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INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA. Regulamento dos Cursos de Especialização Tecnológica. CAPÍTULO I - Disposições gerais. Artigo 1.

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INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA Regulamento dos Cursos de Especialização Tecnológica

CAPÍTULO I - Disposições gerais Artigo 1.º

Âmbito

1- O presente Regulamento estabelece o regime de funcionamento dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET) ministrados pelo Instituto Superior Miguel Torga, doravante designado por ISMT.

Artigo 2.º Estrutura e Duração

1- Os CET, regulamentados pelo Decreto-Lei nº 88/2006, de 23 de Maio, constituem uma modalidade de formação pós-secundária, não superior, conferente de qualificação profissional de nível IV.

2- A aprovação num CET confere um diploma de especialização tecnológica (DET). O diploma de especialização tecnológica dá acesso a um certificado de aptidão profissional emitido no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Profissional, nas condições fixadas pelo Decreto Regulamentar n.º 68/94, de 26 de Novembro.

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3- O diploma de especialização tecnológica é conferido após o cumprimento de um plano de formação com um número de créditos (ECTS) compreendido entre 60 e 90. 4- O plano de formação de um CET integra as componentes de formação geral e científica, de formação tecnológica e de formação em contexto de trabalho.

5- As componentes de formação geral e científica e de formação tecnológica têm entre oitocentas e quarenta e mil e vinte horas de contacto, correspondendo à primeira 15% e à segunda 85% do número de horas fixado.

6- Na componente de formação tecnológica, o conjunto das vertentes de aplicação prática, laboratorial, oficinal e ou de projecto deve corresponder a pelo menos 75% das suas horas de contacto.

7- A componente de formação em contexto de trabalho não pode ser inferior a trezentas e sessenta horas nem superior a setecentas e vinte.

8- A soma das horas de contacto e de formação em contexto de trabalho atribuídas ao conjunto das três componentes de formação nos termos dos números anteriores não pode ser inferior a mil e duzentas nem superior a mil, quinhentas e sessenta.

Artigo 3.º

Componentes de Formação Geral e Científica e de Formação Tecnológica 1- A componente de formação geral e científica visa desenvolver atitudes e comportamentos adequados a profissionais com elevado nível de qualificação profissional e adaptabilidade ao mundo do trabalho e da empresa e aperfeiçoar, onde tal se revele indispensável, o conhecimento dos domínios de natureza científica que fundamentam as tecnologias próprias da área de formação.

2- A componente de formação tecnológica integra domínios de natureza tecnológica orientados para a compreensão das actividades práticas e para a resolução de problemas do âmbito do exercício profissional.

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Artigo 4.º

Componente de Formação em Contexto de Trabalho

1- A componente de formação em contexto de trabalho é regulamentada por regulamento próprio.

2- A componente de formação em contexto de trabalho visa a aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às actividades práticas do respectivo perfil profissional e contempla a execução de actividades sob orientação, utilizando as técnicas, os equipamentos e os materiais que se integram nos processos de produção de bens ou prestação de serviços.

2- A formação em contexto de trabalho pode adoptar diferentes modalidades de formação prática em situação real de trabalho, designadamente estágios.

3- Para a formação em contexto de trabalho a instituição de formação celebra acordos, ou outras formas de parceria, com as empresas, outras entidades empregadoras, associações empresariais ou sócio-profissionais, ou outras organizações, que melhor se adeqúem à especificidade da área de formação, bem como às características do mercado de emprego, designadas aqui por “Entidade de Acolhimento”.

4- A componente de formação em contexto de trabalho tem carácter pedagógico-profissional e académico e não é remunerada.

5- A colocação dos formandos na "Entidade de Acolhimento" é da responsabilidade das escolas, através do responsável pelo CET tendo em consideração eventuais propostas dos próprios formandos.

6- As condições de realização da componente de formação em contexto do trabalho constarão do protocolo/acordo estabelecido entre a escola e a "Entidade de Acolhimento".

7- Os formandos com estatuto de trabalhador-estudante poderão propor a instituição ou empresa onde desenvolvem a sua actividade profissional como "Entidade de

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Acolhimento", desde que o projecto de formação se enquadre no âmbito da área de especialização em que se encontrem inscritos.

