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FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA CURSO: AGRONOMIA ARIELLY KARINE CORRÊA DA SILVA

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Academic year: 2021

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FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA CURSO: AGRONOMIA

ARIELLY KARINE CORRÊA DA SILVA

FERTILIZANTES MINERAIS NITROGENADOS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA, EM SANTA HELENA - PR

Medianeira - PR 2019

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ARIELLY KARINE CORRÊA DA SILVA

FERTILIZANTES MINERAIS NITROGENADOS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA, EM SANTA HELENA - PR

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Agronomia da Faculdade Educacional de Medianeira como requisito para obtenção do título de bacharel em Agronomia.

Profº. Ricardo Allebrandt, Dr

Medianeira - PR 2019

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S586f Silva, Arielly Karine Corrêa da

Fertilizantes Minerais Nitrogenados na Produtividade do Milho Safrinha, em Santa Helena - Pr / Arielly Karine Corrêa da Silva - Medianeira: UDC / 2019

Orientador: Dr. Ricardo Allebrandt Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Faculdade Educacional de Medianeira

1. Fertilidade do Solo. 2.Nutrição de Plantas. 3.Zea Mays. CDU:631

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Dedico esse trabalho a minha família, amigos e professores que contribuíram para a realização deste, e o tão sonhado título de Engenheira Agrônoma.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, pelo dom da vida, por tudo que me deu e o privilégio de poder vivenciar o cumprimento de mais uma etapa em minha vida, com a obtenção do título de Engenheira Agrônoma.

Aos meus familiares e meus amigos que sempre estiveram do meu lado me incentivando e não me deixando desistir quando achei que não conseguiria.

Ao Alan Vazzatta que sem ele nada disso teria saído do papel, ao auxilio, ajuda, discussões e por aguentar meus dilemas, o meu muito obrigado.

Ao meu professor orientador Fabio Pacheco, que acompanhou este trabalho no decorrer de um semestre. Obrigado pelos incentivos e conselhos.

Agradecer também ao meu novo orientador professor Ricardo Allebrandt, pela paciência, compreensão, descontração e auxilio para que esse trabalho fosse realizado da melhor maneira possível.

A todos os professores que, durante este percurso, contribuíram para minha formação acadêmica, meu muito obrigado.

Por fim, e não menos importante a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho.

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Determinação coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los.”

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RESUMO

SILVA, Arielly Karine Corrêa Da. Fertilizantes minerais nitrogenados na produtividade do milho safrinha em Santa Helena - PR. Medianeira, 2019. Monografia de Graduação em Agronomia – Faculdade Educacional de Medianeira. Orientador: Dr Ricardo Allebrandt.

Na cultura do milho, o nitrogênio é o nutriente mais extraído, e também o que apresenta as maiores perdas, comprometendo a disponibilidade pra cultura. O parcelamento da adubação e o uso de diferentes formas de fertilizante nitrogenado podem contribuir na redução de perdas, melhorando a disponibilidade do N para o milho. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação de formas de fertilizantes minerais nitrogenados sobre o desempenho agronômico da cultura do milho segunda safra. O experimento foi conduzido em Santa Helena – PR, na safrinha de 2019. A semeadura foi realizada em 25 de janeiro de 2019, na densidade de três plantas m-1 e espaçamento 0,50 m. Na adubação de plantio, aplicou-se 330 kg ha-1 de NPK 13-13-13. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os tratamentos foram diferentes fertilizantes nitrogenados aplicados em cobertura, na dose de 80 kg ha-1 de N: Sulfato de amônio, Sulfammo MeTA, Ureia, Nitrato de sódio e um Controle. As aplicações foram feitas parte no estádio V4 e parte em V10. Após realizar avaliações de desempenho agronômico da cultura, observou-se que não houve efeito significativo da fonte de nitrogênio sobre o deobservou-sempenho agronômico do milho safrinha. Para as variáveis produtividade, massa de mil grãos e altura de planta, os valores médios foram de 7145,3 kg ha-1, 363,0 g e 124,3 cm, respectivamente. Supõe-se que as perdas de nitrogênio foram mínimas, e que ambas as formas de fertilizantes apresentaram eficiências semelhantes no suprimento de N às plantas. Outros trabalhos mostraram que a produtividade de milho não foi influenciada pelo uso de fontes diversas de fertilizantes nitrogenados, como por exemplo, as tecnologias de inibição da uréase, ou fertilizantes com revestimento por polímeros, quando comparadas à ureia comum. Conclui-se, portanto, que as diferentes formas de fertilizantes nitrogenados não influenciaram no desempenho do milho safrinha, e que o fertilizante a ser aplicado poderia ser o de menor custo.

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ABSTRACT

SILVA, Arielly Karine Corrêa Da. Mineral nitrogen fertilization on second crop corn yield. Medianeira, 2019. Graduation monograph in Agronomy – Educational Faculty of Medianeira. Adviser: Dr. Ricardo Allebrandt.

