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Vista do O Compromisso Ético das Instituições Católicas de Educação Superior

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O Compromisso Ético das

Instituições Católicas

de Educação Superior

RESUMO

Três são as premissas e quatro, as interpelações que motivam os nove desafi os propostos às instituições católicas de educação superior que ouso propor nesta refl exão. O objetivo é justifi car a urgência educativa que brota das interpelações que provêm da realidade e situar, nesse contexto, a missão da instituição que se qualifi ca como católica. Sem dúvida alguma, seriam inúmeras as premissas, interpelações e desafi os a serem aqui citados. O que segue é apenas ilustrativo, mas não de menor importância, do caminho que poderia ser seguido para que uma instituição católica não seja indiferente a situações - e muito menos cúmplice dessas - que atentam contra a vida daqueles mais frágeis e vulneráveis.

ABSTRACT

Th ree are the premises and four, the interpellations that motivate the nine challenges proposed to Catholic institutions of higher education that I dare propose in this refl ection. Th e objective is to justify the educational urgency that arises from the interpellations that come from reality and situate, in this context, the mission of the institution that qualifi es as Catholic. Undoubtedly, there would be numerous premises, interpellations and challenges to be mentioned here. What follows is illustrative, but not insignifi cant, of the path that could be followed so that a Catholic institution is not indifferent to situations - let alone an accomplice of such situations - that run counter to the lives of those who are most fragile and vulnerable.

PALAVRAS-CHAVE

Missão – Universidade Católica; Ética; Ensino Superior; Escola Católica. KEYWORDS

Mission - Catholic University; Ethic; Higher education; Catholic School.

P. Ronaldo Zacharias

Ronaldo Zacharias é Doutor em Teologia Moral (Weston Jesuit School of  eology - Cam-bridge - USA), Reitor do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) e Secretário da Sociedade Brasileira de Teologia Moral (SBTM); http://lattes.cnpq.br/3151031277743196

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INTRODUÇÃO

Três são as premissas e quatro as interpelações que motivam os nove desafios propostos às instituições católicas de educação superior que ouso propor nesta reflexão. O objetivo é justificar a urgência educativa que brota das interpelações que provêm da realidade e situar, nesse contexto, a missão da Instituição que se qualifica como católica. Sem dúvida alguma, seriam inúmeras as premissas, interpelações e desafios a serem aqui citados. O que segue é apenas ilustrativo, mas não de menor importância, do caminho que poderia ser seguido para que uma Instituição católica não seja indiferente a situações - e muito menos cúmplice dessas - que atentam contra a vida daqueles mais frágeis e vulneráveis.

PREMISSAS

Primeira: João Paulo II 1 afirmou categoricamente que a universidade nasceu do coração da Igreja 2 e, sendo por vocação consagrada à investigação, ao ensino e à formação dos estudantes, a universidade é um dos melhores instrumentos que a Igreja oferece à nossa época, em busca de certeza e de sabedoria.3 Na busca e na comunicação da verdade e da sabedoria que vem do alto, a Igreja encontra na universidade um dos modos mais concretos de servir a dignidade humana e a sua própria missão evangelizadora. Buscando continuamente a verdade, estudando os graves problemas que comprometem o respeito à dignidade e aos direitos fundamentais do humano, a missão da universidade católica no mundo é, em certo sentido, profética.4

Segunda: Para a Congregação para a Educação Católica, a universidade católica deveria redefinir a sua própria identidade à luz das exigências hodiernas em vista da educação ao serviço e ao dom gratuito de si,5 fazendo com que a sua confessionalidade

não sirva de barreira, mas de condição para o diálogo.6 Nesse sentido, é responsabilidade da Instituição católica reconhecer o valor e o papel dos vários componentes educativos no processo educativo e servir-se deles como aliados no exercício da sua missão. Seria ingenuidade pensar que a universidade é a única instância educativa e que a educação católica entra na história da vida de uma pessoa e faz milagres de uma hora para outra. Quando se reconhece que tanto a Instituição quanto a educação católica entram numa determinada etapa formativa na vida da pessoa, torna-se mais fácil compreender que a sua eficácia está no fato de saber unir-se a essa história.

