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RESSIGNIFICANDO A IDENTIDADE DO ENSINO RELIGIOSO NA PÓS-MODERNIDADE: UM ESTUDO EM ESCOLAS ESTADUAIS DE JOÃO PESSOA PB

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

RESSIGNIFICANDO A IDENTIDADE DO ENSINO RELIGIOSO NA

PÓS-MODERNIDADE: UM ESTUDO EM ESCOLAS ESTADUAIS DE

JOÃO PESSOA – PB

Karla Alexandra Dantas Freitas Estrela1 - UFPE Grupo de Trabalho – Educação e Religião Agência Financiadora: Não contou com financiamento Resumo

No atual contexto pós-moderno vivenciamos, entre outras, uma crise de identidade científica e a procura por respostas mediante outros caminhos. Não há mais verdades universais, agora os diversos discursos fundamentam a realidade e se colocam sobre a constituição identitária dos indivíduos. Sem o vínculo inflexível dos antigos dogmas, não há prisão em modelos a seguir e os sujeitos se tornam donos de si e de suas escolhas. Neste cenário, que esboça dúvidas e queda de paradigmas, também presenciamos a crise do Ensino Religioso em sua necessidade de reconstrução/ressignificação. É sobre esta nova realidade pós LDB, da busca por um Ensino Religioso não confessional e livre de proselitismo, que justificamos esta pesquisa que está sendo desenvolvida a partir da realidade observada em escolas públicas estaduais de João Pessoa-PB. O estudo está sendo baseado nas entrevistas semiestruturadas, gravados em áudio, aplicadas aos colaboradores de quatro escolas da região central de João Pessoa (01 diretor, 01 professor de ER e 02 aluno do 9º ano do ensino fundamental de cada escola), na análise das diretrizes estaduais sobre o componente curricular em questão e na observação do ambiente escolar. Nosso maior questionamento a ser respondido, com a análise dos dados, é se, com as diretrizes da LDB 9.394/96 e as alterações feitas em 1997, uma nova identidade formativa vem sendo instituída ao ER nas escolas estaduais da capital paraibana. Em caso afirmativo, como essa atual proposta tem sido capaz de orientar os alunos para o respeito e tolerância frente às diferenças religiosas do outro? Para isso, estamos nos fundamentando na linha de Análise do Discurso francesa (Michel Pêcheux) associada à Teoria do Discurso pós-estruturalista (Ernesto Laclau) e nos estudos da crise de identidade na pós-modernidade (Stuart Hall).

Palavras chaves: Ensino Religioso. Ressignificação. Identidade. Tolerância. Respeito.

1

Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco na linha de pesquisa Teoria e História da Educação, especialista em Psicopedagogia pela Universidade Estadual da Paraíba e em Educação, Práticas e Processos Educativos pela Universidade Federal de Campina Grande, pedagoga habilitada em Orientação Educacional pela Universidade Estadual da Paraíba, membro do Grupo de Estudo em Religiosidades, Educação, Memórias e Sexualidades (UFPE) cadastrado no CNPQ. E-mail: karla_adfe@hotmail.com.

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Introdução

Diferentemente da Modernidade, a Pós-Modernidade – recorte histórico desta pesquisa em andamento - reflete uma realidade de incertezas e questionamentos. Na era moderna, acreditava-se que a ciência era capaz de dar respostas a todos os questionamentos humanos. No entanto, nos tempos atuais, testemunhamos buscas de certezas que envolvem várias dimensões, como a da espiritualidade/religiosidade, por exemplo.

Em tal contexto, vivenciamos, entre outras, uma crise de identidade científica e a procura por respostas mediante outros caminhos. Nesse cenário, que esboça dúvidas e queda de paradigmas, também presenciamos, contudo, a crise do Ensino Religioso (ER) em sua necessidade de reconstrução/ressignificação, posto que, tendo surgido de acordos polít icos que visaram à expansão do colonizador, tal ensino ajudou a tornar invisível a cultura dos povos colonizados.