Among mineral nutrient, nitrogen is the most extracted by corn plants. However, in the soil nitrogen is the most unstable nutrient, being susceptible to many process of loss, which may compromiseit’s availability for plant nutrition. Partitioning fertilization and using different forms of nitrogen fertilizers can contribute to the reduction of losses, improving the N availability for corn. This work evaluated the effect of nitrogen fertilizer application on the agronomic performance of second crop corn. The experiment was conducted in Santa Helena - PR, during 2019 season. Sowing was carried out on January 25, 2019, at the density of three plants m-1 and spacing 0.50 m between rows. For sowing fertilization, 330 kg ha-1 of NPK 13-13-13 was applied.The experimental design was completely randomized and the treatments consisted of different top- dressing nitrogen fertilizers applied at the 80 kg ha-1 N rate: ammonium sulfate, MeTA sulfammo, urea, sodium nitrogen and one control. Applications were made partly at stage V4 and partly at V10. After performing crop agronomic performance tests, there was no significant effect of nitrogen source on the agronomic performance of second crop corn. For the variables productivity, 1000 grains weight and plant height, the average values were 7145,3 kg ha-1, 363,0 g and 124,3 cm, respectively. Nitrogen losses were assumed to be minimal, and both forms of fertilizer had similar efficiencies in supplying N to the plants. Other studies have shown that maize yield was not influenced using different sources of nitrogen fertilizers, such as urea inhibition technologies or polymer-coated fertilizers, when compared to common urea. It was concluded, therefore, that the different forms of nitrogen fertilizers did not influence the performance of second crop corn, and that the fertilizer to be applied could be the lowest cost.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Vista de Satélite da área localizada na cidade de Santa Helena – PR 22

Figura 2 - Área experimental com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019 ... 24

Figura 3 - Croqui do delineamento de experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019 ... 26

Figura 4 - Área da parcela de experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019 ... 26

Figura 5 - Área experimental com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019 ... 27

Figura 6 - Fertilizantes nitrogenados utilizados em cobertura, em experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019. Sulfato de amônio (T1), Sulfammo MeTA® (ureia + sulfato) (T2), Ureia (T3) e Nitrato de sódio (T4) ... 28

Figura 7 - Aplicação de fertilizante em experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019 ... 28

Figura 8 - Produtividade (kg ha-1) da cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019. ... 31

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Análise de solo de área experimental, na camada de 0 - 20 cm de profundidade. Propriedade de João Alberto Vazzatta, Santa Helena - PR, 2018 23

Tabela 2 - Concentração de nitrogênio e doses utilizadas de diferentes fertilizantes minerais aplicados na cultura do milho safrinha, em Santa Helena - PR, 2019 29

Tabela 3 - Altura de planta (cm) nos estágios fenológicos V4 e V10, e o incremento em altura de plantas de milho safrinha, submetidas à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019 ... 30

Tabela 4 - Componentes de produção na cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019 ... 31

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LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS Cm – Centímetros

ºC – Graus Celsius

Kg ha-1 – Quilograma por hectare L ha-1 – Litros por hectare

mL ha-1 – Mililitro por hectare mL – Mililitro

mm – Milímetros N – Nitrogênio

% - Porcentagem

V4 – Quarta folha completamente desenvolvida V10 – Décima folha completamente desenvolvida

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SUMÁRIO

RESUMO... ... 7

ABSTRACT.... ... 8

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ... 9

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS...11

1 INTRODUÇÃO ... ..13

2 REFERENCIAL TEÓRICO... ..15

2.1 CULTURA DO MILHO ... ..15

2.2 FERTILIDADE DO SOLO NA CULTURA DO MILHO ... ...17

2.3 NITROGÊNIO NO MILHO E SUA IMPORTÂNCIA ... ...18

2.4 FONTES DE NITROGENIO ... ..20

3 MATERIAL E MÉTODOS ... ..22

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ... ...22

3.2 HÍBRIDO UTILIZADO ... ..23

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL ... ..24

3.3.1 Aplicação de Cobertura Nitrogenada ... ..27

3.4 COLETA DE DADOS E AVALIAÇÕES ... ..29

3.5 ANÁLISE DE DADOS ... ..29

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... ..30

5 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS ... ...33

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1 INTRODUÇÃO

O milho é uma das mais antigas gramíneas cultivadas do mundo, sendo a segunda maior cultura mais produzida no Brasil, atrás apenas da soja, exercendo também um importante papel no sistema de produção de alimentos. Possui grande potencial produtivo, composição química e valor nutritivo, esses fatores fazem com que esse cereal seja considerado fundamental, devido a sua flexibilidade de uso, tanto na indústria, como na alimentação humana e animal (OLIVEIRA, 2015).

O milho apresenta uma razoável distribuição regional. O principal produtor nacional é o Mato Grosso, e juntamente com Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais produziram 74,2% da safra nacional de milho em 2017/18. A produção brasileira, que teve uma colheita recorde em 2016/17 de 97,8 milhões de toneladas, pode atingir entre 121,4 e 182,7 milhões de toneladas na próxima década (GASQUES et al., 2018).

Esses números são suportados pela importância do milho no mercado nacional e internacional e pelo crescimento acentuado do milho de segunda safra, também conhecido como safrinha. A modalidade de cultivo refere-se ao milho cultivado de janeiro a abril, com colheita de junho a julho, em sucessão a uma cultura de verão, quase sempre depois da soja (ZUCARELI et al., 2014).

O cultivo do milho safrinha iniciou-se no Estado do Paraná e tem sido viável economicamente para o produtor. Contudo, para obtenção de elevadas produtividades econômicas necessita de manejo adequado da adubação nitrogenada para complementar a quantidade de N fornecida pelo solo e reduzir gastos desnecessários com a compra do adubo nitrogenado (SOUZA et al., 2011).

Além do retorno financeiro, a safrinha proporciona os benefícios agronômicos da rotação de culturas: aumento da palhada, fundamental para a manutenção do sistema de plantio direto, e controle de pragas e doenças da lavoura de verão. Além disso, a sucessão de cultivos distintos também contribui para manter o equilíbrio dos nutrientes no solo e aumentar a sua fertilidade, além de permitir melhor utilização dos insumos agrícolas (SOUZA; SORATTO, 2006).

