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IRC VERSÃO GRATUITA DEMONSTRATIVA - Edição. junho. 2015

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Edição . junho . 2015

IRC

COORDENAÇÃO

Profª Doutora Glória Teixeira

Faculdade de Direito da Universidade do Porto

Mestre Patrícia Anjos Azevedo

CIJE, Faculdade de Direito da Universidade do Porto

VERSÃO

GRATUITA

DEMONSTRATIVA

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FICHA TÉCNICA

Título

Lexit · Códigos Anotados & Comentados · IRC - 1.ª Edição - Junho 2015 Editora Ginocar Produções Depósito Legal 393535/15 ISBN 978-989-763-023-1

Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc), abrangendo esta proibição o texto, o layout e o design. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.

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NOTA INTRODUTÓRIA

A Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP) e o Centro de Investigação Jurídico Económica (CIJE), em parceria com o portal digital Lexit, lançaram no final de 2011 um projeto ambicioso de investigação nas áreas da fiscalidade e comercial que consiste na anotação de disposições legais dos códigos fiscais e das sociedades com-erciais, disponibilizados em versão eletrónica.

No âmbito fiscal, surge agora este trabalho num formato físico, atualizado a junho de 2015, facilitando o seu acesso a estudantes e outros interessados nesta área do conhecimento.

Os comentários expõem a doutrina e jurisprudência fiscais relevantes, pretendendo contribuir para o esclarecimento de questões ou temas de relevante interesse prático e científico.

Para o efeito, constituiu-se uma equipa de anotadores que, com a sua experiência e conhecimento, apresentaram este trabalho exaustivo que se propõe esclarecedor e participativo.

Convidam-se os leitores a visitar o sítio www.lexit.pt e a colaborar connosco com os seus comentários e su gestões.

A Coordenadora, Glória Teixeira.

(Profª de Direito Fiscal/Diretora do CIJE)

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COORDENAÇÃO

Prof.ª Doutora Glória Teixeira Mestre Patrícia Anjos Azevedo

CONSELHO EDITORIAL

Conselheiro Américo Pires Esteves Conselheira Dulce Neto Conselheiro Fonseca Carvalho

Prof. Freitas Pereira Prof. Doutor José Campos Amorim

Prof. Doutor José Cruz Prof. Doutor Liberal Fernandes Prof.ª Doutora Lígia Carvalho Abreu

Prof.ª Doutora Nina Aguiar Prof.ª Doutora Sónia Monteiro

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ANOTADO & COMENTADO POR Abílio Rodrigues Ana Cecília Cardoso Ana Marinho Bruno Ferraz Monteiro Carlos Rodrigues Emília Ferreira Helena Freire Hugo Lacerda José Amorim Marta Ramos Mendes Miguel Camelo Miguel Vieira Nina Aguiar Patrícia Anjos Azevedo Sandra Videira Victor Duarte Vítor Fazendeiro

Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro Atualizado até à Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR Regime das Depreciações e Amortizações para efeitos do IRC

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ÍNDICE

DECRETO-LEI N.º 442-B/88, DE 30 DE NOVEMBRO

Introdução ... 15

Artigo 1.º · Aprovação do Código do IRC ... 15

Artigo 2.º · Entrada em Vigor ... 15

Artigo 3.º · Impostos Abolidos ... 15

Artigo 4.º · Imposto Sobre o Rendimento do Petróleo ... 15

Artigo 5.º · Regime Transitório Aplicável a Macau ... 16

Artigo 6.º · Sociedades de Simples Administração de Bens... 16

Artigo 7.º · Agrupamentos Complementares de Empresas ... 16

Artigo 8.º · Período de Tributação ... 16

Artigo 9.º · Obras de Carácter Plurianual ... 16

Artigo 10.º · Mudança de Critério Valorimétrico ... 17

Artigo 11.º · Reintegrações Resultantes de Reavaliações ... 17

Artigo 12.º · Encargos com Férias ... 17

Artigo 13.º · Provisões ... 17

Artigo 14.º · Reporte de Prejuízos ... 18

Artigo 15.º · Deduções por Reinvestimento ou Investimento ... 18

Artigo 16.º · Tributação pelo Lucro Consolidado ... 18

Artigo 17.º · Liquidação de Sociedades e Outras Entidades ... 18

Artigo 18.º · Tributação de Rendimentos Agrícolas ... 19

Artigo 18.º-A · Regime Transitório das Mais-valias e das Menos-valias ... 19

Artigo 19.º · Crédito Fiscal por Investimento ... 19

Artigo 20.º · Pagamento de Impostos ... 20

Artigo 21.º · Pagamentos por Conta ... 20

Artigo 22.º · Declaração de Inscrição no Registo ... 21

Artigo 23.º · Regulamentação da Cobrança e dos Reembolsos do Imposto ... 21

Artigo 24.º · Modificações do Código do IRC ... 21

DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO Introdução ... 22

Artigo 1.º · Objecto ... 24

Artigo 2.º · Alterações ao Código do IRC ... 24

Artigo 3.º · Aditamento ao Código do IRC ... 24

Artigo 4.º · Alteração e aditamento de epígrafes ao Código do IRC ... 24

Artigo 5.º · Regime transitório ... 25

Artigo 6.º · Revogação de disposições do Código do IRC, da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro, e do Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro ... 25

Artigo 7.º · Renumeração e remissões ... 26

Artigo 8.º · Republicação e adaptação da terminologia fiscal à contabilística... 26

Artigo 9.º · Produção de efeitos ... 26

Preâmbulo ... 27

CAPÍTULO I - INCIDÊNCIA Artigo 1.º · Pressuposto do imposto ... 33

Artigo 2.º · Sujeitos passivos ... 34

Artigo 3.º · Base do imposto ... 36

Artigo 4.º · Extensão da obrigação de imposto ... 38

Artigo 5.º · Estabelecimento estável... 39

Artigo 6.º · Transparência fiscal ... 42

Artigo 7.º · Rendimentos não sujeitos ... 47

Artigo 8.º · Período de tributação ... 48

CAPÍTULO II - ISENÇÕES Artigo 9.º · Estado, regiões autónomas, autarquias locais, suas associações de direito público e federações e instituições de segurança social ... 54

Artigo 10.º · Pessoas coletivas de utilidade pública e de solidariedade social ... 55

Artigo 11.º · Atividades culturais, recreativas e desportivas ... 56

Artigo 12.º · Sociedades e outras entidades abrangidas pelo regime de transparência fiscal ... 57

Artigo 13.º · Isenção de pessoas coletivas e outras entidades de navegação marítima ou aérea ... 58

Artigo 14.º · Outras isenções ... 59

CAPÍTULO III - DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 15.º · Definição da matéria coletável ... 64

Artigo 16.º · Métodos e competência para a determinação da matéria coletável ... 66

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SECÇÃO II - PESSOAS COLETIVAS E OUTRAS ENTIDADES RESIDENTES

QUE EXERÇAM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA SUBSECÇÃO I - REGRAS GERAIS

Artigo 17.º · Determinação do lucro tributável ... 68

Artigo 18.º · Periodização do lucro tributável ... 72

Artigo 19.º · Contratos de construção ... 81

Artigo 20.º · Rendimentos e ganhos ... 83

Artigo 21.º · Variações patrimoniais positivas ... 86

Artigo 22.º · Subsídios relacionados com ativos não correntes ... 92

Artigo 23.º · Gastos e perdas ... 93

Artigo 23.º-A · Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais ... 106

Artigo 24.º · Variações patrimoniais negativas ... 111

Artigo 25.º · Relocação financeira e venda com locação de retoma ... 116

SUBSECÇÃO II - MENSURAÇÃO E PERDAS POR IMPARIDADES EM ATIVOS CORRENTES Artigo 26.º · Inventários ... 117

