Financiamento à internacionalização das
empresas portuguesas para Angola
Gonçalo Gaspar Subdirector Direcção de Negócio Internacional
goncalo.gaspar@cgd.pt
Seminário “Construir Angola – Cimentar Parcerias”
Porto, 30 de Outubro de 2009 2
Agenda
I.
A Presença internacional do Grupo CGD
II.
Angola: Enquadramento e a Presença do Grupo CGD
III. O apoio à internacionalização das empresas portuguesas para
Angola
Acompanhamento da internacionalização das empresas
portuguesas
Países que mantenham fortes relações comerciais e de
investimento com Portugal
Presença junto de Comunidades portuguesas relevantes
Países com afinidade histórica, cultural e linguística com Portugal
Presença nos principais mercados financeiros internacionais
Presença em regiões com grande potencial de desenvolvimento
Vectores Estratégicos para a Internacionalização da
CGD
3 25% 12% 11% 6% 5% 3% 3% 2% 4%Espanha AlemanhaFrança Angola Reino Unido Estados Unidos Países Baixos Bélgica Outros
Mercados CGD já cobrem cerca de 75% dos destinos
das exportações portuguesas
Portugal Espanha Alemanha Bélgica França Angola Cabo Verde Moçambique S. Tomé e Príncipe África do Sul Brasil México Ilhas Caimão EUA Venezuela Índia Timor Leste Maca u China Argélia Luxemburgo Mónaco Reino Unido Suíça 4
5
Agenda
I.
A Presença internacional do Grupo CGD
II. Angola: Enquadramento e a Presença do Grupo CGD
III. O apoio à internacionalização das empresas portuguesas para
Angola
Área: 1.246.700 km2(equivalente a 2,1 vezes a
área da península ibérica);
População2009E: 17,4 M hab. (14 hab./km2);
Distribuição Populacional: Luanda é a Província mais populosa (¼ da população total); Divisão Administrativa: 18 Províncias; Estrutura Etária: mais de 2/3 da população
possui menos de 30 anos; Moeda: Kwanza (USD/Kz2009= 78 BNA);
PIB2008: USD 83 b;
PIBper capita2008: USD 4.961;
Exportações: USD 73 b em 2008 (96% petróleo);
Recurso Mineral Estratégico: produção actual de 1,7 M de b/dia. O país disputa a liderança, na região da África Subsaariana, com a Nigéria, sendo o 7º maior fornecedor dos EUA;
Fonte: BNA, Min. das Finanças e FMI
Angola - Enquadramento geral
6
A Economia Angolana
Crescimento sustentado do PIB
Aumento da riqueza da população
Controlo da inflação
Principais Indicadores
Estabilidade cambial
Crescente estabilidade política
e social
7
Unidade 2004 a 2005 a 2006 a 2007 b 2008 b 2009 c 2010 c População Milhões 16,1 16,6 17,1 17,6 18 a 18,5 19
PIB Milhões USD 20.556 34.806 45.163 61.402 79.355 86.236 101.304
PIB per capita USD 3.206 3.611 4374 b 5211 b 6.314 7.056 6.760
Var. Real PIB % 11,2 20,6 18,6 21,1 12,3 -1,9 5,5 Inflação % 31,0 18,6 12,1 11,8 13,2 a 11,2 12,0
Dívida Pública % do PIB 43,6 b 29,1 b 19,2 b 17,9 b 15,5 16,2 15,7
Saldo orçamental % do PIB -1,6 7,4 14,8 11,5 b 12,4 3,5 2,4
Saldo BTC % do PIB 3,3% 14,8% 23,7% 15,3% 21,6% 5,7% 9,5% Reservas Milhões USD 1.374 3.197 8.599 11.197 18.359 a 13.025 15.075
Taxa de Câmbio 1USD = x Kz 85,99 80,78 80,26 75,02 75,17 a 78,1 76,78
Fonte: EIU; a Actual b Estimativa c Projecção
Impacto da Crise Internacional
Redução das Reservas Cambiais: a menor entrada de receitas em USD e a consequente diminuição das reservas cambiais, implicaram (i) uma importante redução da oferta de divisas pelo BNA para pagamento de importações e (ii) atrasos nos pagamentos do sector público ao sector privado;
Pressão sobre USD: começou a verificar-se um gap importante entre o actual cambio oficial do BNA, +/- 78 USD e os valores efectivamente praticados no mercado não bancário, chegando a registar-se diferenças superiores a 20%;
Aumento do Nível das Reservas Obrigatórias: o BNA aumentou o nível de reservas obrigatórias em função dos depósitos no sistema financeiro, que passaram de 15% para
30% dos recursos (incluindo título do tesouro, até 10%). Esta medida, implicou uma forte
redução da liquidez existente no sistema financeiro e a consequente redução do crédito; Emissões de BT’s: registam quedas importantes nas taxas, tendo reduzido a sua
rendibilidade em mais de 40% (de 14% para 8%);
Emissões de OT’s: o Tesouro tem privilegiado o lançamento de títulos de maturidades mais longas, por indexação ao USD (Libor 6M + 4% a 1 ano a Libor 6M + 6% a 4 anos) ou
indexação ao IPC (taxa de 2% a 1 ano até 5% a 4 anos).