O potencial produtivo da cultura do milho requer que suas exigências nutricionais sejam plenamente atendidas, em virtude da grande extração de nutrientes do solo. A disponibilidade de nitrogênio no solo, para a cultura do milho, é controlada,

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basicamente, pela decomposição da matéria orgânica e por adubações nitrogenadas (FARINELLI; LEMOS, 2012).

O manejo da adubação nitrogenada deve suprir a demanda da planta nos períodos críticos e minimizar o impacto no ambiente pela redução de perdas. Assim, a dinâmica do nitrogênio no sistema solo-planta é influenciada principalmente pelo sistema de cultivo, pelo tipo de fertilizante, pelas formas de manejo e pelas condições edafoclimáticas (KAPPES et al.,2014).

O nitrogênio é importante no estádio inicial de desenvolvimento da planta, quando ela está com quatro folhas totalmente desdobradas, pois esta é a fase em que o sistema radicular em desenvolvimento apresenta considerável porcentagem de pelos absorventes e ramificações diferenciadas (FIRMIANO et al., 2017).

O nitrogênio é considerado um dos maiores fatores de produção responsáveis pelo aumento da produtividade e da proteína dos grãos de milho. Por ser um elemento muito dinâmico no solo e sujeito a grandes perdas, principalmente na forma gasosa, torna-se essencial o seu manejo eficiente (YAMADA; ABDALLA, 2000). Entretanto, o seu manejo incorreto é o que mais interfere na produtividade e mais onera o custo de produção da cultura (KAPPES et al., 2014).

A cultura do milho usualmente requer adubação nitrogenada em cobertura para complementar a quantidade disponível no solo, quando se deseja produtividade elevada. O método de adubação nitrogenada na cultura do milho utilizada atualmente preconiza a aplicação de parte da dose de nitrogênio na semeadura e o restante quando a planta apresentar de quatro a oito folhas expandidas (ARATANI et al., 2006).

O estudo de fontes nitrogenadas para o milho na segunda safra assume grande importância, uma vez que estes fertilizantes têm comportamento diferenciado quando aplicados ao solo, especialmente no que se refere às perdas de nitrogênio (GOES et al., 2012).

Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes fontes de nitrogênio em cobertura na cultura do milho segunda safra, analisando a produtividade através de parâmetros agronômicos da cultura.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CULTURA DO MILHO

O milho pertence à família poaceae, é composta por um caule cilíndrico, de um a quatro metros de altura, com nós e entre nós. As folhas e a as ramificações que podem permanecer no estado primário ou desenvolver-se para se forma as inflorescências femininas (espigas) sendo produzidas no início dos nós acima do solo. Os colmos são compactos e terminam em uma inflorescência masculina (pendão), desta forma apresentam dois sexos na mesma planta em racemos distintos (SILVA, 2018).

A cultura do milho é uma das cultivares mais importantes mundialmente, do ponto de vista social e econômico. O milho já é cultivado em todas as pequenas regiões do Brasil, o qual é atualmente o terceiro maior produtor mundial desse cereal, sendo que na safra 2016/2017 o país alcançou uma produção estimada em 98,5 milhões de toneladas, atrás apenas dos Estados Unidos (384,8 milhões de toneladas) e da China (219,6 milhões de toneladas) (CONAB, 2017).

A safra de milho 2017/18 do Brasil apresentou um forte declínio em relação à anterior, principalmente por duas razões: redução de área plantada e a estiagem que atingiu principalmente estado como Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais para o milho 2ª safra. De certa forma, o fato de se ter um volume de estoque de 17,2 milhões de toneladas remanescentes da safra 2016/17 colaborou para o atendimento da demanda interna que, apesar de se deparar com preços um pouco acima do que se esperava, em alguns momentos não teve problemas de oferta do grão (CONAB, 2018).

O milho vem sendo utilizado na alimentação, seja em forma de consumo humano, ou indireto na alimentação de animais. O uso na alimentação humana está presente na dieta das pessoas através dos derivados. Para várias regiões do mundo, é preponderante para as relações socioeconômicas, constituindo a principal fonte de energia diária de alimentação, como por exemplo, no Nordeste do Brasil, para muitas pessoas que vivem no semiárido. Outro exemplo está na população mexicana, que tem no milho o ingrediente básico para sua culinária. É utilizado na alimentação animal

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por apresentar na sua constituição elevada concentração de amido, servindo como fonte energética (MEIRA, 2006).

O milho possui um ciclo vegetativo variado, porém as plantas têm um padrão de desenvolvimento, o intervalo de tempo entre os estádios e o número total de folhas pode variar, evidenciando desde genótipos precoces até aqueles cujo ciclo pode alcançar 300 dias (SILVA, 2014). Por ser planta com metabolismo C4, o milho possui alta eficiência na fotorrespiração. As plantas que apresentam esse metabolismo são adaptadas às condições ambientais onde a temperatura e a irradiação é elevada, além de apresentarem tolerância ao estresse hídrico (TAIZ; ZEIGER, 2006).

Dentre os fatores que afetam a produtividade do milho, está o fotoperíodo que diz respeito ao número de horas de luz solar, apesar de ser um fator climático de variação sazonal, o mesmo não apresenta variação de ano para ano. O aumento do fotoperíodo incide com maior relevância no aumento da duração da etapa vegetativa da planta e também acarreta um incremento ao número de folhas emergidas durante a diferenciação do pendão e do número total de folhas produzidas pela planta (SOUSA, 2017).

A temperatura ideal para o desenvolvimento do cultivar é de 24 a 30ºC, porém, pode-se obter maior produção de matéria seca e rendimento de grãos a temperaturas amenas em torno de 21ºC. Mesmo sendo uma planta que exige altas quantidades de água o milho pode ser cultivado desde as regiões com precipitações baixas (250 mm) até as mais altas (5000 mm) anuais, sendo a quantia ideal de 600 mm de água durante o ciclo de desenvolvimento (SILVA, 2018).