Artigo 27.º · Mudança de critérios de mensuração ... 120

Artigo 28.º · Perdas por imparidade em inventários ... 121

Artigo 28.º-A · Perdas por imparidade em dívidas a receber ... 122

Artigo 28.º-B · Perdas por imparidade em créditos ... 124

Artigo 28.º-C · Empresas do setor bancário ... 127

SUBSECÇÃO III - DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÕES E PERDAS POR IMPARIDADES EM ATIVOS NÃO CORRENTES Artigo 29.º · Elementos depreciáveis ou amortizáveis ... 130

Artigo 30.º · Métodos de cálculo das depreciações e amortizações ... 131

Artigo 31.º · Quotas de depreciação ou amortização ... 133

Artigo 31.º-A · Mudança de métodos de depreciação e amortização e alterações na vida útil dos ativos não correntes ... 135

Artigo 31.º-B · Perdas por imparidade em ativos não correntes ... 136

Artigo 32.º · Projetos de desenvolvimento ... 138

Artigo 33.º · Elementos de reduzido valor ... 139

Artigo 34.º · Depreciações e amortizações não dedutíveis para efeitos fiscais ... 140

SUBSECÇÃO IV - IMPARIDADES Artigo 35.º · Perdas por imparidade fiscalmente dedutíveis ... 142

Artigo 36.º · Perdas por imparidade em créditos ... 142

Artigo 37.º · Empresas do setor bancário ... 142

Artigo 38.º · Desvalorizações excecionais ... 142

SUBSECÇÃO IV-A - PROVISÕES Artigo 39.º · Provisões fiscalmente dedutíveis ... 143

Artigo 40.º · Provisão para a reparação de danos de caráter ambiental ... 145

SUBSECÇÃO V - REGIME DE OUTROS ENCARGOS Artigo 41.º · Créditos incobráveis ... 147

Artigo 42.º · Reconstituição de jazidas ... 150

Artigo 43.º · Realizações de utilidade social ... 151

Artigo 44.º · Quotizações a favor de associações empresariais ... 157

Artigo 45.º · Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais ... 158

Artigo 45.º-A · Ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não consumíveis ... 158

SUBSECÇÃO VI - REGIME DAS MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS REALIZADAS Artigo 46.º · Conceito de mais-valias e de menos-valias ... 160

Artigo 47.º · Correção monetária das mais-valias e das menos-valias ... 166

Artigo 47.º-A · Data de aquisição das partes de capital ... 167

Artigo 48.º · Reinvestimento dos valores de realização ... 167

SUBSECÇÃO VII - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS Artigo 49.º · Instrumentos financeiros derivados ... 170

SUBSECÇÃO VIII - EMPRESAS DE SEGUROS Artigo 50.º · Empresas de seguros ... 174

SUBSECÇÃO VIII-A - RENDIMENTOS DE PATENTES E OUTROS DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL Artigo 50.º-A · Rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial ... 175

SUBSECÇÃO IX - DEDUÇÃO DE LUCROS E RESERVAS DISTRIBUÍDOS E DE MAIS E MENOS-VALIAS REALIZADAS COM A TRANSMISSÃO ONEROSA DE PARTES SOCIAIS Artigo 51.º · Eliminação da dupla tributação económica de lucros e reservas distribuídos ... 176

Artigo 51.º-A · Período de detenção da participação ... 179

Artigo 51.º-B · Prova dos requisitos de aplicação do regime de eliminação da dupla tributação económica de lucros e reservas distribuídos ... 180

Artigo 51.º-C · Mais-valias e menos-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais ... 181

Artigo 51.º-D · Estabelecimento estável ... 183

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SUBSECÇÃO X - DEDUÇÃO DE PREJUÍZOS

Artigo 52.º · Dedução de prejuízos fiscais ... 185

SECÇÃO III - PESSOAS COLETIVAS E OUTRAS ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERÇAM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA Artigo 53.º · Determinação do rendimento global ... 188

Artigo 54.º · Gastos comuns e outros ... 194

SECÇÃO III-A - ESTABELECIMENTOS ESTÁVEIS DE ENTIDADES RESIDENTES Artigo 54.º-A · Lucros e prejuízos de estabelecimento estável situado fora do território português ... 199

SECÇÃO IV - ENTIDADES NÃO RESIDENTES Artigo 55.º · Lucro tributável de estabelecimento estável ... 202

Artigo 56.º · Rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável... 208

SECÇÃO V - DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL POR MÉTODOS INDIRETOS Artigo 57.º · Aplicação de métodos indiretos ... 209

Artigo 58.º · Regime simplificado de determinação do lucro tributável ... 213

Artigo 59.º · Métodos indiretos ... 213

Artigo 60.º · Notificação do sujeito passivo ... 214

Artigo 61.º · Pedido de revisão do lucro tributável ... 215

Artigo 62.º · Revisão excecional do lucro tributável ... 217

SECÇÃO VI - DISPOSIÇÕES COMUNS E DIVERSAS SUBSECÇÃO I - CORREÇÕES PARA EFEITOS DA DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL Artigo 63.º · Preços de transferência ... 218

Artigo 64.º · Correções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens imóveis ... 224

Artigo 65.º · Pagamentos a entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado ... 226

Artigo 66.º · Imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado ... 226

Artigo 67.º · Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento ... 228

Artigo 68.º · Correções nos casos de crédito de imposto e retenção na fonte ... 232

SUBSECÇÃO II - REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO DOS GRUPOS DE SOCIEDADES Artigo 69.º · Âmbito e condições de aplicação... 233

Artigo 69.º-A · Sociedade dominante com sede ou direção efetiva noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu ... 241

Artigo 70.º · Determinação do lucro tributável do grupo ... 244

Artigo 71.º · Regime específico de dedução de prejuízos fiscais ... 246

SUBSECÇÃO III - TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES Artigo 72.º · Regime Aplicável ... 252

SUBSECÇÃO IV - REGIME ESPECIAL APLICÁVEL ÀS FUSÕES, CISÕES, ENTRADAS DE ATIVOS E PERMUTAS DE PARTES SOCIAIS Artigo 73.º · Definições e âmbito de aplicação... 254

Artigo 74.º · Regime especial aplicável às fusões, cisões e entradas de ativos ... 261

Artigo 75.º · Transmissibilidade dos prejuízos fiscais ... 266

Artigo 75.º-A · Transmissão dos benefícios fiscais e da dedutibilidade de gastos de financiamento ... 270

Artigo 76.º · Regime aplicável aos sócios das sociedades fundidas ou cindidas ... 272

Artigo 77.º · Regime especial aplicável à permuta de partes sociais ... 275

Artigo 78.º · Obrigações acessórias ... 276

SUBSECÇÃO V - LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADES E OUTRAS ENTIDADES Artigo 79.º · Sociedades em liquidação ... 280

Artigo 80.º · Resultado de liquidação ... 283

Artigo 81.º · Resultado da partilha ... 284

Artigo 82.º · Liquidação de pessoas coletivas que não sejam sociedades ... 287

SUBSECÇÃO VI - TRANSFERÊNCIA DE RESIDÊNCIA DE UMA SOCIEDADE PARA O ESTRANGEIRO E CESSAÇÃO DE ATIVIDADE DE ENTIDADES NÃO RESIDENTES Artigo 83.º · Transferência de residência ... 288

Artigo 84.º · Cessação da atividade de estabelecimento estável ... 290

Artigo 85.º · Regime aplicável aos sócios ... 291

SUBSECÇÃO VII - REALIZAÇÃO DE CAPITAL DE SOCIEDADES POR ENTRADA DE PATRIMÓNIO DE PESSOA SINGULAR Artigo 86.º · Regime especial de neutralidade fiscal ... 291

SECÇÃO VII - REGIME SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL Artigo 86.º-A · Âmbito de aplicação ... 292

