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Posiçã esquizoparanóide e posição depressiva - Melanie Klein

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Academic year: 2021

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Ipcamp – Josiane Cristine Ramos Professora – Maria Tereza

Entendimentos dos textos e das aulas sobre a Posição Esquizoparanóide e a Posição Depressiva (Melanie Klein)

- Posição Esquizoparanóide:

a) Relação com o objeto é parcial: É parcial (seio/pênis), ou seja, predominantemente não integrado.

b) Mais agressividade, impulso agressivo: No início da vida psíquica prevalece o sadismo máximo, depois vai diminuindo com a posição esquizoparanóide e depois com a depressiva. É com o início da libido que a ansiedade disparada pelo sadismo pode ser trabalhada. A libido ajuda a inibir os impulsos destrutivos. Klein dá muita importância aos impulsos destrutivos, mas desde o início há libido.

c) Mais projeção: Neste início então, a projeção é maciça e há pouca introjeção, é mais Identificação Projetiva (a introjeção está misturada, não é introjeção da “figura separada”)

d) Ego frágil, não coeso, não integrado, fazendo só projeções (o objeto fica cindido também)

e) Superego muito rígido

f) Ansiedade paranóide – medo da retaliação, do aniquilamento g) Preservação do ego

h) Defesas: Projeção, Cisão, Idealização, Negação, Introjeção, Onipotência (há confusão entre ego e objeto – eles estão misturados). Há o predomínio da Indentificação Projetiva. Diante de uma ansiedade brutal o ego faz uma cisão, diante da forte emoção, da angústia destrutiva, o ego projeta no objeto externo “que é representante daquilo que é seu”. Klein dá o nome de Identificação Projetiva em 1946 (não há separação entre “eu e outro”, na relação objetal não há diferenciação).

A negação está presente em todas a defesas, pois, por exemplo, para idealizar precisar negar algo, para ver o outro “algo”.

i) Base das psicoses: O ambiente onde não tem experiência de gratificação, que não dá conta do “mau”, essa experiência frustradora é o início do processo psicótico.

Obs> Quando a pessoa fica “grudada” no outro perde a sua própria vida, é necessário aceitar as frustrações.

No Édipo há a possibilidade de decifrar os pais combinados .

Na posição esquizoparanóide prevalece a pulsão de morte. É tanta pulsão de morte que tem que se proteger.

Em 1923 – Klein fala da equação simbólica, que ocorre na posição esquizoparanóide, por exemplo “Violino e pênis ficam sendo uma coisa só” – pessoa não toca violino em público por isso.

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- Posição Depressiva

Para Klein, o principal da posição depressiva é elaborar todas as questões de exclusão, de solidão, de arcar consigo próprio, inclusive elaborar o Édipo.

Na posição depressiva o predomínio é a integração.

a) Relação objeto total, real e amado: Na posição depressiva o ego faz uma nova relação de objeto – objeto total, devido a uma maior maturação cognitiva, mental e também decorre ansiedades com essas mudanças. Há maior investimento da libido. A função primordial do ego é dar conta dessas ansiedades. O bebê se dá conta de que o ódio e o amor são com o mesmo objeto. Há sentimentos opostos ao mesmo objeto – Ambivalência.

b) Mais impulsos libidinosos

c) Mais introjeções, identificação do ego com o objeto bom

d) Ego mais fortalecido: A introjeção do objeto total e amado é uma identificação do ego com esse objeto bom, que é a base da possibilidade para o amadurecimento, possibilidade de fortalecimento do ego.

e) Superego mais benevolente: Quanto mais objeto bom é introjetado, maior é a possibilidade do superego ser benevolente. O superego mais rígido, judia, castiga, fica paranóide.

f) Ansiedade depressiva mais ansiedade persecutória (medo da perda do objeto por tê-lo destruído. Culpa, que é um anseio pelo objeto, reparação e sublimação)

g) Novas defesas: Introjeção, reparação, cisão, idealização (defesas maníacas e obsessivas). Na posição depressiva então, a ansiedade é do medo de perder o objeto amado, e o medo da perda é porque o objeto “foi destruído, atacado”, gera sentimentos de culpa (pesar, responsabilidade, remorso pelos ataques). A culpa possibilita o anseio pelo objeto e também que o ego faça reparação. Para reparar é necessário ter confiança de que se consegue reparar.