O estresse pelo déficit hídrico pode resultar em perdas de produção de grãos principalmente em três estádios de desenvolvimento da planta, no início do florescimento e desenvolvimento da inflorescência, quando é determinado o número de grãos, no período de fertilização, visando evitar a desidratação do grão de pólen e garantindo o desenvolvimento e a penetração do tubo polínico, pois neste período o potencial de produção será fixado, e no enchimento de grãos (SILVA, 2014).

Desta forma, a adubação no milho segunda safra deve ser baseado conforme as taxas de extração e exportação dos nutrientes, sendo estas influenciadas pela época de semeadura, que, em última instância, define as condições climáticas mais ou menos favoráveis que poderão influenciar no potencial produtivo da cultura (SIMÃO, 2016).

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As pragas também são responsáveis pela redução do rendimento da cultura, às vezes em função de desequilíbrio biológico provocado pelo uso desregrado de produtos fitossanitários. Tem se observado alta população de lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), da broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis), dos percevejos barriga-verde (Dichelop ssp.) e verde (Nezara viridula), de cigarrinhas transmissoras de doenças, especialmente a espécies Dalbulus maidis (SILVA, 2018). Embora as pragas prejudiquem a cultura do milho, se o solo não estiver devidamente manejado com suas devidas correções poderá também ser prejudicial à cultura, por isso um solo com boa fertilidade é sinal de boa produtividade.

2.2 FERTILIDADE DO SOLO NA CULTURA DO MILHO

O desenvolvimento do milho e sua produtividade têm encontrado obstáculos pela desinformação dos produtores e responsáveis técnicos das quantidades de nutrientes extraídos e exportados pela cultura, o que possibilitaria uma adubação mais criteriosa e adoção de sistemas de cultivo mais adequados (SANTANA, 2012).

É visto o aumento da produtividade do milho nas últimas décadas. Este aumento está vinculado principalmente à implementação de novas tecnologias, entre elas o melhoramento genético, a implementação da mecanização e o bom emprego da fertilização, seja ela química e/ou orgânica. Para que haja um manejo racional da fertilidade do solo é importante identificar os problemas que o mesmo apresenta (SOUSA, 2017).

Uma das maneiras de elevar a produtividade da cultura é, sem dúvida, a nutrição mineral adequada, por meio de planos de adubação que considerem, além da quantidade de fertilizantes fornecida, o balanço entre os nutrientes requeridos, aliado a condições climáticas adequadas, principalmente a precipitação pluvial (MONTEZANO et al., 2008).

Uma das maneiras de monitorar a qualidade do solo é através da análise química de seus nutrientes, que indica a aptidão deste em garantir nutricionalmente às plantas ou a necessidade de suplementação com fertilizantes e corretivos. Para que este mecanismo possa ser utilizado de forma a garantir uma correta utilização dos dados, é indispensável que as etapas do processo sejam seguidas com

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responsabilidade. Dentre elas destacam-se: amostragem e coleta de solo, análise laboratorial, interpretação dos dados e as recomendações necessárias (SILVA, 2016). O manejo da fertilidade do solo, principalmente a adubação nitrogenada, relacionado às condições climáticas e biológicas favoráveis estão entre os aspectos responsáveis pela alta de produtividade do milho. O nitrogênio é o nutriente demandado em maior quantidade pelo milho, intervindo diretamente na composição do rendimento final de grãos. Assim, quanto mais eficaz for à adubação nitrogenada,

melhor vai ser a resposta em incremento de produção (RIBEIRO, 2016).

2.3 NITROGÊNIO NO MILHO E SUA IMPORTÂNCIA

O bom desenvolvimento na produção de grãos está correlacionado com a qualidade dos processos na condução das lavouras, auxiliando as plantas a expressar o maior rendimento com o melhor uso dos recursos naturais. Isso se estabelece com base no preceito de que a rentabilidade é proporcional ao conhecimento aplicado por unidade de área, em todos os processos desde o planejamento, passando pelo manejo na lavoura e até colheita (GASSEN, 2010).

O nitrogênio é o elemento que alavanca maiores efeitos no aumento de produção da cultura do milho, conforme comprovado por Araújo et al. (2004) e Duete et al. (2008), Além do efeito sobre a produtividade, o N interfere em outras características da planta referente ao crescimento e desenvolvimento, as quais, seja direta ou indiretamente, afetam a produtividade da cultura. O milho remove grandes quantidades de N e geralmente requer a utilização de adubação nitrogenada em cobertura para complementar a quantidade suprida pelo solo, quando se busca altas produtividades.

Para alcançar rendimentos elevados no milho, faz-se necessário a aplicação de fertilizante nitrogenado, pois os solos comumente não fornecem a demanda da cultura em termos de N nos vários estádios de desenvolvimento da planta. A época de aplicação pode vir a variar, sendo comum a aplicação em semeadura de parte do N recomendado, e o restante em cobertura, quando as plantas apresentam de 4 a 8 folhas completamente abertas (PÖTTKER; WIETHÖLTER, 2004). O manejo incorreto

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da adubação nitrogenada é um dos fatores responsáveis pela baixa produtividade (AMADO et al., 2002).

Por um lado, o nitrogênio é o nutriente mais essencial para o aumento da produtividade e qualidade da produção agrícola, por outro lado, o manejo errado do fertilizante nitrogenado pode acabar em efeitos indesejáveis ao ambiente, em decorrência das perdas por lixiviação de nitrato no solo, volatilização de amônia e emissão de gases de efeito estufa para atmosfera (CARVALHO; REIN, 2011).

