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Bases Cientificas para Estratégias de Preservação e Desenvolvimento da Amazônia: Fatos e Perspectivas

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Academic year: 2021

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(2)

Secretaria de Ciência e Tecnolagia INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAzÕNIA

Bases Cientificas para Eçtratggiaç de Preservaçáo e Desenvolvimento da Amazonia: Fatos e Perspectivas

Editores

Adalberto Luis Val ~ ò b e r t o Figliuolo iliana Feldberg

Manaus

-

Amazonas

(3)

Picha catalográfica elaborada pela Biblioteca do INPA

BASES científicas para estratégias de preservaç80 e desenvolvimento da Amazônia: fatos e perspectivas. Editado por Adalberto Luís Val, Roberto Figliuolo e Eliana Feldberg. Manaus, 1991

v. iluçt.

Inclui bibliografia

1. AmazOnia

-

Condi~ões ecolbgicas 2. ãmazOnia

-

Recursos vegetais 3. Amazonia

-

Recursos animais 4.

Amazônia

-

Tecnologias aproprildas I. Val, Adalberto

Luis 11. Pigliuolo, Roberto 111. Feldberg, Eliana.

CDD- 574.50811

CDU- 577.4(811)

(4)

PRESIDENT~ DA REP~BLICA

-

PR PERNAUDO COLLOR DE MEL0

SECRETÁRIO DA CIÉNCIA E TECNOLOGIA

-

SCT

~ o s i G O L ~ E N B X R G

Instituto Nacional d e Pesquisas da AiaeBnia

Alameda Coame Perreira, 1756

Caixa POStal 4 7 8

6 9 0 8 3

-

nanaus

-

Amazonas

-

Brasil

(5)

ApresentaçBo

...

>dil Lista de Colabor~dores

... *

...

Introduç2.0 1 PARTE I. O N m I E N T E C.pItul0 1. Clii.

.A Amazbnia Brasileira e seu PaDel no Aumento da

ConcentraqBo de C02 na ~ t m o s f ~ r a . REYNALDO L.

VICTORIA, IRVING E. BROWN, LUIZ A. MARTINELLI e

ENEAS SALATI

...

9

C 1 da Amazania: Presente, Passado e Futuro.

ENEAS SALATI, MARIA DE N.G. RIBEIRO, MARIA L. ABSY

e BRUCE W. NELSON

...

21

Capitulo I . Zoneamento Ambi.nt.1

.Algumas Considerações sobre um Programa de

...

Zoneamento da Amazbnia. ILSE WALKER 37

.ocupaçao Racional da Amazania: O Caminho para

...

Preservar. LU12 A. DE OLIVEIRA 47

capítulo 3.

ossi si atem as

.~eaenvolvimento e PreservaçSo das Áreas

de Varzaa da ~ i a z b n i a Brasileira. MANOEL

PEREIRA FILHO

...

55

.Liteire e Bionaesa Microbiana do Solo no Ciclo

da nateria Organica e Nutrientes em Terra

Firme na Amazbnia. REGINA C. C. LUIZÁO e

...

~~iy.10 J. LUIZÃO 65

.Ecologia de Paisagens: Savanas Amazbnicas. TÃNIA

H. SANAIOTTI

...

77

capitulo 4. 1npicto mbientil

.Imppcto das Hidroeletricas sobre a Ictiofauna da masdnia: O Exemplo de Tu~urul. REGINA DE A. N.

LEITE e MARIA W. BITTENCOURT

...

85

PARTI! 11. O HO>IEII

Capitulo 5 . 80660 i m t r i ç á o . A s

...

(6)

.Os Triatomlnsos (Hemiptera, Rmduviida.) em Relação

à Doenças de Chagas na Amazbnia. TOBY V. BARRET e JoSÉ C.H. GUERRERO

...

119

.Água, Alimentos, Saade e Desenvolvimento. JURANDIR C. DE VASCONCELOS, JOSENILDA S. DE AQUINO, YOLANDA

...

R.

DA ROCHA e JAIME P. L. AGUIAR 133

-

.Diagnóstico e Perspectivas Nutricionais na Regiao

iaazbnica. PERNANDO H. ALENCAR,

HRRIA

JOSÉ. R.

7 "

FERRARONI, XESSA X. LEHTI, HELYDE A. MARINHO,

CLAUDIA DA S. MOTA, NELSON B. DA SILVA e JANETE S. DE CASTRO

...

I45

Capitulo S. ~ ~ U C D ~ L O

.O Programa de Pós-Graduaçáo do INPA.

JOSE

A. PAFAEL L VERA H.F. ALUEIDA E VAL

...

155

."Abelhinha0': A PrB-escola do INPA. MARIA I. G. HIGUCHI

...

161

PARTE 111. RECURSOS VEGETlrIB DA ?XAZÕNIA

Capitulo 7. Inventãrios

.Inventario Florlstico na Amazbnia e a Escolha Racional de Áreas PrioritBriae para Conservaqão. BRUCE W. NELSON

...

173 Capítulo

e.

D i s ~ n v o l v i m ~ n t o Iloremtal

.Contribuiçáo

b

Reposiçáo Florestal no Estado do Amazonas. HAURO R.A. JANSEN e JURANDYR DA C. ALENCAR

...

187

.Sistema S. E.L (Seleção de E?pecies Listadas) para Manejar a Floresta Tropical Umida de Terra Firme da Amazbnia. NIRO HIGUCHI, GIL VIEIRA, LUCIANO J. MINETTE, JOBERTO V . DE FREITAS e FERNANDO C. DA S. JARDIM

...

197

.Silvicultura de Espécies Florestais

(plsntios). NOELI P. FERNANDES e PAULO DE T.B. S M P A I O

...

M7

.Estudos Fenolbgicos de Espécies Florestais Arbbreas e de Palmeiras Nativas da Amazbnia. JURANDYR DA C. ALENCAR

...

215

.lelhoramento Genetico de Espbcieç Florestais MaZbniCas. PAULO DE T.B. S M P A I O , ANTENOR P. BARBOSA e NOELI P. FERNANOES

...

221

(7)

.Germinação e Armazenamento de Senentes .Florestais .de Xnteresse Econ6nico na Amazonia: Problemas e Necessidades de Atuaçáo. ISOLDE D.K. FERRAZ

...

225 capitulo 9. agricultura

.Estudos Bioecológicos de Insetos Prejudiciais

à Agricultura como Subsídio para Manejo de Pragas na A m e z 6 ~ i a . BEATRIZ RONCHI-TELES e NEUZA HAMADA

...

233

- - ~ -~~ - -

P A U ~ E. TRUGILHO e S E T ~ U O

I C ~ K I R I

...

239

..

.Madeiras Tropicais: Limitapdes e Potencial de Utilizaçao. ANA P. BARBOSA, CECI S. NETA CAMPOS, -IA A. DE JESUS e RAIMUNDA L.S. de ABREU

...

251

PARTE IV. ANIMAIS DA A M A Z ~ N I A

Cipítulo 11. Biologia d i Paix*s

.Ecologia de Peixes da Anaz6nia. GERALDO M. DOS SANTOS, EFREM J. G. FERREIRA e JANSEN A. ZUANON

...