Terceira: Quando aborda a ação evangelizadora no âmbito universitário, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil reconhece que a universidade católica é lugar do interesse genuíno e sincero por

tudo o que é humano e que humaniza, como capacidade de descobrir a beleza e a verdade de todas as coisas e, sobretudo, de comover-se e solidarizar-comover-se diante do outro que comover-se encontra caído à beira do caminho 7 (Evangeli Jardim, 2013, nº211). Fica evidente que nenhum assunto que se refere ao humano e ao processo de humanização das pessoas deve ser proibido ou estranho à Instituição católica.

INTERPELAÇÕES

Tendo presente tais premissas, considero aqui quatro interpelações que provêm de várias instâncias a fim de justificar a urgência educativa em favor da promoção e da defesa dos mais frágeis.

Primeira: O Papa Francisco conclama a Igreja a deixar de ser autorreferencial e au-tocontemplativa e voltar-se decididamen-te para fora dos próprios muros. Para ele, a pergunta onde está o teu irmão? leva-nos a reconhecer que, hoje, muitos dos nossos ir-mãos vivem na condição de escravos: onde

está o irmão que estás matando a cada dia na pequena fábrica clandestina, na rede da

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tituição, nas crianças usadas para a mendici-dade, naquele que deve trabalhar às escondi-das porque não foi regularizado?. A situação é

tão grave que, para Francisco não podemos fazer-nos de distraídos diante da cumplici-dade existente em todos os níveis. Para ele,

muitos têm as mãos cheias de sangue devido a uma cômoda e muda cumplicidade e,

exata-mente por isso, a pergunta onde está o teu

irmão? dirige-se a todos.8

Segunda: À luz dos mistérios da encarnação e da ressurreição, não há como o cristão fazer-se de indiferente diante das urgências da promoção do humano. O anúncio do Verbo que se fez carne é tão importante quanto a forma particular tomada pela carne ao se tornar evangelho. Concretamente, isso significa que o indicativo da prática de Jesus fundamenta o imperativo do que os seus seguidores são chamados a ser e fazer. Também a morte e a ressurreição de Jesus não podem ser consideradas atos isolados, pois são o cume de uma vida de doação. O mistério pascal revela o amor trinitário como inclusivo, receptivo. Concretamente, isso significa que podemos encontrar no próprio Deus o fundamento de uma comunhão interpessoal caracterizada pelo respeito à diversidade e pela promoção da unidade.9

Terceira: A parábola do bom samaritano (Lc 10,15-37) ajuda-nos a não perder o foco do que é realmente importante para Jesus, quando interpelado por alguém interessado em alcançar a vida eterna. Jesus permite que o seu interlocutor descubra a essência do mandamento do amor, que consiste não tanto em saber quem é o seu próximo, mas em fazer-se próximo de quem necessita. Mais do que preocupar-se com quem se coloca no seu caminho, o seu interlocutor, interessado na própria salvação, deve reconhecer que a perspectiva deve ser invertida: cabe a ele decidir no caminho de quem se colocar. E, entre as escolhas possíveis, a parábola evidencia que a prioridade deve ser dada àqueles que estão à beira do caminho, à margem da sociedade. Em outras palavras, a prioridade cabe sempre ao mais vulnerável, pois é esse

que pode resultar mais machucado que os demais.10

Quarta: A misericórdia é o rosto que Jesus revela do Pai. Portanto, amar como Deus ama significa sentir a causa do pobre, ser atento à dor ou ao mal de que o outro padece, deixar-se afetar-machucar pela miséria alheia. Isso implica opção por um novo lugar existencial e até mesmo ético: fazer-se participante da dor vivida por outra pessoa. Se somos todos vulneráveis pela nossa própria condição de finitude, há os que são ainda mais vulneráveis por tudo o que lhes foi tirado ou negado. Amar como Deus ama significa, portanto, decidir pôr-se no caminho daqueles cuja dignidade é desrespeitada e cujos direitos são pisoteados.

