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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Transtráfico Transportes Internacionais, Lda (Porto)

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TPG

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Gestão

Luis Carlos Pereira Regala de Figueiredo junho 12017

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Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Discente: Luís Carlos Pereira Regala de Figueiredo Número de Aluno: 1011436

E-mail: luis_regala@hotmail.com Curso: Licenciatura em Gestão

Instituição Recetora do Estágio: Transtráfico Transportes Internacionais, Lda Morada da Instituição: Rua do Cidral, nº 42 – R/C

Localidade: Porto Contacto: 226 061 470

Data de Início do Estágio Curricular: 1 de junho de 2016 Data de Conclusão do Estágio Curricular: 9 de agosto de 2016 Duração do Estágio Curricular: 400 horas

Supervisor na Instituição: Raul Alexandre Moutinho Matos Grau Académico do Supervisor: Ensino Secundário

Docente Orientador na ESTG-IPG: Joaquim Manuel Pereira Mateus Grau Académico do Orientador: Doutor

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar à minha mãe, ao meu irmão, ao meu primo e à minha avó por todo o apoio durante três anos complicados, com muito trabalho e esforço.

Um agradecimento especial também à entidade que me recebeu de braços abertos (Transtráfico, Lda) e que tanto me ajudou a aprender tudo o que à sua atividade diz respeito, ajudando-me assim a ficar preparado para desenvolver e defender este relatório. Por toda a ajuda e cooperação também um agradecimento ao meu tutor na instituição, Sr. Raul Matos.

Ao meu orientador, Professor Doutor Joaquim Mateus, que, sempre que necessitei, me acompanhou na elaboração deste relatório, bem como durante a realização do estágio.

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PLANO DE ESTÁGIO

O estágio desenvolveu-se nos escritórios de Aveiro, Leça da Palmeira e no exterior, sempre que necessário. O transporte foi da responsabilidade da empresa.

Plano:

Integração em todas as atividades da empresa, nomeadamente:  Organização e classificação de documentos;

 Utilização de plataformas eletrónicas para gestão de navios;  Logística de cargas, várias etapas;

 Atendimento de navios;  Afretamento de navios;  Elaboração de documentos;

 Apoio à tesouraria, contabilidade e faturação;

O horário normal de trabalho é das 9 horas às 18 horas com intervalo para almoço das 12.30 horas às 13.30 horas. Devido à atividade desenvolvida, a empresa funciona com isenção de horário de trabalho.

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RESUMO DO TRABALHO DESENVOLVIDO NO ESTÁGIO

O estágio foi realizado na empresa Transtráfico Transportes Internacionais, Lda, a qual tem escritórios em Leça da Palmeira e Aveiro, com uma duração de 400 horas e decorreu no período de 1 de junho a 9 de agosto de 2016.

O estágio decorreu em todas as áreas da empresa. O estagiário teve sempre abertura para integrar as atividades fora do horário normal de funcionamento da empresa, apesar de lhe ter sido dada a hipótese de não o fazer.

Apesar da envolvência em todas as áreas da empresa, o estagiário teve como tarefas principais o acompanhamento dos navios, os registos nas plataformas eletrónicas e a organização da contabilidade.

Palavras-Chave: Gestão, Clientes, Organização, Agente de Navegação e Comunidade Marítima.

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ÍNDICE GERAL

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ... i

AGRADECIMENTOS ... ii

PLANO DE ESTÁGIO ... iii

RESUMO DO TRABALHO DESENVOLVIDO NO ESTÁGIO ... iv

GLOSSÁRIO DE SIGLAS E CONCEITOS ... viii

SIGLAS ... viii

CONCEITOS ... ix

INTRODUÇÃO ... 1

CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ESTÁGIO ... 2

1.1 - A EMPRESA ... 3

1.1.1 - LOCALIZAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS ... 3

1.1.2 - CONTACTOS ... 3

1.1.3 - HORÁRIO DE TRABALHO ... 4

1.1.4 - MISSÃO ... 4

1.1.5 - VISÃO ... 4

1.1.6 - VALORES ... 5

1.1.7 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL ... 5

1.1.8 - VOLUME DE NEGÓCIOS ... 5

1.1.9 - CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS ... 6

1.2 - COLABORADORES ... 6

1.3 - FORNECEDORES... 7

1.4 - CLIENTES ... 7

1.5 - HISTÓRIA ... 8

1.6 - DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DA EMPRESA... 9

(8)

1.6.2 - AGENCIAMENTO DE NAVIOS: PROCESSO ... 10

1.6.3 - AFRETAMENTO DE NAVIOS ... 12

1.6.4 - LOGÍSTICA DE CARGAS ... 13

1.7 - INCOTERMS ... 14

1.8 - DOCUMENTOS UTILIZADOS PELA EMPRESA ... 17

1.8.1 - PRE-ARRIVAL DOCUMENTS... 17

1.8.2 - DOCUMENTOS UTILIZADOS PELA EMPRESA RELATIVOS À CARGA 18 CAPÍTULO II – ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO ... 23

2.1 - MOTIVAÇÃO ... 24

2.2 - CALENDÁRIO DO ESTÁGIO ... 24

2.3 - ATIVIDADES REALIZADAS ... 25

2.3.1 - ATUALIZAÇÃO DOS DADOS DA EMPRESA ... 25

2.3.2 - MISSÃO E VISÃO ANTERIORES ... 25

2.3.3 - PRIMAVERA ... 26 2.3.4 - MARINE TRAFFIC ... 26 2.3.5 - JUP I E JUP II ... 27 2.3.6 - GESTOR DE E-MAIL ... 29 2.3.7 - CONTABILIDADE CONTRATADA ... 29 2.3.8 - RECONCILIAÇÃO BANCÁRIA ... 29 2.3.9 - CONTAS DE ESCALA ... 30 2.4 - DIFICULDADES ... 31 2.5 - HABILIDADES ... 32

2.6 - ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO E VESTUÁRIO ... 32

(9)

REFERÊNCIAS WEB ... 37

ÍNDICE DE ANEXOS ... 38

ANEXOS... 39

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figura 1. Incoterms ... 14

Figura 2. Menu de login do Primavera ... 26

Figura 3. Software Primavera ... 26

Figura 4. Marine Traffic ... 27

Figura 5. Menu de login da JUP I ... 28

Figura 6. Menu de login da JUP II ... 28

Figura 7. Área de trabalho da JUP I ... 28

Figura 8. Logo da Entrega Total ... 29

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GLOSSÁRIO DE SIGLAS E CONCEITOS

Conforme Glossário (2016)

SIGLAS

 APDL Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo

 CAE Classificação das Atividades Económicas  EDP Energias de Portugal

 ETA Estimated Time of Arrival  ETC Estimated Time of Completion  ETD Estimated Time of Departure  EU European Union, União Europeia  GPS Global Positioning System

 GT Gross Tonnage, tonelagem bruta  HST Higiene e Segurança no Trabalho

 IMO International Maritime Organization, Organização marítima internacional

 ISN Instituto de Socorros a Náufragos  RIS River Information System

 SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras  TUP Tarifa de Uso do Porto

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CONCEITOS

 Agency fee Taxa que o agente cobra pelos serviços de agenciamento prestados

 Agente Entidade contratada pelo armador para agenciar o seu navio, em poucas palavras, é o elo de ligação entre o navio, as autoridades locais e outros intervenientes. É o representante legal do navio perante o país onde está atracado

 Armador Empresa proprietária do navio

 Broker Entidade que serve como agente confiável ou intermediário em negociações comerciais ou transações. O agente de navegação atua como broker no afretamento de navios, recebendo do armador uma comissão pré-definida pela sua intervenção