Há algo que ocorre aqui, exemplificando “eu quero o objeto porque preciso dele para sobreviver, mas não consigo reparar (defesas maníacas), eu não posso me livrar desse objeto porque estou identificado com ele, preciso dele para sobreviver, então NEGO que há uma dependência dele”. Através da negação o ego tenta não precisar tanto do objeto. O objeto fica sem valor e então “não tem importância perdê-lo”.

As defesas maníacas são: desprezo, controle e triunfo.

O ego vai se fortalecendo quando vai lidando com os impulsos destrutivos, internalizando objetos bons, o ego fica forte. (Junto com as defesas há a introjeção do objeto bom e uma maior identificação com ele, por isso o ego vai ficando mais fortalecido). A cisão desliga para possibilitar religamento, novamente cisão para distanciar para que o “objeto mau” não contamine o “objeto bom”. À cada síntese promove-se nova cisão e à cada cisão (que é menos intensa), o objeto bom fica mais forte e o mau mais frágil. (Quando há muito mau, tem que afastar bastante).

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OBs> Klein fala que as perdas que determinam o Complexo de Édipo, e então ela continua dizendo que o Édipo ocorre junto com a posição depressiva, que é por volta dos 3,4,5 meses.

Em 1945 que Klein afirma que o superego existe desde o início.

O elemento essencial da posição depressiva é o TESTE DA REALIDADE.

Quando o mundo interno é muito permeado de destrutividade entra-se na posição depressiva mas ainda fica na paranóide, quanto mais impulso destrutivo há, mais difícil é entrar na posição depressiva. Quando o ego não dá conta dessas ansiedades há uma regressão – o ego vai se utilizar de recursos da posição anterior. Utiliza-se mecanismo da posição esquizoparanóide – há uma fixação por regressão, por exemplo a patologia “paranóide”.

Quanto mais a posição esquizoparanóide for bem resolvida, mais deslancha-se na vida. É preciso lidar com a posição paranóide, com a depressiva (perda do objeto)

PENSANDO MAIS SOBRE AS POSIÇÕES....

De acordo com Klein, todo bebê possui uma quantidade constitucional de sadismo, que depois chamou de destrutividade, agressividade e finalmente inveja, que, permeado pela fantasia irá estabelecendo relações de objeto. No início da vida essas relações são com objetos parciais, por exemplo “seio da mãe”.

A fantasia existe desde o início e permeia todo o mundo interno da criança, e como vimos há a pulsão de morte, embora também haja pulsão de vida que são impulsos amorosos só que ainda estão bem cindidos, bem separados no mundo interno do bebê, ou seja “horas o seio é bom (porque nutre e alimenta), horas o seio é mau (porque frustra e abandona), cada hora é uma coisa, bom ou mau”. A relação de objeto é parcial, “seio da mãe, pênis do pai”, como sendo aquilo que alimenta ou que frustra, não como pessoa inteira e há também a relação com os “pais combinados”, que é quando o bebê sente que não tem satisfação então “esse bom” está sendo dado para alguém, no caso fica bebê de um lado e “os pais combinados” de outro.

Este momento inicial da vida é nomeado por Klein por “posição esquizo-paranóide”, momento então onde as relações de objeto são parciais, e o mundo interno está bem cindido, em bom ou mau.

Klein teoriza a posição-esquizoparanóide em 1935, ela deixa de lado a teoria dos instintos, das fases (de Abraham e Freud), e passa a usar o termo posição, para demonstrar o dinamismo do ego, a relação de objeto do ego.

Na posição esquizo-paranóide, Klein, no início de sua teoria, enfoca a idade por volta dos seis meses como um momento importante, eu entendo que “num momento de maturação natural”, onde as vivências internas do bebê estão se ampliando e também porque neste momento geralmente ocorre o desmame que é uma frustração onde desencadeiam várias reações como “ataques ao objeto que a frustrou”, no caso o seio da mãe, depois ela muda sua percepção sobre essa idade dos seis meses, percebendo que ocorre muitas coisas antes.