As exigências em N pela cultura do milho podem variar de acordo com os estádios de desenvolvimento, sendo baixa nos estádios iniciais, crescendo com a elevação da taxa de crescimento e alcançando um pico durante o florescimento até o início da formação de grãos (OKUMURA, 2011). Nos anos em que as condições climáticas são favoráveis ao milho, a quantidade de N requerida para potencializar a produtividade de grãos pode atingir valores superiores a 150 kg/ha (AMADO; MIELNICZUK; AITA, 2002).

No estádio inicial do desenvolvimento, o sistema radicular do milho é pouco desenvolvido, consequentemente pouco solo é explorado, desta forma, sua exigência nutricional é baixa, entretanto, pesquisas têm mostrado que altas concentrações de N na zona radicular são benéficas por promover o crescimento inicial rápido da planta e aumento a produtividade (YAMADA, 1996).

A cultura do milho tem maior exigência de nitrogênio após 40 até 60 dias da germinação, onde compreende o estádio vegetativo da cultura, sendo este o período de pendoamento e aparecimento da boneca (MENDES et al, 2012).

Em milho, os nutrientes têm taxas diferentes de translocação entre os tecidos (colmos, folhas e grãos). No que se refere à exportação de nutrientes, o fósforo é praticamente todo translocado para os grãos (77 a 86%), seguido do nitrogênio (70 a 77%), o enxofre (60%), o magnésio (47 a 69%), o potássio (26 a 43%) e o cálcio (3 a 7%). Frente a isso a incorporação dos restos culturais do milho devolve ao solo uma grande parte dos nutrientes, principalmente o potássio e cálcio, contidos na palhada (COELHO, 2006).

Uma das possibilidades de aumentar a eficiência da adubação nitrogenada e reduzir as perdas é através do parcelamento e da época de aplicação do adubo nitrogenado. Isso é respaldado pelo maior aproveitamento do N, resultante da sincronia entre as aplicações e o período de alta demanda do nutriente (AMADO et al., 2002; SILVA et al., 2006).

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2.4 FONTES DE NITROGENIO

Entre os nutrientes empregados na nutrição do milho, o nitrogênio (N) tem sido um dos mais estudados para a elevação das produtividades. É o nutriente mais extraído pela cultura, desempenhando grande influência na produtividade de grãos, bem como onerando o seu custo de produção (VALDERRAMA et al., 2011).

O fornecimento indevido de nitrogênio (N) é considerado um dos aspectos limitantes à produtividade na cultura do milho, pois este nutriente desempenha uma importante função nos processos bioquímicos da planta. Além de que, acomete as taxas de iniciação e expansão foliar, o tamanho final e a intensidade de senescência das folhas (ZUCARELI et al., 2014).

Devido às suas mudanças no solo, o nitrogênio é um considerado um elemento dinâmico, o que tem ocasionado muitas contestações e desentendimentos, com relação à época de aplicação, principalmente na cultura do milho. As fontes de nitrogênio mais utilizadas são a ureia e o sulfato de amônio. As duas estão sujeitas a perdas de nitrogênio no solo através dos processos de lixiviação, escoamento superficial, volatilização da amônia e pela imobilização na biomassa microbiana. Além disso, a ureia e o sulfato de amônio apresentam alta capacidade de acidificar o solo (KAPPES et al., 2009).

Outra fonte de N utilizada é o Sulfammo que tem o princípio de liberação lenta e/ou gradual obtido pela composição física do grânulo, em que a liberação do N somente será possível com a ocorrência de precipitação pluviométrica (LINCK, 2015). Para mensurar a adubação nitrogenada deve haver o conhecimento do comportamento do nutriente, de acordo com a produtividade que se deseja, do genótipo utilizado, do tipo de solo, clima, época de semeadura, da cultura que antecede da adubação usada anteriormente e do sistema de produção. O manejo da adubação nitrogenada deve suprir a quantidade da planta em seus períodos críticos minimizando os impactos no ambiente, pela diminuição de perdas (ZUCARELI et al.,

2014).

A aplicação de fontes nitrogenadas em cobertura é uma prática que deve ser adotada em solos que haja necessidade de adubação adicional desse elemento, em cultivos em que a adubação na semeadura ocasionaria perdas por lixiviação ou mesmo em cultivos com necessidade especial de nitrogênio em estádios específicos

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de desenvolvimento. O nitrogênio quando na forma de nitrato é móvel e chega até a subsuperfície do solo, viabilizando sua absorção pelas raízes das plantas (FAO, 2002).

De um modo geral, a absorção do nitrogênio pelo milho é mais acentuada no período entre 40 e 60 dias após sua germinação, mas a planta ainda absorve pequenas quantidades na germinação e após o início do florescimento, determinando desta forma três fases para sua absorção: primeira fase no crescimento inicial lento (germinação), uma fase no crescimento rápido onde 70 a 80% de toda a matéria seca são acumulada e, uma última fase de absorção na qual o crescimento é novamente lento, acumulando cerca de 10% de massa seca total da planta (OKUMURA et al., 2011).

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O experimento foi conduzido no município de Santa Helena, extremo oeste do estado do Paraná (latitude 24°52'29.31"S e longitude 54°19'03.57"O, com altitude aproximada de 239 m), na propriedade do senhor João Alberto Vazzatta durante a safrinha do ano de 2019 (Figura 1). A área possui Latossolo Vermelho, o clima da região, de acordo com a classificação de Köppen, é Cfa, mesotérmico úmido subtropical com chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes.

Figura 1 - Vista de Satélite da área localizada na cidade de Santa Helena – PR

Fonte: Google Earth (2019).