CAPÍTULO II - Acesso e Ingresso

Artigo 5.º

Condições de frequência Podem candidatar-se à frequência de um CET no ISMT:

a) Os titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente;

b) Os que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas do 10.º e 11.º ano e tendo estado inscritos no 12.º ano de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente não o tenham concluído;

c) Os titulares de uma qualificação profissional do nível 3;

d) Os titulares de um diploma de especialização tecnológica ou de um grau ou diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional.

e) Os indivíduos com idade igual ou superior a 23 anos, aos quais, com base na experiência o ISMT reconheça capacidades e competências que os qualifiquem para o ingresso no CET em causa.

Artigo 6.º Condições de ingresso

Para os titulares das habilitações a que se referem as alíneas a), b) e c) do artigo anterior, o ingresso em cada CET pode ser condicionado, se tal se revelar necessário, à

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disciplinares consideradas indispensáveis à frequência do CET fixadas como referencial de competências de ingresso.

Artigo 7.º

Formalização da candidatura

A candidatura ao CET deve ser formalizada de acordo com as informações e prazos constantes do edital de abertura de concurso.

Artigo 8.º Vagas

O número de vagas aberto para cada admissão de novos formandos é fixado dentro do limite constante do registo de criação de um CET, a que se refere a alínea h) do n.º 1 do artigo 39.º do Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio.

Artigo 9.º Selecção e seriação

1- A selecção e seriação dos candidatos será efectuada por um júri composto pelo responsável pelo CET, coadjuvado por mais dois docentes do curso a nomear pelo Director da escola.

2- Os critérios de selecção e seriação serão, por ordem sequencial, os seguintes:

1.º Titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente de área afim à do CET a que se candidata:

a) Classificação da habilitação; b) Currículo profissional.

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2.º Titulares de uma qualificação profissional do nível 3 de área afim à do CET a que se candidata:

a) Classificação da habilitação; b) Currículo profissional.

3.º Titulares de uma qualificação profissional do nível 3 ou titulares de um curso de ensino secundário de área não afim à do CET a que se candidata:

a) Classificação da habilitação; b) Currículo profissional.

4.º Os candidatos com idade igual ou superior a 23 anos, aos quais, com base na experiência, o Instituto Superior Miguel Torga reconheça capacidades e competências que os qualifiquem para o ingresso no CET:

a) Habilitações;

b) Currículo profissional.

5.º Os que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas do 10º e 11º ano e tendo estado inscritos no 12º ano de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente não o tenham concluído (incluindo nível 3):

a) Número de disciplinas aprovadas no 12º; b) Classificação obtida;

c) Currículo profissional.

6.º Os titulares de um Diploma de Especialização Tecnológica ou de um grau ou diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional:

a) Habilitações;

b) Classificação da habilitação referida na alínea anterior; c) Currículo profissional.

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CAPÍTULO III - Funcionamento

Artigo 10.º

Local de funcionamento

Os CET funcionarão nas instalações do ISMT, ou em locais a definir por celebração de acordos, ou outras formas de parceria com empresas, outras entidades empregadoras, associações empresariais ou sócio-profissionais.

Artigo 11.º

Créditos e carga horária para os formandos não titulares de ensino secundário 1- Para os formandos a que se refere a alínea b) do artigo 7.º, do Decreto-Lei 88/2006 de 23 de Maio, bem como para aqueles a que se refere a alínea c) do mesmo artigo, que não sejam titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente:

a) O número de créditos ECTS a que se refere o artigo 14.º é acrescido de 15 a 30; b) As horas fixadas pelo artigo 15.º do Decreto-Lei 88/2006 de 23 de Maio, são acrescidas do número de horas necessário à obtenção dos referidos créditos.

2- Compete ao órgão competente do ISMT, mediante apreciação do currículo do formando, decidir quanto ao número de créditos de formação complementar que este deve obter e quanto ao número de horas necessário à obtenção desses créditos.

3- A formação complementar a que se refere o presente artigo é parte integrante do plano de formação do CET.

