• Nenhum resultado encontrado

Agenda. Financiamento à internacionalização das empresas portuguesas para Angola

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Agenda. Financiamento à internacionalização das empresas portuguesas para Angola"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Financiamento à internacionalização das

empresas portuguesas para Angola

Gonçalo Gaspar Subdirector Direcção de Negócio Internacional

goncalo.gaspar@cgd.pt

Seminário “Construir Angola – Cimentar Parcerias”

Porto, 30 de Outubro de 2009 2

Agenda

I.

A Presença internacional do Grupo CGD

II.

Angola: Enquadramento e a Presença do Grupo CGD

III. O apoio à internacionalização das empresas portuguesas para

Angola

 Acompanhamento da internacionalização das empresas

portuguesas

 Países que mantenham fortes relações comerciais e de

investimento com Portugal

 Presença junto de Comunidades portuguesas relevantes

 Países com afinidade histórica, cultural e linguística com Portugal

 Presença nos principais mercados financeiros internacionais

 Presença em regiões com grande potencial de desenvolvimento

Vectores Estratégicos para a Internacionalização da

CGD

3 25% 12% 11% 6% 5% 3% 3% 2% 4%

Espanha AlemanhaFrança Angola Reino Unido Estados Unidos Países Baixos Bélgica Outros

Mercados CGD já cobrem cerca de 75% dos destinos

das exportações portuguesas

Portugal Espanha Alemanha Bélgica França Angola Cabo Verde Moçambique S. Tomé e Príncipe África do Sul Brasil México Ilhas Caimão EUA Venezuela Índia Timor Leste Maca u China Argélia Luxemburgo Mónaco Reino Unido Suíça 4

(2)

5

Agenda

I.

A Presença internacional do Grupo CGD

II. Angola: Enquadramento e a Presença do Grupo CGD

III. O apoio à internacionalização das empresas portuguesas para

Angola

 Área: 1.246.700 km2(equivalente a 2,1 vezes a

área da península ibérica);

 População2009E: 17,4 M hab. (14 hab./km2);

 Distribuição Populacional: Luanda é a Província mais populosa (¼ da população total);  Divisão Administrativa: 18 Províncias;  Estrutura Etária: mais de 2/3 da população

possui menos de 30 anos;  Moeda: Kwanza (USD/Kz2009= 78 BNA);

 PIB2008: USD 83 b;

 PIBper capita2008: USD 4.961;

 Exportações: USD 73 b em 2008 (96% petróleo);

 Recurso Mineral Estratégico: produção actual de 1,7 M de b/dia. O país disputa a liderança, na região da África Subsaariana, com a Nigéria, sendo o 7º maior fornecedor dos EUA;

Fonte: BNA, Min. das Finanças e FMI

Angola - Enquadramento geral

6

A Economia Angolana

Crescimento sustentado do PIB

Aumento da riqueza da população

Controlo da inflação

Principais Indicadores

Estabilidade cambial

Crescente estabilidade política

e social

7

Unidade 2004 a 2005 a 2006 a 2007 b 2008 b 2009 c 2010 c População Milhões 16,1 16,6 17,1 17,6 18 a 18,5 19

PIB Milhões USD 20.556 34.806 45.163 61.402 79.355 86.236 101.304

PIB per capita USD 3.206 3.611 4374 b 5211 b 6.314 7.056 6.760

Var. Real PIB % 11,2 20,6 18,6 21,1 12,3 -1,9 5,5 Inflação % 31,0 18,6 12,1 11,8 13,2 a 11,2 12,0

Dívida Pública % do PIB 43,6 b 29,1 b 19,2 b 17,9 b 15,5 16,2 15,7

Saldo orçamental % do PIB -1,6 7,4 14,8 11,5 b 12,4 3,5 2,4

Saldo BTC % do PIB 3,3% 14,8% 23,7% 15,3% 21,6% 5,7% 9,5% Reservas Milhões USD 1.374 3.197 8.599 11.197 18.359 a 13.025 15.075

Taxa de Câmbio 1USD = x Kz 85,99 80,78 80,26 75,02 75,17 a 78,1 76,78

Fonte: EIU; a Actual b Estimativa c Projecção

Impacto da Crise Internacional

Redução das Reservas Cambiais: a menor entrada de receitas em USD e a consequente diminuição das reservas cambiais, implicaram (i) uma importante redução da oferta de divisas pelo BNA para pagamento de importações e (ii) atrasos nos pagamentos do sector público ao sector privado;

