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A CARTA DO DIRECTOR-GERAL

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A CARTA DO DIRECTOR-GERAL

1. De duas preocupações queria dar conta hoje. Uma delas, que muito tem custado a ultrapassar, está

finalmente a caminho de poder ser minorada: a dos recursos humanos.

São muitos e difíceis de ultrapassar os constrangimentos legais que têm rodeado o provimento das vagas e quase não há repartição que não sofra as dificuldades correspondentes às faltas de pessoal.

Acaba de ser publicado no “Diário da República” o programa de provas para 2ºs ajudantes, reproduzido aliás neste número do Boletim. Distribui-se mesmo com ele uma separata do programa por forma a que os interessados possam fotocopiá-la.

Os avisos de abertura de concursos para o 2º ajudante vão seguir dentro de dias para o Diário da República: o 1º dirá respeito aos lugares da Conservatória dos Registos Centrais e será seguido pelos das outras espécies, a começar pelo registo predial.

Prevejo que as provas possam ter lugar a partir do início de Setembro uma vez que não seria Cácil nem conveniente realizá-las durante o mês de Agosto.

Também espero que ainda no mês de Julho seja enviado para o “Diário da República” o aviso de concurso para escri-turários em moldes diferentes do último concurso de forma a que os provimentos possam ser feitos com mais rapidez.

Tenho por isso a esperança de que até ao fim do ano possamos ver regularizadas as deficiências de recursos humanos na área dos oficiais.

Também foi já autorizado pelo Ministério das Finanças o arrendamento das instalações do Centro de Formação devendo o respectivo contrato com a Telecom Portugal ser celebrado muito proximamente.

Isto vai permitir a organização de cursos regulares a começar provavelmente no último trimestre do corrente ano.

2. Outra das preocupações que me proponho levar à próxima reunião do Serviço de Inspecção é a das relações humanas no trabalho. E uma matéria que como é óbvio toca a todos e que é fundamental para a motivação das pessoas.

De facto todas as pessoas têm sempre algo de positivo que pode ser potenciado desde que motivadas de forma adequada. E óbvio que há sempre quem precise de ser muitas vezes chamado à atenção, eventualmente até repreendido: mas há muitas formas de o fazer. A chamada de atenção, a repreensão e o castigo devem ter sempre presente o respeito pela dignidade das pessoas e pela própria dignidade funcional.

E bem de ver que se não corrigem erros ou se repreende um funcionário em público, diante de colegas e ou subordinados, muito menos em termos exaltados e inconvenientes.

Quantas vezes a forma exaltada ou menos correcta de corrigir os outros revela defeitos próprios, insegurança ou até educação menos cuidada.

E matéria para que queria pedir particular atenção e a vossa reflexão.

Quantas vezes uma correcção feita sem elevar a voz, em termos delicados, porventura amistosos, é bem aceite e até agradecida: e isto sem prejuízo da dureza que se mostre justificada no caso concreto.

Correcção no trato e boa educação não significa laxismo ou transigência com atitudes reprováveis. Pelo

contrário, é a forma construtiva e delicada da chamada de atenção que empresta mais força à correcção dos erros e das actuações.

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19.06.96

DESPACHOS DO DIRECTOR-GERAL Despacho n0 20/96

Prioridade e urgência gratuita

O Conselho Técnico, em sessão de 30 de Abril de 1996, deliberou por unanimidade aprovar as conclusões

formuladas na consulta efectuada pelo Senhor Conservador do Registo Predial de Oliveira de Azeméis, do seguinte teor:

“1 - A interpretação autêntica da lei é da competência exclusiva do órgão legislativo que a criou, e vale com a força inerente à nova manifestação de vontade do legislador.

2 - O conservador do registo predial é um jurista ligado por vínculo funcional ao Estado, a quem incumbe o

desempenho da actividade que se destina a fixar o sentido e o alcance com que o texto legal deve valer (interpretação doutrinal).

3 - No âmbito da interpretação doutrinal e com vista à realização do interesse público da certeza do direito e da

uniformidade de soluções, pode a administração, em matérias que não colidam com a função qualificadora do conservador, determinar que uma norma passe a valer com certo sentido e alcance.

4 - A decisão, proferida em processo de impugnação, que fixe o sentido e alcance do texto legal, só tem força

obrigatória dentro do processo.”

Na sequência dessa aprovação, o Conselho, também por unanimidade, deliberou propor que fosse fixada uma directiva de interpretação a dar ao artigo 7º do Decreto-Lei nº255/93, de 15 de Julho, no sentido de que o âmbito da sua previsão é o que decorre do artigo 12º, isto é, todos os contratos nele previstos, ainda que a forma da titulação não seja a referida no artigo 2º.

Tais deliberações foram por mim homologadas por despacho de concordância de 3 de Maio pretérito.

Nesse contexto, determino que o regime de prioridade e urgência gratuita dos registos provisórios requeridos ao abrigo das alíneas g) e i) do nº1 do artigo 92º do Código do Registo Predial, previsto no citado artigo 7º, seja observado em todos os actos relativos a contratos de compra e venda com mútuo, com ou sem hipoteca, ou mútuo com hipoteca, referente a prédio urbano destinado a habitação, ou fracção autónoma para o mesmo fim, desde que o mutuante seja uma instituição de crédito autorizada a conceder crédito á habitação, ainda que tais contratos não venham a ser titulados por documento particular - cfr. artigos 1º e 2º do citado diploma.

05.06.96 - O director-geral, J. de Seabra Lopes.

Despacho n0 2 1/96

Remuneração do serviço de óbitos aos sábados, domingos e dias feriados

De acordo com o disposto no nº2 e nº3, 2ª parte do despacho nº9/93, de 28/06, de Sua Exª a Secretária de Estado da Justiça, publicado no Diário da República, II série, nº 165, de 16/07/93, para o serviço de registo de óbitos aos sábados, domingos e dias feriados, nas localidades em que só existe uma conservatória do Registo Civil, podem os interessados solicitar a comparência do respectivo conservador, na referida repartição, das 9 às 11 horas.

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A compensação por acréscimo de remuneração relativa ao serviço de óbitos acima referido, só é possível se, de facto, o conservador for solicitado a comparecer na conservatória a prestar tal serviço (artigo 28º do D.L. nº

187/88, de 27/05, e despacho do director-geral, de 21/03/95, publicado no BRN nº4/95).

Durante as possíveis duas horas de funcionamento, estabelecidas legalmente, o período de tempo efectivamente utilizado afere-se por unidades de hora, pelo que a prestação de serviço com duração inferior a tal unidade de tempo, deve ser remunerada como sendo de uma hora (Parecer do Conselho Técnico, de 11/02/93, homologado por despacho do director-geral, de 15/02/93).

Atentas as dúvidas que, ainda, subsistem relativamente à remuneração do serviço de óbitos prestado em dias de descanso semanal, descanso complementar e dias feriados e para que definitivamente se estabeleça um critério uniforme de actuação, determino, ainda, que:

A remuneração relativa ao serviço de óbitos prestado em dias de descanso semanal, descanso complementar e dias feriados só é devida pelo tempo dispendido na realização do serviço “stricto sensu” (registo de óbito).