4- Aos formandos abrangidos pelo disposto no presente artigo que concluam o CET é reconhecido o nível secundário de educação.

5- Para as diferentes unidades de formação que constituem as componentes de formação (geral e científica, e tecnológica), as respectivas actividades de ensino aprendizagem e de avaliação, sucedem-se de acordo com a sequência que consta na planificação de formação do CET em questão. No entanto, sempre que se considerar conveniente para o

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adequado desenvolvimento das competências dos estudantes de um CET, uma determinada unidade de formação poderá ter actividades em diferentes momentos intercalados.

6- Independentemente do referido no número anterior, a última componente deverá ser a componente de formação em contexto de trabalho, a qual deverá decorrer de forma contínua.

7- As condições de realização da componente de formação em contexto de trabalho constam do protocolo estabelecido entre o ISMT e a entidade de acolhimento onde a componente se realizará.

Artigo 12.º

Dispensa de unidades de formação

Por decisão da ESAS, podem ser dispensados da frequência de unidades de formação do CET os formandos:

a) Que tenham uma qualificação profissional do nível 3 na mesma área; b) Que tenham obtido aprovação em unidades de formação de um CET;

c) Que tenham obtido aprovação em unidades curriculares de um curso superior;

d) A quem as instituições de formação a que se referem os n.os 3 e 4 do artigo 24.º do Decreto-Lei 88/2006 de 23 de Maio, tenham creditado competências profissionais.

Artigo 13.º

Continuação de estudos para licenciatura

1- Segundo o artigo 26º do Decreto-Lei nº 88/2006, de 23 de Maio, os titulares de um diploma de CET podem concorrer à matrícula e inscrição no ensino superior através do concurso especial a que se refere a alínea b) do n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei nº 393-B/99, de 2 de Outubro.

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2- De acordo com o artigo 28º do Decreto-Lei nº 88/2006, de 23 de Maio, a formação realizada nos CET é creditada no âmbito do curso superior em que o diplomado do CET seja admitido, independentemente da via de acesso que tenha utilizado.

3- A creditação será efectuada de acordo com Regulamento de Creditação de Competências do ISMT.

Artigo 14.º Calendário escolar

1. O calendário escolar será proposto pelo responsável do CET, ouvido o Conselho Pedagógico do ISMT, e homologado pela Direcção do ISMT.

2. O calendário escolar será afixado, em cada ano lectivo, em lugar adequado, bem como o horário lectivo, o horário de atendimento, o calendário da avaliação e o calendário das actividades e procedimentos relativos à componente de formação em contexto de trabalho.

Artigo 15.º Assiduidade dos alunos

1- Será o docente que definirá o limite de faltas por disciplina, no programa correspondente, até um valor máximo de 75%.

2- O aluno com estatuto trabalhador-estudante não está sujeito ao controlo da assiduidade (artigo 155.º, nº2, da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho).

a)- O aluno com estatuto trabalhador-estudante deve ser integrado na Avaliação Continuada de acordo com os artigos 79.º a 85.º da Lei nº 99/2003 de 27 de Agosto e artigos 147.º a 156.º da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho.

b)- O aluno com estatuto trabalhador-estudante deve cumprir as datas impostas para entrega dos trabalhos, em Avaliação Continuada.

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c)- O aluno trabalhador-estudante tem direito a aulas de compensação ou de apoio pedagógico que sejam consideradas imprescindíveis pelos órgãos do estabelecimento de ensino (artigo 155.º, nº6, da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho).

3- A desordem ou indisciplina verificada em sala de aula será avaliada pelo docente casuisticamente podendo existir necessidade de remeter decisão aos órgãos académicos. 4- Consideram-se justificadas as faltas:

a) Por doença do aluno, devidamente comprovada por atestado médico;

b) Por isolamento profiláctico determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária da área; c) Por falecimento de familiar, durante o período legal do luto;

d) Para realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se fora do período de actividades lectivas;

e) Por facto não imputável ao aluno, designadamente determinado por motivos imprevistos ou por cumprimento de obrigações legais.