DESAFIOS

Estamos, portanto, suficientemente motivados para apresentar alguns desafios que derivam de tais provocações para as instituições católicas de educação superior. Ei-los:

1. faz-se urgente não apenas que as instituições católicas de educação superior assumam sua clara iden-tidade, mas também as consequên-cias que derivam de serem diferentes

das demais instituições; isso exi-ge conversão tanto das estruturas quanto das propostas educativo--pedagógicas, de modo que sejam capazes de refletir a opção profética que deve caracterizá-las;

2. igualmente urgente é a tarefa de

in-culturação nos problemas

sociocul-turais em que vivem os jovens, caso as instituições católicas de educa-ção superior queiram ser, de fato, educativas. Isso implica ousadia de abrir mão de elaborações pré-fabri-cadas para confrontar programas formativos, conteúdos e métodos de ensino-aprendizagem com a re-alidade concreta na qual vivem os

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jovens, tendo presente que a juven-tude só pode ser pensada no plural; 3. muitas vezes, com desculpas explí-citas de acomodação às exigências legais, as instituições católicas de educação superior não conseguem passar da mera instrução à educa-ção. Em outras palavras, atêm-se à formação do profissional compe-tente, mas não conseguem ser capa-zes de responder às aspirações mais profundas dos jovens e da realida-de na qual vivem, não conseguem interrogar e favorecer a escolha de seus valores de vida;

4. se os valores étimorais são co-municados por meio de autênti-cas relações interpessoais (além do “clima” que se respira em todo o ambiente e estruturas), é mister que a adesão à visão da realidade na qual as instituições católicas de educação superior se inspiram seja também comunitária. Sendo a res-ponsabilidade educativa tarefa de todos os membros da comunidade, a visão na qual as instituições se inspiram deveria ser capaz de con-tagiar todos;

5. urge resgatar o sentido de inspira-ção cristã e natureza católica das nossas instituições, pois partir do pressuposto de que Jesus Cristo é o fundamento do projeto educati-vo implica assumir que tal projeto deve habilitar a pensar, querer e agir segundo o Evangelho, assumir as bem-aventuranças como norma concreta de vida, deixar-se guiar pela luz da fé que ilumina a refle-xão, ajudar a comprometer-se com a promoção integral do humano, favorecer o cultivo dos valores hu-manos no respeito pela sua legíti-ma autonomia, ser fiel à missão de servir todos, especialmente os que se encontram em maior vulnerabi-lidade;

6. é importante considerar que um en-sino impregnado de espírito cristão

exige muito mais do que listar o en-sino religioso junto às demais dis-ciplinas curriculares. Significa que as questões ligadas à religião e ao

ethos devem ter lugar privilegiado

no diálogo acadêmico e não podem ser relegadas ao âmbito subjetivo pois quando isso acontece, esvai-se a oportunidade de criar uma comu-nidade autenticamente discípulo--missionária;

7. como nem sempre é possível aten-der apenas aos jovens mais caren-tes, é de suma importância que as instituições católicas de educação superior façam opções explícitas pela inclusão dos menos favore-cidos, convertam estruturas, pro-jetos, métodos para acolhê-los e proponham o saber como meio de serviço e responsabilidade com os outros e não apenas de afirmação, enriquecimento pessoal, resposta às exigências do mercado;

8. se o perfil do egresso constitui cri-tério importante para a elaboração do Projeto Educativo Pedagógico e para a avaliação da sua incidência e eficácia, o fato de esse egresso ter sido formado numa Instituição ca-tólica deve, em princípio, constituir um critério de avaliação da “cato-licidade” da Instituição. Devem ser considerados, portanto, a compe-tência profissional, o compromisso com a ética, a promoção e a defesa dos direitos fundamentais do hu-mano, a motivação de fé que ilumi-na as opções a serem feitas, o diálo-go contínuo entre fé-razão-cultura no contexto do amor e respeito à verdade, o fiel e desinteressado ser-viço a quem precisa;