 Calado Profundidade necessária para a flutuação do navio  Carrier Empresa ou entidade que transporta bens e/ou pessoas por

via aérea, terrestre ou marítima, em navios ou equipamentos próprios ou fretados e é nomeada como transportadora no contrato de transporte

 Cargo Todos os artigos, bens ou mercadorias transportadas a bordo de um navio, é emitido um conhecimento de embarque para o transportador ou seu representante  Cost Custo da mercadoria

 Delivered Duty Obrigação de entrega

 Doca Cais

 Dress Code Maneira de vestir imposta

 Eclusa Câmara em zona de desnível no rio que serve como elevador e faz o barco/navio subir/descer para que possa continuar o seu curso

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 Escala Tempo em que o navio faz paragem num porto ou doca, esta paragem tem custos que mais tarde serão cobrados na conta de escala pelo agente

 Ex-works À porta da fábrica

 Free Alongside Disponibilidade da carga ao lado do navio  Freight Frete, despesas de transporte

 Freight forwarder Empresa especializada na organização e execução do transporte de determinada mercadoria desde a origem até ao destino

 Harbour Porto de mar, local de atracação de navios  Insurance Seguro

 Knots Medida de velocidade no mar

 Master Comandante do navio, quem comanda o navio

 Mooring Atracação do navio, ação em que se amarram os cabos do navio ao cais ou doca

 Paid to Pago até …

 Ship Navio

 Ship’s Rail Espaço entre o cais e o navio a partir do qual em alguns Incoterms é transferida a responsabilidade

 Stevedore Quem carrega ou descarrega o navio  Tonnage/Tons. Medida de peso internacional (tonelagem)

 Unmooring Desamarração,ação em que se desamarram os cabos do navio do cais ou doca, permitindo-lhe que navegue

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INTRODUÇÃO

O estágio na Transtráfico Transportes Internacionais, Lda, foi motivado pela assistência às aulas de International Business Transactions, aquando da mobilidade de Erasmus + do estagiário na Turquia. Durante o tempo do estágio, cerca de dois meses e meio, as mais-valias para o estagiário foram bastantes e essa experiência está explicada neste relatório.

O relatório é composto por dois capítulos. No Capítulo I – Caraterização da Instituição de Estágio apresenta-se a empresa, demonstrando a sua missão, visão, os seus valores, distribuição do capital social, e volume de negócios, e abordando os temas colaboradores, fornecedores, clientes, história da empresa, desenvolvimento da atividade da empresa, Incoterms e documentos utilizados pela empresa. De referir que no tópico desenvolvimento da atividade da empresa são abordados os subtemas agente de navegação, agenciamento de navios: processo, afretamento de navios e logística de cargas. De referir ainda que nos documentos utilizados pela empresa são abordados os subtemas pre-arrival documents e documentos relativos à carga, sendo que alguns estão exemplificados em anexo com exemplos de documentos. No Capítulo II – O Estágio apresentam-se as atividades desenvolvidas pelo estagiário durante o período de estágio, abordando a motivação do estágio, algumas atividades que o estagiário realizou por sua iniciativa, como a atualização dos dados da empresa nos principais motores de busca e atualização da missão, visão e valores da empresa, fazendo referência ainda aos softwares Primavera, Marine Traffic, Jup I e II e Mail-Outlook. Neste segundo capítulo são ainda referidos os temas contabilidade contratada, o qual tem o subtema reconciliação bancária, e contas de escala. Refere ainda a participação numa conferência sobre um projeto marítimo.

Para finalizar, realiza-se uma apreciação geral em forma de conclusão e apresentam-se os anexos considerados relevantes para o relatório.

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CAPÍTULO I

-

CARACTERIZAÇÃO

DA INSTITUIÇÃO DE

ESTÁGIO

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O primeiro capítulo caracteriza a empresa, apresentando-a e à sua história e abordando os seus colaboradores, fornecedores e clientes. Aborda ainda a atividade da empresa, com os temas Incoterms, agente de navegação, agenciamento de navios: processo, afretamento de navios e logística de cargas. A maioria da informação contida neste capítulo teve como fonte dados fornecidos pela empresa e dados do seu site, Transtráfico (2016).

1.1 - A EMPRESA

1.1.1 - LOCALIZAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS

A Transtráfico, apesar de exercer a sua atividade em todos os portos nacionais, tem escritórios apenas em Aveiro e Leça da Palmeira (sede).

Os principais portos onde exerce atividade são o porto de Leixões, terminais de Leixões, terminais da Sardoura e Várzea (Rio Douro), e o porto de Aveiro. Nos restantes portos nacionais e para fazer face a alguns negócios que tem em carteira, a Transtráfico subcontrata os serviços de agentes de navegação locais com os quais tem acordos firmados e que atuam como subagentes. Perante o armador o agente do navio é a Transtráfico.

1.1.2 - CONTACTOS

Leça da Palmeira (Sede) Rua do Cidral, nº 42 – R/C 4450-637 Leça da Palmeira Email: oporto@transtrafico.pt Tel.: 226 061 470

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Delegação de Aveiro Rua Marques Gomes, nº 2 Edifício Vera Cruz – Sala Q 3800-221 Aveiro

Email: aveiro@transtrafico.pt Tel.: 234 422 774

1.1.3 - HORÁRIO DE TRABALHO

A empresa tem horário de funcionamento das nove às dezoito horas em dias úteis. Contudo e devido à especificidade da atividade desenvolvida todos os funcionários têm isenção de horário de trabalho.

1.1.4 - MISSÃO

“Facilitar o processo de importação ou exportação de mercadorias junto dos nossos clientes, contribuindo com um serviço de agenciamento e afretamento de navios.”

1.1.5 - VISÃO

A Transtráfico pretende prestar um serviço de excelência visando a satisfação do cliente, conseguindo dessa forma o reconhecimento como parceiro de negócio e a recomendação.

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1.1.6 - VALORES

A empresa tenta, por uma questão de princípio, cumprir com os seguintes valores:  Excelência do serviço com simplicidade

 Integridade  Lealdade  Simpatia  Honestidade  Responsabilidade  Sustentabilidade  Satisfação do cliente

1.1.7 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

O capital social apurado em 2015 e o qual se tem mantido constante nos últimos anos é de 24.939,89€.

A empresa tem apenas dois sócios dividindo estes as quotas da sociedade entre si. Um sócio, a Dra. Maria Pereira, detém 76% da sociedade e o outro sócio, Dr. Jorge de Sousa, detém 24% da sociedade.

1.1.8 - VOLUME DE NEGÓCIOS

O volume de negócios da empresa tem-se mantido à volta dos mesmos valores, sendo que de 2013 para 2014 nota-se uma ligeira subida do mesmo e de 2014 para 2015 uma ligeira descida. O valor do volume de negócios em 2013 foi de 1.076.785,95€, em 2014 de 1.150.933,54€ e em 2015 de 1.111.103,34€.

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1.1.9 - CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS

Tendo em conta a atividade de agente de navegação e as normas nacionais, a Classificação das atividades económicas (CAE) da Transtráfico, Lda é:

 52291 - Organização do transporte

1.2 - COLABORADORES

A Transtráfico tem uma pequena estrutura de recursos humanos, apenas três funcionários, dois dos quais são os sócios/gerentes.

Um dos sócios/gerentes acumula funções de direção financeira, gestão, comercial e sempre que necessário apoia a parte operacional. O outro sócio tem apenas a função de afretamento de navios. O colaborador operacional trata de toda a parte operacional do processo.

A concorrência neste sector de atividade é enorme pelo que é essencial para as empresas reduzir ao máximo os custos fixos para poderem competir, daí o número reduzido de colaboradores.

A empresa possui um sistema de controlo de higiene e segurança no trabalho (HST) implementado e com auditorias regulares.