263

.Evoluçáo de Peixes da Amaz6nia: Aspectos GenEticos e Adaptativos. VERA

M.

F. DE ALMEIDA- VAL, ~ D A L B E R T O L. VAL, ELIANA FELDBERG, MÉRCIA C. M. C A R A C I O M e JORGE I. R. P O ~ T O

...

281

.A Coleçáo de Peixes do INPA: B a s e d o Conhecimento Cientlfico sobre a Ictiofauna Amaz6nica Gerado pelo Instituto Nacional de Pesqyisas- da Amaz6nia. LUCIA H. RAPP-PY-DANIEL e ELIZABETH L. H. LEÁo

...

299 cipítuio 12. Recursos ~ a s w a i r o i

A Importancia da VBrzea no Ciclo de Vida dos Peixes Migradores na Amaz6nia Central. CRISTINA COX-EERNANDES e PAULO PETRY

...

315

.Exploraçao dos Recursos Pesqueiros na Amazdnia Central: Situação do Conhecimento Atual. MARIA MERCEDES BITTENCOURT

...

321

(8)

.Peixes Ornamentais

-

Aspectos de Comercializaçao, Ecologia, Legislaçao e Propostas de Açóes para um Melhor Aproveitamento. ROSSEVAL G. LEITE e JANSEN

A.S. ZUANON

...

327

.O Estudo de Crescimento de Peixi o m o Subsídio ao

Manejo do Recurso Pesqueiro. SI1 rlEIA A. AMADIO e

UARLE A. VILLACORTA-CORREA

...

333

Capítulo 13. Piscicultura

.DiagnBstico, Prevençao e Tratamento das

Enfermidades de Peixes Neotropicais de Água Doce.

...

VERNON E. THATCHER e JOSÉ BRITES NETO 309

.Piscicultura na AmazBnia Brasileira: Entraves ao

seu Desenyolvimento. W O E L PEREIRA FILHO, SERGIO

F. GUIMARAES, ATÍLIO STORTI FILHO e ERNST W.

GRAEF

...

373

Capítulo 14. INSETOS

.Possibilidades do Uso de Espgcies do Género

Toxorhynchites Theobald, 1901 (Diptera: Culicidae)

como Controladores Biológicos de Culiaidae na

Amazgnia. ROSA S.G. HUTCHINGS... 383

-

.Cupins e Formigas da Amazonia. ADELEIAR G. BANDEIRA

e ANA Y. HARADA

...

387

/

.Entomologia Sistemática

-

Uma Ferramenta Bãsica

para o Desenvolvimento Cien$ífico na AmazBnia.

CLAUDIO R.V. DA FONSECA e JOSE A. RAFAEL

..

397

Capitulo 15. outros Animais

.Mamíferos AquBticos da Amazbnia Brasileira.

FERNANDO C.W. ROSAS, ELTON P. COLARES, IONI G.

COLARES e VERA M.F. DA SILVA... 405

PARTE V. TECNOLOGIAS APROPRIADAS

Capítulo 16. Pescado

.Tecnicas para a Conserv?çáo e Industrializaçáo de

Pescado-da AmazOnia. ROGERIO S. DE JESUS, PAULO DE

T. FALCAO, NILSON L. DE A. CARVALHO, FRANCISCO P.

CASTELO e ANTONIO R. X. CARNEIRO..

...

417

(9)

AGRADECIMENTOS

O presente volume tornou-se realidade graças à pronta

resposta dos pesquisadores-colaboradores a esta nova empreitada metodológica.

Eraldo Holanda Me10 e Ana Socorro Fernandes e Silva

tornaram possível a produção deste volume, apesar da precsria infra-estrutura disponível.

(10)

APRESENTAÇAO

Os problemas ecológicos, sociais e econbmicos, gerados pela colonização intensiva da Amazbnia Brasileira, nas últimas décadas, evidenciaram a necessidade da existência de conhecimentos técnicos- científicos mais profundos a fim de qile as dificuldades encontradas no desenvolvimento da região possam ser contornadas e que os programas a serem implantados possam ter maior probabilidade de êxito. Empenhado no equacionamento e na resoluçáo da problemática

amazbnica o INPA vem desenvolvendo pesquisas que permitem um melhor

entendimento das causas que mantem o atual equilíbrio dinâmico da região.

O conhecimento acumulado até o momento, embora não seja suficiente para resolver todos os problemas, permite que sejam tragadas linhas seguras para a elaboraçáo de programas de

I desenvolvimento racional da região, compatível com a preservaçáo

I

difundido em várias revistas científicas, relatórios não publicados ambiental. O acervo de informações científicas, no entanto, esta e, outras vezes, na memóriade pesquisadores que ainda não tiveram a oportunidade para divulgar os resultados de suas descobertas.

Colaborando com o esforço do atual governo para que se estabeleçam programas de desenvolvimento que sejam adaptados às condiçbes ecólógicas da região e da realidade sócio-cultural do seu

povo, o INPA, que é depositário de inúmeras descobertas e

informaçi3es científicas e técnicas nos seus 36 anos de existência,

resolveu elaborar uma série de documentos que permitam uma divulgação desses conhecimentos para um pbblico maior.

Este livro 6 o primeiro de uma serie que está sendo elaborada

e que deverá resumir os conhec4mentos adquiridos para servirem de base para um programa de ordenaçao territorial e desenvolvimento auto-sustentSve1. Esperamos que os leitores possam nos enviar comentbrios e sugestóes para que, em futuras edições, as mesmas possam ser incorporadas.

José Goldemberg Eneas Salati

/

(11)

Lista de colaboradores

4MiERTO L. V u , pespuisador, Coordennpiío de Pesquisa a Biologia Aqudtica E. W E I I U , pesquisador, CwOenaçPo de Pesquisa em Ecologia

uu P. UMCSA. pesquisadora, Coordenaplo em Pesqulsa de Produtos F l o r e s t a i s UU I. W A , pesquisadora, Coordenapllo de Pesqulsa em Entcmalogia

urnoa P. UMCSA, pesqilisldor, Coordenaplio de Pesquisa em S i l v i c u l t u r a Tropical m o 1 1 0 R. X. WIEIIO, pesquisador, Coordenação de Pesquisa em Tecnologia de A l i m n t o s AT~LIO SiCüTI FILHO, pesquisador, Cwrdenaplo de Pesquisa em AqUicultura

BEC.nIZ ROICHI-TELES, pesquisadora, Coordenação de Pesquisa ni Entnurlogia

lauI u. iiELnu. pesquisador, Coordenaplio de Pesquisa eai BotBnica

CECI S. r. uiaos, pesquisadora, Coordenaplo de Pesqulsa em Produtos F l o r e s t a i s &IA DA S. IIOTA, pesquisadora, CoordenopPo de Pesquisa a C i i n d a s da Saúda CLÚDIO R. V. FCUSEU, pesquisador, CoordenaçPo de Pesquisa m E n t c a o l w l a CUISTIYI mr-FERlUIIDES, pesquisadora, Coordenaçlio de Pesquisa em Biologia Aqu4tlca DIWS A. DA SILVA. pesquisador, Coordeneçéo de Pesquisa a Produtos F l o r e s t a i s EFIIM J. C. FEIIIIEIIU. pesquisador, CoordenapHo de Pesquisa a Biologia Aqudtica ELIW FUDBEIU;, psquisadora, Coordenapáo de Pesquisa a Biologia Aqu6tica ELIUBETI L. II.L&, pesquisadora, Coordenaplio de Pesquisa a Biologia Aqudtica ELTDY P. COUI(ES, pesquisador. Coordenapão de Pesquisa a Biologia Aqu6tica