Ademais, casos públicos de crimes apoiados em intolerância religiosa permeiam nossa realidade. Podemos citar como o mais recente o atentado ao jornal francês Charlie Hebdo2. Esse tipo de ação que ocorreu em Paris leva -nos a reflet ir sobre o papel da escola fre nte à formação das novas gerações, levando e m consideração, nesse processo, direitos fundamentais, como o da liberdade e o da tolerância.

Junqueira e Rodrigues (2009) chamam a atenção para o fato de que:

A escola, como local de aprendizagem, pode trabalhar as regras do espaço público democrático, buscando a superação de todo e qualquer tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos que compõem a sociedade brasileira, garantindo o exercício da cidadania e o direito à expressão religiosa [...] Ao se ignorar a religião, ignora-se a totalidade do homem, pois sua relação com o Transcendente ou a ausência dessa relação é tão importante quanto seus aspectos afetivos, racionais e comportamentais (JUNQUEIRA; RODRIGUES, 2009, p. 15).

Sendo assim, a atual LDB, ou Lei n. 9.394/96, desloca o ER para a área da cidadania, numa tentativa de colocar esta disciplina num local menos doutrinador e mais acadêmico. A proposta, t e nd o s id o debatida em 1996 e reformulada e ratificada em 1997, estabelece que a oferta do Ensino Religioso nas escolas públicas brasileiras deve respeitar a laicidade do Estado - que defende a ausência de qualquer religião na esfera pública -, sendo de matrícula

2

Atentado ocorrido em 07/01/2015 por ativistas do Estado Islâmico, que invadiram o jornal e assassinaram cartunistas que abordavam como tema principal de suas publicações charges que satirizavam as crenças de várias religiões. A suposta justificativa do atentado seria o fato de os cartunistas terem desrespeitado a Fé Islâmica.

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facultativa e optativa, segundo a consciência dos alunos ou responsáveis, sem nenhuma forma de indução de obrigatoriedade ou de preferência por uma ou outra religião (GONÇALVES; MUNIZ, 2014).

No entanto, estas diretrizes não definem a formação necessária por parte do professor para exercer a docência deste componente curricular, o que ocasiona uma série de problemas encontrados em milhares de escolas espalhadas pelo país. Histórias que vão desde a catequização até a opção pela não oferta da disciplina, por não a julgarem coerente com a laicidade do Estado.

A indefinição dos aspectos para a formação de professores relaciona-se, entre outras razões, ao fato de o MEC não ter estabelecido um currículo mínimo para a disciplina, o que interfere na impossibilidade de se criar cursos em nível superior para formar professores de Ensino Religioso.

Conforme Pauly (2004) e Gonçalves e Muniz (2014), o Conselho Nacional de Educação (CNE) se pronunciou sobre essas questões através do Parecer 097/99. De acordo com sua relatora, Eunice R. Durham:

A diversidade de crenças religiosas da população brasileira e a diversidade das orientações estaduais e municipais impossibilitam a previsão de uma diretriz curricular uniforme para uma licenciatura em Ensino Religioso (GONÇALVES; MUNIZ, 2014, p. 126).

As autoras citadas prosseguem a discussão, enfatizando o fato de que, para nenhuma outra disciplina escolar, o Estado abriu mão de seu poder regulador. No mais, acrescenta-se a discussão sobre a possibilidade de se delegar às disciplinas de Sociologia, Filosofia e História os temas sugeridos para o ER (GONÇALVES; MUNIZ, 2014).

Tendo em vista propostas como a de Pauly (2004), consoante a qual a solução para o debate sobre a viabilidade ou não do ER estaria no trato de sua epistemologia, ou seja, nos “[...] valores éticos que fundamentam a formação para a cidadania: [...] soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa e pluralismo político” (PAULY, 2004, p. 27), todos citados na Constituição Federal, seria, portanto, “ingenuidade ética” imaginar tais valores ditados por denominações religiosas.