Há um excelente ambiente de trabalho entre os colaboradores, sempre que possível as horas de almoço são passadas em conjunto, o que por um lado fomenta o espírito de equipa e por outro permite a troca de ideias e a reflexão sobre as possibilidades de novos negócios e de ações de melhoria.

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1.3 - FORNECEDORES

A Empresa tem diversos fornecedores para o desenvolvimento da sua atividade, tais como:

- Fornecedores de infraestruturas portuárias, por exemplo: Administrações Portuárias e privados no caso dos terminais concessionados.

- Fornecedores de serviços públicos e privados, por exemplo:

 Públicos: Pilotos, Capitania, Unidade de Saúde, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

 Privados: Empresa de Contabilidade, Empresa de HST, Empresa de Assistência Informática.

- Fornecedores de Transportes Terrestres, por exemplo: Empresas de camionagem nacionais e internacionais.

1.4 - CLIENTES

Os principais clientes da empresa são:

- Os armadores dos navios, a quem a empresa presta o serviço de agenciamento. - Os importadores de mercadorias aos quais é prestado o serviço de logística e transporte terrestre das mesmas ou desde o cais de descarga até às suas instalações ou desde a origem até às suas instalações.

- Os exportadores de mercadorias aos quais é prestado o serviço de logística e organização do processo de exportação.

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1.5 - HISTÓRIA

A Transtráfico foi fundada em 1981 por dois antigos colaboradores de outra agência de navegação. Com a sua experiência profissional e com os contactos que possuíam, iniciaram atividade com a Transtráfico, a qual é uma Microempresa (como atesta o certificado PME que está no anexo 1).

A principal atividade era o agenciamento de navios que escalavam no porto de Leixões para carregamento de granito, uma vez que um dos sócios fundadores era também proprietário de pedreiras nesta área. Numa tentativa, conseguida, de levar o navio mais perto da origem da carga, nos anos 90 a Transtráfico foi responsável pela abertura da via navegável do Douro aos navios de comércio. Passando o granito a ser carregado, sempre que possível, no cais da Sardoura e mais tarde no da Várzea, a cerca de cinco quilómetros das pedreiras. Com esta medida conseguiu-se evitar o transporte terreste com cerca de sessenta quilómetros e tornar as operações de carga mais rápidas e competitivas.

A Transtráfico, na linha dos seus sócios fundadores, procura continuar a manter-se fiel aos manter-seus princípios de manter-sempre para que possa prestar e asmanter-segurar aos manter-seus clientes serviços de elevada qualidade, com segurança, fiabilidade e a custos competitivos no mercado. Esta é uma aposta antiga e que pretende manter no futuro.

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1.6 - DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DA EMPRESA

1.6.1 - AGENTE DE NAVEGAÇÃO

O agente de navegação é, em poucas palavras, o representante legal do armador do navio perante o país onde está acostado.

Na atualidade não são os armadores que têm necessidade de procurar alguém da sua confiança que trate de todas as operações inerentes à escala dos seus navios, mas sim os agentes de navegação que têm necessidade de “convencer” os armadores a escalar nos portos, através da apresentação de projetos interessantes, de ideias inovadoras, da identificação de vantagens competitivas e da demonstração do potencial do mercado e do porto onde estão inseridos, prestando sempre serviços de qualidade, com confiança e valor acrescentado.

Compete ao agente ser o elo de ligação entre os diversos intervenientes da cadeia: portos, carregadores/recebedores, entidades alfandegárias, entidades sanitárias e serviços de estrangeiros e fronteiras, tendo a capacidade de atempadamente dar resposta a todas e quaisquer dificuldades com que o navio, a tripulação ou a carga se possam deparar durante a sua estadia em porto. Com a evolução dos tempos, o agente tem de ser capaz de prestar um serviço de qualidade ao armador e estar preparado para oferecer todos os serviços inerentes a uma escala, ou seja, o agente de navegação tem de ser capaz de prestar um serviço de valor acrescentado ao armador e às partes envolvidas.

O agente de navegação tem um papel muito importante no aumento da competitividade das trocas comerciais, pois contribuí para a procura de soluções de transportes eficientes em quantidade, tempo, custo e qualidade, proporcionando, por outro lado, a acessibilidade de custos razoáveis aos produtos importados. Os agentes de navegação são atualmente operacionais de cargas e sistemas de transporte imprescindíveis às transações internacionais de mercadorias.

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1.6.2 - AGENCIAMENTO DE NAVIOS: PROCESSO

Depois de recebida a nomeação do armador, inicia-se o processo de agenciamento.

Recebidos os pre-arrival docs o navio tem que ser anunciado na plataforma eletrónica do porto, ficando, desta forma, todas as autoridades avisadas da sua chegada. Nessa plataforma são inseridos todos os elementos necessários relativos ao navio e à sua tripulação, bem como relativamente à carga a movimentar. É feita uma estimativa dos custos da escala do navio ao porto e é enviada ao armador do navio, esta estimativa é paga ao agente antes da saída do navio.

No caso da exportação são contactados os exportadores e é agilizada a operação de receção da mercadoria no cais. Para que seja possível colocar a mercadoria no cais atempadamente é necessário organizar a logística para o efeito, contratar transporte terrestre, contactar operador portuário (empresa de estiva, que tem como função carregar e descarregar o navio) e coordenar com os intervenientes da operação.

À partida, as mercadorias deverão estar parqueadas no porto antes da chegada do navio para evitar paralisações durante a operação de carga. Contudo há mercadorias que são carregadas diretamente do camião para o navio, isto é possível quando a fábrica (local de produção) é perto do porto e permite que a operação seja feita desta forma.

Desde o anúncio do navio até à sua chegada é necessário manter contacto diário com o navio e com as entidades envolvidas para uma perfeita coordenação da operação. Para o caso dos navios que escalam os portos para operações de descarga existe a mesma necessidade de coordenação das operações, só que em vez do contacto ser com os carregadores será com os recebedores das mercadorias. Até duas horas antes da chegada do navio tem que ser pedido na plataforma eletrónica o serviço de pilotagem e a confirmação da chegada do navio para as restantes autoridades.

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Quando o navio chega à barra o seu comandante entra em contacto com os pilotos via Very High Frequency (VHF1), sendo que estes coordenam com o comandante a entrada do navio. Chegado ao cais, o navio encosta no local onde vai realizar operações de carga ou descarga. Os serviços de amarração, que amarram o navio através de cabos aos cabeços de amarração, são previamente contratados pelo agente para o efeito. De seguida é colocada a escada que permite a entrada de pessoas autorizadas a bordo. Entra em primeiro lugar o agente, que é o representante legal do dono do navio, seguido das autoridades (Polícia Marítima, SEF e Alfândega).

O agente de navegação recolhe documentos necessários para a escala do navio, documentos relativos à carga, e anota eventuais necessidades do mesmo, nomeadamente abastecimento de produtos alimentícios frescos, água, etc, e necessidades da tripulação nomeadamente, médico, farmácia, mudanças de tripulação, etc. Informa o comandante relativamente ao programa de trabalhos previstos para a operação de carga ou descarga, previsões de estadia em porto e saída. Fornece ao comandante todos os contactos importantes para a sua segurança e a do navio. Após a visita do agente e autoridades a bordo é concedida a “livre prática” ao navio, ou seja, só a partir desse momento o navio pode iniciar operações, são ainda emitidas as comunicações para todos os intervenientes. Para o armador é enviada a comunicação com os tempos de chegada, manobras, atracação e perspetivas das operações e saída do navio. Para os recebedores/carregadores é enviada a comunicação com indicação da hora a que o navio atracou, hora de início das operações e perspetivas de términus e saída.

