• Nenhum resultado encontrado

Informe Setorial. O franchising no Brasil: mercado e tendências

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Informe Setorial. O franchising no Brasil: mercado e tendências"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

O franchising no Brasil:

mercado e tendências

(2)

Informe Setorial

Setembro 2014

(3)

Expediente

Diretor de Atendimento e Novos Negócios Fabio Nardy Donadio

Diretor de Projetos e Conteúdo Jaime Rodrigo Baez Aros

Diretor de Publicidade e Marketing Bruno Nardy Donadio

Projeto

Agência Dio (www.agenciadio.com.br) Texto

Marcos Lopes Padilha João Benedito Mathias Direção de Arte

Enrique Müller Estatísticas

JM Estatísticas e Análises de Mercado Diagramação

Aldo Rubens da Silva Revisão

Regina Helena Caetano Atendimento ao cliente

contato@franquiainvest.com.br Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução do conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem

autorização do Franquia Invest. Setembro 2014

(4)

Índice do informe

Apresentação O mercado de franquias Desempenho Destaques do crescimento Empregabilidade Setores em alta Tendências Microfranquias Interiorização Multimarcas ou “co-branding” Novos espaços Internacionalização 6 7 8 9 11 12 13 14 16 17 18 18

(5)

Figura 1

Crescimento do setor de franquias versus crescimento do PIB Figura 2

Evolução do faturamento do setor de franquias Figura 3

Segmentos com melhor desempenho por categoria – 2013 Figura 4

Evolução do número de redes e unidades das redes do setor de franquias Figura 5

Evolução do número de empregos diretos no setor de franquias Figura 6

Microfranquias: part. (em %) no faturamento total do setor Figura 7

Evolução das microfranquias Figura 8

Localização dos novos shopping centers – 2014/2015 Figura 9

Internacionalização do franchising brasileiro

Índice de figuras

7 8 9 10 11 14 15 16 19

(6)

O Informe Setorial “O franchising no Brasil: mercado e tendências” apresenta, de forma resumida, um panorama do mercado de franquias no País.

A publicação é centrada nos

principais indicadores do mercado e nas estratégias do setor para continuar em franco crescimento.

(7)

O sistema de franchising existe há pouco mais de meio século no Brasil. A primeira franquia foi criada na década de 1950 e, de lá para cá, a atividade foi lentamente ganhando espaço no mercado nacional. Nos anos 1990, no entanto, teve seu primeiro “boom”. A instabilidade econômica do período favoreceu o pequeno investimento, característica do setor.

Nos últimos nove anos, o franchising brasileiro cresceu, em média, a taxas de dois dígitos. Para 2014, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a expectativa é de crescimento da ordem de 10%. A projeção está baseada em fatores como desempenho da economia, nível de emprego e renda e na abertura de novos shopping centers.

O mercado de franquias

12,0 12,0 3,7 9,0 13,0 11,0 15,6 19,5 14,7 20,4 16,9 16,2 11,9 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 5,7 5,1 -0,3 7,5 2,7 0,9 2,3 -2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Franquias* PIB** Figura 1

Crescimento do setor de franquias* versus crescimento do PIB** (em %)

O franchising brasileiro continua em franca expansão. Nos últimos nove anos, o setor tem apresentado um crescimento contínuo na casa de dois dígitos. Em 2013, fechou o ano com expansão de 11,9% e, para 2014, a previsão é de 10%.

Fontes: ABF (Associação Brasileira de Franchising), Banco Central, IBGE e Credit Suisse. * Crescimento sobre o faturamento. ** Produto interno bruto.

(8)

Desempenho

O mercado de franquias registrou crescimento de 11,9% em 2013. Segundo dados da ABF, as redes faturaram R$ 115,6 bilhões no ano passado, contra R$ 103,3 bilhões registrados em 2012. O desempenho, que ficou abaixo do esperado pelo setor, no entanto, cresceu bem acima da evolução do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com a associação.

A expansão do mercado em ritmo muito superior ao do PIB deve-se também à Lei nº 8.955, que regulamenta o setor desde 1994. A legislação regula os direitos e deveres de franqueadores e franqueados, empreendedores que no Brasil operam juntos, segundo declaração da presidente da ABF, Cristina Franco. “Há atenção e investimento permanentes. Atualizações e treinamentos são constantes. Acompanhamos os pontos de venda e zelamos para manter a operação eficiente. Isso gera um círculo virtuoso.”

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base nos dados da ABF.