Não é possível a compensação suplementar de um dia completo de descanso, na semana de trabalho seguinte à prestação de trabalho ao domingo, dado que o período de trabalho em dia de descanso semanal não ultrapassa as duas horas (artigos 52º, nº2 e 28º, nº2, 2ª parte do Decreto-Lei nº187/88, de 27/05 e despacho nº9/93 de Sua Exa. a Secretária de Estado da Justiça).

05.06.96 - O director-geral, J. de Seabra Lopes.

Despacho nº22/96 Postos do registo civil

As conservatórias do registo civil em cuja área de competência territorial funcionavam postos do registo civil à data da entrada em vigor do Código do Registo Civil devem remeter à Direcção-Geral (para o fax 795 13 53) até 15 de Julho informação sobre o movimento de cada um desses postos nos últimos 5 anos.

Esta informação destina-se a avaliar da fundamentação de algumas reclamações recebidas. 19.06.96 - O director-geral, J. de Seabra Lopes.

Despacho nº 23/96 Computadores pessoais

Chegou ao conhecimento desta Direcção-Geral que há repartições em que os computadores oportunamente

distribuídos não foram instalados e se encontram ainda embalados.

Uma vez que a adjudicação dos computadores compreendia a sua instalação em condições de funcionamento, devem os responsáveis por repartições em que esta situação se verifique, comunicá-lo à Direcção-Geral até ao próximo dia 15 de Julho.

No caso de a instalação não ter sido efectuada a seu pedido, deve ser mencionada essa circunstância com indicação das razões que a motivaram.

19.06.96 - O director-geral, J. de Seabra Lopes.

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Despacho nº24/96

Requisição de certidões à Conservatória dos Registos Centrais

O despacho nº 14/96, de 19 de Abril, veio fixar novas regras para a requisição de certidões à Conservatória dos

Registos Centrais, designadamente, a adopção de um impresso modelo.

Com vista a uma maior prontidão de resposta, o impresso de requisição deve ser remetido em duplicado a fim de que a respectiva cópia possa ficar arquivada na Conservatória dos Registos Centrais.

19.06.96 - O director-geral, J. de Seabra Lopes.

INFORMAÇÕES

XI Congresso Internacional de Direito Registral

A pedido da Comissão Executiva do XI Congresso Internacional de Direito Registral terá lugar em Lisboa nos dias

7 a 11 de Outubro de 1996, divulga-se a realização deste importante evento, sendo dispensados de comparência no serviço os senhores conservadores que nele se inscreverem e participarem.

Remuneração do pessoal de limpeza ou outro nas mesmas condições, que presta trabalho em regime de tempo parcial

A circular da Direcção-Geral da Contabilidade Pública, série A, nº1239, de 26 de Abril de 1996, comunica o seguinte:

“Por despacho de Sua Excelência o Secretário de Estado do Orçamento, de 19/04/96, o valor da remuneração horária a que tem direito o pessoal referido em epígrafe, foi fixado em 315$00, com efeitos reportados a 1 de Janeiro de 1996.”

Programa de provas para ingresso na carreira de ajudante dos serviços dos Registos e do Notariado (aprovado por despacho de 3.5.1996 do Ministro da Justiça e publicado no D.R., II série, de 19.6.1996)

a) Comum a todas as áreas funcionais:

1. Estrutura orgânica dos serviços dos registos e do notariado: serviços centrais e serviços externos.

2. Regime jurídico das funções de oficial dos registos e do notariado: sistema de ingresso nos quadros; carreiras de ajudante e de escriturário; classes pessoais, antiguidade e promoções; regime de incompatibilidades; regime de faltas e licenças.

3. Sistema retributivo: vencimento de categoria; participação emolumentar e emolumentos pessoais; distribuição de emolumentos.

4. Receitas e despesas dos serviços: elaboração das folhas de vencimento, das notas de receitas e encargos mensais, das guias de pagamento de IRS, selo de recibo, CGA e outras.

5. Controlo da recepção e expedição da correspondência. 6. Estatística e participação de actos.

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b) Para a área funcional dos registos centrais:

1. Objecto e valor do registo: objecto e obrigatoriedade do registo; valor probatório do registo; prova dos

factos sujeitos a registo.

2: Conservatória dos Registos Centrais; estrutura orgânica; competências. 3. Órgãos especiais.

4. Serviços intermediários.

5. Livros e arquivos: livros de registo civil; arquivos.

6. Actos de registo civil em geral: partes e outros intervenientes em actos de registo; documentos para actos de registo; documentos passados no estrangeiro: sua legalização e forma como podem ser traduzidos; modalidades de registo: assentos (modalidades de assento; regras de escrita; menções especiais dos registos lavrados por transcrição; cotas de referência); averbamentos: forma como são lavrados; competência para os assinar; formalidades posteriores à sua feitura.

7. Actos de registo em especial: nascimento (assento de nascimento; composição do nome; estabelecimento da filiação; afastamento de presunção de paternidade; paternidade desconhecida; novo registo); casamento

(transcrição de casamento celebrado no estrangeiro; processo preliminar de publicações; óbito (transcrição de óbito ocorrido no estrangeiro).

8. Nacionalidade: atribuição da nacionalidade (formas, requisitos legais, declaração e registo, nome); aquisição de nacionalidade (formas, requisitos legais, declaração e registo, nome); perda da nacionalidade (requisitos legais, declaração e registo); reaquisição da nacionalidade (forma, requisitos legais, declaração e registo); certificado de nacionalidade (documentos necessários à sua emissão).

9. Comunicações obrigatórias.

10. Meios de prova: certidões; boletins. 11. Encargos emolumentares.

c) Para a área funcional do registo civil:

1. Objecto e valor do registo: objecto e obrigatoriedade do registo; valor probatório do registo; prova dos

factos sujeitos a registo.

2. Conservatórias do registo civil: critérios definidores da sua competência; conservatórias intermediárias. 3. Livros e arquivos: livros de registo civil; arquivos.

4. Actos de registo em geral: partes e outros intervenientes em actos de registo; documentos para actos de registo; modalidades de registo:

assentos (forma de os lavrar; assentos lavrados por inscrição; assentos lavrados por transcrição; requisitos gerais; menções especiais; composição; regras a observar na escrita dos assentos; ordem de prioridade e numeração); cotas de referência; declarações para assentos prestados em conservatórias intermediárias; averbamentos

(averbamentos ao assento de nascimento; averbamentos ao assento de casamento; averbamentos ao assento de óbito; averbamentos ao assento de perfilhação; lançamento de averbamentos; assinatura; averbamento em

conservatória distinta da que lavrou o registo; formalidades posteriores; dúvidas sobre o assento; comunicações de decisões judiciais; conservatórias a que devem ser remetidas as certidões; comunicações de averbamentos;

averbamentos omissos).