9. é responsabilidade ética das insti-tuições católicas de educação supe-rior a reformulação da antropologia que inspira a sua visão de educação: uma antropologia que concebe o humano como ser-em-relação, que se realiza apenas nas e por meio das

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relações que estabelece com tudo e todos que o cercam; uma antropo-logia para a qual a qualidade das relações seja o critério mais claro para um juízo de valor sobre as pró-prias opções de realização pessoal e profissional; uma antropologia comprometida com a liberdade e a responsabilidade na busca da ver-dade plena; uma antropologia que leve a sério um estilo de vida que se caracteriza pela interdependên-cia, pelo diálogo, pelo dom de si, pela reciprocidade, pelo respeito à diversidade; uma antropologia se-gundo a qual Deus não seja apenas um ponto de referência, mas o fun-damento e o sentido de tudo; uma antropologia animada pelo Espírito na difícil tarefa de assumir e teste-munhar Jesus Cristo como o cami-nho, a verdade e a vida.

CONCLUSÃO

É preciso ter presente que somos homens e mulheres da nossa época e que o clima global que respiramos não é dos melhores: crescem assustadoramente as formas mais cruéis de violência e desrespeito à dignidade e aos direitos humanos; o sistema econômico que parece imperar tem produzido multidões incontáveis de

sobrantes que, à margem de tudo, dependem

da caridade alheia e da intervenção divina; a liberdade de expressão e o pluralismo parecem ter superado os limites do respeito ao outro e aos seus valores; a religião tem sido a motivação pela qual, em muitos contextos, justificam-se o homicídio, a perseguição, a violência, o abuso de poder; a natureza explode em todos os cantos da terra clamando por respeito e cuidado; os mais pobres continuam crescendo na pobreza e até mesmo na miséria, enquanto os mais ricos, à custa daqueles, aumentam seus bens e contribuem para alargar abissalmente a distância entre

ambos; as relações parecem ser cada vez mais fragmentadas, efêmeras, utilitaristas, pragmáticas, conduzindo à indiferença em relação às reais necessidades do outro; os princípios e valores morais tornaram-se relativos a ponto de não tornaram-servirem para nada, a não ser para um apelo retórico à prática do bem e, por mais paradoxal que seja, crescem também os fundamentalismos com a consequente rejeição do pluralismo e da história. Enfim, é nesse contexto que nos encontramos imersos e é para esses contextos que formamos os jovens.

Cabe às instituições católicas de educa-ção superior terem a lucidez e a perspicá-cia necessárias para se deixarem interpelar e indignar por essa realidade para, depois, tentarem compreendê-la e proporem ações de intervenção e transformação para que as comunidades humana e eclesial não re-sultem sufocadas pelo clima que respiram. Deixar-se interpelar pela realidade significa reconhecê-la como lugar teológico privi-legiado, lugar onde e a partir do qual Deus se manifesta. Significa reconhecê-la como palavra de Deus, não escrita nem inspira-da, mas portadora de significados que de-vem ser compreendidos e interpretados. Deixar-se interpelar pela realidade significa dispor-se a navegar não apenas por rotas já conhecidas e exploradas, mas abrir-se ao novo, ao desconhecido e, muitas vezes, ao inexplorado. Significa voltar-se para a reali-dade e reconhecer, justamente porque Deus está no meio de nós, que ela se apresenta como mistério inesgotável e novidade pere-ne. Deixar-se interpelar pela realidade sig-nifica também ter a sensibilidade suficien-temente aguçada para deixar-se incomodar por tudo aquilo que compromete a rea-lização do humano e os seus direitos fun-damentais ou atente contra eles. Significa, ainda, assumir decididamente a postura do profeta bíblico que, em nome de Deus, é ca-paz de anunciar-denunciar a vontade dEle e o que contradiz ou se opõe a essa vontade.