A adubação e correção do solo foram realizadas de acordo com a análise de solo previamente realizada por empresa terceirizada (Tabela 1). De acordo com o Manual de Adubação e Calagem Para o Estado do Paraná (SBCS, 2019), o solo apresentava, na época da implantação do experimento, altos teores de matéria orgânica e concentrações classificadas como muito altas de fósforo e potássio.

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23 Tabela 1 - Análise de solo de área experimental, na camada de 0 - 20 cm de

profundidade. Propriedade de João Alberto Vazzatta, Santa Helena - PR,

2018 Prof. P pH H+Al Ca+2 Mg+2 K+ CTC SB V M.O. cm mg/dm3 CaCl2 ---cmol/dm3--- % g/Kg 0-20 16,40 4,84 5,76 5,00 1,87 0,47 13,10 7,34 56,03 36,17

Nota: Prof.: profundidade; M.O.: Matéria orgânica. P e K+ = Extrator Mehlich-1; Ca+2 e Mg+2 = Mehlich-3; H+Al = pH SMP (7,5).

3.2 HÍBRIDO UTILIZADO

A semente de milho utilizada neste trabalho foi o P3380 HR, tratado com poncho®, da detentora Pioneer. Segundo a empresa produtora da semente, este é um híbrido de ciclo superprecoce no florescimento e ciclo total, apresenta uma boa arquitetura de plantas, excelente sanidade de plantas e grãos com boa qualidade de colmo.

O Poncho® é um inseticida sistêmico do grupo dos neonicotinóides indicado para uso no tratamento de sementes oferecendo proteção contra os insetos sugadores que atacam a cultura do milho durante as fases inicias, entre eles, o percevejo barriga-verde e as cigarrinhas. O ingrediente ativo presente é o clotianidina, com concentração de 60% e a dosagem utilizada é 350 mL por 100 kg de sementes. O híbrido possui a tecnologia Herculex® I e com gene Roundup Ready™.

A tecnologia Herculex® I é utilizada no controle de alguns insetos lepidópteros (lagartas) que atacam a cultura do milho. A tecnologia Herculex® I oferece tolerância à aplicação de herbicidas formulados com Glufosinato de Amônio, registrado no Brasil para aplicação em pós-emergência do milho, com a marca Liberty®, o que representa mais uma alternativa no controle de plantas daninhas. Desta forma, a tecnologia Herculex® I caracteriza-se como sendo mais uma ferramenta no controle de pragas e plantas daninhas.

A tecnologia Roundup Ready2™ no milho, assim como na soja, permite que a cultura continue seu desenvolvimento devido à ação contínua da enzima CP4 EPSPS, mesmo após a aplicação do herbicida registrado para aplicação em pós-emergência no milho, que possui como ingrediente ativo o glifosato. A proteína CP4 EPSPS (proveniente de Agrobacterium sp., cepa CP4) tem baixa afinidade pelo glifosato em comparação com outras enzimas EPSPS. Assim, quando se trata as plantas de milho Roundup Ready2™ com herbicidas à base de glifosato, estas continuam crescendo

(25)

24 graças à ação contínua da enzima CP4 EPSPS tolerante, que proporciona à planta os aminoácidos aromáticos necessários para continuar o seu desenvolvimento.

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

A semeadura foi realizada no dia 25 de janeiro de 2019, de forma mecanizada com uma semeadora adubadora (Figura 2). Foram semeadas 3 plantas por metro com espaçamento de 0,50 metros, sendo 330 kg de fertilizante por hectare em velocidade de semeadura de 6 kmh-1. Para a adubação de base foi utilizado um formulado com 13% de nitrogênio (41,9 kg ha-1), 13% de fósforo (41,9 kg ha-1), 13% de potássio (41,9 kg ha-1), 2,5% Ca, 10,9% S (SO4) / contém 0,2% de óleo fertilizante mineral misto.

Figura 2 - Área experimental com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019

Sete dias após o plantio aplicou-se o herbicida Roundup® wg (glifosato) na concentração de 1,3 kg por hectare com o objetivo de eliminar/controlar as plantas daninhas existentes na área. O glifosato é um herbicida muito útil para a adoção em sistemas de baixo impacto ambiental, em razão de seu amplo espectro de controle e

(26)

25

baixa toxicidade a organismos não alvos (TRIGO; CAP, 2003; CHRISTOFFOLETI et al., 2008). Trata-se de um herbicida não seletivo, com ação sistêmica, usado no controle de plantas daninhas e na dessecação de culturas de cobertura (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005; TIMOSSI et al., 2006).

Dez dias após emergência da planta ocorreu à primeira aplicação de inseticida Orthene (ingrediente ativo Acefato) pertencente ao grupo dos organofosforados na dose de 1,03 kg ha-1 para controle do percevejo barriga verde (Dichelops

melacanthus) juntamente com o estimulante hormonal de crescimento Byozime, sendo

este um fertilizante liquido para aplicação foliar, contendo macro e micronutrientes com extratos vegetais hidrolisados que proporcionam rápido crescimento vegetativo na dosagem de 200 mL ha-1.

Na segunda aplicação, 21 dias após a emergência, foram utilizados dois inseticidas para controle de Spodoptera frugiperda, o Certero (ingrediente ativo Triflumuron) na dose de 105 mL ha-1, e Trinca Caps (ingrediente ativo Lambda – Cialotrina), na dose de 105 mL ha-1.