Artigo 86.º-B · Determinação da matéria coletável... 297

CAPÍTULO IV - TAXAS Artigo 87.º · Taxas ... 302

Artigo 87.º-A · Derrama estadual ... 303

Artigo 88.º · Taxas de tributação autónoma ... 304

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CAPÍTULO V - LIQUIDAÇÃO

Artigo 89.º · Competência para a liquidação ... 309

Artigo 90.º · Procedimento e forma de liquidação ... 309

Artigo 91.º · Crédito de imposto por dupla tributação jurídica internacional ... 311

Artigo 91.º-A · Crédito de imposto por dupla tributação económica internacional ... 312

Artigo 92.º · Resultado da liquidação ... 314

Artigo 93.º · Pagamento especial por conta ... 316

Artigo 94.º · Retenção na fonte ... 317

Artigo 95.º · Retenção na fonte - Direito comunitário ... 319

Artigo 96.º · Retenção na fonte - Diretiva n.º 2003/49/CE, do Conselho, de 3 de junho ... 320

Artigo 97.º · Dispensa de retenção na fonte sobre rendimentos auferidos por residentes ... 321

Artigo 98.º · Dispensa total ou parcial de retenção na fonte sobre rendimentos auferidos por entidades não residentes . 322 Artigo 99.º · Liquidação adicional ... 325

Artigo 100.º · Liquidações corretivas no regime de transparência fiscal ... 326

Artigo 101.º · Caducidade do direito à liquidação ... 326

Artigo 102.º · Juros compensatórios ... 327

Artigo 103.º · Anulações ... 330

CAPÍTULO VI - PAGAMENTO SECÇÃO I - ENTIDADES QUE EXERÇAM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA Artigo 104.º · Regras de pagamento ... 333

Artigo 104.º-A · Pagamento da derrama estadual... 334

Artigo 105.º · Cálculo dos pagamentos por conta ... 335

Artigo 105.º-A · Cálculo do pagamento adicional por conta ... 337

Artigo 106.º · Pagamento especial por conta ... 337

Artigo 107.º · Limitações aos pagamentos por conta ... 340

SECÇÃO II - ENTIDADES QUE NÃO EXERÇAM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA Artigo 108.º · Pagamento do imposto ... 341

SECÇÃO III - DISPOSIÇÕES COMUNS Artigo 109.º · Falta de pagamento de imposto autoliquidado ... 342

Artigo 110.º · Pagamento do imposto liquidado pelos serviços ... 343

Artigo 111.º · Limite mínimo ... 345

Artigo 112.º · Modalidades de pagamento ... 346

Artigo 113.º · Local de pagamento ... 346

Artigo 114.º · Juros e responsabilidade pelo pagamento nos casos de retenção na fonte ... 347

Artigo 115.º · Responsabilidade pelo pagamento no regime especial de tributação dos grupos de sociedades ... 350

Artigo 116.º · Privilégios creditórios ... 351

CAPÍTULO VII - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS E FISCALIZAÇÃO SECÇÃO I - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DOS SUJEITOS PASSIVOS Artigo 117.º · Obrigações declarativas ... 354

Artigo 118.º · Declaração de inscrição, de alterações ou de cessação ... 355

Artigo 119.º · Declaração verbal de inscrição, de alterações ou de cessação... 356

Artigo 120.º · Declaração periódica de rendimentos ... 357

Artigo 121.º · Declaração anual de informação contabilística e fiscal ... 359

Artigo 122.º · Declaração de substituição ... 360

Artigo 123.º · Obrigações contabilísticas das empresas ... 361

Artigo 124.º · Regime simplificado de escrituração ... 363

Artigo 125.º · Centralização da contabilidade ou da escrituração... 364

Artigo 126.º · Representação de entidades não residentes ... 365

SECÇÃO II - OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DE ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS Artigo 127.º · Deveres de cooperação dos organismos oficiais e de outras entidades ... 366

Artigo 128.º · Obrigações das entidades que devam efetuar retenções na fonte ... 368

Artigo 129.º · Obrigações acessórias relativas a valores mobiliários ... 368

Artigo 130.º · Processo de documentação fiscal ... 369

Artigo 131.º · Garantia de observância de obrigações fiscais... 370

Artigo 132.º · Pagamento de rendimentos a entidades não residentes ... 371

SECÇÃO III - FISCALIZAÇÃO Artigo 133.º · Dever de fiscalização em geral ... 373

Artigo 134.º · Dever de fiscalização em especial ... 373

Artigo 135.º · Registo de sujeitos passivos ... 374

Artigo 136.º · Processo individual ... 375

CAPÍTULO VIII - GARANTIAS DOS CONTRIBUINTES Artigo 137.º · Reclamações e impugnações ... 377

Artigo 138.º · Acordos prévios sobre preços de transferência ... 379

Artigo 139.º · Prova do preço efetivo na transmissão de imóveis ... 382

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CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 140.º · Recibo de documentos ... 386

Artigo 141.º · Envio de documentos pelo correio ... 388

Artigo 142.º · Classificação das atividades ... 388

LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR REGIME DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES PARA EFEITOS DO IRC Preâmbulo ... 389

Artigo 1.º · Condições gerais de aceitação das depreciações e amortizações ... 390

Artigo 2.º · Valorimetria dos elementos depreciáveis ou amortizáveis ... 392

Artigo 3.º · Período de vida útil ... 394

Artigo 4.º · Métodos de cálculo das depreciações e amortizações ... 394

Artigo 5.º · Método da linha reta ... 396

Artigo 6.º · Método das quotas decrescentes ... 398

Artigo 7.º · Depreciações e amortizações por duodécimos ... 399

Artigo 8.º · Aplicação uniforme dos métodos de depreciação e amortização ... 401

Artigo 9.º · Regime intensivo de utilização dos activos depreciáveis ... 402

Artigo 10.º · Depreciações de imóveis ... 403

Artigo 11.º · Depreciações de viaturas ligeiras, barcos de recreio e aviões de turismo ... 404

Artigo 12.º · Activos revertíveis ... 405

Artigo 13.º · Locação financeira ... 406

Artigo 14.º · Peças e componentes de substituição ou de reserva ... 407

Artigo 15.º · Depreciações de bens reavaliados ... 408

Artigo 16.º · Activos intangíveis ... 409

Artigo 17.º · Projectos de desenvolvimento ... 410

Artigo 18.º · Quotas mínimas de depreciação ou amortização ... 411

Artigo 19.º · Elementos de reduzido valor ... 412

Artigo 20.º · Depreciações e amortizações tributadas ... 413

Artigo 21.º · Mapas de depreciações e amortizações ... 414

Artigo 22.º · Disposição transitória ... 415

Artigo 23.º · Norma revogatória ... 415

Artigo 24.º · Entrada em vigor e produção de efeitos ... 416

Tabela I · Taxas específicas ... 417

Tabela II · Taxas genéricas ... 427

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IRC · Códigos Anotados & Comentados · Lexit

15

DECRETO-LEI N.º 442-B/88, DE 30 DE NOVEMBRO

Introdução

No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 106/88, de 17 de Setembro, e nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º · Aprovação do Código do IRC

É aprovado o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), que faz parte integrante do presente decreto-lei.

Artigo 2.º · Entrada em Vigor

O Código do IRC entra em vigor em 1 de Janeiro de 1989.

Artigo 3.º · Impostos Abolidos

1 - Ficam abolidos, a partir da data da entrada em vigor do Código do IRC, relativamente aos sujeitos passivos deste imposto, a contribuição industrial, o imposto sobre a indústria agrícola, o imposto de mais-valias, a contribuição predial, o imposto de capitais, o imposto complementar e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral do Imposto do Selo.

2 - O disposto no número anterior não obsta a que a legislação respeitante aos impostos abolidos possa ser aplicada relativamente aos impostos respeitantes a rendimentos obtidos anteriormente à data aí indicada ou à punição das respectivas infracções, nos termos previstos nessa legislação. 3 - Os impostos referidos na alínea c) do artigo 37.º do Código da Contribuição Industrial que, nos termos do número anterior, sejam liquidados após a entrada em vigor do Código do IRC não serão dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável neste imposto.

