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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA VARIAÇÃO NA CONCORDÂNCIA DE GÊNERO NO DIALETO RURAL PARANA ENSE

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Academic year: 2021

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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA VARIAÇÃO NA CONCORDÂNCIA DE GÊNERO NO DIALETO RURAL PARANA ENSE

Ana Maria Mattos NAVARRO (Universidade Estadual de Londrina)

ABSTRACT: In this paper, it will be presented the preliminary results of an on going research about the gender agreement in the predicative/passive participle in the rural dialect of Parana. We follow the theoretical guidelines of labovian sociolinguistic and, for the quantitative analyses, we use VARBRUL computer system.

KEYWORDS: gender agreement; predicative/passive participle.

0. Introdução

Os estudos lingüísticos no Brasil, atualmente, indicam que a concordância de gênero pode ser situada no nível da morfossintaxe. Isso ocorre devido à dupla face da concordância nominal que, por um lado, apresenta -se como um fenômeno mórfico, pois se atualiza nas desinências flexionais – de número e gênero, na língua portuguesa – que se associam a cada um dos constituintes envolvidos no mecanismo sintático da concordância. Ao mesmo tempo, a concordância é um fenômeno sintático, pois se atualiza na realização sintagmática da dependência dos determinantes e modificadores , em geral, em relação ao nome núcleo (no caso da concordância no interior do SN), ou do predicativo em relação ao termo a que se refere, na re lação de predicação.

No que concerne à variação na marcação do gênero gramatical, a mesma constitui-se num fenômeno morfossintático ainda pouco descrito e explorado pela pesquisa lingüística do Brasil e praticamente inédito nos estudos já realizados sobre o falar paranaense. Desse modo, as informações advindas de estudos sobre a concordância de gênero são poucas e, de certo modo, contrastantes. Tal contexto dificulta uma definição mais clara da extensão de sua variação na fala popular, visto que não se trat a de um fenômeno comum nem à grande maioria das nossas variedades regionais, nem à estruturas do português popular do Brasil. O contrário ocorre com a variação na marcação de número em estruturas nominais, a qual é tema de vários estudos e pesquisas que a apontam como bastante geral e bem significativa, chegando a ocorrer entre as camadas mais cultas, e estando amplamente generalizada entre as variedades populares .

O presente trabalho é fruto de uma dissertação de mestrado, em andamento, que tem como objeto de estudo a variação na concordância nominal de gênero na variedade do português falada na região rural do Estado do Paraná. O foco central da análise é a marcação do gênero gramatical nas relações entre o sujeito e o predicativo/particípio passivo no falar rural do Paraná Tradicional sob o enfoque da sociolingüística variacionista.

Segundo divisão proposta por Cardoso e Westphalen (1986), denomina -se Paraná Tradicional à região do Estado formada pela capital, Curitiba, e municípios criados entre os séculos XVII e XIX. Trata-se de uma parte do Estado que teve sua ocupação iniciada com a chegada dos primeiros navegadores que aportaram na baía de Paranaguá, em busca de ouro, no século XVII; com o movimento dos tropeiros no século XVIII, para fazer o comércio de gado; com a vinda dos imigrantes europeus, os quais, no século XIX, tornaram fortes a agricultura e a extração e indústria da erva-mate e da madeira.

Como objetivo principal procuramos definir os possíveis contextos lingüísticos e sociais que teriam favorecido a variação no uso da regra de concordância de gênero no dialeto pesquisado. Procuramos verificar também s e há mudança em curso, ou, pelo contrário, variação estável no fenômeno considerado, motivados por uma necessidade de descrever e estudar uma variedade que se encontra em processo de mudança, visto que o sistema lingüístico das comunidades rurais cada vez mais é influenciado pelas mudanças estruturais pelas quais passa a humanidade, pois a evolução dos tempos traz consigo novos saberes, acentuad os pelas inovações científicas, tecnológic as, intelectuais, entre outras.

Neste artigo, apresentamos uma breve descrição dos pressupostos teóricos que fundamentam a pesquisa em desenvolvimento. A seguir, vem explicitada a metodologia utilizada para realizá -la e a apresentação de uma análise preliminar dos resultados desta fase da investigação e as conclusões prévias.