Mediante a frustração o bebê reage atacando o objeto, isso é facilmente percebido em observação de bebês quando ele quer mamar e chora mediante a demora da mãe que quando vem com o seio, ele rejeita ou morde, ou seja “ele ataca o objeto”, só que não pára por aí, por ter “atacado” o bebê fica com medo da retaliação. Todo esse momento é muito importante, porque com a

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frustração aciona-se a pulsão de morte e assim todo esse funcionamento citado acima e é onde Klein considera que aí vai se formando o superego.

Bem, continuando então a respeito da posição esquizo-paranóide, ao mesmo tempo que a criança ataca o seio da mãe, ela estã tão “misturada” com essa mãe, que sente ainda tudo como uma coisa só, ou seja, sem noção do outro, pois tudo começa dentro de seu corpo, o “seio que alimenta é ao mesmo tempo o que está dentro de seu corpo”, porque? Porque ela “avalia” o bom pela sensação boa em seu corpo quando por exemplo sente o vazio da fome e depois tem o leite, a “sensação do preenchimento”, mas que quando não vem ataca o “objeto que proporciona isso” que é o seio da mãe. Então o bom que quando não vem ataca, o bebê sente em seu próprio corpo mas ao mesmo tempo vai estabelecendo as relações objetais e o “psiquismo vai se desenvolvendo através do corpo”. O ataque não tem sucesso porque a fantasia é que “destruiu, então será destruído também” (movimento este visto até em adultos, quando não passou muito bem pela posição esquizo-paranóide).

A retaliação é muito comentada por Klein, o bebê sente que destruiu, que deixou o outro “vazio” então entende que também farão a mesma coisa com ele. Desta forma o bebê sente muita ansiedade, descrita por Klein como Ansiedade Paranóide, depois como persecutória, ou seja, medo da retaliação, do aniquilamento. É tanta pulsão de morte na posição esquizo-paranóide que “tem que se proteger”.

O ego neste início então é bastante frágil, não coeso, não integrado, fazendo só projeções onde o objeto fica cindido também, ou seja o ego faz muitas projeções dos impulsos destrutivos e a cisão neste momento é o mecanismo de defesa mais importante, tanto a cisão do ego, quanto a cisão do objeto porque o bebê precisa dividir o objeto em bom ou mau para que a destrutividade seja dirigida ao objeto mau, ou seja, é o “círculo do mau”, mas também há projeção do amor para o bom (objeto cindido). Essa projeção é feita através das fantasias orais, uretrais e anais sádicas.

A projeção é muito intensa no início da vida, ela é maciça e há pouca introjeção, bebê introjeta o que destruiu, e então se identifica com o objeto “moribundo, destruído”, há uma vivência de destruição e morte o que Klein vai nomear em 1946 como Identificação Projetiva, ou seja, “a introjeção está misturada, não é introjeção da figura separada, não há separação entre “eu e outro”, nessa relação objetal não há diferenciação”.

O superego é muito rígido, ele está “dentro do ego”, é como a pessoa melancólica, um superego severo “não sirvo para nada, sou uma porcaria”.

A onipotência é um mecanismo de defesa, (há confusão entre ego e objeto – eles estão misturados), outro mecanismo é a idealização, o bebê precisa idealizar muito o objeto bom porque há muita destrutividade. A negação também é um outro mecanismo de defesa, “negação de toda essa situação de destrutividade”, na verdade a negação está presente em todas as defesas, pois, por exemplo, para idealizar precisa negar algo, para ver o outro “algo”, nos casos de esquizofrenia por exemplo, não há relação com o mundo externo, pessoa não projeta, porque sente como tão destrutivo que “acabaria” com o mundo externo.

O esforço nesse início é de “preservação do ego”, se o bebê projeta muito, fica com receio de fazer introjeção, sente como que uma “carga negativa” e que bloqueia a introjeção, dificultando então o relacionamento com o objeto bom. ”. Por muita necessidade de “pôr para dentro” o objeto bom, o destrói, por voracidade, e não há a possibilidade de reparar o objeto destruído porque é muito intenso, há muita agressividade e o ódio é muito intenso porque o ego precisa sobreviver, o impulso de morte, na verdade, é para se defender.