Artigo 4.º · Imposto Sobre o Rendimento do Petróleo

1 - A partir da data da entrada em vigor do Código do IRC, o imposto sobre o rendimento do petróleo, nos termos em que é regulado pelo Decreto-Lei n.º 625/71, de 31 de Dezembro, com as redacções que lhe foram dadas pelos Decretos-Leis n.ºs 256/81, de 1 de Setembro, e 440/83, de 24 de Dezembro, a que estivessem sujeitas pessoas colectivas ou outras entidades que sejam sujeitos passivos de IRC, fica substituido por este imposto.

2 - Não obstante o disposto no número anterior, considera-se aplicável a legislação aí referida quanto ao imposto sobre o rendimento do petróleo relativo a rendimentos obtidos anteriormente à data no mesmo mencionada, bem como à punição das respectivas infracções, nos termos pre-vistos nessa legislação.

3 - Serão introduzidas no regime fiscal da indústria extractiva do petróleo, com as alterações de-correntes da entrada em vigor do Código do IRC, as adaptações consideradas necessárias.

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16 Lexit · Códigos Anotados & Comentados · IRC

Artigo 5.º · Regime Transitório Aplicável a Macau

1 - Enquanto o território de Macau se mantiver sob a administração portuguesa ficam isentos de IRC os lucros provenientes da exploração de navios ou aeronaves no tráfego interterritorial obtidos pelas entidades referidas no n.º 2 do artigo 4.º do Código do IRC.

2 - Aos lucros obtidos pelas entidades referidas no n.º 1 do artigo 4.º do Código do IRC e impu-táveis nos termos do mesmo a estabelecimento estável situado em Macau é aplicável o regime geral previsto nessa disposição, havendo lugar, com as necessárias adaptações, ao estabelecido na alínea b) do n.º 2 do artigo 83.º e no artigo 85.º do mesmo Código.

Artigo 6.º · Sociedades de Simples Administração de Bens

Não obstante o regime de transparência fiscal estabelecido na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º do Código do IRC, os lucros das sociedades de simples administração de bens, nas condições aí mencionadas, obtidos anteriormente à data da entrada em vigor do mesmo Código, que venham a ser posteriormente a esta colocados à disposição dos respectivos sócios, serão considerados rendimentos de aplicação de capitais e sujeitos a tributação em IRS ou IRC nos termos gerais.

Artigo 7.º · Agrupamentos Complementares de Empresas

1 - Ficam revogados os n.ºs 1, 2 e 3 da Base VI da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 157/81, de 11 de Junho, e o artigo 18.º do Decreto Lei n.º 430/73, de 25 de Agosto.

2 - Mantém-se em vigor o disposto no n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 430/73, de 25 de Agosto.

Artigo 8.º · Período de Tributação

Os sujeitos passivos de IRC que, não tendo sede nem direcção efectiva em território português nele disponham, à data da entrada em vigor do Código, de estabelecimento estável, optem, nos termos do n.º 2 do seu artigo 8.º, por um período de tributação diferente do ano civil, deverão co-municar essa opção à Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, no prazo de 60 dias a contar da data da entrada em vigor daquele Código, sendo aplicável, relativamente ao período decorri-do desde 1 de Janeiro de 1989 até ao dia imediatamente anterior ao decorri-do início decorri-do novo períodecorri-do de tributação, o disposto no Código do IRC com referência ao período mencionado na alínea d) do n.º 4 do citado artigo 8.º.

Artigo 9.º · Obras de Carácter Plurianual

1 - Os sujeitos passivos de IRC podem, relativamente às obras cujo ciclo de produção ou tempo de construção seja superior a um ano e que se encontrem em curso à data da entrada em vigor do presente Código, aplicar, com as necessárias adaptações, o disposto no seu artigo 19.º, para efeitos de determinação da matéria colectável da contribuição industrial respeitante ao exercício de 1988.

2 - Relativamente às obras plurianuais mencionadas na alínea a) do n.º 2 do artigo 19.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas em curso à data da entrada em vigor do mesmo Código, pode continuar a aplicar-se, até à sua conclusão, ou durante os primeiros cinco anos de vigência do Código, se aquela conclusão ocorrer posteriormente, o critério do encerra-mento da obra, nos termos definidos naquele artigo.

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Artigo 10.º · Mudança de Critério Valorimétrico

Tendo ocorrido, nos termos do artigo 40.º do Código da Contribuição Industrial, anteriormente à entrada em vigor do Código do IRC, mudança de critério valorimétrico, o disposto na parte final do mesmo artigo é aplicável, sempre que for caso disso, para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC.

Artigo 11.º · Reintegrações Resultantes de Reavaliações

O regime de aceitação como custos, para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC, das reintegrações resultantes das reavaliações efectuadas ao abrigo de legislação de carácter fiscal é, com as necessárias adaptações, o disposto nessa legislação, continuando a não ser consi-derado como custo, para aqueles efeitos, sempre que for caso disso, o produto de 0,4 pela impor-tância do aumento das reintegrações anuais resultantes da reavaliação.

Artigo 12.º · Encargos com Férias

1 - Sendo, nos termos do Código do IRC, os encargos devidos por motivos de férias custos do exer-cício a que se reporta o direito às mesmas, os que se vençam no exerexer-cício da entrada em vigor do mesmo Código relativos a exercícios anteriores são considerados custos, para efeitos da determi-nação da matéria colectável do IRC, nos quatro primeiros exercícios de aplicação deste imposto numa importância igual a 25% do respectivo montante.

2 - No caso de cessação da actividade anteriormente ao início do quarto exercício seguinte refe-rido no número anterior, será considerado como custo do exercício da cessação a parte que não tiver sido ainda deduzida.

Artigo 13.º · Provisões

1 - Para efeitos de determinação da matéria colectável do IRC, continuará a aplicar-se o disposto na alínea b) do artigo 33.º do Código da Contribuição Industrial aos sujeitos passivos daquele im-posto que, em exercícios anteriores ao da entrada em vigor do Código do IRC, tenham constituído a provisão mencionada nessa alínea.

2 - O saldo em 1 de Janeiro de 1989 das provisões a que se referem as alíneas c) e d) do artigo 33.º do Código da Contribuição Industrial, aceites para efeitos fiscais com referência a exercícios anteriores, depois de deduzido o montante que delas tiver sido utilizado no exercício de 1989, nos termos que Ihe eram aplicáveis, deve ser reposto nas contas de resultados dos exercícios en-cerrados posteriormente àquela data, para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC, num montante até à concorrência do somatório dos seguintes valores:

a) Importância correspondente à parte dos encargos devidos por motivo de férias considerada como custo do exercício nos termos da parte final do n.º 1 do artigo 12.º;

b) Importância correspondente à constituição ou reforço no exercício em causa das provisões a que se referem as alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 34.º do Código do IRC.

3 - O regime estabelecido no número anterior é igualmente aplicável aos saldos das provisões constituídas nos termos dos Decretos-Leis n.ºs 503-C/76, de 30 de Junho, e 216/78, de 2 de Agosto, que se consideram revogados.

4 - Quando, ao abrigo da disciplina que vem sendo aplicada às provisões referidas no n.º 2, sejam efectuadas correcções dos respectivos valores, os montantes das reposições a praticar nos termos do mesmo número serão corrigidos em conformidade.

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18 Lexit · Códigos Anotados & Comentados · IRC

5 - O saldo referido no n.º 2 será transferido para uma conta especial denominada “Provisões nos termos do Código da Contribuição Industrial”, figurando a parte ainda não reposta nos termos do mesmo número no segundo membro de cada um dos balanços referentes aos exercícios encerra-dos posteriormente a 1 de Janeiro de 1989.