5. Actos de registo em especial: nascimento (declaração de nascimento; registo de nascimento; filiação;

menção de maternidade ou paternidade); registo de declaração de maternidade; registo de perfilhação; casamento: processo preliminar de publicações (competência para a organização; declaração para casamento: forma e

conteúdo; documentos para instauração do processo; requisitos e dispensa de certidões; novas núpcias;

consentimento para casamento de menores); registo de casamento; assento de casamento católico (conservatória competente para a transcrição, prazo e recusa); assento de casamento; óbito (declaração de óbito; registo de óbito); (morte fetal; registo de morte fetal).

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6. Registo novo.

7. Comunicações obrigatórias.

8. Meios de prova: certidões; boletins. 9. Encargos emolumentares.

10. Contabilidade.

d) Para a área funcional do registo predial:

1. Objecto e efeitos do registo.

2. Conservatórias do registo predial: critério definidor da sua competência.

3. Organização do registo: suportes documentais e arquivo; registo e matrizes prediais; alterações toponímicas.

4. Processo de registo: legitimidade e representação; pedido de registo (requisição; documentos; declarações

para registo; princípios registrais); apresentação (anotação da apresentação no Diário; apresentação pelo correio; apresentação complementar; rejeição da apresentação; (encerramento do Diário); qualificação do pedido de registo (recusa; provisoriedade por dúvidas).

5. Actos de registo: prazo e ordem dos registos; forma e redacção; data dos registos; descrições e seus averbamentos (menções gerais das descrições; menções das descrições subordinadas; prédios constituídos a partir de vários prédios ou parcelas; alteração da descrição; requisitos gerais dos averbamentos á descrição; actualização oficiosa das descrições); inscrições e seus averbamentos (requisitos gerais da inscrição; provisoriedades por

natureza; convenções e cláusulas acessórias; requisitos especiais da inscrição; unidade da inscrição; alteração das inscrições; averbamentos especiais).

6. Meios de prova do registo: títulos de registo; emissão e recusa de certidões e focotópias (prorrogação do prazo de validade); nota de registo.

7. Encargos emolumentares. 8. Preparos.

9. Contabilidade.

e) Para a área funcional do registo comercial:

1. Objecto e efeitos do registo: factos sujeitos a registo obrigatório; incumprimento da obrigação de registar;

caducidade.

2. Competência para o registo. 3. Suportes documentais.

4. Processo de registo: legitimidade e representação; pedido de registo (requisição; declarações para registo); documentos; mudança voluntária de sede; princípios registrais; apresentação (anotação da apresentação no Diário; apresentação pelo correio; apresentação complementar; rejeição da apresentação; encerramento do Diário);

qualificação do pedido de registo (recusa; provisoriedade por dúvidas).

5. Actos de registo: prazo e ordem dos registos; âmbito do registo; termos em que são feitos os registos; redacção; depósito; primeiro registo; matrícula e seus averbamentos (elementos gerais da matrícula; menções especiais da matrícula; unidade da matrícula; natureza da matrícula); inscrições e seus averbamentos (requisitos gerais da inscrição; requisitos especiais da inscrição; unidade da inscrição; averbamentos à inscrição; factos a averbar; requisitos especiais dos averbamentos; provisoriedade por natureza); publicações (obrigatoriedade e oficiosidade; modalidades; pagamento INCM); anotações.

6. Meios de provado registo: certidões e fotocópias; notas de registo. 7. Legalização de livros: livros sujeitos a legalização; prazo.

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8. Encargos emolumentares. 9. Preparos.

10. Contabilidade.

f) Para a área funcional do registo de automóveis:

1. Objecto e efeitos do registo: veículos automóveis; fim do registo; factos sujeitos a registo.

2. Competência territorial.

3. Suportes documentais e arquivo.

4. Processo de registo: requerentes (representação; dispensa de prova de regular constituição de pessoas colectivas); requerimentos; título de registo; documentos; princípios registrais (princípio do trato sucessivo; princípio da instância; princípio da oficiosidade).

5. Apresentação: anotação da apresentação; anotação de apresentação de acto requerido em conservatória intermediária; apresentação pelo correio; rejeição da apresentação.

6. Registos: prazo em que devem ser requeridos; prazo e ordem dos registos; unidade do objecto do registo;

forma dos registos; matrícula; reposição ou revogação de matrícula cancelada; provisoriedades por natureza; reserva de propriedade.

7. Recusa.

8. Publicidade documentos nota de obrigatórias do registo: certidões e análogos; informações; registo; comunicações

9. Encargos emolumentares e fiscais. 10. Contabilidade.

g) Para a área funcional do notariado:

1. Organização dos serviços: competência funcional; atribuições dos notários; impedimentos; livros; índices;

arquivos.

2. Actos notariais: documentos notariais; execução dos actos notariais; requisitos dos instrumentos notariais (requisitos gerais; requisitos especiais; intervenientes acidentais; incapacidades); escrituras públicas (exigência de escritura; habilitação notarial; justificação notarial; compra e venda; constituição de sociedade por quotas; doação, proposta e aceitação de doação; arrendamento; hipoteca; mútuo; abertura de crédito; constituição de propriedade horizontal); instrumentos públicos avulsos (número e destino dos exemplares a lavrar; procuração - procuração no interesse do procurador ou de terceiro; substabelecimento; renúncia ou revogação de procuração; consentimento; ratificação; protestos - lugar do protesto, notificações); averbamentos (factos a averbar; suprimento e rectificação de omissão e inexactidão por averbamento); registos; abertura de sinal; autenticação de documentos particulares; reconhecimentos (espécies; assinaturas que não podem ser reconhecidas; menções especiais; requisitos);

traduções.

3. Casos de recusa.

4. Estatística e participação de actos. 5. Encargos dos actos notariais.

Horário contínuo de atendimento ao público

A modalidade de horário contínuo de atendimento ao público vinha a ser autorizada em regra sempre que se registava unanimidade de opiniões dos senhores conservadores e notários em cada localidade quanto à adopção desse horário. Este horário tem levantado alguns protestos e interrogações por parte do público utente na medida

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em que os serviços dos registos e do notariado passam a praticar horários diferentes dos das outras repartições públicas.

Por sua vez, as repartições com quadro de pessoal mais pequeno nem sempre têm mostrado condições para assegurar o horário contínuo à hora do almoço, particularmente no período de férias.

Por tais razões, os pedidos de autorização para a prática de horário contínuo devem ser de futuro devidamente fundamentados, indicando designadamente:

a) O horário efectuado pelas outras repartições públicas, nomeadamente as finanças;

b) A forma como são garantidas as substituições à hora do almoço em todas as circunstâncias, incluindo férias.

Quotizações sindicais

O nº2 do artigo 15º do Decreto-Lei ri2 353-A/89, de 16 de Outubro, determina que as prestações sindicais são obrigatoriamente descontadas na fonte, desde que solicitado pelos funcionários ou agentes. Alertam-se os senhores conservadores e notários para a necessidade de cumprimento do dispositivo legal referido.