Durante as operações de carga ou descarga o agente desloca-se regularmente a bordo e articula com o comandante a saída do navio. Para a saída do navio é necessária a marcação de manobra de saída, requisição dos serviços de pilotagem e informação às autoridades envolvidas. Terminadas as operações de carga ou descarga, o agente desloca-se novamente a bordo do navio para que desloca-sejam assinados pelo comandante os documentos relevantes relativos à carga e à escala do navio.

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Após a saída do navio são enviadas comunicações escritas ao armador com toda a informação relevante relativa à escala. São também enviados os documentos, entretanto emitidos, quer ao armador quer aos carregadores/recebedores.

Nas semanas seguintes à saída do navio são rececionadas as despesas relacionadas com a escala, provenientes dos diversos fornecedores de serviços ou autoridades. Após a sua conferência é emitida a conta final/fatura ao armador. Como, entretanto, já havia sido enviada uma estimativa dos custos apuram-se eventuais saldos a receber ou a devolver.

Para a elaboração da conta de escala e conta final, além das despesas documentadas são tidos em conta os valores acordados com o armador para a prestação de serviços pelo agente de navegação. A fatura é enviada junto com os comprovativos das despesas.

1.6.3 - AFRETAMENTO DE NAVIOS

O afretamento é o ato de alugar, ocorre mediante um frete e condições acordadas entre o afretador (neste caso o agente) e o fretador (armador). Poderá ser estabelecido de acordo com o espaço a ser utilizado, ou seja, um frete por tonelada, por metro cúbico ou por pé cúbico2. Para fazer face a necessidades de alguns exportadores ou importadores, a Transtráfico presta o serviço de afretamento, ou seja, contrata com um armador um navio a um preço acordado para transportar uma determinada carga e vende esse mesmo serviço ao exportador ou importador em questão. Depois de acordadas as condições para o referido frete via mail ou telefone é feito um documento entre as partes, o fixing note.

A empresa tem a responsabilidade perante o armador pelo pagamento do frete e para o efeito debita e recebe do importador/exportador, aplicando a sua margem de lucro. Nestes casos, a empresa além de afretador é também o agente do navio.

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1.6.4 - LOGÍSTICA DE CARGAS

A Transtráfico desenvolve também esta atividade especialmente nos casos de importação de cargas ou por força do contrato de transporte que inclua a entrega das mercadorias nas instalações do recebedor, ou ainda porque o próprio recebedor contrata a Transtráfico para a entrega das mercadorias nas suas instalações.

Para o efeito existe a necessidade de subcontratar quer os serviços de operação portuária, junto da empresa de estiva, quer os serviços de transporte terrestre, a uma empresa de transportes terrestres. A Transtráfico tem acordos anuais de preços de transporte terrestre com algumas empresas. A empresa coordena com os recebedores das mercadorias, o agente de navegação, a empresa de estiva e o transportador terrestre toda a operação de transporte desde o navio até às instalações do cliente. Após a entrega das mercadorias é emitida ao requisitante do serviço a respetiva fatura que é elaborada com base nos valores previamente acordados.

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1.7 - INCOTERMS

Os Incoterms são os termos de um contrato de transporte que como está expresso na figura 1 definem diferentes responsabilidades para o vendedor (SELLER) e para o comprador (BUYER). Conforme consultado em Santander Incoterms (2016).

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Na figura 1 estão representados os onze Incoterms mais utilizados no comércio internacional, estes definem os termos de um contrato de transporte, nomeadamente responsabilidades de carga e descarga, de seguro, de transporte terrestre, etc.

Tendo em conta a atividade da Transtráfico serão apenas explicados os Incoterms que a empresa utiliza habitualmente, CFR, CIF, CPT, DDP, EXW, FAS e FOB.

Cost and freight (CFR) – Porto de destino designado

Numa tradução correta, o Custo e Frete é um termo de um contrato internacional no qual o vendedor paga todas as despesas, excetuando a descarga da mercadoria, apesar do risco passar para o comprador a partir do momento em que a carga passa o ship’s rail. O comprador assume o risco de todo o transporte, paga a descarga do navio e recebe a mercadoria no porto designado.

Cost, insurance and freight (CIF) – Porto de destino

Incoterm no qual o vendedor tem a responsabilidade de levar a carga até ao porto, carregá-la no navio e assegurar o transporte até ao porto de destino, a partir do ponto em que a carga passa o ship’s rail no porto de destino a responsabilidade é do comprador. Neste processo, o vendedor tem de elaborar e validar todos os documentos de exportação e também contratar e pagar um seguro marítimo com os mínimos exigidos.

Neste caso a responsabilidade do vendedor termina quando a carga passa o ship’s rail no porto de destino, tal como o custo e frete.

Carriage paid to (CPT) – Porto de destino designado

Transporte pago até, significa que é acordado entre o vendedor e o comprador que o vendedor tem de pagar as despesas de transporte até um porto de destino designado, sendo da responsabilidade do comprador o pagamento da descarga dos bens. O comprador assume os riscos de perda ou avaria e paga a descarga.

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Delivered duty paid (DDP) – Destino previamente definido que não o porto

Este é o termo no qual a responsabilidade do vendedor é máxima pois este tem de assegurar todo o transporte até ao destino (instalações do comprador), tratar de toda a documentação necessária e pagar todos os custos até ao destino.

A responsabilidade do comprador é apenas receber os bens e proceder ao pagamento dos mesmos.

EX works (EXW) – Na origem

O mais básico dos Incoterms na ótica do vendedor que apenas tem de disponibilizar a carga nas suas instalações para que o comprador ou alguém contratado por este possa levantar a carga e seguir o transporte, assim sendo, todo o restante processo é da responsabilidade e custo do comprador.

Free alongside ship (FAS) – Porto de embarque designado

Neste caso a responsabilidade do vendedor é até a carga ser descarregada ao lado do navio (no cais), a partir daí, todas as despesas com o transporte são do comprador.

O vendedor apenas tem, portanto, de transportar a carga das suas instalações até ao porto e descarregá-la. O comprador assume o carregamento no navio, o transporte e todos os custos inerentes, a descarga do navio e o transporte até às suas instalações. Free on board (FOB) – No navio

Um Incoterm que apenas é utilizado para transportes marítimos, o FOB é o Incoterm marítimo que menos responsabilidade dá ao vendedor pois este apenas é responsável por transportar a carga até ao porto e carregá-la no navio. A partir do momento em que a carga passa o ship’s rail a responsabilidade passa a ser do comprador. Neste caso, a Transtráfico trata de todo o processo por quem a contratar (exportador ou importador).

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1.8 - DOCUMENTOS UTILIZADOS PELA EMPRESA

Neste tópico, são apresentados os documentos utilizados pela empresa com uma breve explicação sobre em que consistem. Conforme Transtráfico (2016) e Gaffaroğulari (2015).

1.8.1 - PRE-ARRIVAL DOCUMENTS

Documentos que têm de ser entregues antes do navio chegar: Crew effects

Lista de pertences dos tripulantes. Crew list (Anexo 2)

Lista de tripulantes.

International Maritime Organization (IMO) ship’s stores declaration (Anexo 3) Lista de provisões de bordo.

Licença do Sef (Anexo 4)

Licença que é emitida pelo SEF para permitir a entrada de determinada pessoa em zona Internacional e a bordo de navios. O estagiário teve de obter uma destas licenças para poder aceder à zona internacional.

Maritime declaration of health (Anexo 5)

Uma Declaração marítima de saúde é a forma usada para fornecer informações sobre, detalhes do navio, número do certificado sanitário válido e emitido pela entidade competente, número de passageiros, portos anteriores visitados, questões de saúde (incluindo se alguém morreu a bordo, alguém está doente, existe qualquer caso de doença que possa ser infeciosa, há qualquer condição que poderia levar à propagação de doença).