O petróleo representa cerca de
95.8% das exportações, tendo como
principal destino os EUA e a China,
sendo neste momento Angola o
principal fornecedor externo da
China.
Os principais fornecedores de
Angola são Portugal, China, África
do Sul e Brasil importando
essencialmente Bens de Consumo,
Equipamento e Maquinaria.
Estrutura das Exportações
Diamantes 3% Outros 2% Petróleo Bruto 95%
Fonte: BNA e CEIC da Universidade Católica de Angola Principais produtos importados de Portugal
Madeira, cortiça e papel 4,2% Vestuários e calçado 2,4% Peles, couros e texteis 1,5% Energéticos 1,2% Quím icos 9,4% Materiais de Transporte 9,4% Minérios e metais 10,3% Produtos acabados diversos 11,9% Agroalim entares 19,7% Máquinas 30,1%
Fonte: Boletim Mensal da Economia Portuguesa – Ministério das Finanças e da Administração Pública.
Angola: Trocas Comerciais
9
Relacionamento Portugal – Angola:
103 264 274 451 588 4 6 18 15 60 2004 2005 2006 2007 2008
Investimento Bruto Portugal - Angola
Investimento Bruto Angola - Portugal
Fonte: AICEP, Valores em € milhões
Crescente importância como destino do Investimento
Português (5º em 2008, representando 5,8% do total)
Crescente investimento de Angola em Portugal
O Investimento
10 803 1.210 1.684 2.271 25 53 369 408 2292% 3199% 556% 456% 2005 2006 2007 2008Exportações
Importações
Coef. Cobertura
As Trocas Comerciais
Fonte: AICEP, Valores em € milhões
Crescente importância de Angola na Balança Comercial de
Portugal (4º principal destino das exportações Portuguesas)
Portugal é o principal fornecedor de Angola
Relacionamento Portugal – Angola:
11 Estrutura do PIB Indústria extractiva 58% Indústria transformadora 5% Com ércio e serviços transacionáveis 17% Serviços não-transacionáveis 8% Agricultura, silvicultura e pesca 8% Construção 5%
O Sector da Construção em Angola
Representa já 5% do PIB
Tem registado taxas de crescimento superiores à do PIB
Carências do País ao nível de infra-estruturas e habitação abrem
oportunidades de negócio para as empresas Portuguesas
Plano de investimentos públicos
Fonte: CEIC – Universidade Católica de Angola Fonte: Banco de Portugal
Taxas Reais Anuais Médias de Crescimento
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Obras e Construção PIB
13
Agenda
I.
A Presença internacional do Grupo CGD
II.