1. Fundamentação Teórica

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A língua é descrita como um sistema de signos que possibilitam interação entre os indivíduos falantes de uma comunidade lingüística, pois a linguagem não pode ser considerada apenas como a expressão do pensamento, mas sim como o objeto ativo da comunicação que possibilita aos interlocutores expressarem suas idéias, compartilhare m sentimentos, experiências, conhecimentos. É esta interação que leva o falante a agir sobre seu ouvinte ao emitir sua mensagem e este ouvinte também age sobre o falante à medida que atribui significados ao conteúdo emitido, aceitando-o e enriquecendo-o, ou não A fala de um indivíduo é capaz de transmitir dados capazes de identificar não só o seu estilo pessoal – seu idioleto - , como também associá-lo a um determinado grupo, pois elementos como entonação, pronúncia, escolha vocabular, mecanismos morfológicos que lhe são característicos e a preferência por determinadas construções frasais constituem-se em parâmetros que ajudam a identificar: o país ou a região de onde se origina, seu grupo social e a situação em que se encontra (formal ou informal).

Considerando que as situações comunicativas envo lvem sujeitos inseridos num determinado grupo social e que almejam compreender e serem compreendidos, pode-se dizer, então, que a língua possui um caráter social, ou seja, entre língua e sociedade há uma relação intrínseca. Nas palavras de Pretti:

Desde que nascemos, um mundo de signos lingüísticos nos cercam e suas inúmeras possibilidades comunicativas começam a tornar-se reais a partir do momento em que, pela imitação e associação, começamos a formular nossas mensagens.E toda nossa vida em sociedade supõe um problema de intercâmbio e comunicação que se realiza fundamentalmente pela língua, o meio mais comum que dispomos para tal. (PRETTI, 1982:01)

Nesse sentido, na realização da pesquisa em desenvolvimento, optamos por um construto teórico-metodológico ancorado, fundamentalmente na sociolingüística variacionista laboviana, desenvolvida pelo pesquisador norte-americano William Labov (1972 e 1976).

De acordo com a sociolingüística variacionista, assume-se que a heterogeneidade, ou variação, é inerente a todo e qualquer sistema lingüístico, pois dois falantes de uma mesma língua ou variedade dialetal dificilmente se expressam do mesmo modo ou um único falante raramente se expressa da mesma maneira em duas diferentes circunstâncias de comunicação. Conforme Taralo (1997), a cada uma das formas de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade, dá-se o nome de variante lingüística; o conjunto constituído pelos diferentes modos de realizar a mesma coisa é denominado de variável lingüística a ser investigada, a variável dependente. A esse respeito, citamos a leitura que Naro faz de Labov:

O pressuposto básico do estudo da variação no uso da língua é o de que a heterogeneidade lingüística, tal como a homogeneidade lingüística, não é aleatória, mas regulada, governada por um conjunto de regras. Em outras palavras, tal como existem condições ou regras categóricas que obrigam o falante a usar categoricamente certas formas (a casa) e não outras (casa a), também existem condições ou regras var iáveis que funcionam para favorecer ou desfavorecer variavelmente e com pesos específicos, o uso de uma ou outra das formas variáveis em cada contexto. (Naro apud Mollica &Braga, 2003:15)

Desse modo, uma análise seguindo os moldes da sociolingüística variacionista incorpora tanto as variáveis lingüísticas que representam os fatores estruturais da gramática da comunidade aos quais a variação na concordância de gênero está relacionada, quanto as variáveis sociais (sexo, escolaridade, idade) que podem fornecer um quadro das disposições dos padrões de comportamento lingüístico na estrutura social da comunidade.

2. Metodologia

Os dados para este estudo foram retirados do banco de dados sobre o falar rural do Paraná, coletado e organizado por Aguilera (1994) para a elaboração do Atlas Lingüístico do Paraná, e receberam tratamento estatístico a fim de mostrar os fatores condicionantes mais significativos para a variação na concordância de gênero entre os predicativos/particiípios passivos. O programa estatístico empregado na pesquisa é o VARBRUL, em uma versão mais recente, o GOLDVARB 2001 (ROBINSON, LAWRENCE & TAGLIAMONTE, 2001). A análise quantitativa realizada pelo programa é feita a partir da codificação de cada ocorrência da variável lingüística analisada (dita dependente) com base nos valores atribuídos aos fatores lingüísticos e sociais (denominados variáveis independentes) previamente selecionados pelo pesquisador. Desse mo do, a análise quantitativa permite ao pesquisador obter a seleção, em valores estatís ticos, das variáveis independentes mais relevantes na produção do fenômeno analisado, as freqüências de uso e o peso relativo correlacionados a cada um dos valores das variáveis independentes; o nível de significância dos resultados obtidos.

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O corpus é composto por quarenta entrevistas de informantes distribuídos por vinte pontos lingüísticos que representam as regiões paranaenses pertencentes à primeira onda povoadora do Estado, ou seja, do Paraná Tradicional, e estão estratificados por sexo, idade (30 a 47 anos e 48 a 65 anos) e escolaridade (analfabeto e escolarizado).