Pressão sobre USD: começou a verificar-se um gap importante entre o actual cambio oficial do BNA, +/- 78 USD e os valores efectivamente praticados no mercado não bancário, chegando a registar-se diferenças superiores a 20%;

Aumento do Nível das Reservas Obrigatórias: o BNA aumentou o nível de reservas obrigatórias em função dos depósitos no sistema financeiro, que passaram de 15% para

30% dos recursos (incluindo título do tesouro, até 10%). Esta medida, implicou uma forte

redução da liquidez existente no sistema financeiro e a consequente redução do crédito; Emissões de BT’s: registam quedas importantes nas taxas, tendo reduzido a sua

rendibilidade em mais de 40% (de 14% para 8%);

Emissões de OT’s: o Tesouro tem privilegiado o lançamento de títulos de maturidades mais longas, por indexação ao USD (Libor 6M + 4% a 1 ano a Libor 6M + 6% a 4 anos) ou

indexação ao IPC (taxa de 2% a 1 ano até 5% a 4 anos).

(3)

O petróleo representa cerca de

95.8% das exportações, tendo como

principal destino os EUA e a China,

sendo neste momento Angola o

principal fornecedor externo da

China.

Os principais fornecedores de

Angola são Portugal, China, África

do Sul e Brasil importando

essencialmente Bens de Consumo,

Equipamento e Maquinaria.

Estrutura das Exportações

Diamantes 3% Outros 2% Petróleo Bruto 95%

Fonte: BNA e CEIC da Universidade Católica de Angola Principais produtos importados de Portugal

Madeira, cortiça e papel 4,2% Vestuários e calçado 2,4% Peles, couros e texteis 1,5% Energéticos 1,2% Quím icos 9,4% Materiais de Transporte 9,4% Minérios e metais 10,3% Produtos acabados diversos 11,9% Agroalim entares 19,7% Máquinas 30,1%

Fonte: Boletim Mensal da Economia Portuguesa – Ministério das Finanças e da Administração Pública.

Angola: Trocas Comerciais

9

Relacionamento Portugal – Angola:

103 264 274 451 588 4 6 18 15 60 2004 2005 2006 2007 2008

Investimento Bruto Portugal - Angola

Investimento Bruto Angola - Portugal

Fonte: AICEP, Valores em € milhões

Crescente importância como destino do Investimento

Português (5º em 2008, representando 5,8% do total)

Crescente investimento de Angola em Portugal

O Investimento

10 803 1.210 1.684 2.271 25 53 369 408 2292% 3199% 556% 456% 2005 2006 2007 2008

Exportações

Importações

Coef. Cobertura

As Trocas Comerciais

Fonte: AICEP, Valores em € milhões

Crescente importância de Angola na Balança Comercial de

Portugal (4º principal destino das exportações Portuguesas)

Portugal é o principal fornecedor de Angola

Relacionamento Portugal – Angola:

11 Estrutura do PIB Indústria extractiva 58% Indústria transformadora 5% Com ércio e serviços transacionáveis 17% Serviços não-transacionáveis 8% Agricultura, silvicultura e pesca 8% Construção 5%

O Sector da Construção em Angola

Representa já 5% do PIB

Tem registado taxas de crescimento superiores à do PIB

Carências do País ao nível de infra-estruturas e habitação abrem

oportunidades de negócio para as empresas Portuguesas

Plano de investimentos públicos

Fonte: CEIC – Universidade Católica de Angola Fonte: Banco de Portugal

Taxas Reais Anuais Médias de Crescimento

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Obras e Construção PIB

(4)

13

Agenda

I.

A Presença internacional do Grupo CGD

II.