Registo Nacional de Pessoas Colectivas

Alertam-se os senhores notários e conservadores do Registo Comercial para a necessidade de ser dado

cumprimento rigoroso à legislação específica respeitante ao Registo Nacional de Pessoas Colectivas, nomeadamente ao disposto nos Decretos-Lei nº42/89, de 03/02 e nº410/90, de 31/12.

Ajudas de custo - Boletins itinerários

Para permitir o processamento, em tempo oportuno das ajudas de custo, informam-se todos os senhores

conservadores e notários que os boletins itinerários devem dar entrada na DSFA até 10 dias após a deslocação, não se responsabilizando este serviço pela eventual impossibilidade do respectivo pagamento se o prazo referido não for cumprido.

No caso de inexistência de impressos na respectiva localidade, os senhores conservadores e notários podem solicitá-los antecipadamente à DSFA, não constituindo, por conseguinte, a sua falta justificação para o não cumprimento do prazo acima referido.

Aplicação da Tabela Emolumentar do RNPC a inscrições de redução e aumento de capital

Informam-se os senhores conservadores do registo comercial de que o Registo Nacional de Pessoas Colectivas sancionou o seguinte entendimento, ao abrigo do disposto no artigo 12º do Decreto-Lei nº 32/85, de 28 de Janeiro: O valor do aumento a considerar para efeitos de aplicação do nº 4 do artigo 3º da Tabela de Emolumentos do RNPC, nas inscrições de redução e subsequente aumento de capital no Ficheiro Central de Pessoas Colectivas, é o correspondente à totalidade do reforço do capital após a redução.

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Impressos de pedido de Bilhete de Identidade

Está em curso a revisão dos impressos de pedido de bilhete de identidade pelo que não devem ser constituídos “stocks” importantes, uma vez que se prevê a substituição dos impressos para o dia 1 de Outubro próximo.

Pareceres do Conselho Técnico

Com o presente número do Boletim é distribuído o Volume II dos “Pareceres do Conselho Técnico da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado”, editado em 1993 pela Associação Sindical dos Conservadores dos Registos e que não tinha sido oportunamente distribuído.

LEGISLAÇÃO Maio de 1996

Aviso n0 104/96

D.R. nº 105/96, 1-A, de 6 de Maio

Torna público ter, por nota de 1 de Março de 1996 e nos termos do artigo 15º da Convenção de Supressão da Exigência da Legalização dos Actos Públicos Estrangeiros, concluída na Haia, em 5 de Outubro de 1961, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificado terem os Estados Unidos da América e o Estado de Israel comunicado várias alterações das suas autoridades, nos termos do artigo 6º, parágrafo 2º.

Aviso nº105/96

D.R. nº 105/96,1-A, de 6 de Maio

Torna público ter, por nota de 4 de Dezembro de 995 e nos termos do artigo 15º da Convenção de Supressão da Exigência da Legalização dos Actos Públicos Estrangeiros, concluída na Haia, em 5 de Outubro de 1961, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificado ter a Letónia em 11 de Maio de 1995 e nos termos do artigo 12º, primeiro parágrafo, depositado o seu instrumento de adesão à mencionada Convenção.

Aviso nº107/96

D.R. nº105/96, 1-A, de 6 de Maio

Torna público ter o Usbequistão depositado o instrumento de adesão à Convenção Relativa ao Processo Civil.

Aviso nº 108/96

D.R. nº105/96, 1-A, de 6 de Maio

Torna público ter a República da Bósnia-Herzegovina depositado uma declaração de sucessão à Convenção Relativa à Emissão de Certidões Plurilingues de Actos de Registo Civil (Convenção CIEC nº 16).

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Aviso nº109/96

D.R. n0 105/96,1-A, de 6 de Maio

Torna público ter, por nota de 5 de Dezembro de 1995, o Conselho Federal Suíço, depositário da Convenção Relativa à Emissão de Determinadas Certidões de Actos de Registo Civil Destinadas ao Estrangeiro (Convenção CIEC nº 1), assinada em Paris, em 27 de Setembro de 1956, notificado que a República da Bósnia-Herzegovina depositou, em 11 de Outubro de 1995, uma declaração de sucessão na Convenção.

Decreto-Lei nº37/96 D.R. n0 105/96,1-A, de 6 de Maio

Altera o artigo 19º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, introduzindo a forma de as entidades isentas recuperarem o imposto incidente sobre os respectivos rendimentos à entrada dos fundos de investimento.

Decreto-Lei nº38/96

D.R. n0 105/96, 1-A, de 6 de Maio

Suspende até 30 de Novembro de 1996 a vigência do Decreto-Lei nº 329/95, de 9 de Dezembro (aprova o Regulamento da Náutica de Recreio).

Decreto-Lei nº40/96

D.R. n0 106/96, 1-A, de 7 de Maio Altera o Código do Notariado (Decreto-Lei nº 207/95, de 14 de Agosto).

Aviso n0 110/96

D.R. nº 107/96, 1-A, de 8 de Maio

Torna público ter, por nota de 3 de Fevereiro de 1995 e nos termos do artigo 14º do Estatuto da Conferência da Haia de Direito Internacional Privado, concluído na Haia em 31 de Outubro de 1951, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificado ter a República da Croácia informado o depositário da sua decisão de se considerar parte no referido Estatuto.

Aviso nº 111/96

D.R. n0 107/96,1-A, de 8 de Maio

Torna público ter o Governo do Cazaquistão depositado o instrumento de adesão à Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras.

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Aviso nº115/96

D.R. nº 107/96,1-A, de 8 de Maio

Torna público ter, por nota de 21 de Março de 1996 e nos termos do artigo 31º da Convenção Relativa ao Processo Civil, concluída na Haia em 1 de Março de 1954, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificado ter a ex-República Jugoslava da Macedónia informado o Ministério, em 20 de Março de 1996, que deseja suceder à República Federativa da Jugoslávia como parte na referida Convenção.

Portaria n0 148/96

D.R. nº107/96, I-B, de 8 de Maio

Altera os quadros de pessoal de vários serviços externos da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado.

Despacho nº 101/MJ/96 (Gabinete do Ministro) D.R. nº107/96,11, de 8 de Maio)

Nomeia a Comissão de Revisão de Registo Predial.

Decreto Regulamentar nº 1/96 D.R. nº 111/96, I-B, de 13 de Maio

Concede ao município de Lisboa o direito de preferência nas transmissões entre particulares, a título oneroso, de terrenos ou edifícios situados na área de intervenção do Plano de Urbanização do Alto do Lumiar, abrangendo as freguesias do Lumiar, Charneca, Ameixoeira e Campo Grande.

Portaria n0 151/96

D.R. nº112/96, I-B, de 14 de Maio

Fixa os valores máximos das rendas dos contratos de arrendamento rural.