Artigo 14.º · Reporte de Prejuízos

Os prejuízos fiscais apurados para efeitos de contribuição industrial e de imposto sobre a indús-tria agrícola, e ainda não deduzidos, poderão sê-lo nas condições estabelecidas no artigo 43.º do Código da Contribuição Industrial nos lucros tributáveis determinados para efeitos de IRC, observando-se, sempre que for caso disso, o disposto no § 3.º do artigo 54.º do mesmo Código e no artigo 47.º do Código do IRC.

Artigo 15.º · Deduções por Reinvestimento ou Investimento

1 - Os lucros retidos e levados a reservas que tenham sido reinvestidos nos termos do artigo 44.º do Código da Contribuição Industrial até ao fim do exercício imediatamente anterior ao do início de vigência do Código do IRC poderão ser deduzidos, se ainda o não tiverem sido, nas condições estabelecidas no Código da Contribuição Industrial, para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC.

2 - Na determinação do limite temporal em que se deve concretizar a dedução ao lucro tributável, é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 6 do artigo 47.º do Código do IRC, quer quanto ao período referido na alínea d) do n.º 4 do artigo 8.º do mesmo Código, quer no tocante ao período mencionado no artigo 8.º deste diploma.

3 - O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável, com as necessárias adaptações, às deduções ao lucro tributável da contribuição industrial ou do imposto sobre a indústria agrícola por investimentos ou reinvestimentos efectuados até ao fim do exercício imediatamente anterior ao do início de vigência do Código do IRC, estabelecidas em legislação especial anterior a essa data, com observância do regime nela estabelecido.

Artigo 16.º · Tributação pelo Lucro Consolidado

1 - A autorização para a tributação pelo lucro consolidado nos termos do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 414/87, de 31 de Dezembro, é válida, para efeitos de IRC, pelo período restante por que tenha sido concedida e nos termos e condições em que o tenha sido.

2 - Para efeitos de determinação da matéria colectável em IRC é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 414/87, de 31 de Dezembro.

Artigo 17.º · Liquidação de Sociedades e Outras Entidades

Às sociedades e outras entidades que se tiverem dissolvido anteriormente à data da entrada em vigor do Código do IRC não é aplicável o disposto no seu artigo 73.º, continuando sujeitas, para efeitos de IRC, com as necessárias adaptações, ao regime que lhes era aplicável no domínio dos impostos abolidos.

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Artigo 18.º · Tributação de Rendimentos Agrícolas

1 - Os rendimentos dos sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título predominante, actividades agrícolas, silvícolas ou pecuárias cujos lucros se encontravam sujeitos a imposto sobre a indús-tria agrícola, são tributados em IRC às seguintes taxas:

a) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1989 - 12,5%; b) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1990 - 16%; c) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1991 - 20%; d) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1992 - 25%; e) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1993 - 31%.

2 - Os rendimentos dos sujeitos passivos de IRC que exerçam a título predominante actividade pecuária intensiva serão tributados em IRC às seguintes taxas:

a) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1989 - 20%; b) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1990 - 25%; c) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1991 - 31%.

3 - Considera-se que um sujeito passivo de IRC exerce a título predominante actividades agríco-las, silvícolas ou pecuárias nas condições referidas nos números anteriores quando os proveitos respeitantes às mesmas representem, no exercício em causa, pelo menos 60% do total dos pro-veitos do sujeito passivo.

4 - O disposto no n.º 1 é aplicável aos rendimentos dos sujeitos passivos que, obedecendo às con-dições nele previstas, iniciem a actividade já na vigência do Código do IRC.

Artigo 18.º-A · Regime Transitório das Mais-valias e das Menos-valias

1 - Os ganhos ou perdas realizados por sujeitos passivos de IRC com a transmissão de acções ou partes sociais cuja aquisição tenha ocorrido antes da entrada em vigor do Código do IRC não concorrem para a formação do lucro tributável.

2 - Para efeitos do número anterior, considera-se data da aquisição dos valores mobiliários cuja propriedade tenha sido adquirida pelo sujeito passivo em resultado de um processo de cisão, por incorporação de reservas ou por substituição daqueles, designadamente por alteração do valor nominal ou modificação do objecto social da sociedade emitente, a data da aquisição dos valores mobiliários que lhes deram origem.

3 - Quando, nos termos do regime especial previsto no n.º 9 do artigo 67.º e nos artigos 70.º e 71.º do Código do IRC, haja lugar à valorização das participações sociais recebidas pelo mesmo valor pelo qual as antigas se encontravam registadas, considera-se, para efeitos do disposto no n.º 1, data de aquisição das primeiras a que corresponder à das últimas.

Artigo 19.º · Crédito Fiscal por Investimento

1 - O desconto correspondente ao crédito fiscal por investimento estabelecido nos Decretos-Leis n.ºs 197-C/86, de 18 de Julho, e 161/87, de 6 de Abril, que, por falta ou insuficiência da colecta da contribuição industrial, não tiver sido efectuado, poderá sê-lo na colecta do IRC nas condições temporais definidas no n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 197-C/86, de 18 de Julho.

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20 Lexit · Códigos Anotados & Comentados · IRC

2 - Para efeitos do disposto na parte final do número anterior, é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 6 do artigo 47.º do Código do IRC, quer quanto ao período referido na alínea d) do n.º 4 do artigo 8.º do mesmo Código, quer no tocante ao período mencionado no artigo 8.º deste diploma.

3 - A dedução a que se refere o n.º 1 é efectuada na ordem e nos termos indicados para as dedu-ções estabelecidas na alínea d) do n.º 2 do artigo 83.º do Código do IRC.

Artigo 20.º · Pagamento de Impostos

1 - A contribuição industrial e o imposto sobre a indústria agrícola relativos ao exercício de 1988, devidos por sujeitos passivos de IRC, autoliquidados no prazo legal, serão pagos em três presta-ções iguais, com vencimento em Junho de 1989, Maio de 1990 e Maio de 1991.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o pagamento da primeira prestação deverá ser efectuado no dia da apresentação da declaração modelo n.º 2, mediante conhecimento modelo n.º 10, processado em triplicado.

3 - As prestações não referidas no número precedente serão debitadas, para cobrança, ao tesou-reiro, até ao dia 15 do mês anterior ao do vencimento da primeira das prestações em dívida. 4 - Aos contribuintes que não efectuem o pagamento referido no n.º 2 ou que não apresentem a declaração, é aplicável o disposto no artigo 85.º do Código da Contribuição Industrial.

5 - Não sendo paga qualquer das prestações no mês do vencimento, começarão a correr juros de mora.

6 - Passados 60 dias sobre o vencimento de qualquer prestação sem que se mostre efectuado o respectivo pagamento, haverá lugar a procedimento executivo para arrecadação da totalidade da contribuição ou imposto em dívida, considerando-se, para o efeito, vencidas as prestações ainda não pagas.

7 - Os contribuintes poderão, porém, pagar integralmente a contribuição industrial ou imposto sobre a indústria agrícola na data do vencimento da primeira prestação, beneficiando neste caso de um desconto de 20%, a que acrescerá o previsto na alínea a) do artigo 101.º do Código da Con-tribuição Industrial, quando for o caso.

8 - O disposto nos números anteriores é aplicável, com as necessárias adaptações, ao pagamento do imposto complementar, secção B, referente ao exercício de 1988, sendo as prestações, em nú-mero de três, com vencimento em Dezembro de 1989, Novembro de 1990 e Novembro de 1991.

Artigo 21.º · Pagamentos por Conta

1 - Durante o ano de 1989, os pagamentos por conta referidos no artigo 97.º do Código do IRC serão calculados com base na contribuição industrial e ou no imposto sobre a indústria agrícola que foram ou deveriam ter sido autoliquidados com referência ao exercício de 1988, sem a dedu-ção do imposto de capitais-Secdedu-ção B que tiver sido efectuada nos termos do artigo 89.º do Código da Contribuição Industrial, por força do disposto no seu § 1.º e, bem assim, da do crédito fiscal por investimento estabelecido pelos Decretos Leis n.ºs 197-C/86, de 18 de Julho, e 161/86, de 6 de Abril.