5- São faltas injustificadas as que não se encontram contempladas no ponto 4 do artigo 15 do presente regulamento, bem como aquelas para as quais não tenha sido apresentada a respectiva justificação, até ao máximo de cinco dias úteis subsequentes ao dia da falta. 5- Em avaliação continuada, o aluno que ultrapasse o número limite de faltas, previsto no programa da disciplina, transitará para a avaliação final.

CAPÍTULO IV – Avaliação

Artigo 16.º

Modalidades de avaliação: Disposições comuns

1- Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos são de avaliação obrigatória e classificadas de 0 a 20 valores.

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2- Considera-se aprovado numa unidade curricular o aluno que nela tenha obtido uma classificação igual ou superior a 10 valores.

3- A classificação de uma componente de formação é a média aritmética simples, calculada até às décimas, do resultado da avaliação sumativa de todas as unidades de formação que integram cada uma delas.

4- Considera-se aprovado no CET o aluno que tenha obtido aprovação em todas as componentes de formação.

5- As classificações de cada uma das componentes de avaliação deverão ser arredondadas à centésima, sendo as milésimas arredondadas à centésima por defeito até meio valor exclusive (exemplo: 10,452 = 10,45) e por excesso a partir de meio valor inclusive (exemplo: 10,455 = 10,46).

6- A prestação de provas de avaliação é indispensável para todas as unidades curriculares. Reconhecem-se as seguintes modalidades de avaliação:

6.1- Avaliação Continuada; 6.2- Avaliação Final.

7- No início do semestre, consideram-se em Avaliação Continuada todos os alunos inscritos na unidade curricular.

8- Os alunos que não obtiverem aprovação na Avaliação Continuada terão automaticamente acesso à Avaliação Final, não tendo para isso de efectuar nenhuma inscrição.

Artigo 17.º Avaliação Continuada

1- A Avaliação Continuada caracteriza-se por uma participação activa e continuada do aluno nas aulas ao longo de todo o semestre, nomeadamente, através da organização e

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intervenção em debates, exposições orais ou escritas, comentários de textos, trabalhos individuais e/ou de grupo e colectivos, testes individuais, revisões bibliográficas e/ou outros, consoante a natureza da unidade curricular.

2- Em Avaliação Continuada a classificação final de cada unidade curricular resultará da conjugação de, no mínimo, três provas de avaliação, sendo que pelo menos uma delas terá de ser individual.

3- A assiduidade, só por si, não poderá constituir uma prova de avaliação. 4- O aluno que frequentou a Avaliação Continuada será considerado:

4.1- Aprovado, se a média das classificações das provas de avaliação for igual ou superior a dez valores e se, em nenhuma delas, a classificação for inferior ao valor mínimo definido pelo docente no programa da unidade curricular;

4.2- Reprovado, se a média das classificações das provas de avaliação for inferior a dez valores;

4.3- Excluído, se o aluno não atingiu os mínimos em uma ou mais componentes de avaliação (caso estes tenham sido definidos), independentemente do valor obtido na média de todas as classificações.

5- O aluno com estatuto trabalhador-estudante deve ser integrado na Avaliação Continuada de acordo com os artigos 79.º a 85.º da Lei nº 99/2003 de 27 de Agosto e artigos 147.º a 156.º da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho.

6- O aluno com estatuto trabalhador-estudante não está sujeito ao controlo da assiduidade (artigo 155.º, nº2, da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho).

7- O aluno com estatuto trabalhador-estudante deve cumprir as datas impostas para entrega dos trabalhos, em Avaliação Continuada.

8- O aluno trabalhador-estudante tem direito a aulas de compensação ou de apoio pedagógico que sejam consideradas imprescindíveis pelos órgãos do estabelecimento de ensino (artigo 155.º, nº6, da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho).

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Artigo 18.º Avaliação Final

1- Em Avaliação Final, e para cada unidade curricular, a classificação final resultará da ponderação, segundo a fórmula estipulada pelo docente, de:

1.1- No mínimo, duas provas de avaliação, em que: 1.1.1- Pelo menos uma terá de ser individual; 1.1.2- Pelo menos uma terá de ser presencial.