29,044 31,639 35,820 39,810 46,039 55,032 63,120 75,987 88,854 103,292 115,582 3,73 8,93 13,21 11,14 15,65 19,53 14,70 20,38 16,93 16,25 11,90 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

(em R$ bilhões) (em var.%)

Figura 2

Evolução do faturamento do setor de franquias

Em 2013, o faturamento do setor de franquias foi de R$ 115,58 bilhões, crescimento de 11,9% em relação ao ano anterior. Para 2014, a previsão é chegar à casa dos R$ 127,1 bilhões, crescimento de 10%. Caso isso ocorra, esse seria o décimo ano, consecutivo, em que a expansão desse indicador fica em dois dígitos.

(9)

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base nos dados da ABF. * Próprias + franqueadas.

Nota: a) A partir de 2014 (ano base = 2013), o segmento de informática e eletrônicos passou a ser chamado de comunicação, informática e eletrônicos.

Esporte, beleza, saúde e lazer Hotelaria e turismo

Acessórios pessoais e calçados

Limpeza e conservação Esporte, beleza, saúde e lazer

Comunicação, informática e eletrônicos Segmento Veículos Alimentação Limpeza e conservação Segmento Faturamento Redes Unidades* (em R$ bilhões) 22,14 6,69 7,36 (em var.%) 23,91 21,89 17,13 89 508 118

(em nº) (em var.%)

18,67 16,78 15,69 6.652 20.041 3.334 27,34 25,03 21,59 Segmento

(em nº) (em var.%)

a)

Figura 3

Segmentos com melhor desempenho por categoria – 2013

Em 2013, os segmentos que obtiveram maior expansão foram: esporte, beleza, saúde e lazer, no quesito faturamento, com crescimento de 23,91%; limpeza e conservação, no quesito redes, com aumento de 18,67%; e veículos, no quesito unidades, com avanço de 27,34%.

Em 2013, o País contava com 2.703 redes de franquias e 114.409 unidades em operação (próprias + franqueadas). Naquele ano, foram registradas 277 novas redes e 9.866 novas unidades. O aumento em redes e unidades foi de 11,4% e 9,4%, respectivamente.

O segmento de franquias que mais cresceu, no quesito faturamento, foi o de esporte, beleza, saúde e lazer, com 23,91% de expansão. Em seguida, vieram hotelaria e turismo, com 21,89%, e acessórios pessoais e calçados, com 17,13%.

(10)

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base nos dados da ABF. * Próprias + franqueadas. 2007 678 814 971 1.013 1.197 1.379 1.643 1.855 2.031 2.426 2.703 56.564 59.028 61.458 62.584 65.553 71.954 79.988 86.365 93.098 104.543 114.409 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 110.000 120.000 130.000 500 700 900 1.100 1.300 1.500 1.700 1.900 2.100 2.300 2.500 2.700 2.900 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Redes Unidades* Figura 4

Evolução do número de redes e unidades* das redes do setor de franquias

Atualmente, o franchising brasileiro ocupa, em número de marcas, a terceira colocação e, por unidades franqueadas, a sexta posição no ranking do World Franchise Council. Segundo avaliação do diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo, as microfranquias foram “cruciais” para o aumento do número de marcas novas no mercado em 2013.

Das marcas em operação no Brasil, 92,4% são genuinamente brasileiras, das quais 4,8% (121 marcas) também estão presentes no exterior. Em 2013, várias franquias brasileiras iniciaram atividades fora do País, como a Container Concept, a Fabrizio Giannone e a Yogoberry.

Já as marcas Vivenda do Camarão e Dumond foram ampliadas internacionalmente. Em 2013, ingressaram no Brasil 38 marcas estrangeiras, entre elas Coldwell Banker (imobiliária), Hypoxi (beleza) e 7Camicie (vestuário).

Segundo ranking do World Franchise Council (WFC), o Brasil conquistou o terceiro lugar em número de redes, ficando atrás apenas da China e da Coreia do Sul. Em relação ao número de unidades, o País ocupa a sexta posição no ranking mundial.

(11)

De acordo com o Ministério do Trabalho, o Brasil gerou 1,117 milhão de empregos em 2013. A maioria desses empregos foi gerada nas áreas de serviço e comércio, setores com forte atuação das franquias.

O franchising contribuiu com a criação de 89 mil novos postos de trabalho em 2013, totalizando 1,030 milhão de empregos diretos e formais, o que significou um crescimento de 9,4% sobre o ano de 2012. O setor colabora com o mercado de trabalho ao investir em programas de treinamento e capacitação para jovens no seu primeiro emprego, segundo afirmação do diretor-executivo da ABF.