Angola: Enquadramento e a Presença do Grupo CGD

III. O apoio à internacionalização das empresas

portuguesas para Angola

Nacionalização da banca

1975

Abandono do sistema de banco único e constituição de dois bancos comerciais de capitais públicos (BPC e BCI);

1991

Abertura de sucursais do BFA e BPA e passagem a Sucursal do BTA

1993

Constituição do BAI e do BCA

1997

Liberalização das taxas de câmbio e de juro, criação dos TBC

1999

Constituição do Banco Sol

2000

Const. do BESA e da EMIS (MultiCaixa)

2001

Conversão do BTA e do BFA em bancos de direito angolano

2002

Const. do Keve e do Novo Banco, lançamento de OT’s e BT’s

2003

Constituição do BIC

2005

2009

Evolução do Sistema Bancário Angolano

1992

Abertura de um Escritório de Representação do BTA Entrada da CGD no Capital Social do BTA, passando a denominar-se

Banco Caixa Geral Totta Angola (BCGTA)

Em curso a criação de um Banco de Investimento

14

II. A visão operacional da CGD

Banco de Investimento

Outros Investidores locais Caixa Geral de Depósitos

Banco para

Investimento

50% 50%

15

Inspirado nas práticas mundiais de instrumentos oficiais de desenvolvimento económico, ser o pólo de referência no processo de fortalecimento das economias angolana e portuguesa e de reforço das relações económicas bilaterais, através de:

Promoção e financiamento de projectos de carácter estruturante; Prestação de serviços de banca corporativa e de investimento.

Visão

Identificar, promover e financiar um conjunto de projectos empresariais de especial relevo para as economias angolana e portuguesa;

Assumir uma posição protagonista no desenvolvimento do mercado angolano de Banca Corporativa e de Investimento;

Contribuir para a consolidação da Bolsa de Valores e Derivativos de Angola (BVDA), a partir da dispersão do capital das empresas participadas pelo Banco. Objectivos Estratégicos

Banco de Investimento

Sectores Chave Comércio Agricultura, Pecuária e Silv. Transportes Indústria Transformadora Pescas e Aquicultura Construção Imobiliária Indústria Extractiva Energia e Águas 16

(5)

II. A visão operacional da CGD

Banco Caixa Geral Totta Angola S.A.

Outros Investidores

locais 24%

Legenda:

Caixa Geral de Depósitos Banco Santander Totta BCGTA SGPS Outros BCGTA 25% 49% 51% A curto prazo 51% 17

Apoio Local

Trade Finance

Apoio à Tesouraria

Pagamentos

Crédito Especializado

Apoio a Projectos de

Investimento

Mercado cambial

Outros…

Oferta BCGTA:

Banco Caixa Geral Totta

Banco Caixa Geral Totta

Angola

Angola

18

...e preparamos a nossa

instalação em mais 6 Províncias

num futuro próximo.

NAMIBE HUAMBO MALANJE LUNDA SUL BENGO ZAIRE

Estamos presente em 4

Províncias de Angola…

LUANDA BENGUELA HUÍLA CABINDA 19

Enquadramento – Sistema Financeiro

Depósitos

Jun-09

Ranking

BAI

22,6%

BFA

19,2%

BPC

16,8%

BIC

13,8%

BESA

7,5%

BTA

1,6%

10º

 Depósitos – Sistema Financeiro: (i) carteira composta por MN (52%) e ME (48%); (ii) os 5 maiores bancos representam 80% do mercado

Depósitos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09

Total 8.205 12.519 28.042 28.291

Variação 100% 53% 124% 1%

Quota BTA 3,0% 2,5% 1,5% 1,6% Fonte: BNA (a) Excluem Governo Central e IF's

Créditos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09

Total 3.812 6.680 11.395 12.693

Variação 93% 75% 71 % 11%

Quota BTA 2,8% 2,3% 1,9% 1,4% Fonte: BNA (b) Exclui crédito ao Estado

Créditos

Jun-09

Ranking

BPC

19,5%

BESA

17,4%

BAI

15,8%

BFA

15,3%

BIC

13,6%

BTA

1,4%

10º

 Créditos – Sistema Financeiro: (i) representam

45% dos Depósitos, (ii) os 5 maiores bancos

representam cerca de 82% do sistema

(6)

Banco conservador, com boas relações institucionais com as autoridades

e boas relações comerciais com clientes pré-seleccionados;

Segmento de Empresas: o enfoque na área corporate permitiu manter

visibilidade em sectores chave da economia (sector petrolífero e

diamantífero), permitindo centralizar a movimentação bancária de um

número seleccionado de empresas;

Segmento de Particulares: focado especialmente nos colaboradores de

grandes empresas clientes do banco;

Plataforma de Distribuição: 11 Balcões, distribuídos por 4 Províncias e 3

Centros de Empresas, estando previsto o alargamento a outras 6 Províncias;

(

Namibe, Huambo, Malange, Lunda Sul, Bengo e Zaire)

O Banco Caixa Geral Totta Angola

21

Trade Finance, Pagamentos, Apoio a Proj. de Investimento, mercado cambial

Particulares e Pequenos Negócios (abordagem diversa e segmentada) Empresas de Média Dimensão (oportunidade a ser avaliada casuisticamente) Alvos Produtos Âncora Produtos Âncora F A SE II

Créd. Hipotecário, Merc. Cambial, Pagamentos, Dep. / Aplic. Financeiras, Créd.