1.2- Uma prova oral, destinada ao aluno que teve uma classificação inferior a dez valores mas igual ou superior a oito valores na ponderação das provas de avaliação definidas no ponto 1.1. e, caso se aplique, que em nenhuma delas a classificação tenha sido inferior ao mínimo definido pelo docente.

2- O aluno que realizou Avaliação Final será considerado:

2.1- Aprovado, se a média das classificações das provas de avaliação for igual ou superior a dez valores e se, em nenhuma delas, a classificação for inferior ao valor mínimo definido pelo docente no programa da unidade curricular;

2.2- Reprovado, se a média das classificações das provas de avaliação for inferior a dez valores;

2.3- Excluído, se o aluno não atingiu os mínimos em uma ou mais componentes de avaliação (caso estes tenham sido definidos), independentemente do valor obtido na média de todas as classificações.

Artigo 19.º Cópia e Plágio

1- Cada trabalho apresentado deverá ser da exclusiva autoria do(s) aluno(s) que o assina(m).

2- Considera-se que ocorre plágio na realização de um trabalho quando uma parte ou a totalidade de um trabalho contêm materiais não referenciados, isto é, que não são da autoria do(s) aluno(s), mas que são apresentados como tal, sendo omissa a fonte de onde foram retirados.

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3- A detecção de plágio em provas de avaliação implica a anulação da prova de avaliação do(s) aluno(s) em causa, e exclui o(s) aluno(s) da avaliação em curso (Continuada ou Final).

4- Sempre que o docente tenha uma suspeita de plágio deverá:

4.1- Confrontar o(s) aluno(s) em causa, ficando a classificação retida até ao pleno esclarecimento da situação; e/ou

4.2- Realizar uma prova oral ao(s) aluno(s) em causa, se isso for relevante para o esclarecimento da situação.

5- Considera-se que ocorre cópia em teste ou exame quando o aluno: 5.1- Recorre a materiais não autorizados;

5.2- Recorre a informação disponibilizada por terceiros; 5.3- Disponibiliza informação a colegas.

6- Sempre que uma cópia seja detectada em flagrante deverá a anulação da prova do(s) aluno(s) em causa ser feita imediatamente pelo docente que a detectou.

7- Sempre que houver uma suspeita de cópia deverá o docente da unidade curricular: 7.1- Confrontar o(s) aluno(s) em causa, ficando a classificação retida até ao pleno esclarecimento da situação; e/ou

7.2- Realizar uma prova oral ao(s) aluno(s) em causa, se isso for relevante para o esclarecimento da situação.

Artigo 20.º

Épocas de Avaliação Final

1- Para cada unidade curricular, existem as seguintes épocas de Avaliação Final: 1.1- Época normal;

1.2- Época de recurso; 1.3- Época especial.

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2- Em cada época de Avaliação Final existirá uma chamada para cada unidade curricular.

3- A definição das datas de cada época de Avaliação Final é da responsabilidade do Conselho Pedagógico, mediante calendário escolar anualmente afixado.

4- A época normal é a que decorre imediatamente a seguir à conclusão do semestre e destina-se aos alunos que não tenham obtido aproveitamento na Avaliação Continuada. 5- A época de recurso destina-se à prestação de provas de Avaliação Final pelos alunos que não tenham comparecido ou não tenham obtido aprovação na época normal.

6- Os alunos não se encontram sujeitos a limite de ECTS nas épocas de Avaliação Final

Artigo 21.º Avaliações especiais

1- Consideram-se avaliações especiais aquelas que são realizadas em: 1.1- Época especial;

1.2- Datas especiais; 1.3- Condições especiais.