Conforme Oliveira e Silva (2012), o ER pode ser interessante quando, em sua fundamentação, levar-se em conta sua importância para a compreensão da sociedade em seus fenômenos simbólico-culturais (OLIVEIRA; SILVA, 2012). Neste aspecto, esclarece-se que o fato de o Estado, representado por seus órgãos, não poder nem dever defender uma religião

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em detrimento das outras – e aí reside o equívoco do uso de símbolos cristãos e/ou de outras religiões em lugares públicos – não significa que ele se posicione contra as religiões. Diante disso, o princípio da laicidade estatal, especificamente no Brasil, visa a se contrapor à escolha e/ou ao privilégio, por parte do poder público, a uma religião, como forma de preservar e defender a liberdade religiosa3.

Em busca de uma epistemologia: O Ensino Religioso e sua reconstrução identitária

As religiões, sendo parte integrante da constituição cultural/social, não devem ser tratadas como verdades em sala de aula, mas, sim, como visões de mundo. Essa perspectiva busca estimular o princípio da alteridade, o u s e ja , o de que a minha diferença deve ser respeitada na mesma proporção em que eu devo respeitar a do outro. A questão a ser visualizada não é a negação da fé, mas a dessacralização da religião no ambiente escolar, situando-a no plano da compreensão dos fenômenos sociais.

Essa tentativa atual de realocar o Ensino Religioso para a área da cidadania e dos direitos humanos na escola tem atraído a atenção de pesquisadores e conferido importância à disciplina, no sentido de que ela pode ser relevante para a formação dos alunos. Mais uma vez, repete-se: no sentido de lhes fornecer elementos para a compreensão da sociedade (OLIVEIRA, 2013).

Assim, embora o Brasil seja um país continental - e isto agrava as dificuldades de se estabelecer um acordo quanto à epistemologia e necessidade da disciplina -, consensos vêm sendo estabelecidos no que se refere à retirada do ER das mãos de religiosos e/ou entidades religiosas, efetivando o seu deslocamento para o trato dos estudiosos da religião e da educação.

Atualmente, grupos4 têm se debruçado e tentado propor um novo direcionamento para a disciplina, com vistas a reconstruir e ressignificar sua identidade. No entanto, ainda tem sido difícil elaborar uma proposta hegemônica e não apenas híbrida para o ensino da disciplina, pois é preciso relacionar o ER com temas atuais, refletindo sobre a história das religiões e da humanidade, bem como verificando de que forma essa relação interconectou-se à formação das sociedades.

3

OLIVEIRA; SILVA, 2012 4

Como o Grupo de Pesquisa Educação e Religião (PUC-PR), o Observatório Transdisciplinar das Religiões no Recife (UNICAP) e a EST (Escola Superior de Teologia), em São Leopoldo/RS.

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João Pessoa - PB, campo desta investigação, conforme a pesquisa de Holmes (2010), desde 2000 realiza formações continuadas de professores do ER para a prática de suas novas diretrizes (HOLMES, 2010). Posteriormente, a rede estadual de ensino da Paraíba, seguindo os preceitos da LDB, criou a CEER (Comissão Estadual do Ensino Religioso) que, desde 2004, solicitou e conseguiu, junto à Universidade Federal da Paraíba, a implantação de cursos de graduação (2008), especialização (2005) e mestrado (2007) em Ciências das Religiões, com o intuito de formar professores aptos a exercer o ensino da disciplina. O primeiro curso a ser implantado foi o de especialização, tendo em vista a emergência da formação de professores e o fato de o processo para a implantação de um curso de graduação ser mais demorado5.