Na terceira e última aplicação, 33 dias após a emergência, para plantas infestantes na pré e pós-emergência precoce e inicial na cultura do milho foram utilizados dois herbicidas, Zapp Qi 620 (ingrediente ativo Glifosato potássico), na dose de 2,1 L ha-1 e Proof (ingrediente ativo Atrazina) na dosagem de 3,3 L ha-1. Juntamente com o Supa S (enxofre 25%) um macronutriente secundário indispensável para as plantas, na dosagem de 1 L ha-1.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por: sulfato de amônio (T1), Sulfammo MeTA® (ureia + sulfato de amônio) (T2), ureia (T3) e nitrato de sódio (T4) além de um tratamento controle (T0), que recebeu somente a adubação de base (Figura 3).

Os estádios de aplicação dos fertilizantes foram em V4 porque é onde tem início o processo de diferenciação do meristema apical e as estruturas ainda se encontram abaixo do solo e também nessa etapa tem início o processo de diferenciação floral onde se origina os primórdios da panícula e da espiga e começa a definir potencial produtivo da cultura como fileiras de grãos, grãos por fileira e tamanho de espiga e em V10, pois ocorre alta taxa de desenvolvimento dos órgãos florais, pendão inicia um rápido desenvolvimento e o caule continua alongando. Tem

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26

grande demanda no suprimento de água e nutrientes para satisfazer as necessidades da planta.

Figura 3 - Croqui do delineamento de experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019

T4 T2 T2 T3 T1

T1 T4 T3 T0 T2

T0 T3 T4 T1 T0

T3 T0 T1 T2 T4

Cada repetição foi constituída de uma parcela de 2,5 m de largura por 3,0 m de comprimento, totalizando 7,5 m2 por parcela (Figura 4) e 150 m² de área experimental

(Figura 5).

Figura 4 - Área da parcela de experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019

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27

Figura 5 - Área experimental com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019

3.3.1 Aplicação de Cobertura Nitrogenada

A aplicação em cobertura com as diferentes fontes de N foi realizada durante o estádio V4 da cultura, ocorrendo no dia 18 de Fevereiro do corrente ano, o tempo estava nublado e com uma temperatura amena (25 ºC), na noite da aplicação ocorreu precipitação. No mês de fevereiro a precipitação mensal foi de 118 mm de acordo com a micro estação meteorológica da Lar Cooperativa.

No dia Dez de Março do mesmo ano foi realizada a segunda aplicação dos fertilizantes quando a cultura já se encontrava em estádio V10. O solo apresentava- se úmido ainda devido à ocorrência de chuvas dias antes e no final do dia novamente ocorreu precipitação. De acordo com a micro estação meteorológica da Lar Cooperativa a precipitação de chuvas no mês de março foi de 268 mm.

As fontes e doses utilizadas em cada canteiro foram os seguintes: Sulfato de amônio (21% de N) na dosagem de 0,285 kg a cada canteiro, Sulfammo MeTA® (com 29% de N) foi utilizado 0,206 kg por canteiro, Ureia (com 46% de N) na dose de 0,133 kg por canteiro e Nitrato de sódio (com 30% de N) foi dosado 0,199 kg por canteiro (Figura 6). Em cada estádio da planta (V4 e V10) foram aplicadas as doses de fertilizante.

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T1 T3

Figura 6 - Fertilizantes nitrogenados utilizados em cobertura, em experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019. Sulfato de amônio (T1), Sulfammo MeTA® (ureia + sulfato) (T2), Ureia

(T3) e Nitrato de sódio (T4)

A aplicação das diferentes fontes de nitrogênio foi realizada de forma manual ao lado da linha de plantio e a ureia por ser muito volátil, fez-se um sulco de 3 cm para a devida incorporação (Figura 7). As doses de nitrogênio aplicadas por tratamento e sua correspondência de nitrogênio por hectare estão apresentadas na Tabela 2.

Figura 7 - Aplicação de fertilizante em experimento com a cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019

T4 T2

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Tabela 2 - Concentração de nitrogênio e doses utilizadas de diferentes fertilizantes minerais aplicados na cultura do milho safrinha, em Santa Helena - PR, 2019

Tratamento N (%) Dose por parcela (kg) Dose total (kg ha-1

) N (kg ha-1) Controle 0 0 0 0 Sulfato de amônio 80 0,285 380 21 Sultammo MeTA 80 0,206 275 29 Ureia 80 0,133 177 46 Nitrato de amônio 80 0,199 265 30

3.4 COLETA DE DADOS E AVALIAÇÕES

Os parâmetros avaliados foram altura de plantas (cm) a medição ocorreu com o auxílio de uma trena, para massa de espiga com palha e sem palha (kg ha-1) e peso de mil grãos (kg ha-1) utilizou-se uma balança e incremento de altura (cm) foi observada a diferença entre V4 e V10. Para avaliar tais variáveis, foram acessadas 10 plantas da porção central de cada parcela, ignorando-se as fileiras marginais e 0,5 m das cabeceiras, totalizando uma área útil de 3 m2 por parcela. Neste caso, cada repetição foi composta pela média das 10 plantas avaliadas por parcela.

A produtividade foi avaliada pela colheita e pesagem dos grãos da área útil total de cada parcela, sendo os dados apresentados em kg ha -1.

3.5 ANÁLISE DE DADOS

Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e ao teste de igualdade de variância de Brown-Forsythe, a fim de se verificar os pré- requisitos da análise de variância (ANOVA). Em seguida, os dados foram submetidos à ANOVA, e quando foram detectados efeitos de tratamentos, procedeu-se o teste de comparação de médias de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade de erro.

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30 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise de variância não verificou efeito significativo de tratamento sobre as variáveis de altura em V4 e V10, bem como para o incremento de altura entre os dois estágios. Em V4, as plantas de milho atingiram altura média de 42,55 cm, e em V10 atingiram média de 124,25 cm, representando um incremento médio de 81,7 cm (Tabela 3).