Especializado e ao Consumo

ALARGAMENTO ÀS PME E PARTICULARES,

SUPORTADO POR UMA PLATAFORMA DE

DISTRIBUIÇÃO MAIS ALARGADA

22

Meios de pagamento e Apoio à Tesouraria Aberturas de conta em Sucursais e Bancos do Grupo no Exterior

Cheques, transferências internacionais e E-Banking

Cartões de crédito e débito

Factoring Internacional

Adiantamentos para preparação de encomendas firmes do Exterior

Trade Finance Remessas documentárias Créditos Documentários

Prestação de Garantias Bancárias na ordem externa

Cobertura de riscos em transacções internacionais

Descontos de remessas e cartas de crédito

Linhas de Apoio à Exportação Linhas com Bancos do Grupo Linhas de financiamento de exportações Portuguesas com cobertura COSEC Linhas Concessionais p/mercados específicos

Apoio ao Investimento Banca de Investimento (Caixa BI) Crédito ao Investimento p/expansão exportações Oferta local dos Bancos e Sucursais do Grupo Seguros (Fidelidade)

Gestão de Activos e Capital de Risco Leasing

III. O Grupo CGD como parceiro financeiro para a internacionalização

A Oferta Internacional da CGD (genérica)

23

Linha Trade Finance CGD/ BCGTA

Exportador

Caixa Geral de Depósitos

Confirma as Cartas de Crédito do Banco Emitente •Notifica o Exportador • Examina os documentos de

transporte •Honra a Carta de Crédito • Solicita o reembolso do Banco

Emitente Transmite Cartas de Crédito com instruções para notificar e confirmar as mesmas ao Exportador Importador Local

Banco Caixa Geral Totta de Angola

• Assume o risco do importador local • Emite as Cartas de Crédito

Solicita a abertura de uma carta de crédito

Confirmação de Cartas de Crédito emitidas pelo

BCGTA

(7)

Linha de Moçambique € 300.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa bens de equipamento e serviços), Linha de Moçambique € 300.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa bens de equipamento e serviços), Linha Concessional de Angola € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia

do Estado Linha Concessional de Angola € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia

do Estado Linha Concessional de Moçambique € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),

com garantia do Estado Linha Concessional de Moçambique € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),

com garantia do Estado

Linha Concessional de Marrocos € 400.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia do Estado Linha Concessional de Marrocos € 400.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),

com garantia do Estado

II. A visão operacional da CGD

Linha Concessional da Tunísia € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),

com garantia do Estado Linha Concessional da Tunísia € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),

com garantia do Estado

Linha Concessional de Cabo Verde € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),

com garantia do Estado Linha Concessional de Cabo Verde € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),

com garantia do Estado

Linha Concessional da China (Eximbank)

€ 300.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de capital e serviços), com

garantia do Estado Linha Concessional da China (Eximbank) € 300.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de capital e serviços), com

garantia do Estado Linha Concessional de

São Tomé e Príncipe € 50.000.000 Apoio à Exportação

Portuguesa, com garantia do Estado Linha Concessional de

São Tomé e Príncipe € 50.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa, com garantia do Estado Linha da Rússia (Vnesheconombank) € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia

COSEC Linha da Rússia (Vnesheconombank) € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia

COSEC

Alguns

exemplos de

Linhas CGD de

Apoio à

Exportação

Portuguesa m/l

prazo

(Concessionais

e Comerciais)

Plafond COSEC € 1.000.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços) Plafond COSEC € 1.000.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços) 25

Projectos elegíveis Projectos integrados no Programa de Investimento Público da República de Angola. A Linha destina-se exclusivamente a apoiar a exportação de bens de equipamento e serviços, no âmbito de projecto de infra-estruturas e obras públicas.

Fornecedores Empresas portuguesas que, ao abrigo de contratos comerciais, transaccionam com os Beneficiários bens e serviços de origem portuguesa.