Angola: Enquadramento e a Presença do Grupo CGD
III. O apoio à internacionalização das empresas
portuguesas para Angola
Nacionalização da banca
1975
Abandono do sistema de banco único e constituição de dois bancos comerciais de capitais públicos (BPC e BCI);
1991
Abertura de sucursais do BFA e BPA e passagem a Sucursal do BTA
1993
Constituição do BAI e do BCA
1997
Liberalização das taxas de câmbio e de juro, criação dos TBC
1999
Constituição do Banco Sol
2000
Const. do BESA e da EMIS (MultiCaixa)2001
Conversão do BTA e do BFA em bancos de direito angolano2002
Const. do Keve e do Novo Banco, lançamento de OT’s e BT’s
2003
Constituição do BIC2005
2009
Evolução do Sistema Bancário Angolano
1992
Abertura de um Escritório de Representação do BTA Entrada da CGD no Capital Social do BTA, passando a denominar-seBanco Caixa Geral Totta Angola (BCGTA)
Em curso a criação de um Banco de Investimento
14
II. A visão operacional da CGD
Banco de Investimento
Outros Investidores locais Caixa Geral de Depósitos
Banco para
Investimento
50% 50%
15
Inspirado nas práticas mundiais de instrumentos oficiais de desenvolvimento económico, ser o pólo de referência no processo de fortalecimento das economias angolana e portuguesa e de reforço das relações económicas bilaterais, através de:
Promoção e financiamento de projectos de carácter estruturante; Prestação de serviços de banca corporativa e de investimento.
Visão
Identificar, promover e financiar um conjunto de projectos empresariais de especial relevo para as economias angolana e portuguesa;
Assumir uma posição protagonista no desenvolvimento do mercado angolano de Banca Corporativa e de Investimento;
Contribuir para a consolidação da Bolsa de Valores e Derivativos de Angola (BVDA), a partir da dispersão do capital das empresas participadas pelo Banco. Objectivos Estratégicos
Banco de Investimento
Sectores Chave Comércio Agricultura, Pecuária e Silv. Transportes Indústria Transformadora Pescas e Aquicultura Construção Imobiliária Indústria Extractiva Energia e Águas 16II. A visão operacional da CGD
Banco Caixa Geral Totta Angola S.A.
Outros Investidores
locais 24%
Legenda:
Caixa Geral de Depósitos Banco Santander Totta BCGTA SGPS Outros BCGTA 25% 49% 51% A curto prazo 51% 17
Apoio Local
Trade Finance
Apoio à Tesouraria
Pagamentos
Crédito Especializado
Apoio a Projectos de
Investimento
Mercado cambial
Outros…
Oferta BCGTA:
Banco Caixa Geral Totta
Banco Caixa Geral Totta
Angola
Angola
18
...e preparamos a nossa
instalação em mais 6 Províncias
num futuro próximo.
NAMIBE HUAMBO MALANJE LUNDA SUL BENGO ZAIREEstamos presente em 4
Províncias de Angola…
LUANDA BENGUELA HUÍLA CABINDA 19Enquadramento – Sistema Financeiro
Depósitos
Jun-09
Ranking
BAI
22,6%
1º
BFA
19,2%
2º
BPC
16,8%
3º
BIC
13,8%
4º
BESA
7,5%
5º
BTA
1,6%
10º
Depósitos – Sistema Financeiro: (i) carteira composta por MN (52%) e ME (48%); (ii) os 5 maiores bancos representam 80% do mercado
Depósitos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09
Total 8.205 12.519 28.042 28.291
Variação 100% 53% 124% 1%
Quota BTA 3,0% 2,5% 1,5% 1,6% Fonte: BNA (a) Excluem Governo Central e IF's
Créditos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09
Total 3.812 6.680 11.395 12.693
Variação 93% 75% 71 % 11%
Quota BTA 2,8% 2,3% 1,9% 1,4% Fonte: BNA (b) Exclui crédito ao Estado
Créditos
Jun-09
Ranking
BPC
19,5%
1º
BESA
17,4%
2º
BAI
15,8%
3º
BFA
15,3%
4º
BIC
13,6%
5º
BTA
1,4%
10º
Créditos – Sistema Financeiro: (i) representam
45% dos Depósitos, (ii) os 5 maiores bancos
representam cerca de 82% do sistema
Banco conservador, com boas relações institucionais com as autoridades
e boas relações comerciais com clientes pré-seleccionados;
Segmento de Empresas: o enfoque na área corporate permitiu manter
visibilidade em sectores chave da economia (sector petrolífero e
diamantífero), permitindo centralizar a movimentação bancária de um
número seleccionado de empresas;
Segmento de Particulares: focado especialmente nos colaboradores de
grandes empresas clientes do banco;
Plataforma de Distribuição: 11 Balcões, distribuídos por 4 Províncias e 3
Centros de Empresas, estando previsto o alargamento a outras 6 Províncias;
(
Namibe, Huambo, Malange, Lunda Sul, Bengo e Zaire)O Banco Caixa Geral Totta Angola
21
Trade Finance, Pagamentos, Apoio a Proj. de Investimento, mercado cambial
Particulares e Pequenos Negócios (abordagem diversa e segmentada) Empresas de Média Dimensão (oportunidade a ser avaliada casuisticamente) Alvos Produtos Âncora Produtos Âncora F A SE II
Créd. Hipotecário, Merc. Cambial, Pagamentos, Dep. / Aplic. Financeiras, Créd.