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IRC · Códigos Anotados & Comentados · Lexit

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2 - Tratando-se de sociedades de um grupo a que seja aplicável, pela primeira vez no exercício de 1989, o regime de tributação pelo lucro consolidado, o disposto no número anterior é de ob-servar em relação a cada uma delas, sendo o total das importâncias entregues por conta tomado em consideração para efeitos do cálculo da diferença a pagar pela sociedade dominante, ou a reembolsar-lhe nos termos do artigo 96.º do Código do IRC.

Artigo 22.º · Declaração de Inscrição no Registo

1 - Os sujeitos passivos de IRC que, à data da entrada em vigor do respectivo Código, já constem dos registos da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, por virtude de tributação nos im-postos agora abolidos, são dispensados da apresentação da declaração de inscrição no registo a que se refere o artigo 110.º daquele Código.

2 - Os sujeitos passivos de IRC que não se encontrem nas condições previstas no número anterior deverão apresentar a declaração de inscrição aí referida até 31 de Março de 1989.

Artigo 23.º · Regulamentação da Cobrança e dos Reembolsos do Imposto

O Governo publicará, mediante decreto-lei, a regulamentação da cobrança e dos reembolsos.

Artigo 24.º · Modificações do Código do IRC

As modificações que de futuro se fizerem sobre matéria contida no Código do IRC serão consi-deradas como fazendo parte dele e inseridas no lugar próprio, devendo essas modificações ser sempre efectuadas por meio de substituição dos artigos alterados, supressão dos artigos inúteis ou pelo aditamento dos que forem necessários.

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DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO

Introdução

O Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, veio introduzir a obrigação de, relativamente aos exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2005, as sociedades com valores mobiliários cotados elaborarem as suas contas consolidadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (NIC) tal como adoptadas pela União Europeia, e atribuir a cada Estado membro a opção de alargamento do âmbito de aplicação daquelas normas a outras situações, designadamente às contas anuais individuais de sociedades cotadas e às contas consolidadas e ou contas anuais individuais das restantes sociedades. O Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, veio consagrar a possibilidade de sociedades não cotadas sujeitas ao Plano Oficial de Contabilidade elaborarem as suas contas consolidadas em conformidade com as NIC e permitir que as entidades incluídas no âmbito da consolidação das entidades que estejam obrigadas ou que optem pela aplicação das NIC às suas contas consoli-dadas, desde que sejam objecto de certificação legal de contas, elaborem as suas contas anuais individuais em conformidade com aquelas normas.

Por outro lado, o Banco de Portugal veio obrigar a generalidade das entidades sujeitas à sua supervisão a elaborar as contas individuais em conformidade com as normas de contabilidade ajustadas (NCA), enquanto que o Instituto de Seguros de Portugal aprovou o novo Plano de Con-tas para as Empresas de Seguros (PCES), ambos convergentes com as NIC, tendo sido estabeleci-dos regimes transitórios, a vigorar enquanto não se introduzissem no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC) e na legislação complementar as necessárias adaptações às NIC.

Com a aprovação do Sistema de Normalização Contabilística pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, cuja filosofia e estrutura são muito próximas das NIC, estão criadas as condições para alterar o Código do IRC e legislação complementar, por forma a adaptar as regras de determina-ção do lucro tributável dos sujeitos passivos às NIC.

Considerando que a estrutura actual do Código do IRC se mostra, em geral, adequada ao acolhi-mento do novo referencial contabilístico, manteve-se a estreita ligação entre contabilidade e fis-calidade, que se afigura como um elemento essencial para a minimização dos custos de contexto que impendem sobre os agentes económicos, procedendo-se apenas às alterações necessárias à adaptação do Código do IRC às regras emergentes do novo enquadramento contabilístico, bem como à terminologia que dele decorre.

A manutenção do modelo de dependência parcial determina, desde logo, que, sempre que não estejam estabelecidas regras fiscais próprias, se verifica o acolhimento do tratamento contabilís-tico decorrente das novas normas.

Ainda no domínio da aproximação entre contabilidade e fiscalidade, é aceite a aplicação do mo-delo do justo valor em instrumentos financeiros, cuja contrapartida seja reconhecida através de resultados, mas apenas nos casos em que a fiabilidade da determinação do justo valor esteja em princípio assegurada. Assim, excluem-se os instrumentos de capital próprio que não tenham um preço formado num mercado regulamentado. Além disso, manteve-se a aplicação do princípio da realização relativamente aos instrumentos financeiros mensurados ao justo valor cuja contra-partida seja reconhecida em capitais próprios, bem como às partes de capital que correspondam a mais de 5% do capital social, ainda que reconhecidas pelo justo valor através de resultados. Aceita-se, igualmente, a aplicação desse modelo na valorização dos activos biológicos consumí-veis que não respeitem a explorações silvícolas plurianuais, bem como nos produtos agrícolas colhidos de activos biológicos no momento da colheita.

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Esta convergência entre contabilidade e fiscalidade é, ainda, evidente no acolhimento do método do custo amortizado para apuramento dos rendimentos ou gastos decorrentes da aplicação da taxa de juro efectiva, na aceitação do valor realizável líquido (embora obedecendo à definição que lhe é dada no próprio Código do IRC) para efeitos do cálculo do ajustamento dos inventários, no novo regime fiscal aplicável aos instrumentos financeiros derivados e às operações de cober-tura, bem como no novo regime de contratos de construção, no âmbito do qual se prevê que o apuramento dos resultados se faça sempre segundo o método da percentagem de acabamento. Noutros casos foi a própria alteração do referencial contabilístico que ditou a eliminação de nor-mas próprias do sistema fiscal que se tornaram desnecessárias. É o que sucede, nomeadamente, quanto às despesas de investigação, as quais passaram a ser sempre contabilizadas como gastos no período em que sejam suportadas.

Existem, no entanto, áreas em que, para preservar os interesses e as perspectivas próprias da fiscalidade se mantêm diferentes graus de separação entre o tratamento contabilístico e o fiscal. Assim, mantêm-se as características essenciais do regime das depreciações e amortizações, adap-tando-se apenas a definição do respectivo âmbito de aplicação à nova terminologia contabilísti-ca, incluindo-se nos elementos do activo sujeitos a deperecimento os activos fixos tangíveis, os ac-tivos intangíveis e as propriedades de investimento que sejam contabilizadas ao custo histórico. No mesmo sentido, identificam-se como activos abrangidos pelo regime das mais-valias e menos-valias fiscais os activos fixos tangíveis, os activos intangíveis, as propriedades de investimento, os instrumentos financeiros, com excepção daqueles em que os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor concorrem para a formação do lucro tributável no período de tributa-ção, e ainda os activos biológicos que não sejam consumíveis. Foi, também, adaptado o regime do reinvestimento dos valores de realização, o qual abrange as propriedades de investimento. Além disso, quanto às vendas e prestações de serviços, estabelece-se que o valor a incluir no lucro tributável é sempre o valor nominal da contraprestação recebida, evitando-se, assim, o diferimento inerente à consideração do efeito financeiro. E, no que respeita aos pagamentos com base em acções a trabalhadores e membros dos órgãos estatutários, o respectivo gasto apenas concorre para a formação do lucro tributável no período de tributação em que os respectivos direitos ou opções sejam exercidos, pelas quantias liquidadas ou pela diferença entre o valor dos instrumentos de capital próprio atribuídos e o respectivo preço de exercício pago.

Por outro lado, atendendo às dificuldades de controlo, quer da razoabilidade da decisão de re-conhecimento da imparidade quer da respectiva quantificação, apenas são fiscalmente dedutí-veis, anteriormente à efectiva realização, as perdas por imparidade em créditos, bem como as que consistam em desvalorizações excepcionais verificadas em activos fixos tangíveis, activos intangíveis, activos biológicos não consumíveis e propriedades de investimento provenientes de causas anormais devidamente comprovadas.