E Y E q U U T I , psquisador. D i r e t o r do INPA

E m s i U. CüA€F, pesquisador. CoordemçBo de Pesqulrs a Aqüicultura

F E R u h O C. DA S. J m I I I , pesquisador, Coordenapio de Pesquisa em S i l v i c u l t u r a Tropical

FEOWYW C.U. ROSAS, pesquisador, Coordenapão de Pesquisa a Biologia AquBtica FEIUUYDO H. ALUIUR. pesquisador. Coordenagão do Pesquisa a C i h u i a s da Saúde F ~ V I O J. LUIZ~, pesquisador, Coordenapão de Pesquisa a Ecologia

FUIICISCü J. FRA&. pesquisador, Cwrdenacão de Pesquisa a Produtos F l o r e s t a i s FIUYCISCO P. CASTELO, psquisador, Coordenepio da Peaguisa em Tecmilogla de Alimentos

tERALDO I(. D(ã M ü S , psquissdor. Coordenação de9esquisa a Blologia Aqu.4tica GIL VIEIW, p e s w i s d o r . CoordenapSo de Pesquisa a S i l v i c u l t u r a Tropical HELIDE A. IWIIm, pesquisadora, Coordenepão de Pesqulsa a Ct&ncias da Ssúde I a 1 C. OOUPES, pesquisadora, Coordenecio de Pesquisa m Biologia Aqultica

I L B WaP, pesquisadora. Coordenacio de Pesquisa em Ecologia

IRUIffi F. BICW, pesquisador. Centro de E n r g i a Wuclear na Agricultura, USP

1SOU)E D. I.FEIIIU2, pesquisadora, C o o r d w ç ã q d e Pesquisa a S i l v i c u l t u r a Tropical

JMIR DE S. ROrYiA. perguisdor. Coordmaplo de Pesquisa em Produtos Florestais J A I E C. L. MJUIM, pesquisador, Coordennç8o de Peswisa em C i h i a i da Saúde

U * R E S. DE UmO. pcquiradora, Coordenação de-Pesquisa ni C i h u l a r da Saildc UnSEn A. S. ZWI11. psquisador, C o o r d m ç l o de Pesquisa em Biologla Aqudtica -TO V. DE FREITAS, pesquisador, Coordenação de Pesquisa em S i l v i c u l t u r a Tropical

JmZ 1. I.KIM. pesquisador, Coordenapio de2Pesquica a Biologia Aqu6tica

-C+ L. I(. DE MTOS, pesquisador, Coordenação de Pesquisa a Produtos Florestais

/

Jd A. RAFAEL, pesquisador, Coordenop~o de Pesquisa em Entumlogfa

Jd OPITES METO, estagi6rio. Coordmção de Pesquisa a Biologia A q d t i c a

J& C.

I.

BERRE^, pás-gr.aiando en E n t m l o g i a , PPG IWPA m I L D A S. DE WIm, psquisedora, Cwrdennçlio de Pesquisa eu C i k r i a s de S n l d .

J U U ~ I I DA C. A L R I U I , pesquisador, C o o r d w p i o de P e s q i s a eu S i L v i c u i t u r a Tropfcst -11 c. DE VAXQCELOS, pesquisador. Coordrmgóo de P e s y i s r m C i k u i @ s da SHiie

(12)

&IA il. UT*-PI-DNIEL, pesquisadora, C p r d n a g i o de Pesquisa s.Biologia A q d t i c a WIUD J. IIIEm, petqul%dor. Cwrdmagío de P ~ c p r i s a a S i l v i c u l t u r a Tropical W I Z A. RMTIIIELLI, p e s g u i d r . Centro de Energia X u c l e i r na Agricultura. USP W I Z A. DE QIYEIRA, pesquisador, CoordwgPo de Pe.quisa au cik>daX Aorontrnicas

UJ+EL PEREIRA FILm. pesqiisador, Cwrd.Mgiio de Pewyisa *r Aqüicultura MIA A. C€ Jms, pesquisadora, CoordenapSo de Pesquisa a Produtos F l o r e s t a i s

MIA

I.

O. ~ 1 ~ 1 1 , Pslc6loga. Coordenagao de Pesqutia em Recursos i i m n o s MIA J. I.FEPIUIIC*I. pesqJiradora, CoordenagBo de Pesquisa em CiCmlas da Saúde M I A L. p s g u i s a d o r i . CoordenagBo da Pesquisa em Botinlca

MIA

I.

ammauzr, psqufsadori. Coordena$Io & Pesqulsa em B i o l o g i s Aquhtica M I A DE Y. O. RIBEIRO, pesquisadora, Coordenagáo de Pesquisa si ClOncias do W i e n t e WIUEIDE F. uIFF, pesquisadora, Coordenigao de Pesquisa a C i k r i a r da Saiac W L E A. VILUOOITA-mEA. pesquisadori, CoordenagHo de Pespulsa em Aqilicultura W OI.A. UYSEW, pesquisador, CoordenaçSo de Pesquisa em S i l v i c u l t u r a Tropfcal

&CIA C. I.~ I U . 0 , pesquisadora, Coordenagão de Pesquisa a Biolon!a Aqudtica

ME= a. DA SILVA. pesquisador. Coordenaglo de Pcscp~isa ea Ci)ncian da Saúde

miSA W A , pesquisadora. Coordenagio de Pesquisa a E n t o a ~ l o g i a

YILSOY L. DE A. WiVALlni. peiquisador, Coordenaglo de Pepailo. a Tecnologla de Alimentos wiao wiariir, pesquisador, Coordenagão de Pesquisa r S i l v i c u l t u r a Tropicsl

LI P. FERWKIES, pesquisador, Coordeneçao d i Pesquisa a s i ~ v i c u t t u r k ~ r o p i c a i PAüLO F. TUüClLtiü, psquis.dor, Coordenagio de Pesqul8a ea Produtos F l o r e s t a i s PNiLO PETRY. pesquisador, Coordenaçáo de Pesquisa a Biologia A p l t i c a

P I U O DE T. a. SUPAIO, pesqulsador. Cwrdenaçío de Pesquisa a S i l v i c u l t u r a Tropical PUILO DE 1.FU&. pesquisador. CoordenegIo de Pesquisa em Tecnologia de Alimentos RAIUOA L. S. DE M , pesquisadora, Coordmafão de PeeqJisa em Produtos F l o r i r t a i s ü E I W L. VICT~~IA, pesquisador, Centro de Energia Yuclear na A ~ r i c u l t u r a . USP