Especializado e ao Consumo
ALARGAMENTO ÀS PME E PARTICULARES,
SUPORTADO POR UMA PLATAFORMA DE
DISTRIBUIÇÃO MAIS ALARGADA
22
Meios de pagamento e Apoio à Tesouraria Aberturas de conta em Sucursais e Bancos do Grupo no Exterior
Cheques, transferências internacionais e E-Banking
Cartões de crédito e débito
Factoring Internacional
Adiantamentos para preparação de encomendas firmes do Exterior
Trade Finance Remessas documentárias Créditos Documentários
Prestação de Garantias Bancárias na ordem externa
Cobertura de riscos em transacções internacionais
Descontos de remessas e cartas de crédito
Linhas de Apoio à Exportação Linhas com Bancos do Grupo Linhas de financiamento de exportações Portuguesas com cobertura COSEC Linhas Concessionais p/mercados específicos
Apoio ao Investimento Banca de Investimento (Caixa BI) Crédito ao Investimento p/expansão exportações Oferta local dos Bancos e Sucursais do Grupo Seguros (Fidelidade)
Gestão de Activos e Capital de Risco Leasing
III. O Grupo CGD como parceiro financeiro para a internacionalização
A Oferta Internacional da CGD (genérica)
23
Linha Trade Finance CGD/ BCGTA
Exportador
Caixa Geral de Depósitos
Confirma as Cartas de Crédito do Banco Emitente •Notifica o Exportador • Examina os documentos de
transporte •Honra a Carta de Crédito • Solicita o reembolso do Banco
Emitente Transmite Cartas de Crédito com instruções para notificar e confirmar as mesmas ao Exportador Importador Local
Banco Caixa Geral Totta de Angola
• Assume o risco do importador local • Emite as Cartas de Crédito
Solicita a abertura de uma carta de crédito
Confirmação de Cartas de Crédito emitidas pelo
BCGTA
Linha de Moçambique € 300.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa bens de equipamento e serviços), Linha de Moçambique € 300.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa bens de equipamento e serviços), Linha Concessional de Angola € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia
do Estado Linha Concessional de Angola € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia
do Estado Linha Concessional de Moçambique € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),
com garantia do Estado Linha Concessional de Moçambique € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),
com garantia do Estado
Linha Concessional de Marrocos € 400.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia do Estado Linha Concessional de Marrocos € 400.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),
com garantia do Estado
II. A visão operacional da CGD
Linha Concessional da Tunísia € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),
com garantia do Estado Linha Concessional da Tunísia € 100.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),
com garantia do Estado
Linha Concessional de Cabo Verde € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),
com garantia do Estado Linha Concessional de Cabo Verde € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços),
com garantia do Estado
Linha Concessional da China (Eximbank)
€ 300.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de capital e serviços), com
garantia do Estado Linha Concessional da China (Eximbank) € 300.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de capital e serviços), com
garantia do Estado Linha Concessional de
São Tomé e Príncipe € 50.000.000 Apoio à Exportação
Portuguesa, com garantia do Estado Linha Concessional de
São Tomé e Príncipe € 50.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa, com garantia do Estado Linha da Rússia (Vnesheconombank) € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia
COSEC Linha da Rússia (Vnesheconombank) € 200.000.000 Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços), com garantia
COSEC
Alguns
exemplos de
Linhas CGD de
Apoio à
Exportação
Portuguesa m/l
prazo
(Concessionais
e Comerciais)
Plafond COSEC € 1.000.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços) Plafond COSEC € 1.000.000.000 Linha Comercial de Apoio à Exportação Portuguesa (bens de equipamento e serviços) 25Projectos elegíveis Projectos integrados no Programa de Investimento Público da República de Angola. A Linha destina-se exclusivamente a apoiar a exportação de bens de equipamento e serviços, no âmbito de projecto de infra-estruturas e obras públicas.
