efetivadas no mercado financeiro e de capitais, em conformidade com os normativos internos e externos.

A gestão de risco operacional utiliza como ferramentas a matriz de risco, inspeção de Compliance e planos de contingência da REGIUS,

12.10. RISCO SISTÊMICO

O risco sistêmico se caracteriza pela possibilidade de que o sistema financeiro seja contaminado por eventos pontuais, como a falência de um banco ou de uma empresa. Por concepção, é um risco que não se controla – o que não significa que deve ser relevado porque tem a possibilidade de afetar um número considerável de instituições e de mercados, prejudicando, assim, o bom funcionamento do sistema financeiro. Desta forma, para se mensurar a importância do risco sistêmico, duas dimensões devem ser observadas: A probabilidade de ocorrer o evento sistêmico e a magnitude do evento.

Para tentar reduzir a suscetibilidade dos investimentos a esse risco, a alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referentes à diversificação de setores e emissores, bem como a diversificação de gestores externos de investimento – visando a mitigar a possibilidade de inoperância do setor, do emissor e dos prestadores de serviço em um evento de crise.

13. VEDAÇÕES

Além das disposições legais e normativas é vedado ao plano, investimento em: I. Título da Dívida Agrária-TDA;

II. Títulos Públicos Estaduais e Municipais; III. Fundo Previdenciário;

IV. Fundos e ativos lastreados em crédito de carbono V. Letra de Crédito Agrícola –LCA

VI. Certificado de Direito Creditório de Agronegócio –CDCA; VII. Cédula de Produtor Rural- CPR/CRA

(12)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

12/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

IX. CCB e CCCB

X. Aquisição de Títulos (Públicos ou Privados) que tenha a Taxa Referencial(TR) como indexador.

XI. Ativos Florestais.

XII. Investimentos no exterior

As vedações não se aplicam as posições adquiridas anteriormente à aprovação desta política de investimentos. 14. OBSERVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS SOCIOAMBIENTAIS

Os princípios socioambientais podem ser entendidos como um conjunto de regras que visam a favorecer o investimento em companhias que adotam, em suas atividades ou através de projetos, políticas de responsabilidade socioambiental.

A maneira mais comum de adoção desse conjunto de regras ocorre por meio da adesão a protocolos ou iniciativas lideradas por órgãos da sociedade civil e organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU). A REGIUS não pretende aderir a esses instrumentos.

Embora não esteja prevista a aderência dos investimentos a nenhuma regra específica, a Entidade adota posturas que visam a garantir a observância aos princípios socioambientais.

15. DISPOSIÇÕES GERAIS

Esta política entra em vigor a partir de 2016, após sua aprovação pelo Conselho Deliberativo da REGIUS, com vigência até 2020 e reavaliações anuais, ao final de cada ano civil, ou quando de alterações no cenário econômico.

As condições e restrições ora estabelecidas são válidas, exclusivamente, para as operações realizadas a partir de sua vigência.

Pela aprovação da presente política ficam revogadas as disposições em contrário contidas nas demais normas da Entidade, que estejam em contrário às presentes disposições.

16. O CENÁRIO MACROECONÔMICO

Ao final de 2015 o Brasil passa por um momento de paralisia política e econômica que prejudica qualquer possibilidade de traçar um cenário mais realista. O agravamento da crise política, com diversas denúncias de corrupção no governo e nas empresas públicas, gerou na economia efeitos de recessão econômica, inflação alta e o descontrole fiscal. O Banco Central do Brasil elevou a taxa SELIC no combate da inflação, mas em 2015 o IPCA deverá encerrar o ano próximo aos 10% de alta e continuar com a inflação pressionada nos próximos anos. Diversos setores da economia brasileira vêm apresentando retração e o número de desempregados crescendo substancialmente. A necessidade de aprovação das medidas fiscais está embarreirada nos conflitos políticos e na dificuldade da cúpula do governo em apoiar um plano mais agressivo de austeridade para ajustar as contas públicas. A expectativa para a economia brasileira é inconclusiva, diante de um cenário conturbado que ocorreu neste ano de 2015 nos três poderes, executivo, legislativo e judiciário. Sob essa ótica, o produto interno bruto deverá seguir caindo e as agências avaliadoras de crédito poderão reduzir a nota do Brasil para “Grau Especulativo”.

No exterior, os EUA é o único país que vem demonstrando uma recuperação contundente. Os países europeus, o Japão e a China não demonstraram força, exigindo mais estímulos de suas autoridades monetárias. Na atual conjuntura, o cenário externo piora ainda mais a recuperação da economia brasileira, que observa o seu principal parceiro comercial, a China, desacelerando e os Estados Unidos atraindo capital, com a possibilidade de iniciar a elevação de juros.

Na Ásia, o Banco Central da China mostra disposição para evitar o aprofundamento da desaceleração econômica e estimular setores importantes para estabilizar o crescimento econômico nos próximos anos. Contudo, os elevados níveis de estoques de commodities devem continuar depreciando os metais e o

(13)

REGIUS – SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

Página

13/13 POLÍTICA DE INVESTIMENTO – PLANO CD-02

petróleo. Na Zona do Euro a injeção de recursos nas economias segue bastante agressiva e deverá ser ampliado para auxiliar na recuperação do Bloco, que deverá trazer efeitos positivos. A desvalorização do euro frente ao dólar também beneficia os países europeus.

Abaixo são mostradas as medianas das premissas passadas por instituições financeiras para a realização deste cenário, com base em outubro de 2015:

As decisões de investimento, portanto, tomarão como base o cenário traçado e suas possíveis mudanças ao longo da vigência desta política.

2015 P 2016 P 2017 P 2018 P 2019 P

PIB - Preço de Mercado % -3,15 -2,30 0,80 1,50 1,70 Inflação - IPCA % 10,10 6,68 5,40 4,90 4,50 Inflação - IGP-M % 10,26 6,50 5,52 5,00 4,90 Taxa de Juros - Selic % 14,25 14,25 12,50 12,00 12,00 Taxa de Câmbio - Final R$/US$ 3,99 4,23 4,38 4,80 5,00 Taxa de Desemprego % 8,3 10,1 6,5 6,0 5,7 Resultado Primário % do PIB -1,08 -1,00 0,07 0,25 1,25

Cenário Base - Brasil

Principais Indicadores

Referências

Documentos relacionados

Tal mudança / faz parte da caminhada dos Índios para Cristo e deve ser estimulada pelo êvangelizador. resr,-eitar a individualldad~ de cada pessoa, deve-se

Com base no caso de sucesso da professora Elektra, este trabalho tem como objetivo principal desenvolver um chatterbot, chamado Portubô, capaz de interagir com o

Acreditamos que com essa Tese acerca da sexualidade feminina e da psicose na obra bonaparteana contribuímos nos seguintes aspectos e que também pode ser resumido da seguinte

• Avaliação e tratamento fisioterapêutico na insuficiência arterial periférica crônica • Políticas públicas de saúde e atuação fisioterapêutica na atenção básica. •

[r]

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPG-MEC) da Universidade Federal do ABC (UFABC) torna público a abertura das inscrições para a seleção de

O uso de Equipamentos de Proteção Individual, imunização e educação permanente como medidas preventivas para os acidentes de trabalho. No que concerne aos cuidados pós-exposição

O presente relatório apresenta as informações financeiras do Fundo e de negociação das cotas na B3 referentes ao mês de novembro de 2018 enquanto as informações operacionais