EGIU A. I. LEITE. pesquisadora. CoordenagPo de Pesquisa em Biologia Aquática PEOIIU C. ~ 1 1 2 í 0 , pesqulsedora, Coordmagão de Pesquisa a Ecologia

&IO S. DE JEW, pesquisador. CoordeMção de Pesquisa em ~ecn>Logia de timer ritos

1-0 O. IUIFF, pesquisador, Cwrdmagão de Pesquisa en Ciencias da Saúde

I<ãA S. C. MCüIHGS, pesquisadora, CoordenagBo de Pesquisa a Cl€ncias do Mfblente

UOSSEVAL C. LEITE, p e q i s a d o r , Coordmagão de Pesquisa em Biologia AquBtica W I A. FREITAS, pesquisador, coordenação de Peiquisa em C I M c l a s da Saúde S h 1 0 F. QJlWBkS, pesquisador. Coordenagão de Pesquisa em Aqüiculturs

mOXi IWCIII, pesquisador, Coordenaçáo de Pesquisa em Produtos F l o r e s t a i s f 1 D l i l ~ A. M I O , p q u l s a d o r a , Coordenagáo de Pesquisa em Biologia Aquática T ~ I A I.SNIAIOTTI, pesquissdora, Coordmsgão de Pesquisa em E c o l o p i i TCBt V. IUIIET, pesquisdor, Coordenaglo de Pesquisa m Ci€nclas da Salide

YDU I.F. DE M I D A - V A L , pesqulredora, CoordenngSo da Pesquisa em Biologia I q d t l c a

VM I.F. M SILVA. pesquisadora. CoordmsgBo de Pesquisa em Biolouia Aqu6tica VERYOI E. 1HATCiER. pesqiisador. CoordenigBo de P e r v i s a em Blologia Aqudtica Y c u i n A R. DA ROCHA. pesquisadora, Coordenação de Pesquisa em Ciencias da s a k k

I n t i t u t o *riaui di Pnpii5am da h z ô n i a CIYPA)

-

Alamda Come Ferreira. 1E6. B a i r r o do ALeixo. CEP 69083.

(13)

Invariavelmente, quando falava-se sobre a Amaz6nia vinha à

mente a sua imensidão territorial, 58% do território brasileiro; a sua exuberante floresta, a Hiléia ou o Inferno Verde; o encontro das águas barrentas do rio Solimões com as águas negras do rio

Negro; a fascinante vitória-régia; o gigante pirarucu; a

inigualável diversidade ambienta1 e biológica, entre outras agradáveis características. Referia-se a ela como a "Terra da Promissão" ou como o "Celeiro do Mundo8'.

Durante muito tempo a Amazónia brasileira esteve ã margem do

desenvolvimento nacional, quer seja em função de sua configuração geo-política, suas potencialidades e suas peculiaridadesdemandarem soluções arrojadas, quer seja em função de nao ser considerada, até entao, uma questão nacional.

Do Estado Novo até os dias de hoje, como salientado no documento recentemente elaborado pela CORPAM, Comissão Coordenadora Regional de Pesquisas @a AmazBnia, a região tem sido marcada por grandes intervenções sob o discurso da necessidade de integraçáo territorial e ocupação humana (colonização) para participar e contribuir com o desenvolvimento nacional.

Tais intervenções, que supostamente levariam a AmazBnia a participar e contribuir para o desejado desenvolvimento foram sempre executadas com base emgrandes projetos desenvolvimentistas,

concebidos

a

sombra dos conhecimentos tQcnico-científicos

disponfveis sobre a região, 3s custas do dinheiro fácil advindo do endividamento compulsório dos cidadãos brasileiros e ignorando completamente as populações que vivem na região as quais são imediatamente afetadas. Alguns importantesmomentos, principalmente

após 1964, dessa inconsequente corrida pelo desenvolvimento foram:

a abertura de grandes vias de penetração como a Belém-Brasilia, a Transamazónica, a Cuiabá-Santarém, a Cuiabá-Porto Velho, a Manaus- Porto Velho, a Manaus-Caracaraí-Boa Vista e a perimetral Norte; a concessáo de incentivos fiscais (imposto de renda) e Zona Franca de Manaus (vários impostos); os programas Polamazónia, Polocentro e Polonoroeste; os grande projetos como Carajás, Calha-Norte e o

plano 2010 de construção de hidrelétricas; e muito recentemente a

comunicaçao terrestre com o Oceano Pacifico via Acre e as ferrovias

/

Norte-Sul e Leste-oeste. Ao lado desse processo instalam-se

indústrias de exploração mineral, incentiva-se ainda mais a exploração predatória de madeira, inicia-se a implantação dos grandes latifúndios. Desse contexto resulta, então, uma Amaz6nia fragmentada em múltiplas zonas de influência política, econ6mica e social ensejando, enfim, um acelerado processo de degradação e isolamento de homens que tradicionalmente ocuparam a região.

É surpreendente que esse modelo desintegrador e degradador

(14)

de Pesquisas que ora atuam colaborando com o processo em curso, ora produzindo o conhecimento para questionar e sugerir a reversao de tal processo.

Infelizmente, quando falamos hoje sobre a AmazBnia falamos sobre a terrível inundaçao de significantes ãreas para a construção de hidrelétricas; a exploraçao mineral criando riquezas individuais e disseminando a morte; os desmatamentos e as queimadas ocorrendo de forma irracional e impune, destruindo o que vale muito mais do que aquilo qbe se vai criar ou cultivar, sem a certeza dos

resultados; o etnocídio contra populaçóes indígenas; a

descaracterização cultural generalizada; o aumento da incidência e a ressurgência de doenças endêmicas; a erosão do solo; a urbanização desordenada, a violancia e a favelizaçao dos polos

urbanos e, ainda, de outros qqdesastresn, tantos que impossivel

elencã-10s aqui.

Sempre preocupado com o caos desenvolvimentista implantado e ora em curso na AmazBnia, o INPA, considerando a existencia de um volume considerãvel de informaçóes técnico-científicas sobre a dinamica da vida na Amaz8nia, gerado durante a sua existência e de outras Instituições, vem, uma vez mais, contribuir com a disseminação de fatos científicos e propostas de ação para que se modifiquem os rumos do atual desenvolvimento caótico da região, direcionando-os para uma viabilidade Qtica, ec8nomica e ecológica, que beneficie e dignifique a população amazi3nica sem o despojamento de suas características e tradições, possibilitando a oportunidade de encontro com seus prbprios caminhos sem a imposiçáo de modelos importados.

O INPA, perfeitamente integrado realidade regional e

extremamente consciente da contribuição prestada ao longo de sua existência para o conhecimento da AmazBnia, contribuição essa registrada em milhares de publicações científicas tanto em periódicos nacionais quanto internacionais, assim como em seu próprio veiculo de divulgação, a Acta Amaionica, inicia agora uma nova empreitada metodológica: a publicação de vários volumes de uma obra intitulada "Bases Cientificas para Estrategias de Preservaçáo e Desenvolvimento da Amax8nia: Fatos e Perspectivas".