Não é possível cursar o nível univer-sitário hoje numa Instituição católica sem enfrentar os desafios que provêm da reali-dade. Seria o mesmo que correr o risco de

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naufragar no silêncio da insignificância. Não é possível cursar o nível universitário numa Instituição católica e ficar em cima do muro, com medo de se comprometer, enquanto o mundo parece desabar. Advogar neutralida-de, diante de tudo o que ameaça a dignidade humana, compromete a liberdade da pessoa, atenta contra os seus direitos fundamentais, significa assumir o risco de ser insignifican-te. Não é possível cursar o nível universitá-rio numa Instituição católica dando ouvidos apenas aos próprios mestres, constituindo-se em fã-clubes que aplaudem o que já estão cansados de ouvir e abafam o que julgam contradizer a mesmice. Não se abrir ao Espí-rito que sopra onde quer e como quer impli-ca deixar-se conduzir por uma arrogância tal que até mesmo Deus deverá pedir permissão para se manifestar. É esse o risco dos riscos, pois Aquele que é a razão do que somos e fa-zemos – até mesmo como Instituição - é que se torna insignificante.

Se naufragarmos no silêncio da insig-nificância, se nos tornarmos nós mesmos insignificantes e se o próprio Deus acabar sendo insignificante para nós, perderemos nossa identidade e, consequentemente, po-deremos fechar as portas, pois outros, com mais recursos do que nós e por motivações muito diferentes das nossas, poderão fazer muito bem o que fazemos, porque também eles não significarão nada mais, além de apenas uma proposta no mercado!

NOTAS

1) JOÃO PAULO II. Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae. Sobre as universidades católicas (15.08.1990), 4.ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004, n.1.

2) JOÃO PAULO II. Ex Corde Ecclesiae, n. 10. 3) JOÃO PAULO II. Ex Corde Ecclesiae, n. 32. 4) CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA. Educar hoje e amanhã: uma paixão que se renova. Instrumentum

Laboris (07.04.2014). Cidade do Vaticano:

Tipografia Vaticana, 2014, III, 1.ª; p. 15-16. 5) CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA. Educar hoje e amanhã, II, 6; p. 12.13. 6) CONFERÊNCIA NACIONAL DOS

BISPOS DO BRASIL. O seguimento de Jesus Cristo e a ação evangelizadora no âmbito universitário. Brasília: Edições CNBB, 2013 (Estudos da CNBB 102), n. 24. 7) FRANCISCO, Papa. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. Sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013, n. 211.

8) ZACHARIAS, Ronaldo. “Exigências para uma moral sexual inclusiva”. In: MILLEN, Maria Inês de Castro; ZACHARIAS, Ronaldo (orgs.). O imperativo ético da misericórdia. Aparecida: Santuário, 2016, p. 222-229. 9) VIEGAS, Alessandra Serra. “Re-lendo a parábola do bom samaritano em pleno século XXI: por uma humanização do humano em nós a partir da espiritualidade laica de Luc Ferry e da dinâmica tríplice da dádiva de Marcel Mauss”. In: Revista Jesus Histórico 6/10 (2013): 77-95. 10) STEINER, Leonardo Ulrich. “Ética da Misericórdia”. In: MILLEN, Maria Inês de Castro; ZACHARIAS, Ronaldo (orgs.). O imperativo ético da misericórdia. Aparecida: Santuário, 2016, p. 31-43.