2- A Época Especial de avaliação destina-se a: 2.1- Estudantes trabalhadores (Artigo 17.º e 29.º);

2.2- Alunos em fase de conclusão do CET, com o limite de 4 unidades curriculares; 2.3- Alunos que pretendam efectuar melhoria de nota (Artigo 27.º);

2.4- Outras situações excepcionais, consideradas pelo Conselho Pedagógico. 3- A marcação de datas especiais abrange as seguintes situações:

3.1- Dirigentes Associativos e Dirigentes Associativos Juvenis; 3.2- Maternidade ou Paternidade;

3.3- Falecimento de cônjuge ou parente em 1º grau do próprio ou do cônjuge; 3.4- Doença – entendendo-se as seguintes situações:

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3.4.1- Doença infecto-contagiosa comprovada por documento emitido pela autoridade concelhia de saúde, indicando o período de evicção escolar;

3.4.2- Internamento comprovado por declaração hospitalar;

3.4.3- Outras situações serão objecto de análise casuística pelo Conselho Pedagógico; 3.5- Doença de cônjuge ou parente em 1º grau (em comunhão de lar certificada);

3.6- Ausência no estrangeiro no quadro de programas de mobilidade estudantil (de acordo com Regulamento próprio do Gabinete de Relações Internacionais);

3.7- Atletas de Alta Competição;

3.8- Presença perante autoridade policial ou judicial; 3.9- Casos religiosos;

3.10- Outras situações consideradas pelo Conselho Pedagógico.

4- Por condições especiais, entende-se as condições logísticas e temporais na realização de provas de avaliação, a que têm direito os portadores de deficiência (s) devidamente comprovada (s) contempladas por legislação própria.

Artigo 22.º

Normas gerais sobre requerimentos para avaliações especiais

1- Os requerimentos referentes a avaliações especiais são dirigidos ao Presidente do Conselho Pedagógico, devendo ser preenchidos em formato electrónico através do Serviço ao Cidadão Académico (E-SCA).

2- Os requerimentos para acesso às avaliações da Época especial são igualmente feitos de forma electrónica através do E-SCA, e devem ser efectuados em data a afixar anualmente, no calendário escolar.

Artigo 23.º

Inscrição e marcação de provas

A prestação de provas de Avaliação Final da Época de Recurso está dependente de inscrição prévia.

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Artigo 24.º Faltas às provas

1- A falta a qualquer momento de avaliação verifica-se pela não comparência à prova, em caso de avaliação presencial, ou pela não entrega de trabalho, nos restantes casos, conforme o estipulado pelo docente relativamente à avaliação da unidade curricular. 2- Em Avaliação Continuada a falta a um momento de avaliação, presencial ou outro, será justificada ao docente responsável pela unidade curricular, o qual ajuizará sobre a aceitação ou não da mesma, caso esta não se fundamente nas situações previstas no artigo 21.º.

2.1- Em Avaliação Continuada o aluno não necessita de justificar a falta ao Conselho Pedagógico, salvo se a justificação implicar situações especiais descritas no artigo 21.º. 3- Em Avaliação Final a falta a um momento de avaliação, presencial ou outro, só poderá ser justificada, mediante requerimento, com base nos fundamentos incluídos no artigo 21.º e noutras situações tais como:

3.1- Coincidência de datas e horas de duas provas a que esteja inscrito;

3.2- Situações excepcionais serão analisadas pontualmente pelo Conselho Pedagógico. 4- O pedido de justificação de falta deverá:

4.1- Ser preenchido em formato electrónico através do ESCA;

4.2- Ser acompanhado por documentação oficial, a entregar nos Serviços Académicos, no prazo de 5 dias úteis após a data da prova de avaliação

Artigo 25.º Consulta de provas

1- Após a afixação das classificações de cada prova de avaliação, poderá o aluno solicitar ao docente, no prazo de oito dias, a consulta da sua prova e comentários ou esclarecimentos sobre a mesma.

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3- Em caso de alteração deverá o docente informar o Conselho Pedagógico, para que este proceda em conformidade junto dos Serviços Académicos.

4- Qualquer impossibilidade decorrente da concretização do previsto neste artigo devem as partes envolvidas salvaguardar o Conselho Pedagógico.

Artigo 26.º Revisão de prova

1- Efectuada a Consulta de Prova (artigo 25.º), o aluno dispõe de mais duas semanas para solicitar Revisão de Prova, ao Conselho Pedagógico, o qual enviará conhecimento do mesmo ao Conselho Científico.