0 s objetivos dessa empreitada são vários. O primeiro é

traduzir em linguagem simples, objetiva e,acessível sociedade em

geral, sem perda do rigor técnico-científico, o grande acervo técnico-científico-cultural acumulado pelo INPA através do trabalho

e dedicação de seus servidores. O segundo é disseminar, de uma

forma incisiva e definitiva, as informações científicas acumuladas, de modo a extravasar tais conhecimentos para além do círculo dos que o geram, e atingir, em particular, aqueles segmentos sociais responsãveis pela tomada de decisão. Por último, mas n8o menos

importante, oterceiro objetivo é diagnosticar, através da evoluçao

(15)

a consequente elaboração de um conjunto de propostas de açóes que sustentem, indiquem e orientem, científica e tecnologicamente, o desenvolvimento equilibrado da Amaz6nia.

o presente volume é dividido em partes, capltulos e artigos

sobre diversos assuntos, academicamente organizados, de acordo com o material recebido. Não pretenderam os editores cobrir, neste

primeiro volume, todos os assuntos relativos 3 realidade amazanica

pois, o gigantismo da região e a complexidade de seus problemas são infinitos. Além do mais isso seria imposslvel, posto que muito da Amazi3nia ainda está por ser inventariado, que dirá da interação entre os diferentes elementos! Sendo a AmazBnia um conjunto de ecossistemas interdigitados, interatuantes e dinâmicos, ela não deveria ser tratada em partes. Deveria sim, ser tratada de forma global, o que só será posslvel quando a Amazania, se tornar, de fato, uma questão nacional e quando os conhecimentos mais profundos sobre ela puderem se tornar uma realidade.

No nosso entender a Amaz8nia pode e deve desenvolver-se integrando-se ao contexto nacional. Seu desenvolvimento passa,

I necessariamentg, pelo progresso cientlfico etecnológico. Afirmamos

I isso não com fé cega e utópica no poder da ci&ncia mas com a

certeza de ser esse o caminho que permitirã sua maioridade e sua

1 libertação de ações geradas de fora para 'dentro, sem nenhum

I compromisso com as questões mais elementares da região.

Evidentemente, frustar-se-ão todos os esforços a persistir o quadro histórico de investimentos em CiBncia e Tecnologia que, para a regiáo, indicam nunca mais que 1,5% do total investido no país.

A leitura atenta desta obra revelará quais intervenções na

região são posslveis ã luz do conhecimento que se detém hoje.

Revelará, também, quais estudos devem ser implementados para que uma visáo global seja possível. Em algumas situaçóes foi posslvel apresentar apenas informações ainda superficiais. Contudo, sendo a Amaz8nia uma regiáo singular, por excelencia, não há espaços para

modelos importados e, assim, o inlcio é de fundamental importância.

Todas as propostas elaboradas perderão o sentido se não houver uma preocupação real com a mudança de postura diante da questão

amaz6nica. Assim, no futuro esta a esperança de que o

desenvolvimento da Ciencia e da Tecnologia nacionais recebam apoio suficiente que possibilite uma mudança de postura da nação em

/

relação ã questão, o que, sem dúvida, refletirá o reconhecimento de

que a Amaz6nia deve, pode e tem o direito de encontrar os seus próprios caminhos.

Os editores Adalberto Luls Val Roberto Figliuolo Eliana .Feldberg

(16)

PARTE I

.

O AMBIENTE

CÀPÍTULO 2

.

ZONEAIIENTO AMBIENTAL

...

35

(17)

CAPITULO 1. CLIIU

A A M A Z ~ N I A BRASILEIRA E SEU PAPEL NO AUMENTO DA

CONCENFRAÇAO DE CO2 NA ATMOSFERA. Reynaldo L.

Victoria, Irving F. Brown, Luiz A. Martinelli e

Eneas Salati

...

9

CLIMA DA AMAZ~NIA: PRESENTE, PASSADO E FUTURO. Eneas

Salati, Maria de N. G. Ribeiro, Maria L. Absy e Bruce W.

(18)

A AMÀZÔNIA BRASILEIRA E SEU PAPEL NO AUMENTO DA CONCENTRAÇÁO DE

coz

NA ATMOSFERA ~ e ~ n a l d o L. Victória Irving F. Brown Luiz A. Martinelli Eneas Salati

Um fato, o aquecimento do globo terrestre, gerador de grandes discussões na década de 80, tem como peculiaridade o poder de atingir, de maneira equânime, tanto palses industrializados como os ' em desenvolvimento, a ponto de Abrahamson (1988) afirmar ser ele, excentuando-se as guerras nucleares, o maior desafio de nossos dias.

Este aumento na temperatura da Terra está relacionado ao aumento da concentração de gases atmosféricos como COz, CH,, N20 e clorofluorcabonos (CFCs). Tais gases são, em maior ou menor grau, capazes de absorver radiações de ondas longas refletidas pela superfície terrestre, com o consequente aquecimento da atmosfera, ocasionando o chamado efeito estufa.

Estima-se que a taxa atual de aquecimento do planeta se situa

entre 0,2 a 0,5 'C por década; desta maneira, o aumento de

temperatura acumulado até o final deste século seria de magnitude suficiente para provocar alterações no clima da Terra (Woodwell, 1987). Dentre estas glterações, a elevação no nlvel dos mares, sem dbvida, causa, atualmente, maior temor.

Neste cenário, do total de gases causadores do efeito estufa

emitidos para a atmosfera, o COz contribui com cerca de 50%. E

tambgm o que tem as fontes de origem mais bem definidas e

estudadas. Do total de C02 emitido, cerca de 80% vêm da queima de

combustiveis fósseis e 20% da queima de florestas, principalmente

as florestas tropicais de palses em desenvolvimento.

Em termos geopolíticos, os palses desenvolvidos contribuem com cerca de dois terços das emissões, e 'os em desenvolvimento com o

restante. No entanto, devido à crescente demanda energética dos

países em desenvolvimento, é provável que, até a metade do próximo

século, eles sejam responsáveis por aproximadamente 50% da emissão

global de CO, devido a queima de combustíveis fósseis (Tata Energy Reserach Institute dhd Woods Hole Reserarch Center, 1989). Paralelamente ao aumento da demanda energética dos países em

desenvolvimento, também é crescente o desmatamento, geralmente

incentivado por uma sgrie de mecanismos econômicos (Hecht, 1985).

~ e n t r b d e s t e contexto, Goldemberg (1988) estimou que, em cerca de

20 anos, os países em desenvolvimento serão os principais

produtores de C02.

As soluções para que se evite, ou pelo menos se retarde os efeitos catastróficos do aquecimento global ora em marcha são, do

(19)

ponto de vista academico, relativamente simples, e constam da Carta de New Delhi (Tata, 1988). SSo elas: (1) diminuir a ~emisstio atmosférica de COz causada pela queima de combustíveis fósseis, (2) diminuir a emissáo atmosfgrica de COz pela queima de florestas e

(3) promover um florestamento em larga escala.