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base nos dados da ABF.

509 531 553 563 590 648 720 777 838 941 1.030 1,01 4,36 4,12 1,83 4,74 9,76 11,17 7,97 7,80 12,29 9,44 0 2 4 6 8 10 12 14 500 600 700 800 900 1.000 1.100 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

(em mil postos) (em var.%)

Figura 5

Evolução do número de empregos diretos no setor de franquias

Em 2013, o franchising brasileiro fechou o ano com 1,030 milhão de empregos diretos, crescimento de 9,4% sobre 2012. Em números absolutos, foram criadas mais de 88,8 mil novas oportunidades de emprego. Nos últimos dez anos, esse foi o segundo melhor em geração de postos de trabalho. O melhor fica por conta de 2012, com a geração de 103 mil novas vagas.

(12)

Setores em alta

O mercado brasileiro de franquias tem boas perspectivas para o ano de 2014. A região Nordeste e o interior do Brasil tendem a ser o foco da expansão do franchising, graças ao aquecimento do varejo e ao aumento dos aluguéis nas grandes capitais, que fizeram os novos shoppings migrarem para o interior.

As apostas dos executivos do setor estão direcionadas aos serviços ligados ao turismo, como hospedagem, locação de veículos, alimentação e varejo especializado (uniformes e materiais esportivos). Assim como houve em alguns segmentos de franquias reflexos da Copa do Mundo de Futebol 2014, realizada no País, o mesmo se espera para os Jogos Olímpicos 2016, evento esportivo programado para ocorrer no Rio de Janeiro. Também há boas expectativas para franquias voltadas para alimentação saudável, academia e beleza. A busca pela facilidade da alimentação fora de casa e o serviço de delivery já são hábitos incorporados pelos brasileiros. O envelhecimento da população brasileira, levando a um interesse maior pela qualidade de vida, é outro fator de impulso para o segmento de saúde.

Apesar de esses mercados terem crescido muito nos últimos anos, ainda há espaço para expansão, tendo em vista que metade da população brasileira sofre de obesidade, segundo dados do Ministério da Saúde.

Além da maior atenção que as pessoas vêm dando à saúde, especialistas preveem que o aumento do consumo das classes mais baixas deve continuar se expandindo em 2014, principalmente nos segmentos de moda e beleza.

Já o segmento de animais de estimação (pet), em contínuo aumento no País, passa a oferecer serviços cada vez mais especializados.

(13)

O setor de franquias ainda tem muito espaço para crescer no mercado brasileiro. A vigorosa expansão das operações de franchising, verificada nos últimos anos, deve ser mantida dado o potencial da atividade existente na economia nacional. A expectativa otimista é compartilhada pelas avaliações de consultorias e empresas de pesquisa especializadas no sistema de franquias.

Para 2014, a ABF prevê para o setor alta de 10% no faturamento, de 8% em novas redes e de 9% em unidades. No médio prazo, até 2018, executivos e especialistas que acompanham o mercado calculam que o Brasil deverá ter mais de 4 mil diferentes ofertas de franquias, com uma taxa média de crescimento anual de 8%.

A expectativa de avanço do franchising no País tem base no aumento da profissionalização do setor e na disseminação de informações entre franqueados e candidatos à franquia, fatores que possibilitam a busca por negócios consolidados e com nível de estrutura mais elevado.

As principais tendências do setor para os próximos anos apontam para o destaque, cada vez maior, de franquias com especialização de suas operações; para o crescimento das microfranquias, que necessitam pouco investimento inicial em momentos de estagnação econômica; para o processo de interiorização de marcas para cidades menores, mas emergentes; e para a expansão do co-branding, modelo de investimento rentável e custos reduzidos, que tem como objetivo diluir o risco da operação, principalmente em novos shoppings. Por outro lado, novos espaços estão sendo explorados pelas marcas em locais de alto tráfego de pessoas, como metrôs e aeroportos, e em corredores de shoppings e supermercados, sendo os quiosques os mais indicados nessa modalidade. As redes ainda não podem perder de vista a importância de uma maior aproximação com o cliente para oferecer serviços e produtos com mais qualidade. As classes C e D são um novo nicho de mercado e já estão alavancando o consumo no País. O modelo home based, caracterizado pelas lojas e por escritórios domésticos, que está em alta como meio de redução de custos, deve impulsionar as marcas que já operam no comércio on-line. A crescente terceirização dos serviços também deve estimular a geração de novas oportunidades no franchising brasileiro.