Desse modo, acompanhando a inquietação que o debate e o contexto contemporâneos promovem em torno do ER, sobretudo na rede pública de ensino, escolhemos trabalhar com este tema que almejamos investigar nas escolas públicas estaduais de João Pessoa, observando como esta disciplina vem sendo ministrada, isto é, se construindo e/ou desconstruindo novas identidades a partir da atual LDB.

Neste aspecto, propomos como problemática de pesquisa a questão de se, a partir da atual LDB, uma nova identidade formativa vem sendo instituída à disciplina e, em caso afirmativo, se ela tem sido capaz de orientar as pessoas para o respeito frente às diferenças do outro.

Metodologia

Para esta pesquisa coletamos entrevistas de colaboradores em quatro escolas públicas da rede estadual de ensino da Paraíba, concentradas na capital, João Pessoa, que oferecem a disciplina Ensino Religioso.

Os sujeitos envolvidos fo r a m: 04 diretores, 04 professores de Ensino Religioso e 08 estudantes do ensino fundamental II (01 diretor, 01 professor e 02 alunos em cada escola participante) num total de 16 entrevistas.

Este será um estudo de abordagem qualitativa e análise documental, em que serão realizadas revisões bibliográficas, análise de diretrizes curriculares e entrevistas. Estas serão narrativas, por ser uma das técnicas mais importantes para a construção de um trabalho com

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metodologia qualitativa. Através delas, podemos obter mais informações, sendo possível descobrir mais detalhes, dependendo do modo como vamos conduzir a conversa.

Para a realização desta pesquisa, basear-nos-emos na metodologia da Análise de Discurso francesa, desenvolvida por Michel Pêcheux, associada à Teoria do Discurso pós-estruturalista de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.

Análise de Discurso (AD) e Teoria do Discurso (TD) são, respectivamente, método e teoria de pesquisa que se aproximam e se afastam em seus objetivos, mas que podem possibilitar a combinação de procedimentos acadêmicos.

Considerando essa situação pós-moderna de deslocamento do sujeito, citada anteriormente, e que a pesquisa paira sobre a crise de identidade do Ensino Religioso, fundamentar-nos-emos, para a análise e discussão dos dados, nos estudos de Stuart Hall sobre a crise da identidade cultural na Pós-Modernidade, dialogando com a Teoria do Discurso.

Tanto Laclau como Hall entendem o deslocamento - seja ele do sujeito, do social e/ou do político - como um dos fatores proporcionadores, entre outros, de crises de identidade na atualidade. Mas, em que consiste este deslocamento? De modo simples: implica a assunção/percepção da contingência, rompendo com lógicas essencialistas (LACLAU, 2003).

As mudanças estruturais da Pós-Modernidade estão transformando as sociedades modernas, fragmentando e , a o m e s m o t e m p o , d i v e r s i f i c a n d o as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, as quais, no passado, tinham-nos fornecido sólidas ancoragens como indivíduos sociais (HALL, 2011).

Estas transformações estão mudando igualmente nossas identidades pessoais, desestabilizando o que temos c o mo c o nc e p ç ã o d e sujeitos integrados. É a esta perda de um “sentido de si” estável que chamamos de deslocamento ou descentralização do sujeito. Esses deslocamentos ou descentrações dos indivíduos, tanto de seu lugar no mundo social e cultural, quanto de si mesmos, constitui uma "crise de identidade” 6 (HALL, 2011, p. 10).

Assim, a categoria de sujeito é posta em movimento na TD pelo reconhecimento de que há uma pluralidade de unidades na formação do sujeito que não permite reduzi-lo a nenhuma dessas unidades (HALL, 2011).

6

Crise de identidade que, na Teoria do Discurso, relaciona-se às contingências, aos antagonismos e às lutas hegemônicas (LACLAU, 2003).

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Mediante essa nova realidade, conforme já pontuado, a disciplina de ER também passa por um momento de crise, causada pelos fatores anteriormente mencionados.