Enquanto que academicamente simples, politicamente as soluC6es acima propostas tem gerado inúmeras polêmicas. Qualquer país em desenvolvimento que aspire alcançar um nível de vida semelhante ao de países desenvolvidos, terb que necessariamente aumentar a demanda por energia. Por outro lado, os países desenvolvidos, geralmente ineficientes em teriaos de consumo de energia, relutam em mudar seus hbbitos, que passaria necessariamente por uma diminuição da queima de combustlveis fósseis, além de um uso mais eficiente da energia. No entanto, o ponko mais pol&mico nesta discuss8o tem sido a'destruinç80 das florestas tropicais pelas queimadas, geralmente apontada como a mais crescente ameaça ao avanço do aquecimento global. O Brasil, por ter a maior extensão de florestas tropicais do mundo, tem sido frequentemente pressionado a impedir que se

continue queimando a Amazonia

em

nome da "saúde climstica mundial".

Sem dúvida nenhuma, existem infimeras e fundadas razões para que se impeça a destruição da AmazBnia pelo fogo. Mas, quanto ao efeito estufa, qual a real contribuiçáo da Amazbnia,?

A resposta a esta questão, considerando-se as vbrias coJdiçóes

de contornos e incertezas existentes nas estimativas atuais, é o

principal objetivo deste trabalho.

Pontes antropogânicas de COz para a atmosfera

O ciclo global do carbono

A figura 1 representa, esquematicamente, os grandes

reservatórios de carbono na Terra e os fluxos que os interligam. Eles são importantes no sentido de se caracterizar a ordem de grandeza e a direção dos fluxos de COz gerados pela atividade humana.

Hougthon & Woodwell (1989) estimaram que cerca de 1.000 GT de

carbono (GT~gigatoneladas, 1 ~ ~ = 1 0 ~ t) estão estocados nos primeiros

100m de profundidade dos oceanos, e 35.000 GT estão estocados abaixo daquela profundidade. No solo, a quantidade de carbono armazenada chega a quase 1.500 GT, na biota estão estocados 560 GT, e a atmosfera contém aproximadamente 700 GT. Finalmente, na forma de óleo, carvão e g6s, estáo estocados de 5000 a 10.000 GT. As

/

trocas de carbono entre estes reservatórios, geralmente, ocorre na

forma de COz. Entre a atmosfera e o oceano são trocados'anualmente

cerca de 100 GT. Atravgs dos processos de respiraçáo e

fotossíntese, o complexo biota-solo troca com a atmosfera cerca de 100 GT anuais (Figura 1). hn seu estado natural as trocas de carbono entre estes grandes reservatórios ocorrem nos mesmos estados de equilíbrio, embora a quantidade de carbono nos mesmos

(20)

tenha osciladg nesses últimos 100.000 anos ( ~ a r n o l a et al., 1987). A atuaçao do Homem tende a romper este equillbrio, forçando principalmente dois fluxos: a queima de combustíveis fósseis e a queima de biomassa, em especial florestas. No primeiro caso sáo lançadas anualmente na atmosfera cerca de 5,6 GT, e no segundo de.

0,5 a 4 , 2 GT (Hougthon ek al., 1985)

.

O ecossistema global tenta

acomodar este carbono extra que estã sendo lançado na atmosfera.

Assim, Bolin (1977) estima que cerca de 35% do carbono emitido

ANUAL

FIGURA 1. Concentraçao de carbono (GT) nos grandes reservatórios do

globo. As setas representam fluxos, expressos em GT/ano.

Adaptado de Houghton & Woodwell (1989).

pela queima de combustlveis fósseis poderia passar para os oceanos

/

pelo mecanismo de deposiçáo de carbonatos, enquanto que Bacastow &

Keeling (1981) estimam que cerca de 55% do mesmo estaria na atmosfera. Os valores acima totalizam cerca de 90%. restando portanto 10% para fechar o balanço. Segundo os mesmos autores, esta

diferença estaria sendo incorporada à vegetação devido a um aumento

na taxa fotossintética causada pelo aumento de COz na atmosfera. Existe, porém, discordância dos ecologistas com tal hipótese, sob a alegaçao de não haver evidências suficientes que comprovem o

(21)

aumento da produtividade primária líquida; alega-se, pelo contrário, que a queima de florestas tropicais estaria lançando uma quantidade aprecibvel de carbono na atmosfera (Woodwell et al., ,1978). Estamos, portanto, frente a um dilema: enquanto os geoqulmicos reclamam um sumidouro para acomodar o balanço de carbono, os ecologistas preconizam a existência de uma fonte extra, a queima de floresta tropicais. Durante a década de 80 foram publicados diversos trabalhos que reconheceram a importancia da destruição de florestas no ciclo do carbono. Desta forma, a contribuição pela queima de florestas estaria não somente em 10%,

mas sim em torno de 20% (Detwiller & Hall, 1988) a 30% (Woodwell et

al., 1983). Atualmente, embora ainda sob intenso debate, existem algumas evidéncias que indicam que os oceanos podem absover mais CO, que anteriormente pensado (Houghton, 1987; Woodwell, 1987).

De qualquer maneira, as evidencias indicam que parte do carbono lançado pela queima de floresta está sendo armazenado na atmosfera, contribuindo portanto para o aumento do efeito estufa. O maior desafio atualmente está em se estimar com certa precisão a

quantidade de C02 lançada na atmosfera gela queima de florestas

tropicais, pois as grandes variaçóes existentes nesta estimativa afetam a exatidão dos balanços globais de carbono (Woodwell et al.,

1983; Palm et al., 1986; Detwiller & Hall, 1988).

O ciclo do carbono na Amaz8nia

Uma das idéias até certo ponto bastante propalada nos meios de

comunicaçáo é a de que a AmazBnia 6 o "Pulmão do Xundo''. produzindo

grandes quantidades de oxigênio para o planeta através da fotosslntese. Fosse isto verdade, teriamos tamb6m que forçosamente

admitir ser ela um sumidouro de CO,. Molion (1989) admite tal

hipótese afirmandg que a taxa fotossintética liquida na Amaz6nia é

de 9 IZgc.ha".dia-

,

que extrapolados para 3,5x10~ ha de florestas

primárias na AmazBnia Brasileira, resultaria em um sumidouro potencial de cerca de 1,15 GT anuais de carbono. Portanto, poderíamos concluir que, aproximadamente a cada 40 anos, 45 GT de

carbono, que é o estoque aproximado de biomassa acima do solo

estimado para a regi%o (Fearnside, 1985), teria que estar se

acumulando em algum lugar da bacia. Em outras palavras,

aproximadamente a cada 40 anos a biomassa da floresta deveria estar dobrada. Tais números estão em choque frontal com a idéia

geralmente aceita de que a floresta Amazbnica é uma floresta em

clSmax, ou seja, toda a produção utilizada para manter seu

metabolismo (Sternberg, 1987). Dentro desta visão, Wofsy et al. (1988) calcularam que durante o dia;a floresta fixa, em média

atraves da fotosslntese, 2,8 IZgc.ha-'.h-

.