Beneficiários finais Ministérios, institutos públicos, empresas públicas ou empresas privadas de direito angolano, que irão formalizar contratos comerciais com os Fornecedores portugueses e que terão a incumbência de levar a cabo (enquanto promotores e/ou donos de obra) os projectos a financiar ao abrigo desta Linha.

Selecção de

fornecedores A República de Angola (na qualidade de Mutuária da Linha) procederá à consulta a vários fornecedores de bens ou serviços necessários à execução do projecto em causa, efectuada através de concurso.

Imputação de projectos

na Linha A imputação de projectos na Linha está a cargo da República de Angola, em articulação com a República Portuguesa (a CGD não intervém no processo de escolha e imputação de projectos).

Montante da Linha € 100 milhões. Período de imputação de

projectos na Linha Dois anos, contados desde a data de entrada em vigor da Linha. Pagamentos aos

Fornecedores Os pagamentos aos Fornecedores (por conta de utilizações da Linha) serão efectuados por crédito nas contas destes junto da CGD-Portugal. Condições financeiras As condições financeiras são praticadas à República de Angola, na qualidade de

Mutuária da Linha.

*Linha com garantia do Estado Português

Linha de Angola Concessional € 100 milhões

26

As operações aprovadas pelas autoridades competentes de Angola deverão ser comunicadas pelo Ministério das Finanças de Angola à COSEC, com vista à sua inclusão na Convenção de Cobertura de Riscos, devendo, contudo, o pedido formal de cobertura ser apresentado à COSEC pela Caixa Geral de Depósitos.

Procedimentos

Euribor + spread a definir caso a caso Taxa de juro

Até 7 anos Prazo

Apólice de seguro de crédito da COSEC para cobertura de 95% do valor do financiamento, em condições aceitáveis para o Mutuante

Garantia da República de Angola (através do seu Ministério das Finanças) Garantias

Até 85% do valor do contrato comercial + 100% do valor do prémio de seguro COSEC. Montante

Importador angolano, instituições de crédito angolanas ou BNA Mutuário

Bancos portugueses, incluindo a CGD Mutuante

Financiar as exportações portuguesas (bens e/ou serviços) para Angola, designadamente: máquinas e equipamentos;

construção e reparações naval e aeronáutica; empreitadas de construção civil e obras publicas; empreendimentos na modalidade “chave na mão”; estudos, consultoria de projectos e assistência técnica. Finalidade

Crédito ao importador Modalidade

Convenção de Cobertura de Risco de Crédito

Portugal - Angola “Linha COSEC”

€ 1.000 milhões: ficha resumo dos financiamentos

(*)

*Linha com garantia do Estado Português27

A CGD tem liderado no apoio à exportação

portuguesa de bens e serviços para Angola em

projectos estruturantes naquele país

Exemplos de

projectos

financiados pela

CGD, ao abrigo da

1ª fase (€300

milhões) e 2ª fase

(reforço de €200

milhões) da

Convenção de

Cobertura de

Riscos de Crédito

à Exportação de

Bens e Serviços

de Origem

Portuguesa para

Angola

Reabilitação da Maternidade Lucrécia Paím €16.207.195,15 Remodelação do Hospital do Prenda €11.216.720,26 Remodelação do Edifício Sede do SME €11.858.572,75 1ª Fase da Reforma Fiscal Angola €14.067.201,60 Reabilitação da Estrada Huambo Alto Hama €13.417.323,76 Reabilitação das instalações da DNVT €5.025.129,96 2008 Construção da Ponte sobre o Rio Catumbela €24.815.168,73 Construção da Ponte sobre o Rio Kwanza €19.568.853,79 2ª Fase da Reforma Fiscal Angola €14.067.201,60 2006 2007 2009 Aeroporto 4 de Fevereiro €38.079.236,38 Biblioteca Agostinho Neto €33.976.525,31 28

(8)

Linha de Apoio à importação de bens

alimentares BCGTA/Importadores

No último dia do período de juros a que respeitam. Pagamento de juros

O cliente reembolsará integralmente os empréstimos no último dia do período de juros correspondente. Reembolso

Para utilizar a presente Facilidade, o cliente submeterá ao Banco um pedido de: (i)Emissão de uma Carta de Crédito

(ii)Pedido de financiamento no vencimento do CDI Utilização

Abertura:

(i)0,2% por trimestre / fracção c/ 100% de depósito em Akz (ii)0,3% por trimestre / fracção c/ 75% de depósito em Akz (iii)0,4% por trimestre / fracção c/ 50% de depósito em Akz (iv)0,5% por trimestre / fracção c/ 25% de depósito em Akz NOTA: As comissões não incluem eventuais despesas de confirmação. Comissões

Conforme Preçário do Banco. Taxa de juro Empréstimos

O somatório do prazo de vencimento de cada Carta de Crédito e do prazo do Empréstimo correspondente não poderá ultrapassar os 360 dias.