Fornecedores Empresas portuguesas que, ao abrigo de contratos comerciais, transaccionam com os Beneficiários bens e serviços de origem portuguesa.
Beneficiários finais Ministérios, institutos públicos, empresas públicas ou empresas privadas de direito angolano, que irão formalizar contratos comerciais com os Fornecedores portugueses e que terão a incumbência de levar a cabo (enquanto promotores e/ou donos de obra) os projectos a financiar ao abrigo desta Linha.
Selecção de
fornecedores A República de Angola (na qualidade de Mutuária da Linha) procederá à consulta a vários fornecedores de bens ou serviços necessários à execução do projecto em causa, efectuada através de concurso.
Imputação de projectos
na Linha A imputação de projectos na Linha está a cargo da República de Angola, em articulação com a República Portuguesa (a CGD não intervém no processo de escolha e imputação de projectos).
Montante da Linha € 100 milhões. Período de imputação de
projectos na Linha Dois anos, contados desde a data de entrada em vigor da Linha. Pagamentos aos
Fornecedores Os pagamentos aos Fornecedores (por conta de utilizações da Linha) serão efectuados por crédito nas contas destes junto da CGD-Portugal. Condições financeiras As condições financeiras são praticadas à República de Angola, na qualidade de
Mutuária da Linha.
*Linha com garantia do Estado Português
Linha de Angola Concessional € 100 milhões
26
As operações aprovadas pelas autoridades competentes de Angola deverão ser comunicadas pelo Ministério das Finanças de Angola à COSEC, com vista à sua inclusão na Convenção de Cobertura de Riscos, devendo, contudo, o pedido formal de cobertura ser apresentado à COSEC pela Caixa Geral de Depósitos.
Procedimentos
Euribor + spread a definir caso a caso Taxa de juro
Até 7 anos Prazo
Apólice de seguro de crédito da COSEC para cobertura de 95% do valor do financiamento, em condições aceitáveis para o Mutuante
Garantia da República de Angola (através do seu Ministério das Finanças) Garantias
Até 85% do valor do contrato comercial + 100% do valor do prémio de seguro COSEC. Montante
Importador angolano, instituições de crédito angolanas ou BNA Mutuário
Bancos portugueses, incluindo a CGD Mutuante
Financiar as exportações portuguesas (bens e/ou serviços) para Angola, designadamente: máquinas e equipamentos;
construção e reparações naval e aeronáutica; empreitadas de construção civil e obras publicas; empreendimentos na modalidade “chave na mão”; estudos, consultoria de projectos e assistência técnica. Finalidade
Crédito ao importador Modalidade
Convenção de Cobertura de Risco de Crédito
Portugal - Angola “Linha COSEC”
€ 1.000 milhões: ficha resumo dos financiamentos
(*)*Linha com garantia do Estado Português27
A CGD tem liderado no apoio à exportação
portuguesa de bens e serviços para Angola em
projectos estruturantes naquele país
Exemplos de
projectos
financiados pela
CGD, ao abrigo da
1ª fase (€300
milhões) e 2ª fase
(reforço de €200
milhões) da
Convenção de
Cobertura de
Riscos de Crédito
à Exportação de
Bens e Serviços
de Origem
Portuguesa para
Angola