Extrapotandó para 12 horas

de insolação diária resultaria em 33,6 IZg~.ha- .diav1, valor este

maior que o apresentado por Molion (1989). Tenha-se em mente no entanto, que Wofsy et al. (1988) estimaram a fixação média diária

(22)

de C02, admitindo ao mesmo tempo que igual quantidade é devolvida

B atmoçfera atravgs dos processos de respiração do solo (1,8

KgC.ha .h") e respiração das p ~ õ p r i a s árvores, estimada por

diferença em cerca de 1,O Kg.ha .dS1, para que seja mantido o equillbrio. Richey et a1. (1988) estimaram para as varzeas uma taxa

de emissáo de CO, de 1.5 ~g~.ha-'.h-', sendo o carbono para oxidação

oriundo da produção primária dos lagos e florestas de várzea (Figura 2). Richey et al. (no prelo) calcularam que cerca de 36x10-~

GT de carbono orgdnico são transportados, por ano, pelo rio

Amazonas. Tal dado, normalizado para a ãrea total da bac4a

(6, 4x108ha)

,

resulta em uma exportação de cerca de O, 1 5 ~ 9 ~ . ha-'dia-

.

TERRA FRME VARZEA

--'

FIGURA 2. Fluxos de carbono na Bacia Amazônica, expressos em

Kg/ha/h, assumindo-se que o sistema esteja em equílibrio. (1)

Retirado de Wofsy et al. (1988); (2) Estimado como sendo a

diferença entre fotossíntese e respiração do solo; (3)

Retirado de Martinelli et al. (no prelo); (4) Respiração,

retirado de Richey et al. (1988) e considerando-se

fotosslntese igual a respiraçào; (5) Retirado de Richey et al. (no prelo).

(23)

'Admitindo-se ser a Amazbnia um ecossistema em cllmax e, portanto, que as perdas via rio nao sejam devidas a uma diminuição natural do estoque de carbono do sistema, e/ou ao efeito de açáo antrõpica, este iiltimo representaria o potencial máximo de fixação líquida de carbono, via fotossíntese, para a bacia. Mesmo assumindo-se que as

suposiçóes acima sejam verdadeiras, o que nao é provável, tal

número 6 ainda assim cerca de 60 (9/0,15) vezes menor que o

calculado por Molion (1989); se considerarmos somente a floresta

prim6ria da AmazBnia brasileira (3,5x10~ KmZ), o niimero t5 ainda 32

vezes menor. Mais ainda, assumindo-se ser a Amaz8nia um sumidouro de 36x10'~ GT de carbono, e que para cada 12g de carbono fixados pela fotosíntese são produzidas 32g de oxigênio, a produção total deste dltimo na bacia seria de aproximadamente 96x10'~ GT, que

representa somente 8 x 1 0 - ~ % da massa de oxigênio na atmosfera.

Portanto, t5 improvável que a AmazBnia, estando em equillbrio, seja o "Pulmão do Mundo" ou um sumidouro significativo de cO,.

Por outro lado, a partir do inicio da década de 1970 começou a ocorrer uma ocupação desordenada da Amaz6nia e, desde então vastas áreas de florestas tropicais vem sendo comumidas pelo fogo.

Desta maneira a interferencia humana no sistema abriu a

possibilidade de que a Amazonia seja uma fonte significativa de C02

para a atmosfera. A quantidade de C02 lançada na atmosfera pelas queimadas, e sua significância nos processos globais, tem sido temas de frequentes discussóes.

Emissio atmosfOrica d e COz por causa das queimadas na floresta

aaiazi5nica

#a das maneiras de se estimar a emissão atmosf6rica de C02

devido h queimada 6 multiplicar a área desmatada, pela biomassa

estocada (na forma de carbono) na área, e por um fator de conversão de carbono orgânico em C02 durante a combustão. Assumindo-se que

.toda a área de floresta primaria desmatada seja queimada com

combustão completa (fator de conversão'Unit~rio)

,

o número estimado

pode ser chamado de "emissão potencial de COZI', OU seja, a máxima

emissão possível.

A primeira fonte de incerteza neste tipo de estimativa reside no cálculo da área desmatada. Atualmente, para a Amaz8nia Brasileira, existem três estimativas de desmatamento na região: (1) O relat6rio publicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE, 1989), que estimou a área desmatada da AmazBnia em

cerca de 250 mil Km2, com uma taxa anual de 17 mil ~ m ' ~ (2)

Fearnside (no prelo) estimou a área desmatada em 400 mil K m , com

uma taxa anual de 35 mil IZm2 de florestas; (3) em te'rmos de taxas

anuais, ~etz'er L Pereira (no prelo), calcularam que em 1987 foram

queimados cerca de 80 mil IZm2 de florestas primárias.

Fearnside et al. (1990) estimaram que a taxa media de

(24)

21.494 Km/ano f E % , sendo este filtimo valor estimado para a taxa de desmatamento n a Amaz6nia no período considerado.

A segunda fonte de incerteza advém das dificuldades encontradas nos cálculos de biomassa em florestas tropicais,

principalmente devido à complexa logística necessária para um

estudo nesse porte, e à existência de uma heterogeneidade muito

grande nesse tipo de floresta. Por exemplo, em uma área de 1 ha, localizada na Estação Ecológica de Samuel, em Rondônia, foram encontradas 207 espécies diferentes em um total de 483 árvores com

diametro à altura do peito (DAP) maior que 10 cm (Martinelli et

ai., 1988). Estes mesmos autores verificaram que, das 483 árvores,

somente 16 indivíduos (3%), contribuiram com quase 50% da biomassa estocada; a estimativa de biomassa resultou em 300 f 60 t.ha-' de peso seco de biomasça viva acima do solo, 60 t.ha-' de raizes, l0t.ha-' de folhas, e cerca de 30 t.ha-' de troncos caidos,

totalizando 400

+

60 t.ha*'.

Para toda a Amaz6nia, existem mais cinco estimativas de

biomassa viva acima do solo. Duas delas, Klinge & Rodrigues (1974)

e Klinge et al. (1975), foram realizadas próximas à cidade de

Manaus e, totalizaram 370 t. ha-' e 508 t. ha'' respectivamente. Jordan

& Russell (1983), trabalhando na área do projeto Jari, estimaram a

biomassa total em cerca de 350 t.haL'. Cardenas at al. (1982)

estimaram, para a área de Tucurui, uma biomassa de 356 t.ha-'. Brown

& Lugo (1982) utilizando-se de medidas do volume comercial de inventários florestais feitos pela FAO, chegaram a um valor bem

menor, de aproximadamente 150 t - h a

,

que consideraram ser

representativo para "as florestas tropicais não perturbadas da Am6ricaw. Deve-se ter em mente, no entanto, que tal estimativa,

pela própria metodologia utilizada, não 6 apropriada para se

estimar a emissão potencial de COz. Assim, Fearnside (1987),

utilizando praticamente a mesma base de dados de Brown & Lu o

7

(1982), estimou que em 1 ha estão contidos cerca de 230 t.haS

,

criticando aquela forma de cálculo, e justificando a utilização de

um valor medi0 de 360. t .haS'

.

Para se transformar a biomassa total em quantidade de carbono estocado, utiliza-se comumente um fator que varia de 0.45 a 0.50

(Brown & Lugo, 1984), que nada mais reflete que a variação da

concentraç30 de carbono em amostras vegetais.