A Declaração Marítima de Saúde deve ser preenchida pelo Comandante do navio e entregue ao agente de Navegação à chegada ao porto para que este a possa entregar às

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autoridades de saúde competentes. Esta declaração é enviada por via eletrónica antes da chegada efetiva do navio. Quando é detetada qualquer doença ou problema sanitário a bordo as autoridades de saúde são avisadas pelo agente de navegação e tomam as medidas necessárias à chegada do navio, podendo as autoridades não autorizarem a entrada do navio em porto.

Passengers list

Lista de passageiros.

Ship pre-arrival information form (ISPS) (Anexo 6)

Documento que contém informação relativa aos últimos 10 portos de escala. Ship’s sanitation control/Control exemption certificate (Anexo 7)

Controlo sanitário ou isenção desse controlo. Shore passes (Anexo 8)

Autorizações para vinda a terra, emitidos pelo agente de navegação, autorizados pelo SEF e pelo Comandante do Navio.

Waste declaration (Anexo 9)

Declaração sobre os resíduos a bordo, por exemplo, domésticos ou alimentares.

1.8.2 - DOCUMENTOS UTILIZADOS PELA EMPRESA RELATIVOS À CARGA

Documentos relativos à carga do navio:

Bill of lading (BL)/Conhecimento de embarque (Anexo 10)

Documento emitido pelo agente de Navegação, assinado e carimbado pelo Comandante do navio que atesta a quantidade de carga recebida a bordo. Deste

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original é enviado ao recebedor/comprador para que o mesmo possa apresentar ao comandante do navio no porto de destino e para que lhe seja entregue a carga.

Para um transportador marítimo/navio o BL serve de guia para o transporte da carga, a carga somente é entregue no porto de destino mediante a apresentação do referido documento original, salvo acordo escrito em contrário.

Para um navio/carregamento poderão ser emitidos vários Bill of lading, por exemplo: num mesmo navio é carregada carga de dois carregadores diferentes destinada a dez recebedores do primeiro e cinco recebedores do segundo, assim terão que ser emitidos quinze bill of lading, já o manifesto de carga será apenas um.

Cargo manifest/Manifesto de carga (Anexo 11)

Documento resumo de todos os Bill of lading’s emitidos, ou seja, resumo da totalidade da carga que o navio tem a bordo, este documento pode também ser utilizado noutros meios de transporte.

Carrier’s certificate

Certificado que permite ao transportador transportar a carga. Neste documento são expressas as cláusulas de indemnização ao carregador no caso de dano ou extravio da mercadoria colocada a bordo.

Certificate of origin/Certificado de origem

Documento obtido pelo carregador junto das entidades competentes que atesta a origem da mercadoria. Documento necessário sempre que a mercadoria tenha origem fora da comunidade ou se destine a um país fora da comunidade.

Commercial invoice/Fatura (Anexo 12)

Documento no qual é debitado pelo vendedor ao comprador a respetiva mercadoria ou serviço.

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Fixing note (Anexo 13)

Documento no qual são expressas todas as condições acordadas para aquele transporte, tais como:

 Nome do navio.

 Porto de carga e descarga.

 LayCan – intervalo de dias, entre os quais o navio tem que se apresentar para carregamento. No caso do navio não cumprir esse intervalo de dias o afretador pode desistir de carregar.

 Laytime – número de dias/horas acordados para carga e descarga.  Freight rate – Valor do frete por tonelada.

 Forma de pagamento do frete – Normalmente é Before breaking bulk (BBB) que significa que o frete é pago à chegada do navio ao porto de destino.

 Demurrage – Demoras, valor estipulado entre as partes a pagar caso o tempo concedido para carga e descarga seja excedido.

 Especificações sobre o navio e detalhes sobre os porões do mesmo.  Agentes nomeados no porto de carga e no porto de descarga.  Quantidade de carga acordada para carregamento.

 Outros detalhes que salvaguardem as partes envolvidas. Letter of credit

Um compromisso, escrito, de pagar, emitido pelo banco do comprador ou importador (chamado banco emissor) ao banco do vendedor ou do exportador (chamado banco aceitante, banco negociador ou banco pagador). Uma carta de crédito garante o pagamento de uma quantia específica numa moeda específica, desde que o vendedor cumpra condições previamente definidas e apresente os documentos necessários dentro de um prazo fixo. Estes documentos quase sempre incluem um conhecimento de embarque limpo, fatura comercial e certificado de origem. Para estabelecer uma carta de

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(chamado o requerente) paga a quantia especificada (mais os encargos de serviço) ao banco emissor ou negoceia o crédito.

Letter of indeminity (LOI)/Carta de compromisso

Um compromisso escrito de um terceiro (como um banco ou companhia de seguros), em nome de uma das partes (a primeira parte) de uma transação ou contrato, para cobrir a outra parte (a segunda parte) contra perda ou dano específico resultantes da ação (ou da omissão) da primeira parte.

Este documento é normalmente utilizado quando um navio chega ao porto de destino sem que o recebedor das mercadorias tenha ainda em sua posse o necessário original do BL para reclamação da propriedade da mercadoria. Uma vez que é condição do navio apenas entregar a carga contra apresentação do referido documento, para que a mesma possa ser entregue o carregador emite uma LOI autorizando a entrega e responsabilizando-se por esse facto.

Mate’s receipt/Ordem de embarque (Anexo 14)

Documento assinado por um oficial de um navio que comprove a receção de um embarque a bordo do navio. Não é um documento de título e é emitido como uma medida provisória até que um documento de conhecimento apropriado possa ser emitido. Notice of readiness(NOR)/Notícia de chegada ou prontidão (Anexo 15)

Documento emitido pelo Comandante do navio e enviado aos recebedores ou carregadores via agente de navegação dando conta da chegada do navio ao porto designado para carga ou descarga e a sua prontidão para receber ou descarregar a carga a transportar ou transportada.

Packing list/Lista de carga

Lista detalhada das mercadorias incluídas em cada conhecimento de embarque, indicando a quantidade, descrição e peso do conteúdo. Preparado pelo expedidor e enviado ao destinatário para a contagem exata das mercadorias entregues. Essencial para

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mercadorias como o aço quando uma encomenda/Bill of lading tem matérias com diferentes dimensões.

Statement of facts (Anexo 16)

Documento onde são anotados todos os factos mais relevantes em base horária da escala do navio. Nomeadamente: hora de chegada, atracação, início de operações, término de operações.

Status C Document/Documento “Satus C”

Documento emitido pela Alfândega de origem que comprova o estatuto comunitário da mercadoria, apenas para mercadorias destinadas à European Union (EU), documento emitido com base na fatura do carregador.

Stowage plan (Anexo 17)

Documento emitido em conjunto pela empresa Estivadora/Comando do navio em que é expressa a posição da carga a bordo do navio bem como as quantidades totais e parciais a carregar, terá que ser aprovado pelo Comandante do navio antes do início do carregamento.

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CAPÍTULO

II –

ATIVIDADES

REALIZADAS NO

ESTÁGIO

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O segundo capítulo, aborda a motivação e calendário do estágio, as atividades desenvolvidas no estágio, a participação numa conferência e alguns aspetos considerados relevantes.

2.1 - MOTIVAÇÃO

A escolha da Transtráfico como lugar de estágio teve como base a assistência às aulas de International Business Transactions na Izmir University of Economics na Turquia quando o estagiário esteve em Erasmus. Nessas aulas o aluno aprendeu os Incoterms, o que é um agente e um broker e aprendeu o que são e como se preenchem alguns documentos de transporte. Derivado do gosto pela área e tendo em conta que a empresa tem escritório na sua área de residência, surgiu a ideia do estágio, depois de contactada a empresa, a abertura para o receber foi imediata e com promessa de uma aprendizagem geral da atividade da empresa, o que deixou o estagiário ainda mais motivado para o estágio.