Os municípios, ou pontos lingüísticos, selecionados foram: Jacarezinho, Ibaiti, Jaguariaíva, Cerro Azul, Pitanga, Prudentópolis, Ponta Grossa, Antonina, Guaraqueçaba, Guarapuava. Irati, Cu ritiba, Paranaguá, Pato Branco, Palmas, União da Vitória, Lapa, Guaratuba, São Mateus do Sul e Rio Negro

Tomamos por bas e a aplicação da regra: a presença da concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo/particípio passivo na construção. Em seguida, partimos para o estudo da variação de concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo, este representado por: substantivo ou expressão substantivada, adjetivo, pronome e numeral. Consideramos os contextos com núcleos de predicativos biformes, perfazendo um total de 547 registros, dos quais 416 apresentam concordância e 131 não apresentam concordância (números sujeitos a alterações até a conclusão da dissertação).

A variável dependente em estudo foi definida em termos binários: presença/ausência de concordância de gênero completa, considerando apenas os contextos com núcleos de predicativos biformes, ou seja, aqueles que, segundo a gramática normativa, apresentam flexão de gênero. As variáveis lingüísticas propostas para a análise dos dados foram levantadas em função das características morfossintáticas da categoria de gênero em português. O levantamento também foi motivado, em parte, pela sugestão de trabalhos que analisam a variação na concordância nominal em outras variedades do português do Brasil. Citamos, entre eles, Lucchesi (2000), Souza (2000) e Dettoni (2003) sobre a variação na concordância de gênero e o trabalho de Scherre (1991) sobre a variação na concordância de número nos predicativos e particípios passivos Desse modo, foram analisados os tipos formais de sujeito, o verbo utilizado, o núcleo do predicativo, o tipo de estrutura do predicativo e a posição do predicativo. As variáveis extralingüísticas, ou sociais, consideradas foram sexo, idade, escolaridade e o ponto lingüístico de origem do informante.

3. Análise preliminar dos dados

Verificamos, durante o exame dos dados, que, além da variação entre o sujeito e o predicativo/particípio passivo, ocorrem outros fenômenos de variação na concordância de gênero no corpus em estudo. Vale ressaltar que tais ocorrências não são analisadas na pesquisa. São utilizadas apenas na caracterização da variedade em estudo. Citamos algumas: :

a) no interior do sintagma nominal: - ... aquela ventania seco... - ... aquelas crianças sadio..

b) nas relações anafóricas:

- ... purque aqui tem uma cachuera que ele nasce lá em cima do morro...

c) encontramos ainda, casos do seguinte tipo:

- ... agora a cor da terra ela é uma cor assim uma cor meia avermelhada é uma terra sim produtiva...

- ... só lidamo com uma só agora, galizéu, índio ...

- ... uns pranta no minguante diz que é mior. Mais eu num uso prantá...

- ... pois aqui sora sabe aqui tem vários... tem a cobra... rabo branco, venenosa cobrinha piqueno...

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- ... daí tem o jararaca... i daí um jarucuçu...

- ... cheguei conhece uma guiza de cascavel porque me mostraram. ..

Para definir a variável dependente levantamos todas as ocorrências que envolviam a concordância e a não concordância de gênero entre o sujeito e os predicativos/particípios passivos. Durante o processo de composição da amostra, selecionamos uma série de variáveis lingüísticas que, acreditamos, favorecem a variação na concordância de gênero.

A seguir são apresentadas cada uma das variáveis lingüísticas, com exemplos divididos de forma a ilustrar tanto os casos de concordância como os casos de não concordância. Esclarecemos que o elemento analisado encontra -se sempre em destaque e as abreviações entre parênteses referem-se ao sexo, escolaridade¹, idade e ponto lingüístico de origem do informante.

3.1. Variáveis lingüísticas

(i) Tipos formais de sujeito: Neste grupo de fatores destacamos qual tipo de sujeito favorece a ausência da concordância com o núcleo do predicativo.

Fatores e exemplos:

a) Sujeito Preenchido: ... A SEMENTE é gêmio. (femPI46a)

b) Sujeito não preenchido: ... lagartiça? É, diz o, os antigo falava que é venenoso ... (mascPI53a )

Lembramos que o sujeito não preenchido foi aquele que encontramos no contexto, porém sem estar explícito na frase em questão.