Finalmente, deve ser utilizado um fator que converta a

/

quantidade de carbono orgdnico a ser transformada em COz durante o

processo de combustão. Fearnside (1985) utilizou um fator de 8 8 % ,

retirado do trabalho de Goudriaan & Ketner (1984); posteriormente,

baseando-se em medidas realizadas próximas a Manaus, o mesmo autor utilizou um valor maior, de aproximadamente 96% (P. Fearnside, com. pessoal). Portanto, a utilização de um fator igual a 1 náo deve

introduzir grandes erros nas estimativas.

(25)
(26)

Em decorrencia das conclusões do trabalho Fearnside et al.

(1990) sobre desmatamento, a taxa de emissão de CO, para a

atmosfera na região amazdnica é da ordem 0,3 GT/ano. Se

acrescentarmos a este número as contribuições de metano e outros gases emitidos durante o desmatamento a contribuição para amudança

global da atmosfera em termos de equivalente de CO, deve aumentar

o valor acima, ou seja, 0,45 GT/ano.

Emissão par capita de C02

Ultimamente, muito se tem debatido sobre o papel de vários países no agravamento do efeito estufa. Dentro deste contexto, as queimadas na Amaz6nia tém tido, sem dúvida, um papel de destaque. Fearnside (1987) estimou que se a Amazónia Legal fosse totalmente transformada em pastagens, seriam emitidos para a atmosfera cerca

50 GT de carbono. De acordo com os dados da Tabela 1, deste total

já teriam sido emitidos de 7 a 24%. Por outro lado, Woodwell (1987) estimou que desde o inicio da Revolução Industrial até os dias de hoje, já teriam sido lançados na atmosfera cerca de 180 GT. Portanto, as queimadas na Amaz6nia teriam contribuldo com 2 a 7% daquele total. Estes números embora interessantes, não espelham a real dimensão do problema se queisermos fazer comparações com outras fontes emissoras. Neste caso, o cálculo da emissão

atmosférica per capita de CO,, devido a atividades antrópicas

(tanto a queima de combustlveis fósseis como a de vegetação), é

mais apropriado.

A emissão total nos Estados Unidos, que é,

fundamentalmente, decorrente da queima de combustlveis fósseis, foi estimada em cerca de 1,2 GT de carbono por ano (World Resources Insitute, 1988); considerando-se uma população de 240 milhões de habitantes, estima-se, então, que cada americano seria responsável pela emissão de 5 toneladas de carbono por ano. A emissão estimada para o Japão, considerado um dos palses mais eficientes em termos

de uso de energia, é de cerca de 0,24 GT anuais de carbono, que com

uma população de 122 milhóes de habitantes resulta numa emissão anual per capita de 2 toneladas de carbono. Segundo estimativas de Goldemberg (1989), o Brasil emite aproximadamente 0,l GT anuais pela queima de combustlveis fósseis, o que significa que cada um

dos 150 milhões de brasileiros é responsável pela emissão de 0,7

toneladas de carbono por ano. Comparando-se estas estimativas,

/

poderia ser concluído que, em termos de queima de combustlveis

fósseis, os países desenvolvidos contribuem muito mais para o

agravamento do efeito estufa. A situação, porém, não é a mesma

quando se considera a contribuição devida ao desmatamento. Neste caso, considerando-se a menor e a maior estimativa de emissão anual

de CO, devida ao desmatamento na Amaz6nia (Tabela l), conclui-se

que cada brasileiro 6 responsável pela emissão de 1,6 a 11.0

(27)

valor de 0,7 t~.ano-' emitidos por causa da queima de combustíveis

fósseis, nota-se que cada brasileiro é responsável pela emissão de

2,3 a 11,7 toneladas anualcs d e carbono, no mínimo igual a um

japones, ou no máximo pior que dois americanos ou 5 japoneses.

Tendo isto em vista, dois importantes fatos devem ser ressaltados: primeiro que, apesar da grande variabilidade dos resultados, a

contribuição brasileira per capita é significativa quando comparada

a países que são grandes consumidores de combustíveis fósseis, pelo menos enquanto existir a Amazónia e persistirem as taxas de desmatamento atuais; segundo, e talvez mais grave, que da contribuição per capita brasileira, no mínimo 69% e no máximo 94%

tem origem na queima de florestas, causando a destruição de um

enorme patrimonio genético sem levar a um desenvolvimento industrial ou mesmo a atividades agropecuárias rentáveis.

Conclusões

A emissão de C02 por caus da queima de combustiveis fósseis

iniciada com a revolução industrial, é a principal fonte do carbono

atualmente em excesso na atmosfera, e deve ainda continuar por

vários anos (Woodwell, 1987). A emissão de C02 devido à queima de

floresta é\mais recente e, no caso específico da AmazBnia, somente

a partir da década de 70 é que começaram a surgir com impeto as

grandes queimadas. Desta maneira, a continuidade da tendência

crescente das taxas de desmatamento na Amazania deverá levar à

emissão de uma quantidade significativa de C02 em um curto perlodo

de tempo em relaçáo à queima de combustíveis fósseis. Portanto,

mesmo tendo em vista a grande variabilidade existente nas estimativas atuais e os aspectos temporais acima comentados, o papel da Amazania no efeito estufa deve ser levado em conta, e amplamente discutido.

Sob o aspecto político, a grande incerteza existente nas estimativas pode enfraquecer o poder de negociação das autoridades brasileiras. Afinal, nesta ciranda de números, quem está correto? Dependendo da estimativa considerada, o t o t a l de emisszo de carbono per capita coloca o brasileiro em condiçbes semelhantes aos japoneses e melhores que os americanos. Tomando-se em consideração o trabalho de Fearnside et al. (1990), com uma taxa de desmatamento

de 21.494 km/ano

+

8%, a contribuição brasileira equivalente de C02

será da ordem de 0,45 GT ? 8%,.tendo em vista que a emissão total

é da ordem de GT, a contribuição brasileira em decorrencia do

desmatamento da AmazBnia seria 8.03% da contribuição global decorrente da queima de combustiveis fósseis.

Claramente, é necessário que as estimativas atuais sobre

emissão de C02 produzido pelas queimadas na Amazdnia devem ser

melhoradas. Para tanto é necessário que: (1) sejam aprimoradas as

estimativas de áreas desmatadas, e principalmente das taxas de

(28)

biomassa e diversidade biológica na Amazenia, principalmente no que diz respeito ao número de medidas e variabilidade geogrbfica dessas

medidas; (3) seja estimado com maior precisão 'o fator de conversao

de carbono orgánico em C02 durante a queimada, e consequentemente

a proporçso de carbono estocada na forma de carvão, e (4) sejam

medidas as taxas de acdmulo de carbono no solo e na vegetaçso secundãria após o desmatamento.

Finalmente, embora a preocupação com a contribuiçáo de

queimadas na Amaz6nia para o aumento do efeito estufa seja real e legitima, ela não deve ser tratada como único foco de discussão. outras consequencias do c$esmatamento, como apontado por Salati et

al. (no prelo)

,

são igualmente importantes e ainda pouco estudadas.

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