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1 - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:

a) Título e subtítulo: na primeira linha, centralizados, negrito. Fonte: Times New Roman, corpo 12, somente primeira letra em maiúscula em ambos.

b) O nome do autor e titulação/vínculos: duas linhas abaixo do título, alinhado à direita, usando maiúsculas somente nas letras iniciais dos nomes, sem abreviações. (Exemplo: Maria Souza Silva. Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo. Professora dá área de Estudos Literários da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.)

c) Resumo (até 10 linhas) e palavras-chave (de 3 a 5). Em português e inglês 2 - ELEMENTOS TEXTUAIS:

a) Fonte: Times New Roman, corpo 12, alinhamento justificado ao longo de todo o texto;

b) Espaçamento: simples entre linhas e parágrafos, duplo entre partes do texto (tabelas, ilustrações, citações em destaque, etc,).

c) Citações: no corpo do texto, serão de até 03 linhas, entre aspas duplas. Fonte: Times New Roman corpo 12. Quando maiores do que 05 linhas, devem ser destacadas fora do corpo do texto. Fonte: Times New Roman corpo 10, em espaço simples, com recuo de 4cm à esquerda. Todas as referências das citações ou menções a outros textos, (tanto nas incluídas no corpo do texto, como as que devem aparecer em destaque) deverão ser indicadas, após a citação, com as seguintes informações, entre parênteses: sobrenome do autor em caixa alta, vírgula, ano da públicação, abreviatura de página e o número desta. Exemplo: (COSTA, 2003, p. 1-10) (NBR 10520/03). Evitar a utilização de idem ou ibidem e Cf. Quando for utilizado o apud, colocar as mesmas informações solicitadas anteriormente para o autor do texto de onde a citação foi retirada. Exemplo: (COSTA, 2003, p. 1-10 apud. SILVA, 1998, p. 23). Não esquecer de incluir todos os dados de ambos os autores. Colocar somente as obras consultadas diretamente nas Referências.

d) Notas explicativas: se necessárias, devem ser colocadas depois do término do artigo e antes das Referências e devem ser numeradas seqüencialmente, sobrescritas, com algarismos arábicos, Fonte: Times New Roman, corpo 10.

e) Títulos e subtítulos das seções, se expressos em palavras, sem numeração arábica, inclusive Introdução, Conclusão, Referências e elementos pós-textuais, sem recuo de parágrafo, em negrito, com maiúscula somente para a primeira palavra da seção. Se expressos somente em números, colocar o número seguindo as mesmas regras anteriores, mas sem pontuação. EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

Artigo de periódico:

SÁ, Olga de. “A narrativa e seus avessos: o inacreditável”. Revista Ângulo – Especial João Guimarães Rosa. Lorena, v. 1, n.115, p. 122-6, 2008.

Livros:

HARBONE, J.B. Introduction to ecological biochemistry. 3. ed. London: Academic Press, 1988. p. 382. Capítulos de livros:

KUITERS, A.T.; VAN BECKHOVEN, K.; ERNST, W. H. O. “Chemical influences of tree litters on herbaceous vegetation”. In.: FANTA, A. (Ed.). Forest dynamics research in Western and Central Europe. Washington: Pudoc, 1986. p.140-170. Monografias, dissertações e teses:

ROEFERO, E. L. De Eros ao abismo: um estudo do Desejo em Felicidade clandestina, de Clarice Lispector. 2006. 142 f. Dissertação (Mestrado Literatura e Crítica Literária) – São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006. BRITO, E. O produto de chapas de partículas de madeira a partir de maravilhas de Pinus elliottii. Var. Elliottii plantado no sul do Brasil. 1995. 120 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Setor de Ciências Agrárias, Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1995.

Congresso, Conferências, Encontros e outros eventos:

CARVALHAL, T. F. “A intermediação da memória: Otto Maria Carpeaux”. In: II CONGRESSO ABRALIC – Literatura e Memória Cultural, 1990. Anais..., Belo Horizonte. p. 85-95.

Citação de citação:

MARINHO, Pedro. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis: Vozes, 1980 apud MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnica de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. Documentos eletrônicos:

BELLATO, M.A.; FONTANA, D.C. El nino e a agricultura da região Sul do Brasil. Disponível em: http://www.mac.usp. br/nino2.. Acesso em: 6 abr. 2001.

CD-ROM:

KOOGAN, A.; HOUASSIS, A (Ed.) Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimídia.

Referências

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