2.2 - CALENDÁRIO DO ESTÁGIO

No caso do estágio, o horário estabelecido foi o de funcionamento da empresa, ficando ao critério do estagiário acompanhar os colaboradores para alem do horário normal de trabalho.

O estágio começou no dia 1 de junho de 2016 com a duração de 400 horas tendo o estagiário feito 172 horas no mês de junho, divididas em 168 horas dos 21 dias de trabalho a 8 horas por dia, mais as 4 horas extra feitas no dia 28 de junho (neste mês tendo em conta o dia 10 ser feriado, a empresa não laborou nesse dia). No mês de julho foram feitas 172 horas que se dividiram em 168 horas dos 21 dias de trabalho a 8 horas por dia e 4 horas extra sendo estas distribuídas por uma no dia 6, uma no dia 7, uma no dia 11 e uma no dia 26. No mês de agosto (último mês do estágio) foram feitas 59 horas divididas em 56 horas dos 7 dias de trabalho a 8 horas por dia e 3 horas extra no dia 4. Contas feitas,

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Todo o controlo de assiduidade está expresso nos anexos 18, 19 e 20.

2.3 - ATIVIDADES REALIZADAS

2.3.1 - ATUALIZAÇÃO DOS DADOS DA EMPRESA

Como está explícito no anexo 21, que se trata de um mail de resposta a um pedido do estagiário para a alteração dos dados da empresa, o estagiário fez contactos com os principais motores de busca para que os dados da empresa fossem atualizados de modo a que a empresa seja facilmente encontrada e contactada.

Vários sites de busca foram então alterados assim como a plataforma da Associação dos agentes de navegação (Agepor), que tinha a morada incorreta da empresa.

2.3.2 - MISSÃO E VISÃO ANTERIORES

Tendo em vista a correta utilização dos conceitos de missão, visão e valores os quais o estagiário aprendeu na unidade curricular de Organização e Gestão, cujos apontamentos consultou para de melhor forma poder atualizar e melhorar esses elementos da empresa, o estagiário foi então propondo alterações, às quais a sócia-gerente fez algumas correções e assim se chegou aos elementos anteriormente apresentados neste relatório. Conforme Transtráfico (2016) e Oliveira (2013/2014)

Os elementos que a empresa possuía no seu site anteriormente eram: Missão:

Temos como missão contribuir para o desenvolvimento dos transportes em Portugal, com especial enfoque no transporte marítimo.

Visão:

Temos como visão uma clara consciência de que tudo deve ser pensado, planeado, decidido e executado no sector dos transportes com vista à obtenção da satisfação do cliente.

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2.3.3 - PRIMAVERA

Na plataforma do programa Primavera, plataforma de faturação, o estagiário aprendeu a emitir faturas e recibos. Ilustrado na figura 2 está o menu de login do Primavera e na figura 3 está a página principal do site. Esta plataforma foi estudada pelo estagiário durante a sua licenciatura e apesar do software estar bastante mais atualizado, algo que rapidamente foi aprendido pelo mesmo, foi uma ferramenta recorrente no estágio. Conforme Primavera (2016).

2.3.4 - MARINE TRAFFIC

A Marine traffic é uma página web bastante interessante ao alcance de todos, na qual se pode ver, num mapa interativo, vários detalhes dos navios. Há também a possibilidade de fazer uma subscrição paga (a Transtráfico tem essa subscrição) e assim ter acesso a informação mais pormenorizada e seguir os navios de uma forma mais atualizada. A figura 4 ilustra a página web e algumas informações que se podem ver nela.

Os detalhes do navio que são partilhados por este website são a origem, o destino, a flag/bandeira, o tipo de transporte (por exemplo: general cargo), fotos do navio, Estimated Time of Arrival (ETA3), Estimated Time of Completion (ETC4) e Estimated Time of Departure (ETD5), Draught/calado, speed/velocidade (medida em knots) e status/estado do navio (Underway, At anchor, Moored ou stopped).

Figura 3. Software Primavera Fonte: Primavera (2016) Figura 2. Menu de login do Primavera

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Esta é, portanto, uma ferramenta bastante importante para o agente e mesmo para o comprador e o vendedor. Durante o estágio foi tarefa do estagiário consultar a posição dos navios e estados de carga ou descarga. Conforme Marine Traffic (2016).

Figura 4. Marine Traffic Fonte: Marine Traffic (2016)

2.3.5 - JUP I E JUP II

A Janela Única Portuária (JUP), é uma plataforma de gestão portuária na qual se registam todos os movimentos, cargas, descargas, etc. que o navio realiza nesse porto.

A JUP I é a plataforma do porto de Aveiro (ilustrada na figura 5 com a imagem do menu de login da mesma) e a JUP II é a plataforma gerida pela, Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL)(ilustrada na figura 6 pelo seu menu de login), que dá cobertura aos portos de Leixões e Viana do Castelo assim como os terminais da Sardoura e da Várzea.

Pode aceder-se a estas plataformas através dum acesso credenciado (acesso de empresa) ou através dum acesso não credenciado, sendo este último mais limitado, na figura 7 está representada a página principal da Jup I com algumas das suas funcionalidades.

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É nesta plataforma que os agentes lançam os avisos de chegada e saída, as listas de passageiros e de tripulação, os pedidos de manobra, os manifestos, as declarações de resíduos, os pedidos de finalização de contramarca, a declaração ISPS e a declaração marítima de saúde. Esta tarefa, apesar de supervisionada, foi uma das funções do estagiário. Conforme Jup I (2016) e Jup II (2016).

Figura 7. Área de trabalho da JUP I Fonte: Jup I (2016) Figura 5. Menu de login da JUP I

Fonte: Jup I (2016)

Figura 6. Menu de login da JUP II Fonte: Jup II (2016)

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Figura 8. Logo da Entrega Total Fonte: Entrega Total (2016)

2.3.6 - GESTOR DE E-MAIL

A Transtráfico permitiu ao estagiário um acesso aos mails recebidos na plataforma de e-mail Outlook através da qual o mesmo se foi inteirando dos navios que chegavam, do que era necessário lançar nas plataformas e dos custos a imputar a cada escala.

Nesse e-mail o estagiário foi instruído a organizar os mails por navio, escala, cliente e fornecedor para que dessa forma mais organizada fosse mais simplificado o apuramento de custos nas escalas, de contas a pagar, etc.

2.3.7 - CONTABILIDADE CONTRATADA

A Transtráfico apesar de diariamente, mas em especial no fim do mês organizar toda a sua contabilidade, fazendo a conferência de todos os recebimentos, pagamentos e valores a receber e a pagar, contratada a empresa Entrega Total, cujo logotipo está representado na figura 8, que trata de conferir todos os documentos anteriormente classificados e organizados por tipo/data e depois assinar os documentos para que tudo esteja conforme a lei. Apesar de não lhe ser exigido, a diretora financeira trata da organização da contabilidade para que tudo esteja correto e legal. Todos os meses foi tarefa do estagiário preparar toda a documentação para entregar à empresa de contabilidade.

2.3.8 - RECONCILIAÇÃO BANCÁRIA

A reconciliação bancária é uma ferramenta importante da contabilidade, a qual serve fundamentalmente para conferir o pagamento das faturas e controlar as dívidas dos clientes. Foi função do estagiário confirmar que o pagamento das faturas figurava no extrato do banco e caso não figurasse, tornava-se necessário efetuar o registo num ficheiro excel. Sendo de referir que esta foi uma ferramenta aprendida pelo estagiário na UC de Contabilidade Financeira I.