A posição esquizo-paranóide é a base das psicoses, pois onde não há experiências de gratificação, o ego não dá “conta do mau”, onde há muita

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experiência frustradora é o início do processo psicótico, o bom seria lidar com as frustrações e quando a pessoa fica “grudada” no outro, perde a sua própria vida. A hipocondria também tem sua origem nessa posição pois há muito sentimento de desconfiança, muito ódio.

Neste início a criança também não alcançou ainda a simbolização, é ainda “equação simbólica”, por exemplo, num adulto, com questões esquizo-paranóides, “violino e pênis ficam sendo uma coisa só”, a pessoa não toca violino em público por isso. Na hipocondria também tem a equação simbólica, por exemplo a equação órgão objeto, a pessoa sente o órgão como um “objeto mau”, que vai destruir o ego, então tem que tomar remédios por isso.

No decorrer de seu trabalho Klein enfoca que por volta dos quatro, cinco meses mais ou menos, ou seja, com o avanço maturacional, tanto cognitivo quanto mental, o ego em desenvolvimento, o bebê começa a se relacionar com o “objeto total”, há uma percepção muito mais próxima da realidade agora, o bebê entra na posição depressiva, claro que de forma bem dinâmica, ou seja ele entra mas não consegue sair totalmente da posição esquizo-paranóide, carrega ainda todo o colorido da agressividade - quando o mundo interno é permeado de destrutividade entra-se na posição depressiva mas ainda fica na esquizo-paranóide, ou seja quanto mais impulso agressivo há mais difícil é entrar na posição depressiva.

Na posição depressiva o bebê se dá conta de que o ódio e o amor são com o mesmo objeto, de que há sentimentos opostos ao mesmo objeto, uma ambivalência, o ego é mais forte, mais tarde Klein fala “integrado”, há mais libido em ascensão, uma percepção mais total do objeto, como foi dito, a mãe agora é uma pessoa real, um objeto total, real, há mais amor porque há mais libido agora, que ajuda a introjetar muito mais o objeto., há uma percepção que tem amor para dar e a mãe boa real “vai fazer o bebê saber que é amado”. Antes o bebê ou amava ou odiava agora ele vai percebendo que ama e odeia, a pessoa fica mais independente do bebê, com autonomia, vida própria. Se essa mãe que o bebê “destruiu” é o objeto bom, junto como o mau, há um desespero desse ego porque ele precisa fazer algo para “consertar a situação”. É um sentimento de um nível muito diferente do primeiro momento (que era ódio, destruição, desconfiança), agora é (amor, objeto bom que sente que atacou, sente culpa, responsabilidade e necessidade de reparação). Surge então esse conceito para Klein: reparação, e mais que isso, eu vejo, que é a capacidade do bebê, do ego, fazer a reparação. A reparação é uma nova defesa.

A reparação é a pedra angular para promover o crescimento, a fantasia é sempre corrigir os impulsos agressivos, apaziguar o mundo interno através do externo, proteger o outro e corrigir a agressão, possibilidade para que caminhe a resolução. (Em uma das aulas questionei porque a reparação é um mecanismo de defesa já que parece ser tão boa, e entendi que é uma defesa porque por exemplo é como dizer “queria pisar no seu pé mas não queria que você sentisse assim”, que há também as pseudo-reparações – obsessivas e maníacas, e que há uma relação entre sublimação e reparação e que a sublimação é “transformar os impulsos libidinais, sexuais, agressivos em criatividade, só que Klein não dá ênfase à sublimação e sim à reparação. A sublimação repousa tanto nos componentes libidinais como nos agressivos e os transformam em habilidades mais refinadas, e a reparação vai caminhar, levar à sublimação – questões descritas no texto “o impulso criativo”). Passar então, por todas essas angústias faz parte do desenvolvimento. Para fazer sublimação tem que se ter a garantia de ter reparado algo e nem sempre há reparação, há sublimação.

O ego, na posição depressiva, ainda desconfia do objeto bom/mau, não confia inteiramente na capacidade de reparação.