Decreto Regulamentar nº2/96 D.R. nº114/96, I-B, de 16 de Maio

Regula o regime contratual de investimento estrangeiro aplicável aos projectos com especial interesse para a economia nacional.

Anúncio nº5/96

D.R. nº114/96, I-B, de 16 de Maio

Declaração de ilegalidade das normas dos nºs 1º e 5º da Portaria nº1093-A/94, de 7 de Dezembro, que actualizou as remunerações dos funcionários e agentes da administração central, local e regional, com a redacção

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que lhe foi dada pelo nº 1 da Portaria nº87/95, de 31 de Janeiro, publicada no Diário da República, 1ª Série-B, de 31 de Janeiro de 1995.

Resolução da Assembleia da República n0 19/96

D.R. nº124/96, 1-A, de 28 de Maio

Recusa de ratificação do Decreto-Lei nº 24/96, de 20 de Março.

Portada nº179/96

D.R. nº125/96, I-B, de 29 de Maio

Fixa o preço máximo de renda dos terrenos para o Programa de Construção de Habitações Económicas para o ano de 1996.

Decreto-Lei nº65/96

D.R. nº127/96, 1-A, de 31 de Maio

Altera o Decreto-Lei nº3 23/95, de 29 de Novembro, que revê o regime jurídico do sistema poupança-emigrante.

Decreto-Lei nº67/96

D.R. n0 127/96, 1-A, de 31 de Maio

Adita ao artigo 3º do Código do Registo Predial o nº3 (Decreto-Lei nº224/84, de 6 de Julho).

Decreto-Lei n0 68/96

D.R. nº127/96,1-A, de 31 de Maio

Altera o artigo 1410º do Código Civil.

PARECERES

DOS SERVIÇOS TECNICOS

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DST

Bilhete de identidade: actualização da designação da freguesia e concelho da naturalidade A alteração da denominação da freguesia e/ou concelho do local de nascimento ou da naturalidade, no bilhete

de identidade pode ocorrer:

I. Por mera actualização pelos serviços de identificação, face ao diploma legal que determina a referida alteração, desde que não esteja ligada a qualquer modificação territorial (artigo 15º, nº 1 do Decreto-Lei nº 64/76 de 24/01).

II. A requerimento do interessado, mediante prévia actualização do assento de nascimento, se resultar de modificação dos limites territoriais da referida freguesia e/ou concelho.

Conclusões extraídas da informação prestada pela conservadora requisitada Maria Helena Neves, sobre a qual recaiu parecer de concordância do subdirector-geral Luís Gonzaga das Neves Silva Pereira, em 14/05/96.

Este parecer mereceu do director-geral o seguinte despacho: “Concordo. 15/05/96.

a) J. de Seabra Lopes.”

Parecer proferido no processo nº 1/175 R.P.94 DST

Prédios mistos - conceito - identificação do prédio no título - harmonização com a matriz. 1. Vem o presente recurso hierárquico interposto pela “Caixa Geral de Depósitos, S.A.” contra o despacho

proferido pela senhora conservadora do registo predial de S. Pedro do Sul que recaiu sobre o pedido de registo de hipoteca voluntária requisitado a coberto da Ap. 08/13 1094.

O despacho impugnado é do seguinte teor:

“Provisória por dúvidas, nos termos do artigo 70º do Código do Registo Predial, pelos motivos seguintes:

a) de acordo com o que consta da escritura o prédio hipotecado é misto. Tem parte rústica e parte urbana (a

casa de habitação) e não se mencionou na escritura o correspondente artigo urbano;

b) não juntou certidão de teor desse artigo urbano (artigos 31º e 32º do Código do Registo Predial).”

2. Este despacho foi objecto de impugnação por via de reclamação para a conservadora na qual se afirma não existir qualquer contradição quanto à identificação do prédio entre o constante do título e da matriz, nem mesmo com o constante da descrição predial.

Na verdade, refere a reclamante, os interessados socorrendo-se do disposto no artigo 30º, nº 1 do Código do Registo Predial, declaram na escritura que, por virtude de alteração superveniente, a casa de arrumos é agora uma casa de habitação. Mas a circunstância de existir uma casa de habitação num prédio rústico não determina que a sua natureza se altere. Neste sentido, cita o despacho de 6/1/65 do Secretário de Estado do Orçamento nos termos do qual:

“Existência num prédio rústico de um outro que se destina a habitação do proprietário, caseiro ou de outrém, mas em qualquer dos casos, que seria não só de habitação mas também para recolha dos produtos agrícolas produzidos naquele. Atendendo a que, tanto a parte rústica como a urbana estão afectadas à agricultura, sendo, por isso, possível estabelecer uma relação de subordinação entre o acessório e o principal, deverá ser classificado como prédio rústico.”

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Refere, por último, que nos mesmos termos em que não está sujeita a apreciação do conservador, a correcção da liquidação de encargos fiscais feita nas Repartições de Finanças (cfr. Artigo 72º, nº 2 do CRP) também o não estão os critérios de classificação matricial dos prédios.

3. Por despacho de 8/11/94, a senhora conservadora indeferiu a reclamação afirmando que, apesar de a reclamante ter razão na quase totalidade dos argumentos que invoca, sustenta a sua posição porquanto em seu entender a casa de habitação referida na escritura não está incluída no artigo rústico 2286º pois essa inscrição matricial não contém a indicação da área ocupada por aquela casa.

Afirma mesmo que subscreve tudo o que foi alegado pela reclamante nos artigos 1º a 23º da petição de reclamação apenas não concordando com a interpretação analógica contida no artigo 24º daquela peça e conclusões apresentadas.

Deste modo, mantém a provisoriedade do registo clarificando, contudo, o despacho de qualificação para os termos seguintes:

“- Se o prédio é de natureza rústica, com a área total de 41000 m2, estando incluída nessa área a casa de habitação, então na que providenciar pela rectificação matricial, alterando-se as áreas de cultura, de forma a que “haja lugar” para a casa de habitação, referenciando-se a parte do solo que esta ocupa.

- Se, pelo contrário, a casa de habitação tem autonomia económica e se, nos termos do nº 2 do artigo 5º do Código da Contribuição Autárquica, o prédio tiver de ser classificado como misto - pela Administração Fiscal, é claro - então deverá ser apresentada certidão do teor do respectivo artigo urbano ou duplicado da declaração para a sua inscrição, rectificando-se, em consequência a escritura de hipoteca. Ainda, neste caso, seria necessário abater na matriz rústica a área correspondente á parte urbana, já que a reclamante dá como assente que o prédio tem, na sua totalidade, 41 000 m2.

4. Pela Ap. 05/091294 vem, então, interposto o presente recurso hierárquico no qual o recorrente se insurge, desde logo, contra a disparidade dos despachos proferidos pela senhora conservadora.

Refere a recorrente que não compreende por que razão a senhora conservadora não deferiu a reclamação já que concordou com a argumentação dela constante mas, em contra-partida veio invocar novos fundamentos, que

levaram a novas conclusões, diferentes nos primeiro e segundo despachos.