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2.3.9 - CONTAS DE ESCALA

A conta de escala é um resumo de todas as despesas relacionadas com determinado navio durante a sua escala em porto. Conforme apurado com a Transtráfico.

Estes gastos podem ser de vários tipos:  Pilotagem do navio – Pilotage

 Pilotagem do navio no rio – River pilotage  Despesas de porto/terminal – Harbour dues  Amarração – Mooring

 Desamarração – Unmooring

 Despesas alfandegárias – Customs fee  Despesas de Imigração/Sef – Immigration  Desembaraço sanitário – Sanitation clearence  Polícia Marítima – Maritime police

 Desembaraço da autoridade marítima (capitão de porto) – Harbour master clearence

 Quota paga para a associação de agentes de navegação – Ship agents association  Valor que o agente cobra pelo serviço de agenciamento do navio – Agency fee  Assistência – Assistance

Alguns destes gastos têm formas de cálculo que dependem do porto em questão, sendo que as taxas de cada porto são publicadas e divulgadas pelos mesmos.

Para a consulta e aplicação destas tarifas aquando da escala dos navios, em Leixões, o estagiário consultou Tarifas do Porto de Leixões (2016) e no caso das escalas em Aveiro, o estagiário consultou Tarifas do Porto de Aveiro (2016).

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A TUP, para navios graneleiros (com os quais a Transtráfico mais trabalha) tem ainda um acréscimo de 2.5% de Instituto de socorro a náufragos (ISN).

Também a taxa de pilotagem tem uma fórmula que está expressa na figura 9.

Figura 9. Fórmula de cálculo da taxa de pilotagem Fonte: Tarifas do Porto de Leixões (2016)

Da fórmula anterior resta dizer que os valores “UP” e “Cn” estão nas tarifas de cada porto e dependem do tipo de navio/carga.

Uma das principais funções do estagiário foi o cálculo das contas de escala, sempre supervisionada dada a responsabilidade desta ação.

2.4 - DIFICULDADES

As maiores dificuldades encontradas pelo estagiário durante o estágio foram:  Inserção num ritmo de trabalho elevado e bastante automatizado

 Complexidade de algumas funções (por exemplo: plataformas, documentos, etc.)  Pouco conhecimento inicial sobre a área

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2.5 - HABILIDADES

As maiores habilidades que o estagiário reconheceu no seu trabalho foram:  Facilidade na comunicação em inglês

 Conhecimentos de excel  Organização

 Sociável, de fácil contacto  Aprendizagem rápida  Proatividade

2.6 - ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO E VESTUÁRIO

Um local de trabalho bem organizado é o primeiro passo para um trabalho correto e no tempo certo pois se as tarefas têm de ser executadas num tempo curto e ainda se perde tempo à procura de documentos, isso vai acabar por atrasar todo o processo. Nesse sentido a mesa destinada ao estagiário esteve sempre que possível organizada, no caso de não estar em momentos de trabalho intenso, estava nos espaços de pausa que se abrissem. O estagiário usou sempre um Dress code formal, com uma imagem cuidada pois o atendimento a clientes e fornecedores foi regular.

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2.7 - CONFERÊNCIA “DIW 2020 - DOURO’S INLAND WATERWAY 2020”

No segundo dia do estágio, dia 22 de junho de 2016, o estagiário foi desafiado a participar no evento Douro’s Inland Waterway 2020, que serviu para apresentar à comunidade marítima (agentes de navegação, armadores, capitães de porto, comandantes, etc.) o projeto de revitalização da Via Navegável do Douro.

No anexo 22 pode encontrar-se o programa da conferência e no anexo 23 a informação explicativa distribuída na mesma.

Após a participação na conferência foi solicitado ao estagiário um resumo sobre a mesma e que se transcreve:

“Pelas dez horas da manhã, dois elementos da empresa, a diretora financeira e o diretor de operações, acompanhados pelo estagiário, chegaram ao Museu do Douro e fizeram o check-in. Pelas dez horas e trinta minutos, todos os participantes foram convidados a entrar na sala da conferência para ouvir as palestras da parte da manhã.

O primeiro orador foi o Presidente da APDL, Dr. Brogueira Mendes que deu o mote à conversação que se seguiu com apenas uma ideia geral do que é o Douro’s Inland Waterway 2020, com a sua intervenção os convidados ficaram a saber o que é APDL e que esta recentemente gere a Via Navegável do Douro a qual pretende impulsionar, mas também que o projeto é cofinanciado pela União Europeia. O projeto que pretende ligar o litoral ao interior, uma vez que o rio Douro vai do Porto até Espanha, passando pelo interior, com a aplicação do projeto o rio Douro vai passar a permitir um tráfego mais alargado de navios quer de passageiros quer de navios comerciais. O Dr. Brogueira Mendes abordou também questões de segurança na travessia, dos cuidados ambientais necessários para manter o rio cuidado, a possibilidade de parceria com a Energias de Portugal (EDP) em termos dos caudais para permitir a navegação de navios maiores, a estratégia conjunta que pretende elaborar entre os portos que a APDL gere (Leixões, Viana e Douro), por fim pediu aos presentes e a toda a comunidade marítima em geral uma especial ajuda para melhorar o projeto de forma que não haja erros ou pontos fracos no mesmo, de modo que todos beneficiem com a mudança, o pedido de ajuda foi feito

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aos presentes pois são estes que diariamente trabalham no rio Douro e sabem quais são os pontos a melhorar.

De seguida foi a vez do Vice-Presidente da câmara da Régua, Dr. José Manuel Gonçalves, este repetiu um pouco as palavras do Presidente da APDL dando uma pequena introdução sobre o projeto, com ênfase nos 210 km da Via Navegável do Douro, reforçando a questão da segurança e dos cuidados ambientais e também apelando à ajuda das empresas no projeto. Referiu ainda as reformulações que pretendem efetuar na Via Navegável, que são melhoramentos nas cinco eclusas do Douro e a correção de dois troços do rio.

Terminado o primeiro painel (painel introdutório) foi a vez de dar a palavra a um dos dois grandes impulsionadores do projeto, o Dr. Brian Simpson, responsável da União Europeia pela supervisão do investimento, que apresentou o tema Motorways of the sea: from concept to reality, para além de reforçar as palavras anteriormente ditas, referiu que a indústria dos transporte emprega dez milhões de pessoas, que há bastantes estradas constantemente congestionadas devido aos transportes e que através do Douro’s Inland Waterway 2020 é possível reduzir o congestionamento em terra, assim como reduzir as emissões nocivas para a atmosfera. Também foi explicado que com o aumento do tráfego geram-se problemas de gestão do tráfego marítimo e por isso o projeto também incorpora um sistema de comunicações River Information System (RIS6), que permite “dotar os navios de meios eletrónicos de navegação com Global Positioning System (GPS) sendo assim possível controlar o tráfego marítimo, evitando incidentes, assim como os navios contactarem de uma forma mais fácil com a polícia marítima”.

A outra grande impulsionadora, Dra. Raquel Maia, responsável da APDL pelo projeto, veio também apresentar o Douro’s Inland Waterway 2020 reforçando o objetivo de fortalecer o tráfego no rio através dos melhoramentos nas cinco eclusas e na correção dos dois troços do rio, o objetivo de utilizar o Douro de uma forma eficiente e sustentável e também o objetivo de beneficiar a indústria da região. A Dra. Raquel Maia também

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tráfego portuário, mas acrescentando que este também pode ser usado em questões meteorológicas. Continuou com uma espécie de retrato da Via Navegável do Douro, explicando que este tem dois terminais, Sardoura e Várzea os quais em 2015 movimentaram 32 000 tons. Para a implementação do projeto serão feitas formações aos intervenientes e haverá espaço a grupos de discussão de modo a fortalecer a estrutura. O projeto tem previsto e para já está a cumprir com os estudos que foram planeados e feitos em 2015, sendo que está também prevista uma segunda fase com a formação em 2017, seguida das obras que foram explicadas anteriormente apenas em 2010 e por fim a inauguração está prevista para 2020.