Prazos Máximos

Os Empréstimos que se destinem ao pagamento de Cartas de Crédito emitidas para importação de bens alimentares ao abrigo deste produto terão vencimento até 180 dias, contados da data da respectiva utilização. Estes Empréstimos serão postos à disposição dos clientes de uma só vez.

Nenhuma Carta de Crédito será emitida, nem nenhum Empréstimo será concedido, por montante superior ao da importação subjacente.

Empréstimos

Cada Carta de Crédito deverá ser irrevogável, emitida pelo Banco Caixa Geral Totta Angola e pagável até 180 dias do B/L. Cartas de crédito

US$ 100 milhões. Montante da Facilidade

Importadores Angolanos de bens alimentares de Portugal. Clientes Alvo

Banco Caixa Geral Totta de Angola (as Cartas de Crédito serão abertas através de Sector de Operações Documentarias e os financiamentos operacionalizados pelo Departamento de Gestão de Crédito.

Banco Emissor e Financiador

Caixa Geral de Depósitos S.A ou Banco Santander Totta S.A. Confirmador

Facilidade de Crédito para financiar importações angolanas de bens alimentares (as exportações deverão ser feitas a partir de Portugal). Mediante a abertura de Cartas de Crédito, a prazo com a possibilidade de pós financiamento. Modalidade

Linha de crédito utilizável para apoiar a importação de bens alimentares. Operação

29

Exemplos do que a CGD pode fazer no

mercado Angolano

 Apoiar as exportações de bens de consumo e intermédios para Angola –

através, por exemplo, da confirmação de cartas de crédito emitidas pelo BCGTA

 Estabelecer e facilitar contactos locais – intermediação de reuniões

comBCGTA, aconselhamento de instituições a contactar

 Financiamentos de médio e longo prazo aos Importadores Angolanos – na

exportação de bens de capital e serviços de origem portuguesa (ex. empreitadas),

com recurso às linhas de Angola

 Estruturação de operações com Entidades Multilaterais de Desenvolvimento

– para apoio a projectos de investimento

 Apoio aos seus clientes em concursos de empreitada – através da emissão

de garantias de boa execução, bid bonds, etc. (via BCGTA ou directamente)

 Acompanhamento bancário local, via BCGTA

30

Obrigado

Gonçalo Gaspar Subdirector Direcção de Negócio Internacional

Referências

Documentos relacionados

[r]

As diversas leis eleitorais estabelecem que compete aos presidentes de Câmara fixar os locais de funcionamento das assembleias de voto, devendo as mesmas reunir-se em

Tal como já havíamos constatado em anos anteriores, a cobertura do solo com palha apresenta vantagens evidentes para a cultura, não só por inviabilizar uma tão

São suscetíveis de apoio os projetos apresentados por grupos de 3 a 6 empresas, maioritariamente PME, que tenham desenvolvido um produto ou serviço eco-inovador que constitua

29 Secretária do Meio Ambiente de Alagoinhas 1 30 Secretária do Meio Ambiente de Rio Real 1 31 Secretária do Meio Ambiente de Camaçari 1 32 Secretaria de Meio Ambiente

CAPACITÉ 60 000 t / an 150.000 m² / an 7500 t / an 15 000 t / an 15 000 t / an 15 000 t / an 35 000 m² / an 12 000 t / an ZONE 69 500 m² 12 000 m² 7360 m² 20 000 m² 15 600 m² 11

Num centro de saúde existem dois médicos de clínica geral para atender os doentes. A chegada destes ao posto segue uma distribuição Poisson de média 10 por hora. Um dos

 Para operações celebradas ao abrigo da alínea a) do nº 10 do Capítulo I: a pagar postecipadamente com cobrança anual, a cargo do beneficiário, calculada nos termos do Anexo