Requer, por isso, que o recurso seja julgado procedente e, em consequência, seja registado como definitivo o acto requisitado pela Ap. 08/131094.

Estas as posições em confronto. Cumpre, pois, informar.

5. O processo é o próprio, é tempestivo, encontra-se instruído com os documentos que se reputam necessários à sua apreciação e a recorrente mostra-se devidamente representada.

6. Circunscreve-se a questão de fundo ventilada no presente processo à circunstância de haver divergência quanto à composição e consequente natureza do prédio objecto do pedido de registo entre o constante da respectiva descrição predial e o constante do título apresentado. Naquela o prédio é identificado como rústico composto de pomar, cultura de sequeiro com videiras, pastagem, pinhal e mato, oliveiras e fruteiras, com casa de arrumos e uma capela. No título, menciona-se que o prédio é rústico mas a casa de arrumos é presentemente casa de habitação.

Entendeu a senhora conservadora, aquando da qualificação do pedido, que a circunstância de se mencionar na escritura que no prédio objecto da hipoteca - identificado no registo como rústico - existe agora uma casa de habitação, alteraria a sua natureza para prédio misto. Daí que tenha igualmente suscitado a dúvida decorrente da

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falta de exibição da respectiva caderneta predial urbana.

Importa, assim, por um lado saber se a apontada divergência na composição do prédio põe em causa a sua natureza e, por conseguinte, a identidade do mesmo constituindo desse modo aquela circunstância efectivo

obstáculo ao seu registo definitivo e, por outro, analisar a questão suscitada pela recorrente da alegada disparidade dos despachos proferidos pela senhora conservadora recorrida.

Consabidamente, na apreciação da viabilidade do pedido de registo, que tem de ser feita de harmonia com o princípio da legalidade, compete ao conservador verificar especialmente a identidade do prédio - artigo 68º do CRP. Por outro lado, dispõe o artigo 30º, nº 1 do mesmo Código que nos títulos respeitantes a factos sujeitos a registo, a identificação dos prédios não pode ser feita em contradição com a identificação na matriz, nos termos do artigo 28º, nem com a respectiva descrição, salvo se, quanto a esta, os. interessados esclarecerem que a

divergência resulta de alteração superveniente.

No caso em apreço, o prédio está identificado nas tábuas como rústico, nele estando implantada uma casa de arrumos e uma capela e está inscrito na matriz sob o artigo 2286º.

Todavia, repete-se, na escritura que titula o pedido de registo, os interessados - titulares inscritos do prédio - declaram que aquela casa. que era de arrumos, destina-se actualmente a habitação, composição que consta, sem qualquer outra menção, da inscrição do referido artigo matricial.

Decorre do artigo 82º, nº1, alínea b) do CRP que a natureza dos prédios e uma das menções a levar á descrição, pelo que a sua definição é questão que se insere na da própria identidade do prédio.

Ora, sendo a destrinça dos prédios, entre rústicos, urbanos e mistos, definida nas leis fiscais é a estas que devemos ir buscar o significado dos respectivos conceitos.

Resulta do disposto no artigo 5º do Código da Contribuição Autárquica (C.C.A.) que o critério a utilizar, para o efeito, e o da subordinação do acessório ao principal, prevalecendo aquela das partes que do ponto de vista económico deva ser considerada parte principal.

E dispõe o mesmo normativo legal que, nos casos em que não seja possível estabelecer uma relação de subordinação entre o acessório e o principal, então o prédio será havido como misto.

Por outro lado e no que respeita a prédios rústicos, o mencionado código estabelece que os edifícios ou construções nele implantadas de carácter acessório, sem autonomia económica e de reduzido valor são considerados também prédios rústicos - artigo 3º, nº1, alínea b) (sublinhado nosso).

Refira-se, ainda, que tem sido entendimento dos serviços fiscais que, verificando-se a existência num prédio rústico de edifício que se destine única e exclusivamente a habitação (do proprietário ou de outrém), sem que, por isso, esteja afectado à agricultura, está-se em presença, em virtude dessas afectações completamente distintas, de um prédio de natureza-mista - Despacho de 14/12/69, 1ª Rep. DGCI, Pº 25/3.

Ao contrário, já entendem os mesmos serviços que a casa de habitação de um caseiro de uma quinta é considerada, juntamente com esta, prédio rústico, dada a sua subordinação à exploração agrícola.

Do que deixámos exposto resulta então que a circunstância de se mencionar na escritura que no prédio (rústico) em causa está implantada agora uma casa de habitação, sem outro qualquer esclarecimento designadamente quanto àsua funcionalidade, legítima a conclusão de que, tal como concluiu a senhora conservadora recorrida, o prédio actualmente terá natureza mista. Daí que também se nos afigurem legítimos os motivos de dúvidas suscitadas.

Nem estes se mostrariam ultrapassados com a invocação, já em sede de reclamação do despacho do Secretário de Estado Orçamento de 06.01.65, que qualifica de rústico o prédio, no qual existia uma casa destinada à habitação e ainda à recolha dos produtos agrícolas produzidos naquele.

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Na verdade, tal invocação não encerra sequer um esclarecimento de facto, pois nela não existe qualquer afirmação sobre a acessoriedade da casa de habitação relativamente á parte rústica do prédio onde se insere, permanecendo, antes, o que na escritura se declara quanto ao destino (para habitação) de casa implantada.

Por outro lado, tal esclarecimento, sendo caso disso, deve ser prestado pelos titulares inscritos, a quem o artigo 38º, nº1, alínea a) do CRP confere legitimidade para requerer averbamentos à descrição - cfr. também artigo 90º, nº1 do CRP.

De resto, as declarações para registo têm de ser prestadas em momento anterior ao da impugnação das

decisões do conservador, por forma a serem tidas em conta na qualificação a que este tem de proceder na tomada dessas mesmas decisões.

O que manifestamente no presente processo registral não aconteceu.

Sucede que foi em face dessa mesma invocação que a senhora conservadora recorrida veio aceitar a

admissibilidade de, eventualmente, se estar perante uma situação como a que foi encarada no despacho ministerial invocado pela reclamante.

Não que com isso tenha afastado definitivamente a hipótese de se tratar antes de um prédio misto, tal como considerou revelar o título apresentado para registo.

O que fez foi, perante circunstâncias que se vieram a hipotizar posteriormente, isto é, perante circunstâncias supervenientes requalificar o pedido de registo também no âmbito dessa hipótese.

O que, evidentemente, contraria a pretensão da recorrente de existir disparidade entre os dois despachos ou sequer de alteração indevida dos motivos das dúvidas opostos ao registo.

Entendemos, assim, assistir razão à senhora conservadora recorrida, muito embora possamos não concordar totalmente com as soluções por si avançadas para a remoção das dúvidas suscitadas.

De facto, como já anteriormente se expôs, a inalterabilidade da natureza rústica do prédio, pressupõe que a casa de habitação não tenha autonomia económica, constituindo uma parte acessória do prédio rústico.