1.1- Os requerimentos referentes à Revisão de Prova são dirigidos ao Presidente do Conselho Pedagógico, devendo ser preenchidos em formato electrónico, através do ESCA, em formulário próprio.

2- A Revisão de Prova aplica-se apenas em épocas de Avaliação Final.

3- A Revisão de Prova implica a formação de um júri, constituído por três elementos (Coordenador da área científica em causa, representando o Conselho Científico; um elemento nomeado pelo Conselho Pedagógico, que represente o curso; e, um docente da área científica em causa, que não coincida com o requerido, podendo coincidir com a Coordenação do curso de 1º ciclo).

4- Os órgãos de gestão referidos no ponto 1 devem agilizar o anteriormente descrito, por forma a este tipo de processo estar concluído no prazo máximo de trinta dias, a contar da data de entrada do pedido do aluno.

5- Caberá ao júri designado para análise do pedido de Revisão de Prova solicitar ao docente requerido o relatório justificativo da correcção da prova em análise, acompanhado do enunciado e teste do aluno.

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5.1- O docente deverá fazer chegar o solicitado pelo júri no prazo máximo de oito dias úteis.

6- O júri informará sobre o resultado da Revisão de Prova, em relatório fundamentado ao Conselho Científico e ao Conselho Pedagógico, até quinze dias úteis após ser designado.

7- O Requerente e o docente visados serão informados do resultado do relatório da Comissão por um elemento designado pelo júri.

8- O Conselho Pedagógico providenciará as diligências necessárias para eventual correcção da classificação inicialmente atribuída, junto dos Serviços Académicos. 9- Da Revisão de Prova poderá resultar subida ou descida da classificação recorrida. 10- Todos os documentos provenientes do processo de Revisão de Prova serão integrados no processo individual do aluno.

11- Da decisão do júri não haverá recurso para qualquer outro órgão da Instituição. 12- Os pedidos de Revisão de Prova estão sujeitos a pagamento de acordo com a tabela de emolumentos anualmente fixada pelo ISMT.

13- Será restituída a quantia paga pelo aluno em caso de melhoria de nota.

14- Situações excepcionais não previstas neste artigo implicam a consulta do Conselho Pedagógico e do Conselho Científico.

Artigo 27.º Melhoria de nota

1- A Melhoria de Nota será sempre realizada por Avaliação Final. 2- A Melhoria de Nota será sempre feita nas seguintes condições:

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2.1- Apenas uma vez por unidade curricular.

2.2- Poderá ser efectuada em qualquer época de Avaliação Final, no prazo de dois (2) semestres (inclusive), a contar da data de aprovação à unidade curricular à qual o aluno se propõe efectuar Melhoria de Nota.

3- Na Época Especial apenas podem fazer melhoria de nota os alunos que reúnam as condições de acesso a esta época de avaliação (artigo 21.º).

4- Na Melhoria de Nota prevalece a classificação mais elevada.

5. Situações excepcionais serão resolvidas uma vez ouvido o Conselho Pedagógico. Artigo 28.º

Classificação final

A classificação final do diploma de especialização tecnológica é a média aritmética ponderada, arredondada às unidades (considerando como unidade a parte decimal igual ou superior a 5), obtida através da aplicação da seguinte fórmula:

0,10 × CFGC + (0,55 × CFT) + (0,35 × CFCTb) Em que:

CFGC— classificação da componente de formação geral e científica; CFT— classificação da componente de formação tecnológica;

CFCTb— classificação da componente de formação em contexto de trabalho.

CAPÍTULO VI - Disposições finais

Artigo 29.º

Estatuto trabalhador-estudante

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35/2004 (regulamento do Código do Trabalho). O requerimento deste estatuto deverá ser feito em impresso próprio junto dos Serviços Académicos até um mês após a inscrição no CET.

Artigo 30.º Casos omissos

Os casos omissos e as dúvidas de interpretação serão resolvidos por despacho da Direcção do ISMT, ouvido a Comissão Coordenadora de Curso.

Artigo 31.º Aplicação

O presente regulamento entrará em vigor no ano lectivo de 2009/2010, para os CET ministrados pelo ISMT.

Referências

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