Destaque-se, ainda, a introdução da possibilidade de dedução fiscal das provisões para garantias a clientes, cujo limite é definido em função dos encargos com garantias a clientes efectivamente suportados nos três períodos de tributação anteriores, bem como de considerar como gastos os créditos incobráveis em resultado de procedimento extrajudicial de conciliação para viabilização de empresas em situação de insolvência ou em situação económica difícil mediado pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI).

Houve, igualmente, a preocupação de eliminar os constrangimentos sobre a contabilidade decor-rentes da legislação fiscal. Assim, e nomeadamente, a aplicação do regime especial de neutralida-de fiscal aplicável às fusões, cisões e entradas neutralida-de activos neutralida-deixa neutralida-de estar neutralida-depenneutralida-dente neutralida-de condições exigidas quanto à contabilização dos elementos patrimoniais transferidos e, no caso de haver correcções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens imóveis, deixa de ser exigido ao adquirente desses direitos a respectiva contabilização pelo valor patrimonial tributário defi-nitivo para que o mesmo seja considerado para efeitos de determinação de qualquer resultado tributável em IRC.

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Por razões de equidade, admite-se para a generalidade dos sujeitos passivos a dedução das con-tribuições suplementares para fundos de pensões e equiparáveis destinadas à cobertura de res-ponsabilidades com benefícios de reforma que resultem da aplicação dos novos referenciais contabilísticos.

Foi promovida a audição da Comissão de Normalização Contabilística. Assim:

No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 74.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezem-bro, e nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º · Objecto

O presente decreto-lei visa proceder à adaptação do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, doravante denominado Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, na redacção actual, às normas internacionais de contabilidade adop-tadas pela União Europeia e ao Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho.

Artigo 2.º · Alterações ao Código do IRC

São alterados os artigos 18.º, 19.º, 20.º, 21.º, 22.º, 23.º, 24.º, 25.º, 26.º, 28.º, 29.º, 31.º, 32.º, 33.º, 34.º, 35.º-A, 36.º, 39.º, 40.º, 42.º, 43.º, 44.º, 45.º, 58.º-A, 68.º, 70.º, 71.º, 72.º e 113.º do Código do IRC, apro-vado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, que passam a ter a seguinte redacção: (...)

Artigo 3.º · Aditamento ao Código do IRC

São aditados ao Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, os artigos 27.º-A, 35.º-B, 39.º-A, 45.º-A e 45.º-B:

(...)

Artigo 4.º · Alteração e aditamento de epígrafes ao Código do IRC

1 - A subsecção II da secção II do capítulo III do Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, na sua redacção actual, passa a ter a epígrafe «Inventários».

2 - A subsecção IV da secção II do capítulo III do Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, na sua redacção actual, passa a ter a epígrafe «Imparidades e pro-visões».

3 - É aditada ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro na sua redacção actual, a subsecção VI-A, com a epígrafe «Instrumentos financeiros derivados», constituída pelo artigo 45.º-A.

4 - É aditada ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, na sua redacção actual, a subsecção VI-B, com a epígrafe «Empresas de seguros», constituída pelo artigo 45.º-B.

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Artigo 5.º · Regime transitório

1 - Os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adopção, pela primeira vez, das normas inter-nacionais de contabilidade adoptadas nos termos do artigo 3.º do Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, que sejam considerados fiscalmente relevan-tes nos termos do Código do IRC e respectiva legislação complementar, resultanrelevan-tes do reconheci-mento ou do não reconhecireconheci-mento de activos ou passivos, ou de alterações na respectiva mensu-ração, concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável do primeiro período de tributação em que se apliquem aquelas normas e dos quatro períodos de tributação seguintes. 2 - No caso dos investimentos que, no momento da transição, estejam a representar provisões técnicas do seguro de vida com participação nos resultados, e dos investimentos relativos a se-guros de vida em que o risco de investimento seja suportado pelo tomador de seguro, bem como daqueles que, em exercícios anteriores, tenham estado afectos a essas carteiras de investimento, considera-se que o seu custo de aquisição, para efeitos fiscais, é o que corresponda ao valor con-tabilístico no momento da transição, ou ao valor de mercado da data da transferência de ou para essas carteiras, respectivamente.

3 - Os ajustamentos a que se referem os números anteriores devem ser devidamente evidencia-dos no processo de documentação fiscal previsto no artigo 130.º do Código do IRC, de acordo com a renumeração introduzida.

4 - Às mais-valias ou menos-valias de elementos do activo imobilizado que tenham beneficiado do regime de reinvestimento previsto no anterior artigo 45.º do Código do IRC e cujos valores de realização ainda não tenham sido objecto de reinvestimento é aplicável o disposto na nova redacção deste artigo, mantendo-se, todavia, o prazo original para a concretização desse reinves-timento.

5 - O regime transitório estabelecido nos números anteriores é igualmente aplicável à adopção, pela primeira vez, do Sistema de Normalização Contabilística, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, das Normas de Contabilidade Ajustadas, aprovadas pelo Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2005, ou do Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal, sem prejuízo de, relativamente às entidades que já vinham aplicando estes novos referenciais contabilísticos, o período referido no n.º 1 se contar a partir do período de tributação em que os mesmos tenham sido adoptados pela primeira vez.

6 - Relativamente às entidades que tenham optado, nos termos do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, por elaborar as respectivas contas individuais em conformidade com as nor-mas internacionais de contabilidade adoptadas nos termos do artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, os efeitos a que se refere o n.º 1 deste artigo são apurados tomando por referência as contas individuais, organizadas de acordo com a normalização contabilística nacional, previstas no artigo 14.º daquele decreto-lei.

Artigo 6.º · Revogação de disposições do Código do IRC, da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro, e do Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro

1 - São revogados os n.ºs 4, 5 e 6 do artigo 19.º, os n.ºs 3 e 4 e a alínea c) do n.º 5 do artigo 23.º, os n.ºs 2, 3, 4 e 5 do artigo 24.º, o artigo 37.º, o n.º 4 do artigo 71.º e os artigos 78.º e 79.º do Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, na redacção actual.

2 - São também revogados os regimes transitórios previstos nos n.ºs 2 e 3 do artigo 57.º da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro, e no Decreto-Lei n.º 237/2008, de 15 de Dezembro.

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Artigo 7.º · Renumeração e remissões

1 - Os artigos do Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro, na sua redacção actual, são renumerados de acordo com a tabela de correspondência constante do anexo i do presente decreto-lei e que dele faz parte integrante.

2 - Com a renumeração a que se refere o número anterior são ainda eliminadas as disposições já revogadas por força desta e de anteriores alterações introduzidas ao Código do IRC.

3 - Todas as remissões para preceitos do Código do IRC na redacção anterior à da revisão a que ora se procede consideram-se efectuadas para as disposições correspondentes resultantes da nova redacção.

Artigo 8.º · Republicação e adaptação da terminologia fiscal à contabilística

1 - É republicado, no anexo II ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, o Código do IRC.

2 - Na presente republicação são, em particular, adaptados os seguintes conceitos e terminologia fiscais, aproximando-os dos utilizados nas normas internacionais de contabilidade adoptadas pela União Europeia e no sistema de normalização contabilística:

a) As «existências» passam a designar-se «inventários» ou «activos biológicos»; b) O «imobilizado incorpóreo» passa a designar-se «activo intangível»; c) O «imobilizado corpóreo» passa a designar-se «activo fixo tangível»; d) As «provisões (activo)» passam a designar-se «ajustamentos»;

e) A terminologia «reintegração e amortização» é substituída pela terminologia «depreciação e amortização»;

f) O conceito «custos e perdas» é substituído pelo conceito «gastos»;

g) O conceito «proveitos e ganhos» é substituído pelo conceito «rendimentos»;

h) A terminologia «reposições de provisões (activo)» é substituída pela terminologia «reversões de ajustamentos».

Artigo 9.º · Produção de efeitos

O presente decreto-lei aplica-se aos períodos de tributação que se iniciem em, ou após, 1 de Ja-neiro de 2010.