Com o projeto apresentado, seguiu-se o terceiro e último painel com alguns exemplos de outras iniciativas que foram aplicadas noutros países e que tiveram representantes para demonstrar que o Douro’s Inland Waterway 2020 pode ter sucesso e que sendo bem elaborado pode ser uma mais-valia para todos. Neste seguimento foi então a vez da Dra. Cecília Volpato, representante do Porto de Veneza que veio apresentar o terminal que lá construíram, também com apoios da União Europeia e que teve um investimento público de 250 milhões de euros.

Para finalizar as apresentações o Dr. Mathias LindstrÖm em representação do Midway Alignment of the Bothnian Corridor veio mais uma vez mostrar que este projeto pode ser uma mais-valia para toda a comunidade e que os projetos bem delineados como este podem ter sucesso. O Bothnian Corridor é a grande ligação entre a Finlândia e a Suécia que foi e continua a ser melhorado de modo a que nos vários meios de transporte se faça o transporte de mercadorias e passageiros da mais eficiente e mais económica forma.

Foi ainda feito um pequeno debate que devido à falta de tempo se resumiu a congratulações pela iniciativa.”

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CONCLUSÃO

Este foi um estágio que trouxe bastantes mais-valias ao estagiário, sendo de realçar a dificuldade em entrar num ramo bastante automatizado no qual não há grande informação de como as coisas funcionam e que nos primeiros tempos tem de haver uma supervisão constante e mesmo uma formação. Apesar dessa dificuldade é feito um balanço bastante positivo do estágio curricular na Transtráfico.

Realça-se a resistência, por parte da empresa, em partilhar dados como nomes de fornecedores e clientes assim como dados financeiros como passivos, lucros, salários médios, etc.

Em forma de apreciação global, este foi um estágio realizado numa empresa com apenas três colaboradores, mas que apesar desse número tem um volume de negócios de cerca de 1.200.000 euros, o que demonstra a dimensão da empresa, sendo esta apesar mais uma vez do número de colaboradores, uma empresa bastante organizada quer em termos contabilísticos quer em termos operacionais e que consegue competir no seu meio. O estágio peca apenas pela sua curta duração pois com mais alguns meses o estagiário poderia ter aprendido ainda mais sobre todos os procedimentos da empresa. A utilização das plataformas eletrónicas e dos documentos utilizados pela empresa, assim como a aplicação dos conhecimentos aprendidos na licenciatura, na contabilidade e nas atualizações que o estagiário efetuou foram sem dúvida enriquecedoras.

De referir também que a conferência na qual o estagiário participou no segundo dia do estágio foi bastante importante para que este tivesse uma maior perceção do meio em que se estava a inserir e perceber alguns conceitos e formas de atuar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Gaffaroğulari, Imre; 2015, International Business Transactions Original, Izmir University of Economics.

 Oliveira, Ana Margarida; 2013/2014, Documento de apoio à unidade curricular “Organização e Gestão”, Instituto Politécnico da Guarda.

REFERÊNCIAS WEB

Entrega Total - https://entregatotal.pt/contabilidade/ : consultado em agosto/2016 Glossário - http://business.usa.gov/sites/default/files/Glossary_final.pdf : consultado em agosto/2016

Jup I - http://jup.portodeaveiro.pt/apajup/Security/Default.aspx?ReturnUrl =%2fapajup%2f : consultado em agosto/2016

Jup II - http://jup-prd-fe.apdl.pt/login/login.jspx : consultado em agosto/2016 Marine Traffic - https://www.marinetraffic.com/ : consultado em agosto/2016

NFI industries - http://www.ndffreight.co.uk/wp-content/uploads/2013/09/incoterms.jpg

: consultado em agosto/2016

Primavera - https://easy.primaveraspace.com/ : consultado em agosto/2016 Santander Incoterms - https://pt.portal.santandertrade.com/expedicoes-internacionais/incoterms-2010 : consultado em agosto/2016

Tarifas do Porto de Aveiro - http://ww2.portodeaveiro.pt/menu/index.php?x=148 : consultado em agosto/2016

Tarifas do Porto de Leixões - http://www.apdl.pt/tarifas-autoridade-portuaria-2016 : consultado em agosto/2016

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ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO 1 – CERTIFICADO PME ... 40 ANEXO 2 – CREW LIST ... 41 ANEXO 3 – IMO SHIP’S STORES DECLARATION ... 42 ANEXO 4 – LICENÇA DO SEF ... 43 ANEXO 5 – MARITIME DECLARATION OF HEALTH ... 44 ANEXO 6 – SHIP PRE-ARRIVAL INFORMATION FORM (ISPS) ... 45 ANEXO 7 – SHIP’S SANITATION CONTROL/CONTROL EXEMPTION CERTIFICATE... 46 ANEXO 8 – SHORE PASSES ... 47 ANEXO 9 – PORT WASTE MANAGEMENT NOTIFICATION FORM ... 48 ANEXO 10 – BILL OF LADING ... 49 ANEXO 11 – CARGO MANIFEST ... 50 ANEXO 12 – COMMERCIAL INVOICE ... 51 ANEXO 13 – FIXING NOTE ... 52 ANEXO 14 – MATE’S RECEIPT ... 53 ANEXO 15 – NOTICE OF READINESS ... 54 Anexo 16 – STATEMENT OF FACTS ... 55 ANEXO 17 – STOWAGE PLAN ... 56 ANEXO 18 – ASSIDUIDADE MÊS 1 ... 57 ANEXO 19 – ASSIDUIDADE MÊS 2 ... 58 ANEXO 20 – ASSIDUIDADE MÊS 3 ... 59 ANEXO 21 – ATUALIZAÇÃO DE DADOS ... 60

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ANEXO 7 – SHIP’S SANITATION CONTROL/CONTROL EXEMPTION CERTIFICATE

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ANEXO 21 – ATUALIZAÇÃO DE DADOS

Bom dia,

Os dados da empresa foram corrigidos e podem ser consultados em:

http://portalnacional.com.pt/empresa/transtrafico-transportes-internacionais-lda-708203/

Queira confirmar e caso persista alguma incorrecção, volte a contactar-nos.

Quanto à inserção de filiais, bem como de outros dados, só é possível através da subscrição de um dos nossos planos de empresas.

Estes planos não são de pagamento mensal ou anual. É um valor único, cobrado apenas no momento da subscrição, e que dá acesso à edição dos dados da empresa e campos adicionais.

Mais informações em: http://portalnacional.com.pt/planos-empresas/#708203

Fico ao seu dispor para o esclarecimento de qualquer questão adicional. Cumprimentos,

Paula Almeida

Portal Nacional / Webdados

No dia 15 de junho de 2016 às 11:22, Luis Figueiredo <oporto@transtrafico.pt> escreveu:

Nome:

Luis Figueiredo Empresa:

Transtráfico Transportes internacionais, Lda Email:

oporto@transtrafico.pt

Telefone: 226 061 470 Assunto:

Correcção gratuita de dados de empresas Mensagem:

Para melhorar o conteúdo do vosso website e para evitar incongruências deixo aqui os contactos atualizados: Sede Rua do Cidral, nº 42 ? R/C 4450-637 Leça da Palmeira Email: oporto@transtrafico.pt Tel.: 226 061 470 Delegação de Aveiro Rua Marques Gomes, nº 2 Edifio Vera Cruz ? Sala Q

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Referências

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