Reabilitação da Maternidade Lucrécia Paím €16.207.195,15 Remodelação do Hospital do Prenda €11.216.720,26 Remodelação do Edifício Sede do SME €11.858.572,75 1ª Fase da Reforma Fiscal Angola €14.067.201,60 Reabilitação da Estrada Huambo Alto Hama €13.417.323,76 Reabilitação das instalações da DNVT €5.025.129,96 2008 Construção da Ponte sobre o Rio Catumbela €24.815.168,73 Construção da Ponte sobre o Rio Kwanza €19.568.853,79 2ª Fase da Reforma Fiscal Angola €14.067.201,60 2006 2007 2009 Aeroporto 4 de Fevereiro €38.079.236,38 Biblioteca Agostinho Neto €33.976.525,31 28Linha de Apoio à importação de bens
alimentares BCGTA/Importadores
No último dia do período de juros a que respeitam. Pagamento de juros
O cliente reembolsará integralmente os empréstimos no último dia do período de juros correspondente. Reembolso
Para utilizar a presente Facilidade, o cliente submeterá ao Banco um pedido de: (i)Emissão de uma Carta de Crédito
(ii)Pedido de financiamento no vencimento do CDI Utilização
Abertura:
(i)0,2% por trimestre / fracção c/ 100% de depósito em Akz (ii)0,3% por trimestre / fracção c/ 75% de depósito em Akz (iii)0,4% por trimestre / fracção c/ 50% de depósito em Akz (iv)0,5% por trimestre / fracção c/ 25% de depósito em Akz NOTA: As comissões não incluem eventuais despesas de confirmação. Comissões
Conforme Preçário do Banco. Taxa de juro Empréstimos
O somatório do prazo de vencimento de cada Carta de Crédito e do prazo do Empréstimo correspondente não poderá ultrapassar os 360 dias.
Prazos Máximos
Os Empréstimos que se destinem ao pagamento de Cartas de Crédito emitidas para importação de bens alimentares ao abrigo deste produto terão vencimento até 180 dias, contados da data da respectiva utilização. Estes Empréstimos serão postos à disposição dos clientes de uma só vez.
Nenhuma Carta de Crédito será emitida, nem nenhum Empréstimo será concedido, por montante superior ao da importação subjacente.
Empréstimos
Cada Carta de Crédito deverá ser irrevogável, emitida pelo Banco Caixa Geral Totta Angola e pagável até 180 dias do B/L. Cartas de crédito
US$ 100 milhões. Montante da Facilidade
Importadores Angolanos de bens alimentares de Portugal. Clientes Alvo
Banco Caixa Geral Totta de Angola (as Cartas de Crédito serão abertas através de Sector de Operações Documentarias e os financiamentos operacionalizados pelo Departamento de Gestão de Crédito.
Banco Emissor e Financiador
Caixa Geral de Depósitos S.A ou Banco Santander Totta S.A. Confirmador
Facilidade de Crédito para financiar importações angolanas de bens alimentares (as exportações deverão ser feitas a partir de Portugal). Mediante a abertura de Cartas de Crédito, a prazo com a possibilidade de pós financiamento. Modalidade
Linha de crédito utilizável para apoiar a importação de bens alimentares. Operação
29
Exemplos do que a CGD pode fazer no
mercado Angolano
Apoiar as exportações de bens de consumo e intermédios para Angola –
através, por exemplo, da confirmação de cartas de crédito emitidas pelo BCGTA
Estabelecer e facilitar contactos locais – intermediação de reuniões
comBCGTA, aconselhamento de instituições a contactar
Financiamentos de médio e longo prazo aos Importadores Angolanos – na
exportação de bens de capital e serviços de origem portuguesa (ex. empreitadas),
com recurso às linhas de Angola
Estruturação de operações com Entidades Multilaterais de Desenvolvimento
– para apoio a projectos de investimento
Apoio aos seus clientes em concursos de empreitada – através da emissão
de garantias de boa execução, bid bonds, etc. (via BCGTA ou directamente)
Acompanhamento bancário local, via BCGTA
30Obrigado
Gonçalo Gaspar Subdirector Direcção de Negócio Internacional