(ii) Verbo utilizado Fatores e exemplos:

a) Verbo Ser: ... aquela É polaco , né... (femanalf52a )

b) Verbo Estar: ... a gente, mesmo, diz água que TÁ iscurrido, né... (mascPC48a ) c) Verbo Ficar: ... aí chama a ispiga FICÔ ralo, né... (mascanalf35a )

d) Outros Verbos: ...Uma pessoa que MORE pagão... (mascMOBRAL52a) e) Zero verbal: ...ele é curtona, né, grosona... (mascPC44a )

(iii) Núcleo do predicativo: as formas participiais encontram-se também relacionadas dentro do fator ‘adjetivo’. Fatores e exemplos:

a) Substantivo: ... ela é um CACHORRÃO grande assim ... (mascanalf56a) b) Adjetivo: ... a serra é mais BAIXO um pouquinho... (femPI53a )

c) Pronome : ...Não, siora, a ortiga é OUTRO... (mascanalf41a) d) Numeral: ... essa magrinha é ela o PRIMERO... (femanalf52a) (iv) Tipo de estrutura do predicativo

____________

¹ fem: sexo feminino; masc: sexo masculino: analf: analfabeto; PI: primário incompleto; PC: primário completo. Fatores e exemplos:

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a) Estrutura ativa: ... Aquela é polaco, né... (femanalf52a )

b) Estrutura passiva: ... uma terra virge que nem foi prantado, nem nada... (mascanalf46a) (v) Posição do predicativo

Fatores e exemplos:

a) Ordem canônica (sujeito + verbo + predicativo) : ...ela fica fanhoso ... (femPI53a )

b) Ordem não canônica (deslocamento do sujeito, do predicativo ou do particípio) : ... tá muito frio essa chuva... (femanalf46a)

Após uma análise preliminar dos dados, obtivemos um percentual de 24% de casos de não concordância. Os fatores que apresentam maior percentual de casos de não concordância de gênero entre o sujeito e o predicativo/particípio passivo no falar rural do Paraná Tradicional são: sujeito não preenchido, da variável tipos formais de sujeito; verbo ficar, da variável verbo utilizado; adjetivo, da variável núcleo do predicativo; estrutura passiva , da variável tipo de estrutura do predicativo; ordem não canônica , da variável posição do predicativo. Entre as variáveis sociais, os maiores percentuais de casos de não concordância foram observados no fator mulher, da variável sexo; no fator analfabeto, da variável grau de escolaridade; na faixa etária de 48 a 65 anos.

Os fatores selecionados pelo programa como mais significativos foram: núcleo do predicativo (adjetivo); posição do predicativo (ordem não canônica); grau de escolaridade ; faixa etária de 48 a 65 anos

Conclusão prévia

Os resultados preliminares da pesquisa permitem-nos adiantar que a variação na concordância de gênero no falar rural do Paraná Tradicional pode ser caracterizada como um fenômeno de variação em processo de mudança. A influência das variáveis sociais idade e escolaridade são representativas, apontando para uma mudança lingüística na medida em que a variante não-padrão resiste na fala dos mais idosos e analfabetos, enquanto os mais jovens e escolarizados fazem maior uso da regra.

O desenvolvimento na área de transportes e dos veículos de comunicação de massa, o fluxo de movimentos migratórios e o acesso das camadas populares à escola, após a democratização do ensino, p ossibilitou às comunidades rurais um maior contato com o universo urbano . Esse contato foi responsável por mudanças sócio -culturais que trouxeram, como um de seus reflexos, mudanças no sistema lingüístico das comunidades rurais. RESUMO: Neste trabalho serão apresentados os resultados preliminares de uma pesquisa em andamento sobre a concordância de gênero no predicativo/particípio passivo no dialeto rural do Paraná. A abordagem teórica utilizada é a da sociolingüística laboviana e, para as rodadas estatísticas dos dados valemo -nos do Programa computacional VARBRUL.

PALAVRAS-CHAVE: concordância de gênero; predicativo/particípio passivo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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DETTONI, Rachel do Valle. A concordância de gêner o na anáfora pronominal: variação e mudança lingüística no dialeto da Baixada Cuiabana – Mato Grosso. 2003. 256 p. Tese (Doutorado em Estudos Lingüísticos). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

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PRETTI, Dino. Sociolingüística: os níveis da fala. 4. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1982

SCHERRE, Maria Marta P. A concordância de número nos predicativos e nos particípios passivos. Organon, Porto Alegre, n. 18, p. 52-70, 1991.

SOUZA,Antônio Carlos Santana de. A Variação da Concordância de Gênero entre o Sujeito e o Predicativo na Linguagem do Cafundó. Estudos Lingüísticos XXVIII (GEL – Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo), v. 28, p.208 -214, 1999.

_____ A Concordância de Gênero entre o sujeito e o predicativo na fala da comunidade de Caçandoca . 2000. 149 p. Dissertação de mestrado.Universidade de São Paulo, São Paulo.

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