Para tanto, na necessidade que os titulares inscritos declarem existir essa relação de acessoriedade,

comprovando que dessa circunstância tenham dado conhecimento à competente repartição de finanças, mediante a apresentação do pedido de alteração respectiva e não, necessariamente, mediante a prova de que essa alteração tenha já produzido efeitos na matriz - artigo 32º, nº2 do CRP.

Se, ao invés, a referida casa de habitação tem autonomia económica, não estando afectada à exploração agrícola da parte rústica onde está implantada, então há que fazer prova, por um lado, do respectivo pedido de inscrição na matriz urbana e, por outro, da correspondente alteração à matriz rústica já que a harmonização com a matriz exigida nos termos da lei registral implica quanto a prédios mistos a conjugação das próprias matrizes rústica e urbana, uma com a outra.

Ao contrário, porém, do que entende a senhora conservadora, não se torna necessária qualquer rectificação à escritura de hipoteca já que, para o efeito, são consentidas declarações complementares nos termos e pela forma previstos no nº2 do artigo 46º do CRP.

Em face do exposto, afigura-se-nos que o presente recurso não merece provimento, de harmonia com as seguintes conclusões:

I - Na apreciação da viabilidade do pedido de registo, que tem de ser feita de harmonia com o

princípio da legalidade, compete ao conservador verificar especialmente a identidade do prédio - artigo 68º do CRP.

II - Os prédios não podem ser identificados nos títulos respeitantes a factos sujeitos a registo em contradição com a inscrição na matriz, nem com a respectiva descrição - artigo 30º, nº1 do CRP.

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III - A circunstância de se mencionar no título que a casa de arrumos existente num prédio rústico é actualmente uma casa que se destina a habitação, sem outro qualquer esclarecimento sobre a sua funcionalidade ou acessoriedade relativamente aos fins agrícolas daquele prédio, contraria - ou pode contrariar - a menção que consta do mesmo título de que o prédio é (ainda) rústico.

IV - Constitui também obstáculo ao registo, a falta de prova de se ter dado conhecimento à matriz da alteração funcional a que se refere a conclusão anterior.

Sobre esta informação prestada pela conservadora requisitada A na Viriato Sommer Ribeiro, recaiu despacho de concordância do subdirector-geral Luis Gonzaga das Neves Silva Pereira, em 27/11/95.

Este parecer mereceu do director-geral despacho do seguinte teor: “Concordo. 27/11/95 a)J. de Seabra Lopes.”

Parecer proferido no processo nº 1/158 R.P.94 DST

Descrição - erro de identificação do prédio nos títulos - rectificação

I - Não deixa de haver erro na declaração da área do prédio prestada nos títulos em desconformidade com a

realidade pelo facto de aquela ser a área que consta, também erradamente, da inscrição matricial do prédio. II - Enquanto o registo não for efectuado e não se mostrando os títulos, eles próprios, rectificados, o referido erro deve ser rectificado por declaração de todos os intervenientes no acto ou respectivos herdeiros, devidamente habilitados.

III - E inadequada para o efeito a mera declaração complementar dos títulos prevista no artigo 46º, nº 1, alínea b) do C.R.P., cuja admissibilidade legal não contempla a situação de erro sobre os elementos de identificação do prédio.

Conclusões extraídas do parecer emitido pelo subdirector-geral, Luís Gonzaga das Neves Silva Pereira, em 22/03/96.

Este parecer mereceu do director-geral o seguinte despacho: “Concordo. 25/03/96.

a) J. de Seara Lopes.”

Parecer proferido no processo nº1/159 R.P.95 DST

Loteamento - Caducidade do alvará - Protecção dos direitos de terceiros inscritos sobre os lotes - Forma de publicitação da caducidade.

“1. Sendo requerido o cancelamento (parcial) da inscrição de autorização de loteamento com base em

deliberação camarária declarativa da caducidade do alvará e em sentença que, confirmando tal deliberação, apenas constitua caso julgado contra o requerente do alvará, não pode tal cancelamento ser lavrado se sobre as descrições dos lotes abrangidos por essa caducidade vigorarem inscrições a favor de terceiros;

2. Nessa eventualidade, a declaração - administrativa e judicial - daquela caducidade poderá ser publicitada, ainda que com o valor de mera notícia de um facto, através da anotação a que se refere o nº 1 do artigo 39º do Decreto-Lei nº448/91, de 29 de Novembro, a lavrar sobre as descrições do prédio loteado e dos lotes dele provenientes.”

Conclusões extraídas da informação prestada pelo conservador requisitado João Manuel Casinhas Moucheira, sobre a qual recaiu parecer de concordância do coordenador Carlos Manuel Santana Vidigal em 27/03/96 e do

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subdirector-geral, Luís Gonzaga das Neves Silva Pereira, em 27/03/96.

Este parecer mereceu do director-geral o seguinte despacho: “Concordo. 28/03/96.

a) J. de Seabra Lopes.”

Parecer proferido no processo nº1/191R.P. 95 DST

Prédio não descrito. Elementos de identificação: Menção constante do título de que o prédio está inscrito sob parte de determinado artigo matricial, que as tábuas atribuem já, na totalidade,

a outro anteriormente descrito.

“I - A circunstância de um prédio não descrito ser identificado no documento apresentado a registo como

estando inscrito sob parte de determinado artigo matricial, que as tábuas atribuem já, na totalidade, a outro anteriormente descrito, impede a descrição daquele e obsta a que o registo de que ela depende seja lavrado com carácter definitivo.

II - A menção constante da descrição de que o prédio está inscrito sob determinado artigo matricial, quando, na realidade, apenas está compreendido nessa inscrição, é inexacta e deve por isso ser rectificada, observando-se para o efeito os trâmites previstos nos artigos 120º e seguintes do C.R.P.;

III - Tem legitimidade para promover a rectificação aquele que, devido a esse erro, vê recusado nos termos sobreditos registo a seu favor.

IV - Se o erro não for da descrição anterior, mas do título do facto a ingressar no registo, é este mesmo título que carece de rectificação, que pode então ser feita, quando o erro se reporte apenas aos elementos de

identificação do prédio, mediante declaração complementar, a prestar por todos os intervenientes no acto, nos termos do nº 2 do artigo 46º do citado Código.”

Conclusões extraídas do parecer do subdirector-geral, Luís Gonzaga das Neves Silva Pereira, em 19/04/96. Este parecer mereceu do director-geral o seguinte despacho: “Concordo. 19/04/96.

a) J. de Seabra Lopes.”

Parecer proferido no processo nº 1/21 R.P 95 DST

Acção de declaração de nulidade de deliberação social - efeitos

I - São factos jurídicos distintos as diversas destituições de um mesmo gerente deliberadas em distintos

processos de formação da vontade social e com motivações diversas.

II - Não é, por isso, invocável o fundamento constante da alínea c) do nº 1 do artigo 48º do C.R.C. (facto já registado) para recusar o registo da destituição deliberada em último lugar, com o fundamento de haver já registo de destituição anteriormente deliberada, constituindo esta circunstância apenas motivo de provisoriedade.