O deslocamento, embora desencadeie um momento de crise, apresenta sua positividade no sentido de que o sujeito tende a agir (ou a reagir) com relação ao discurso antagônico que tenta negá-lo, ocasionando o movimento de articulação de discursos (MENDONÇA, 2007).

O antagonismo aparece na TD, conforme Ernesto Laclau e Chantal Mouffe (1985), como “[...] a impossibilidade da constituição de um sentido objetivo, ou positivo, a toda forma discursiva [...]” (LACLAU; MOUFFE, 1985 apud MENDONÇA, 2003, p. 138). Neste caso, é preciso que haja antagonismo entre os discursos para que estes existam enquanto possibilidade de construções hegemônicas no social.

Dessa forma, acreditamos que esse tríduo metodológico nos ajudará a entender as disputas entre grupos envolvendo o ER nas escolas públicas estaduais na cidade de João Pessoa, questionando como as pessoas, diretamente afetadas pela ressignificação desse componente curricular, lidam com sua importância e objetivos.

Considerações Finais

Durante a coleta de entrevistas e através das observações feitas no cotidiano das escolas visitadas, percebemos uma forte tendência de combate ao proselitismo. As escolas, em sua maioria, não expõem símbolos ou frases que remetam a qualquer tipo de religiosidade e os discursos dos entrevistados, com uma exceção, não transparece indícios de que o trabalho realizado nas escolas seja direcionado a uma orientação religiosa específica.

No entanto, a maioria dos colaboradores se apega a termos cristãos quando se referem à importância do respeito e da tolerância, referindo-se ao amor e a amizade como um ensinamento religioso e não como uma prática de alteridade e garantia do direito do outro.

Nestas primeiras impressões sobre os discursos, todos os alunos consideram importante a participação nas aulas da disciplina, mas nem todos concordam que a existência dela garante a unidade entre os discentes, visto que, de acordo com alguns discursos, alunos de religiões cristãs petencostais costumam não aceitar o ER como está sendo ministrado e se negam a permanecer em sala de aula, um direito que lhes é garantido.

Nenhuma escola relatou conflitos graves de intolerância religiosa, mas um aluno de religião adventista disse já ter sido alvo de questionamentos, por parte dos colegas, sobre o

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fato de ter que sair mais cedo da aula nas sextas-feiras (à tarde) por questões religiosas, mas que a escola interviu de maneira eficaz na situação.

Aparentemente existe uma influência significativa do FONAPER (Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso) na formação dos professores da rede estudada.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer Nº: CP 097/99 de 06 de abril de 1999. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp097_99.pdf>. Acesso em 25 mai.2015.

BRASIL. Senado Federal. Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/DF: [s.n.], 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 28 mar. 2015. GONÇALVES, Ana Maria; MUNIZ, Tamiris Alves. A permanência da disciplina Ensino Religioso no currículo escolar brasileiro. Currículo, Políticas e Trabalho docente. Revista Teias, v.14, n. 39, p. 117-132, 2014.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.

HOLMES, Maria José Torres. Ensino Religioso: problemas e desafios. 2010. 187f.

Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões) - Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2010.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; RODRIGUES, Edile Fracaro. Fundamentando pedagogicamente o Ensino Religioso. Curitiba: Ibpex, 2009.

LACLAU, Ernesto. Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión, 2003.

MENDONÇA, Daniel de. A noção de antagonismo na ciência política contemporânea: uma análise a partir da perspectiva da teoria do discurso. Revista de Sociologia e Política, n. 20, p. 135-145, jun. 2003.

______. A teoria da hegemonia de Ernesto Laclau e a análise política brasileira. Ciências Sociais Unisinos, v. 43, n. 3, p. 249-258, set./dez. 2007.

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NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 36, 2013, Goiânia. Anais... Goiânia: Ed. PUC. 1 CD-ROM.

PAULY, Evaldo Luis. O dilema epistemológico do Ensino Religioso. Revista Brasileira de Educação, p.172-212, set./out./nov./dez. 2004.

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