Outros fatores de estímulo à dinâmica do setor incluem a entrada de franquias estrangeiras no País – o chamado processo de tropicalização, que está fomentando a atividade com novas redes –; o aumento da presença feminina nas operações das

(14)

redes, paralelamente ao crescente ingresso das mulheres no mercado de trabalho; e a importância da internet como incremento tecnológico à rotina das franquias, que já estão dando especial atenção às redes sociais para fortalecer as marcas e efetuar vendas on-line.

Microfranquias

As microfranquias devem manter a rota de crescimento em 2014. Dados da ABF mostram que o segmento, que conta com 384 marcas em operação, representou 5,1% do faturamento total do setor em 2013. Naquele ano, quando apresentaram índice de crescimento três vezes superior ao das franquias em geral, movimentaram R$ 5,9 bilhões.

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base nos dados da ABF e EXAME.com * Redes de franquias com investimento inicial de até R$ 80 mil.

4,2 4,4 5,1 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 2011 2012 2013 Figura 6

Microfranquias*: part. (em %) no faturamento total do setor

As microfranquias estão cada vez mais caindo no gosto dos empreendedores brasileiros. Com investimento inicial de até R$ 80 mil, essa modalidade vem ganhando força dentro do franchising brasileiro. Em 2013, as microfranquias tiveram uma participação de 5,1% sobre o faturamento total do setor. Na comparação com o ano anterior, essa participação teve um aumento de 0,7 ponto percentual.

(15)

é apontado como uma tendência em alta no mercado brasileiro. Uma microfranquia exige um investimento inicial de até R$ 80 mil, facilitando o empreendimento de quem tem poucos recursos, além de poder abrir a franquia em casa, na modalidade

home based.

Em 2013, as taxas de crescimento apresentadas pelas microfranquias foram extremamente favoráveis: 31,1% sobre o faturamento, 28,8% em número de unidades e 4,4% em número de marcas.

A grande vantagem do negócio é que o empreendedor recebe toda uma estrutura pronta e a colaboração do franqueador. No sistema de franquias, as marcas já estão consolidadas e testadas pelos consumidores.

No curto prazo, as grandes redes tendem a se concentrar na busca por resultados melhores nas suas estruturas já existentes. O objetivo é buscar atingir o potencial máximo das suas unidades; e, com isso, naturalmente irão surgir oportunidades para a criação e expansão de marcas menores.

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base nos dados da ABF. * Redes de franquias com investimento inicial de até R$ 80 mil.

Em nº de marcas 368 384 4,35 Em var.% – 13.352 – 17.197 28,80 Em nº de unidades Em var.% Faturamento (em R$ bilhões) 4,5 – 5,9 31,11 Em var.% 2012 2013 Ano Figura 7

Evolução das microfranquias*

As microfranquias vêm sendo um importante aliado do franchising brasileiro na manutenção da rota de expansão em que vive o setor. Em 2013, a modalidade fechou o ano com um faturamento de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 31,1% sobre o ano anterior. Já são mais de 380 marcas, que, juntas, somam 17,2 mil unidades.

(16)

Interiorização

A interiorização do franchising brasileiro é uma realidade. O setor, que tem participação majoritária nas lojas dos shopping centers nas grandes capitais, expande-se graças a esse movimento dos centros de compras em direção aos pequenos e médios municípios. A expansão para o interior deve-se não só à saturação dos grandes centros urbanos, mas também à redução dos custos com aluguéis e à estratégia de conquistar novos consumidores. São cidades enriquecidas pelo agronegócio e por novos polos industriais. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP) previa, em 2012, investimentos de R$ 5 bilhões na construção de novos shoppings em municípios com até 150 mil habitantes. Em 2014, a entidade anunciou a construção de 35 novos centros de compras até o final do ano. Doze deles estão em São Paulo, na capital e no interior.

Os principais municípios paulistas que estão atraindo novas marcas são: Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Jundiaí. Outros municípios fora do estado que também têm mercados emergentes são: Niterói (RJ), Uberlândia (MG), Maringá e Londrina (PR).

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base nos dados da Abrasce. * Posição em abril de 2014. ** Área bruta locável.