Tabela 3 - Altura de planta (cm) nos estágios fenológicos V4 e V10, e o incremento em altura de plantas de milho safrinha, submetidas à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019

Tratamentos

Altura V4 Altura V10 Incremento de altura ---cm--- Controle 42,00 123,50 81,5 Ureia 43,50 126,50 83,0 Sulfato de amônio 43,00 125,50 82,5 Sulfammo Meta® 42,50 121,00 78,5 Nitrato de sódio 41,75 124,75 83,0 CV (%) 5,26 3,76 8,06 p-valor 0,799 0,535 0,427

Os resultados encontrados corroboram com os dados descritos por Civardi et al. (2011), que não verificaram aumento na altura de plantas de milho, quando comparou adubo convencional versus adubo revestido com polímero, na adubação de cobertura de N.

Casagrande e Fornasieri Filho (2002) também não verificaram efeito do N, na altura da planta de milho. Resultado semelhante foi obtido por Sangoi e Almeida (1994), que não observaram efeito significativo da aplicação de N na altura da planta de milho e da inserção da espiga.

Para os componentes de produção não foram detectados efeitos significativos (Tabela 4). As médias de massa de espiga com palha, espiga sem palha e massa de mil grãos foram de 215,7, 198,0 e 363,0 g, respectivamente.

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Tabela 4 - Componentes de produção na cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019

Tratamentos MECP MESP MMG

(g) (g) (g) Controle 203,3 189,6 347,5 Ureia 211,0 198,6 367,5 Sulfato de amônio 226,5 211,9 370,0 Sulfammo Meta® 231,8 197,3 365,0 Nitrato de sódio 205,9 192,5 365,0 CV (%) 13,3 10,37 5,93 p-valor 0,902 0,605 0,613

Nota: MECP: massa espiga com palha; MESP: massa espiga sem palha; MMG: massa de mil grãos

A produtividade também não foi afetada significativamente pela adubação de cobertura, sendo que a média de produtividade foi de 7145,3 kg ha-1 (Figura 8). Para esta variável, observou-se maior variação dos dados, representada pelo desvio padrão, na forma de barras verticais em torno das médias dos tratamentos.

Figura 8 - Produtividade (kg ha-1) da cultura do milho safrinha, submetida à adubação de cobertura com diferentes fertilizantes minerais nitrogenados. Santa Helena - PR, 2019. 9000,0 8000,0 7000,0 6000,0 5000,0 4000,0 3000,0 2000,0 1000,0 0,0 Controle Sulfato amônio

Sulfammo Ureia Nitrato de sódio P ro d u tivi d ad e (kg ha -1)

(33)

32

Nota: As barras verticais indicam o desvio padrão e a linha tracejada indica a média geral dos tratamentos.

A massa de mil grãos, importante componente da produtividade de grãos no milho, não foi influenciada pelas doses e fontes nitrogenadas, concordando, com os dados de Souza e Soratto (2006), que não verificaram diferença significativa entre ureia e Entec®, para massa de cem grãos. Para Borrás e Otegui (2001), esse é o componente da produção menos afetado por variações nas práticas de manejo e adubação.

Kappes et al. (2009) e Souza & Soratto (2006) não verificaram diferença significativa na massa de 100 grãos, quando utilizaram fontes de N (ureia e entec).

Casagrande e Fornasieri Filho (2002) e Souza et al. (2011) não obtiveram resposta para esta variável. Os autores acima citados concluíram que a variação da resposta da massa de mil grãos em função da adubação nitrogenada, assim como a da produtividade, é muito variável.

Valderrama et al. (2011) também não encontraram diferença significativa na massa de mil grãos, em trabalho no qual utilizaram três doses de ureia, com e sem revestimento polimerizado.

Meira (2006), em trabalho realizado com milho, utilizando diferentes fontes de N (convencionais e especiais), também não observou diferença significativa para as variáveis produtividade e massa de mil grãos.

De acordo com Mendonça et al. (1999) e Araújo et al. (2004), que estudaram a produtividade de milho em função da adubação nitrogenada, observaram a relação íntima entre esse elemento e a produtividade; contudo, os autores afirmam que os fatores climáticos têm papel decisivo na produção.

Segundo Custódio (2000), o peso da espiga sem palha pode ser influenciado pelos sistemas de cultivo, independentemente da cultivar de milho utilizado.

Silva et al. (2003) e Cardoso et al. (2010) enfatizaram o efeito positivo dessa adubação no peso das espigas de milho com e sem palha. O ganho de peso das espigas, por sua vez, não foi relacionado ao comprimento da espiga sem palha, mas ao aumento do diâmetro dessas. Possivelmente, o aumento do número de grãos na espiga (dados não avaliados no trabalho) possa também ter contribuído para explicar o aumento do peso dessas, visto que essa variável é afetada pela aplicação das doses de N (SILVA et al, 2003).

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33

Ferreira et al. (2001), encontraram 195,9 kg de N ha-1 para uma produtividade máxima de 11.400 kg ha-1. Os acréscimos relativos médios do rendimento de espiga verde devido à aplicação de nitrogênio foram de 32,4% (com palha) e de 35,3% (sem palha) o que mostra o efeito benéfico do nitrogênio para o sistema produtivo de espiga verde seja destinado para a comercialização no atacado (espiga com palha) ou no varejo (espiga sem palha).

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5 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se, portanto, que as diferentes formas de fertilizantes nitrogenados não influenciaram no desempenho do milho safrinha. Isso pode sugerir que a aplicação de N em cobertura pode ser feita utilizando-se o fertilizante de menor custo, mas é necessário que repita o estudo por mais ciclos para se confirmar esta hipótese.

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Referências

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