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O aumento da libido incentiva os mecanismos de introjeção para proteger o objeto interno. Se a projeção fica mais intensa, projeta bastante amor para fora, o que leva à necessidade de introjetar o objeto bom. “O mau é combatido com o bom”, o ego começa a introjetar o objeto bom, amado, mais próximo da realidade e faz identificações com o objeto bom, não é mais o objeto idealizado, é o bom e o mau. O mecanismo essencial é a identificação, identificação do ego com o objeto bom. A introjeção do objeto total e amado é uma identificação do ego com esse objeto bom, que é a base da possibilidade para o amadurecimento, possibilidade do fortalecimento do ego e quanto mais objeto bom é introjetado, maior é a possibilidade do superego ser benevolente. Todas essas mudanças também desencadeiam ansiedades e a função primordial do ego é dar conta dessas ansiedades.

A ansiedade é depressiva, é o medo de perder o objeto amado, o medo da perda é porque sente que o objeto foi “destruído, atacado” e por tê-lo destruído, há a culpa, que é um pesar, um remorso pelos ataques, que possibilita o anseio pelo objeto e que o ego faça reparação e a sublimação. Para reparar é necessário que haja confiança de que se consegue reparar.

Há algo que ocorre aqui, exemplificando “eu quero o objeto porque preciso dele para sobreviver, mas não consigo reparar (defesas maníacas), eu não posso me livrar desse objeto porque estou identificado com ele, preciso dele para sobreviver, então NEGO que há uma dependência dele”. Através da negação, que é um mecanismo de defesa também desta posição, o ego tenta não precisar tanto do objeto, o objeto fica sem valor e então “não têm importância perdê-lo”. Esse mecanismo, como os outros, pode continuar até em indivíduos adultos.

As defesas dessa posição são: onipotência, cisão, introjeção, reparação, idealização,defesas maníacas e obsessivas, negação. Algumas delas já foram explicadas acima, outras ainda não, por exemplo, as defesas maníacas, essas são o desprezo, o controle e o triunfo. A onipotência que permeia também todas as defesas porque por exemplo, para negar o objeto, precisa se sentir onipotente para fazer isso, outro exemplo da onipotência na reparação “se eu te destruí e te coloquei em pedaços, não tem importância, dá para reparar”. Uma pessoa tem que ter onipotência na mania por exemplo, para negar a realidade que “tem que pagar as contas num momento maníaco de compras”.

A cisão nesta posição é que desliga para possibilitar o religamento, ou seja, há a cisão para que o objeto mau não contamine o objeto bom e quando há muito “mau”, tem que afastar bastante. À cada síntese, promovo-se nova cisão e à cada cisão (que vai ficando menos intensa), o objeto bom fica mais forte e o mau mais frágil.

Importante lembrar que junto com as defesas o ego vai se fortalecendo quando vai lidando com os impulsos destrutivos e internalizando os objetos bons, há introjeção do objeto bom e uma maior identificação com ele, com isso o ego fica mais forte. Nesta posição há simbolização.

A principal defesa da posição depressiva é a reparação e depois klein fala que há a regressão que é uma barreira entre consciente e inconsciente, que é a castração, limites impostos para que haja desenvolvimento(isso ocorre mais à frente no desenvolvimento).

A base das doenças na posição depressiva são as doenças maníacos-depressivas.

Para Klein, o essencial da Posição Depressiva é elaborar as questões de exclusão, de perda, de solidão, de arcar consigo próprio, inclusive elaborar o Édipo. Na Posição Depressiva o predomínio é a integração. O elemento essencial é o teste da realidade.

Klein fala que as perdas que determinam o Complexo de Édipo e então ela continua dizendo que o “Édipo” ocorre junto com a posição depressiva, por

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volta dos 3,4,5 mess, e em 1945 Klein afirma que o superego existe desde o início.

Enfim, para encerrar, quanto mais a posição esquizo-paranóide for bem resolvida, mais deslancha-se na vida, e é preciso lidar com a posição esquizoparanóide, mas também depois com a perda do objeto, que é a questão central da posição depressiva. Quanto mais lidar com essas questões, frustrações e ansiedades, melhor será o desenvolvimento.

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