Estado/Ano Bahia Ceará Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Roraima Santa Catarina São Paulo Ceará Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Piauí

Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Sergipe

Estado/Ano

Brasil (inclui cinco shoppings já lançados) Brasil (não inclui cinco shoppings já lançados)

Capital Fora da capital Capital Fora da capital

2014

Shopping center ABL** – Em m2

ABL** – Em m2

Total Shopping center

2015

Capital Fora da capital Capital

Shopping center ABL** – Em m

Fora da capital Shopping centerTotal ABL** – Em m2

2 Brasil 1 1 1 2 2 2 9 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 1 1 2 1 1 1 2 2 1 1 1 2 10 26 22 1 1 3 1 1 2 1 1 4 15 93.000 12.000 18.000 67.000 53.657 351.157 316.157 12.717 32.500 25.174 43.000 24.000 45.000 42.047 5.245 25.900 255.583 19.000 13.389 93.000 34.000 14.173 16.000 45.000 40.000 9.050 23.485 25.000 48.095 238.234 618.426 500.776 25.938 34.981 89.298 47.000 30.000 58.795 5.824 16.722 106.898 415.456 1 2 2 2 1 1 2 2 1 1 3 1 2 2 12 35 30 1 1 2 2 1 3 2 1 2 1 1 1 5 1 24 19.000 106.389 93.000 46.000 14.173 16.000 45.000 40.000 18.000 9.050 90.485 25.000 53.657 48.095 345.734 969.583 816.933 12.717 32.500 51.112 77.981 24.000 89.298 92.000 30.000 58.795 42.047 5.824 16.722 112.143 25.900 671.039 Figura 8

(17)

Segundo informação do presidente da ALSHOP, Nabil Sahyoun, “o caminho escolhido pelos investidores em shopping centers segue a lógica de atender um público que antes tinha de se deslocar até as grandes cidades para realizar suas compras. Além disso, atende a necessidade do varejo e da indústria de bens de consumo de estarem mais próximos dessa clientela. A tendência é de esse cenário se acentuar e contribuir para movimentar mais as economias dessas localidades”.

De uma forma geral, regiões com alto potencial de crescimento e consumo, mas com um varejo ainda pouco estruturado, sem condições de atender a crescente demanda e de oferecer lojas de diferentes portes e mix de produtos aos diversos perfis de consumidores, têm sido alvo de construção de shopping centers e, com isso, têm aumentado as chances de sucesso das franquias no interior. O maior desafio para essas redes é trazer a marca para uma nova cidade e fazer os consumidores conhecerem plenamente o conceito desses produtos.

De acordo com a ABF, 20% das franquias estavam no interior do País em 2002. Dez anos depois, essa participação ultrapassa os 40% e tem crescido a cada ano.

Multimarcas ou “co-branding”

A criação de holdings de franquias multissetoriais – grupos que operam diferentes marcas ao mesmo tempo – vem crescendo no mercado brasileiro. As marcas estão se unindo para operar em conjunto, estão comprando outras marcas ou até lançando novos nomes. Para chegar ao consumidor, os canais são os mais variados, como montar um estande em um supermercado ou instalar um totem em um comércio multimarca. A estratégia busca sanar as dificuldades de se encontrar locais para a instalação das atividades e o alto custo dos aluguéis. Juntando mais de uma marca em um mesmo local, os custos com locação, pessoal e tecnologia da informação são reduzidos. A aposta é em marcas complementares, que não competem entre si, mas são destinadas ao mesmo público.

Custos operacionais mais baixos, demanda reprimida por parte de novos consumidores e crescimento econômico têm feito das cidades do interior do País novos polos de consumo fora das capitais. Em abril de 2014, dos 35 shopping centers a serem inaugurados até o final do ano, 74% serão fora das capitais. Para 2015, a projeção inicial é de 24 novos shoppings, sendo 37,5% nas capitais e 62,5% fora delas.

(18)

Novos espaços

Outra estratégia para levar a marca da franquia a um público maior é o formato da franquia itinerante. São franquias móveis que levam a loja onde o público está, como em shows, praias, feiras, parques e eventos comerciais. Essa modalidade não tem apenas em vista aumentar a rentabilidade das franqueadas, mas também motivar os empreendedores com novas perspectivas de crescimento.

As redes Bob’s e Chilli Beans, por exemplo, fecharam parceria com a organização do Rock in Rio para vender seus produtos no festival de música. As marcas AmBev e Rei do Mate também criaram carrinhos para oferecer seus produtos em praias e parques. A participação em grandes eventos é vista por executivos do setor como uma estratégia de marketing para expor a marca e reforçar sua identidade com o público-alvo. Por isso, consideram a prática mais adequada para empresas que já são mais conhecidas. Há também os locais alternativos que têm estimulado a entrada de franqueados, como áreas em estações de metrô e quiosques em aeroportos. As principais marcas presentes nesses pontos são as do segmento de alimentação e vestuário, que aproveitam o fluxo intenso de pessoas.