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Preâmbulo

1 - Na reforma dos anos 60 a tributação do rendimento das pessoas coletivas foi estabelecida em termos substancialmente análogos à das pessoas singulares, com diferenças significativas ape-nas no domínio da contribuição industrial e do imposto complementar.

Com efeito, apesar de a contribuição industrial ter sido concebida nos moldes tradicionais de imposto parcelar para a generalidade dos contribuintes, no domínio das sociedades e, especial-mente, com a inclusão, em 1986, de todas elas no grupo A, pode dizer-se que esse imposto, pelo facto de incidir sobre o lucro global determinado com base na contabilidade, constituía já um embrião de um verdadeiro imposto de sociedades.

Por sua vez, ao contrário do que sucedia com o imposto complementar das demais pessoas coleti-vas, onde se processava a globalização dos rendimentos sujeitos a impostos parcelares, o imposto complementar sobre as sociedades, na última fase da sua vigência, apenas retoma o lucro que já tinha servido de base à contribuição industrial, pelo que só encontrava verdadeira justificação nos objetivos que desde o início o determinaram, ou seja, o preenchimento de lacunas de tribu-tação ao nível dos sócios quanto aos lucros não distribuídos.

Com a recente reformulação do imposto sobre a indústria agrícola e sua efetiva aplicação, após o largo período de tempo em que se encontrou suspenso, ficaram criadas as condições para a introdução de um imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), ao lado de um imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS).

2 - O IRC não representa, no entanto, apenas o culminar de uma tendência de evolução que se foi desenhando no domínio do sistema fiscal anterior. Com efeito, ao proceder-se a uma refor-mulação geral da tributação do rendimento, verteram-se para o IRC as suas linhas norteadoras, designadamente as referentes ao alargamento da base tributável, à moderação dos níveis de tributação e à necessária articulação entre IRS e IRC.

De resto, são esses os princípios que têm igualmente moldado as mais recentes reformas ao nível internacional, tendo-se acolhido no IRC, com as adaptações impostas pelos condicionalismos eco-nómico-financeiros do nosso país, algumas das soluções legislativas que vêm sendo consagradas em consequência dessas reformas.

Mereceu também especial atenção a necessidade de pela via de tributação não se criarem dificul-dades à inserção de uma pequena economia aberta, como a portuguesa, no quadro de um mer-cado caraterizado por elevados níveis de concorrência, o que levou à consideração, em especial, dos sistemas de tributação vigentes nos países da CEE. Aliás, embora a harmonização fiscal co-munitária no domínio dos impostos sobre o rendimento se encontre ainda em fase relativamente atrasada, não deixaram de se ter em conta os elementos que a esse propósito foram já objeto de algum consenso.

3 - A designação o conferida a este imposto - imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas - dá, desde logo, uma ideia sobre o respetivo âmbito de aplicação pessoal. O IRC incide sobre to-das as pessoas coletivas de direito público ou privado com sede ou direção efetiva em território português. O ponto de partida para a definição da incidência subjetiva foi, assim, o atributo da personalidade jurídica.

No entanto, sujeitaram-se igualmente a IRC entidades com sede ou direção efetiva em território português que, embora desprovidas de personalidade jurídica, obtêm rendimentos que não se encontram sujeitos a pessoas singulares ou coletivas que as integram. Deste modo, consideram-se passíveis de imposto determinados entes de facto, quando razões de ordem técnica ou outras tornem particularmente difícil uma tributação individualizada, evitando-se que a existência de tributação ou o imposto aplicável fiquem dependentes da regularidade do processo de formação dos entes coletivos.

Aplica-se ainda o IRC às entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede ou direção efetiva em território português mas nele obtenham rendimentos, desde que não se encontrem sujeitas a IRS - o que igualmente impede a existência de soluções de vazio legal relati-vamente a entidades não residentes que obtenham rendimentos em Portugal.

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28 Lexit · Códigos Anotados & Comentados · IRC

Importa ainda sublinhar que, com objetivos de neutralidade, combate à evasão fiscal e elimina-ção da denominada dupla tributaelimina-ção económica dos lucros distribuídos aos sócios, se adotam em relação a certas sociedades um regime de transparência fiscal. O mesmo carateriza-se pela imputação aos sócios da parte do lucro que lhes corresponder, independentemente da sua dis-tribuição.

Este regime é igualmente aplicável aos agrupamentos complementares de empresas e aos agru-pamentos europeus de interesse económico.

4 - Para efeitos da definição do rendimento que se encontra sujeito a IRC, houve, naturalmente, que tomar como ponto de partida o facto de ter de ser feita uma distinção fundamental, confor-me se trate de entidades residentes e de entidades não residentes. É que, enquanto as priconfor-meiras estão sujeitas a imposto por obrigação pessoal - o que implica a inclusão na base tributável da totalidade dos seus rendimentos, independentemente do local onde foram obtidos-, já as segun-das se encontram sujeitas por obrigação real - o que limita a inclusão na base tributável dos rendimentos obtidos em território português.

Num caso e noutro não era, porém, possível deixar de fazer outras distinções, sempre visando encontrar um recorte da incidência real e, consequentemente, da matéria coletável que melhor atendesse à especificidade de grandes grupos do vasto e multiforme universo de sujeitos passi-vos. Essa segmentação deveria, por outro lado, ajustar-se, na medida do possível, às diferencia-ções quanto ao nível de tributação que se desejasse concretizar através das taxas do IRC. Assim, as entidades residentes são divididas em duas categorias, conforme exerçam ou não a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola.

Quanto às que exerçam, a título principal, essas atividades (e considera-se que é sempre esse o caso das sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial, das cooperativas e das empresas públicas), o IRC incide sobre o respetivo lucro. No que toca às restantes, o IRC incide sobre o ren-dimento global, correspondente à soma dos renren-dimentos das diversas categorias consideradas para efeitos de IRS.

Relativamente às entidades não residentes, distingue-se consoante as mesmas disponham ou não de estabelecimento estável em Portugal. No primeiro caso, o IRC incide sobre o lucro imputável ao estabelecimento estável. No segundo, o IRC incide sobre os rendimentos das diversas catego-rias consideradas para efeitos de IRS, o mesmo acontecendo quanto aos rendimentos de contri-buintes que, embora possuindo estabelecimento estável em Portugal, não sejam imputáveis a esse estabelecimento.

5 - O conceito de lucro tributável que se acolhe em IRC tem em conta a evolução que se tem registado em grande parte das legislações de outros países no sentido da adoção, para efeitos fiscais, de uma noção extensiva de rendimento, de acordo com a chamada teoria do incremento patrimonial.

Esse conceito - que está também em sintonia com os objetivos de alargamento da base tributável visados pela presente reforma - é explicitamente acolhido no Código, ao reportar-se o lucro à diferença entre o património líquido no fim e no início do período de tributação.

Deste modo, relativamente ao sistema anteriormente em vigor, o IRC funde, através da noção de lucro, a base de incidência da contribuição industrial, do imposto de mais-valias relativo à trans-missão a título oneroso de elementos do ativo imobilizado, incluindo os terrenos para construção e as partes sociais que o integram. E vai mais longe na preocupação de dar um tratamento equita-tivo às diferentes situações, quer por automaticamente incluir na sua base tributável certos gan-hos - como os subsídios não destinados à exploração ou as indemnizações - que, pelo menos em parte, não eram tributados, quer por alargá-las aos lucros imputáveis ao exercício da indústria extrativa do petróleo, até agora não abrangidos no regime geral de tributação.

Entre as consequências que este conceito alargado de lucro implica está a inclusão no mesmo das mais-valias e menos-valias, ainda que, por motivos de índole económica, limitada, às que tiverem sido realizadas. A realização é, porém, entendida em sentido lato, de modo a abranger quer os chamados ganhos de capital voluntários (v. g. derivados da venda ou troca), quer os

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