III - Mostrando-se entretanto inscrita acção intentada contra a sociedade pedindo a declaração de nulidade da deliberação da destituição já registada, o registo daqueloutra destituição é efectuado provisoriamente por natureza, por dependência da inscrição (provisória) da acção.

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19/03/96.

Este parecer mereceu do director-geral o seguinte despacho: “Concordo. 21/03/96.

a) J. de Seabra Lopes.”

Parecer proferido no processo nº1/87R.P.95 DST

Sociedades comerciais - Objecto social - Comercialização de produtos farmacêuticos. A especificação do objecto social no contrato de sociedade funda-se essencialmente, como é consabido, na

necessidade de tutela de interesses vários, entre os quais não é dispiciendo o interesse do próprio Estado em controlar os requisitos especiais de certas actividades económicas - neste sentido, vd. Parecer da Procuradoria-Geral da República, emitido no Pº 74/94 e publicado in Diário da República nº142, II Série, de 22/06/95.

Nessas actividades conta-se a referida nos autos de venda directa ao público de produtos farmacêuticos - cfr. Lei nº 2 125, de 20/03/65, e Decreto-Lei nº48547 de 27/08/68.

E precisamente este interesse do Estado que fundamenta a provisoriedade por dúvidas com que o pedido de registo sub judice foi qualificado e é ainda com base nele que o parecer que antecede se pronuncia pelo

indeferimento do recurso interposto da decisão do conservador. Indevidamente, porém, segundo cremos.

Na verdade, a salvaguarda do referido interesse público demanda, isso sim, que, quando for essa a actividade a prosseguir, tenha o contrato de sociedade de especificar que esta visa a exploração de uma “farmácia” - único estabelecimento onde quem for farmacêutico, seja em nome individual, seja enquanto sócio de uma sociedade em nome colectivo ou por quotas, poderá proceder à venda directa daqueles produtos ao público após a concessão do respectivo alvará (vd., designadamente, o artigo 29º do Decreto-Lei nº48547, e a base II da Lei nº 2125, atrás mencionados).

Quando tal não aconteça - como é o caso dos autos - terá de entender-se que a actividade de comercialização de produtos farmacêuticos a desenvolver nos termos estatutários pela sociedade se enquadra no comércio

armazenista ou “por grosso”

Que esse é o objectivo da sociedade sub juditio torna-se, aliás, patente pela própria definição estatutária do seu objecto que se estende à promoção e à comercialização de produtos farmacêuticos, entre outros.

Efectivamente, nem uma, nem outra dessas actividades são susceptíveis de se qualificarem como “mera” venda directa ao público, uma vez que a comercialização de produtos - de quaisquer produtos - tem outro alcance que não o restrito àquela venda.

Esse é. de resto, o modo como tradicionalmente se vem mencionando o comércio “por grosso” de produtos farmacêuticos nos estatutos sociais, tal como o demonstram. à sociedade, os registos de constituição de diversas sociedades que instruem o presente recurso.

Assim. inexistindo outros interesses, quer dos sócios. quer de terceiros a exigir um maior grau de especificação, não se vê por que razão deve o objecto da sociedade recorrente conter outra qualquer menção para além do que relativamente a ele se menciona efectivamente no pacto social.

Carecendo. assim, de fundamento a declarada provisoriedade por dúvidas, deve o presente recurso hierárquico ser julgado procedente.

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I - A especificação do objecto social no contrato de sociedade funda-se essencialmente na

necessidade de tutela de interesses vários a preservar, entre os quais releva o interesse do próprio Estado em controlar os requisitos especiais de certas actividades económicas.

II - Nessas actividades se conta a da venda directa ao público de produtos farmacêuticos - cfr. Lei nº2125, de 28/03/65, e Decreto-Lei nº 48547, de 27/08/68.

III - A salvaguarda daquele interesse no que respeita à actividade económica referida na conclusão anterior, implica que, quando for esse o caso, do contrato de sociedade tenha de constar que os sócios propõem, como objecto social, a exploração de uma “farmácia” - artigo 29º do Decreto-Lei nº 48547, de 27/08/68 e base II da Lei nº2125, de

20/03/65.

IV - Quando tal não aconteça, deve entender-se que a comercialização de produtos farmacêuticos a desenvolver nos termos estatutários pela sociedade se enquadra no comércio armazenista ou “por grosso”.

V - Deste modo, à míngua de outros interesses - quer dos sócios, quer de terceiros

- que justifiquem um maior grau de especificação, não há razão para se exigir que o objecto da sociedade estatutariamente consistente na promoção e comercialização de produtos farmacêuticos, entre outros, especifique que se trata do comércio “por grosso” de tais produtos.

Sobre este parecer emitido pelo subdirector-geral, Luís Gonzaga das Neves Silva Pereira recaiu despacho do director-geral do seguinte teor: “Concordo. 10/04/96. a) J. de Seabra Lopes.”

Parecer proferido no processo nº 181 R.P.95 DST

Certidões prediais requeridas pelo IGAPHE - Isenção de emolumentos

“As certidões e as fotocópias com valor de informação emitidas pelas conservatórias do registo predial a pedido do IGAPHE (Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado) estão isentas dê emolumentos.” Conclusão extraída da informação prestada pela conservadora requisitada Maria Teresa Magalhães Machado sobre a qual recaiu parecer de concordância do coordenador Carlos Manuel Santana Vidigal em 12.06.96 e do subdirector-geral Luís Gonzaga das Neves Silva Pereira em 14.06.96.

Esta informação mereceu do director-geral despacho do seguinte teor: “Concordo. 14.06.96. a)J. de Seabra

Lopes.”

Parecer proferido no processo nº 49 Not.94 DST

Revisores oficiais de contas suplentes

1. “O regime de incompatibilidades previsto no Decreto-Lei nº 422-A/93 de 30/12, assenta em princípios de

ordem ética e deontológica subjacentes ao exercício de uma actividade de carácter eminentemente público.

2. Tais princípios não excluem a possibilidade de designação, como membro suplente do órgão de fiscalização de uma sociedade, do sócio de uma S.R.Q.C. quando esta é seu membro efectivo - cfr. nº 3 do artigo 69º do citado

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diploma legal.

3. O disposto no artigo 107º do mesmo Decreto-Lei regula as relações entre sócios, visando garantir o bom funcionamento interno das S.R.O.C.

4 - Assim, por terem campos de aplicação perfeitamente distintos, não existe conflitualidade entre os referidos normativos.”

Conclusões extraídas da informação prestada pela notária requisitada Ana Paula Ferreira, sobre a qual recaiu despacho de concordância da coordenadora Olga Maria Barreto Gomes, em 02.05.96, e do subdirector-geral Luís

Gonzaga das Neves Silva Pereira, em 06.05.96.

Este parecer mereceu do director-geral o seguinte despacho: “Concordo. 10.05.96.

Referências

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