Em supermercados, onde o sistema de franquias ainda não avançou, os espaços para locação são uma tendência. Com um aluguel de 30% a 45% mais barato que o dos shoppings, os supermercados vêm atraindo a atenção de grandes franquias interessadas em expandir suas operações no País, como UZ Games, Pastelândia, 5àsec e Rei do Mate. Além da redução dos custos no aluguel, a maioria desses estabelecimentos oferece estacionamento gratuito e segurança.

A entrada de microfranquias também interessa aos supermercados que deixam seus clientes mais satisfeitos por encontrarem outros serviços nos locais de compras.

Internacionalização

Uma das principais tendências do setor de franquias no Brasil é a internacionalização das marcas, que tem crescido consideravelmente nos últimos anos. O processo acaba se tornando uma escolha natural para as franquias já consolidadas no País.

Segundo dados da ABF, o número de marcas nacionais com presença no exterior aumentou 72,3%, passando de 65 em 2010 para 112 em 2012. A estimativa para 2013 era fechar o ano com cerca de 130 marcas. As franquias brasileiras já estão presentes em 53 países.

(19)

As grandes redes brasileiras já consolidadas no País estão buscando novos mercados e o processo de internacionalização da marca é um deles. A profissionalização das redes, através de aperfeiçoamentos constantes ao seu modelo de negócios, e as parcerias firmadas pela ABF, entre elas com a Apex-Brasil, têm trazido bons resultados para o setor. Em 2013, o número de marcas brasileiras com atuação no exterior foi 16,1% superior em relação ao de 2012.

Fonte: JM Estatísticas e Análises de Mercado com base no Guia Oficial Franquias, 2013. * Estimativa. 65 112 130 20 40 60 80 100 120 140 2010 2012 2013*

Internacionalização do franchising brasileiro (em nº de marcas com atuação no exterior)

Os segmentos com maior número de marcas atuando no exterior são: esporte, beleza, saúde e lazer (21), com participação de 18,8%; acessórios pessoais e calçados (20), 17,9%; alimentação (20), 17,9%; e vestuário (19), 17%.

De acordo com Cristina Franco, presidente da ABF, a entidade vem fazendo “um trabalho educativo em intercâmbio de informações com outros países para orientar as franquias nessa operação”. Os países promissores estão na América Latina, Ásia e Oriente Médio, além dos Estados Unidos.

(20)

Desde 2004, com o lançamento do programa de exportação de franquias Franchising Brasil, a ABF, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção e Investimentos (Apex-Brasil), tem estimulado os franqueadores a participar de feiras do setor e missões de prospecção. Em 2012, o programa esteve presente em 24 eventos internacionais em 15 países. Esses eventos propiciam um contato mais próximo entre as empresas e o mercado externo.

Apesar de ser um tanto complexo, dependendo de planejamento, estudo, estruturação e análise, o mercado internacional é promissor para o franchising nacional. Por isso, é importante que a expansão ocorra de forma consciente e com o domínio das regras e de usos do comércio local.

(21)

Referências

Documentos relacionados

The process of implementation of the Forest Code is inherently a redefinition of the bundle of property rights to land, in which there is currently a mismatch between de facto and

No Brasil, estão sendo feitos esforços em pesquisa no momento para desenvolver a tecnologia de separação de óxidos e para a produção de terras raras metálicas. A existência

A seleção portuguesa feminina de andebol de sub-20 perdeu hoje 21-20 com a Hungria, na terceira jornada do Grupo C do Mundial da categoria, a decorrer em Koprivnica, na

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Analysis of relief and toponymy of the landscape based on the interpretation of the military topographic survey: Altimetry, Hypsometry, Hydrography, Slopes, Solar orientation,

Resumo A Sociedade da Informação, as transformações ocorridas no mundo do tra- balho e o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação demandam profissionais com

Fonte: IDC, 2015 (Inquérito a 467 organizações portuguesas que possuem alguma presença na Internet)..

Se a única confissão do naturalista sobre a falta de recursos para dar prosseguimento às escavações foi feita ao orientador Johannes Christopher Hagemann Reinhardt, pareceu-me